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Capítulo 15
Integrais Múltiplas
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15.6
Integrais Triplas
Nesta seção, aprenderemos sobre: Integrais triplas e suas aplicações. INTEGRAIS MÚLTIPLAS
© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. INTEGRAIS TRIPLAS
Assim como definimos integrais
unidimensionais para funções de uma única variável e duplas para funções de duas variáveis, vamos definir integrais triplas para funções de três variáveis.
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Inicialmente, trataremos o caso mais simples, quando f é definida em uma caixa retangular:
^
, ,
,
,
`
B
x y z a
d d
x
b c
d d
y
d r
d d
z
s
INTEGRAIS TRIPLAS Equação 1
© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. O primeiro passo é dividir B em
subcaixas.
Fazemos isso dividindo:
o intervalo [a, b] em l subintervalos [xi-1, xi] de
comprimentos iguais x.
[c, d] em m subintervalos de comprimentos y. [r, s] em n subintervalos de comprimento z. INTEGRAIS TRIPLAS
© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Os planos que passam pelas extremidades desses subintervalos, paralelos aos planos coordenados, subdividem a caixa B em lmn subcaixas
>
1,
@
1,
>
1,
@
ijk i i j j k kB
x
x
u
ª
¬
y
y
º
¼
u
z
z
INTEGRAIS TRIPLASCada subcaixa tem volume V = x y z.
Assim formamos a soma tripla de Riemann
onde o ponto amostral está em
Bijk.
* * *1 1 1
,
,
l m n
ijk ijk ijk i j k
f x
y
z
'
V
¦¦¦
* , * , * ijk ijk ijk x y zINTEGRAIS TRIPLAS Equação 2
Por analogia com a definição da integral dupla (15.1.5), definimos a integral tripla como o limite das somas triplas de Riemann em (2).
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A integral tripla de f na caixa B é
se o limite existir.
Novamente, a integral tripla sempre existe se f for contínua.
* * * , , 1 1 1, ,
lim
,
,
B l m nijk ijk ijk l m n i j k
f x y z dV
f x
y
z
V
of'
³³³
¦¦¦
INTEGRAIS TRIPLAS Definição 3
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Escolhemos o ponto amostral como qualquer ponto de cada subcaixa, mas, se
escolhermos o ponto (xi, yj, zk), obteremos
uma expressão com aparência menos complicada para a integral tripla:
, , 1 1 1 , , l m nlim l m n i, ,j k i j k B f x y z dV f x y z V of¦¦¦
'³³³
INTEGRAIS TRIPLAS© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.
Assim como para as integrais duplas, o método prático para calcular uma integral tripla consiste em expressá-la como uma integral iterada, como segue.
INTEGRAIS TRIPLAS
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TEOREMA DE FUBINI (INTEGRAIS TRIPLAS) T. 4 Se f é contínua em uma caixa retangular
B = [a, b] x [c, d] x [r, s], então
, ,
, ,
B s d b r c af x y z dV
f x y z dx dy dz
³³³
³ ³ ³
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A integral iterada do lado direito do Teorema de Fubini indica que integramos na seguinte ordem:
1. em relação a x (mantendo y e z fixados); 2. em relação a y (mantendo z fixado); 3. em relação a z.
TEOREMA DE FUBINI (INTEGRAIS TRIPLAS)
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Existem cinco outras ordens possíveis de integração, todas fornecendo o mesmo resultado.
Por exemplo, se primeiro integrarmos em relação a y, então em relação a z e depois a x, teremos:
, , , , B b s d a r c f x y z dV f x y z dy dz dx³³³
³ ³ ³
TEOREMA DE FUBINI (INTEGRAIS TRIPLAS)
Calcule a integral tripla
onde B é a caixa retangular dada por 2 B
xyz dV
³³³
^
, ,
0
1, 1
2, 0
3
`
B
x y z
d d d d
x
y
d d
z
TEOREMA DE FUBINI (INTEGRAIS TRIPLAS) EX. 1
Podemos usar qualquer uma das seis possíveis ordens de integração.
