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Norma Técnica SABESP NTS 192

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Academic year: 2021

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(1)

Norma Técnica SABESP

NTS 192

Conexões plásticas de compressão para

junta mecânica para tubos de polietileno em

redes de distribuição, adutoras ou linhas de

esgoto pressurizadas.

Especificação

São Paulo

Julho/2019: Revisão 1

(2)

S U M Á R I O

1. OBJETIVO ... 1 2. CARACTERÍSTICAS GERAIS ... 1 3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ... 1 4. DEFINIÇÕES ... 3 5. MATERIAIS ... 4 5.1. Polímero base ... 5

5.2. Compostos plásticos com negro-de-fumo ... 5

5.3. Compostos plásticos com outros pigmentos ... 6

5.4. Componentes metálicos ... 6

5.5. Componentes de vedação ... 6

6. TIPOS BÁSICOS DE CONEXÕES DE COMPRESSÃO PARA JUNTA MECÂNICA ... 6

6.1. Componentes básicos das conexões ... 7

7. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ... 8

7.1. Roscas ... 8

7.2. Junta mecânica ... 8

8. ENSAIOS DE MATERIAIS ... 11

8.1. Aspectos visuais, dimensionais e de montagem ... 11

8.2. Mrs - resistência mínima requerida ... 11

8.3. Efeito sobre a água ... 11

8.4. Ensaio de longa duração de tubo feito com o material da conexão ... 11

8.5. Requisitos aplicáveis à conexão de compressão para junta mecânica montada ... 12

8.6. Estanqueidade da junta mecânica com tubo curvado a frio ... 13

8.7. Resistência ao esforço axial da junta mecânica ... 13

8.8. Verificação da resistência à pressão hidrostática ... 14

8.8.1. Resistência à pressão hidrostática por 100 horas a 20ºc ... 14

8.8.2. Resistência à pressão hidrostática por 1000 horas a 40ºc ... 14

8.9. Resistência ao impacto ... 15

8.10. Comportamento de materiais plásticos em estufa ... 16

8.11. Compostos plásticos com negro-de-fumo ... 16

8.12. Compostos plásticos com outros pigmentos ... 16

8.13. Ensaio de verificação da consistência entre matérias primas ... 17

9. QUALIFICAÇÃO E FABRICAÇÃO ... 18

9.1. Qualificação ... 18

9.2. Ensaios e requisitos de qualidade durante a fabricação ... 19

10. MARCAÇÃO E EMBALAGEM ... 20

10.1. Marcação ... 20

10.2. Embalagem ... 21

11. RESPONSABILIDADES ... 21

(3)

12.1. Tamanho do lote de inspeção ... 21

12.2. Amostragem para exame visual e dimensional ... 22

12.3. Amostragem para ensaios destrutivos ... 23

13. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ... 23 13.1. Primeira amostragem ... 23 13.2. Segunda amostragem ... 23 13.3. Liberação do lote ... 24 14. RELATÓRIO DE INSPEÇÃO ... 24 15. OBSERVAÇÕES FINAIS ... 24

ANEXO A – CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO ... 25

ANEXO B – IMAGENS COMPARATIVAS DE DISPERSÃO DE PIGMENTOS ... 26

ANEXO C – TABELAS DE ANÉIS DE ELASTÔMERO PARA ÁGUA ... 28

(4)

Conexões plásticas de compressão para junta mecânica para

tubos de polietileno em redes de distribuição, adutoras ou

li-nhas de esgoto pressurizadas.

1. OBJETIVO

Esta Norma fixa as condições exigíveis para conexões plásticas, por junta mecânica, para tubulações de polietileno, adequadas para uso em temperaturas não superiores a 50°C.

Caso a temperatura de operação seja de até 25°C, e a pressão máxima de operação de 1,6 MPa, a conexão deve manter bom desempenho ao longo de uma vida útil mí-nima de 50 anos. Acima desta temperatura deve ser aplicado o fator de correção de temperatura (Ft) do Anexo A.

