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nio de Janeiro — Quinta--fcira, 23 He Janeiro de 1930
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Redactor-chcfe:
Leal de Souza
vj crente;
Umn iro Emerenclaiiò
ASSIGNAXURAS:
Cor 6 inezes .-„ <M x ... s , , . . 18*00(1 Por 12 mezes ....,-,. :r -s . . S6$000
NUMERO AVULSO 100 RÉIS
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REDACÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E OFFIÇINAS : PRAÇA MAUÁ, 7,
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ammmi,mama^maaaÊawaimta^aammamiamtm^miim^^ ~
.«ATURAS:
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• V PROCISSÃO DOS "CORONE
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A histeria original de un)a ladra
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Lmüxonto&^a
apitai e novecentos nrl em deposito
Ollit,ulo, im ..-. eslrnngeíri :l, dissemos iam o;, sens
J;OSSO Cilllllli
dias, Iriitíiiiios ile bnn-,s estabelecidos no lira-que todos cllcs prole-Cüinpíilriòlas, atacavam o, o auferiam, nas suas ipcrações, pingues lucros á nossa nula," e. com u nosso dinheiro, por-,,iin o capital de cndi, um dcllcs ern irrisório em relação nos nossos de-posilos cin suas arcas.
Km gcrnl, puni sc estabelecer no llrasil, um banco estrangeiro luz a t,ii organisaçâo sob o prestigio de um nome engendrado ém língua extraíilia, iiara impressionar a iiigciiua ereduli-dade indigciia, arranja um gerente habilidoso em conseguir depósitos em nossa praça, e junta um capilal (juc escassamente chega para montar um palácio cm tjiic se inslalln e que con-Iribue para offuscai' ii imaginação dc nosso povo, dando-lhe uma idéa cs-filendorosa c falsa da riqueza do no-vn instituto bancário.
fito feilo. e iniciadas as manobras I,abeis do gerente manciroso, surgem is depósitos, e o banco moçera a
ope-G vulto, a importância, l* ;i itaturc-, dessas operações resultam, com evidencia incontestável; da lista, que .,"seguir esliimpamos, ilos bancos es-ii-nngciros estabelecidos no Brasil, .om os respectivos capitães e o movi-nie.iilo, dc accordo cóiu "S ultimos balanços publicados.
Verifica-se. por essa relação, que os iíoíc principaes bancos estrangeiros iiistallados no lirnsil, têm, apenas, uni
apitai dc 124.8'IS contos, com .ipcr.iiii cm suas succürsacs do Brasil -. nas respectivas matrizes da Europa
¦ da America.
Esses bancos, com u ridículo capi-tal de l'.M mil contos, alcançaram, cm deposito; da fortiniü publica do Bra-sil, !!(Ki. 112 contos, isto é, oilo vezes o capital que elles possuem no
Bra-i! e nos seus paizes de. origem. Algumas vezes o nosso povo lem
eaido eni logros, como no caso do Banco llespanliol, recentemente fal-lido; do Banco Franeez e Italiano pa- j i-il o Brasil, do Banco Italiano de Des- : conto, que lambem falliram, pre.judi- j rn ndo a nossa economia, sem que íos- | sen, punidos os culpados desse pre- ! .juizo.
Taes bancos são sociedades anon.v- i mas. como quaesquer outras, c só s:\o passíveis de responsabilidade até o li- I iiiile do capital declarado. Assim, por • e.-icmpio, o National City Bank. só c ' responsável alé o limite de. 4.127 con- I los, qne é o seu capitai, quando tem, i em deposito nosso, o valor dc 102 mil I contos.
li', portanto, indispensável uma re- i òi-ganisaçãò do nosso systema banca- j rio. Nos Estados Unidos, c cm outros ! paizes organlsados, banco estrarigei- í ro não pôde receber depósitos. .Sem i que aconselhemos uma medida tão ra-dical, ciilendeinos, todavia, que é pre- j ciso liniitnr a capacidade dos depo-silos iu, capital por cada banco real- ' menlc trazido para o nosso paiz.
