• Nenhum resultado encontrado

Combate e Prevenção de Incêndios e Pânicos

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "Combate e Prevenção de Incêndios e Pânicos"

Copied!
54
0
0

Texto

(1)

Unidade 2

Livro Didático Digital

Elaine Christine Pessoa Delgado e Giselly Santos Mendes

Combate e Prevenção de

Incêndios e Pânicos

(2)
(3)

Gerente Editorial

CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA Projeto Gráfico

TIAGO DA ROCHA Autor

ELAINE CHRISTINE PESSOA DELGADO GISELLY SANTOS MENDES

(4)

AS AUTORAS

Elaine Christine Pessoa Delgado

Eu, Elaine, sou graduada em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Campina Grande (2007), com uma experiência técnico-profissional na área de gerência de empresas há mais de 10 anos.

Giselly Santos Mendes

Eu, Giselly, sou Mestra em Qualidade Ambiental, Tecnóloga em Polímeros, Administradora e Educadora, com uma experiência técnico- profissional na área de Processos Gerenciais e Educacionais há mais de 12 anos.

Somos apaixonadas pelo que fazemos e gostamos de transmitir nossas experiências de vidas àqueles que estão iniciando suas profissões.

Por isso, fomos convidadas pela Editora Telesapiens a integrar seu elenco de autores independentes. Estamos muito felizes em poder ajudar você nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte conosco!.

(5)

ICONOGRÁFICOS

Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez que:

INTRODUÇÃO:

para o início do desenvolvimento de uma nova compe- tência;

DEFINIÇÃO:

houver necessidade de se apresentar um novo conceito;

NOTA:

quando forem necessários obser- vações ou comple- mentações para o seu conhecimento;

IMPORTANTE:

as observações escritas tiveram que ser priorizadas para você;

EXPLICANDO MELHOR:

algo precisa ser melhor explicado ou detalhado;

VOCÊ SABIA?

curiosidades e indagações lúdicas sobre o tema em estudo, se forem necessárias;

SAIBA MAIS:

textos, referências bibliográficas e links para aprofundamen- to do seu conheci- mento;

REFLITA:

se houver a neces- sidade de chamar a atenção sobre algo a ser refletido ou dis- cutido sobre;

ACESSE:

se for preciso aces- sar um ou mais sites para fazer download, assistir vídeos, ler textos, ouvir podcast;

RESUMINDO:

quando for preciso se fazer um resumo acumulativo das últi- mas abordagens;

ATIVIDADES:

quando alguma atividade de au- toaprendizagem for aplicada;

TESTANDO:

quando o desen- volvimento de uma competência for concluído e questões forem explicadas;

(6)

SUMÁRIO

Equipamentos e sistemas de proteção contra incêndio e

pânico ...10

Equipamentos e sistemas de proteção contra incêndio e pânico ...10

Hidrantes, mangotinhos e chuveiros automáticos ... 20

Hidrantes ...20

Mangotinhos ...24

Chuveiros automáticos ...26

Extintores de incêndio e escadas enclausuradas ... 30

Extintores ...30

Tipos de Extintores ...33

Extintores de espuma ...34

Extintores de gás carbônico ...34

Extintor de água pressurizada ...36

Extintor de pó químico seco ...36

Extintor de pó multiuso ...37

Escadas enclausuradas ...38

Saídas, alarmes, iluminação de emergência, rotas de fugas e sinalização de emergência ...41

Saídas de emergência ... 41

Alarmes ...43

Iluminação de emergência ...45

Rotas de fugas e sinalização de emergência ...48

(7)

UNIDADE

02

(8)

INTRODUÇÃO

Você sabia que existem medidas de segurança que podem evitar o surgimento do incêndio, podem limitar a sua ampliação, assim como permitir a sua extinção, devendo muitas dessas medidas já estarem previstas no projeto arquitetônico? E que os extintores são considerados como uma melhor alternativa para o combate a princípios de incêndio?

Existem várias medidas de segurança que podem ser tomadas durante o surgimento de um incêndio, diante disso, é fundamental a compreensão dessas medidas. Nesta unidade, iremos conhecer as principais características de algumas dessas medidas, como hidrantes, mangotinhos, chuveiros automáticos, extintores, escadas enclausuradas, saídas de emergência, alarmes e detectores de incêndio, iluminação de emergência, rotas de fuga e sinalização de emergência. Além disso, iremos compreender o que são as medidas passivas e ativas e os sistemas automáticos e sob comando.

Entendeu? Ao longo desta unidade letiva você vai mergulhar neste universo!

(9)

OBJETIVOS

Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 2. Nosso propósito é auxiliar você no desenvolvimento das seguintes objetivos de aprendizagem até o término desta etapa de estudos:

1. Classificar os equipamentos e sistemas de proteção contra incêndio e pânico;

2. Manusear e aplicar equipamentos de proteção coletiva, como hidrantes, mangotinhos e chuveiros automáticos;

3. Utilizar extintores de incêndio e escadas enclausuradas, aplicando- os a cada situação de emergência;

4. Descrever as saídas, os alarmes e a iluminação de emergência, interpretando e projetando a sinalização de rotas de fuga.

Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo ao conhecimento?

Ao trabalho!

(10)

Equipamentos e sistemas de proteção contra incêndio e pânico

INTRODUÇÃO:

Ao término deste capítulo, você será capaz de entender quais são os equipamentos e sistemas de proteção contra incêndio e pânico, bem como a sua importância. Motivado para desenvolver esta competência? Então, vamos lá!

Avante!

Equipamentos e sistemas de proteção contra incêndio e pânico

Conforme Carvalho Júnior (2019), as medidas de segurança contra incêndios se referem à reunião de instrumentos ou sistemas a serem inseridos nas edificações e áreas de risco com a finalidade de evitar que um incêndio se inicie, limitar a sua ampliação, permitir a sua extinção e, ainda, garantir a proteção à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio.

Silva (2014) entende que não há segurança incondicional contra incêndio, contudo, pode-se diminuir a possibilidade do seu acontecimento através de medidas de segurança, como as instalações elétricas efetuadas de acordo com normas técnicas, a formação de brigadas de incêndio e a instalação de chuveiros automáticos.

A população deve possuir meios para ser capaz de abandonar o compartimento em chamas em segurança, dessa forma, devem ser instalados detectores e alarmes para que possam ser informados sobre o surgimento do incêndio. É fundamental que exista sinalização e iluminação para a desocupação do ambiente em chamas de forma rápida, fazendo

(11)

com que as pessoas atinjam rapidamente as escadas de emergência, esclarece Silva (2014).

Eles são fundamentais para prevenção e combate aos incêndios.

IMPORTANTE:

Muitas das medidas de proteção contra incêndios e pânicos devem ser previstas já no projeto arquitetônico.

Uma edificação protegida oferece pequena probabilidade de surgimento de incêndio e alta possibilidade de evasão dos ocupantes e moradores, assim como leva em conta as edificações vizinhas quanto à possibilidade de risco e à extinção acelerada do foco inicial, informa Carvalho Junior (2017).

Torna-se imprescindível a compreensão das medidas de segurança existentes nas edificações pelas guarnições dos Corpos de Bombeiros (Figura 1), pois no atendimento operacional, o emprego de um acesso ou rota de fuga e o manuseio correto de um equipamento será decisivo no resultado de uma interferência, podendo constituir em vidas salvas ou a salvaguarda do Bombeiro que estiver agindo na emergência, relata o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo (2006).

Figura 1: Corpo de Bombeiros

Fonte: Freepik.

(12)

De acordo com a Norma Regulamentadora nº 23 (NR 23) – Proteção Contra Incêndio, devem ser adotadas as seguintes medidas:

23.1 Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.

