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administração de recursos materiais - aula 02 - Custos, Armazenagem, Embalagens - SCM - LAYOUT.pdf

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AULA 02

AULA 02

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Custos, Armazenagem, Embalagens,

Custos, Armazenagem, Embalagens,

Almoxarifado e Depósito, Distribuição de Materiais,

Almoxarifado e Depósito, Distribuição de Materiais,

Movimentação de Materiais, Equipamentos para

Movimentação de Materiais, Equipamentos para

Movimentação de Materiais, Arranjos Físicos (Layout),

Movimentação de Materiais, Arranjos Físicos (Layout),

Sistemas de Transporte, Estrutura para Distribuição

Sistemas de Transporte, Estrutura para Distribuição

(Logística), Supply Chain Management, Tecnologias de

(Logística), Supply Chain Management, Tecnologias de

Processamento de Materiais e de Informações

Processamento de Materiais e de Informações

SUMÁRIO PÁGINA SUMÁRIO PÁGINA

Sumário

Sumário

Custos ... 2 Custos ... 2  Armazenagem  Armazenagem ... ... 55 Embalagens... 15 Embalagens... 15  Almoxarifado e Depósito ...  Almoxarifado e Depósito ... ... 1616 Distribuição de Materiais ... 18 Distribuição de Materiais ... 18 Movimentação de Materiais ... 20 Movimentação de Materiais ... 20

Equipamentos para Movimentação de Materiais Equipamentos para Movimentação de Materiais ... 22... 22

 Arranjos Físicos (Layout)  Arranjos Físicos (Layout) ... 26... 26

Sistemas de Transporte ... 34

Sistemas de Transporte ... 34

Estrutura para Distribuição (Logística) ... 39

Estrutura para Distribuição (Logística) ... 39

Supply Chain Management ... 46

Supply Chain Management ... 46

Tecnologias de Processamento de Materiais e de Informações ... Tecnologias de Processamento de Materiais e de Informações ... ... ... 4848 Questões Comentadas ... 53

Questões Comentadas ... 53

Questões Propostas ... 68

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Tudo correndo bem? Lembro sempre que estou no fórum de dúvidas para Tudo correndo bem? Lembro sempre que estou no fórum de dúvidas para resolver cada pequeno pepino intransponível que surgir na sua frente. Não

resolver cada pequeno pepino intransponível que surgir na sua frente. Não sei se eusei se eu disse isso ainda, mas somos melhores amigos meu caro. Eu realmente quero ver  disse isso ainda, mas somos melhores amigos meu caro. Eu realmente quero ver  você passar, e com folga.

você passar, e com folga. Bom, vamos continuar. Bom, vamos continuar.

Custos

Custos

Este tema está relacionado à disciplina de Administração de Produção. Este tema está relacionado à disciplina de Administração de Produção. Entretanto, também é conteúdo que costuma aparecer quando nos referimos a Entretanto, também é conteúdo que costuma aparecer quando nos referimos a custos de estoque, ou custos de manutenção de materiais. Já vamos tratar deles de custos de estoque, ou custos de manutenção de materiais. Já vamos tratar deles de uma vez, e assim, você fica mais tranquilo para fazer o que tem de fazer melhor: uma vez, e assim, você fica mais tranquilo para fazer o que tem de fazer melhor: GABARITAR.

GABARITAR.

Pois bem, se você se recordar do tópico "Lote Econômico de Compra", Pois bem, se você se recordar do tópico "Lote Econômico de Compra", saberá que existem um volume ideal de determinado material que a organização saberá que existem um volume ideal de determinado material que a organização pode adquirir.

pode adquirir.

Só para refrescar sua memória: Só para refrescar sua memória:

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Sendo que: Sendo que:

LEC = Lote Econômico de Compra LEC = Lote Econômico de Compra D = demanda no período (

D = demanda no período (em unidades)em unidades) P = custo unitário do pedido

P = custo unitário do pedido C = custo unitário

C = custo unitário de armazenagemde armazenagem

Esta fórmula, acredite você ou não, é uma equação de segundo grau. Como Esta fórmula, acredite você ou não, é uma equação de segundo grau. Como sei disso? Ela segue o modelo geral:

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

         

Não que seja da meu interesse confundir você com noções de matemática, Não que seja da meu interesse confundir você com noções de matemática, mas acredito que vai ficar bem mais fácil entender os custos depois dessa mas acredito que vai ficar bem mais fácil entender os custos depois dessa explicação.

explicação.

Se eu passar o Lote Econômico de Compra para "o outro lado" da equação, Se eu passar o Lote Econômico de Compra para "o outro lado" da equação, ela vai igualar a zero, e o nosso coeficiente

ela vai igualar a zero, e o nosso coeficiente  vai assumir valor negativo.vai assumir valor negativo.

Passando para um gráfico de equação quadrática, essa equação forma uma Passando para um gráfico de equação quadrática, essa equação forma uma parábola "invertida", com um único valor máximo (

parábola "invertida", com um único valor máximo (topo da parábola), razão pela qualtopo da parábola), razão pela qual o Lote Econômico de Compra assume apenas um único valor "

o Lote Econômico de Compra assume apenas um único valor " ótimo".ótimo".  Agora, a r

 Agora, a razão disso tudo: existem alguns custos que azão disso tudo: existem alguns custos que não oscilam em funçnão oscilam em funçãoão da quantidade demandada, produzida ou estocada pela organização. Outros, da quantidade demandada, produzida ou estocada pela organização. Outros, inclusive, diminuem à medida que o número de unidades produzidas ou inclusive, diminuem à medida que o número de unidades produzidas ou demandadas aumenta. Entretanto, embora esse raciocínio dê a falsa ilusão de demandadas aumenta. Entretanto, embora esse raciocínio dê a falsa ilusão de "quanto mais, melhor", lembre-se que estocar é custo, havendo limites para o "quanto mais, melhor", lembre-se que estocar é custo, havendo limites para o aproveitamento de "pechinchas". É isso que veremos agora.

aproveitamento de "pechinchas". É isso que veremos agora.

Os custos, na disciplina de Administração de Recursos Materiais, são Os custos, na disciplina de Administração de Recursos Materiais, são divididos em três categorias:

divididos em três categorias:

-- Custos fixos (ou Custos fixos (ou independentes)independentes)

-- Custos de Custos de carregamento (diretamente proporcionais)carregamento (diretamente proporcionais)

-- Custos inversamente proporcionaisCustos inversamente proporcionais

Falemos dos três Falemos dos três

Os custos fixos são aqueles que não variam com a quantidade de itens Os custos fixos são aqueles que não variam com a quantidade de itens estocados.

estocados. Se a empresa estiver com o estoque zerado, ou se estiver abarrotadaSe a empresa estiver com o estoque zerado, ou se estiver abarrotada de itens armazenados, estes custos serão sempre os mesmos. Pense aqui no de itens armazenados, estes custos serão sempre os mesmos. Pense aqui no aluguel do prédio onde os produtos são estocados: o dono do imóvel não quer saber  aluguel do prédio onde os produtos são estocados: o dono do imóvel não quer saber  se o prédio está cheio de

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Em uma aula de contabilidade de custos, eu diria que a apropriação destes custos nas mercadorias dependeria do volume de mercadorias em estoque, já que com mais mercadorias, eu posso ratear este custo fixo um pouquinho em cada produto, ao invés de apropria-lo integralmente em único item, ou amargar o prejuízo nos casos em que não tenho mercadoria no estoque. Mas como não é aula de contabilidade, lembre-se: o custo fixo não varia com a quantidade de itens de estoque. O valor a ser pago por ele é sempre o mesmo.

Os custos diretamente proporcionais (de carregamento) são aqueles que aumentam na medida em que aumentam os itens em estoque. Quanto mais itens eu tiver no estoque, maiores serão estes custos. Se eu tenho mais produtos, preciso de mais espaço para guarda-los, mais prateleiras no almoxarifado, mais gente para vigiar o local contra roubos. Os exemplos são infinitos, então, ao olhar a questão, veja se a variação de determinado fator provocaria um aumento no custo da empresa.

E para acabar, os custos inversamente proporcionais são aqueles que diminuem à medida que o número de itens no estoque aumenta (sim, isso também é possível).

