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15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental

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15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental

APLICAÇÃO DE MÉTODO SEMIQUANTITATIVO NO MAPEAMENTO DE

PERIGOS E RISCOS DE INUNDAÇÃO EM ESCALA LOCAL (1:3.000) NO

MUNICÍPIO DE GUARATINGUETÁ (SP)

Eduardo de Andrade1 ; Paulo Cesar Fernandes da Silva2

RESUMO - O presente trabalho refere-se à abordagem desenvolvida pelo Instituto Geológico

para o mapeamento de perigos e riscos de inundações e de processos correlatos (enchentes, enxurradas e alagamentos), que explora o histórico de ocorrências e a análise semi-quantitativa de atributos de natureza hidrológica, do terreno e das ocupações (sobretudo urbanas) para obtenção de índices numéricos que possibilitem uma classificação criteriosa dos perigos, vulnerabilidades e riscos, bem como a hierarquização entre os setores de risco mapeados. Em termos de aplicação, o estudo busca fornecer subsídios técnicos aos gestores públicos para a priorização de ações de enfrentamento das situações de risco. As principais etapas de trabalho são: a) levantamento de dados e inventário de eventos; b) definição de áreas-alvo; c) trabalhos de campo; d) análise, setorização e modelagem numérica de perigo, de vulnerabilidade e de risco; e) produção cartográfica e recomendações técnicas. O trabalho de avaliação e mapeamento foi realizado em escala local (1:3.000), levando em conta o histórico de ocorrências e a severidade dos potenciais eventos, resultando na delimitação e classificação de 135 setores de risco de inundação. Estes setores representam 77% do total de moradias em risco no Município de Guaratinguetá, com a seguinte distribuição: 10 setores com risco muito alto (R4) contendo 102 moradias; 28 setores com risco alto (R3) contendo 417 moradias e 1 grande equipamento; 48 setores com risco médio (R2) contendo 48 moradias e 1 grande equipamento; 49 setores com risco baixo (R1) contendo 907 moradias e 3 grande equipamentos.

Palavras-Chave: Inundação, mapeamento de riscos, gestão de riscos, Guaratinguetá

ABSTRACT - This paper refers to a methodological approach developed by Instituto Geológico for

the mapping of flooding hazard and risks (and related processes such as flash flood and ponding). It explores the historic record of occurrences and a semi-quantitative analysis of hydrological, terrain, and (urban) land use attributes in order to derive numerical scores that lead to a classification of hazards, vulnerability, and risks, as well as a hierarchical ranking between mapped flooding zones. In terms of application, the study aims at providing technical subsides to public authorities for prioritizing the actions needed for tackling risk situations. The main procedures are as follows: a) data survey and compilation of occurrence inventory; b) selection of target areas; c) field work; d) analysis, zoning, and numerical modelling of hazard, vulnerability, and risk; e) cartographic products and technical recommendations. The study was carried at local scale (1:3,000) taking into account the historic record of occurrences and the potential severity of flooding events, thus resulting in the delimitation and classification of 135 zones of flooding risk. These zones comprehends 77% of the total dwellings meant to be at risk in the Municipality of Guaratinguetá, with a following distribution: 10 zones of very high risk (R4) encompassing 102 dwellings; 23 zones of high risk (R3) including 417 dwellings and 1 major facility; 48 zones of moderate risk with 48 dwelling and 1 major facility; and 49 zones with 907 dwellings and 3 major facilities.

Key words: Flooding, risk mapping, risk management, Guaratinguetá

1 Tecnólogo, Instituto Geológico, 11-5073-5511, eduardo@igeologico.sp.gov.br.

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1. INTRODUÇÃO

As inundações e processo correlatos (enchentes, enxurradas e alagamentos) têm ocorrido com freqüência e magnitude cada vez maiores em áreas urbanas, causando perda de vidas humanas e significativos prejuízos financeiros e economicos. O crescimento acelerado da urbanização nas planícies de inundação, como observado no Brasil nas últimas décadas, somado à ausência de planejamento e ordenamento territorial são alguns dos fatores que tem agravado os efeitos desses fenômenos (MAFFRA & MAZZOLA, 2007). No período compreendido entre 2001 e 2011, eventos envolvendo inundações e seus processos correlatos atingiram 235 municípios paulistas, sendo que destes, 29 situam-se ao longo do Vale do Rio Paraíba do Sul, na porção Leste do Estado de São Paulo (BROLLO et al., 2011). Neste contexto novas políticas públicas foram desenvolvidas no âmbito do Estado de São Paulo com o intuito de abordar este problema visando sua mitigação por meio da gestão de riscos e de sua prevenção por meio do planejamento e ordenamento territorial.