23.1.1 O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre:

a) utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;

b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;

c) dispositivos de alarme existentes.

23.2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência.

23.3 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.

23.4 Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a jornada de trabalho.

23.5 As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que permitam fácil abertura do interior do estabelecimento. (BRASIL, 2011)

Carvalho Junior (2019) afirma que, dentre as medidas existentes que se destinam à proteção contra incêndio nas edificações, os pontos mais diretamente dirigidos à arquitetura podem ser agrupados em dois sistemas: as medidas ativas de proteção e medidas passivas.

Mas quais são essas medidas, você sabe?

As medidas ativas são aquelas que apenas entram em ação quando ocorrer o incêndio, e são ativadas por sistemas manuais ou automáticos,

(13)

como a detecção, o alarme, a iluminação de emergência, os hidrantes, os chuveiros automáticos, a supressão por gases etc., cita Carvalho Junior (2019).

Já as medidas passivas não dependem da ação do incêndio e são inseridas no projeto arquitetônico, como saídas de emergência, compartimentação, tempo de resistência ao fogo nas estruturas do edifício, controle de materiais de acabamento de revestimentos etc., menciona Carvalho Junior (2019).

NOTA:

As condições impostas quanto à segurança das edificações podem alterar entre os Estados do país, contudo, o predomínio de exigências para aprovação de projetos de prevenção contra incêndio e para a aprovação de vistorias é comum a todos junto aos Corpos de Bombeiros (CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2006).

Os principais sistemas de combate a incêndio (Figura 2) podem ser separados em duas classes, que são: os sistemas automáticos e os sistemas sob comando manual.

Figura 2: Combate a incêndio

Fonte: Freepik

(14)

Vejamos quais são esses sistemas.

Segundo Brentano (2007), o sistema sob comando é formado por uma rede de canalizações fixas e tem como finalidade levar água da fonte de suprimento até o ponto onde o fogo deve ser combatido, no momento de um incêndio. Estas instalações, situadas dentro de edificações, comumente, são atuadas pelos ocupantes e, para que isso aconteça, devem possuir orientação adequada, porque são compostas de equipamento especializado com grandes pressões e vazões de água.

NOTA:

Elas são sob comando, pois precisam da ação do homem para serem efetivadas.

Os sistemas sob comando podem ser definidos, de acordo com Brentano (2007, p. 47), como:

Sistemas fixos, formados por uma rede de canalizações e abrigos ou caixas de incêndio, que contêm tomadas de incêndio com uma ou duas saídas de água, válvulas de bloqueio, mangueiras de incêndio, esguichos e outros equipamentos, instalados em locais estratégicos de edificação, a partir dos quais os seus ocupantes, geralmente, fazem manualmente o combate ao foco do incêndio lançando água sob as formas de jatos sólido, de chuveiro ou de neblina, para extinguir ou, então, controlar o fogo até a chegada do corpo de bombeiros.

Os sistemas sob comando (Figura 3) são abastecidos de água de forma automática, com a fácil abertura de um hidrante ou mangotinho em qualquer local de instalação, podendo ser por gravidade ou com bombas de reforço, a partir de um reservatório superior ou de um reservatório inferior por meio de um sistema de bombas de incêndio exclusivo, explana Brentano (2007).

(15)

Figura 3: Sistemas sob comando

Fonte: Freepik.

Conforme a NBR 13.714:2000, os sistemas de combate a incêndio sob comando se dividem em sistemas de mangotinho e sistema de hidrantes.

Para Mello (2014), os sistemas automáticos são aqueles que funcionam no surgimento do incêndio, automaticamente, sem precisar da intervenção do homem que podem ser ativados pelo calor do fogo ou pela fumaça, sendo o mais conhecido o chuveiro automático, ou sprinklers.

Também são exemplos de sistemas automáticos os sistemas por agentes limpos, halogenados ou gases inertes, que agem de modo direto no foco do incêndio e com “ação combinada de redução da temperatura e abafamento, apagam os focos de incêndio sem causar danos às pessoas, equipamentos e a camada de ozônio” (MELLO, 2014, p. 27).

Brentano (2007) ainda cita como exemplo de sistema automático os sistemas de projetores ou bicos nebulizadores de média e alta pressão, que são constituídos por uma rede de canalização de água com dispositivos de formatos especiais, uniformemente distribuídos e com

(16)

espaçamentos adequados nos ambientes que devem ser protegidos, que fazem a aplicação de água sob a forma de uma neblina muito fina.

NOTA:

São utilizados para apagar incêndios em riscos específicos, como transformadores, estufas de secagem, assim como em óleos e outros líquidos inflamáveis (BRENTANO, 2007).

Outro sistema que precisamos conhecer são os de espuma.

O Corpo de Bombeiros de São Paulo (2018) afirma que os sistemas de espuma são classificados, conforme a sua capacidade de mobilidade, em:

Fixos – são equipamentos para proteção de tanque de armazenamento de combustível, cujos elementos são fixos, de forma permanente, desde a estação geradora de espuma até a câmara aplicadora;

Semifixos – são equipamentos com o objetivo de proteger o tanque de armazenamento de combustível, cujos elementos, fixos de forma permanente, são complementados por equipamentos móveis para sua operação;

Móveis – são as instalações completamente independentes, normalmente veículos ou carretas, podendo se locomover e aplicar onde forem necessários, solicitando apenas a sua conexão a um abastecimento de água apropriado.

Além destes, temos os sistemas de gases.

Os sistemas fixos de combate a incêndio à base de gases (Figura 4) são aqueles que podem substituir a água como agente extintor, entretanto, eles exigem um custo bastante superior, de modo que a sua instalação necessita ser analisada de forma cuidadosa em cada situação.

Todo sistema fixo de combate a incêndio por agente gasoso versa em um conjunto de equipamentos, como vasos de pressão contendo gás extintor,

(17)

tubulação, difusores de gás, detector de incêndio e alarme, analisa Silva (2014).

Figura 4: Gases

Fonte: Freepik

O sistema fixo de baterias de cilindros de CO2 se baseia em tubulações, válvulas, difusores, rede de detecção, sinalização, alarme, painel de comando e acessórios, com o objetivo de eliminar o incêndio por abafamento, através da descarga do agente extintor. Sua utilização busca a proteção de ambientes onde o uso de água não é aconselhável, ou lugares cujo valor agregado dos objetos e equipamentos é elevado, nos quais a extinção por outro agente ocasionará a depreciação do bem

(18)

pela retirada de resíduos, esclarece o Corpo de Bombeiros de São Paulo (2018).

SAIBA MAIS:

Quer se aprofundar neste tema? Recomendamos o acesso à seguinte fonte de consulta e aprofundamento: “Norma Técnica 26/2014: Sistema fixo de gases para Combate a Incêndio” (Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás).

Disponível no link https://bit.ly/2Hd5rLG (Acesso em: 15 ago. 2020).

Os sistemas fixos de baterias por cilindro de CO2 são indicados, geralmente, nos ambientes onde se esperam economia e limpeza e naqueles onde o custo agente/instalação é menor do que outro agente extintor empregado, explana o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo (2018).

A instalação e o caminho dos distintos sistemas de prevenção e combate a incêndios deve ser proporcionado desde o projeto arquitetônico existente na edificação.