Quer um exemplo? Eu pago meus funcionários em dia, eu já tenho os computadores na empresa, mas eles consomem energia e já pago a conta de telefone.

Quando o dono da empresa ordena a requisição de novos pedidos, esse funcionário vai usar o computador para pesquisar na internet e pegar o telefone para solicitar a quantidade de itens. Concorda comigo que não há diferença no dispêndio desses recursos se ele marcar 1 unidade ou 1000? Entretanto, como eu já gastei com conta de luz e telefone e salário, este gasto tem de ser direcionado para as mercadorias (o dono da empresa não quer prejuízo). Se ele comprou só um item, este custo de estoque vai todo para este item, mas se comprou 1000, é possível ratear a despesa, e assim, o custo de estoque diminuiu.

E tem mais uma possibilidade. Comprar no atacado dá desconto. Se eu compro vários itens, é bem provável que eu vá pagar menos por cada item

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individualmente (experimentem fazer compras em um mercado atacadista, é sensacional ver isso funcionar :P).

Como os custos fixos são, por definição, invariáveis, uma produção com poucos itens fará com que cada produto sofra um rateio maior destes custos, ao passo que, com mais itens, cada produto tem de suportar uma parcela menor do custo. Qualquer dúvida, estou no fórum para isso.

Professor: os custos inversamente proporcionais não seriam custos fixos por  definição? Afinal, tanto a conta telefônica como o aluguel do prédio são pagos independentemente da produção, não havendo diferença prática entre os exemplos.

Sim, meu caro aluno, é uma observação pertinente. Contudo, doutrinariamente, os custos inversamente proporcionais estão ligados diretamente à obtenção dos materiais. A linha telefônica foi utilizada diretamente para solicitar  materiais para o estoque, ao passo que o aluguel do prédio não tem essa característica. Alias, os "custos de obtenção de materiais" são os frequentemente citados como exemplos de custos inversamente proporcionais.

Para fins de prova, sugiro que fique bastante atento a essa peculiaridade.

Armazenagem

Fique tranquilo, o que vamos falar aqui vai parecer uma simples revisão da aula de Estoques de que já falamos anteriormente.

Você é o gestor de materiais de uma empresa. A empresa vai precisar de materiais para produzir o que quer que ela queira produzir.

O setor financeiro não queria que ela estocasse materiais, pois isso imobiliza capital. Ainda assim, a empresa estocou.

E aí chegamos ao recebimento e armazenagem. Até que o produto estocado seja utilizado no processo produtivo, até lá ele precisa ser guardado (armazenado). Mas antes, lógico, eu preciso recebê-lo, afinal, como posso guardar algo que ainda não tenho? :P

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Dentre as atribuições dos gestores da armazenagem e movimentação física de matérias, Gonçalves1 cita as seguintes:

 Recebimento dos materiais;  Identificação dos materiais;

 Transporte e movimentação física dos materiais para as áreas de

armazenagem.

 Armazenamento dos materiais;

 Controle da localização física dos materiais;  Fornecimento dos materiais.

Veja que as atividades de armazenagem estão diretamente relacionadas ao controle e movimentação dos materiais. Sendo que a área de armazenagem e movimentação de materiais tem responsabilidade direta na qualidade dos produtos ou serviços da organização.

Primeiramente vamos falar sobre a primeira etapa do processo, o recebimento do material após a compra.

Recebimento de Materiais e Conferência.

Os principais elementos envolvidos no recebimento de materiais são: o espaço físico, diz respeito ao local que os produtos serão recebidos e também ao espaço para manobras de veículos e para disposição das matérias-primas; recursos de informática, dizem respeito ao controle de recebimento e ao uso equipamentos tais como leitores de código de barras; equipamento de carga e descarga, como empilhadeiras; pessoal treinado e qualificado; e procedimentos padronizados.

O setor de recebimento de materiais, ao receber o material, deve observar , dentre outras coisas, se o produto recebido atende às especificações

1 Gonçalves, Paulo Sérgio, Administração de Materiais, Ed. Campus 2010, 3ª ed. pág. 314.

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técnicas do pedido, se a quantidade, a qualidade e a marca condizem com o que foi acordado em contrato e se o produto chegou dentro do prazo estabelecido. Após conferência muitas vezes é confeccionado o documento que se denomina termo de recebimento de material. Somente após a conferência é que se dá o aceite dos materiais.

O recebimento de materiais é uma atividade intimamente ligada ao controle de estoques. As atividades de recebimento de materiais são documentadas no que se chama relatório de recebimento (ou termo de recebimento de material, como citado acima).

Estes serviços de inspeção de recebimento estão vinculados ao setor de controle de qualidade. Não basta, deste modo, que os materiais recebidos estejam de acordo com a nota fiscal (se só puderem memorizar uma coisa dessa parte, memorizem isso), é fundamental que eles correspondam às especificações técnicas do pedido, ou seja, na quantidade e na qualidade que foi acordada entre o comprador e o fornecedor.

O recebimento é feito em duas etapas:

O recebimento provisório envolve apenas procedimentos de conferência dos materiais, já o recebimento definitivo, momento posterior à conferência, é quando se emite o aceite em documento fiscal e se declara que o material está de acordo com o especificado no contrato firmado entre o comprador e o fornecedor, ou devolve o material ao fornecedor, por estar em desacordo com as especificações, para que este regularize os materiais.

Deste modo, o procedimento de recebimento envolve desde a recepção propriamente dita do material, quando entregue pelo fornecedor, até o momento em que os materiais entram nos estoques.

Entenda também que os procedimentos de conferência são prévios ao recebimento definitivo. A inspeção do material deve ser visual, observando a quantidade e a qualidade.

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 Acredito que agora você já será capaz de entender o principal motivo de se ter estoques e, consequentemente da necessidade da guarda de materiais: ter o material disponível no momento exato e na quantidade demandada. Olha o quadro aí de novo:

 A estrutura física da empresa e a demanda do material são pontos muito importantes e que deve ser analisado no momento da decisão de armazenar ou não um material. Já se imaginaram comprando um galpão de dois andares e 10 mil metros quadrados e entupindo ele de prateleiras e mercadorias, afinal a demanda de material é imensa. Só que o gestor de materiais fez isso até que o piso do andar  de cima cedeu e desabou sobre o piso de baixo. A estrutura física da empresa (no caso, o galpão) não estava preparada para suportar aquele estoque. E... prejuízo na certa.

Uma armazenagem adequada tem como objetivos: - Conservar os materiais;

- Permitir que estes estejam próximos do sistema produtivo no momento em que forem requisitados.

Podem, então, ser elencados como objetivos da armazenagem adequada, dentre outros:

 Maximização da utilização do espaço físico (utilização

adequada);

 Proteção (conservação) dos materiais ;

Dentro de um processo produtivo, a Administração de Materias (AM) precisa controlar:

A Quantidade (para que se evite a falta ou os excessos)

O Tempo ( o momento em que os materias estarão

disponíveis)

A Localização (não basta o material estar disponível ele

também precisa estar disponível no local certo)

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 Facilidade de acesso ao estoque (os materiais precisam estar 

no local certo, na hora certa e na quantidade certa);

 Do mesmo modo permitir a satisfação dos clientes, que

poderão contar com os produtos no momento que necessitarem (veja que ao estocar, eu deixo um número de produtos acabados armazenados em depósito, que podem ser entregues diretamente ao cliente);

 Facilitar o registro das operações (a partir da organização

adequada dos materiais);

Lembre-se: um material de alto custo de armazenagem deve ser visto como um material crítico.

O local onde o material será armazenado deve ser adequado às próprias necessidades deste material, ou seja, o local deve ser compatível com as características físicas e químicas do material, além disso, você deve entender que alguns deles ficarão armazenados por um curto período de tempo, já outros por  períodos mais longos. Por exemplo: Não seria bom armazenar papel para produção de jornal em um lugar com muita umidade, embora o ambiente também não possa ser de todo seco.

A adequação do ambiente será um fator tanto mais importante conforme a sensibilidade do material, e claro, além de mais importante, provavelmente mais custosa.

