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Título Boletim Mensal de Estatística 2010

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Boletim Mensal de Estatística - Outubro de 2010

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Título

Boletim Mensal de Estatística 2010

Editor

Instituto Nacional de Estatística, I.P. Av. António José de Almeida, 2 1000 - 043 LISBOA

PORTUGAL

Telefone: 21 842 61 00 Fax:

21 844 04 01

Presidente do Conselho Directivo

Alda de Caetano Carvalho

Capa e Composição Gráfica

Instituto Nacional de Estatística, IP

ISSN 0032-5082

Periodicidade Mensal

O INE, I.P. na Internet

www.ine.pt

© INE, I.P. Lisboa · Portugal, 2010 *

A reprodução de quaisquer páginas desta obra é autorizada, excepto para fins comerciais, desde que

mencionando o INE, I.P., como autor, o título da obra, o ano de edição, e a referência Lisboa-Portugal.

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Boletim Mensal de Estatística - Outubro de 2010

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NOTA INTRODUTÓRIA

Em Abril de 1996, o Fundo Monetário Internacional (FMI) criou o ‘Special Data Dissemination Standard’ (SDDS) visando reforçar a transparência, integridade, actualidade e a qualidade da informação estatística. No âmbito do SDDS é disponibilizada informação sobre: dados macroeconómicos, política de divulgação ao público, política de revisões e metodologias subjacentes à preparação da informação estatística.

Portugal aderiu ao SDDS em Outubro de 1998, podendo ser consultada a informação referente ao nosso país no Dissemination Standard Bulletin Board’ do FMI, acessível na Internet – http://dsbb.imf.org

Em articulação com o calendário de divulgação estabelecido no SDDS, igualmente disponível no referido endereço da Internet, o Instituto Nacional de Estatística publica, em primeira mão, na Internet - www.ine.pt as relevantes estatísticas de Preços no Consumidor, Índice de Preços na Produção Industrial, Comércio Internacional e Estimativas da População Residente.

A informação estatística abrangida pelo SDDS relativa a Portugal é compilada pelo Ministério das Finanças, pelo Instituto Nacional de Estatística, pela Bolsa de Valores de Lisboa e pelo Banco de Portugal.

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SINAIS CONVENCIONAIS

Valor confidencial

x

Valor não disponível

ԥ

Valor inferior a metade do módulo da unidade utilizada

//

Não aplicável

ŏ

Quebra de série/comparabilidade

f

Valor previsto

Pe

Valor preliminar

Po

Valor provisório

Rc

Valor rectificado

Rv

Valor revisto

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ÍNDICE

Capítulo 1. Destaques ...7

1.1 - Síntese de Destaques ... 9

Capítulo 2. Contas Nacionais Trimestrais ... 23

2.1 - Contas nacionais trimestrais ... 25

2.2 - Contas nacionais trimestrais ... 26

Capítulo 3. População e Condições Sociais ... 27

3.1 - Movimento da população ... 29

3.2 - Óbitos por causa de morte (CID-10 - lista europeia sucinta) e sexo, segundo o mês do falecimento ... 30

3.3 Segurança social no âmbito dos centros regionais de segurança social e instituições similares (a)

-Número de processamentos e valor dos benefícios, por objectivos e tipos de prestações ... 32

Evolução do número de beneficiários das principais prestações da Segurança Social ... 32

3.4 - População total, activa, empregada e desempregada ... 33

3.5 - População empregada por situação na profissão e sector de actividade ... 33

Evolução da taxa de desemprego ... 34

3.6 - População desempregada por procura de 1º e novo emprego, duração da procura e sector da última

actividade dos desempregados (novo emprego) ... 34

3.7 - Índice de preços no consumidor ... 35

Índice de preços no consumidor - Variações homóloga e média dos últimos 12 meses ... 35

3.8 - Exibição de cinema - Sessões, espectadores e receitas por regiões ... 36

Total de sessões efectuados ... 36

3.9 - Exibição de cinema - Sessões, espectadores e receitas segundo o país de origem ... 37

Total de espectadores ... 37

Capítulo 4. Agricultura, Produção Animal e Pesca ... 39

4.1 - Estado das culturas e previsão das colheitas ... 41

Avicultura industrial - Produção de carne de frango ... 41

4.2 - Produção animal - Abate de gado ... 42

Abate de Gado - Peso limpo - Portugal ... 42

4.3 - Produção animal - Avicultura industrial ... 43

4.4 - Produção animal - Leite de vaca e produtos lácteos obtidos ... 43

Pesca descarregada - Preço médio - Portugal ... 43

4.5 - Pesca descarregada ... 44

4.6 - Preços mensais no produtor de alguns produtos vegetais ... 45

4.7 - Preços mensais no produtor de alguns animais e produtos animais ... 46

Recolha de leite de vaca ... 46

Capítulo 5. Indústria e Construção... 47

5.1 - Índice de produção industrial ... 49

5.2 - Índice de volume de negócios na indústria ... 50

5.3 - Índice de emprego na indústria ... 51

5.4 - Inquéritos de conjuntura à indústria transformadora ... 52

5.5 - Licenciamento de obras ... 53

5.6 - Obras concluídas ... 54

5.7 - Inquéritos de conjuntura à construção e obras públicas ... 55

5.8 - Índice de preços na produção industrial ... 56

5.9 - Taxas de juro implícitas no crédito à habitação ... 57

5.10 - Taxa de juro implícita no crédito à habitação - total, regimes geral, bonificado, bonificado jovem e não

jovem - suportada pelo Mutuário e pelo Estado ... 57

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5.12 - Capital médio em dívida, prestação média e respectivas componentes no crédito à habitação, por período

de celebração dos contratos ... 58

5.13 - Capital médio em dívida, prestação média e respectivas componentes no crédito à habitação - regime

bonificado total, jovem e não jovem ... 58

5.14 - Capital médio em dívida, prestação média e respectivas componentes no crédito à habitação - regime

geral por destino de financiamento ... 59

5.15 - Operações sobre imóveis ... 60

Capítulo 6. Comércio Interno e Internacional ... 63

6.1 - Inquéritos de conjuntura ao comércio ... 65

6.2 - Índice de volume de negócios no comércio a retalho ... 66

6.3 - Venda de veículos automóveis por países de origem ... 67

Veículos ligeiros de passageiros (inclui veículos Todo-o-terreno) e comerciais ... 67

6.4 - Evolução do comércio internacional ... 68

6.5 - Comércio Internacional - Entrada de bens (CIF) por principais parceiros comerciais ... 69

Comércio internacional -Entrada e saída de bens por principais parceiros comerciais ... 69

6.6 - Comércio Internacional - Saída de bens (FOB) por principais parceiros comerciais ... 70

6.7 - Comércio internacional - Entrada de bens (CIF) por grupos de produtos ... 71

6.8 - Comércio internacional - Saída de bens (FOB) por grupos de produtos ... 71

6.9 - Comércio intracomunitário - Chegada de bens (CIF) por grupos de produtos ... 72

6.10 - Comércio intracomunitário - Expedição de bens (FOB) por grupos de produtos ... 72

6.11 - Comércio com países terceiros - Importações (CIF) por grupos de produtos ... 73

6.12 - Comércio com países terceiros - Exportações (FOB) por grupos de produtos ... 73

Capítulo 7. Serviços ... 75

7.1 - Transportes ferroviários ... 77

7.2 - Transportes fluviais ... 77

7.3 - Transportes marítimos ... 78

Movimento de mercadorias no Continente e Região Autónoma da Madeira ... 79

7.4 - Transportes aéreos ... 80

7.5 - Preço médio por dormida nos estabelecimentos hoteleiros, segundo a NUTS ... 81

7.6 - Dormidas nos estabelecimentos hoteleiros, por países de residência ... 82

Dormidas nos estabelecimentos hoteleiros ... 83

7.7 - Hóspedes nos estabelecimentos hoteleiros, segundo a NUTS ... 83

7.8 - Dormidas nos estabelecimentos hoteleiros, segundo a NUTS ... 83

7.9 - Proveitos totais nos estabelecimentos hoteleiros segundo a NUTS ... 84

7.10 - Proveitos de aposento nos estabelecimentos hoteleiros, segundo a NUTS ... 84

Proveitos nos estabelecimentos hoteleiros ... 84

Capítulo 8. Finanças e Empresas ... 85

8.1 - Constituição de pessoas colectivas por escritura pública, segundo a forma jurídica ... 87

8.2 - Dissolução de pessoas colectivas por escritura pública, segundo a forma jurídica ... 88

8.3 - Constituição de pessoas colectivas por escritura pública, segundo a forma de constituição ... 89

Saldo de constituição e dissolução - Pessoas colectivas ... 89

Capítulo 9. Comparações Internacionais ... 91

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Os textos integrais dos Destaques podem ser consultados nos Serviços de Documentação do Instituto Nacional de

Estatística e no Portal do INE – (www.ine.pt).