(19)

RESUMINDO:

E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo tudinho? Agora, só para termos certeza de que você realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido que as medidas de segurança contra incêndios são formadas por instrumentos ou sistemas que têm como finalidade evitar o surgimento do incêndio, evitar a sua ampliação, permitir a sua extinção e garantir a proteção à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio. Viu também que as medidas existentes podem ser divididas em: ativas, que entram em ação quando ocorrer o incêndio e são ativados por sistemas manuais ou automáticos; e, passivas, que são aquelas que não dependem da ação do incêndio e são inseridas no projeto arquitetônico. Além disso, conheceu os principais sistemas de combate a incêndio, que são: os sistemas automáticos, que funcionam no surgimento do incêndio, automaticamente, sem precisar da intervenção do homem; e, os sistemas sob comando manual, que são sistemas fixos, formados por uma rede de canalizações e abrigos ou caixas de incêndio. Por fim, conheceu os sistemas de projetores ou bicos nebulizadores de média e alta pressão e os sistemas à base de gases como o de cilindros de CO2.

(20)

Hidrantes, mangotinhos e chuveiros automáticos

INTRODUÇÃO:

Neste capítulo, iremos compreender o manuseio e a aplicação dos equipamentos de proteção coletiva como hidrantes, mangotinhos e chuveiros automáticos. Vamos juntos?

Hidrantes

Rosa (2015) define hidrante como uma tomada de água, onde as mangueiras são conectadas com a finalidade de combater o fogo, constituindo em, no mínimo, duas tomadas d’água por hidrante, podendo o abastecimento da água se dar por gravidade ou por meio de bombas que sugam água de cisternas ou de lagos.

Nos desenhos animados eles aparecem muito. Mas fazem parte da nossa vida real e são muito úteis.

O sistema de hidrantes, segundo Brentano (2007), é formado por tomadas de incêndio, que são espalhadas de maneira estratégica em pontos da edificação, nas quais pode existir uma (simples) ou duas (dupla) saídas de água.

IMPORTANTE:

Seu objetivo é conceder aos ocupantes de uma edificação um meio de combate para os princípios de incêndio no qual os extintores manuais demonstram ser insuficientes (CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DE GÓIAS, 2014).

Liberato e Souza (2015) esclarecem que a rede de hidrantes constitui o sistema fixo de combate a incêndio da edificação, tem sua bomba de

(21)

incêndio e é empregada para combater incêndios de maiores dimensões em comparação com o propósito de um extintor portátil.

Para cada ponto de hidrante serão obrigatórios os seguintes equipamentos, consoante a Nota Técnica 02/2019 do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro:

• abrigo;

• mangueira(s) de incêndio;

• chaves de hidrantes;

• esguicho(s).

Os hidrantes podem ser de parede, os quais são equipados com mangueiras, chave de mangueiras e esguicho, que serve para dar forma ao jato de água, como também podem ser hidrantes (Figura 5) de fachada, que ficam situados na calçada do prédio, poderão ser usados para se conectarem à viatura de combate a incêndio para conservar a pressão do jato de água nos sistemas de hidrantes e sprinklers após o consumo de água da caixa d’água, descrevem Liberato e Souza (2015).

Figura 5: Hidrante

Fonte: Pixabay

Os hidrantes poderão ser instalados interna ou externamente à edificação, contudo, os internos deverão ser espalhados de determinada

(22)

maneira que qualquer ponto da área preservada possa ser alcançado, atendendo, no máximo, 30 m de mangueira, elucida Carvalho Junior (2019).

Carvalho Junior (2019) explica que o Corpo de Bombeiros, no momento da sua atuação perante um incêndio, pode fazer uso da rede de hidrantes (especialmente nos episódios de edifícios altos). Para que isto aconteça, os hidrantes devem ser instalados em todos os andares, em ambiente resguardado dos efeitos do incêndio, próximos às escadas de segurança, bem como a canalização do sistema de hidrante deve possuir um alongamento até o exterior da edificação de forma que possa admitir, quando necessário, concentrar água para o sistema pelas viaturas do Corpo de Bombeiros.

Os abrigos serão pintados, de preferência na cor vermelha, deverão possuir ventilação permanente e o fechamento da porta será feito por meio de trinco ou fechadura, sendo obrigatório que uma das chaves conserve-se acoplado ao abrigo, ou em seu interior, desde que exista uma viseira de material transparente e violável com facilidade e, com a inscrição “INCÊNDIO” em letras vermelhas, quando toda a porta for transparente, conforme dispõe a Nota Técnica 02/2019 do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro.

Brentano (2007) explica que as mangueiras dos hidrantes (Figura 6) são condutos flexíveis usados para transportar a água, formados internamente por um tubo flexível, produzido com borracha vulcanizada, de plástico ou composto de borracha/plástico flexível, de superfície interna lisa, liberada de ondulações e corrugações, cobertos na parte externa em tecido de fibra vegetal, natural ou sintética.

(23)

Figura 6: Mangueiras de hidrantes

Fonte: .Freepik.

Brentano (2007) ainda lembra que as mangueiras devem ser bem acondicionadas, sendo dobradas ou enroladas da seguinte maneira:

• dobrada em ziguezague;

• aduchada, que se baseia em enrolar a mangueira de hidrante sobre si mesma, primeiramente dobrada quase ao meio com uma das pontas separada da outra de, mais ou menos, 1 metro, formando um espiral a partir da dobra em direção às extremidades;

• espiral que se constitui em enrolar a mangueira de hidrante a partir de uma de suas pontas sobre si mesma.

A escolha da mangueira para hidrante deve ser realizada conforme a classe de risco da edificação.

A Instrução Técnica 22/2019 – Sistema de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incêndio tem como finalidade definir as exigências imprescindíveis para dimensionamento, instalação, manutenção,

(24)

aceitação e manuseio, assim como as características dos componentes de sistemas de hidrantes e de mangotinhos para a utilização específica de combate a incêndio em edificações, explicita Carvalho Júnior (2019).

Mangotinhos

Brentano (2007) descreve os mangotinhos como mangueiras semirrígidas de borracha reforçada, apropriadas para aguentar pressões elevadas, equipadas de esguichos próprios acoplados de forma permanente, não permitindo deformações em sua parte quando enroladas.

“Todas as mangueiras do sistema de mangotinhos deverão estar conectadas em carretéis axiais e estes, dentro dos abrigos” (CORPO DE BOMBEIROS DO RIO DE JANEIRO, 2019, p. 14).

Os mangotinhos, como são mangueiras semirrígidas, só podem ser enroladas, segundo Brentano (2007), das seguintes formas:

• Em suporte axial, tipo carretel, que pode ser fixo (quando não admite rotação em torno do seu eixo), ou móvel (quando o carretel pode girar em volta da parede ou articulado com dobradiças que aceita o seu giro lateral);

• Em formato de oito em dois suportes fixos como uma meia lua.

IMPORTANTE:

Pode ser operacionalizado por apenas uma pessoa, e seu abrigo deve ser de chapa metálica e conter ventilação, lembra Carvalho Junior (2017)

Os abrigos ou caixas de incêndio dos sistemas sob comando são compartimentos embutidos ou visíveis presos nas paredes ou colunas, compostos de porta, com o objetivo de resguardar e proteger contra o mau tempo, vandalismo e múltiplos danos, as tomadas de incêndio e os demais equipamentos como mangueiras de hidrantes, carretéis com

(25)

mangotinhos, esguichos etc., utilizados no combate a incêndios, relata Brentano (2007).

O Corpo de Bombeiros de Goiás (2014) explica que os mangotinhos (Figura 7) desenvolvem a vantagem de poder serem manuseados de modo célere por uma única pessoa e, por causa das baixas vazões de consumo, seu operador pode ter uma grande independência do sistema.

Figura 7: Mangotinhos

Fonte: Freepik.

Por esses fatores, os mangotinhos são indicados pelos bombeiros, sobretudo nos lugares em que a manipulação do sistema é efetuada por pessoas não habilitadas.