Estocar é custo (eu já falei isso várias vezes, e vou falar muitas vezes mais). Todo armazenamento de material gera um custo para a empresa, no entanto, não é somente o custo envolvido na compra do material de estoque, mas também aquele envolvido com as embalagens de acondicionamento e com o espaço físico onde ocorrerá a guarda deste estoque, deste modo, mesmo que o estoque esteja zerado haverá um custo de armazenagem.

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Segundo Pozo2:

“Os fatores que compõe o custo de armazenagem são:

 Custo de edificações;  Custo de manutenção;  Custo de materiais;  Custo de pessoal.

Haverá também os custos de carregamento, que são os custos diretamente proporcionais à quantidade estocada incluem, além da despesa com armazenagem, os custos de capital e outros custos decorrentes de fatores de risco de perda do estoque, como obsolescência, manuseio inadequado, roubo e danos. Critérios e Técnicas de Armazenagem

Critérios de armazenagem são as considerações que devo fazer, e depois aplicar, sobre a estocagem do material. Técnicas são as maneiras pelas quais eu posso fazer isso.

Quanto aos critérios utilizados, os mais comuns na doutrina são os seguintes: Armazenagem por agrupamento ou semelhança: Materiais parecidos (semelhantes) devem ser armazenados próximos uns dos outros. Fora o fato de ser  mais fácil encontra-los, eu tenho mais uma vantagem nesse método: posso me aproveitar do fato de que esses itens tendem a ser solicitados em momentos próximos. Faz sentido: se eu fabrico relógios e armazeno materiais nos estoque segundo esse critério, toda vez que eu precisar de várias engrenagens (de diferentes tipos), se eu optei por armazena-las por este critério, elas estarão todas no mesmo lugar, facilitando o trabalho de localização e remessa para o processo produtivo.

2 Hamilton Pozo, Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais, Ed. Atlas 2010, 6ª ed. pág. 62.

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Armazenagem segundo o tamanho, forma ou peso: Agora eu procuro armazenar os materiais levando em conta suas características físicas. Ponho materiais líquidos juntos, materiais volumosos juntos, peças pequenas juntas, pois se torna mais fácil dedicar os espaços físicos no estoque para cada tipo de material. O problema é que normalmente, esses materiais só terão essas características em comum (o critério não tem nenhuma relação com a aplicação dos materiais no processo produtivo) e envolverá um controle muito mais rígido pelo gestor do almoxarifado, já que os itens podem se tornar difíceis de encontrar.

Armazenagem por frequência de utilização: Agora eu levarei em conta quais materiais são solicitados com mais frequência e quais deles são solicitados menos vezes pelo processo produtivo. Eu colocarei os materiais mais utilizados perto da saída do almoxarifado, pois vou precisar fazer mais viagens com eles, ao passo que os itens menos utilizados podem ficar lá no fundo do galpão. Não confunda com a armazenagem por semelhança. Não há necessidade alguma que os materiais estejam relacionados entre si no processo produtivo da empresa. Basta que saiam do almoxarifado mais ou menos vezes.

Armazenagem especial: Alguns materiais, por características especiais que lhe são próprias (são frágeis, inflamáveis, volumosos, perecíveis, até mesmo radioativos, entre outras características que os tornem de alguma maneira especiais, precisando de uma estrutura igualmente especial para armazená-los).  Aqui não há muito como especificar, cada material vai demandar o seu próprio

cuidado. Por exemplo, no caso do armazenamento de carnes, não adianta nada eu arremessar o corte em uma bancada poeirenta, pois em algumas horas eu já terei perdido o material. E nem preciso falar que se a empresa fabrica máquinas de Raio X, os empregados precisarão de trajes especiais para armazenar e manusear o Césio utilizado em sua fabricação.

Por fim, a armazenagem especial pode ser combinada com algum dos outros critérios, já que um item pode, ao mesmo tempo, ser especial e frequentemente utilizado. Aí eu combinaria armazenagem especial com armazenagem por frequência de utilização, sem problema nenhum.

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 Antes de falar das técnicas de armazenagem, é importante que você tenha em mente uma coisa. A escolha das técnicas depende muito de alguns fatores, entre os quais:

- Espaço disponível para estocagem dos materiais - Tipos de materiais a serem estocados.

- Número de itens a serem estocados. - Velocidade de atendimento necessários - Tipo de embalagem a ser utilizada.

Dito isto, as técnicas mais comuns de armazenagem são as seguintes: - Carga Unitária (uso de Pallets)

- Caixas ou Gavetas - Prateleiras

- Raques

- Empilhamento - Contêiner 

Só pelos exemplos você já deve ter entendido que a técnica é justamente o como armazenar.

Carga Unitária: estamos falando de embalagens de transporte que podem acondicionar uma determinada quantidade de material, para posterior transporte e armazenagem. Para fazer isso, usamos o pallet. Um pallet é um estrado de madeira com 1,1 metro de lado (é simplesmente um quadradão grande e pesado de madeira, sobre o qual eu coloco os itens que desejo armazenar). Veja o jeitão dele:

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Tá vendo esses espaços que fica embaixo do estrado? São ótimos para a empilhadeira apoiar  suas pás e assim, fica bem mais fácil de carregar o material, independente de qual seja ele. Alias, essa é uma das vantagens da chamada “paletização dos materiais” (acondiciona-los sobre pallets): isso gera economia de tempo e esforço, além de reduzir a área de armazenagem e tornar a carga e descarga do material bem mais rápida.

Caixas ou Gavetas: Acho que não preciso comentar o que são caixas nem o que são gavetas (alias, eu nem sei como faria isso). Melhor mostrar uma foto:

Caixas e gavetas são ótimas para guardar  objetos pequenos, como parafusos, arruelas, lápis, borrachas e mesmo materiais em processamento do processo produtivo. Vai a gosto do freguês. O material de que elas são feitas também não é importante, a menos que falemos de armazenagem especial. Entretanto, o tamanho da gaveta pode variar conforme a necessidade, sem limitações. E ao contrário do que acontece na minha gaveta, se bem utilizado, esse método evita a perda desses itens muito pequenos.

Prateleiras: Olhe para sua estante, e contemple a definição de prateleira em sua plenitude e grandeza. Caso não tenha uma, aí vai uma foto:

Prateleiras servem para estocar materiais de tamanhos diversos, além de poderem servir de apoio para gavetas ou caixas. O material de que elas são feitas não é importante (exceto sempre os casos de armazenagem especial), sendo as mais comuns as de metal e madeira. É essencial que os

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materiais estocados em prateleiras fiquem visíveis e corretamente identificados. É, de longe, a técnica de armazenagem mais simples e econômica, sendo adotada para peças pequenas e quando o número de itens do estoque não é muito grande.

Raques: Talvez seja difícil ver a diferença de um raque e uma prateleira. Comecemos pela foto de um, para ajudar na definição:

 A diferença entre o raque e a prateleira é o seu comprimento. Veja que na linha horizontal não há divisões. Isso é importantíssimo, já que o raque se presta a acomodar peças longas e estreitas, como tubos e barras

Empilhamento: É uma variante da estocagem de caixas. Serve para aproveitar ao máximo o espaço vertical. Tanto caixas como pallets podem ser  empilhados uns sobre os outros, desde que eu preste atenção na distribuição do peso. O empilhamento favorece a utilização de pallets, e melhor ainda, das empilhadeiras, e como eu já disse, são perfeitas para manusear os pallets. E para quem não sabe, empilhar é colocar uma coisa em cima da outra :P.

Contêiner (containers): Já viram aquelas enormes caixas de metal que os navios costumam trazer. Olha a foto para lembrar:

Containers são caixas retangulares de metal, completamente seladas e que se dedicam ao transporte de carga. Nada novo até aí.

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Mas a grande sacada do container é que ele foi criado para ser facilmente transportado por quase qualquer meio de transporte. Foi feito para o transporte intermodal. Um container chega de navio. Uma grua ou um guincho são utilizados para coloca-lo em cima de um caminhão. Foi feito para encaixar com perfeição. Posso ainda coloca-lo em cima de um trem ou até carrega-lo de avião. Tudo isso sem mudar o método de armazenagem (o material vai ficar sempre dentro do container, sem nunca sair dele).

