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MATERIAL DE APOIO - MONITORIA

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Academic year: 2021

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EXTENSIVO OAB FINAL DE SEMANAL Disciplina: Direito do Trabalho

Prof.: André Paes Aula: 02

Monitora: Klariene

MATERIAL DE APOIO - MONITORIA

Índice I. Anotações II. Exercícios I. ANOTAÇÕES Jornada de Trabalho Conforme o art. 4º da CLT:

Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.

Parágrafo único - Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar ... (VETADO) ... e por motivo de acidente do trabalho.

Conta-se como jornada de trabalho, o tempo que o empregado está à disposição do empregador. Nos termos do art. 6º da CLT:

Art. 6o Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego.

Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio.

Esse artigo passou a tratar do trabalho remoto, quando o empregado trabalha em casa.

Cuidado para não confundir com sobreaviso (art. 244 da CLT e Súmula 428 do TST) e prontidão (art. 244 da CLT:

Súmula nº 428 do TST

SOBREAVISO APLICAÇÃO ANALÓGICA DO ART. 244, § 2º DA CLT (redação alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012

I - O uso de instrumentos telemáticos ou informatizados fornecidos pela empresa ao empregado, por si só, não caracteriza o regime de sobreaviso.

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II - Considera-se em sobreaviso o empregado que, à distância e submetido a controle patronal por instrumentos telemáticos ou informatizados, permanecer em regime de plantão ou equivalente, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço durante o período de descanso.

Trabalhando em casa trabalho remoto adicional de 50% Aguardando ordem em casa sobreaviso adicional de 1/3 Aguardando ordem na empresa prontidão adicional de 2/3 Cumpre destacar que segunda a Súmula 429 do TST:

Súmula nº 429 do TST

TEMPO À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR. ART. 4º DA CLT. PERÍODO DE DESLOCAMENTO ENTRE A PORTARIA E O LOCAL DE TRABALHO - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011

Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 4º da CLT, o tempo necessário ao deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local de trabalho, desde que supere o limite de 10 (dez) minutos diários.

Súmula nº 429 do TST: o tempo dispendido pelo empregado da portaria da empresa até o efetivo local

de trabalho é considerado tempo de serviço, desde que supere o limite de 10 minutos diários.

Cuidado: se superar 10 minutos, a conta retroage para o zero. Isso caracteriza hora extra?

Horas extras são horas trabalhadas além da jornada de trabalho. De acordo com o art. 7º, XIII, da CF:

Art. 7º, XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

Da mesma forma, consoante o art. 58 da CLT:

Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.

§ 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.

§ 2o O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução.

§ 3o Poderão ser fixados, para as microempresas e empresas de pequeno porte, por meio de acordo ou convenção coletiva, em caso de transporte fornecido pelo empregador, em local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o tempo médio despendido pelo empregado, bem como a forma e a natureza da remuneração. Jornada de 8h diárias e 44 horas semanais

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Profissões com jornadas diferenciadas Exemplos:

1) Bancários Jornada de 6h diárias e 30 horas semanais

2) Telefonistas Jornada de 6 horas diárias e 36 horas semanais 3) Trabalhadores em turno ininterruptos de revezamento

Excluídos da jornada de Trabalho Obs. Não possuem hora extra

São dois:

1) Gerentes tem que exercer cargo de confiança e receber pelo menos 40% de gratificação de função.

Cuidado: Pode ser qualquer gerente, exceto o bancário. Aliás, a gratificação do bancário não precisa ser de 40%, bastando apenas 1/3.

Além disso, esse gerente não tem jornada como os demais bancários, que é de 6 horas diárias, mas de 8h diárias.

Todavia, toda agência tem um gerente geral, e este sim faz parte dos excluídos da jornada de trabalho, recebendo pelo menos 40% de gratificação de função.