Em 09 de novembro de 2009, a Lei n º 13.798, denominada Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC), estabeleceu os princípios e os instrumentos que deverão ser adotados pelo governo como forma de garantir o desenvolvimento sustentável, orientado por valores ambientais e pelo planejamento ambiental, implementados através de 2 instrumentos principais: os Zoneamentos Econômico-Ecológicos (ZEE) e os Mapeamentos de Risco. Antecedendo a criação da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil pela Lei Federal nº 12.608/2012, foi publicado em 11 de novembro de 2011 o Decreto Estadual nº 57.512, que instituiu o Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos (PDN). Este instrumento normativo preconiza que o enfrentamento das situações de risco deve ser conduzido nas esferas do planejamento e da gestão, compatibilizando as políticas públicas federal, estadual e municipal, e deve ser realizado com a aplicação integrada de diversos instrumentos técnicos e normativos e fundamentado em ações de cinco tipos: diagnóstico; planejamento; monitoramento e fiscalização; redução, mitigação e erradicação; capacitação, treinamento e disseminação de conhecimento (BROLLO & TOMINAGA, 2012).

Com o objetivo de fornecer instrumentos técnicos aos municípios, subsidiando as ações preventivas, emergenciais e mitigadoras em várias regiões do Estado de São Paulo, o Instituto Geológico, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (IG-SMA), por meio de Termos de Cooperação Técnica firmados com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC), da Casa Militar do Governo do Estado de São Paulo, efetuou, desde 2004, o mapeamento das áreas de risco de 41 municípios do Estado de São Paulo.

Desta forma, este trabalho insere-se em um escopo maior que engloba o mapeamento de perigos e riscos associados a escorregamentos, inundações, erosão e solapamento de margens de drenagens, colapso e subsidência no Município de Guaratinguetá (IG, 2012), que foi realizado conjuntamente com mais 7 municípios do Vale do Rio Paraíba do Sul (UGRHI 2) no período de 2010 a 2012, com o propósito de fornecer subsídios ao Poder Público Municipal para aplicação no planejamento territorial por meio de análises e fornecimento de produtos realizados em escala regional (1:50.000) e para aplicação na gestão de riscos em escala local (1:3000). Os resultados e produtos destes trabalhos encontram-se disponibilizados para consulta e utilização das Prefeituras Municipais por meio do sítio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (http://www.sidec.sp.gov.br/producao/map_risco/pesqpdf3.php) e pelo sistema computacional em ambiente Web denominado SGI-RISCOS-IG - Sistema Gerenciador de Informações de Risco do Instituto Geológico.

Do ponto de vista metodológico, o que se procura com os procedimentos propostos para o mapeamento de perigos e riscos de inundações e de processos correlatos (enchentes, enxurradas e alagamentos) é, além do rotineiro diagnóstico das situações de risco, também fornecer aos gestores públicos instrumentos de planejamento urbano e de gerenciamento de risco sob a forma de índices numéricos que possibilitam a hierarquização detalhada entre todos os setores de risco mapeados, seja com relação aos perigos, às vulnerabilidades ou ao próprio risco, permitindo a priorização da aplicação de recursos, o planejamento de ações de mitigação e redução de riscos, assim como o acompanhamento de sua efetividade.

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2. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE GUARATINGUETÁ

O Município paulista de Guaratinguetá (Figura 1) está localizado na porção Leste do Estado de São Paulo, apresentando uma área de 752,433 km2. Está inserido na Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (UGRHI-2) e tem como principais drenagens atravessando seu território o próprio Rio Paraíba do Sul e 5 afluentes de destaque: Ribeirão Guaratinguetá, Ribeirão São Gonçalo, Ribeirão Gomeral, Ribeirão dos Mottas, Ribeirão Pilões.