O Container flexível é algo mais recente. Ele lembra muito um saco feito de tecido resistente e borracha, sendo que seu revestimento interno varia conforme o seu uso.

 Agora deixem o seu professor feliz e digam que já sacaram isso: Cada material requer uma técnica de estocagem própria. Moleza né?

Não sei se o edital também vai cobrar a parte de sistemas de armazenagem, mas você não perde nada aprendendo :P;

Embalagens

 As embalagens têm como principal objetivo a proteção dos materiais seja durante a sua guarda, seja durante a sua movimentação e o seu transporte.

Uma embalagem adequada deve atender os seguintes requisitos: - Resistência (química e física) adequada;

- Tamanho adequado;

- Possibilidade de transporte, manuseio e estocagem;

Viabilidade de custo (se o custo de embalagem for maior que o custo do produto o processo, utiliza-la deixa de fazer sentido).

Os exemplos mais comuns de embalagens são esses: as caixas de papelão; tambores metálicos (excelentes para guardar líquidos); fardos

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redução de volume por compressão, por meio da utilização de tiras metálicas após a mercadoria ser prensada; recipientes plásticos, que têm sido muito utilizados em substituição a recipientes de metal ou de vidro.

Importante: O uso de uma embalagem adequada, embora necessário, muitas vezes tem um reflexo significativo no aumento dos custos.

Lembre-se sempre, a embalagem também custa alguma coisa (as vezes muita coisa).

O local de armazenamento do material demanda espaço físico da empresa, e muitas vezes um espaço precioso. Quando o material for necessário na produção, o seu fluxo do local onde estava armazenado até o local da produção deve ser o mais rápido possível. A expressão bastante encontrada é a de maximização do espaço disponível.

Almoxarifado e Depósito

 Acredite ou não, seu examinador quer que você saiba a diferença conceitual entre almoxarifado e depósito.

Mas professor, ambos são lugares nos quais o material é estocado. Não é tudo a mesma coisa?

Não, não é. Acompanhe as definições:

Almoxarifado: toda vez que você ler “almoxarifado”, eu gostaria que você tivesse em mente um local onde materiais iniciais são estocados. Materiais iniciais são as matérias primas, materiais que ainda não foram sequer tocados pela empresa em seu processo produtivo e que ainda serão trabalhados pela empresa.

Desta forma, o almoxarifado guarda e estoca os materiais da empresa, antes que venham a se tornar “produtos”.

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Outra coisa importantíssima: o almoxarifado, no mais das vezes, é o setor  responsável pelo recebimento de materiais (falamos de recebimento na página 3), incluindo sua conferência, recebimento provisório e definitivo.

Entretanto, embora seja o almoxarifado o setor responsável pelo recebimento de materiais, não é atividade sua a compra dos mesmos.

Em uma empresa comum, o almoxarifado, ao constatar falta de algum material que poderá ser demandado pelo setor produtivo da empresa, encaminha uma requisição ao órgão de compra, e este sim fará a aquisição.

Uma vez aprovados no Controle de Qualidade da empresa, os materiais são armazenados no almoxarifado, de onde podem ser solicitados através de Requisições de Materiais. As requisições serão feitas pelo setor produtivo da empresa, interessado em materiais para fabricar seus produtos.

Depósito: este local tem a função de armazenar os Produtos Acabados da empresa. Se a empresa fabrica bicicletas, seu depósito está cheio de bicicletas, enquanto o almoxarifado está cheio de pneus, pedais, correias e etc.

Lembre-se que a empresa não consegue vender o seu produto tão logo ele saia da linha de montagem (imaginou que beleza seria ter uma fila de consumidores no fim da esteira, pegando bicicletas e pagando?). Desta forma, a medida que os produtos acabados vão ficando prontos, são imediatamente estocados em depósito, para futura entrega.

Desta forma, as Requisições de Materiais que chegam ao depósito não são feitas pelo setor produtivo da empresa, e sim pelo setor de vendas, interessado em encaminhar estes produtos aos consumidores.

E sim, existem materiais que não estão nem no almoxarifado, nem no depósito. Seriam os produtos semiacabados, que vão sendo estocados  juntamente ao processo produtivo no qual estão inseridos. E isso tem razão de ser: estes produtos nem são matérias primas intocadas, e nem produtos acabados, entretanto, vão passar pouco tempo estocados, pois irão ser remetidos à

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próxima fase do processo produtivo, para finalização. Quando estiverem prontos, irão para o depósito.

Este quadro vai ajudar você a entender as diferentes possibilidades:

Distribuição de Materiais

Pois bem, o almoxarifado da empresa está repleto de materiais estocados. Tudo está na quantidade correta, pronto para ser utilizado da maneira que a empresa pretende, e tudo é de primeira linha. Mas só isso basta?

Os materiais não vão se mover sozinhos. E garanto que eles não são úteis ao processo produtivo enquanto estiverem estocados no almoxarifado. Esses materiais precisam ser distribuídos a quem quer que precise deles, seja a própria empresa, para dar seguimento à produção de seja lá o que se dispôs a produzir, seja o consumidor, que está interessado no produto acabado. E esse material tem de chegar nas mãos deles, e logo!

Desta forma, a atividade de distribuição de materiais consiste em fazer  chegar o material em perfeitas condições a seu usuário.

 Acredite você ou não, a movimentação de materiais na empresa pode oscilar de 15% a 70% do custo total de produção. Não é pouca coisa, e por isso, o tema merece atenção.

Toda empresa possui um fluxo de materiais. Materiais transitam de uma área a outra da empresa, sem descanso. Alias, guarde a primeira lição desta aula: em um mundo ideal, o material somente pode parar de se movimentar para que nele sejam praticadas atividades que gerem acréscimo de valor sobre o

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mesmo. O aço da montadora é movimentado até a área de soldagem do chassis e só fica parado ali para que as máquinas façam o seu trabalho, transformando algumas toneladas de aço em algumas toneladas de chassis. Se não for para isso, o material não pode ficar parado, e isso vale para qualquer material.

O fluxo de materiais deve ser mantido, e tudo que o interrompa, se possível, deve ser eliminado. Toda interrupção do fluxo é enxergada como problema sobre a ótica da distribuição de materiais, ainda que a atividade tenha cunho administrativo (em especial as atividades de controle). Do ponto de vista da distribuição de materiais, a coleta de assinatura do seu futuro superior imediato para liberação de folhas sulfite, por impedir que o material se movimente livremente, é enxergada como um problema. Por isso, tome cuidado, algumas atividades operacionais, embora interrompam o fluxo de materiais, podem ser  necessárias, não devendo ser eliminadas.

 Antes de continuar, você já vai conhecer a primeira classificação que deve ter  em mente quando falávamos de Distribuição de Materiais:

Distribuição Interna: é a distribuição de materiais feita dentro da empresa, buscando atender à demanda interna, que precisa dos materiais para elaborar seus produtos. Está ligada ao tema “Movimentação de Materiais”

Distribuição Externa: é a distribuição voltada ao consumidor final (logicamente que falamos aqui dos produtos acabados, lá da aula 00 e 01). Está ligado ao tema de “Transporte”.

 Ah sim, você está ingressando em um órgão público da estrutura federal. Existe uma classificação específica para a esfera federal, prevista na Instrução Normativa 205/1988 da SEDAP, que conceitua a distribuição em dois t ipos:

Distribuição (fornecimento) por Pressão: Os materiais são entregues sem qualquer solicitação, seguindo um cronograma fixado pelo setor competente em épocas previamente fixadas. É de uso facultativo pelas unidades.

Distribução (fornecimento) por Requisição: É o mais comum. A unidade solicita o material, que é entregue, conforme a disciplina interna do órgão

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Movimentação de Materiais

Você já sabe que a distribuição de materiais é atividade importantíssima dentro da disciplina de Administração de Materiais (se não sabe ainda, ficou sabendo agora). Mas, por trás da ideia de distribuição de materiais está uma muito mais rudimentar: a da movimentação dos mesmos.

 A definição de Chiavenato não poderia ser mais clara: “Dá-se o nome de movimentação de materiais a todo o fluxo de materiais dentro da empresa”.