Necessitamos, lambei,,, de leis mais enérgicas, que melhor defendam e ga-ranlan, o depiisjlniile. Nn Europa", c nos paizes policiados dos onlros con-tinenles; quando uni banco suspende o pagamento, o banqueiro c. sen, de-mora. recolhido :'< cadeia, justificou-do-se preso.
Aqui, lemos visto ,i I,
'v :':-: ¦':'¦¦ wraj||.:,r':v' fe.•""¦'¦ ¦.-;;.*:---:,;-','''
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Caçadores
extranhos...
Ilii-Mii-iiis categorias sociaes dc pes-sóiiii. que adquiriram o renome de liicntiroiüis. Umn delas é n dos caça-dores. A nutra lalvcz seju ., dos jor-linlisliis; inas deve ser injustiça... Os que liilani mui dc mini, esses pelo menos, são sempre verdadeiros,
Hn tempos, uni caçador voltou da \i rica, fazendo estranhas deeiaraçôes. Garantia ele (pie sc tinha livrado de leòes c outras feras, com papel de matar moscas. A' noite, ao deitar-se. semeava ii distancia cm torno do lugar em que estava papel de matar móscits, bumedeeido. A lera vinhii, imuzavirns Pata>i.üiaÍJiJlue]c esle
l'i-«DESPERTA, NAIR!»
.l/«n',7 Luiza Dias
suspen-der o pagamçnto, e augineiilar a prós do bnnqúcirc
uin caso, o Sr peridndc e u credito
Vimos, aqui, para cilai
, qual Correia c ('.astro, como direclor di I Banco do Brasil, emprestar lã mil
contos ã Casn Arens, e. depois, este mesmo Sr; Correia e Castro, comprar jno Banco do.llrasil esse credito de lfi mil conlos por 1.500 conlos, sem que •ni liguem -fosso para ;t cadeia.
liil-a, a seguir, a relação dos buu-cos estrangeiros estabelecidos uo Bra-sil, com
menlo :
seus capitães.
movi-Banco Hollnndez >f Loiidon & S.
Capilal Caixa Deposilos
Ia A. ,1do
Ame-I
Germânico da A. doE
oílUCO Sul Ibink rira Banco Sullianco Nacional Ultraihnrino Banco Halo Belga lioyai 1-tiinlc of Canadá.. .. Brilisli Bank of S. America. Banco Allemão
Transntlan-tico Banco Brasileiro Allemão., National City Bnnlc of
Ne«-Vork
lianco Krancrz c Italiano... ",
okohaina Specie Bauk... . CíiinadiiiD Bank of Gommcrce
7.0(10 ÍI.227 IÜ.'í)5-t 20.58:1 20.251 30.515 II». 000 5,1)59 01.515 íl.000 12.591 «6.701 12.00(1 (1.304 '10.150 .'!.fl.'l,'! 10.725 74.189 8.500 14.327 80.404 1-1.000 I2.20ÍI 78.041! 20.000 I2.77ÍI 50.590 4.127 2:1.28(1 102.271 15.000 50.795 200.9-18 1.000 700 1.1)30 5.705 2.817 11.020 sendo I .'.'liiS s; 14.422 ÍI.518 ;; .1.705 2.422 2.70(1 j li ros .934 .07! 124:848 179.501 006:442 ti.Hiii; 35.947
l' Bio de .laueiro ainda é o melhor centro paru expniisõcs dc hábitos con-demnaveis. isto é. campo próprio á agilidade dos que sc entregam ao sporl Ida gatunagc.m.
Sporl, — é ben, o termo porque; afinal, o furto, em certos easos, re-j veste modalidades graciosas de um dc-lictd punirei. E' assim, pelo menos, que, perante a policia, umn ladra de boa intenção, sem pretender innocen-lar-se de sens crimes, insinua, flcílgrna-licnincnle:
— Eu, diz ella, não roubo, nem pra-tico violências: - - confiai)! em mim c, então, qpodc.io-iiie do que mo não pertence. |-,
'-Essa mulher rxlranlia, meio singu-Inr, chama-se Maria Luiza Diaz. lem quarenta nnnos e. è iinigunya.
Chamam-na de — Gnhy.
A historia de Maria Luiza é muito interessante.