A UGRHI-2 divide-se geomorfologicamente, em duas grandes morfoestruturas (ROSS & MOROZ, 1997): a) a Bacia Sedimentar de Taubaté, constituída na região pelas morfoesculturas Depressão do Médio Paraíba e Planícies e Terraços Fluviais; b) o Cinturão Orogênico do Atlântico, compreendendo as unidades morfoesculturais: Planalto do Médio Paraíba, Planalto da Mantiqueira, Planalto de Paraitinga-Paraibuna e Planalto e Serra da Bocaina. A orientação do município faz com que este se estenda desde as encostas da Serra da Mantiqueira, ao Norte, até a Serra do Quebra-Cangalha, ao Sul, passando pelas planície sedimentar do Rio Paraíba do Sul. Esta diversidade de paisagens justifica a suscetibilidade natural a processos geológicos do município, que em combinação com ocupações inadequadas e a eventos chuvosos críticos, podem levar à ocorrência de acidentes ou desastres.

O total pluviométrico anual médio para o município de Guaratinguetá é de 1.279mm, segundo a série histórica de 1957 a 2004 (DAEE 2011). Nos meses mais chuvosos as médias pluviométricas mensais são de 200,9mm (dez), 232,6mm (jan), 196,9mm (fev) e 175,7mm (mar). Sua população apresentou um aumento de 35% em 34 anos, passando de 84.626 habitantes, em 1980, para 114.750 habitantes, em 2014. A densidade populacional passou de 106,30 hab/km2, em 1980, para 152,46 hab/km2, em 2014. Quase a totalidade da população de Guaratinguetá é urbana, com 95,3% dela residente nestas áreas, e o restante (4,7%) em áreas rurais (SEADE 2015).

3. METODOLOGIA

Os trabalhos envolveram as seguintes etapas metodológicas detalhadas em IG (2012) e resumidamente descritas a seguir.

3.1. Levantamento preliminar, cadastro georreferenciado de ocorrências de inundação e definição de áreas-alvo

A primeira etapa do trabalho diz respeito ao levantamento de informações sobre o meio físico referente à área de estudo e seu entorno (Município de Guaratinguetá e Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul – UGRHI 2), incluindo também o levantamento, cadastramento e georreferenciamento de dados e informações de ocorrências de inundações, enchentes, alagamentos e enxurradas obtidos a partir de notícias publicadas em jornais segundo os

Figura 1. Localização do Município de Guaratinguetá - SP.

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procedimentos descritos em ANDRADE et al. (2010). A estes, foram acrescentados os registros provenientes dos cadastros da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC) e da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC).

O cadastro georreferenciado de ocorrências complementado pelos Mapas de áreas de perigo e risco de inundação em escala regional (produtos preliminares do mapeamento de riscos) orientaram a escolha de alvo para a realização dos trabalhos de campo. Algumas áreas-alvo foram definidas também em função de aspectos geomorfológicos locais, da dinâmica espacial do fenômeno estudado in loco e a partir de relatos (orais e audiovisuais) de moradores e de agentes públicos municipais que acompanharam os trabalhos

3.2. Trabalhos de campo e levantamentos complementares

Os trabalhos de campo foram realizados com o objetivo de realizar o levantamento detalhado das características do meio físico local, com destaque aos parâmetros relacionados à drenagem e seu entorno, aos aspectos inerentes aos fenômenos de inundação e ao histórico de ocorrências, bem como das características relacionadas ao uso e ocupação territorial, como indicado no Quadro 1.

Esta etapa envolve também a entrevista direta com os moradores das áreas de risco sobre a frequência, intensidade e abrangência dos eventos perigosos. Em geral, representantes da Comissão Municipal de Defesa Civil (COMDEC) acompanham os trabalhos de campo, fornecendo informações complementares sobre o histórico e localização de ocorrências.