Levando em consideração que o mangotinho atua com pressões um tanto elevadas, deverão ser empregados os devidos cuidados em sua utilização na hipótese de ser preciso o uso da mangueira de incêndio nos pontos de tomada de água de 40 mm, explana o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro (2019).

A canalização preventiva de incêndio para emprego do sistema de mangotinhos será dimensionada apenas para edificações do risco pequeno, conforme NT 1-04 – Classificação das edificações quanto

(26)

ao risco de incêndio e para edificações com as seguintes ocupações:

residenciais coletivas (asilos, clínicas psiquiátricas, reformatórios e congêneres) e públicas (tendo como ocupação principal a restrição da liberdade), informa o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro (2019).

Chuveiros automáticos

Os chuveiros automáticos são compostos por uma rede de dispositivos distribuídos de maneira uniforme nos locais que devem ser protegidos e que fazem a aspersão da água sobre o foco de incêndio, com verificada densidade e área de cobertura de acordo com a pressão, do tipo de dispositivo e do orifício de passagem da água, descreve Brentano (2007).

Esse tipo de equipamento é de ação instantânea e automática.

Logo quando surge o incêndio, o afluxo de água aos pontos de aplicação não depende de nenhuma interferência, agindo, assim, de forma independente, menciona Carvalho Junior (2017).

NOTA:

O sistema de chuveiros automáticos para a extinção de incêndios possui grande confiabilidade, e se propõe a proteger diferentes tipos de edifícios (CORPO DE BOMBEIROS DE SÃO PAULO, 2018).

O chuveiro automático (Figura 8), chamado de sprinkler, é formado por uma “armadura” e um resultado termo sensível. O bico do sprinkler é rosqueado a uma canalização pressurizada e conserva-se fechado pela tampa do elemento termossensível, elucida Carvalho Junior (2017). O autor ainda explicita que dentro desse elemento existe um líquido que se estende de acordo com a temperatura, o que o faz romper, destravando o sistema e encharcando o ambiente.

(27)

Figura 8: Chuveiro automático

Fonte: Freepik.

Do seu desempenho deseja-se que ele opere com rapidez;

acabando com o incêndio no seu início; controle o incêndio no seu local de surgimento, deixando aos Bombeiros a extinção do incêndio com relativa facilidade, como ilustra o Corpo de Bombeiros de São Paulo (2018):

Deve ser entendido, fundamentalmente, como um sistema de proteção contra incêndio da edificação juntamente com os seus bens materiais. No entanto, pode ser considerado, indiretamente, como um sistema de proteção da vida humana, uma vez que combate o incêndio em seus estágios iniciais, evitando assim que se propague na edificação além do local de sua origem (CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2006, p. 21).

Carvalho Junior (2017) ainda relata que para cada classe de risco, existem tipos específicos de sprinkler a serem utilizados. O elemento executor do sprinkler é a ampola, produzida de quartzoide, uma substância transparente altamente expansível e sensível ao calor, preparado para desempenhar uma força de rompimento bastante alta quando aquecida à

(28)

temperatura do seu movimento. Esse tipo de sprinkler possui um sistema de alarme hidráulico, o qual é ativado quando o sistema é operacionalizado.

Os chuveiros automáticos, conforme o Corpo de Bombeiros de São Paulo (2018), devem ser usados em ocasiões:

• quando a evacuação célere e total do edifício é impossível e o combate ao incêndio é complexo;

• quando se almeja projetar edifícios com pavimentos com grandes espaços sem compartimentação.

O sprinkler, para Carvalho Júnior (2017), é o sistema mais eficaz na extinção do incêndio pois não está sujeito à ação do homem e, frequentemente, é usado em shopping centers, hotéis, depósitos e edificações com grandes áreas cobertas.

Pode-se dizer que o sistema de chuveiros automáticos é a providência de proteção contra incêndio mais eficaz quando a água for o agente extintor mais apropriado, complementa o Corpo de Bombeiros de São Paulo (2018).

(29)

RESUMINDO:

Neste capítulo, você deve ter compreendido que o hidrante possui uma tomada de água onde as mangueiras são conectadas, no qual o abastecimento poderá ser por gravidade ou através de bombas que sugam a água de reservatórios, e eles podem ser de fachada ou de parede e serem instalados interna ou externamente à edificação;

suas mangueiras são condutos flexíveis e devem ser bem acondicionadas, sendo dobradas em ziguezagues ou enroladas de forma aduchada ou espiral. Viu também que os mangotinhos são mangueiras semirrígidas de borracha reforçada apropriadas para aguentar pressões elevadas, por isso, devem ser usadas com cuidado, contudo, podem ser manuseadas de forma célere por uma única pessoa, e deverão ser enroladas em suportes axiais fixos e móveis, como também em dois suportes, e acondicionadas dentro de abrigos ou caixas de incêndio presos nas paredes ou colunas. Por fim, conheceu os chuveiros automáticos que fazem a aspersão da água sobre o foco de incêndio, com verificada densidade e área de cobertura de acordo com a pressão, do tipo de dispositivo e do orifício de passagem da água, agindo de forma automática e imediata logo no surgimento do incêndio e são considerados os sistemas mais eficazes na extinção do incêndio quando a água for o agente extintor mais apropriado.

(30)

Extintores de incêndio e escadas enclausuradas

INTRODUÇÃO:

Neste capítulo, iremos entender a utilização de extintores de incêndio, os tipos de extintores e as escadas enclausuradas, aplicando-os a cada situação de emergência.

Extintores

Para Barsano e Barbosa (2018), a melhor alternativa para o combate de princípios de incêndio são os extintores portáteis ou sobre rodas, que possuem como alvo eliminar breves focos em ambientes pequenos ou outras ocasiões em que o fogo não saiu do controle. Devem ser aproveitados com agilidade e através da correta manipulação, pois suas cargas são suficientes para acontecimentos céleres e podem se esvaziar em pouco tempo.

Você já deve ter visto algum extintor, não é mesmo?

Como qualquer instrumento de segurança, os extintores só devem ser usados se satisfizerem às normas brasileiras ou aos regulamentos técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), lembram Barsano e Barbosa (2018).

IMPORTANTE:

A instalação dos extintores deve ser realizada sobre suportes na parede ou no piso, de forma que não impossibilitem a passagem nas rotas de fuga, cita Uanderley (2019).

Os extintores acomodados em edificações sujeitas a vandalismo podem conservar-se trancados em abrigos específicos e as chaves devem ser do tipo segredo único e continuar em local de fácil acesso e localização, relata Carvalho Junior (2019).

(31)

São aceitos extintores (Figura 9) com acabamento externo em material cromado, latão ou metal polido, desde que possuam marca de conformidade despachada por órgão credenciado pelo Sistema Brasileiro de Certificação (Inmetro), menciona Carvalho Junior (2017).

Figura 9: Extintores

Fonte: Freepik.

Além disso, Barsano e Barbosa (2018) afirmam que, para a melhor aplicação dos extintores em ocorrências de emergência, é necessário verificar as diretrizes de instruções técnicas e as normas vigentes relacionadas com a sua utilização e disposição no dia a dia, como as que seguem:

• ficha de controle de inspeção individual;

• inspeção do aspecto externo de cada extintor para verificação de avarias;

• operações de recarga, pressurização e pesagem segundo a classe de incêndio característica do extintor e conforme as normas técnicas oficiais;

(32)

• etiquetas, rótulos, lacres, registros e selos de garantia protegidos para a conservação dos dados dos extintores;

• localizados e sinalizados de forma que garanta fácil visualização e acesso;

• que atendam em quantidade suficiente aos estabelecimentos, pavimentos e outros, verificando, também, a capacidade de carga e a classe de incêndio, seguindo os critérios técnicos estabelecidos nas Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho, nas Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros e outras normas técnicas vigentes.