Vciu de São Paulo, ba cinco mezes. e foi morar nos annexos do Pnlace-Hotel, na esplanada do Castello. Não pago». E* seu habito; mesmo, não pri-gar hospedngem. Por isso tem malas iipprehendidhs em Iodos os melhores boteis de São Paulo, desde o Termi-nus até no Esplanada. Mais tarde, mu-dou-se parn a rua Souza Lopes n. 28, Abi, já sua fama crescia, na alia roda. E, ha dois mezs. o capitalista B. Mi-r.-iiida, entliiisiasmado com a belleza do rnnletla, umn Irancezinlia dc phy-sico agradável, que cila prolegia, deli-berou realisar uma feijoada nn sua residência, islo é, na residência dc Maria Luiza. O brodio correu anima'-do, a cllc comparecendo muitos ami-gos do capitalista, entre cllcs o Dr. I7. Brnga, o Sr. R. Campista, o medi-co Dr. Bamalho e. outros.
— As despczns dessa festa, disse
iliza
A população búlgara Ha
Macedo-nia appeHa para a Sociedade
das Nações
SOFIA,. 'J:í dlnviis, — Os jornaes ni.". hoje, publicidade ao texto d" unia mensagem dirigida á Sociedade ilas Nações pela população búlgara da Maccdonia, que reclama; ahi, du
iustuto internacional, a execução, --'após
dez annos dc opprcssão" — dás cláusulas dos tratados de paz (pie as-seguram a protecção das minorias.
A mensagem insiste principalmente vibre .-, situação, que declara terri-vil, dos búlgaros residentes na Ma-ecdonin, os quaes nem siquer conta-'•'in, com escolas para os filhos, pri-vados, cm 'numero de cerca de .'17.000
benefícios da instrucção.
campanha
quatrotr\
que 1 —i»»»..;lcr§!»Éa \
O Sr. Fernando de Azevedo, director da lnstru=
ccão. entrevistado pela A NOITE, coHocaopro=
folema em termos práticos
Quando, hoje pela manhã, entrei quarto do Sr. Baptista. Luzardo, Ex. arrumava febril menlc as «alas.
—tlomo v,'\ disse-me. o fogoso depu-"to, estou eom o pr ;,» eslribo, digo ". íhi prancha. As caravanas par-"tn boje. O amigo vciu abraçar-me "it cnlreuisttir-me '.'
As fluas coisas.
Our. deseja saber de mim '.' t. in esclarecimento.
I'alr.
Eu queria qne V. Ex, me dissesse íue papel o conego Marcos Per.no uae I ' '1'resrnlar
na curuuana.
1 representante gaúcho deu um j urro sobre uma mesinhu:
Mas c. fantástico !
Qnc c que. è fantástico, cxcel- j !khc/o ?!
.1 pouca coinprehcnsâo de vocês t imprensa. Que. r. que nm padre "de fazer nas caravanas '.'
Xão uni.
Pois nma. Nós, tia curauuna, so-"Oi homens decitliilos. Para nós è ¦'o-páo.
queljo-queijo. Quem não es-iver comnosco estará contra nós. 'nem
estiver comnosco terá toda a lossa sympathia, todo o nosso amor. '"etn esliner conlra nós lera o nosso 'lio. Sc for preciso liquidar o nossn uuersurio, nós não nacillãremos, Dc nnas nu mãn, no campo da laia, li-'lidaremos o bicho cm dois segundos. I" então entrará o padre, ou melhor,
' o padre terá o sen papel, • Amo estou comprchcudcutlo. ' " Sr. Luzardo explicando', pala-'•'
/",/ palavra:
'> padre servirá parn dar extrema '¦'¦•iio nos nossos inimigos.
Pequeno. Pollegar.
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O Sr. Fernando de Azevedo, di-reclor da Insirucção Publica A NOITE deu, desde o primeiro din, I o seu apoio á campanha projcclndn I pelo llolnry Club a favor do ensino I obrigatório, embora com as restricçòes que lhe impunham pontos de vista j próprios sobre n maneira pralicn de realis.ir-se ulilmeiile esse movimento. Como, porém, n questão é Icclinica, resolveu ouvir o Sr. I-ernando dc Aze-[vedo, direclor da Instrucção e aulor da llcfornii, (Io Ensino, cujas opiniões vieram confirmar as directrizes já fir-macias por esle jornal a respeito do assumpto.