Lembram que eu disse que o custo de distribuição de materiais pode variar  de 15% a 70% do custo de produção? Tendo essa afirmação em mente, estudaremos as finalidades da movimentação de materiais mencionadas pela doutrina:

1 - Fatores ligados ao aumento da capacidade produtiva da empresa: a movimentação eficiente de materiais permite a utilização plena da capacidade produtiva da empresa. Os resultados que conduzem a esse aumento da capacidade produtiva são os seguintes:

- Redução do tempo de fabricação;

- Incremento de produção, vez que com um melhor abastecimento, mais materiais chegam ao setor produtivo, que pode assim produzir mais;

- Utilização racional da capacidade de armazenagem, já que se aumenta a área útil da fábrica com o melhor aproveitamento do espaço disponível.

2  – Fatores ligados à melhoria das condições de trabalho: o empregado também deve ser levado em consideração na Administração de Recursos Materiais, pois é ele quem movimenta o material, ou ao menos quem opera a máquina que o faz:

- Redução de Acidentes: a movimentação adequada e planejada dos materiais evita acidentes que podem ocorrer durante o manuseio e processamento destes.

(22)

- Redução da Fadiga: a movimentação adequada também envolve o menor  dispêndio de energia possível na realização desta atividade (falaremos melhor disso logo mais).

- Aumento da produtividade da mão de obra: pelos fatores acima, o empregado que participa do processo produtivo torna-se mais produtivo.

3 – Fatores ligados à redução dos custos de produção: por fim, aqueles 15% a 70% podem ser reduzidos drasticamente, pelas seguintes razões:

- Redução da mão de obra braçal: convenhamos que carregar os materiais no braço, por mais forte que seja o sujeito, é muito menos eficiente. Com a utilização de equipamentos adequados (que adivinha, também serão vistos nesta aula), eu posso ir muito mais além dos limites da condição humana;

- Redução dos custos de materiais: ao acondicionar os materiais corretamente durante sua movimentação, a empresa evita quebras ou perdas. A redução ocorre na medida em que estas perdas serão rateadas entre as unidades que permanecem inteiras (acredite, o dono da empresa não quer prejuízo). Quanto menos material quebrar, mais barata a fabricação do material. Só para eu não me sentir culpado, esqueçam tudo isso quando e se estudarem contabilidade de custos (perdas inesperadas são lançadas diretamente à conta de resultados, e não integram o custo de materiais).

Redução dos custos em despesas gerais: tudo feito com eficiência precisa ser feito menos vezes, inclusive o transporte dos materiais. Além do que, é possível reduzir os níveis de estoques com a otimização da movimentação (e você deve lembrar porque é bom reduzir estoques, né?).

Com isso, terminamos as finalidades possíveis da movimentação.

Novamente, quero lembra-lo do poder da criatividade em concurso público: as provas seguem entendimentos doutrinários (para não dizer autores) consagrados. Esta doutrina, por sua vez, nasce da observação destes autores da realidade, e posterior registro em suas obras. É isso que eu mostro a vocês nas aulas, pois vocês precisam disso para acertar 95% das questões que

(23)

aparecerem. Mas qualquer pessoa pode observar e concluir . INCLUSIVE VOCÊ. Se aparecer alguma questão perguntando se a movimentação de materiais poderia ter outro objetivo que não os colocados aqui, por favor, façam o seu professor feliz, e pensem se aquilo faz sentido. A criatividade do examinador não tem limites, nem a sua deve ter. Ah sim, verde é o espectro de cor mais perceptível ao olho humano :P.

Retomando...

Equipamentos para Movimentação de Materiais

Já sei que movimentar é importante, já sei para que serve. Mas como devo movimentar os materiais? Em verdade, ninguém pode te dizer como fazer uma coisa. Mas pode te dizer o que você deve levar em consideração.

E isso, na doutrina, tem vários nomes. Chiavenato chamou de “princípios básicos”, Gonçalves preferiu o termo “Lei” e eu gosto do termo “critério”. Tanto faz como chamamos, o importante é que você saiba o que é. Entretanto, vou ficar com o Gonçalves :P.

 As “Leis da Movimentação de Materiais” contém recomendações a serem observadas, que facilitarão a vida de quem tiver de fazer a movimentação. Veja o quadro:

Lei

Definição

Comentários

Lei da Obediência do Fluxo das

Operações

Consiste em construir trajetórias de movimentação que possam ser 

mantidas em sequência.

É evitar ao máximo situações de interrupção entre uma tarefa de transporte e outra. Se a palavra "combo" lhe for familiar, acredito

que seja perfeita aqui Lei da Mínima

Distância

Percorrer o mínimo de espaço possível para movimentar os materiais, evitando o zigue zague.

Nada de perambular feito um zumbi pela empresa. Ande em linha reta. Lei da Manipulação

Mínima

Dar preferência ao transporte mecânico, evitando a manipulação

de dos materiais.

A idéia aqui é evitar o contato manual com o equipamento, que é

menos eficiente e o deixa mais sucetível a acidentes.

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Lei da Máxima Utilização dos Equipamentos

Explorar ao máximo as

funcionalidades dos equipamentos, tirando o máximo proveito de sua

operação.

Acho que aqui é tranquilo, o objetivo é fazer tudo que o equipamento puder fazer para

auxiliar na movimentação. Lei da Máxima

Utilização do Espaço Disponível

Utilizar o máximo de espaço cúbico disponível.

Também é autoexplicativo. Espaços vazios é desperdício e

desperdício é perda.

Lei da Segurança e Satisfação

Manter a segurança dos empregados e reduzir a fadiga dos

mesmos.

Parte da disciplina de movimentaçaõ de materiais se

volta aos operadores dos equipamentos, que devem ser 

respeitados.

Lei da Padronização Utilizar o máximo de equipamentospadronizados (do mesmo tipo)

A idéia de marca pode te ajudar a entender este ponto. Utilizar um

único tipo de empilhadeira, por  exemplo, ajuda na manutenção da

mesma, já que as peças serão as mesmas o dia que quebrar.

Lei da Flexibilidade

Os equipamentos utilizados devem, preferencialmente, servir para

transportar tipos variados de cargas.

Assim, eu posso utilizar o mesmo equipamento para várias tarefas.

Lei da Máxima Utilização da

Gravidade

Esta lei recomenda o aproveitamento máximo da

gravidade

"Para baixo, todo santo ajuda" e acho que isso já diz tudo.

Lei do Menor Custo Total

Escolher o equipamento de transporte com base no menor custo total (custo inicial + custo operacional + custo de manutenção) e

o tempo de vida útil

O equipamento deve ser analisado pela média destes custos, já que pode seu custo

de aquisição pode ser barato, mas pela baixa qualidade dos componentes,

demandar manutenção constante. Fonte: Gonçalves, Paulo Sérgio

Ficou meio colorido demais para o meu gosto, mas fica mais fácil de ler as linhas assim. Esses são os critérios que pautam a movimentação de materiais. A maioria é intuitivo, então, memorizar só em último caso.

É com base nessas “leis” que devo escolher o tipo de equipamento mais adequado à movimentação dos materiais da minha empresa. E você ficaria surpreso com o número imenso de equipamentos que podem ser utilizados. Vou fazer o seguinte: vou dividi-los em modalidades e dar alguns exemplos dos principais representantes destas modalidades.

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1 – Veículos Industriais;

2 – Transportadores Contínuos; 3 – Guindates, talhas e elevadores;

4 – Contêineres e estruturas de suporte; 5 – Equipamentos diversos e plataformas;

Veículos Industriais: Perfeitos para movimentação de materiais entre pontos que não possuam limites fixos ou predeterminados. A trajetória a ser feita pelos materiais é variável. A empilhadeira é o exemplo por excelência. Veja a figura.

Essa beleza é capaz de levantar pallets com facilidade imensa, mas também serve para outros tipos de cargas. Quanto à trajetória variável, estes itens podem ser demandados em diversos pontos do processo produtivo, ou até mesmo em diversas prateleiras. O importante é que os pontos iniciais e finais da empilhadeira nem sempre são os mesmos, e por isso ela é versátil.