NOTA:

Os extintores deverão ser espalhados de forma a adequar- se à extinção dos tipos de incêndio dentro de sua área de proteção (CARVALHO JUNIOR, 2017).

As capacidades extintoras devem ser adequadas a um só extintor, não sendo admitidas combinações de dois ou mais extintores, exceto em relação ao extintor de água e de espuma mecânica, explana Carvalho Júnior (2017).

Camilo Junior (2019) explica que os extintores (Figura 10) são classificados conforme sua destinação e emprego nas quatro classes de incêndio, podendo ser A, B, C e D.

(33)

Figura 10: Classificação dos extintores

Fonte: Freepik.

Todos os extintores possuem em seu corpo um rótulo, de acordo com o sistema internacional de identificação, no qual deverão constar as classes de incêndio para as quais são recomendados, analisa Camilo Junior (2019).

Vejamos quais são eles.

Tipos de Extintores

Partindo da informação de que os agentes extintores são aquelas substâncias que possuem a capacidade de deter a combustão, seja por resfriamento, abafamento, extinção química ou pelo emprego simultâneo

(34)

desses processos, podemos citar como principais agentes extintores:

água, espuma, pós químicos e outros gases, entende Camilo Junior (2019).

Assim, temos os seguintes tipos de extintores:

Extintores de espuma

Camilo Junior (2019) descreve que eles são utilizados nos fogos de classe A e B para resfriamento e abafamento, funcionando através de uma pré-mistura que é lançada pelo esguicho, o qual aspira o ar atmosférico para que a espuma seja formada, no momento em que é jogada contra o quebra-jato.

Neste tipo de extintor, o cilindro possui uma solução de água com bicarbonato de sódio mais o agente estabilizador. A solução de sulfato de alumínio é encontrada em um outro reservatório que vai internamente no cilindro, separando a solução de bicarbonato de sódio e alcaçuz, explicita o Manual de Combate a Princípios de Incêndio do Paraná (2013).

Nunca deve ser utilizado em eletricidade.

No momento do incêndio, deve-se retirar o aparelho do suporte e levá-lo próximo às chamas, conservando-o sempre na posição vertical, buscando evitar movimentos bruscos durante o seu transporte, depois, deve-se inverter a sua posição, ou seja, colocá-lo de cabeça para baixo, sacudindo-o de forma a facilitar a reação. Logo em seguida, deve-se direcionar o jato sobre o local do combustível, procurando, sobretudo nos líquidos, espalhar a carga de maneira a criar uma camada em toda a superfície para o abafamento. Por fim, é só continuar com o aparelho na posição invertida até o fim da carga, demonstra o Manual de Combate a Princípios de Incêndio do Paraná (2013).

Extintores de gás carbônico

Segundo o Corpo de Bombeiros de São Paulo (2006), os extintores de gás carbônico (Figura 11) são ótimos para combater ao fogo das classes B e C, pois abafam a superfície incendiada com a neve lançada

(35)

e desempenha, ao mesmo tempo, capacidade de resfriamento que também colabora para a extinção das chamas.

Figura 11: Extintores de gás carbônico

Fonte: Freepik

O Manual de Combate a Princípios de Incêndio do Paraná (2013) informa que ele é um gás inerte, sem cheiro e sem cor, assim, devido à sua habilidade transmissora ser praticamente nula, o CO2 é muito frequente em incêndios de classe C, e sua maneira de atuar é por abafamento, podendo também ser empregado nas classes A (somente no seu início) e B (em ambientes fechados).

IMPORTANTE:

Deve-se impedir o contato do jato com qualquer parte do corpo, pois poderá haver queimadura (CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2006).

Para usar o extintor de CO2, o operador deve agir da seguinte forma:

primeiramente, retirar o aparelho do suporte e levá-lo até o lugar onde será usado; depois, retirar o grampo de segurança e sustentar o difusor com segurança, apertar o gatilho e apontar a nuvem de gás para a base

(36)

da chama, fazendo movimentos circulares com o difusor, não podendo encostar o difusor no equipamento, esclarece o Manual de Combate a Princípios de Incêndio do Paraná (2013).

Extintor de água pressurizada

São indicados para incêndios da classe A. Ele atua por resfriamento ou abafamento, conforme a maneira que é utilizado. No resfriamento pode ser aplicado na forma de chuveiro ou jato compacto, já no abafamento, a aplicação é na forma de neblina, lembra Uanderley (2019).

Nunca deve ser utilizado em eletricidade.

A água é lançada através da pressão desempenhada pelo gás (dióxido de carbono) conservado no interior do aparelho, em uma cápsula metálica e seu jato pode chegar de 6 a 12 metros de distância, relata o Corpo de Bombeiros de São Paulo (2006).

Para utilizá-lo deve ser retirado o extintor do suporte e transportado até o lugar onde será usado. Depois, deve-se remover o esguicho do suporte, apontando para a direção do fogo. Logo em seguida, deve-se romper o lacre da ampola do gás expelente e abrir totalmente o registro da ampola direcionando o jato d’água para a base do fogo, explica o Manual de Combate a Princípios de Incêndio do Paraná (2013).

Extintor de pó químico seco

Ele é usado para combater o fogo das classes B e C, por abafamento, e seu agente extintor, espuma ou CO2, cobre a superfície incendiada com uma camada que a isola do oxigênio. Não é condutor de eletricidade, nem tóxico ou corrosivo e não danifica equipamentos, entretanto, o pó se assenta e dificulta a futura limpeza, elucida o Corpo de Bombeiros de São Paulo (2006).

A vantagem do CO2 é que o jato atinge uma distância maior, de 2,5 a 3,00 metros, informa o Corpo de Bombeiros de São Paulo (2006).

O extintor de pó químico pressurizado usa como propelente o nitrogênio, que, sendo um gás seco e incombustível, pode ser mantido

(37)

com o pó no mesmo cilindro. Para sua utilização, deve-se retirar o extintor do suporte e o transportar até o lugar onde será empregado, sempre observando a direção do vento. Logo em seguida, deve-se retirar o lacre e destravar o gatilho, achatando a trava para a frente, com o dedo polegar.

Por fim, aciona-se o gatilho, apontando o jato para a base do fogo, informa o Manual de Combate a Princípios de Incêndio do Paraná (2013).

Já o extintor de pó químico a pressurizar, emprega como propelente o gás carbônico (CO2), que, por ser um gás úmido, vem guardado em uma ampola de aço unida ao extintor. Para sua utilização, deve-se retirar o extintor do suporte e levá-lo até o ambiente onde será usado, sem esquecer de observar a direção do vento. Logo em seguida, deve-se ativar a válvula do cilindro de gás e destravar o gatilho, achatando a trava para frente, com o dedo polegar. Por fim, deve-se segurar a pistola difusora e ativar o gatilho, apontando o jato para a base do fogo, descreve o Manual de Combate a Princípios de Incêndio do Paraná (2013).

Extintor de pó multiuso

Ele possui como agente extintor o monofosfato de amônia siliconizado e é aconselhado para princípios de incêndio das classes A, B e C. Para sua utilização, deve-se retirar o extintor do suporte e o conduzir até o lugar onde será utilizado, sempre observando a direção do vento.

Depois, rompe-se o lacre e destrava-se o gatilho, achatando a trava para frente, com o dedo polegar. Por fim, ativa-se o gatilho, direcionando o jato para a base do fogo, explica o Manual de Combate a Princípios de Incêndio do Paraná (2013).