Recordando os benefícios prestados pelo Kolary á causa da educação po-pular, disse, de inicio, o Sr. Fernando de Azevedo:
— "Não me surprchendeu n nttitu-dc do Rolary Club. propoudo-se lo-mar a iniciativa de uma campanha peln alphabetiznção de todas as creau-ças em edade escolar no Districto I'e-dernl. Não é de hoje irintercssi!"que vem revelando o Kotnr.v Club pelo problema da educação no Brasil. As-| sociação proposta dos miiis elevados fins, c constituída de homens dos mais eminentes cin quasi Iodos os ra-mos dn nossa nelivjdadc inlellectual e econômica, tem poslo ò largo pies-ligio que desfruta a serviço dos gran-des idenes da educação', freqüentes têm sido as doações feitas pelo Bo-lary As escolas publicas, e, nlém do movimento recente pela construcção de praças le jogos pnrn creanças c em favor da assistência alimentar, unia das mnis bellas iniciativas dessa iu-sociação lem sido a de dólar os esta-bclcclmcnios dc ensino de pequenas bibliotbecas escojares. -Iá se vc que essa nova iniciativa se prende a um programma u que o Kotnry vem dali-do execução com eiilhusiasmo e viva consciência das nossas necessidades nacionaes."
Educação e instrucção
—- "No emtanto, quer me parecer — continuou o Sr. Fernando de Aze-vedo — que a questão não cstií collo-cada nos seus termos exactos. A nl-pbnbetiznção, pura e simples, não con-slitiie, hoje, ideal eni matéria de edu-cação popular. A linguagem, n escri-Pia e o calculo -- imprescindível instrumentos de expressão — nã„ se
podem _ considerar
fundamentos du
educação, que so baseia n„|os. Tlll hy. giene physica o mental, ha fermação do caracter, do scntimeiiti cívico, Jo espirito de. cooperação e dcsolidário-(CONTINUA NA i\ TAGINA)
Maria l.ni/.a. oi-ijuruni em eiiico emi-los. Eu, entretanto^ consegui du Sr. .Mirandn muito mais de vinte!
Os amigos do apaixonado de Pau-lc.tte, que lambem so apaixonaram pcla Iraiicezinha; eniram egualmcnle, com grandes dlnliéiros, para comi,rai-o silencicomi,rai-o dc Maria Luiza,
Paulctle, porém, que lhe linha da-do tanto ti gnnliar, vejn, atin.il, !1;!,;. ra, inutilisal-a para as actividádes da gatunagçm.
Com óffcito; líín ile seus admirado-res hnvia-llic «rterecidn um relógio pulseira, em ouro r plnlin,,. no valor dc ...nto coid.on. ¦ ..""itos Ygsüios de biiilé, c'-,íehnsvdc ,-endas c uniu vi-ctrolii.
A rapariga, precisando dc dinheiro ou, para melhor dizer, precisando rc-diluir tudo nquillo a dinheiro, nfim de. preparar o "bole" •coronel', .sobre outro mandou Maria \M\/3 Yur,_ der os sons haveres, O relógio foi ndqurido por oito contos pelo Sr Campista. Os vestidos c as
colchas liem como a viclrola. lormu vendidos a outros.
De-nndn disso, porém. Mari., I.n prestou contas a PnuletU.
Balii. a primeira ipjcixn „ policia. U.delegadp do .V dislriclo Dr. l-elix Coelho, que já linha recebido queixa ijo gerente do'Hotel Continental, ã rui ¦Senador Dantas, .'il. que a hospede hn-viajiriilicad,,. ali, delicio:, semelhantes razão pc,, ,(ual llie nppreliciidcra as malas, poz-sc n investigar.
A esse. tempo. Mine. Mario 1'resseiir, estabelecida, com ntlclier de costuras a illa das Laranjeiras, 111. procurava; lambem, as autoridades do (io distri-elo, atiro dc qiieixar-se conlra Maria Luiza.
— Klla levou-me cerca de contos en, vestidos!