2. CARACTERÍSTICAS GERAIS

As conexões e seus componentes para instalação ao tempo devem ser de cor preta. Esta Norma se aplica para conexões de compressão com diâmetros acima de 32 mm. Para os DE 20 e DE 32 mm aplica-se a NTS 179.

A junta mecânica por compressão é um dispositivo dotado de uma bolsa na qual é introduzida a ponta de um tubo. A estanqueidade do conjunto, assim formado, é asse-gurada por um elemento de vedação alojado no interior da bolsa. A resistência aos esforços axiais e o travamento do conjunto é obtido com a utilização de uma porca em sua extremidade.

As conexões devem resistir aos esforços existentes nas tubulações nas quais se inse-rem, sem soltar-se, sem deslocar-se axialmente, e sem vazar, atendendo a todos os demais requisitos desta Norma. Devem ser projetadas e fabricadas para serem utiliza-das conforme as condições de operação e utilização descritas no Anexo A.

Esta Norma aplica-se a qualquer tipo de conexão mecânica para tubos de, tais como: derivações tipo sela, uniões, tês, curvas, cotovelos, reduções, cruzetas, bifurcações, derivações a 45º, adaptadores, exceto as peças e conexões contempladas através das normas NTS 175 e NTS 179.

Todas as conexões e componentes devem ser projetados para a pressão nominal mí-nima PN 16 (1,6 MPa).

As conexões plásticas são classificadas pela pressão nominal (PN), pelo diâmetro nominal da tubulação a que se destinam e diâmetro nominal da derivação, se for o caso.

3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documen-to. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas):

(5)

NTS 175: Te de serviço integrado para ramais prediais de polietileno de DE 20 e DE

32 derivados de tubulações da rede de distribuição de água de PVC ou polietileno até DE 110.

NTS 179: Adaptador e união de material plástico para tubos de polietileno DE 20 e DE

32, para ramais prediais.

NTS 194: Tubos de polietileno para redes de distribuição, adutoras ou linhas de

esgo-to pressurizadas.

ABNT NBR ISO 7- 01: Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita

pela rosca – Parte 1 - Designação, dimensões e tolerâncias.

ABNT NBR 5426: Plano de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos. ABNT NBR 7423: Anel de borracha para tubulação de PVC rígido – Determinação da

dureza.

ABNT NBR 8219: Conexões de PVC rígido – Verificação do efeito sobre a água. ABNT NBR 9023: Termoplásticos – Determinação do índice de fluidez.

ABNT NBR 9056: Tubo de polietileno PE 5 para ligação predial de água – Verificação

da estanqueidade de juntas mecânicas com tubos curvados a frio.

ABNT NBR 9057: Tubo de polietileno PE 5 para ligação predial de água – Verificação

da resistência de junta mecânica a esforço axial.

ABNT NBR 9058: Sistemas de ramais prediais de água – Tubos de polietileno PE -

Determinação do teor de negro-de-fumo.

ABNT NBR 9799: Conexão de polipropileno – Verificação da estabilidade térmica. ABNT NBR 14262: Tubos de PVC – Verificação da resistência ao impacto.

ABNT NBR 14300: Sistemas de ramais prediais de água – Tubos, conexões e

com-posto de polietileno PE – Determinação do tempo de oxidação induzida.

ABNT NBR 15750: Tubulações de PVC-O para sistemas de transporte de água ou

esgoto sob pressão – requisitos e métodos de ensaio.

ASTM D 3677: Test methods for rubber – Identification by infrared spectrophotometry. ISO 12162: Thermoplastics materials for pipes and fittings for pressure applications -

Classification and designation - Overall service (design) coefficient.

ABNT NBR NM 133: Aços Inoxidáveis – Classificação, designação e composição

química.