Carvalho Junior (2017) lembra que todos os pavimentos devem ser resguardados, por, no mínimo, dois extintores, na extensão de uma unidade para classe A e outra para classes B e C, sendo aceita a instalação de duas unidades extintoras iguais de pó ABC, pois o extintor de pó ABC poderá ser trocado por qualquer tipo de extintor de classes específicas A, B e C dentro de uma edificação ou classe de risco.

(38)

Escadas enclausuradas

De acordo com Fernandes (2010), as escadas enclausuradas são dispositivos indicados para possibilitar a fuga de maneira segura e adequada, durante um incêndio em uma edificação e, de uma maneira geral, deverão contemplar as mesmas exigências das escadas comuns conforme a NBR 9077/93.

Todas as escadas de segurança devem ser enclausuradas (Figura 12) com paredes resistentes ao fogo e portas corta-fogo, e em algumas ocasiões estas escadas também devem possuir antecâmaras enclausuradas, fazendo com que o acesso de fumaça no interior da caixa de escada seja dificultado, e essa antecâmara só deve dar entrada à escada e à porta entre ambas, quando aberta, não devendo prosseguir sobre o patamar da mudança da direção, prejudicando a livre circulação, esclarece o Corpo de Bombeiros de São Paulo (2018).

Figura 12: Escadas enclausuradas

Fonte: Freepik

As escadas enclausuradas deverão ser arquitetadas em material incombustível e o seu piso deverá ser em material antiderrapante e

(39)

incombustível. Se houver materiais de revestimento, será autorizado apenas o emprego de materiais de classe A, de acordo com a NBR 9442/86, elucida Fernandes (2010).

NOTA:

As dimensões mínimas (largura e comprimento) são determinadas nos códigos e Normas Técnicas (CORPO DE BOMBEIROS DE SÃO PAULO, 2018):

Os acessos e descargas das escadas enclausuradas deverão estar sinalizados com a inscrição “SAÍDA DE EMERGÊNCIA”, com as portas corta-fogo permanentemente fechadas e destrancadas, contendo a indicação de pavimento nos andares e de SAÍDA no piso de descarga, além de possuir iluminação de emergência. (FERNANDES, 2010, p.46).

As escadas enclausuradas poderão ser à prova de fumaça, à prova de fumaça pressurizada e protegida, de acordo com Fernandes (2010):

• Escada à Prova de Fumaça (PF) – possui a caixa envolvida por paredes corta-fogo e possui portas corta-fogo, cuja entrada é por antecâmara enclausurada ou local aberto, de forma a evitar fogo e fumaça em caso de incêndio;

• Escada à Prova de Fumaça Pressurizada – possui uma situação de estanqueidade à fumaça alcançada através de pressurização, segundo a NBR 14880/2002, e poderá atingir esta condição por meio de duto de ventilação natural ou por método de pressurização, ficando dispensada as antecâmaras, porém, devem ser seguidas todas as demais requisições para escadas enclausuradas;

• Escada Protegida (EP) – é devidamente ventilada e localizada em ambiente envolvido por paredes corta-fogo e dotada de portas resistentes ao fogo.

(40)

A diferença que existe entre a escada enclausurada protegida e a escada enclausurada à prova de fumaça se baseia na de que a primeira não tem antecâmaras ventiladas, lembra Fernandes (2010).

RESUMINDO:

Neste capítulo, você deve ter compreendido que os extintores eliminam breves focos de incêndio em ambientes pequenos ou outras ocasiões em que o fogo não saiu do controle, devem seguir diretrizes de instruções técnicas e normas vigentes relacionadas com a sua utilização e são classificados conforme sua destinação e emprego nas quatro classes de incêndio A, B, C e D. Viu também que os extintores de espuma são utilizados nos fogos de classes A e B para resfriamento e abafamento; os extintores de gás carbônico combatem o fogo através de abafamento da classes C, na B, em ambientes fechados, e na A, somente no início; os extintores de água pressurizada são indicados para incêndios da classe A e atua por resfriamento ou abafamento; o extintor de pó químico é usado para combater o fogo das classes B e C por abafamento; já o extintor de pó multiuso é aconselhado para princípios de incêndios das classes A, B e C. Por fim, você conheceu as escadas enclausuradas que são dispositivos indicados para que a fuga seja possibilitada de maneira segura e adequada e podem ser à prova de fumaça, à prova de fumaça pressurizada e protegida.

(41)

Saídas, alarmes, iluminação de emergência, rotas de fugas e sinalização de emergência

INTRODUÇÃO:

Neste capítulo, iremos descrever as saídas, alarmes e iluminação de emergência, interpretando e projetando a sinalização de rotas de fuga. Vamos juntos?

Saídas de emergência

As saídas de emergência são estruturas que fazem parte da edificação e possuem condições à prova de fogo e fumaça para possibilitar o escape das pessoas em segurança, em casos de emergência, devendo assegurar o abandono da edificação pelos ocupantes para um lugar seguro, com o objetivo de poupar a vida humana e permitir o acesso do Corpo de Bombeiros para as operações de busca, salvamento, resgate e combate a incêndios, descreve o Corpo de Bombeiros de São Paulo (2006).

Serão através delas que os ocupantes poderão sair dos edifícios em chamas.

As saídas de emergência, consoante Carvalho Junior (2017), abrangem: acesso ou corredores; rotas de saída horizontais, quando possuir, e relativas portas ou ao espaço livre exterior nas edificações térreas ou no pavimento de saída/descarga das pessoas nas edificações com mais de um pavimento; escadas ou rampas; descarga; e, elevadores de emergência.

Fernandes (2010) entende que a saída de emergência (Figura 13) é o caminho ininterrupto, devidamente protegido, disponibilizado por portas, corredores, halls, passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outras estruturas de saída ou combinações destes, a ser trilhado

(42)

pelo usuário, em caso de incêndio, de qualquer ponto da edificação até chegar a via pública ou espaço aberto, protegido do incêndio.

Figura 13: Saída de emergência

Fonte: Pixabay

Carvalho Junior (2017) explica que segundo a Instrução Técnica 11/2019, os acessos a saídas de emergência devem atender às seguintes exigências:

• possibilitar a passagem fácil de todos os ocupantes da edificação;

• conservar-se desobstruídos em todos os pavimentos;

• possuir larguras calculadas, conforme a Instrução Técnica 11/2019;

• possuir pé-direito mínimo de 2,30 m, exceto as barreiras constituídas por vigas, vergas de portas e outros, cuja altura mínima livre deve ser de 2,10 m;

• ser sinalizados e iluminados com indicação clara do sentido da saída, conforme o que dispõe as Instruções Técnicas 18/2019 e 20/2019.

(43)

IMPORTANTE:

Elas são dimensionadas de acordo com a população da edificação e a sua largura estar conforme o número de pessoas que por elas deva passar, elucida Carvalho Junior (2017).

Fernandes (2010) lembra que em todos os pavimentos da edificação devem existir acesso às saídas de emergência, assim como os meios de abandono; e as portas das rotas de saída e aquelas das salas com capacidade superior a 50 pessoas e interligadas com acessos e descargas devem abrir no sentido de fuga. O autor, ainda, explica que nas salas com capacidade de público superior a 200 pessoas, as portas de comunicação com os acessos, as escadas e a descarga devem possuir ferragem tipo antipânico.

Nas edificações que possuem rampas, estas devem apresentar os patamares em nível, piso antiderrapante, guardas e corrimãos, sendo que não podem finalizar em degraus ou soleira, e apenas serem antecedidas de lanço de escada no sentido descendente de saída, demonstra Fernandes (2010).

Nas escadas comuns e rampas os revestimentos de pisos dos degraus e patamares, bem como as paredes, deverão ser em material incombustível, ou com índice de propagação superficial de chama classe A, e os materiais de revestimento de pisos de escadas e seus acessos deverão ser antiderrapante, ilustra Fernandes (2010).