Mme. Gabrielle Loue, lambem costu-rena, estabelecida á rua Marqucu de Abrantcs, ;l0il, linha sido victima', igualmente, da protèctora de Paulellc em cerca dc 10 conlos!
Um outros districtos, appareciani queixas idênticas. A firma B. Ramos cstnbelecida á run do Ouvidor. 12'3, ti-nha confiado ã astuciosa mulher um relógio pulseira, no mi lor dc un, cou. to de réis o delia níio tivera mais no-tieiíis,
Desse modo. ns investigadores de 'dos .,;-, dislrictss andavam
dn mulher mystcriosn, não viu".
O investigador Augelo Dainigo, ipie conhecia a. mulher mystcriosaj veiu, afinal, surprebendel-a „a rua Corrêa Dutra e. dclcndo-n, levou-a á presença do Dr. Christovão Cardoso, delegado do fi" dislriclo.
Km torno dos myslerios, que envol-viam a vida de Maria Luiza, foíilii postos a investigar os agentes Eduíirdo e Nery, sob a.oricnlação do commissa-rio Carlos Machado.
Tudo, então, sc esclareceu.
_-A* hora. porém, cm que os 1'igu-roes, apaixonados de 1'auletíe, vieram a ter conhecimento da prisão da ladra, accorreram ao dislriclo, afim de evi-lar que seus nomes fossem divulga-dos. A autoridade não tinha duvida urn -affilmar (pie saberia cumprir a circular do chefe de policia. Maria Luiza, entretanto, visto que Iodos se tinham queixado contra ella, fazia I quesfno de conlnr tudo. lini-liin. nor! liin-timl
Quero
que se 'iiiba. alé. que, du-rante a feijoada, (pie o Miranda re-ahsou em minha casa, houve behcdei-ra, c grossa !
Maria Luiza não fez myslerios de seus casos. K' ladra, não nega. A cul-pa. porem, não é delia, mas, sem du-vida. dns pessoas que nella confiaram e deli:,, agora, se queixam.-- 'Iodas
essas pessoas, affirma uruguaya, — tinham um interesse servia,n-se de mim como instrumento. Aos apavorados 'coronéis", procurei aparar ns pennas; aos do commercio, o 'golpe".
Nessa altura, Maria '.;ijZil pergunta: lliial era o meu. abi?
O Dr. Christovão Cardoso instaurou o respectivo processo, a propósito das queixas de furtos apresentadas pelas proprietárias dc "ateliers" de costu-ra. mandando, h seguir, n uruguaya para o ã" districto.
Abi, será ella acareada com Pau-leite, indo, ii seguir, para os V e. 'A" districtos, onde ha, lambem, queixasidênticas. Maria Luiza usava, freqüentemente; nomes suppostos. Ora se apresentava como Mine. Teixeira, ora como Mada-ine Guimarães;
Kn. toda parle, porém, era conhecida pelo tippcllido de Gaby.
Pi-esumr-sc que ella tenha furtado aqui e. cm S. Paulo, mais de coutos
';c
:vn gnidadíi neías; AqüiTit^rx?,.. nhos sapatos causavam ao animal i uma surprezn enorme. Parava, des-confiado. Procurava descalçar-se. Mas o que, ás vezes, conseguia era que mais folhas ricas.;e,u cnviscíídas I aqui c ali no seu corpo. ..
: Acabava por crer (pie aquilo devi;, ser uma perigosa arma inimiga e di'.-parava correndo, fugindo,..
A historia é acreditável. Tem alé n ; mérito de prestar-se a um apólogo, j porque lembra o eazo de grandes ho-| meus, poderozos e indomáveis, que se deixam prender por laços leiniui-i nos Irágeleiniui-is e rleiniui-iflleiniui-icleiniui-illos: papel dc
npu-nbar moscas, apaiibaiido feras... Agora, o capitão Rarnctl Ilurri ¦ ta lambem da África, eom caça feita J chama as "balas mizcricordiozas"de mn modo cxlraulio. pelo ,tue cle | Como pode uma bala ser "mlzcri-, cordioza"?