Registe-se que, na data de publicação deste Boletim, o INE poderá já ter divulgado dados mais recentes em

algumas das áreas aqui abordadas (também disponíveis no Portal do INE).

1.1 - Síntese de Destaques

divulgados pelo INE entre 14-10-10 e 11-11-10

Actividade Turística – Setembro de 2010

No período de Janeiro a Setembro de 2010, a hotelaria apresentou 10,7 milhões de hóspedes e 30,4

milhões de dormidas, resultados que representam crescimentos de 5,1% e 2,7% respectivamente, quando

comparados com os de igual período de 2009.

No mês de Setembro, os estabelecimentos hoteleiros alojaram 1,5 milhões de hóspedes que

contribuíram com 4,3 milhões de dormidas, equivalendo a acréscimos homólogos de 9,1% e 7,8%,

respectivamente.

Por tipo de estabelecimento, verifica-se que os maiores aumentos das dormidas, face ao período homólogo,

ocorreram nas pousadas (+16,1%), nos hotéis (+11,4%) e nos hotéis-apartamentos (+9,5%). Para os

resultados positivos destes últimos contribuíram as unidades de quatro e cinco estrelas (ambas com

acréscimos superiores a 20%), enquanto que nos hotéis se observaram crescimentos em todas as

categorias, de maior importância nas de cinco estrelas (+25,6%).

Os residentes registaram 1,4 milhões de dormidas e os não residentes 2,9 milhões, correspondendo ambos

a variações homólogas positivas de 7,8%.

O grupo dos principais mercados emissores, que representava mais de 70% das dormidas de não

residentes, revelou um desempenho maioritariamente positivo relativamente ao período homólogo, com

aumentos superiores a 10% para os mercados britânico e alemão, seguindo-se o italiano e o holandês

(+5,4% e +4,7%, respectivamente). O mercado espanhol manteve-se estável (+0,3%), enquanto que o

francês e o irlandês revelaram uma evolução negativa, com decréscimos próximos dos 5% para ambos.

A desagregação regional do total de dormidas revela crescimentos homólogos em todas as regiões, à

excepção da Madeira (-3,1%). Os Açores apresentaram o maior aumento (+18,4%), enquanto que no

Continente se destacaram as regiões Alentejo, Algarve e Lisboa, com acréscimos superiores ao do total do

país.

Nos Açores verificou-se um aumento importante do mercado interno (+14,2%), em parte relacionado com a

realização, na Ilha de S. Miguel, da cerimónia de “Declaração das 7 Maravilhas Naturais de Portugal”.

Observou-se igualmente um aumento da procura por parte de alguns dos principais mercados emissores da

região, nomeadamente o alemão (+15,3%) e o dinamarquês (+12,2%).

Também no Algarve se observou um crescimento homólogo dos residentes (+17,2%) e de alguns dos seus

principais mercados, principalmente o espanhol (+21,6%) e o alemão (+19,6%). Para os resultados globais

positivos da região, contribuíram não só o aumento da procura (embora em comparação com os resultados

muito negativos do período homólogo), mas também o aumento da oferta turística, com a inauguração de

novas unidades ou reinício de actividade de estabelecimentos encerrados temporariamente.

Em Setembro, a taxa de ocupação nos estabelecimentos hoteleiros foi de 50,6%, superior à observada no

mesmo mês do ano anterior em 2,3p.p..

Os Açores apresentaram o maior aumento na taxa de ocupação (+7,8 p.p.), seguindo-se o Algarve (+3,5

p.p.) e Lisboa (+3,0 p.p.).

Na Madeira, pelo contrário, observou-se uma redução nos níveis de ocupação de 1,6 p.p..

As pousadas registaram o maior aumento nas taxas de ocupação (+8,3 p.p.) relativamente a Setembro de

2009. As estalagens, os motéis e os hotéis apresentaram igualmente crescimentos superiores ao do total do

país.

A estada média foi de 2,9 noites, ligeiramente inferior à do mês homólogo. As regiões com os valores mais

elevados da estada média foram a Madeira, o Algarve e os Açores. Os apartamentos e aldeamentos

turísticos foram os estabelecimentos que, em média, apresentaram as maiores estadias (superiores a cinco

noites).

No mês de Setembro a hotelaria apresentou 208,2 milhões de euros de proveitos totais e 145,2 milhões de

proveitos de aposento, valores que representam variações homólogas positivas de 6,6% e 7,8%,

respectivamente.

O Algarve e os Açores apresentaram os melhores resultados, com crescimentos homólogos próximos dos

15%. O Alentejo e a Madeira registarm quebras nos proveitos.

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As regiões que mais cresceram em termos de rentabilidade média por quarto foram os Açores e o Algarve

(+16,2% e +10,4%, respectivamente). Lisboa, Alentejo e Madeira apresentam tendência contrária, com

decréscimos homólogos de cerca de 2%.

A evolução do Rev Par revela que os apartamentos turísticos e as pousadas apresentaram os maiores

aumentos homólogos (+21,0% e +18,6%, respectivamente). Pelo contrário, os motéis e os

hotéis-apartamentos decresceram, com destaque para os hotéis hotéis-apartamentos de cinco estrelas que revelaram

uma quebra de 15,8%.

No período de Janeiro a Setembro, os estabelecimentos hoteleiros registaram 1477,2 milhões de euros de

proveitos totais e 1011,5 milhões de proveitos de aposento, correspondendo a variações homólogas

positivas de 3,8% e 4,1%, respectivamente.

O rendimento médio por quarto atingiu 31€, superior ao do período homólogo (Janeiro a Setembro de 2009)

em 2,0%.

Estatísticas do Comércio Internacional – Setembro de 2010

Comércio Internacional – Saídas aumentam 14,6% e Entradas 4,0%

No terceiro trimestre de 2010, as saídas de bens registaram face ao período homólogo (Julho a Setembro

de 2009) um aumento de 14,6% e as entradas de 4,0%, determinando um desagravamento do défice da

balança comercial em 645,7 milhões de euros.

Comércio Internacional

No terceiro trimestre de 2010, as saídas de bens registaram um aumento de 14,6% e as entradas de 4,0%,

face ao período homólogo do ano anterior. A taxa de cobertura foi de 67,7%, determinando uma melhoria de

6,2 p.p. face à taxa registada no período homólogo do ano anterior.

Comércio Intracomunitário

Em Setembro de 2010, o Comércio Intracomunitário inverte, na chegada, a tendência do mês anterior,

apresentando um decréscimo de 2,5% em termos homólogos. Na expedição a taxa de variação homóloga

apresenta um crescimento positivo de 12,5%.

Em termos mensais (Setembro de 2010 face a Agosto de 2010), as chegadas registaram um aumento de

23,3% e as expedições de 33,2%.

Comércio Extracomunitário

No que respeita aos dados mensais do Comércio Extracomunitário, em Setembro de 2010 as importações

registaram um aumento de 11,4% e as exportações de 17,1%, face aos valores registados em Setembro de

2009.