ABNT NBR ISO 18553: Método para avaliação do grau de dispersão de pigmentos ou

negro-de-fumo em tubos, conexões e compostos poliolefínicos.

ISO 9080: Thermoplastics pipes for the transport of fluids - Method of extrapolation of

hydrostatic stress rupture data to determine the long term hydrostatic strength of ther-moplastic pipe materials.

ANSI/NSF 61:Components of the drinking water system - Health effects.

ANSI/NSF 372:Components of the drinking water system - Lead content.

Portaria MS nº 05: Portaria de Consolidação nº 05 do Ministério da Saúde de

(6)

4. DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta Norma aplicam-se as seguintes definições:

ADAPTADOR:

Conexão tipo bolsa, destinada a unir tubo de polietileno a elemento de tubulação. Ca-racteriza-se por apresentar junta mecânica em uma das extremidades e junta roscável na outra.

CONEXÃO TIPO BOLSA:

Conexão adequada para acoplar a extremidade lisa de um tubo ou de uma outra co-nexão plástica, mediante sua introdução em uma bolsa, dotada de um elemento de vedação. A resistência aos esforços axiais na junta é assegurada por um sistema de garras de travamento do tubo na bolsa.

DIÂMETRO EXTERNO MÉDIO (Dem):

Razão entre o perímetro externo do tubo, expressa em mm, e o número 3,142 arre-dondada para o 0,1 mm mais próximo, o qual deve ser utilizado para efeito de união de conexões plásticas de compressão ou conexões plásticas soldáveis.

DIÂMETRO EXTERNO NOMINAL (DE):

Simples número que serve para classificar, em dimensões, os elementos de tubulação (tubos, juntas, conexões e acessórios) e que corresponde aproximadamente ao diâ-metro externo do tubo em milídiâ-metros, não devendo ser objeto de medição nem ser utilizado para fins de cálculo hidráulico.

DIÂMETRO INTERNO MÉDIO (Dim):

Média aritmética de, no mínimo, 2 medições de diâmetro interno realizadas perpendi-cularmente em uma mesma seção transversal do tubo, o qual é considerado para fins de cálculo hidráulico.

ESPESSURA MÍNIMA DA PAREDE (e):

Menor valor da espessura da parede, medida em milímetros, no perímetro, em uma seção qualquer.

ESPECTROSCOPIA NO INFRAVERMELHO COM TRANSFORMADA DE FOURIER (FTIR):

É o ensaio semiquantitativo de caracterização do polímero base, com a determinação e identificação estrutural de grupos funcionais e ligações químicas.

FATOR DE RESISTÊNCIA À PRESSÃO EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA (Ft):

É obtido através da curva de regressão pelo método de extrapolação ISO 9080, limi-tando a vida útil do material em função da temperatura, para a faixa de 25 a 50°C.

FATOR DE SEGURANÇA (FS):

É o número adimensional obtido através da razão entre a tensão circunferencial () e a tensão de dimensionamento (d).

ÍNDICE DE FLUIDEZ:

Em procedimento experimental, é a vazão mássica de material plástico em g/min que flui por um determinado orifício.

OVALIZAÇÃO DA CONEXÃO:

Diferença entre os valores máximo e mínimo do diâmetro interno ou do diâmetro ex-terno de uma mesma seção.

(7)

MÁXIMA PRESSÃO DE OPERAÇÃO (MPO):

Máxima pressão, em MPa, variável com a temperatura, que a tubulação pode suportar em serviço contínuo, com fluido na temperatura de até 40°C.

PRESSÃO HIDROSTÁTICA (P):

Pressão efetivamente aplicada por um fluido ao longo da parede da tubulação.

PRESSÃO NOMINAL (PN):

Máxima pressão de água, especificada em bar, que os tubos, conexões e respectivas juntas, podem ser submetidos em serviço contínuo, nas condições de temperatura de operação de até 25°C.