! ,.°„<1.ue S(: ''luiniii -tir,, dc
mizerieor-.dia e o tiro mortal decisivo con, que
: so.-ychab.-im os mal feridos que estãosoffrendo muilo. As balas do capi-líio Barnetl liarris não são. poréhi, 'lesse gênero. Precizainenle ele não ((iieria matar as suas victimas e, sim trnze-ins prezas para muzeus. p A sua bali, é complica,!:,, mas mi, v morliil. Qiiando ela bate no animal de dentro dela s,Vi umn ngiiíha qm-lie iiijcetn iip, narcótico podérnzo. i) animal poucos passos mais podr 'lar. Cai, adormecido, o caçador tem :i|>cn:,s o trabalho de amarra-lo c tra«filo Quando, acorda, acorda cativo
-A bula mizericórdioza ¦, portanto i uma injeção de narcótico, a distancia.'-. Alguns oradores cacetes já faziam em isso: adormeciam á distancia o nudl tono. K sen, balii:
Dc\c-se aos seus di: mlzericordiozof
Medeiros e Alfi
-mtm- >¦
As fascinações de ^rantes da suicida'
cia rua Senador Dantas
IKatemjm
| "lc .iurara um anidr elorno. fingida-i S^^S j -.lámais ella cm,ueeeií, .-uiuetle amor jKlp -ingr.ii" Não i;ue cila. em defesa d.i ^Mpg [sen coração torturado, deixasse da ¦l^ffl [leiilal-o. Ao contrario, muito ao con-«Ilil jlrario : tudo ella 'fazia para olvidal-o, ^^p|p üm. porem, baldado ,, (-.|,v-,-,, f[,K ^;fg> •*a*^» Moen, emhoin com o c.-pirilo
cul-A dr. enliir em
Ia .Vhi
liagemr 1'ovoas dr Miranda, a bordo d lá dissemos I, numa pliolographii li <f'' nni natu'* scursos chamai'
'unuuerqtic
Terminou o julgamento de 270
ri-js aceusadoí de activid»de$
anti-fascistas
PALERM0.28 (U. P.I - Termino,, noi tribunal local o julgamento dc -t/0 re.ds do dislriclo de Bagberia, pro-niinciiidos por conspiração ,. tentativa criminosa; Desses. 17(1 foram conde-ninados a sentenças que variam de onze a dois annos dc prisão: SI foram absolvidos por falta d,, prova e cinco morreram emquaiilo esperavam o iu!-gaineulc.
ntcin que. que a nossa segunda edição co-nieçiiva a circular, baixava no seu ul-limo ieiio o corpo da indllosii joven I Nair Povoas de Mlrnndn.
Não era ella uma raparigi, de vida debocliiiil.í. na in-eepçáo lata dn pa-lavra. Dera um passo errado. Sentiu- I o o procurou, por isso. evitar á ver-- j qiiem, tanto (pie-idointrnv.i, des-ip- !
iriihàlid, i Io ma
do; elln não eslai trnbnlho. Corno I Àcceitüii. assim; Ilieiro, nquell lios relcrlmo inexeedivel Tornonrsc su;
pelo revés soifrw a aeostumada a(» manter-se, então fl corte de um cava-. ' mesmo c (pie iuinliii. amante gonba da familia
ÍTia-e, que tanto a
páréceiidò da térrã natal, a linda lisonba Campos, tão linda c láo ri-sonha como ella mesma.
— Você não está arrependida. Nair ? — pergunlavain-lhc. ccrliis vezes.
Arrependida I Como poderia ella estar arrependida, sc foi o coração, num impulso que .,áo podia conter, que a arrastou ate ao ahysiiio '.' Xão procedera com leviandade, como um.-, doudiyana.s. Acreditara, sim. na liou
daquelle a que. honierol ' Iratava eon>i idolatrándo-a., e os dois par.. •¦ casados fo?,-saram a viver-como.. sem.
Ao. comi-iiriü.uló>qií"e, a! principio " •-. suppo/, „ casal, não cor)ara relaiôíisJ
soubera que sua velha c cari-, N
I.Tli ilaquelle que a transviara c que
nliosa mãe eslava no llio c para aquü e- t ra il sport ou, eom o consentimcntcti para implorai-. cava I beiro.
daqiiclle lhe perda .
