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Academic year: 2021

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TÍTULO: A TRÍPLICE ALIANÇA E A CRISE NO SISTEMA INTERNACIONAL: AS POTÊNCIAS CENTRAIS, O IMPÉRIO OTOMANO E A PRIMEIRA GRANDE GUERRA.

TÍTULO:

CATEGORIA: EM ANDAMENTO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS ÁREA:

SUBÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: FACULDADES INTEGRADAS RIO BRANCO INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): FELIPE HIAGO FERREIRA GOMES AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): JOSÉ MARIA DE SOUZA JÚNIOR ORIENTADOR(ES):

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FACULDADES INTEGRADAS RIO BRANCO

Relações Internacionais

A tríplice Aliança e a crise no sistema internacional: As potências

centrais, o Império Otomano e a primeira grande guerra.

Felipe Hiago Ferreira Gomes

Projeto de iniciação científica/Programa de Iniciação Científica das Faculdades Integradas Rio Branco.

São Paulo 2016

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Felipe Hiago Ferreira Gomes

A tríplice Aliança e a crise no sistema internacional: As potências

centrais, o Império Otomano e a primeira grande guerra.

Projeto de pesquisa apresentado ao Programa de Bolsas de Iniciação Científica das Faculdades Integradas Rio Branco.

São Paulo

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SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO --- 4

1.1 Problema ---4

1.2 Objetivos ---4

1.3 Justificativa --- 4

2 - REFERENCIAL TEÓRICO: REVISÃO DE LITERATURA ---5

3 - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ---6

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1- INTRODUÇÃO

O foco deste estudo são os países participantes da tríplice aliança e os seus motivos para se aliarem contra a entente cordiale, fazendo assim, uma análise da ordem internacional que vigorava entre 1870 até 1914 bem como identificando os eventos que levaram a assinatura do tratado e os lideres que o realizaram.

1.1 Problema

O questionamento desta pesquisa se baseia em quais fatores foram determinantes para que Alemanha, Áustria-Hungria, Itália, Bulgária e o Império Otomano formassem a tríplice aliança na conjuntura que viria resultar mais tarde na primeira guerra mundial?

1.2 Objetivos

O objetivo desse trabalho é fornecer uma visão dos países que integraram a tríplice Aliança antes da primeira guerra mundial, o jogo de poder e as ambições políticas e territoriais das potências centrais.

1.3 Justificativa

A investigação desta temática é de vital importância para o entendimento de como nasceram às tensões que culminaram na grande guerra. Dentro das relações internacionais, os fatos e eventos decorrentes que antecederam a primeira guerra mundial representam uma crise politica internacional e uma tentativa de ruptura do “Status Quo” do congresso de Viena e do equilíbrio de poder Europeu, ao longo dos anos os dois sistemas de alianças, a tríplice aliança e a entente cordiale polarizaram-se em grandes blocos selados cuja perda de flexibilidade que garantia o equilíbrio de poder se perderam em razão das tensões entre os dois blocos resultando no inicio do conflito mundial.

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2- REFERENCIAL TEÓRICO: REVISÃO DE LITERATURA

Na Europa do final do Século XIX e inicio do Século XX se acreditava que a estabilidade dentro do sistema anárquico multipolar vigente só poderia ser obtida pelo equilíbrio de poder buscando a conservação do “Status Quo” entre as potências tradicionais consolidadas, tal corrente ia a contragosto do movimento histórico de unificação das novas monarquias Alemã e Italiana evidenciando, principalmente para a Alemanha, que a transição da hegemonia era possível. Tal mecanismo como o equilíbrio de poder buscava evitar e impedir que um ou mais estados pudessem desenvolver preponderância e concentrar mais poder que os demais estados do continente, sabendo que as potências tradicionais impediriam a Alemanha de se tornar à próxima hegemonia, Otto Von Bismarck, o primeiro chanceler do império Alemão buscou assegurar a integridade territorial e a segurança do novo estado Alemão construindo uma complexa rede de relacionamentos com os estados Europeus, criando uma dependência dos demais estados Europeus com a Alemanha, aumentando sua importância e almejando mais inserção no sistema internacional bem como evitando qualquer conflito que pudesse colocar a soberania Alemã em risco.