Transportadores Contínuos: Agora os pontos de transporte são fixos. O material vai sempre do ponto A ao B, do B ao C e assim por diante. Em troca da imobilidade, esses transportadores funcionam ininterruptamente. Como vocês devem imaginar, são perfeitos para sistemas de produção contínua, entre os quais, as linhas de montagem. A correia transportadora (esteira) é perfeita para ilustrar:

(26)

O material é colocado na esteira e vai se movimentando até chegar a seu destino. Depois outro, e outro, e outro, sem parar.

Guindates, talhas e elevadores: Aqui vão enquadrados todos os equipamentos de manuseio específico para áreas de difícil movimentação, movendo as cargas ininterruptamente. Normalmente, se prestam também a içar (levantar) o material que se pretende, colaborando para que este não ocupe o mesmo plano que outros materiais (ou mesmo pessoas). Fala-se em “não concorrência” de espaço, já que o material fica pendurado e as pessoas ficam no chão.

 Aqui não tem jeito, os três são muito diferentes uns dos outros, vai ter foto dos três.

Da esquerda para direita, guindaste, talha e elevador. A talha foi feita para ser utilizada normalmente em sistema de polias, carregando cargas bastante pesadas.

O elevador acredito que você já conhece. Ele se presta ao transporte de cargas entre diferentes espaços (andares), em compensação, demanda manutenção preventiva cuidadosa.

(27)

E o guindaste, frequentemente utilizado em portos, se presta à movimentação de cargas muito pesadas entre pontos relativamente próximos, ainda que em alturas diferentes.

Contêineres e estruturas de suporte: Já falamos deles na aula passada. Lembre-se, para esta aula, que são equipamentos sem mobilidade própria, e servem não para movimentar materiais, mas para contê-los enquanto são movimentados. E, principalmente, são perfeitos para o transporte intermodal (que você verá nessa aula, no tópico de transportes).

Equipamentos diversos e plataformas: Basicamente, todo o resto, incluídos equipamentos de posicionamento, rampas e equipamentos de transferência de materiais. Se não estava em nenhuma categoria e serve para movimentar alguma coisa, está aqui. O carrinho de carga é um exemplo de como o “resto” também é importante:

São úteis para movimentação de pequenas cargas dentro do próprio almoxarifado. As distâncias que pode percorrer também são curtas, já que só de olhar para foto, você pode ver que é você quem terá de puxá-lo :P.

Arranjos Físicos (Layout)

Não achou mesmo que a gente simplesmente ia ficar movimentando materiais de um lado para o outro, com brinquedos legais é verdade, sem nenhum propósito ou motivação?

Pois bem, estamos aqui falando de produzir (mesmo em uma repartição pública, o estudo de arranjos pode trazer algo positivo para você). Mas, admito, só trato deste tema pois seu edital "preciso" não me dá escolha, e prefiro que você saia

(28)

postando nos fóruns: "a aula do Felipe ta cheia de temas desnecessários" do que você aparecer dizendo "caiu layout na prova e o Felipe não falou disso".

 A disciplina dos arranjos físicos diz respeito ao planejamento do espaço físico que será utilizado, que será ocupado. Se nos primórdios, o arranjo físico era feito intuitivamente (isso fica melhor aqui, isso lá e esse é no uni-duni-tê), com os avanços da ciência da Administração da Produção, começou-se a criar técnicas que melhorassem esses arranjos. Para ser bem sincero, o layout não se limita a materiais. O layout é a disposição física dos equipamentos, pessoas e materiais da maneira mais eficiente possível. (Essa definição é a mais precisa encontrada dentro da doutrina) Alias, o próprio significado da palavra é “colocar, dispor, ocupar, localizar, assentar”. (mas isso é só uma curiosidade, que talvez possa te ajudar).

Chiavenato3 cita como objetivos deste arranjo físico:

1. Integrar  máquinas, pessoas e materiais para possibilitar uma produção eficiente.

2. Reduzir transportes e movimentos de materiais.

3. Permitir um fluxo regular de materiais e produtos ao longo do processo produtivo, evitando gargalos de produção.

4. Proporcionar utilização eficiente do espaço ocupado. 5. Facilitar e melhorar as condições de trabalho.

6. Permitir flexibilidade, a fim de atender possíveis mudanças.”

O arranjo físico das máquinas determinará a melhor eficiência do fluxo produtivo. O arranjo depende bastante daquilo que é produzido e qual o propósito dado pela produção a cada máquina.

3

(29)

Veja um exemplo de desastre: Pense em uma fábrica.

Esta fabrica alterou totalmente o layout de sua linha de produção. Antes, haviam três máquinas específicas, uma atrás da outra, e correspondiam cada qual a uma etapa do processo produtivo em sequencia. Pior, estas máquinas só eram capazes de fabricar um único tipo de produto.

Com a alteração do layout, essas mesmas três máquinas foram alocadas bem longe umas das outras.

O resultado desta providência, provavelmente será o comprometimento do fluxo de produção.

Pensa só: a empilhadeira agora precisa percorrer um caminho mais longo de uma máquina a outra, os estoques intermediários ficam “passeando” de um lado a outro da fábrica, com sério risco de danos e extravios, fora as outras calamidades inimagináveis que dificultarão a obediência à data de entrega do pedido.

O arranjo físico pode ser também em relação a melhor disposição de operários na linha de produção (quando a operação não é tão automatizada). Só gostaria que você entende-se que não falamos apenas de materiais e máquinas quando falamos de layout.

Tudo bem, já sei porque arranjar (dispor, colocar) os materiais dessa ou daquela forma, mas no que tenho que pensar para escolher a forma adequada? Existem várias razões (sua imaginação também pode ajudar nessa hora, não se limite a memorizar), entre as quais:

 Aqueles itens de estoque mais importantes, por exemplo, itens classe “A” e

daqueles que têm maiores saídas devem estar em um local que permita facilidade de manuseio e acesso, ou seja, devem estar próximos a locais de saída e de expedição;

 Os corredores de acesso ao almoxarifado e ao depósito devem facilitar o

(30)

Exemplo: os corredores devem ser de largura suficiente que permita o transito de duas empilhadeiras ao mesmo tempo, em dois sentidos;

 O mesmo cuidado que se tem com os corredores deve se ter com as portas

de acesso. As portas do almoxarifado e do depósito devem ter largura e altura adequada, de modo que os equipamentos de manuseio e movimentação dos materiais (ex. empilhadeiras) possam circular sem dificuldades;

 O empilhamento dos materiais e o uso de prateleiras devem respeitar as

dimensões do estoque de modo que não provoque riscos de acidentes, por  exemplo, por inviabilizar o acesso a áreas com mangueiras ou alarmes de incêndio, ou ainda, que o peso faça com que as caixas de baixo comecem a ceder, derrubando as caixas de cima, que nem um enorme dominó;

 Locais de armazenagem temporária devem ficar próximos aos locais de

saída e expedição, auxiliando bastante o processo;

Um layout adequado proporciona reduções nos custos, pelo aumento da capacidade produtiva e pela melhor utilização do espaço físico. Por mais que eu dê exemplos, a essência da matéria é facilitar a produção. Quanto mais criativo e eficiente, melhor.

 Agora vamos aos principais layouts existentes.

Layout posicional ou de posição fixa ou ainda, estacionário  – os materiais não se movem e ficam fixos. Neste tipo de arranjo, produto é de grande porte, e, portanto, não se move. Assim, são as pessoas, os materiais e as máquinas se deslocam até o produto. Posso dar como exemplo a produção de navios.

Imagine eu descolar um navio semiacabado de um ponto a outro da fábrica para seguir com sua produção. É muito mais fácil que as pessoas e materiais necessários à próxima fase, uma vez acabada a primeira, se dirijam ao navio para continuar a fabricá-lo.

(31)

Sua principal vantagem esta na enorme flexibilidade (muito maior que no layout funcional) do arranjo, permitindo diversas alterações no planejamento, sendo preferencial utilizá-lo em sistemas de produção por encomenda.

Entretanto, como a produção por encomenda acaba sendo muito diversificada (cada novo cliente modifica uma parte do produto para que atenda a sua demanda, o ritmo de produção é irregular , gerando, algumas vezes, alta ociosidade no processo.