Em termos mensais (Setembro de 2010 face a Agosto de 2010), as importações registaram uma diminuição

de 4,6% (maioritariamente em resultado do acréscimo dos combustíveis minerais), e as exportações um

aumento de 14,0%, para o qual contribuíram produtos como os aparelhos e material eléctrico, material de

transporte, produtos químicos e bebidas.

Grandes Categorias Económicas

No terceiro trimestre de 2010, face a igual período do ano anterior, destacam-se os acréscimos nas

entradas dos Combustíveis e lubrificantes (+18,3%) e de Fornecimentos industriais (+14,0%).

Do lado das saídas, para o mesmo período, destacam-se os aumentos nas categorias de Fornecimentos

industriais (+26,3%), de Combustíveis e lubrificantes (+25,9%) e de Material de transporte e acessórios

(+22,0%).

Índice de Custos de Construção de Habitação Nova e Índice Preços de Manutenção e Reparação

Regular da Habitação – Setembro de 2010

Variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova mantém-se.

Índice de Preços de Manutenção e Reparação Regular da Habitação diminui ligeiramente.

Em Setembro de 2010, o índice de custos de construção de habitação nova no Continente registou uma

variação homóloga de 2,5%, taxa idêntica à verificada em Agosto. O índice de preços de manutenção e

reparação regular da habitação, no Continente, apresentou uma variação homóloga de 1,2% (1,3% no mês

anterior).

1.Índice de Custos de Construção de Habitação Nova

O índice de custos de construção de habitação nova, no Continente, registou uma variação de 2,5% em

Setembro face ao mesmo período do ano anterior, aumento idêntico ao verificado nos últimos 4 meses.

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Este comportamento foi determinado pelas evoluções de sentido contrário das componentes de Materiais,

que registou uma variação homóloga de 1,6% (1,3% em Agosto), e de Mão-de-Obra, que aumentou 3,3%

(3,4% em Agosto). A taxa de variação média dos últimos 12 meses foi de 1,6%, aumentando 0,4 p.p. face à

observada no mês anterior. Por tipo de construção, a variação homóloga do índice relativo a Apartamentos

registou um aumento de 0,2 p.p., fixando-se a respectiva taxa em 2,6%, enquanto a variação da

componente Moradias se manteve inalterada relativamente ao observado no mês anterior (2,5%).

2. Índice de Preços de Manutenção e Reparação Regular da Habitação

O índice de preços de manutenção e reparação regular da habitação, no Continente, apresentou uma taxa

de variação homóloga de 1,2% em Setembro, ligeiramente inferior ao valor observado em Agosto (1,3%). A

variação da componente Produtos registou um acréscimo de 0,5 p.p. relativamente ao mês anterior para

2,3%, enquanto a variação da componente Serviços diminuiu 0,5 p.p., situando-se em 0,3%. A variação

média dos últimos doze meses fixou-se em 0,8%, menos 0,1 p.p. que a observada no mês anterior. Em

Setembro de 2010, as regiões Norte, Alentejo e Algarve registaram taxas de variação homóloga inferiores

às observadas em Agosto em 0,3 p.p., 0,7 p.p. e 0,2 p.p., respectivamente. Nas regiões do Centro e de

Lisboa verificaram-se taxas superiores em 0,1 p.p. e em 0,3 p.p. por esta ordem. A região do Centro

destacou-se por apresentar a taxa de variação homóloga mais elevada (2,9%), superando a taxa média

registada no Continente, tal como as regiões do Alentejo e do Algarve.

Índice de Novas Encomendas na Indústria – Setembro de 2010

Novas Encomendas na Indústria aumentam

Em Setembro de 2010 as novas encomendas recebidas na indústria aumentaram 6,5% em termos

homólogos (5,3% em Agosto). O mercado externo registou uma variação de 21,1% (21,9% no mês

precedente), enquanto as encomendas oriundas do mercado nacional diminuíram 6,9% (variação de -9,8%

em Agosto).

Total

Em Setembro de 2010, o valor das novas encomendas recebidas pelas empresas industriais aumentou

6,5%, resultado superior em 1,2 pontos percentuais (p.p.) ao observado no mês precedente. O mercado

externo foi o que mais contribuiu para a variação homóloga do índice total ao registar um aumento de 21,1%

(21,9% em Agosto). Por outro lado, o mercado nacional apresentou uma variação menos negativa que no

mês anterior, passando de -9,8% em Agosto para -6,9% em Setembro. O agrupamento de Bens

Intermédios registou a única taxa de variação positiva em Setembro, 21,2% (20,4% no mês anterior), dando

origem a um contributo de 9,6 p.p. para a variação do índice total. O agrupamento de Bens de Investimento

diminuiu 8,7% (-11,8% no mês precedente) contribuindo com -3,1 p.p. para a variação do índice agregado.

As encomendas do agrupamento de Bens de Consumo diminuíram 0,5%, quando em Agosto tinham

aumentado 1,7%.

Mercado Nacional

Em Setembro, as novas encomendas recebidas na indústria provenientes do mercado nacional

apresentaram uma variação homóloga de -6,9% (-9,8% no mês anterior). O contributo negativo mais

influente para a variação do índice do mercado nacional voltou a ser dado pelo agrupamento de Bens de

Investimento, -10,4 p.p., resultante de uma diminuição de 28,0% (variação de -32,7% em Agosto). O

agrupamento de Bens Intermédios registou, em termos homólogos, um aumento de 10,5% (8,6% no mês

anterior), do qual resultou um contributo de 4,8 p.p. para a variação do índice agregado. O agrupamento de

Bens de Consumo apresentou uma variação de -7,9%, superior em 0,3 p.p. à observada no mês

precedente.

Mercado Externo

Em termos homólogos, o valor das novas encomendas recebidas pelas empresas industriais com origem no

mercado externo aumentou 21,1% em Setembro (21,9% no mês anterior).

Todos os grandes agrupamentos industriais registaram variações homólogas positivas, tendo os de Bens

Intermédios e os de Bens de Investimento apresentado os contributos mais influentes para a variação do

índice agregado (14,9 p.p. e de 4,9 p.p., respectivamente). Estes dois agrupamentos apresentaram

aumentos de 33,2% e de 15,0% (34,1% e 14,2% em Agosto), respectivamente. A variação do agrupamento

de Bens de Consumo fixou-se em 5,7%, 4,1 p.p. inferior à verificada no mês precedente.

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Índice de Preços no Consumidor – Outubro de 2010

Taxa de variação homóloga do IPC situou-se em 2,3%

Em Outubro de 2010, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou uma taxa de variação homóloga de

2,3%, 0,4 pontos percentuais (p.p.) superior ao valor registado em Setembro. Excluindo do IPC a energia e

os bens alimentares não transformados, a taxa de variação homóloga foi 0,9%, mais 0,3 p.p. que a

observada no mês anterior para o mesmo agregado. A variação mensal do IPC situou-se em 0,4% (0,2%

em Setembro de 2010 e nula em Outubro de 2009). A variação média dos últimos doze meses foi 0,9%

(0,6% em Setembro).

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português registou uma taxa de variação

homóloga de 2,3%, 0,3 p.p. maior que o valor de Setembro e 0,4 p.p.

superior à estimada pelo Eurostat

para a área do Euro. A taxa de variação mensal do IHPC situou-se em 0,3%, enquanto a taxa de variação

média dos últimos doze meses aumentou 0,3 p.p., para 0,9%.

Índices de Preços na Produção Industrial – Setembro 2010

Índice de Preços na Produção Industrial acelera.

Em Setembro, o Índice de Preços na Produção Industrial registou uma taxa de variação homóloga de 4,4%,

superior em 0,5 pontos percentuais à observada em Agosto. As variações, mensal e média dos últimos 12

meses, situaram-se em 0,2% e 2,1%, respectivamente. Na secção das Indústrias Transformadoras a

variação foi 4,0% em termos homólogos e 0,3% em termos mensais. A variação média dos últimos 12

meses desta secção fixou-se em 1,7%.No 3º trimestre de 2010, a variação homóloga do índice total foi 4,2%

(4,0% no trimestre anterior).

