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IFPB-CE-2009.2-norma14565(abnt)

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Disciplina Cabeamento Estruturado

NBR 14565: Norma brasileira de procedimentos básicos para elaboração de projetos de

cabeamento estruturado em redes de telecomunicações.

Joaquim Batista do Nascimento Neto

Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores Instituto Federal de Educação, Tecnologia e Ciências da Paraíba.

Joakineto.234@gmail.com

Resumo

Neste artigo você encontra uma breve descrição da norma NBR 14565 - Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada. Da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Estabelece os critérios mínimos para elaboração de projetos de rede interna estruturada de telecomunicações, em edificações de uso comercial, independente do seu porte. Aplica-se a edifícios e a conjuntos de edifícios situados dentro de um mesmo terreno em que se deseja a implantação de uma rede interna estruturada.

Abstract

In this article you find a short description of the standard NBR 14565 - basic Proceeding for preparation of projects of cabling of telecommunications for internal structured network. By Brazilian Association of Technical Standards - ABNT. It establishes the least criteria for preparation of projects of internal structured network of telecommunications, in constructions of commercial use, independent of his transport. It is applied to buildings and to sets of buildings situated inside the same land in which there is wanted the introduction of an internal structured network.

1. Introdução

Lidar com o cabeamento na maioria das vezes é incômodo e complicado mesmo para os profissionais da área de informática. Entretanto, os cabos ainda são cruciais na montagem da infra-estrutura de muitas redes de

computadores.

A grande importância do cabeamento está justamente na possibilidade que ele oferece em permitir que vários equipamentos funcionem em conjunto e comuniquem-se mutuamente. É claro que essa comunicação só é possível quando os projetistas dos sistemas seguem os mesmos padrões de interligação para todos os elementos

constituintes da rede. Fica claro que o conhecimento dos padrões de cabeamento é absolutamente crucial quando se está na fase de elaboração do projeto de uma nova rede ou melhoria ampliação de uma rede existente.

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2. Benefícios da Norma

 Flexibilidade: permite mudança de layout e aplicações, sem a necessidade de mudar todo o cabeamento;  Facilidade de administração: as mudanças de aplicações, manutenção e expansão são feitas por simples

trocas de cabos de manobra ou pequenas modificações na infra-estrutura, com a instalação de poucos equipamentos novos.

 Vida Útil: Maior expectativa de vida, algo em torno de 10 a 15 anos;

 Controle de Falhas: Falhas em ramos do cabeamento não afetam a rede inteira;

 Custo e Retorno do Investimento (ROI – Return of Investiment): O sistema de cabeamento estruturado consiste de 2 a 5% do investimento no projeto de uma rede.

3. Especificações

Com o crescimento do uso das redes de computadores e a agregação de novos serviços além da voz, dados, telefonia, multimídia, etc, surgiu uma necessidade de se estabelecer critérios para organizar os equipamentos dentro da infra-estrutura da rede. Com relação ao cabeamento, existe um grande número de especificações que cobrem os diversos tipos de cabos, especificações que surgiram de diferentes fontes e que variam desde padrões de conexão, especificações detalhadas das instalações elétricas e aterramento, até códigos de incêndio. Como

resultado, as especificações e os padrões muitas vezes se sobrepõem e acabam gerando alguma confusão quanto ao que se adotar em um projeto.

Para projetar adequadamente o cabeamento de uma rede de comunicação é muito importante entender as especificações contidas nas normas e padrões, uma vez que o cabeamento é, provavelmente, a parte mais complexa da infra-estrutura de um sistema em rede e, certamente, a qualidade desse sistema nunca será melhor que a

qualidade alcançada na sua infra-estrutura de cabeamento.

4. Padronização

Existem diversas organizações, entidades governamentais e grupos de trabalho que regulamentam e especificam os elementos da infra-estrutura utilizados em uma rede de comunicação. Organizações internacionais como o IEEE (Institute of Electrical and Electronic Engineers), EIA/TIA (Electronic Industry Association e Telecommunications Industries Association), UL (Underwriters Laboratories), ISO/IEC (International Standards Organization / International Electrotechnical Commission), criam códigos e geram todas as especificações dos materiais utilizados, assim como os padrões para a instalação.

Algumas empresas também desenvolvem especificações para conectores, cabos, centros de distribuição, bem como informações detalhadas sobre as técnicas de instalação, informações conhecidas como Premise Distribution Systems (PDS) ou Sistemas Básicos de Distribuição. As PDS consistem do cabeamento e dos diversos componentes integrados que possibilitam a interligação dos diversos dispositivos que compõem uma rede de computadores.

Essas arquiteturas precederam e serviram de referência para os trabalhos da EIA/TIA, UL e ISO/IEC. Por exemplo, o conceito original de níveis (tipos de cabeamento) de uma grande empresa do segmento de componentes para redes é usado atualmente nos padrões EIA/TIA e do UL.

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5. EIA/TIA

A EIA/TIA gerou os padrões 568 e 569 sobre as características físicas dos cabos onde especifica categorias de cabeamento em cabos coaxiais, cabos de par trançado e cabos de fibra óptica. O padrão EIA/TIA descreve tanto as especificações para o desempenho do cabo quanto sua instalação, porém esse padrão é flexível para que os

responsáveis pelo projeto da rede física façam suas opções por soluções mais viáveis e prevendo futuras expansões. Códigos para Eletricidade

Passar cabeamento através da estrutura de edifícios implica no risco de incêndios. Várias entidades e fabricantes têm estabelecido padrões de como um cabo deve se comportar na presença de fogo. Um código de aceitação internacional é o NEC (National Electrical Code), desenvolvido pelo NFPA (National Fire Protection Association) dos Estados Unidos, que descreve vários tipos materiais a serem usados na produção dos cabos.