Farei isso em todos os arranjos agora, veja as vantagens e desvantagens: Vantagens do Layout posicional:

- Não há movimentação do produto (isso você deve ter sacado antes :P) - Possibilidade de terceirização de todo o projeto (podemos chamar uma equipe até a unidade produtiva para cuidar de determinada fase do projeto)

- Desvantagens do Layout posicional: - Complexidade na supervisão

- Necessidades de áreas externas (abrigos e casa de ferramentas, em sua maior parte) para atender aos funcionários da produção e à própria produção (lembre-se que eles se deslocaram até o produto, e não o contrário).

- Produção em pequena escala (são produtos tipicamente por encomenda). - Apresenta grande complexidade na programação dos recursos no tempo e organização logística

Layout por processo ou funcional  – os processos similares são localizados bem próximos uns dos outros. Assim, as máquinas e pessoas são dispostas por especialidades, sendo que o material se desloca ao longo de sessões, até sua finalização. Sua principal vantagem é a flexibilidade, sendo recomendado nas situações em que o produto sofre modificações recorrentes, e o volume de produção é relativamente baixo.

(32)

É um tipo de layout recomendado para produção em lote (o processo produtivo começa e termina uma quantidade determinada de unidades do produto, para então começar a próxima). Por outro lado, é natural que haja um intervalo entre a produção de um lote e outro, o que provoca ociosidade e pode tornar o ritmo de produção irregular .

Pense em uma fábrica de sapatos: eu tenho um local onde os empregados colam a sola do sapato, outro em que costuram o couro, mais outro onde se coloca o cadarço, e assim por diante. O sapato sofre diversas modificações ao longo do processo produtivo, e vai sempre caminhando de uma seção a outra da fábrica até que fique pronto. E lógico que eu não vou fazer isso com um sapato só, mas vou produzir vários sapatos de uma vez (em lote).

Simplificando:

Vantagens do Layout Funcional:

- Grande flexibilidade para atender a mudanças de mercado - Bom nível de motivação dos operários

-Possibilidade de elaboração de produtos diversificados em quantidades variadas ao mesmo tempo, tudo ao mesmo tempo.

- Menor Investimento para instalação do parque industrial. Desvantagens do Layout Funcional:

- Fluxo longo dentro da fábrica

- Diluição prejudicada do custo fixo em função da menor expectativa de produção (dá uma revisadinha na primeira aula sobre custos que você rapidamente pega o porquê :P)

- Dificuldade ao elaborar a programação da produção - Dependência de mão de obra qualificada

(33)

Layout celular  – os materiais transformados (já processados de alguma maneira) são movimentados para uma parte específica da operação (célula) onde estão todos os demais recursos necessários ao processamento. Somente em caso de uma imprevisibilidade o produto precisará sair daquela célula para ser  trabalhado.

Cada unidade produtiva é uma célula dotada de absolutamente tudo que aquele produto (ou material semiacabado) precisará para avançar até a próxima fase.

Ruim é arrumar um exemplo para este modelo, mas vou jogar sujo :P. Já assistiu Fórmula 1 né? Pit Stop? Muito bem, o carro chega no Pit Stop e aquela célula composta de funcionários, ferramentas e materiais está toda concentrada em um box 5x5, contendo de absolutamente tudo para que o carro saia de lá abastecido, com pneus novos, e com o visor do capacete do piloto sequinho.

Ou você já viu o piloto sair de um box que só parafusa pneus para outro que só abastece? A ideia é justamente a concentração de recursos em um único espaço físico.

Outro legal é o da praça de alimentação do shopping. Quando a assunto for  refeição, todas as opções estão concentradas ali, ou você já sentiu a necessidade de ir para outra área do shopping para comer algo diferente?

Simplificando

Vantagens do Layout Celular :

- Aumento da Flexibilidade quanto ao tamanho de lotes por produto - Diminuição do transporte de material

- Diminuição de estoques (principalmente de produtos semiacabados, já que a célula é capaz de lidar com eles diretamente, ao invés de encaminhar os produtos a outra área)

(34)

- Bastante específico (é a própria ideia de formação de uma célula) - Arranjos de difícil elaboração

Layout por produto ou linear  – cada um dos produtos segue a mesma sequencia de atividades sempre. Dessa forma, a disposição dos equipamentos e materiais obedecerá a sequencia de operações necessárias à sua produção.

Este tipo de arranjo funciona melhor para produtos padronizados (pois seguem a mesma sequencia de atividades). Embora possua custo reduzido de produção e movimentação, é um arranjo muito pouco flexível e o baixo custo de produção tem como contrapartida o elevado investimento em equipamentos. Esse aqui é um clássico: linha de montagem de veículos.

Imagine esse seu golzinho ano 94 (que você está doido pra trocar quando passar nesse concurso). Ele é rigorosamente igual a milhares de outros golzinhos ano 94 (padronizado). O produto não muda. E ele foi fabricado em uma grande fábrica, onde havia uma seção onde havia uma máquina pesada pacas cuja especialidade era apertar parafusos. E ela apertava parafusos milhões de vezes por  dia, montando milhares de chassis de carros. E esses milhares de chassis iriam para outra fase, onde outra máquina faria alguma outra atividade muito específica milhões de vezes, e assim por diante :P. Você já deve ter entendido a ideia.

Simplificando:

Vantagens do Layout por produto ou linear :

- Possibilidade de Produção em Massa com Grande Produtividade

- Carga de Máquina e Consumo de Material Constantes ao Longo da Linha de Produção

- Controle de Produtividade Facilitado.

Desvantagens do Layout por produto ou linear : - Ato Investimento em Máquinas

(35)

- Tédio :P

- Tédio :P (refiro-me aos operários).(refiro-me aos operários). - Falta de

- Falta de Flexibilidade da Linha de ProduçãoFlexibilidade da Linha de Produção

- Fragilidade a Paralisações e Gargalos da Produção

- Fragilidade a Paralisações e Gargalos da Produção (já falamos disso)(já falamos disso) Mas tenha em mente que layout simplesmente quer dizer “arranjo”.

Mas tenha em mente que layout simplesmente quer dizer “arranjo”. DessaDessa forma, qualquer “jeito” de dispor os materiais no estoque pode ser considerado um forma, qualquer “jeito” de dispor os materiais no estoque pode ser considerado um layout, desde que esteja organizado dentro de algum parâmetro ou critério. O layout layout, desde que esteja organizado dentro de algum parâmetro ou critério. O layout é tanto mais eficiente quanto mais adequado ao processo produtivo no qual a é tanto mais eficiente quanto mais adequado ao processo produtivo no qual a empresa está inserida. Um determinado arranjo pode ser muito favorável em um empresa está inserida. Um determinado arranjo pode ser muito favorável em um processo produtivo e um completo desastre em outro.

processo produtivo e um completo desastre em outro.

O resto da doutrina são fórmulas e tabelas sobre como construir estes O resto da doutrina são fórmulas e tabelas sobre como construir estes arranjos e calcular sua eficiência. Não acredito que vá ser exigido em sua prova, arranjos e calcular sua eficiência. Não acredito que vá ser exigido em sua prova, pois excede o conhecimento básico dos temas. Além do

pois excede o conhecimento básico dos temas. Além do que, caso fosse passível deque, caso fosse passível de cobrança, os temas seriam especificados (a diversidade de assuntos e fórmulas é cobrança, os temas seriam especificados (a diversidade de assuntos e fórmulas é vasta demais para o examinador não tê

vasta demais para o examinador não tê-las discriminado).-las discriminado).