Variação homóloga

O índice de preços na produção industrial apresentou, em Setembro, uma taxa de variação homóloga de

4,4%. Esta taxa foi superior em 0,5 pontos percentuais (p.p.) ao registado no mês anterior, tendo todos os

agrupamentos contribuído positivamente para esse resultado. Excluindo o agrupamento de Energia, a

variação homóloga do índice total situou-se em 2,2% (1,8% no mês precedente). Os agrupamentos que

mais contribuíram para a variação do índice total foram os de Energia e de Bens Intermédios, com 2,9 p.p. e

1,2 p.p. respectivamente, decorrentes de taxas de variação homóloga de 9,8% e de 4,5% (8,8% e 4,0% em

Agosto). A taxa de variação homóloga da secção das Indústrias Transformadoras situou-se em 4,0%,

superior em 0,7 p.p. à observada no mês anterior. Esta secção contribuiu com 3,2 p.p. para a variação do

índice total. Excluindo a divisão da Fabricação de coque, produtos petrolíferos refinados e de aglomerados

de combustíveis, a variação homóloga desta secção situou-se em 2,2% (1,8% em Agosto). A secção de

Electricidade, Gás, Vapor, Água Quente e Fria e Ar Frio registou uma variação homóloga de 6,7% pelo

terceiro mês consecutivo. As secções de Captação, Tratamento e Distribuição de Água; Saneamento,

Gestão de Resíduos e Despoluição e das Indústrias Extractivas apresentaram taxas de variação homóloga

de 5,5% e de 0,5% (5,3% e 1,0% em Agosto), respectivamente. No 3º trimestre de 2010, a taxa de variação

homóloga do índice de preços na produção industrial situou-se em 4,2% (4,0% no 2º trimestre). O

agrupamento de Energia, com um contributo de 2,9 p.p., associado a uma taxa de variação homóloga

trimestral de 9,8% (11,2% no 2º trimestre de 2010), foi o que mais influenciou a variação do índice total. A

secção das Indústrias Transformadoras registou, neste trimestre, uma variação de 3,7%, inferior em 0,4 p.p.

à verificada no trimestre anterior.

Variação mensal

Em Setembro, o índice de preços na produção industrial apresentou uma taxa de variação mensal de 0,2%

(-0,3% em igual mês do ano precedente), inferior em 0,1 p.p. à registada em Agosto. Os principais

contributos para esta variação foram dados pelos agrupamentos de Bens Intermédios e de Bens de

Consumo, respectivamente de 0,2 p.p. e de 0,1 p.p., em resultado de taxas de variação mensal de 0,6% e

de 0,2% (0,1% e -0,1% em Setembro de 2009), pela mesma ordem. As taxas de variação mensal dos

restantes agrupamentos foram nulas. Por secções, a variação do índice total foi determinada pelo contributo

das Indústrias Transformadoras (0,2 p.p.), em resultado de uma taxa de variação mensal de 0,3% (-0,3%

em Setembro de 2009). O índice da secção de Captação, Tratamento e Distribuição de Água; Saneamento,

Gestão de Resíduos e Despoluição aumentou 0,1% (variação simétrica à registada no mesmo mês do ano

anterior). As restantes secções registaram variações mensais nulas.

Variação média nos últimos 12 meses

A taxa de variação média nos últimos 12 meses situou-se em 2,1%, superior em 0,8 p.p. à observada em

Agosto. Face ao mês anterior, todos os agrupamentos registaram acréscimos das taxas de variação média,

verificando-se os mais intensos nos agrupamentos de Energia e de Bens Intermédios (1,7 p.p. e 1,0 p.p.),

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fixando-se as respectivas taxas de variação em 7,8% e 0,4%. Por secções, a taxa de variação média das

Indústrias Transformadoras situou-se em 1,7%, valor superior em 1,0 p.p. à observada em Agosto. As

secções de Electricidade, Gás, Vapor, Água Quente e Fria e Ar Frio e das Indústrias Extractivas registaram

taxas de variação média de 3,9% e de 0,2%, superiores em 0,2 p.p. e 0,1 p.p., respectivamente, quando

comparadas com o mês precedente. A secção de Captação, Tratamento e Distribuição de Água;

Saneamento, Gestão de Resíduos e Despoluição registou uma taxa de variação média de 6,4%, inferior em

0,1 p.p. face à observada em Agosto.

Índices de Produção, Emprego e Remunerações na Construção – Setembro de 2010

Produção na Construção mantém tendência negativa.

A produção na construção apresentou em Setembro de 2010 uma variação de -8,0% em termos homólogos,

0,2 pontos percentuais inferior ao valor observado no período concluído em Agosto. Comparando com o

mesmo mês do ano anterior, o emprego e as remunerações diminuíram 7,7% e 5,8%, respectivamente.

Produção

Em Setembro a produção na Construção registou uma variação homóloga de -8,0% (-7,8% no trimestre

concluído em Agosto). Ambos os segmentos continuaram a apresentar variações negativas, tendo sido o de

Engenharia Civil a influenciar o agravamento do índice total ao registar uma variação homóloga de -4,5%

em Setembro (-3,9% em Agosto). O segmento de Construção de Edifícios apresentou uma variação

homóloga idêntica à observada em Agosto (-11,8%) contribuindo com -5,7 p.p. para a variação do índice

agregado. A taxa de variação média nos últimos 12 meses fixou-se em -8,4% (-8,1% em Agosto). A

Construção de Edifícios apresentou uma variação média anual de -11,9% (-11,7% no período anterior),

enquanto a Engenharia Civil registou uma variação média de -5,0% (-4,7% em Agosto).

Emprego

O emprego no sector da Construção diminuiu 7,7% em termos homólogos, inferior em 0,4 p.p. ao observado

em Agosto. Quando comparado com o mês anterior, o emprego registou uma diminuição de 0,7% (variação

de -0,3% em Setembro de 2009). A taxa de variação média nos últimos 12 meses situou-se em -7,7%,

superior em 0,1 p.p. em relação à verificada em Agosto.

Remunerações

Em termos homólogos, as remunerações efectivamente pagas, pelo sector da construção, diminuíram 5,8%

(-6,1% em Agosto). Face ao mês anterior, as remunerações apresentaram uma redução de 2,4% (-2,7% em

Setembro de 2009). A taxa de variação média nos últimos 12 meses fixou-se em -5,8% (-6,3% no mês

anterior).

Índices de Produção Industrial – Setembro de 2010

Produção Industrial diminui

(*).

Em Setembro, o índice de produção industrial apresentou uma variação homóloga de -2,4%, após a

variação nula observada em Agosto. A variação homóloga da secção das Indústrias Transformadoras

situou-se em -1,9% (1,2% no mês anterior). No 3º trimestre de 2010, o índice total registou uma variação de

-0,4% face ao período homólogo (2,5% no trimestre anterior).

Variação homóloga

Em Setembro, o índice de produção industrial registou uma taxa de variação de -2,4%. Em Agosto a

variação homóloga tinha sido nula.

O agrupamento de Bens Intermédios registou a única taxa de variação positiva (1,2%), dando origem a um

contributo de 0,4 pontos percentuais (p.p.) para a variação do índice agregado. Dos restantes

agrupamentos destaca-se o de Bens de Investimento que passou de uma variação homóloga de 3,0% em

Agosto, para -10,1% em Setembro, contribuindo com -1,1 p.p. para a variação do índice agregado. O

agrupamento de Energia apresentou um contributo de igual valor, resultante de uma variação homóloga de

-5,5% (-3,7% no mês anterior).

A variação homóloga da secção das Indústrias Transformadoras situou-se em -1,9% (1,2% em Agosto) e

deu origem ao contributo mais significativo para a variação negativa do índice total (-1,6 p.p.). A secção de

Electricidade, Gás, Vapor, Água Quente e Fria e Ar Frio registou uma taxa de variação de -3,4%, menos

negativa em 3,2 p.p. que a observada no mês anterior. Ainda assim, esta secção apresentou o segundo

contributo mais influente para a variação do índice agregado (-0,5 p.p.).