Características do meio físico (local e da sub-bacia)

 Topografia; feições de relevo; vegetação; drenagem associada; posição do local em relação à extensão da drenagem e/ou sub-bacia (alto, médio e baixo curso; situação a jusante e montante)

Características e parâmetros relacionados ao curso d’água

 Tipologia do canal (natural, sinuoso, construído ou retificado);

 Parâmetros morfométricos da drenagem (dimensões do talude marginal e do talvegue, tais como largura do curso d’água e do leito ativo do rio);

 Intervenções antrópicas e condições associadas à drenagem urbana, tais como a presença de tubulações, barragens, pontes e diques, condução de águas pluviais e servidas; presença de lixo e entulho e demais tipos de obstruções do canal;

 Processos associados tais como assoreamento, erosão de margem e solapamento, surgência;

Aspectos relacionados aos fenômenos de inundação

 Tipo de evento e fenômenos relacionados (enchente, inundação, alagamento, enxurrada), localização e extensão (nome do curso d’água, locais e áreas afetadas);

 Nível atingido pela água (Nat) nos locais de ocorrência de inundação (medido a partir de marcas da água, estimado a partir de relatos de moradores e agentes públicos municipais) – ver Figura 6 e 7;

 Cota de atingimento da inundação [nível atingido pela água (Nat) + topografia de referência];  Histórico de ocorrência dos eventos de inundação (frequência ou recorrência, magnitude, data,

duração e quantidade de chuva registrada; informações meteorológicas e fluviométricos); Características relacionadas

ao uso e ocupação territorial

 Tipo do elemento em risco (residências/comércio/serviços, vias, grandes equipamentos)  Características de resistência (tipo e padrão construtivo)

 Características e condições da infraestrutura urbana (pavimentação, saneamento básico)  Distância dos elementos em risco ao talude de margem.

Quadro 1. Aspectos e características observados nos trabalhos em campo.

3.3. Análise do perigo de inundação: delimitação e caracterização de setores, obtenção de índices numéricos dos perigos (P) e classificação

A determinação da variável Perigo (P), utilizada para o cálculo do índice (grau) de risco de inundação (R), considera os dois atributos apresentados no Quadro 2 e é efetuada em três estágios distintos, conforme segue:

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ATRIBUTO DESCRIÇÃO FORMA DE OBTENÇÃO

1. (Nat) Nível de Atingimento

- Expressa o nível que a água de inundação pode atingir no setor, considerando-se o histórico dos eventos anteriores e a geomorfologia local.

- Fonte: trabalhos de campo, relatos, bancos de dados, análise geoespacial.

Unidade: metros.

- Classes: 1) 0 a 0,40 m; 2) 0,40 a 0,80 m; 3) 0,80 a 1,20 m; 4) maior que 1,20 m.

a) Medido: a partir de marcas da água observadas em campo;

b) Inferido a partir de: relatos de moradores e agentes municipais; notícias de jornais; análise geoespacial, etc.

2. (Rec) Recorrência

- Expressa o número de eventos registrados no setor, fornecendo uma indicação da probabilidade de eventos futuros.

- Fonte: notícias de jornais, bancos de dados, relatos. - Unidade: adimensional.

Derivado das informações do “Inventário de dados e informações sobre eventos e acidentes” e de relatos de moradores e agentes municipais obtidos em campo

Quadro 2. Atributos do meio físico utilizados no cálculo da variável Perigo de inundação (P) na escala local.

3.3.1. Classificação preliminar de perigo de inundação

Para a classificação preliminar do perigo foram estabelecidos quatro limiares de classes (Tabela 1), a partir de análise estatística dos valores de Nat obtidos em 331 pontos de observação distribuídos em 7 municípios contíguos localizados na Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Aparecida, Roseira, Pindamonhangaba, Tremembé, Taubaté e Caçapava e Redenção da Serra) (FERNANDES DA SILVA et al., 2011).

Tabela 1. Classificação preliminar do perigo de inundação em função do nível de atingimento (Nat).