No que tange à Súmula 372 do TST:

Súmula nº 372 do TST

GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO. SUPRESSÃO OU REDUÇÃO. LIMITES (conversão das Orientações Jurisprudenciais nos 45 e 303 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005

I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira. (ex-OJ nº 45 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996)

II - Mantido o empregado no exercício da função comissionada, não pode o empregador reduzir o valor da gratificação. (ex-OJ nº 303 da SBDI-1 - DJ 11.08.2003)

Súmula nº 372 do TST: o empregado promovido à gerente pode ser destituído de sua função a qualquer

tempo, e com isso cairá também a gratificação correspondente, salvo se a promoção persistiu por 10 anos ou mais, quando então somente a gratificação não poderá ser retirada.

2) Trabalhadores externos não sujeitos à controle de jornada

Obs. Se for sujeito à controle de jornada, e ultrapassá-las, tem direito à hora extra (no máximo 2h por dia, e adicional mínimo de 50%). No caso, vale ressaltar que se trabalhar mais de 2h, o empregado recebe, mas o empregador pode sofrer uma punição administrativa.

Existe a possibilidade de acordo de compensação, que é o típico caso do empregado que não trabalha sábado, mas trabalha 48 minutos a mais de segunda à sexta-feira.

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Por outro lado, há ainda o banco de horas, quando o empregado faz horas extras em determinados dias, para diminuir a jornada em outros, ou vice-versa.

Esse sim não é bom porque o empregado não tem certeza de quando vai ocorrer a compensação, visto que depende do empregador, e independe de concordância do empregado.

De qualquer forma, atualmente, existe um ano para compensar. Assim, estourou um ano, paga como hora extra normal.

Acordo de compensação pode ser feito com o empregado individualmente Banco de horas só pode ser feito pode norma coletiva

Há também mais uma forma de compensação, que está prevista na OJ 323 do TST:

323. ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE JORNADA. "SEMANA ESPANHOLA". VALIDADE(DJ 09.12.2003)

É válido o sistema de compensação de horário quando a jornada adotada é a denominada "semana espanhola", que alterna a prestação de 48 horas em uma semana e 40 horas em outra, não violando os arts. 59, § 2º, da CLT e 7º, XIII, da CF/88 o seu ajuste mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.

Obs. Desse modo, na “semana espanhola” o empregado alterna turnos de 48 horas e 40 horas, algo que só pode ser feito por meio de norma coletiva.

Adicional noturno

Conforme o art. 73 da CLT:

Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.

§ 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos.

§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.

§ 3º O acréscimo, a que se refere o presente artigo, em se tratando de empresas que não mantêm, pela natureza de suas atividades, trabalho noturno habitual, será feito, tendo em vista os quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza semelhante. Em relação às empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza de suas atividades, o aumento será calculado sobre o salário mínimo geral vigente na região, não sendo devido quando exceder desse limite, já acrescido da percentagem.

§ 4º Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus parágrafos.

§ 5º Às prorrogações do trabalho noturno aplica-se o disposto neste capítulo. - Trabalhador urbano ou doméstico 20% = 52 minutos e 30 segundos

- Trabalhador rural Agricultura = 21h à 5h 25%

Pecuária = 20h à 4h 25% Trabalhador rural não tem jornada reduzida

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Entende-se como jornadas mistas aquelas que ingressam no período noturno, ou seja, se o empregado inicia sua jornada, por exemplo, às 20h, terminando à 24h, receberá, das 20 às 22h de maneira simples, e das 22 às 24h de forma noturna.

No entanto, se a jornada tem início, por exemplo, às 3h, terminando às 8h, o empregado receberá de forma integralmente noturna por todo o período (§§ 4º e 5º do art. 73 da CLT).

Intervalos

Há dois intervalos no Direito do Trabalho: - Intrajornada

Nos termos do art. 71 da CLT:

Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.

§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas. § 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho. § 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.

§ 4º - Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.