•lá hontem dissemos que a' progí.. uilora lhe concedera esse perdão
Na casa de Atine. Alcina Mctfdoaçà a ,ioyen se portara, sempre; com inex^ ecdivel correcçáo. o capitalista lho mandava uma mesada, com a nuaí KXl.NTIMÍA .\A ULTIMA HORA),"
>*v*»*>'Vvyvi-i"l»» », ,i A
concurso Iníernaciona
dcBcDcza do^Río de Janeiro
Mía™'í a
,?'íf
"-J—"
df, MaS«ca <»a Florida, elegerá "!Wi$s Es
entre as represenl
Estados Federados
', procura'niiiguen,
ci d.-de de
a
Visla da Miiimi. tomada do alto curso
(Serviço espe-NOVA YOBK. 22
ciai da A NOITE). - Ós 48 Estados que constituem a poderosa Hepublicà Norle-Aiiicrieann. láo avançada no progresso material quanto dedicada aos movimentos idealistas, estão ago-rn em plena febre de eritlnísiàsmo preoecupados com a escolha das suas representantes que deverão concorrer brevemente á grande prova do tor-neio nacional de hclleza em Miami, a Cidade .Mágica dn Florida.
O titulo de "Miss Estados Unidos", pelo interesse verificado c toda par-te, vae ser disputado, este anno, com mnior brilho do que o tem sido nos certames anteriores, não
desta vez, a iniciativa cnb- a uma ci-dade mais celebre e muito mais im-portante dó que (ialveston, como Iam-bem n cmbaixalriz dn belleza norte-americana lera de levar .-, represei,la-ção feminina do seu paiz a., llio dc Janeiro, onde encontrará, além da re-presentante do Brasil, as enviadas dns demais nações da America c da huropn.
I Nunca umn joven norte-auicricaiiu cem
j deixou a sua terra para concorrer com - aí filhas dos outros paizes, nunin pro
objceti dos os de ter dentre t ulo como •apitai
. onde será eleita a "Miss EstatÍtíCÍI»iiln* Internacional de. Hclleza do Mo de .lanciro va tão séria, pela honra dc ciuçir i coroa da belleza universal. 15 os con-cursos internacionaes, até agora rei-Usados nos Estados Unidos, não li-veran, lambem lá.- grande expressão pois a nenhum delles compareceram representantes de tantos povos vc- sueeeder em. setembro na brasileira, conforme as noticias que i imprensa mundial tem publicado nes-tes últimos tempos.
As provas preliminares slão seudo realisadas presentemente cm iodos os listados, como as da eleição das •Misses estaduaes brasileiras, mas """íue, 1.1?.." "'i'101', ''I'"™ Porque a grimdc
-•; "ov-' f>n« devera ser aberta d Iro dc ai) dias; na seguiid do mez de março.
As auloiidndcs Concurso c as ros, commcrciniitcs acham-se, neste itioimnlo unia .serie dc providencia-, nas. porque se esper
para » f.*«, annos dc edadíi Lu-quinzena ).>¦:•.{'., ( associações tornei. ,
cerca di Miam,' receberá150.000 turistas
Comitê d« de hotelci-industriaes estudando preparato-que. durante o dc \iu.s coimueutarios em rón círculos desla cidade o factd ' jury encarregado dc escolhei; oitòcentas candidatas ao ü-> upremo de. Hainh.i da Bellez«! (Ia Hollanda designado a "senhorita'''-hinmy Custir, de ''•' •"
para esse titulo.
Findo o julgam,,.. COm grande surpresa dc toda :, formidável assis-tencia que assistia ao julgamento, foi imposto formal protesto a estn deci-, sno. sob uliegaçáo de que a rainha es-colhida era uma senhoi casada, con-ira i, expresso uo regulamento
quo vi Ha as senhoras casadas concorrerem ao certame.
Levando cm consideração a denun-' cia, o jury verificou que. não somonle a Bainha linha ,'10 annos de ednde, como também um filho com !l anno:, apenas.
IIA VA. 2:}. (A, AV
Km conseqüência disjjóJ-O-íury an-« n visita de niilloj a"-suardééisão, iudicando entãd pnra o cargo rie Rainha da Belleza d« Hollanda a senhori!,» Bcr-Hist. colío-lem sido.cada çm i". Jogar» "' —