As escadas deverão estar sempre desimpedidas, não sendo admitida a instalação de portas equipadas de fechaduras, de forma a isolar um ou mais pavimentos da edificação no sentido de saída, e deverão possuir guardas e corrimãos, relata Fernandes (2010).

Alarmes

O sistema de alarme (Figura 14) contra incêndios se refere a um dispositivo elétrico proposto a emitir sons de alerta aos ocupantes de uma edificação, no momento de uma emergência qualquer ativado

(44)

manualmente pelos usuários, e o sistema de detecção é “um conjunto de dispositivos que, quando sensibilizados por fenômenos físicos e químicos, detectam princípios de incêndio”, explicita o Corpo de Bombeiros de São Paulo (2006, p. 40).

Um sistema de alarme e detecção de incêndio, a depender do tamanho físico da área a ser instalada, deve compreender: detectores térmicos, de fumaça e gases; alarmes de emergência; dispositivos de pronta resposta; dimensionamento apropriado do sistema; central do alarme (controle e supervisão), explícita Barsano e Barbosa (2018).

Figura 14: Alarme

Fonte: Freepik.

O sistema de detecção e alarme (Figura 14) pode ser dividido essencialmente em 5 partes, de acordo com o Corpo de Bombeiros de São Paulo (2018):

• detector de incêndio, compõe-se em parte do sistema de detecção que, frequentemente ou em intervalos, tem como objetivo a detecção de incêndio em sua área de atuação. Os detectores podem ser divididos de acordo com o fenômeno que detectar em:

a. térmicos, que respondem a aumentos da temperatura;

(45)

b. de fumaça, sensíveis a produtos de combustíveis e/ou pirólise suspenso na atmosfera;

c. de gás, sensíveis aos produtos gasosos de combustão e/ou pirólise;

d. de chama, que respondem às radiações emitidas pelas chamas.

• acionador manual, que se compõe em parte do sistema com o objetivo de acionar o sistema de detecção;

• central de controle do sistema, pela qual o detector é alimentado eletricamente com a função de:

a. receber, indicar e registrar o sinal de perigo enviado pelo detector;

b. transmitir o sinal recebido através de equipamento de envio de alarme de incêndio para, por exemplo: dar o alarme automático no pavimento afetado pelo fogo; dar o alarme temporizado para todo o edifício;

acionar uma instalação automática de extinção de incêndio; fechar portas etc.; controlar o funcionamento do sistema; possibilitar teste;

• anunciadores sonoros e/ou visuais, não englobados ao painel de alarme, com o encargo de, por decisão humana, dar o alarme para os ocupantes de determinados setores ou de todo o edifício;

• fonte de alimentação de energia elétrica, que deve garantir em quaisquer circunstâncias o funcionamento do sistema.

Barsano e Barbosa (2018) entendem que, para mais eficiência em um trabalho preventivo, é imprescindível a implantação de equipamentos que acolham as principais normas, instruções técnicas e legislações vigentes para se alcançar um aparelhamento de segurança de forma criteriosa e ampla, que abranja todo o ambiente a ser protegido.

Iluminação de emergência

A iluminação de emergência, conforme o Corpo de Bombeiros de São Paulo (2006), é um sistema que possibilita clarear áreas escuras de passagens, horizontais e verticais, abrangendo áreas de trabalho e

(46)

áreas técnicas de controle de restabelecimento de serviços essenciais e normais, na falta de iluminação normal.

NOTA:

No momento de um incêndio, este poderá afetar o sistema de energia da edificação, causando a sua interrupção e, por conseguinte, apagando as luminárias, causando pânico dos ocupantes, tanto pelo incêndio quanto pela falta de luminosidade para abandonar o local (CORPO DE BOMBEIROS DE SÃO PAULO, 2006).

Existe, assim, uma necessidade da edificação conter um sistema de iluminação de emergência com intensidade satisfatória para evitar acidentes e garantir a saída das pessoas, considerando também a possível entrada de fumaça nas áreas.

Entendeu a importância da iluminação de emergência?

Dessa forma, podemos descrever os objetivos da iluminação de emergência como sendo a de possibilitar iluminação suficiente e apropriada para permitir a saída fácil e segura das pessoas para fora da edificação, em situações de interrupção da alimentação normal, assim como possibilitar o cumprimento de serviços do interesse da segurança e intervenção de socorro (Bombeiros) e garantir a continuação do trabalho nos lugares onde não possa existir interrupção de iluminação normal, descreve o Corpo de Bombeiros de São Paulo (2006).

NOTA:

O sistema sustentará especialmente os seguintes locais:

corredores, escadas, rampas, saídas, áreas de trabalho, áreas técnicas e áreas de primeiros socorros (CORPO DE BOMBEIROS DE SÃO PAULO, 2006).

De acordo com Fernandes (2010), a iluminação das rotas de saída (Figura 15) deverá ser natural ou artificial em nível satisfatório, mesmo em situações de edificações que sejam utilizadas somente durante o dia.

(47)

Figura 15: Iluminação das rotas de saída

Fonte: Freepik

Os sistemas de iluminação de emergência são basicamente três, consoante Godoy (2020): sistema centralizado, como blocos autônomos e de gerador automatizado.

No sistema centralizado, os pontos de iluminação de emergência são conectados por um circuito elétrico alimentado por baterias, trabalhando por alimentação de corrente sucessiva, o mesmo tipo de corrente que alimenta todos os circuitos elétricos de um veículo, elucida Godoy (2020).

No sistema com blocos autônomos, cada luminária tem uma fonte individualizada de alimentação elétrica, isto é, uma bateria, e na falta de energia um circuito de comando também interno comanda o seu funcionamento, menciona Godoy (2020).

Já no sistema de iluminação de emergência por gerador automatizado, a fonte de alimentação do sistema é um equipamento denominado gerador, um motor tipo automotivo que, em determinadas

(48)

situações, serve de fonte alimentadora do sistema de iluminação de emergência, cita Godoy (2020).

Rotas de fugas e sinalização de emergência

Para preservar a vida humana em situações de incêndio é fundamental que as edificações possuam meios apropriados de fuga, que permitam aos ocupantes se moverem com segurança para um lugar livre da ação do fogo, calor e fumaça, a partir de qualquer ponto da edificação, apesar do local de origem do incêndio, elucida o Corpo de Bombeiros de São Paulo (2018).

Mas como podemos saber que estamos indo para o lugar correto nessas situações?

Através da sinalização de emergência.

A sinalização de emergência trata-se de um conjunto de sinais visuais, que apontam, de forma rápida e eficaz, a existência, a localização e os métodos relativos a saídas de emergências, equipamentos de segurança contra incêndios e riscos possíveis de uma edificação ou áreas pertinentes a produtos perigosos. Ela utiliza símbolos, mensagens e cores, que estão presos favoravelmente no interior da edificação e áreas de riscos, descreve o Corpo de Bombeiros de São Paulo (2006).

Para Brentano (2007), a sinalização de emergência (Figura 16) tem como finalidade diminuir a possibilidade de acontecimentos de incêndio, informando para os riscos existentes e garantir que sejam seguidas ações apropriadas a cada ocasião de risco, que dirijam as ações de combate e ajudem na localização dos equipamentos e das rotas de saída para abandono seguro da edificação em caso de incêndio.

(49)

Figura 16: Sinalização de emergência

Fonte: Freepik.