§ 5o O intervalo expresso no caput poderá ser reduzido e/ou fracionado, e aquele estabelecido no § 1o poderá ser fracionado, quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais de trabalho a que são submetidos estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a remuneração e concedidos intervalos para descanso menores ao final de cada viagem.

Mais de 4 à 6 horas = 15 minutos Mais de 6 à 8 horas = 1 à 2 horas

Não contam como tempo de serviço, e por isso não são remunerados.

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Obs. Intervalos superiores necessitam de norma coletiva, mas inferiores é preciso de autorização do

Ministério do Trabalho.

Intervalos especiais

Mecanógrafo trabalha 90 minutos, descansa 10.

Câmaras frigoríficas trabalha 1h40, descansa 20 minutos.

Mulheres em fase de amamentação até que o filho complete 6 meses, tem direito a 2 intervalos de meia hora cada

Obs. Nessas situações, os intervalos contam como tempo de serviço.

- Inter jornada

Consoante o art. 66 da CLT:

Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.

Descanso Semanal remunerado (DSR) De acordo com o art. 67 da CLT:

Art. 67 - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte.

Parágrafo único - Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização.

Obs. Se o empregado faltar injustificadamente durante a semana perderá, além do dia faltado, a

remuneração do descanso semanal.

Obs. Se trabalha nos intervalos, o empregado recebe adicional de 50% (como se fosse hora extra). Porém, se trabalho no DSR, recebe dobrado (adicional de 100%), e isso vale para feriado também.

Férias

Segundo o art. 129 da CLT:

Art. 129 - Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração.

Assim, todo empregado tem direito à 30 dias corridos, recebendo a remuneração mais 1/3, paga até 2 dias antes de sair de férias.

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Faltas Férias

Até 5 dias 30 dias

De 6 à 14 dias 24 dias

De 15 à 23 dias 18 das

Até 24 à 32 dias 12 dias

+ 9

- 6

Período aquisitivo de férias

São os 12 meses iniciais em que o empregado trabalha para adquirir o direito às férias.

Período concessivo

São os 12 meses subsequentes em que o empregado deverá gozar as suas férias

Exemplo:

29/05/2010 período aquisitivo 29/05/2011 período concessivo (30 dias) 29/05/2012

Obs. É o empregador que determina o período de férias do empregado, salvo:

1) Os estudantes menores de 18 anos devem conciliar as férias escolares com as do trabalho

2) Os membros de uma mesma família que trabalhem na mesma empresa podem gozar as férias juntos se assim desejarem e se isso não for prejudicial ao empregador

Os requisitos são cumulativos.

Obs. Venda de férias é abono pecuniária, e o máximo que pode vender é 1/3 do período de férias. Nesse sentido, o art. 143 da CLT estabelece que:

Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.

Estabilidade

1º) Dirigente sindical art. 543, § 3º, da CLT

Art. 543, § 3º - Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos desta Consolidação.

Do registro da candidatura, e se eleito até um ano após o final do seu mandato (titulares e suplentes). Obs. Delegado sindical e membro do Conselho Fiscal do sindicato não tem estabilidade. Isso porque eles não são eleitos, mas nomeados.

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2º) Membro da CIPA Art. 10, II, “a”, do ADCT

Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição:

II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:

a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato;

Do registro da candidatura, e se eleito até um ano após o final do seu mandato (titulares e suplentes). Obs. A composição da CIPA tem que ser paritária, com representante do empregador (Presidente) e do empregado (Vice-Presidente). Nesse caso, só o Vice-Presidente tem estabilidade.

3º) Acidente de Trabalho Art. 118 da Lei 8.213/91

Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

Um ano, contado do retorno do empregado ao serviço.

Obs. O empregado só adquire estabilidade se ingressar no INSS, ou seja, a partir do 16º dia, pois os primeiros 15 dias é o empregador que paga.

4º) Gestante Art. 10, II, “b”, do ADCT

Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição:

II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:

b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.