Se escolhermos integrar primeiro em relação a x, depois em relação a y e então em relação a z, obteremos o seguinte resultado. TEOREMA DE FUBINI (INTEGRAIS TRIPLAS) EX. 1
© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 3 2 1 2 2 0 1 0 1 2 2 3 2 0 1 0 2 3 2 0 1 1 3 2 2 2 3 3 3 0 0 1 0 2 2 3 27 4 4 4 4 B x x y y xyz dV xyz dx dy dz x yz dy dz yz dy dz y z z z dz dz ª º « » ¬ ¼ ª º º « » » ¬ ¼ ¼
³³³
³ ³ ³
³ ³
³ ³
³
³
TEOREMA DE FUBINI (INTEGRAIS TRIPLAS) EX. 1
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Agora definiremos a integral tripla sobre
uma região limitada geral E no espaço
tridimensional (um sólido) pelo mesmo método usado para as integrais duplas (15.3.2).
INTEGRAL SOBRE UMA REGIÃO LIMITADA
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Envolveremos E por uma caixa B do tipo dado pela Equação 1.
Em seguida, definiremos uma função F de modo que ela coincida com f em E e seja 0 nos pontos de B fora de E.
INTEGRAL SOBRE UMA REGIÃO LIMITADA
© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Por definição,
Essa integral existe se f for contínua e se a fronteira de E for “razoavelmente lisa”.
A integral tripla tem essencialmente as mesmas propriedades da integral dupla (Propriedades 6-9 da Seção 15.3).
, ,
, ,
E B
f x y z dV
F x y z dV
³³³
³³³
INTEGRAL SOBRE UMA REGIÃO LIMITADA
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Vamos nos restringir às funções contínuas f e a certos tipos de regiões.
Uma região sólida E é dita do tipo 1 se está contida entre os gráficos de duas funções contínuas de x e y.
INTEGRAL SOBRE UMA REGIÃO LIMITADA
© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Ou seja,
onde D é a projeção de E sobre o plano xy. REGIÃO TIPO 1 Equação 5
^
, ,
,
,
1,
2,
`
E
x y z
x y
D u x y
d d
z
u
x y
Observe que:
a fronteira superior do sólido E é a superfície de equação z = u2(x, y).
a fronteira inferior é a superfície z = u1(x, y). REGIÃO TIPO 1
Pelos mesmos argumentos que nos levaram à Fórmula 15.3.3, podemos mostrar que, se
E é uma região do tipo 1 dada pela Equação
5, então
2 1 , ,, ,
u x yu x y, ,
E Df x y z dV
«
ª
f x y z dz dA
º
»
¬
¼
³³³
³³ ³
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O significado da integral de dentro do lado direito da Equação 6 é que x e y são mantidos fixos e, assim,
u1(x, y) e u2(x, y) são vistas como constantes. f(x, y, z) é integrada em relação a z.
REGIÃO TIPO 1
© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Em particular, se a projeção D de E sobre o plano xy é uma região plana do tipo I, então
^
, , , ( )1 2( ), ( , )1 2( , )`
E x y z ad dx b g x d dy g x u x y d dz u x y REGIÃO TIPO 1© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. A Equação 6 fica:
2 2 1 1 ( ) ( , ) ( ) ( , ), ,
, ,
E b g x u x y a g x u x yf x y z dV
f x y z dz dy dx
³³³
³ ³ ³
REGIÃO TIPO 1 Equação 7
© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Se, por outro lado, D é uma região plana do tipo II, então
^
, , , ( )1 2( ), ( , )1 2( , )`
E
x y z cd dy d h y d dx h y u x y d dz u x y
REGIÃO TIPO 1
© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Então, a Equação 6 fica
2 2 1 1 ( ) ( , ) ( ) ( , ), ,
, ,
E d h y u x y c h y u x yf x y z dV
f x y z dz dx dy
³³³
³ ³ ³
REGIÃO TIPO 1 Equação 8
© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Calcule
onde E é o tetraedro sólido delimitado pelos quatro planos
x = 0, y = 0, z = 0, x + y + z = 1
E
z dV
³³³
REGIÃO TIPO 1 EXEMPLO 2
Para escrevermos a integral tripla, é recomendável desenhar dois diagramas:
um da região sólida E;
outro de sua projeção D no plano xy.