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Variação mensal

Em Setembro a variação mensal do índice de produção industrial situou-se em -4,8% (aumento de 3,9% em

Agosto).

Todos os Grandes Agrupamentos Industriais contribuíram negativamente para a variação mensal do índice

(*) Ajustada de efeitos de calendário e da sazonalidade (ver notas explicativas)

agregado, excepto o de Energia, que registou uma taxa de variação de 1,3% (-1,2% no mês anterior),

traduzindo-se num contributo de 0,2 p.p.. O agrupamento de Bens de Consumo apresentou o contributo que

mais influenciou a variação negativa do índice total (-2,5 p.p.), em consequência de uma variação mensal

de -7,6% (4,7% em Agosto). O agrupamento de Bens de Investimento passou de uma taxa de variação de

3,9% em Agosto, para -13,1% em Setembro, originando um contributo de -1,4 p.p. para a variação do índice

agregado.

As secções das Indústrias Transformadoras e das Indústrias Extractivas apresentaram variações mensais

de, respectivamente, -5,6% e de -17,7% (4,8% e 3,7% em Agosto), enquanto a secção de Electricidade,

Gás, Vapor, Água Quente e Fria e Ar Frio registou uma variação positiva de 3,1% (-1,6% no mês anterior).

Variação trimestral

No 3º trimestre de 2010, o índice agregado registou uma variação de -0,4% face ao trimestre homólogo (no

trimestre anterior, esta variação tinha sido de 2,5%). O contributo positivo de 0,5 p.p. dado pelo

agrupamento de Bens Intermédios para a variação do índice total foi superado pelos contributos negativos

dos restantes agrupamentos. Apesar de positiva, a taxa de variação deste agrupamento desacelerou 5,5

p.p. face à observada no trimestre anterior, tendo-se situado em 1,2%. O agrupamento de Bens de

Consumo apresentou o contributo negativo mais influente (-0,4 p.p.), que resultou de uma taxa de variação

de -1,2% (0,3% no trimestre precedente).

A secção das Indústrias Transformadoras apresentou um contributo determinante para a variação do índice

agregado (-0,3 p.p.), resultante de uma taxa de variação de -0,3% (3,0% no trimestre anterior). A secção de

Electricidade, Gás, Vapor, Água Quente e Fria e Ar Fio apresentou um contributo de -0,2 p.p., originado por

uma taxa de variação de -1,5% (0,5% no trimestre precedente). A secção das Indústrias Extrativas passou

de uma taxa de variação de 0,3% no 2º trimestre, para 2,2% no trimestre seguinte.

Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio a

Retalho – Setembro de 2010

Variação do Indice de Volume de Negócios do Comércio a Retalho mantém-se negativa.

Em Setembro, o índice do Volume de Negócios no Comércio a Retalho apresentou uma variação homóloga

de -0,6%, o que compara com a variação de -0,8% observada em Agosto. No 3º trimestre de 2010, o índice

de volume de negócios diminuiu 0,7% em termos homólogos (aumento de 0,3% no 2º trimestre). As taxas

de variação homóloga dos índices de emprego, do número de horas trabalhadas ajustado dos efeitos de

calendário e das remunerações situaram-se em -0,3%, -1,5% e em 0,6%, respectivamente.

Volume de Negócios

O índice de volume de negócios no comércio a retalho apresentou, em Setembro, uma diminuição de 0,6%

em termos homólogos (variação de -0,8% no mês precedente). Em termos nominais, o índice apresentou

uma variação de 0,1%, superior em 0,3 pontos percentuais (p.p.) à observada em Agosto.

A diminuição do índice agregado resultou de movimentos contrários dos agrupamentos que o constituem. O

agrupamento de Produtos não alimentares teve uma variação de -3,1%, inferior em 0,3 p.p. à observada no

mês anterior. A taxa de variação homóloga do agrupamento de Produtos alimentares fixou-se em 2,3%,

superior em 0,8 p.p. em relação à observada em Agosto.

Excluindo a componente de combustíveis do total e do agrupamento de Produtos não alimentares, as

variações homólogas foram, respectivamente, 0,0% e -2,4% (-0,5% e -2,7% em Agosto, pela mesma

ordem).

No terceiro trimestre de 2010, as vendas no comércio a retalho diminuíram 0,7% em termos homólogos,

após um crescimento de 0,3% no 2º trimestre. As variações homólogas trimestrais dos agrupamentos de

Produtos alimentares e de Produtos não alimentares situaram-se em 2,5% e em -3,4%, respectivamente.

O índice agregado excluindo a componente de combustíveis apresentou no 3º trimestre uma variação de

-0,1% em termos homólogos (1,6% no trimestre anterior).

Em relação a Agosto, o índice agregado do comércio a retalho registou uma variação de -1,4% (-0,7% no

mês anterior). O volume de negócios no comércio de Produtos alimentares diminuiu 1,2% (-2,1% em

Agosto), enquanto no de Produtos não alimentares houve uma redução de 1,6% (variação de 0,7% no mês

precedente).

A variação média nos últimos doze meses das vendas no comércio a retalho situou-se em 0,1%, 0,2 p.p.

superior ao valor observado em Agosto.

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Emprego

Em Setembro, o emprego no comércio a retalho diminuiu 0,3% em termos homólogos (em Agosto esta

variação foi nula).

Ambos os agrupamentos registaram taxas de variação homólogas inferiores às observadas em Agosto, que

se fixaram em 0,3% e de -0,9% respectivamente para o agrupamento de Produtos alimentares (0,6% no

mês precedente) e de Produtos não alimentares (-0,4% em Agosto).

Face ao mês anterior, o emprego no comércio a retalho diminuiu 1,0% (-0,6% em Setembro 2009). O

emprego no comércio de Produtos alimentares apresentou uma variação mensal de -1,9% (-1,6% em

Setembro do ano anterior) e no de Produtos não alimentares registou uma diminuição de 0,2% (variação de

0,3% em Setembro do ano anterior).

A variação média dos últimos doze meses situou-se em -1,0%, 0,2 p.p. superior à verificada em Agosto.

Remunerações

O índice das remunerações do comércio a retalho apresentou, em Setembro, uma variação homóloga de

0,6%, superior em 0,3 p.p. à registada em Agosto.

No agrupamento de Produtos alimentares registou-se uma variação homóloga de -0,8% (-1,0% em Agosto)

enquanto no agrupamento de Produtos não alimentares esta variação foi de 1,6% (1,4% no mês anterior).

Face a Agosto, o índice das remunerações diminuiu 3,2% (-3,4% em Setembro de 2009).

Nos últimos doze meses, a variação média situou-se em -0,4%, superior em 0,4 p.p. à verificada no mês

anterior.

Horas Trabalhadas

O índice de volume de trabalho, medido pelo número de horas trabalhadas e ajustado dos efeitos de

calendário, assinalou um decréscimo de 1,5% em termos homólogos, taxa superior em 1,6 p.p. à observada

em Agosto.

No agrupamento de comércio de Produtos alimentares, a variação homóloga situou-se em -2,0%, inferior

em 2,8 p.p. à observada em Agosto. No agrupamento de comércio de Produtos não alimentares, este

indicador diminuiu 1,2% em Setembro (-0,4% no mês anterior).

A variação mensal das horas trabalhadas no comércio a retalho, ajustadas dos efeitos de calendário, foi de

0,1% (1,7% em Setembro de 2009).

A taxa de variação média dos últimos doze meses situou-se em -1,5% (-1,6% no mês anterior).

Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria –

Setembro de 2010

Índice de Volume de Negócios da Indústria acelera.

Índice de Emprego volta a diminuir.