A sinalização de saída é obrigatória nos acessos e descargas das escadas de emergência em geral (exceto as edificações de ocupação A, de acordo com a NBR 9077/93), nos acessos e descargas dos locais de reunião de público, e nas edificações com serviços de hospedagem, comerciais varejista, de serviços profissionais, serviços pessoais, serviços

(50)

técnicos, nos educacionais, nos de cultura física, e nas edificações que prestam serviços de saúde e institucionais, afirma Fernandes (2010).

RESUMINDO:

Neste capítulo, você deve ter compreendido que as saídas de emergência possuem condições à prova de fogo e fumaça e servem para possibilitar o escape das pessoas em segurança nos casos de emergência; abrangem acesso ou corredores, rotas de saída horizontais, quando possuir, e relativas portas ou ao espaço livre exterior, nas edificações térreas ou no pavimento de saída das pessoas nas edificações com mais de um pavimento, escadas ou rampas, descarga, elevadores de emergência; e, devem seguir várias exigências. Viu, também, que os alarmes emitem sons de alerta para os ocupantes da edificação, e o sistema de detecção são dispositivos que quando sensibilizados detectam princípios de incêndio. Além disso, aprendeu que a iluminação de emergência possibilita clarear áreas escuras de passagens para possibilitar a saída fácil e segura das pessoas para fora da edificação e podem ser de sistema centralizado, como blocos autônomos e de gerador automatizado. Por fim, você conheceu as rotas de fuga que são necessárias para que as pessoas possam se mover com segurança para um lugar livre da ação do fogo, e a sinalização de emergência que auxilia nessa saída, apontando, através de sinais visuais, as saídas de emergência, os equipamentos de segurança e os possíveis riscos da edificação.

(51)

REFERÊNCIAS

BARSANO, P. R.; BARBOSA, R. P. Segurança do trabalho: guia prático e didático. 2. ed. São Paulo: Érica, 2018.

BARSANO, P. R.; BARBOSA, R. P. Controle De Riscos: prevenção de acidentes no ambiente ocupacional. São Paulo: Érica, 2013

BERTOLINI, L. Materiais de construção: patologia, reabilitação, prevenção. São Paulo: Editora Oficina de textos, 2016.

BRASIL. Norma Regulamentadora 23 – Proteção contra incêndios.

2011. Disponível em: http://www.normaslegais.com.br/legislacao/

trabalhista/nr/nr23.htm. Acesso em: 15 ago. 2020.

BRENTANO, T. Instalações hidráulicas de combate a incêndios nas edificações. 3. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007.

CAMILO JUNIOR, A. B. Manual de Prevenção e Combate a Incêndios.

São Paulo: Editora Senac, 2019.

CARVALHO JUNIOR, R. de. Interfaces prediais: hidráulica, gás, segurança contra incêndio, elétrica, telefonia, NBR 15575 - Norma de Desempenho. 2. wd. São Paulo: Blucher, 2019.

CARVALHO JUNIOR, R. Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura. 12. ed. São Paulo: Blucher, 2017.

CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de Segurança contra incêndio nas edificações e áreas de risco. Coletânea de manuais técnicos de bombeiros. 1. ed. 2006.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO ESTADO DE GOIÁS. Norma Técnica 26/2014: Sistema fixo de gases para combate a incêndio. Disponível em: https://www.bombeiros.go.gov.br/wp-content/

uploads/2014/03/nt-26_2014-sistema-fixo-de-gases-para-combate-a- incendio.pdf. Acesso em: 15 ago. 2020.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio.

(52)

2019. Disponível em: http://www.cbmerj.rj.gov.br/pdfs/notas-tecnicas/

NT%202-02%20-%20Sistemas%20de%20hidrantes%20e%20de%20 mangotinhos%20para%20combate%20a.pdf. Acesso em: 12 ago. 2020.

ESTADO DE SÃO PAULO. Polícia Militar do Estado de São Paulo, Corpo de Bombeiros. Instrução Técnica nº 02/2018: conceitos básicos de segurança contra incêndio. Disponível em: http://www.corpodebombeiros.

sp.gov.br/dsci_publicacoes2/_lib/file/doc/it_02_2018.pdf. Acesso em: 14 ago. 2020.

ESTADO DE GOIÁS. Corpo de Bombeiros Militar. Norma técnica nº 02/2014: conceitos básicos de segurança contra incêndio. Disponível em: https://www.bombeiros.go.gov.br/wp-content/uploads/2014/10/nt- 02_2014-conceitos-basicos-de-seguranca-contra-incendio.pdf. Acesso em: 14 ago. 2020.

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. Curso de formação de brigadistas profissionais: prevenção e combate a incêndio. 2016. Disponível em: https://

cb.es.gov.br/Media/CBMES/PDF’s/CEIB/SCE/Material%20Didatico/

CFBP%20-%20PREVEN%C3%87%C3%83O%20E%20COMBATE%20A%20 INC%C3%8ANDIOS%20-%202016.pdf. Acesso em: 14 ago. 2020.

FERNANDES. I. R. Engenharia de Segurança contra incêndio e pânico. 1. ed. Curitiba/PR: CREA/PR,2010.

GODOY, J. E. de. Técnicas de segurança em condomínios. São Paulo:

Editora Senac, 2020.

MELLO, J. C. S. de. Sistemas de hidrantes e mangotinhos em ambiente residencial multifamiliar. Santa Cruz do Sul, 2014.

PARANÁ. Governo do Estado. Manual de prevenção de combate a princípios de incêndios. 2013.

PEREIRA, A. G. Segurança contra incêndio: o ensino de ciências e matemática para o exercício das atividades. Engenharia/2009. Disponível

(53)

em: http://www.brasilengenharia.com/portal/images/stories/revistas/

edicao596/Art_Construcao-civil.pdf. Acesso em: 18 jul. 2020.

ROSA, R. C. da. Apostila Prevenção e Combate a incêndio e primeiros socorros. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia.

Porto Alegre-RS, 2015.

SILVA, V. P. Segurança contra incêndios em edifícios: Considerações para o projeto de arquitetura. São Paulo: Blucher, 2014.

UANDERLEY, J. Prevenção e combate a incêndios na segurança do trabalho. Clube dos autores, 2019.

SILVA, V. G. Estudo do Sistema Fixo de Combate a Incêndio por Agente Gasoso. Rio de Janeiro: UFRJ/EQ, 2014.

(54)

Elaine Christine Pessoa Delgado e Giselly Santos Mendes

Incêndios e Pânicos

Referências

Documentos relacionados

A Figura 17 apresenta os resultados obtidos por meio da análise de DSC para a amostra inicial da blenda PBAT/PHBH-0 e para as amostras PBAT/PHBH-4, PBAT/PHBH-8 e

O estudo múltiplo de casos foi aplicado para identificar as semelhanças e dissemelhanças na forma como as empresas relacionam seus modelos de negócios e suas

Nas leituras de falhas efetuadas, foram obtidos códigos de anomalia por meio de dois diferentes protocolos de comunicação: o ISO 14230 KWP (2000) e o ISO 15765-4 CAN. A seguir, no

A Psicologia, por sua vez, seguiu sua trajetória também modificando sua visão de homem e fugindo do paradigma da ciência clássica. Ampliou sua atuação para além da

A crescente preocupação com taxas elevadas de insucesso escolar, fez incidir as atenções dos responsáveis políticos sobre a função dos serviços de apoio à infância como meio

repartição mais alargada dos rendimentos, através de outros meios de transferência que não a segurança social, e onde cada um saiba que pode contribuir não apenas para a produção

Deve ser empregado para apresentação das medidas de segurança contra incêndio de edificações e áreas de risco com área de construção acima de 750 m 2 ou com altura acima de

• Conforme Fernandes (2010), na década de 70 tiveram início no Brasil os primeiros estudos com relação à segurança contra incêndio, sendo implementado o laboratório de