Esse código estabelece, entre outras coisas, o limite de tempo máximo que um cabo deve queimar após a chama ter sido aplicada. CMP (Communications Plenum) indica um cabo com propagação limitada de chamas e baixa produção de fumaça.

6. Norma NBR 14565

Na década de 1990, o Brasil utilizava somente os padrões internacionais ANSI/EIA/TIA-568 e ISO/IEC 11801. Em 1994, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) iniciou o processo de elaboração de uma norma brasileira para cabeamento. Em agosto de 2000, foi publicada a NBR 14565, um procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento para telecomunicações para rede interna estruturada.

Envolve serviços de aplicações de voz, dados, imagens, sonorização, sensores diversos, controles de acesso, sistemas de segurança, controles ambientias, entre outros.

Aplica-se a prédios comerciais, envolvendo: Os pontos de telecomunicações nas áreas de trabalho; Os armários de telecomunicações; Salas de equipamentos e sala de entrada de telecomunicações; Meios de transmissão utilizados; Caminhos das terminações. Etc.

Visa à correta aplicação dos conceitos de rede primária e secundária, envolvendo seus elementos constitutivos. Rede interna primária é aquela que tem a função de interconectar o distribuidor geral de telecomunicações com os armários de telecomunicações dos pavimentos. A rede interna primária contém: Dispositivos de conexão (blocos, patch panels, etc.); Cabos, barras de aterramento, etc.

7. Cabeamento Estruturado

Por definição, um sistema de cabeamento estruturado compreende uma infra-estrutura flexível que deve suportar a utilização de cabos visando atender diversos tipos de aplicações tais como: dados, voz, imagem etc. Assim, a escolha de um sistema de cabeamento estruturado é uma decisão muito importante, pois influenciará o desempenho de toda a rede, como também a sua confiabilidade.

A instalação de um sistema de cabeamento estruturado envolve cinco áreas básicas:

Sala de equipamentos: Onde se localizam os equipamentos ativos do sistema, bem como as interligações com sistemas externos, por exemplo, central telefônica, servidor de rede, central de alarme, etc. Recomenda-se que seja um ambiente especialmente reservado para este fim, com as dimensões recomendadas na norma, conforme as necessidades de cada edificação;

Cabeamento Vertical: Todo o conjunto permanente de cabos primários, que interliga a sala de equipamentos até os painéis distribuidores localizados nos diversos pontos da edificação;

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Painéis de Distribuição: Também conhecidos como Salas de Telecomunicações. Estão localizados em diversos pontos da edificação, recebendo, de um lado o cabeamento primário vindo dos equipamentos, e do outro, o cabeamento horizontal, fixo, que se conecta as áreas de trabalho;

Cabeamento Horizontal: É o conjunto permanente de cabos secundários, ou seja, que liga o painel de distribuição até o ponto final do cabeamento;

Área de trabalho: É o ponto final do cabeamento, onde uma tomada fixa (outlet) atende uma estação de trabalho, um telefone, um sensor, etc.

8. Topologia NBR 14565 e Definições

■ Área de Trabalho (ATR): Área interna de uma edificação que possui pontos de telecomunicações e energia elétrica e onde estão conectados os equipamentos dos usuários.

■ Armário de Telecomunicações (AT): Espaço destinado à transição entre o caminho primário e o secundário, com conexão cruzada, podendo abrigar equipamento ativo.

■ Distribuidor Intermediário (DI): Interliga os cabos primários de primeiro nível aos cabos primários de segundo nível.

■ Distribuidor Secundário (DS): Interliga os cabos primários de primeiro ou segundo nível aos cabos secundários. ■ Sala de Equipamentos (SEQ): Espaço para equipamentos de telecomunicações, sendo geralmente salas com finalidades especiais. É conectada a rede primária e a rede de entrada.

■ Ponto de Consolidação de Cabos (PCC): Local no cabeamento secundário, sem conexão cruzada, onde poderá ocorrer mudança.

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9. Considerações Finais

Ao criar e suportar um padrão de cabeamento tenta-se garantir um ambiente estável para a operação dos equipamentos. Assim, um sistema de cabeamento é formado pelo conjunto das especificações de todos os elementos que compõem essa infra-estrutura. Os cabos, conectores e demais acessórios são descritos por uma documentação técnica que determina também como estes devem ser certificados, tudo de acordo com as orientações elaboradas pelos organismos de padronização.

Nas arquiteturas estruturadas como os sistemas básicos de distribuição, as diretrizes ditadas pelas normas e padrões de cabeamento oferecem alguma garantia para que o projetista possa escolher os elementos corretos para a implantação da rede. Se os responsáveis pela elaboração do projeto e seus executores seguirem como orientado pela documentação, a infra-estrutura de cabeamento funcionará em qualquer ambiente e terá um tempo de vida superior aos próprios equipamentos da rede estruturada.

10. Referências

[1] http://www.professor.mandarino.pro.br/NBR14565.pdf [2] www.abnt.org.br/ [3] http://www.projeto-ti.com.br/blog/index.php/2009/07/31/normas-tecnicas-para-cabeamento-estruturado/ [4] http://www.manualdepericias.com.br/abnt/NBR14565.asp [5] http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_utilizando_os_padroes_cabeamento.php

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