REGIÃO TIPO 1 EXEMPLO 2
A fronteira inferior do tetraedro é o plano
z = 0 e a superior é o plano x + y + z = 1 (ou z = 1 – x – y). Então, usamos u1(x, y) = 0 e u2(x, y) = 1 – x – y na Fórmula 7.
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Observe que os planos x + y + z = 1 e z = 0 se interceptam na reta x + y = 1 (ou y = 1 – x) no plano xy.
Logo, a projeção de E é a região triangular da figura, e o temos como segue.
REGIÃO TIPO 1 EXEMPLO 2
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Essa descrição de E como região do tipo 1 nos permite calcular a integral como segue.
^
, , 0 1,0 1 ,0 1`
E
x y z d dx d d y x d d z x y
REGIÃO TIPO 1 EXEMPLO 2 – Eq. 9
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1 2 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 2 1 1 1 2 0 0 1 3 1 1 2 0 0 1 3 1 6 0 1 4 0 2 1 1 3 1 1 1 1 6 4 24 z x y x x y x E z x y x y z z dV z dz dy dx dy dx x y dy dx x y dx x dx x ª º « » ¬ ¼ ª º « » « » ¬ ¼ ª º « » « » ¬ ¼³³³
³ ³ ³
³ ³
³ ³
³
³
REGIÃO TIPO 1 EXEMPLO 2
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Uma região sólida E é do tipo 2 se for da forma
onde D é a projeção de E sobre o plano yz.
^
, ,
,
, ( , )
1 2( , )
`
E
x y z
y z
D u y z
d d
x
u y z
REGIÃO TIPO 2
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REGIÃO TIPO 2 Equação 10 A superfície de trás é x = u1(y, z). A superfície da frente é x = u2(y, z). Assim, temos:
2 1 ( , ) ( , ) , , , , E u y z u y z D f x y z dV f x y z dx dA ª º «¬ »¼³³³
³³ ³
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Finalmente, uma região do tipo 3 é da forma
onde: D é a projeção de E sobre o plano xz; y = u1(x, z) é a superfície da esquerda; y = u2(x, z) é a superfície da direita.
^
, ,
,
, ( , )
1 2,
`
E
x y z
x z
D u x z
d d
y
u
x z
REGIÃO TIPO 3Para esse tipo de região, temos:
1 2( , ) ( , ) , , u x zu x z , , E D f x y z dV «ª f x y z dy dAº» ¬ ¼³³³
³³ ³
REGIÃO TIPO 3 Equação 11
Em cada uma das Equações 10 e 11 podem existir duas possíveis expressões para a integral, dependendo de:
D ser uma região plana do tipo I ou II (e correspondendo às Equações 7 e 8). REGIÕES TIPO 2 & 3
© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Calcule
onde E é a região limitada pelo paraboloide
y = x2 + z2 e pelo plano y = 4. 2 2 E x z dV
³³³
REGIÕES LIMITADAS EXEMPLO 3
© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. O sólido E está ilustrado.
Se o olharmos como
uma região do tipo 1, então precisaremos considerar sua projeção D1sobre o plano xy.
REGIÕES TIPO 1 EXEMPLO 3
© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Essa é a região
parabólica aqui ilustrada.
O corte de y = x2+ z2 no plano z = 0 is é a parábola y = x2
REGIÕES TIPO 1 EXEMPLO 3
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De y = x
2+ z
2,
obtemos:
Então, a superfície fronteira de baixo de E é
A superfície de cima é: 2
z
r
y
x
2 z yx 2 z yxREGIÕES TIPO 1 EXEMPLO 3
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Portanto, a descrição de E como região do tipo 1 é
^
, , 2 2, 2 4, 2 2`
E
x y z d dx x d d y yx d dz yx
REGIÕES TIPO 1 EXEMPLO 3
© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Assim, obtemos:
Apesar de essa expressão estar correta, é extremamente difícil calculá-la.