Nat Escore Preliminar Perigo Preliminar (Pp)

Nat< 0,40m 0,1072 Pp1 - Baixo

0,40 < Nat< 0,80m 0,4226 Pp2 - Moderado 0,80 < Nat< 1,20m 0,7042 Pp3 - Alto

Nat> 1,20m 1,0000 Pp4 - Muito Alto

3.3.2. Delimitação de setores de perigo de inundação

A setorização de perigo de inundação tem por finalidade delimitar a abrangência espacial de cada uma das classes de nível de atingimento (definidas na classificação de perigo preliminar). Para tanto, após o caminhamento pelas áreas alvo e observação de seu contexto em termos de suscetibilidade e vulnerabilidade é delineada a pré-setorização de perigos e riscos em pranchas preparadas previamente para este fim. Este material é objeto de detalhamento posterior combinando as informações dos trabalhos de campo, a interpretação visual de imagens de sensoriamento remoto e de cartas topográficas e a análise espacial de dados (geração de grades numéricas de valores interpolados, em casos específicos em que houve disponibilidade e confiabilidade de dados) . Todas as informações relevantes de cada um dos setores de perigo identificados são registradas em Ficha de Campo específicas.

3.3.3. Reclassificação do grau de perigo

Às classificações preliminares de perigo são aplicados fatores de correção (Fc) definidos em função da frequência dos fenômenos no setor analisado (no caso, o número de ocorrências registradas num determinado período de tempo). Os fatores de correção (Fc) são determinados a partir da análise matemática (séries convergentes) dos intervalos entre os limiares de classe do perigo preliminar (Tabela 2).

Assim, ocorre redução do escore quando o setor for delimitado exclusivamente com base nas características locais e interpretação de imagens. Quando verificada a existência de apenas um ponto de ocorrência confirmado dentro de um setor, o escore é mantido. No caso de haver

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registro de recorrência dos eventos, aplicam-se os fatores de correção, acarretando na elevação do escore atribuído preliminarmente, e na maioria das situações, a elevação do grau de perigo do respectivo setor.

Tabela 2. Critérios e fatores de correção a serem aplicados aos perigos preliminares em função do número de eventos de inundação registrados no setor. Escore numérico do perigo de inundação e classificação final.

Critério Perigo Preliminar (Pp) Fator de

Correção (Fc)

Escore Final

(P) Perigo Final (P)

Interpretação de imagens, sem pontos de observação de campo no setor e sem registro de ocorrência anterior

Pp1 - Baixo 0,500 0,0536 P1 - Baixo

Pp2 - Moderado 0,666 0,2814 P2 - Moderado

Pp3 - Alto 0,800 0,5634 P3 - Alto

Pp4 - Muito Alto 0,852 0,8520 P4 - Muito Alto

Presença de um ponto de observação de campo no setor com a confirmação de uma ocorrência (1 evento no setor)

Pp1 - Baixo 1,000 0,1072 P1 - Baixo

Pp2 - Moderado 1,000 0,4226 P2 - Moderado

Pp3 - Alto 1,000 0,7042 P3 - Alto

Pp4 - Muito Alto 1,000 1,0000 P4 - Muito Alto

Presença de um ou mais pontos de observação de campo E uma recorrência no setor (2 eventos no setor)

Pp1 - Baixo 3,000 0,3215 P2 - Moderado

Pp2 - Moderado 1,500 0,6338 P3 - Alto

Pp3 - Alto 1,250 0,8803 P4 - Muito Alto

Pp4 - Muito Alto 1,125 1,1250 P4 - Muito Alto

Presença de um ou mais pontos de observação de campo E duas ou mais recorrências no setor (mais que 2 eventos no setor)

Pp1 - Baixo 3.500 0,3750 P2 - Moderado

Pp2 - Moderado 1,750 0,7395 P4 - Muito Alto

Pp3 - Alto 1,500 1,0563 P4 - Muito Alto

Pp4 - Muito Alto 1,500 1,5000 P4 - Muito Alto

Deve ser observado que a classificação final do grau de perigo é expressa em quatro intervalos de classes (Tabela 3). Este agrupamento em classes tem a função primordial de facilitar a visualização dos resultados, contudo a manutenção da diferenciação numérica entre os setores permite uma hierarquização mais criteriosa dos perigos, além de refletir diretamente no cálculo e classificação do grau de risco de inundação.

Tabela 3. Classificação final do perigo de inundação.