Sistemas de Transporte

Sistemas de Transporte

Sob a ótica da logística, faremos considerações a respeito da consolidação Sob a ótica da logística, faremos considerações a respeito da consolidação das cargas para embarque, a possibilidade de reunir diversos tipos de cargas em das cargas para embarque, a possibilidade de reunir diversos tipos de cargas em um único embarque, bem como o transporte mais adequado, levando-se em um único embarque, bem como o transporte mais adequado, levando-se em consideração o tipo de carga e

consideração o tipo de carga e o local para o qual o local para o qual a carga será transportada.a carga será transportada.  A

 A julgar julgar pela maneira pela maneira como seu como seu examinador relacionou examinador relacionou o o tema, tema, acredito queacredito que ele deseje que você conheça as principais características dos modais de transporte ele deseje que você conheça as principais características dos modais de transporte existentes. Falaremos disto logo

existentes. Falaremos disto logo abaixo.abaixo. Transportar também é movimentar 

Transportar também é movimentar uma coisa de um lugar a outro. Só queuma coisa de um lugar a outro. Só que para concursos,

para concursos, esse movimentar diz respeito a como os produtos acabadosesse movimentar diz respeito a como os produtos acabados chegam às mãos do cliente ou

chegam às mãos do cliente ou da empresa intermediáriada empresa intermediária(que, acredite, também(que, acredite, também é um consumidor). Ou ainda,

é um consumidor). Ou ainda, a saída dos produtos do depósito ao mercadoa saída dos produtos do depósito ao mercado.. Lembrando sempre das quatro variáveis chave que a empresa deve controlar: Lembrando sempre das quatro variáveis chave que a empresa deve controlar:

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forma, tempo, lugar e

forma, tempo, lugar e posse, o meio de transporte deve ser posse, o meio de transporte deve ser adequado à consecuçãadequado à consecuçãoo dos fins da empresa.

dos fins da empresa.  Antes

 Antes de de falar falar sobre sobre as as características características das das modalidades modalidades de de transportes, transportes, éé melhor que eu diga quais são as modalidades de transportes conhecidas melhor que eu diga quais são as modalidades de transportes conhecidas atualmente.

atualmente.

Importante:

Importante: os meios de transporte utilizados também podem ser os meios de transporte utilizados também podem ser 

chamados de modais,

chamados de modais, então, não se assuste com esse termo.então, não se assuste com esse termo. São essencialmente cinco os modais de transporte: São essencialmente cinco os modais de transporte: 11 – – Transporte RodoviárioTransporte Rodoviário

22 – – Transporte FerroviárioTransporte Ferroviário 33 – – Transporte HidroviárioTransporte Hidroviário

44 – – Transporte AeroviárioTransporte Aeroviário

55 – – Transporte IntermodalTransporte Intermodal

6

-6 - Transporte DutoviárioTransporte Dutoviário

Fonte

Fonte http://appweb2.anhttp://appweb2.antt.gov.br/carga/ferrovitt.gov.br/carga/ferroviario/ferroviario.asp.ario/ferroviario.asp.

O gráfico é só para você ter uma ideia da matriz de transporte nacional, com O gráfico é só para você ter uma ideia da matriz de transporte nacional, com grande destaque para o Modal Rodoviário. Um outro detalhe é que, como é um grande destaque para o Modal Rodoviário. Um outro detalhe é que, como é um

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gráfico de transporte de

gráfico de transporte de cargas nacionais, não faz nenhum sentido usar o cargas nacionais, não faz nenhum sentido usar o transportetransporte aeroviário para transportar cargas domésticas. Sairia uma fortuna...

aeroviário para transportar cargas domésticas. Sairia uma fortuna... E vamos as

E vamos as suas principais características:suas principais características: Transporte Rodoviário

Transporte Rodoviário: Este é o favorito do Brasil desde os tempos em que: Este é o favorito do Brasil desde os tempos em que eu estudava Geografia no Ensino Fundamental, e desde muito antes. Esta eu estudava Geografia no Ensino Fundamental, e desde muito antes. Esta modalidade de transporte se utiliza de estradas e rodovias para levar o Produto modalidade de transporte se utiliza de estradas e rodovias para levar o Produto  Acabado

 Acabado do do depósito depósito até até o o cliente cliente (seja (seja ele ele o o consumidor consumidor ou ou outra outra empresa).empresa). Responde por 76,4% da matriz de transportes nacional.

Responde por 76,4% da matriz de transportes nacional. (sim, aquele gráfico é(sim, aquele gráfico é antigo e o transporte rodoviário já cresceu mais um pouco). É, portanto, o modal antigo e o transporte rodoviário já cresceu mais um pouco). É, portanto, o modal mais utilizado, com folga.

mais utilizado, com folga.  A

 A suasua característica positiva encontra-se na flexibilidadecaracterística positiva encontra-se na flexibilidade. O caminhão. O caminhão pode entrar e sair do depósito da empresa e chegar até a porta do cliente pode entrar e sair do depósito da empresa e chegar até a porta do cliente (transporte porta a porta). Extremamente versátil. Contudo, é

(transporte porta a porta). Extremamente versátil. Contudo, é desvantajoso dodesvantajoso do

ponto de vista do custo operacional

ponto de vista do custo operacional..

Cada caminhão só pode

Cada caminhão só pode levar uma quantidade limitada de cargalevar uma quantidade limitada de carga, e pior,, e pior, cada caminhão

cada caminhão demanda um motorista para dirigi-lodemanda um motorista para dirigi-lo. E se já não bastasse, o. E se já não bastasse, o transporte rodoviário ainda

transporte rodoviário ainda é dependente da condição das estradasé dependente da condição das estradas (no DNIT, eu(no DNIT, eu gostaria muito que você melhorasse isso), e deixa a

gostaria muito que você melhorasse isso), e deixa a carga suscetível a assaltos.carga suscetível a assaltos. E ainda, o custo do transporte ainda pode ser elevado pela existência de E ainda, o custo do transporte ainda pode ser elevado pela existência de pedágios ou mesmo do

pedágios ou mesmo do aumento dos combustíveis.aumento dos combustíveis. Mas não se desespere, ele ainda possui uma

Mas não se desespere, ele ainda possui uma boa relação custo benefício.boa relação custo benefício. Por fim, é o

Por fim, é o tipo de transporte destinado a volumes pequenos de carga,tipo de transporte destinado a volumes pequenos de carga,

com prazos de entrega

com prazos de entrega relativamente curtosrelativamente curtos.. Transporte Ferroviário

Transporte Ferroviário: É o transporte sobre trilhos. Uma locomotiva que: É o transporte sobre trilhos. Uma locomotiva que pode ser movida por eletricidade, diesel, ou até madeira, puxa uma série de vagões pode ser movida por eletricidade, diesel, ou até madeira, puxa uma série de vagões de diversas dimensões e

de diversas dimensões e tipos possíveis que possuem cargas igualmente tipos possíveis que possuem cargas igualmente variadas.variadas. O comboio

O comboio (este conjunto de locomotiva mais vagões)(este conjunto de locomotiva mais vagões) pode transportar pode transportar  uma infinidade vagões

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reduzindo os custos de transporte, e por consequência, baixando o valor do frete. É mais carga sendo levada com menos motoristas levando.

Outra vantagem do transporte ferroviário é a velocidade homogênea. O trem não vai parar em semáforos e não pega trânsito.

Entretanto, sua desvantagem encontra-se na pouca flexibilidade do veículo de transporte. O trem encontra-se restrito ao traçado dos trilhos, devendo a carga ser retirada no terminal. Lógico que não vai chegar na porta do cliente.

Sua destinação principal é para transporte de cargas de maior volume e grande peso, sendo que o prazo de entrega normalmente não é o fator em destaque, e sim o volume transportado.

Principalmente utilizado por siderúrgicas e indústrias de cimento que possuem terminais rodoviários em seus próprios pátios.

Transporte Hidroviário: É a modalidade de transporte feita por meio de navios ou barcos, sobre a água. É dividida na doutrina entre navegação fluvial e navegação marítima.

O termo fluvial está ligado a “rios”, e desta forma, este tipo de navegação se presta a levar cargas dentro de um mesmo país, ou ainda, em curtas ou médias distâncias.

Quanto à navegação marítima, se destina a portos da mesma nação ou de outros países. Quando o transporte é feito entre portos nacionais, falamos de navegação de cabotagem, e quando é feita entre portos de diferentes países, é simplesmente navegação internacional.

Sua utilização principal está no transporte de grandes volumes de carga de baixo valor unitário. E se no transporte ferroviário o tempo não era fator  preponderante, no transporte hidroviário o tempo é totalmente secundário.  Ainda assim, é a modalidade de transporte mais comum em movimentação de

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