O índice de volume de negócios da indústria registou, em Agosto, uma variação homóloga de 14,7% (6,4%

em Julho). Em termos mensais as vendas da indústria apresentaram uma redução de 19,3% (-25,2% em

Agosto de 2009). Ambos os mercados apresentaram comportamentos idênticos, tendo as vendas com

destino ao mercado nacional aumentado 9,4% (2,2% no mês anterior), enquanto para o mercado externo a

variação foi de 26,7% (14,2% em Julho). Também em termos homólogos, o emprego e as horas

trabalhadas, ajustadas de efeitos de calendário, diminuíram 1,9% e 0,9%, respectivamente, enquanto as

remunerações aumentaram 1,9%.

VOLUME DE VENDAS

Total

Em Agosto de 2010, o volume de negócios da indústria aumentou 14,7% em termos homólogos (6,4% em

Julho). Este comportamento esteve parcialmente associado a um efeito de dias úteis (em Julho e Agosto de

2010 observaram-se, respectivamente, menos um e mais um dia útil que nos meses homólogos).

Adicionalmente, verificou-se também um efeito de base determinado pelo nível de actividade

particularmente baixo em Agosto de 2009.Todos os Grandes Agrupamentos Industriais apresentaram

variações homólogas positivas, tendo apenas o agrupamento de Energia registado uma taxa de variação

inferior à observada em Julho (16,5% em Agosto, 28,1% em Julho). Ainda assim, este agrupamento

determinou o segundo contributo mais influente para a variação do índice agregado, 4,5 pontos percentuais

(p.p.). O maior contributo para a variação do índice total foi dado pelo agrupamento de Bens Intermédios,

6,2 p.p., resultante de um aumento de 19,5% (4,0% no mês precedente). Os agrupamentos de Bens de

Consumo e de Bens de Investimento registaram variações homólogas de 8,0% e de 15,1%,

respectivamente (-5,0% e 6,2% no mês anterior). As vendas na secção das Indústrias Transformadoras

aumentaram, em termos homólogos, 13,5% (4,9% em Julho). Comparativamente com o mês anterior, o

volume de negócios da indústria diminuiu 19,3% em Agosto de 2010 (tinha diminuído 25,2% em período

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idêntico de 2009). A variação média nos últimos 12 meses fixou-se em 4,0%, depois de, em Julho, se ter

situado em 1,4%.

Mercado Nacional

As vendas na indústria com destino ao mercado nacional registaram, em Agosto, uma variação homóloga

de 9,4% (2,2% no mês precedente). Á semelhança do índice agregado, todos os agrupamentos industriais

apresentaram variações homólogas positivas, tendo os agrupamentos de Energia e de Bens Intermédios

apresentado os contributos mais significativos para a variação do índice total, com 4,7 p.p. e 2,7 p.p.,

respectivamente. As taxas de variação homólogas destes agrupamentos fixaram-se em 14,3% (20,2% em

Julho) e em 10,0% (-1,3% no mês anterior), pela mesma ordem. O volume de negócios no agrupamento de

Bens de Consumo aumentou 5,8% (diminuíra 8,2% no mês anterior), enquanto a taxa de variação do

agrupamento de Bens de Investimento se fixou em 2,6%, superior em 3,8 p.p. à observada em Julho. As

vendas para o mercado nacional da secção das Indústrias Transformadoras aumentaram, em termos

homólogos, 8,9% (tinham diminuído 1,4% no mês precedente). Em termos mensais, o volume de negócios

da indústria com destino ao mercado nacional diminuiu 14,6% (tinha diminuído 20,3% em Agosto de 2009).

A variação média nos últimos 12 meses situou-se em 1,7% (-0,3% em Julho).

Mercado Externo

Em termos homólogos, as vendas da indústria destinadas ao mercado externo aumentaram 26,7% em

Agosto (14,2% no mês precedente). Os efeitos de base relacionados com dias úteis e com o nível de

actividade particularmente baixo em Agosto de 2009 terá tido, neste mercado, um impacto expressivo. O

agrupamento de Bens Intermédios registou o contributo mais significativo para a variação do índice total,

14,0 p.p., resultante de um aumento de 33,5% (12,0% em Julho). O agrupamento de Energia foi o único que

apresentou uma taxa de variação inferior à observada em Julho (27,9% em Agosto, 72,4% no mês anterior),

contribuindo ainda assim com 4,1 p.p. para a variação do índice agregado. Os agrupamentos de Bens de

Consumo e de Bens de Investimento contribuíram, respectivamente, com 3,7 p.p. e 4,9 p.p., resultantes de

taxas de variação homóloga de 13,7 e de 29,5% (1,2% e 12,7%, em Julho, pela mesma ordem). As vendas

da secção das Indústrias Transformadoras registaram, em Agosto, uma variação homóloga de 22,3%

(15,1% no mês anterior). Em Agosto de 2010, o volume de vendas da indústria para o mercado externo

diminuiu 27,1% em termos mensais (-34,3% em igual período de 2009). O aumento médio nas vendas dos

últimos 12 meses situou-se em 8,2% (4,7% em Julho).

Emprego

Em Agosto de 2010, o emprego na indústria diminuiu 1,9% em termos homólogos (tinha diminuído -1,7% no

mês precedente). Apenas o agrupamento de Bens de Investimento apresentou uma taxa de variação

negativa de maior intensidade que a observada em Julho, tendo-se situado em -3,8% (-2,8% no mês

anterior). Por outro lado, o agrupamento de Energia registou uma variação de -1,6%, 0,3 p.p. superior à

observada no mês precedente. Os agrupamentos de Bens de Consumo e de Bens Intermédios registaram

taxas de variação negativas idênticas às observadas em Julho, respectivamente, de -1,7% e de -1,2%.

Comparativamente com Julho de 2010, o emprego diminuiu 0,2% (tinha apresentado uma variação nula em

Agosto de 2009). A variação média nos últimos 12 meses situou-se em -4,1% (-4,5% no mês anterior).

Remunerações

Em Agosto, as remunerações efectivamente pagas na indústria apresentaram um aumento de 1,9% em

termos homólogos (variação de -1,7% em Julho), explicado, em parte, por desfasamentos no pagamento de

subsídios de férias. Todos os Grandes Agrupamentos Industriais registaram variações homólogas positivas,

excepto o de Energia, que registou uma taxa de variação de -1,4%, superior em 4,5 p.p. à observada no

mês anterior. Os agrupamentos de Bens de Consumo e de Bens Intermédios apresentaram contributos para

a variação do índice agregado de 0,8 p.p. e de 0,7 p.p., originados por taxas de variação de 1,8% e de

1,9%, respectivamente (-1,9% e -1,4% em Julho). A variação do agrupamento de Bens de Investimento

fixou-se em 3,6%, resultado 4,2 p.p. superior ao observado em Julho. Em Agosto de 2010, as

remunerações efectivamente pagas na indústria diminuíram 6,9% em termos mensais (diminuição de 10,2%

em período idêntico de 2009). A variação média nos últimos 12 meses foi de -2,4% (-3,0% em Julho).

Horas Trabalhadas

Em termos homólogos, o volume de trabalho na indústria, medido pelo número de horas trabalhadas,

ajustadas de efeitos de calendário, diminuiu 0,9% em Agosto (-2,5% no mês precedente). O agrupamento

de Bens Intermédios apresentou uma variação positiva de 0,8% (-2,1% em Julho). Os restantes

agrupamentos Industriais registaram variações menos negativas que as observadas em Julho. O contributo

dado pelo agrupamento de Bens Intermédios (0,3 p.p.) foi, no entanto, superado pelo contributo de -1,1 p.p.

apresentado pelo agrupamento de Bens de Consumo, originado numa taxa de variação de -2,2% (-3,3% no

mês anterior). Os agrupamentos de Bens de Investimento e de Energia registaram variações homólogas de

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-0,1% e de -0,8%, respectivamente, superiores em 0,1 p.p. e em 3,5 p.p. às observadas no mês precedente.

Face ao mês anterior, as horas trabalhadas na indústria, ajustadas de efeitos de calendário, diminuíram

28,4% (tinha diminuído 29,6% em Agosto de 2009). A variação média nos últimos 12 meses situou-se em

-4,4% (-4,7% em Julho).

Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços –

Setembro de 2010

Volume de Negócios nos Serviços desacelera.