Perigo (P) Intervalo de Classe

P1 - Perigo Baixo P ≤ 0,1072

P2 - Perigo Moderado 0,1072 < P ≤ 0,4226 P3 - Perigo Alto 0,4226 < P ≤ 0,7042

P4 - Perigo Muito Alto P > 0,7042 (máximo de 1,5000)

3.4. Análise da vulnerabilidade: obtenção de índices numéricos e classificação da Vulnerabilidade (V). Estimativa do Dano Potencial

Tendo como referência o trabalho de ROSSINI-PENTEADO et al., (2007), os atributos da Vulnerabilidade (V) são definidos de acordo com o tipo de ocupação existente nos setores de perigo, considerando três tipos de elementos em risco: a) Residencial / comercial / serviços; b) Grandes equipamentos; c) Vias (rodovias, vias principais e secundárias) (Quadro 3). A modelagem da variável Vulnerabilidade do Elemento em Risco Residências/Comércio e Serviços (VRCS) foi efetuada através na equação: VRCS = 0,4(TC) + 0,4(PC) + 0,05(PAV) + 0,15(INFRA), na

qual foram adotados pesos diferenciados (ponderação arbitrada) para cada um dos atributos considerados. Os fatores utilizados para o cálculo da do elemento em risco Residências,

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Comércio e Serviços (VRCS) abordaram: a) tipologia construtiva; b) padrão construtivo); c)

pavimentação das vias; d) infraestrutura sanitária. Sendo divididos em classes às quais foram atribuídas notas conforme o Quadro 4.

ELEMENTO EM RISCO TIPO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Residências, Comércio e Serviços

- Predomínio de edificações residenciais, com a presença difusa de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços.

Grandes Equipamentos

- Edificações de grande porte associadas a instalações industriais, minerações, galpões de armazenagem, equipamentos urbanos tais como hospitais, cemitérios, estações de tratamento de água e esgoto, entre outros.

Vias - Trechos de vias de acesso, sem que haja a presença de nenhum outro tipo de ocupação.

Quadro 3. Principais grupos de elementos em risco ou potencialmente expostos aos fenômenos de inundação e processos correlatos característicos do uso e ocupação do solo em áreas predominantemente urbanas.

ATRIBUTO DESCRIÇÃO Classes e notas ponderadas utilizadas no cálculo da variável Vulnerabilidade

do elemento Edificações Residenciais/Comércio/Serviços (VRCS)

(TC) Tipo Construtivo

Resistência das edificações consi- derando o tipo de material de construção empregado (alvena-ria, madeira, tábuas/madeirite, adobe, outros).

Boa Resistência Média Resistência Baixa Resistência

0,1667 0,5000 0,8333

(PC) Padrão Construtivo

Qualidade construtiva das edifi-cações do setor analisado (fun-dações adequadas, presença de estruturas de “amarração” nas paredes, método construtivo utilizado, entre outros).

Alto Médio Baixo

0,1667 0,5000 0,8333

(PAV) Pavimentação

Caracterização da ocupação quanto à acessibilidade, sistema de drenagem de águas pluviais.

80 - 100 % 60 - 80 % 40 - 60 % 20 - 40 % 0 - 20 %

0,1 0,3 0,5 0,7 0,9

(INFRA) Infraestrutura

Sanitária

Padrão da ocupação em termos de serviços urbanos (sanea-mento básico incluindo rede de esgoto, abastecimento de água e coleta de lixo).

Adequada Insuficiente Deficiente Inexistente

0,125 0,375 0,625 0,875

Quadro 4. Atributos relacionados ao uso e ocupação, classes e respectivas notas utilizados para a estimativa da Vulnerabilidade (VRCS).

Com base na análise estatística (média e desvio padrão) dos resultados obtidos em 125 setores de Residências/Comércios e Serviços (selecionados ao longo do estudo em 7 municípios situados no Vale do Rio Paraíba do Sul) foram estabelecidos quatro limiares de classe da vulnerabilidade à inundação do elemento Residências, Comércio e Serviços (Tabela 4). Estes escores numéricos serviram posteriormente para a atribuição de índices de vulnerabilidade para os demais elementos em risco conforme o Quadro 5.

Tabela 4 Classificação e respectivos intervalos de classe da vulnerabilidade a inundação do elemento Residências/ Comércio/Serviços.