RUPTURA DÚCTIL:

É aquela que ocorre com deformação elástica do material.

RUPTURA FRÁGIL:

É aquela que ocorre sem deformação plástica do material.

SDR (Standard Dimensional Ratio):

Definido como a razão entre o diâmetro externo nominal (DE) e a espessura nominal (e).

TEMPO DE OXIDAÇÃO INDUZIDA (OIT):

Avalia a resistência oxidativa do polímero base, em função de sua estabilidade térmica ao longo do tempo.

TENSÃO CIRCUNFERENCIAL ():

Tensão de tração presente ao longo de toda parede do tubo, em sua seção longitudi-nal, decorrente da aplicação da pressão hidrostática.

TENSÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL (a):

É a máxima tensão admissível considerada para o projeto de redes de distribuição, adutoras ou linhas de esgoto pressurizadas, em função do (MRS - Minimum Required Strength) do material.

TENSÃO DE DIMENSIONAMENTO (d):

É a máxima tensão considerada no dimensionamento de redes de distribuição, aduto-ras ou linhas de esgoto pressurizadas, em função da tensão circunferencial (), acres-cida em 25%, considerando vida útil mínima de 50 anos.

TENSÃO LONGITUDINAL DE ENSAIO AXIAL (l):

É a tensão aplicada no tubo de polietileno durante a execução do ensaio de tração axial.

TUBO DE POLIETILENO:

Tubo fabricado com composto de polietileno, conforme norma NTS 194.

5. MATERIAIS

Não é permitida a utilização e o aproveitamento de materiais já processados em ne-nhum dos componentes da conexão, nem mesmo tratando-se de materiais oriundos do processo de fabricação do mesmo fabricante.

(8)

Não é permitido o uso de material reprocessado ou reciclado na fabricação das conexões.

5.1. Polímero base

O composto não pode interferir nos padrões de potabilidade da água, não pode produ-zir efeitos tóxicos ou propiciar o desenvolvimento de microrganismos, nem transmitir gosto, odor ou opacidade à água, conforme estabelecido na Portaria de Consolidação MS nº 05 - Anexo XX. O fabricante deve apresentar certificado de conformidade atua-lizado, emitido por laboratório acreditado junto ao INMETRO, atestando essas caracte-rísticas.

Essa conformidade deve ser verificada toda vez em que houver mudança do composto termoplástico, do processo de fabricação, do fabricante do composto ou do fabricante do componente.

Caso não haja mudança, essa verificação terá validade pelo período de dois anos; no entanto, a qualquer momento e a critério único e exclusivo da Sabesp pode ser solici-tado que essa verificação seja refeita.

O fabricante deve apresentar certificados, fornecidos por laboratórios especializados, de reconhecida competência e idoneidade, atestando a adequação da matéria-prima utilizada na fabricação das conexões, para uso em contato com água potável, aten-dendo à legislação.

As conexões por juntas mecânicas para tubos de polietileno e seus componentes po-dem ser fabricadas com os materiais plásticos definidos na Tabela 1.

Tabela 1 – Polímeros base: MRS e tensão de dimensionamento. Material MRS(*) MPa a (*) MPa PP H homopolímero tipo 1 10,0 6,3 PP B copolímero tipo 2 8,0 6,3 PP R copolímero randômico 8,0 6,3 POM copolímero 10,0 6,3 POM homopolímero 10,0 6,3

(*) MRS (Minimum Required Strength) = Resistência Mínima Requerida, definida conforme ISO 9080 e ISO 12162.

a = tensão de dimensionamento.

5.2. Compostos plásticos com negro-de-fumo

Os componentes plásticos pretos das conexões devem ser pigmentados com negro-de-fumo, de qualidade certificada, sendo que o tamanho médio das partículas do ne-gro-de-fumo deve ser de, no máximo, 25 ηm.