Em Setembro, o volume de negócios nos serviços apresentou uma taxa de variação homóloga de 1,2%, 2,2

pontos percentuais inferior à observada em Agosto. Também em termos homólogos, o emprego registou

uma variação nula, enquanto as remunerações brutas e as horas trabalhadas diminuíram 0,9% e 0,2%,

respectivamente. No 3º trimestre de 2010, o volume de negócios nos serviços aumentou 1,0% (5,0% no

trimestre anterior).

Volume de Negócios

O volume de negócios nos serviços registou, em Setembro, uma variação homóloga nominal de 1,2%,

inferior em 2,2 pontos percentuais (p.p.) à verificada no mês precedente. As secções de Comércio por

grosso; reparação de veículos automóveis e motociclos e de Actividades administrativas e dos serviços de

apoio, com variações homólogas de 1,3% e de 13,1% em Setembro (3,6% e 21,2% em Agosto),

respectivamente, foram as que mais influenciaram a evolução do índice total. Cada uma destas secções

contribuiu com 0,8 p.p. para a variação do índice agregado. As secções de Transportes e Armazenagem e

de Alojamento, restauração e similares apresentaram variações homólogas superiores às verificadas em

Agosto em 2,4 p.p. e em 1,6 p.p., respectivamente, fixando-se em 4,8% e em 5,0%, o que se traduziu em

contributos de 0,6 p.p. e de 0,3 p.p., pela mesma ordem, para a variação do índice total. Das restantes

secções, destaque-se ainda a de Actividades Imobiliárias, cuja variação homóloga diminuiu 12,4 p.p. face à

observada em Agosto, fixando-se em -28,2%. Esta secção contribuiu com -0,7 p.p. para a variação do

índice total. No 3º trimestre de 2010, o volume de negócios nos serviços aumentou 1,0%, em termos

homólogos, o que compara com o aumento de 5,0% observado no 2º trimestre. O volume de negócios nos

serviços registou uma variação mensal de 5,3% (7,7% em Setembro de 2009). A variação média nos

últimos 12 meses foi de -0,2%, superior em 1,0 p.p. à verificada em Agosto.

Emprego

Em Setembro, o emprego nos serviços registou uma variação homóloga nula (-0,3% em Agosto). A secção

de Comércio por grosso; reparação de veículos automóveis e motociclos apresentou a variação homóloga

mais negativa, -2,1% (-2,5% em Agosto), donde resultou também o contributo negativo mais influente para a

variação do índice total (-0,6 p.p.). As secções de Transportes e Armazenagem e de Actividades de

consultoria, científicas, técnicas e similares apresentaram diminuições de 1,2% e de 1,7%, respectivamente

(-1,3% e -2,5% em Agosto), o que se traduziu num contributo conjunto de -0,3 p.p. para a variação do índice

total. A secção de Alojamento, restauração e similares registou um decréscimo homólogo de 0,5% (-0,4%

no mês anterior) e contribuiu com -0,1 p.p. para a variação do índice total. O contributo positivo mais

elevado para a variação homóloga do índice total voltou a ser dado pela secção de Actividades

administrativas e dos serviços de apoio (0,7 p.p.), em resultado de um aumento de 3,5% (2,9% em Agosto).

As secções de Actividades Imobiliárias e de Actividades de informação e de comunicação registaram

variações homólogas de 6,0% e de 1,5%, respectivamente (6,3% e 1,3% no mês anterior), contribuindo, em

conjunto, com 0,3 p.p. para a variação total do índice. No 3º trimestre de 2010, o emprego nos serviços

registou uma variação homóloga de -0,3% (-0,6% no 2º trimestre). Em Setembro, o emprego nos serviços

registou uma variação mensal de 0,3% (-0,1% em igual mês de 2009). A variação média nos últimos 12

meses foi de -1,5%, 0,3 p.p. superior à observada em Agosto.

Remunerações

Em termos homólogos, as remunerações nos serviços diminuíram 0,9% em Setembro (variação de -0,6%

no mês precedente). A secção de Transportes e Armazenagem foi a mais influente para a evolução do

índice total, ao registar uma diminuição de 5,8% (-0,5% no mês anterior), o que se traduziu num contributo

de -1,2 p.p. para a variação do índice total. A secção de Comércio por grosso; reparação de veículos

automóveis e motociclos apresentou o segundo contributo negativo mais intenso (-0,7 p.p.), em resultado de

um decréscimo de 2,4% em Setembro (-2,6% em Agosto). A variação homóloga da secção de Alojamento,

restauração e similares situou-se em -1,2% (-1,8% em Agosto). Esta secção contribuiu com -0,2 p.p. para a

variação do índice total. Por seu turno, a secção de Actividades administrativas e dos serviços de apoio

voltou a dar o maior contributo positivo (1,3 p.p.) para a variação do índice total, na sequência da variação

homóloga positiva mais elevada, 9,1% (9,3% em Agosto). A secção de Actividades Imobiliárias também

contribuiu positivamente (0,1 p.p.), em resultado de um aumento de 2,7% em Setembro (1,2% no mês

precedente). No 3º trimestre de 2010, as remunerações nos serviços diminuíram 0,4%, após terem

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aumentado 0,6% no 2º trimestre. Em termos mensais, as remunerações nos serviços diminuíram 0,9%

(-0,6% em Setembro de 2009). A variação média nos últimos 12 meses situou-se em -0,9%, idêntica à

verificada em Agosto.

Horas Trabalhadas

O volume de trabalho nos serviços, medido pelo número de horas trabalhadas, apresentou, em Setembro,

uma diminuição homóloga de 0,2% (variação de 1,6% em Agosto), tendo todas as secções registado

variações inferiores às verificadas em Agosto. A secção de Comércio por grosso; reparação de veículos

automóveis e motociclos apresentou a diminuição homóloga mais expressiva, -3,0% (-0,4% em Agosto),

donde resultou o contributo negativo mais intenso para a variação do índice total (-0,9 p.p.).

As secções de Transportes e Armazenagem e de Actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares

registaram ambas decréscimos homólogos de 2,1% em Setembro (variações de 0,7% e de -0,8% em

Agosto, respectivamente) e contribuíram, no seu conjunto, com -0,5 p.p. para a variação do índice total. A

secção de Actividades administrativas e dos serviços de apoio apresentou o contributo positivo mais

influente, 0,8 p.p., em resultado de um aumento homólogo de 4,1% (4,9% em Agosto). As secções de

Actividades de informação e de comunicação e de Actividades Imobiliárias registaram aumentos de 2,7% e

de 5,8%, respectivamente (5,2% e 6,4% no mês anterior), contribuindo cada uma com 0,2 p.p. para a

variação total do índice. No 3º trimestre de 2010, o volume de trabalho nos serviços diminuiu 0,2% (-0,1%

no 2º trimestre). A variação mensal do volume de trabalho nos serviços foi de 5,4% (7,3% em Setembro de

2009). A variação média nos últimos 12 meses situou-se em -1,6%, 0,2 p.p. superior à apurada no mês

precedente.

Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação – Setembro de 2010

Valor médio de Avaliação Bancária de Habitação manteve tendência de redução.

Em Setembro, o valor médio de avaliação bancária do total do País situou-se em 1140 euros/m

2

, o que se

traduziu numa diminuição de 1,0% face ao valor registado em Agosto e de 0,3% em termos homólogos. Nas

Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto as variações foram de -1,1% e de -0,3%, respectivamente, por

comparação com o mês anterior.

Habitação

O valor médio de avaliação bancária, realizada no âmbito da concessão de crédito à habitação, situou-se no

mês de Setembro de 2010, para o total do País, em 1140 euros/m

2

. A este valor correspondeu uma redução

de 1,0% face a Agosto, a qual reflectiu, por regiões NUTS II, as diminuições em 6 das 7 regiões: Norte

(-0,4%), Centro (-0,2%), Lisboa (-1,1%), Algarve (-0,5%), Região Autónoma dos Açores (-0,9%) e Região

Autónoma da Madeira (-1,2%). O único aumento face ao mês anterior verificou-se na região do Alentejo

(0,3%). Em termos homólogos, a variação de -0,3% no total do País foi determinada pelas variações

negativas das regiões do Centro e de Lisboa (-0,2% e -0,7%, respectivamente), que mais do que

compensaram os aumentos nas restantes regiões (com excepção da região Norte que apresentou uma

variação homóloga nula).