Entre 1871 e 1914 o império Alemão influenciou as relações internacionais desejando alcançar a plena hegemonia no continente, durante a era Bismarck, a Alemanha pretendia evitar a desconfiança e a hostilidade de outras potências Europeias, porém, com a demissão de Bismarck em 1890, a politica externa Alemã se voltou para a total maximização de poder seguindo a doutrina da Weltpolitk idealizada pelo Kaíser Guilherme II dando inicio a choques de curto prazo no sistema internacional que acabariam por criar rigidez nos blocos de alianças, Nye (2011, p.79) afirma que “a tríplice entente (Grã-Bretanha, Franca e Rússia) e a tríplice aliança (Alemanha, Áustria-Hungria e Itália) polarizaram-se em blocos rígidos cuja perda de flexibilidade contribuiu para o inicio da primeira guerra mundial [...]” Ou seja, não se seguiu com o objetivo principal do concerto Europeu, a anti-hegemonia, substituindo a multipolaridade de várias potências por uma bipolaridade entre dois blocos de alianças. Como consequência dessa virada na politica Alemã, criou-se a mais notória aliança no sistema, a tríplice aliança, que agrupava dois estados recém-unificados e questionadores do status quo vigente, o império Alemão e o Reino da

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Itália e três estados que foram inimigos por décadas, a Áustria-Hungria, o império Otomano e o reino da Bulgária.

Nos Balcãs, o caldeirão de tensões da Europa, as jovens monarquias Sérvia, Búlgara e Grega lutavam pelos espólios do alquebrado Império Otomano, para piorar a situação dos Turcos, em 1911 o reino da Itália invade a província Turco-Otomana da Líbia, anexando o território como uma colônia Italiana. Ainda nos Balcãs, os nacionalistas Italianos pressionavam por uma maior influência no mar Adriático, o que causava desconforto ao vizinho Austríaco, principalmente devido à ambição Italiana pela cidade de Trieste, os Italianos mais conservadores em contrapartida buscavam uma relação de colaboração com a Áustria-Hungria, tal maniqueísmo politico refletiu na politica externa Italiana, que se tornou cada vez mais contraditória, hora se aproximava da França, hora se aproximava da Alemanha e Áustria-Hungria.

Embora os Austríacos tivessem grandes hostilidades com os sérvios, a dupla monarquia multinacional Austro-húngara não se empenhava em melhorar suas relações com os seus vizinhos nos Balcãs, principalmente com a Bulgária, que buscava mais territórios na região e tinha hostilidades com a Sérvia, as relações entre Áustria e Bulgária mudam quando Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha é escolhido para o trono da Bulgária, pertencente a nobreza Alemã, Fernando I mudou a politica externa se voltando para a órbita de influência alemã e austríaca e ,como consequência, rejeitando a insatisfação Russa.

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3- CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

1. Levantamento, coleta e tratamento das fontes – artigos, teses e livros. 2. Leitura e fichamento da bibliografia selecionada.

3. Elaboração do relatório da pesquisa. 4. Redação final.

5. Publicação dos resultados.

CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES DO PROJETO

FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1.

2. 3. 4. 5.

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4- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Hobsbawn, Eric. Era dos extremos: o breve século XX 1914-1991. São Paulo: Companhia das letras, 1995.

- Kissinger, Henry. Diplomacia. São Paulo: Saraiva, 2012.

- Kissinger, Henry. Ordem Mundial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.

- Saraiva, José Flávio. História das relações internacionais contemporâneas: da sociedade

internacional do Século XIX à era da globalização. São Paulo: Saraiva, 2008.

- Mcmeekin, Sean. O expresso Berlim-Bagdá: O império Otomano e a tentativa da

Alemanha de conquistar o poder mundial 1898-1918. São Paulo: Globo, 2011.

- Palmer, Alan. Declínio e queda do império Otomano. São Paulo: Globo, 2013.

- Sondhaus, Lawrence. A Primeira Guerra Mundial: história completa. São Paulo:

Contexto, 2013.

- Clark, Christopher. Os sonâmbulos: como eclodiu a primeira guerra mundial. São Paulo: Companhia das letras, 2014.

-

NYE, JOSEPH S. JR. Compreender os Conflitos Internacionais Uma Introdução à

Teoria e à História. São Paulo: Gradiva, 2002.

-

Kennedy, Paul.

Ascensão e queda das grandes potências: transformação econômica e

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