Vulnerabilidade (VRCS) Intervalo de Classe

V1 - Vulnerabilidade Baixa 0,1571 ≤ VRCS ≤ 0,2196

V2 - Vulnerabilidade Média 0,2196 < VRCS ≤ 0,3203

V3 - Vulnerabilidade Alta 0,3203 < VRCS ≤ 0,4209

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ELEMENTO EM RISCO CÁLCULO DA VULNERABILIDADE (V)

RESIDÊNCIAS/COMÉRCIO/SERVIÇOS VRCS = 0,4(TC) + 0,4(PC) + 0,05(PAV) + 0,15(INFRA)

GRANDES EQUIPAMENTOS

VGE (Escolas, Hospitais, Igrejas, e similares) = k1 = 0,3706

VGE (Indústrias e similares) = k2 = 0,2196

VGE (Minerações, Grandes pátios, Parques, e similares) = k3 = 0,1571

VIAS VVia = k4 = 0,1884

Onde: TC = tipo construtivo; PC = padrão construtivo; PAV = pavimentação; INFRA = infra-estrutura; k1 = ponto médio (mediana) da classe de vulnerabilidade alta (V3) do elemento Residências, Comércios e Serviços; k2 = limiar inferior da classe de vulnerabilidade moderada (V2) do elemento Residências, Comércios e Serviços; k3 = limiar inferior da classe de vulnerabilidade baixa (V1) do elemento Residências, Comércios e Serviços; k4 = ponto médio (mediana) da classe de vulnerabilidade baixa (V1) do elemento Residências, Comércios e Serviços.

Quadro 5. Cálculo e atribuição da variável Vulnerabilidade aos diferentes elementos em risco.

Por fim, a estimativa do dano potencial em cada um dos setores analisados é feita por meio da identificação e quantificação dos elementos em risco, levando em conta: a) o número de moradias e de moradores (atribuindo-se uma média de 4 moradores para cada casa, na tentativa de dimensionar o dano às pessoas, assim como os recursos necessários ao atendimento emergencial desta população); b) o número de estabelecimentos comerciais (lojas, bares e restaurantes, prestadores de serviços, etc.); c) vias de acesso (ruas, estradas, rodovias), considerando-se a extensão de vias pavimentadas e não pavimentadas no setor; d) grandes equipamentos (escolas, igrejas, indústrias, minerações, parques, etc), considerando-se o vulto de suas instalações e o número de pessoas que diariamente frequentam o setor.

3.4. Análise do risco: obtenção de índices numéricos e classificação

O Índice de Risco a Inundação (Rinu) é obtido a partir da aplicação da equação R= PxV. Os

resultados foram então submetidos à análise estatística, obtendo-se quatro classes de risco de inundação, com limiares definidos em função da média e do desvio padrão relativos ao total de setores (Tabela 5).

Tabela 5. Classificação do Risco de Inundação (Rinu) e respectivos intervalos de classe.

Risco (Rinu) Intervalo de Classe

R1 - Risco Baixo 0,00842 ≤ Rinu ≤ 0,08595

R2 - Risco Moderado 0,08595 <Rinu≤ 0,20919

R3 - Risco Alto 0,20919 <Rinu ≤ 0,33242

R4 - Risco Muito Alto 0, 33242 <Rinu ≤ 0,90606

4. RESULTADOS

Como resultado dos trabalhos foram delimitados e caracterizados no município de Guaratinguetá 135 setores de perigo de inundação (Figuras 2 e 3-A), sendo: 16 setores de Perigo Baixo; 37 de Perigo Moderado; 10 de Perigo Alto e 72 setores de Perigo Muito Alto. Destes, 12 setores apresentaram índice numérico máximo com relação ao perigo de inundação. Com relação à sua vulnerabilidade, os 135 setores foram classificados da seguinte forma: 35 setores com Vulnerabilidade Baixa; 48 com Vulnerabilidade Moderada; 51 com Vulnerabilidade Alta e 1 setor com Vulnerabilidade Muito Alta. Este último apresentando índice numérico máximo com relação à vulnerabilidade da ocupação.

Os 135 setores de risco de inundação resultantes da combinação entre os índices de perigo e de vulnerabilidade, distribuem-se por 27 áreas, das quais 9 estão relacionadas diretamente ao Rio Paraíba do Sul, 5 associadas ao Ribeirão São Gonçalo, 3 ao Ribeirão Guaratinguetá, 3 ao Ribeirão dos Mottas; e 8 áreas associadas a outras drenagens situadas na área urbana e adjacências.

