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Educ. rev. número41

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Academic year: 2018

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Editorial

O número 41 da Educar em Revista apresenta o Dossiê Educação Inclu-siva: das políticas às Práticas Educacionais, e pode ser considerado como um indicativo de importantes e atuais investigações e debates acerca de temáticas relacionadas às questões dos Direitos Humanos, da igualdade e da diversidade, que têm despertado o interesse cada vez maior de pesquisadores na área da Educação. A organização, sob a responsabilidade da professora Laura Maria Ceretta Moreira, apresenta resultados de um trabalho sistemático e profícuo que vem sendo realizado a partir de um diálogo entre pesquisadores nacionais e estrangeiros.

A publicação deste Dossiê dá continuidade ao projeto de consolidação da Educar como uma revista trimestral, com temáticas diversas, privilegiando a publicação de resultados de pesquisas nacionais e internacionais. Busca-se, assim, atingir um dos nossos principais objetivos, que é contribuir para a

publi-cização do conhecimento e para a dinamização do debate educacional, cientíico

e acadêmico. Esse caminho somente tem sido possível porque resulta do esforço, sempre coletivo, que inclui a colaboração dos(as) autores(as), consultores(as) ad hoc, membros do Conselho Editorial Cientíico e Conselho Consultivo, professores e técnicos da UFPR. Esse trabalho também não poderia ser possível sem a garantia dos apoios recebidos, do Conselho Nacional de Desenvolvimento

Cientíico e Tecnológico (CNPq), da Fundação Araucária, da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, da Editora e do Setor de Educação da Universidade Federal do

Paraná, a quem, especialmente, agradecemos

Além do Dossiê, constam neste número sete artigos de demanda

contí-nua. O primeiro, intitulado “Meninas! Sejam educadas por Barbie e ‘com’ a Barbie”, de Fernanda Theodoro Roveri e Carmen Lúcia Soares, trata a temá -tica de gênero, relacionando-a com as questões de corpo e infância. Oferece, assim, interessante contribuição para as discussões relacionadas à educação dos meninos e das meninas. A temática do corpo também é objeto de análise no artigo “O corpo nas atualizações do racismo contemporâneo”, de Viviane Castro Camozzato. A autora discute as questões de racismo, inseridas na pro-blemática do biopoder, apontando a importância dessas discussões na sociedade contemporânea, particularmente quando, nas construções dos “outros”, está em jogo a dominação exercida pelas palavras, silêncios e julgamentos morais.

O artigo de Ana Cristina Richter, Michelle Carreirão Gonçalves e Alexandre

Fernandez Vaz, “Considerações sobre a presença do esporte na educação física

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sendo realizadas no debate acadêmico da área da Educação Física brasileira, em torno do esporte como conteúdo de ensino e, a partir de vivências

construí-das no âmbito da cultura infantil, apresenta relexões sobre a possibilidade de

o esporte ser pensado e experienciado na Educação Infantil. O educador Vitor

Henrique Paro propõe, sob a forma de ensaio de bases ilosóicas, estimulado por pesquisas realizadas em escola pública, uma articulada e fundamentada relexão

em seu instigante artigo “Autonomia do educando na escola fundamental: um

tema negligenciado?”. A signiicância dos conteúdos para a formação humana é debatida no artigo “Heurísticos y racionalidad: ¿La ignorancia beneicia a los estudiantes en algún sentido?”, do professor chileno Miguel López Astorga. Os

dois últimos artigos – “Concepções de meio ambiente dos educadores

ambien-tais do Zoológico de Goiânia: implicações nas atividades e contribuições para a formação do sujeito ecológico?”, de Fabíola Simões Rodrigues da Fonseca e Leandro Gonçalves de Oliveira e o outro “Inluencia de las disposiciones en el desarrollo del pensamiento crítico y el aprendizaje de las Ciencias Naturales”,

de Nidia Yaneth Torres Merchán –, contemplam a questão do meio ambiente, cada um em sua especiicidade, mas trazendo contribuições para a educação

ambiental, na perspectiva do seu ensino e aprendizagem.

Esperamos que a diversidade e multiperspectividade dos materiais apre-sentados estimulem cada vez mais as pesquisas e instiguem novos debates na área da Educação.

Curitiba, primavera, 2011.

Referências

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