2 2 2 2 2 2 4 2 2 2 E y x x y x
x
y dV
x
z dz dy dx
³³³
³ ³ ³
REGIÕES TIPO 1 EXEMPLO 3
Vamos, em vez disso, considerar E como região do tipo 3.
Como tal, sua projeção D3 sobre o plano xz é o disco x2+ z2 4.
REGIÕES TIPO 3 EXEMPLO 3
Então, a superfície lateral esquerda de E é o paraboloide y = x2+ z2.
A superfície lateral direita é o plano y = 4. REGIÕES TIPO 3 EXEMPLO 3
© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Assim, tomando u1(x, z) = x2+ z2e u2(x, z) = 4 e a Equação 11, temos:
2 2 3 3 4 2 2 2 2 2 2 2 2 4 x z E D D x y dV x z dy dA x z x z dA ª º «¬ »¼³³³
³³ ³
³³
REGIÕES TIPO 3 EXEMPLO 3
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Apesar de essa integral poder ser escrita como
fica mais simples convertê-la para coordenadas polares no plano xz:
x = r cos , z = r sen
2 2 2 4 2 2 2 2 2 44
x xx
z
x
z dz dx
³ ³
REGIÕES TIPO 3 EXEMPLO 3
© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Isso nos dá:
3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0 2 2 2 4 0 0 2 3 5 0 4 4 4 4 128 2 3 5 15 E D x z dV x z x z dA r r r dr d d r r dr r r S ST
T
S
S
ª º « » ¬ ¼³³³
³³
³ ³
³
³
REGIÕES TIPO 3 EXEMPLO 3
© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Lembre-se de que
:
Se f(x) 0, então a integral representa a área abaixo da curva y = f(x) de a até b. Se f(x, y) 0, então a integral dupla
representa o volume sob a superfície z = f(x, y) acima de D. ( ) b a f x dx
³
( , ) D f x y dA³³
APLICAÇÕES DE INTEGRAIS TRIPLAS© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.
A interpretação correspondente para a integral tripla , onde
f(x, y, z) 0, não é muito útil.
Isso porque seria um “hipervolume” de um objeto de quatro dimensões e, é claro, de muito difícil visualização.
Lembre-se de que E é somente o domínio da função f; o gráfico de f pertence ao espaço 4-D.
( , , )
E
f x y z dV
³³³
APLICAÇÕES DE INTEGRAIS TRIPLAS
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Apesar disso, a integral tripla
pode ser interpretada de forma diversa em diferentes situações físicas, dependendo das interpretações físicas de x, y, z e f(x, y, z).
Vamos começar com o caso especial onde
f(x, y, z) = 1 para todos os pontos em E.
( , , )
E
f x y z dV
³³³
APLICAÇÕES DE INTEGRAIS TRIPLAS
Nesse caso, a integral tripla representa o volume de E:
E
V E
³³³
dV
APLICAÇÕES DE INTEGRAIS TRIPLAS Eq. 12
Por exemplo, você pode ver isso no caso de uma região do tipo 1 colocando f(x, y, z) = 1 na Fórmula 6:
>
@
2 1 ( , ) ( , ) 2 11
( , )
( , )
u x y u x y E D DdV
dz dA
u x y
u x y dA
ª
º
«
¬
»
¼
³³³
³³ ³
³³
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Da Seção 15.3, sabemos que isso representa o volume que está entre as superfícies
z = u1(x, y) e z = u2(x, y)
APLICAÇÕES DE INTEGRAIS TRIPLAS
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Utilize uma integral tripla para determinar o volume do tetraedro T limitado pelos planos
x + 2y + z = 2 x = 2y
x = 0 z = 0
APLICAÇÕES EXEMPLO 4
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O tetraedro T e sua projeção D sobre o plano
xy estão ilustrados.