Apartamentos

O valor médio de avaliação bancária dos apartamentos foi de 1211 euros/m

2

, representando uma

diminuição de 15 euros (-1,2%) face ao mês anterior. Nas regiões NUTS II, quando comparado com o mês

precedente, destacam-se as reduções registadas na região de Lisboa (-18 euros) e na Região Autónoma da

Madeira (-27 euros). A região do Alentejo e a Região Autónoma dos Açores foram as únicas a apresentar

aumentos do valor médio de avaliação, de 6 euros e de 1 euro, respectivamente. Comparativamente com o

mesmo período do ano anterior, verifica-se que o valor médio de avaliação dos apartamentos diminuiu 0,4%

para o total do País. Por regiões, a do Centro (-1,2%) e a de Lisboa (-0,5%) apresentaram variações

homólogas negativas, enquanto nas regiões do Alentejo (3,7%), do Algarve (1,5%), na Região Autónoma

dos Açores (9,6%) e na Região Autónoma da Madeira (4,5%) esta variação foi positiva. No que respeita aos

apartamentos das tipologias T2 e T3, os valores médios de avaliação para o total do País foram de 1195

euros/m2 e de 1158 euros/m

2

, respectivamente, diminuindo 14 euros nos apartamentos T2 e 13 euros nos

T3, face ao mês anterior. Por regiões, verificou-se que os valores mais elevados para os apartamentos se

registaram na Região Autónoma da Madeira para a tipologia T2, 1454 euros/m2, e na região de Lisboa para

os T3, 1386 euros/m2. A região Norte apresentou os valores mínimos de avaliação para os apartamentos

T2 e T3, 981 euros/m2 e 962 euros/m2, respectivamente.

Moradias

Quanto às moradias, o valor médio de avaliação bancária para o total do País foi de 1027 euros/m

2

, o que

se traduziu num decréscimo mensal de 0,5% (5 euros). Apenas a região do Alentejo apresentou uma

variação em cadeia positiva (0,3%, mais 3 euros do que no mês anterior), verificando-se um valor médio de

(19)

Boletim Mensal de Estatística - Outubro de 2010

19

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19

19

avaliação de 1019 euros/m

2

. O valor médio de avaliação diminuiu nas restantes regiões, com particular

destaque para as regiões do Centro (903 euros/m

2

) e de Lisboa (1416 euros/m

2

), ambas com uma redução

de 0,7% face ao observado em Agosto. Em termos homólogos, o valor médio de avaliação das moradias

diminuiu 0,3% para o total do País. Por regiões NUTS II, com excepção de Lisboa que, com uma variação

de -1,8%, determinou a variação negativa do total, todas as restantes regiões apresentaram variações

positivas. Para o total do País, as moradias das tipologias T3 e T4 registaram valores médios de avaliação

de 1012 euros/m

2

e de 1018 euros/m

2

, respectivamente, com os valores mais elevados a ocorrerem, tal

como nos meses anteriores, na região do Algarve para as moradias T3, 1518 euros/m

2

, e na Região

Autónoma da Madeira para as moradias T4, 1481 euros/m

2

.

Análise por Regiões NUTS III

Por comparação com Agosto, a análise dos

índices

de

valor

médio de avaliação bancária de habitação por

NUTS III, revelou que, em Setembro, o índice subiu em 26 das 30 regiões, tendo os maiores aumentos

ocorrido nas regiões da Serra da Estrela e da Beira Interior Sul com 8,1% e 3,8%, respectivamente.

Concluiu-se ainda que as regiões da Grande Lisboa, do Algarve e a Região Autónoma da Madeira

continuaram a apresentar os valores médios de avaliação mais elevados, posicionando-se acima da média

do País em 31%, em 29% e em 23%, respectivamente. Além destas regiões apenas as regiões do Alentejo

Litoral (8,3%), da Península de Setúbal (8,1%), do Alentejo Central (2,0%) e do Grande Porto (0,3%),

apresentaram valores acima do valor médio do País. Quanto às regiões com valores inferiores à média do

País, saliente-se o Pinhal Interior Sul, com -32%, a Beira Interior Norte, com -30%, a Serra da Estrela, com

-29% e a região do Tâmega, com -28%.

Análise das Áreas Metropolitanas

Na Área Metropolitana de Lisboa o valor médio de avaliação foi de 1401 euros/m

2

, correspondendo a

diminuições de 1,1% e de 0,7%, face aos meses anterior e homólogo, respectivamente. Na Área

Metropolitana do Porto o valor fixou-se em 1096 euros/m

2

, diminuindo 0,3% face a Agosto de 2010 e

aumentando 0,3% face ao período homólogo. Os valores da Área Metropolitana de Lisboa continuaram a

ser superiores aos correspondentes valores médios de avaliação do País, quer para o total de habitação,

quer para apartamentos e moradias. Na Área Metropolitana do Porto, apenas o valor médio das moradias

se situou acima da média do total do País. Os concelhos de Lisboa e do Porto mantiveram, em Setembro de

2010, os valores médios de avaliação bancária de habitação mais elevados das Áreas Metropolitanas a que

pertencem, tendo estes sido de 1981 euros/m

2

e de 1415 euros/m

2

, respectivamente.

Inquéritos Mensais de Conjuntura - "Indústria Transformadora", Construção e Obras Públicas",

"Comércio" e "Serviços Prestados às Empresas" - Inquérito Mensal de Conjuntura aos

Consumidores – Outubro de 2010

O indicador de clima económico diminuiu em Outubro, após ter estabilizado nos três meses anteriores no

valor mais elevado desde Setembro de 2008. No mês de referência observaram-se agravamentos dos

indicadores de confiança em todos os sectores, Indústria Transformadora, Construção e Obras Públicas,

Comércio e Serviços.

Em Outubro, o indicador de confiança dos Consumidores apresentou uma diminuição, interrompendo a

recuperação observada nos dois meses anteriores. Considerando os respectivos valores efectivos, sem a

utilização de médias móveis de três meses, este indicador diminuiu de forma expressiva no mês de

referência.

O indicador de confiança da Indústria Transformadora agravou-se em Outubro, interrompendo a acentuada

trajectória ascendente iniciada em Março de 2009. Este comportamento deveu-se ao contributo negativo de

todas as componentes, opiniões sobre a procura global, apreciações relativas aos stocks de produtos

acabados e perspectivas de produção, mais forte no último caso. O indicador de confiança da Construção e

Obras Públicas prolongou a trajectória descendente iniciada em Agosto de 2009, atingindo o valor mais

baixo desde Julho de 2003. A diminuição do indicador nos últimos dois meses resultou do agravamento

registado em ambas as componentes, opiniões sobre a carteira de encomendas e perspectivas de

emprego, mais intenso no segundo caso. No Comércio, o indicador de confiança reforçou o movimento

descendente dos três meses anteriores, após ter aumentado continuamente desde Maio de 2009. O

comportamento observado em Outubro reflectiu a diminuição registada no Comércio a Retalho,

verificando-se uma estabilização deste indicador no Comércio por Grosso. O indicador de confiança dos Serviços

diminuiu em Outubro, retomando o movimento descendente iniciado em Abril. A evolução registada no mês

de referência deveu-se ao agravamento apresentado em todas as componentes, apreciações sobre a

actividade da empresa, opiniões sobre a carteira de encomendas e perspectivas de procura, mais

expressivo no último caso.

Em Outubro, a deterioração do indicador de confiança dos Consumidores resultou do contributo negativo de

todas as componentes, mais significativo nos casos das expectativas sobre a evolução da situação

financeira das famílias e sobre a evolução da situação económica do país.

Referências

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