Confirmação da gravidez, até 5 meses após o parto.

Obs. Em caso de falecimento da mãe, o pai ou o guardião será beneficiado com o restante da estabilidade que a mãe teria.

Cuidado para não confundir estabilidade com licença maternidade (120 dias: 28 dias antes até 92 dias após o parto).

Quanto à licença maternidade, vale mencionar que também é possível para a mãe adotante, inclusive nas uniões homoafetivas, sendo contada da guarda judicial. Assim, em caso de adoção, não existe estabilidade, mas licença.

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II. EXERCÍCIOS

Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: Exame de Ordem Unificado - XV

Samuel trabalha numa loja de departamentos. Ele foi contratado como vendedor e, após três anos, promovido a gerente, quando, então, teve aumento de 50%, cujo valor era pago sob a rubrica “gratificação de função''.Nessa condição, trabalhou por oito anos, findos os quais o empregador, para dar oportunidade a outra pessoa, resolveu reverter Samuel ao cargo de origem (vendedor).

Diante do caso apresentado, assinale a afirmativa correta

a) A atitude do empregador é legítima e ele pode suprimir a gratificação de função, já que o valor não foi percebido por mais de dez anos

b) O empregador não pode rebaixar Samuel,devendo mantê-lo como gerente, mas pode reduzir a gratificação de função

c) O empregador pode revertê-lo ao cargo de origem, mas a gratificação deve ser mantida, pois recebida há mais de cinco anos.

d) A atitude do empregador é ilícita, pois está rebaixando o empregado, em atitude contrária às normas trabalhistas.

Ano: 2013 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: Exame de Ordem Unificado

Marco Aurélio é advogado empregado em um escritório de advocacia, com CTPS assinada, tendo acertado na contratação a dedicação exclusiva. Num determinado mês, Marco cumpriu jornada de 2ª a 6ª feira das 12:00 às 21:00 h com intervalo de uma hora para refeição.

Com base no caso apresentado, assinale a afirmativa correta.

a) Não haverá pagamento de adicional noturno porque a jornada não ultrapassou as 22:00 h

b) Marco tem direito ao adicional noturno de 25% sobre a jornada compreendida entre 20:00 e 21:00 h c) Marco tem direito a horas extra, sendo assim reputadas as que ultrapassam a 4ª hora diária, com acréscimo de 50%.

d) Marco tem direito ao adicional noturno de 20% sobre a jornada compreendida entre 20:00 e 21:00 h

Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: Exame de Ordem Unificado - XIX - Primeira Fase Pedro é empregado rural na Fazenda Granja Nova. Sua jornada é de segunda a sexta-feira, das 21 às 5h, com intervalo de uma hora para refeição.

Considerando o caso retratado, assinale a afirmativa correta.

a) A hora noturna de Pedro será computada como tendo 60 minutos. b) A hora noturna rural é reduzida, sendo de 52 minutos e 30 segundos. c) A hora noturna de Pedro será acrescida de 20%.

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Ano: 2012 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: Exame de Ordem Unificado A respeito da estabilidade, assinale a afirmativa correta.

a) A estabilidade da gestante dura de 28 dias antes até 92 dias após o parto.

b) A estabilidade do membro da CIPA dura da eleição até 1 ano após o término do mandato, servindo para os representantes dos empregados, inclusive suplentes.

c) A estabilidade do dirigente sindical dura do registro da candidatura até 1 ano após o término do mandato, servindo para os representantes dos empregados eleitos e seus suplentes, estando limitada ao número de 7 dirigentes sindicais.

d) De acordo com o entendimento uniformizado do Tribunal Superior do Trabalho, o empregado poderá adquirir a estabilidade no curso do aviso prévio, pois este integra o contrato de trabalho para todos os efeitos, inclusive pecuniários.

Gabarito 1. A 2. B 3. A 4. C

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