APLICAÇÕES EXEMPLO 4
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A fronteira inferior de T é o plano z = 0. A superior é o plano
x + 2y + z = 2, ou seja, z = 2 – x – 2y.
APLICAÇÕES EXEMPLO 4
© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Portanto, temos:
pelo mesmo cálculo usado no Exemplo 4 da Seção 15.3.
1 1 / 2 2 2 0 / 2 0 1 1 / 2 0 / 2 1 3
2
2
x x y x T x xV T
dV
dz dy dx
x
y dy dx
³³³
³ ³ ³
³ ³
APLICAÇÕES EXEMPLO 4© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.
Observe que não é necessário usar as integrais triplas para calcular volumes. As integrais triplas simplesmente fornecem um método alternativo para descrever os cálculos.
APLICAÇÕES EXEMPLO 4
Todas as aplicações de integrais duplas da Seção 15.5 podem ser imediatamente estendidas para as integrais triplas. APLICAÇÕES
Por exemplo, se a função densidade de um objeto sólido que ocupa a região E é
r (x, y, z), em unidades de massa por
unidade de volume, em qualquer ponto (x, y, z), então sua massa é
, ,
m
³³³
U
x y z dV
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Seus momentos em relação aos três planos coordenados são:
, , , , , , yz E xz E xy E M x x y z dV M y x y z dV M z x y z dVU
U
U
³³³
³³³
³³³
MOMENTOS Equação 14© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.
O centro de massa está localizado no ponto , onde:
Se a densidade é constante, o centro de massa do sólido é chamado centroide de E.
x y z, ,yz xz xy
M
M
M
x
y
z
m
m
m
CENTRO DE MASSA Equação 15
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Os momentos de inércia em relação aos três eixos coordenados são:
2 2 2 2 2 2, ,
, ,
, ,
x E y E z EI
y
z
x y z dV
I
x
z
x y z dV
I
x
y
x y z dV
U
U
U
³³³
³³³
³³³
MOMENTO DE INÉRCIA Equação 16
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Como na Seção 15.5, a carga elétrica total sobre um objeto sólido ocupando a região
E e tendo uma densidade de carga (x, y, z)
é:
, ,
E
Q
³³³
V
x y z dV
CARGA ELÉTRICA TOTAL
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Se tivermos três variáveis aleatórias X, Y e Z, sua função densidade conjunta é uma função das três variáveis tal que a probabilidade de (X,Y, Z) estar em E é:
, ,
, ,
E
P
X Y Z
E
³³³
f x y z dV
FUNÇÃO DENSIDADE CONJUNTA
© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Em particular,
A função densidade conjunta satisfaz:
f(x, y, z) 0
,
,
, ,
b d s a c rP a
X
b c
Y
d r
Z
s
f x y z dz dy dx
d d
d d
d d
³ ³ ³
, , 1 f x y z dz dy dx f f f f f f³ ³ ³
FUNÇÃO DENSIDADE CONJUNTA
Determine o centro de massa de um sólido com densidade constante que é limitado pelo cilindro parabólico x = y2e pelos planos
x = z, z = 0 e x = 1.
APLICAÇÕES EXEMPLO 5
O sólido E e sua projeção sobre o plano xy estão aqui.
© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. As superfícies inferior e superior de E são os planos z = 0 e z = x. De modo que descrevemos
E como uma região
do tipo 1::
^
, , 1 1, 2 1,0`
E x y z d dy y d dx d dz x
APLICAÇÕES EXEMPLO 5
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Então, se a densidade é (x, y, z), a massa é:
APLICAÇÕES EXEMPLO 5
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Por causa da simetria de E e em relação ao plano xz, podemos dizer imediatamente que
Mxz= 0, e, portanto .
Calculamos os outros momentos como segue.
0
y
APLICAÇÕES EXEMPLO 5
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APLICAÇÕES EXEMPLO 5
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APLICAÇÕES EXEMPLO 5
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5 5 7 14