O teor em massa do negro-de-fumo deve ser de 2,0 a 2,5 %, quando medido de acor-do com ABNT NBR 9058.

A dispersão do negro-de-fumo no composto deve ser total, adequada e homogênea, verificada conforme ABNT NBR ISO 18553.

(9)

5.3. Compostos plásticos com outros pigmentos

Os compostos para as conexões e seus componentes não destinados à exposição ao tempo podem ser pigmentados com qualquer cor, exceto a amarela.

A dispersão de pigmentos não pretos deve ser no máximo conforme o grau 3 da nor-ma ABNT NBR ISO 18553.

5.4. Componentes metálicos

Quando a conexão contemplar elementos metálicos, estes devem ser fabricados em aço inoxidável AISI 304 L, conforme norma ABNT NBR NM 133.

Todos os elementos metálicos da conexão devem ser comprovadamente resistentes à ação do fluido conduzido e do ambiente da sua instalação, devendo ser adequada-mente protegidos da corrosão, caso necessário, não comprometendo a vida útil míni-ma de 50 anos da conexão.

5.5. Componentes de vedação

Todos os componentes de vedação da conexão devem atender às características indi-cadas nas Tabelas C.1 a C.3 e D.1 a D.3 (Anexos C, para água e D para esgoto).

6. TIPOS BÁSICOS DE CONEXÕES DE COMPRESSÃO PARA JUNTA

MECÂNICA

Os tipos mais comuns de conexões de compressão para junta mecânica são apresen-tados ilustrativamente na Figura 1. Ressalva-se que outras configurações podem ser encontradas.

UNIÃO UNIÃO DE REDUÇÃO

ADAPTADOR MACHO ADAPTADOR FEMEA

(10)

COTOVELO COTOVELO MACHO

TÊ 90° TÊ 90° FÊMEA

Figura 1 – Exemplos de tipos de conexões. 6.1. Componentes básicos das conexões

A Figura 2, de caráter apenas ilustrativo, mostra uma conexão tipo adaptador. Os de-mais tipos de conexões, tais como: curvas, luvas, adaptadores, derivações, bifurca-ções, cruzetas, etc. são constituídos basicamente dos mesmos elementos, principal-mente das bolsas para junta mecânica.

tubo PE

1 4 2 3

5

(11)

Tabela 2 - Componentes básicos das conexões. 1 Corpo 2 Garra 3 Porca de acoplamento 4 Elemento de vedação 5 Bolsa

7. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

7.1.

Roscas

As roscas devem ser acopláveis a roscas com o padrão ABNT NBR ISO 7 – 01.

As roscas internas de plástico devem ter reforço metálico externo, adequadamente dimensionado para absorver os esforços da junta mecânica.

As roscas internas devem ter inserto metálico quando acopladas a conexões com ros-ca macho metáliros-cas.

Estas roscas devem ser avaliadas quanto à sua capacidade de resistir aos esforços gerados durante o ensaio de tração radial, sem apresentar exsudação ou vazamentos. 7.2. Junta mecânica

A bolsa da junta mecânica deve atender aos seguintes requisitos:

a) O elemento de vedação da conexão deve atender às características indicadas nas Tabelas C.1 a C.3 e D.1 a D.3 (Anexos C, para água e D para esgoto), isento de rebarbas e defeitos superficiais, com espessura conforme Tabela 3 e verificado conforme ABNT NBR 7423.