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Figura 2. Distribuição dos 135 setores de perigo de inundação mapeados no Município de Guaratinguetá.

Os setores de risco de inundação apresentam a seguinte distribuição, conforme sua classificação de risco e dano potencial (Figura 3-B): 10 setores com risco muito alto (R4) contendo 102 moradias; 28 setores com risco alto (R3) contendo 417 moradias e 1 grande equipamento; 48 setores com risco médio (R2) contendo 48 moradias e 1 grande equipamento; e 49 setores com risco baixo (R1) contendo 907 moradias e 3 grande equipamentos. Estes setores totalizam 2161 moradias em risco (77% do total de moradias em risco em Guaratinguetá, incluindo os demais processos como escorregamentos e erosão); aproximadamente 15.800 metros de vias; além de 5 grandes equipamentos, compostos por uma EMEIF (Escola Municipal), dois campos de futebol, um conjunto de galpões e escritórios e um grande conjunto comercial.

Figura 3. O Gráfico A mostra a distribuição dos setores de perigo mapeados no Município de Guaratinquetá, com relação a sua distribuição nas quatro classes de perigo (P1 - Perigo Baixo; P2 - Perigo Moderado; P3 - Perigo Alto; P4 - Perigo Muito Alto). No Gráfico B temos a distribuição dos setores de risco em função da sua distribuição nas quatro classes de risco (R1 - Risco Baixo; R2 - Risco Médio; R3 - Risco Alto; R4 - Risco Muito Alto).

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Para o enfrentamento das situações de risco identificadas em cada setor são propostas alternativas estruturais e não estruturais, tais como: Remoção de moradias (preventiva ou definitiva); Monitoramento das áreas de risco; Implantação de sistema de previsão e alerta; Serviços de limpeza e recuperação do canal e margens; Proteção superficial das margens; Medidas de controle da drenagem superficial e da erosão do solo; Conforme o caso, intervenções no canal para redução ou aumento da vazão; entre outras. Também são indicadas medidas preventivas de cunho geral como: Implantação e operação de Plano Preventivo de Defesa Civil (PPDC); Implantação de instrumentos legais municipais que promovam a adequação da ocupação e o ordenamento territorial (Plano Diretor Municipal, planos de macrodrenagem, código de obras, etc), preservação das áreas de proteção permanente (APP), etc. Os trabalhos levaram à indicação de remoção em 47 setores de risco que totalizaram 744 moradias. Sua distribuição segundo a classificação de risco está ilustrada na Figura 4.

Figura 4. O Gráfico A mostra a distribuição dos 47 setores de risco a inundação mapeados no Município de Guaratinquetá nos quais foi realizada a recomendação de remoção de moradias e sua distribuição nas quatro classes de risco. No gráfico B temos a distribuição do total de 744 moradias indicadas para remoção e sua distribuição nas quatro classes de risco.

5. CONCLUSÕES

Os produtos deste trabalho configuram-se em importantes subsídios de planejamento territorial e de gestão de riscos, devendo ser objeto de aprimoramento e atualização constantes por parte do Poder Público Municipal, principal ator na promoção e fiscalização da correta utilização do território e protagonista das ações de Defesa Civil de âmbito local.

A atribuição de índices numéricos (escores) ao perigo, à vulnerabilidade e ao risco permite a hierarquização e a comparação entre setores e áreas sujeitos à ocorrência de eventos de inundação potencialmente danosos. Vislumbra-se a utilização da delimitação dos setores de perigo de inundações e de processos correlatos (enchentes, enxurradas e alagamentos) em escala 1:3.000 como instrumento de planejamento urbano em escala local com a identificação dos locais adjacentes às ocupações existentes e também sujeitos a eventos danosos, os quais não devem ser ocupados sem que sejam tomadas as providências cabíveis, assim como a utilização dos índices numéricos para a priorização da aplicação de recursos, o planejamento de ações de mitigação e redução de riscos, servindo também como indicadores da efetividade destas ações.

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AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem aos colegas do Instituto Geológico, ao Arquivo Público de São José dos Campos, à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil do Município de Guaratinguetá (COMDEC) e à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC).

REFERÊNCIAS

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