b) Para anéis de seção não circular utilizar a mesma especificação do item a), e es-pessuras mínimas conforme Tabela 4, em qualquer direção do plano da seção. c) O elemento de vedação deve ter alojamento adequado de forma a não se

desaco-plar da bolsa, quando a conexão for montada ou desmontada;

d) A profundidade mínima de penetração (L) do tubo na bolsa da conexão deve aten-der à Tabela 5;

e) A garra de travamento (2) do tubo de polietileno, com função de impedir seu movi-mento axial, deve ser de poliacetal (POM), cuja identificação deve ser feita segun-do a norma ASTM D 3677, com dureza maior que a segun-do tubo de polietileno, ou de aço inoxidável AISI 304 L, conforme norma ABNT NBR NM 133;

f) Para conexões até DE 63, o tubo de polietileno PE deve poder ser inserido na bol-sa da conexão sem que a mesma seja desmontada. Para conexões de diâmetros maiores que DE 63 admite-se que a mesma seja desmontada para executar a jun-ta;

g) A conexão deve ser concebida de tal forma que a execução da junta não provoque torções ou danos ao tubo de polietileno PE;

h) A conexão e, em específico, o sistema de alojamento do elemento de vedação devem ser concebidos tal que seja possível executar adequadamente a junta mesmo quando a tubulação estiver com água à pressão nominal (PN) da conexão;

(12)

i) As conexões devem ser projetadas e fabricadas tal que, quando da montagem da conexão no tubo ou em outra conexão, não ocorra deslocamento para fora do seu alojamento;

j) O diâmetro interno mínimo (Di) da conexão, livre para o escoamento do fluido deve atender à Tabela 6;

k) A máxima ovalização admitida para o diâmetro interno da bolsa e do alojamento do anel é de 1,5% DE;

Tabela 3 - Espessura (ev) do elemento de vedação da bolsa toroidal de seção

circular. DE ev (mm) 40 5,5 a 6,5 50 6,5 a 7,5 63 6,5 a 7,5 75 7,5 a 8,5 90 7,5 a 8,5 110 8,5 a 9,5 125 9,5 a 10,5 140 10,5 a 11,5 160 11,5 a 12,5 ev

Figura 3 - Elemento de vedação toroidal de seção circular.

Tabela 4 – Espessura mínima (ev) em qualquer direção da seção do elemento de

vedação da bolsa para anel de seção não circular.

DE ev (mm) 40 5,5 50 6,5 63 6,5 75 7,5 90 7,5 110 8,5 125 9,5 140 10,5 160 11,5

(13)

Tabela 5 - Profundidade mínima de penetração (L). DE L (mm) 40 25 50 25 63 32 75 32  90 0,5 (DN)

Figura 4 – Profundidade (L) de penetração do tubo na bolsa. Tabela 6 - Valores de Di mínimo.

DE Di (mm) 40 24,5 50 31,0 63 39,0 75 46,0 90 55,0 110 68,0 125 77,0 140 86,0 160 98,0

(14)

8. ENSAIOS DE MATERIAIS

8.1.

Aspectos visuais, dimensionais e de montagem

As conexões devem apresentar superfícies de cor e aspecto uniforme, isentas de cor-pos estranhos, bolhas, fraturas, rachaduras, rebarbas ou outros defeitos que indiquem descontinuidade do material ou do processo de produção, que possam comprometer sua aparência, seu desempenho e sua durabilidade.

A conexão deve apresentar os componentes em adequadas condições e quantidades, em conjuntos embalados um a um.

Em cada embalagem fechada, o fabricante deve colocar instruções detalhadas e de-senhos ilustrativos para execução adequada da montagem da junta mecânica da co-nexão ao tubo de polietileno.

8.2. MRS - Resistência Mínima Requerida

O material escolhido para o corpo da conexão deve ter o valor da Resistência Mínima Requerida (MRS - Minimum Required Strength) estabelecida conforme a norma ISO 12162 e determinado conforme a norma ISO 9080.

8.3. Efeito sobre a água

Este item é aplicável aos materiais utilizados em sistemas de água.

As conexões plásticas, por junta mecânica, para tubulações de polietileno não devem alterar a qualidade da água e não oferecer risco à saúde segundo critérios da AN-SI/NSF 61 – Componentes do sistema de água potável – Efeitos na saúde.

Não deve haver chumbo adicionado como ingrediente intencional, porém, caso neces-sário sua avaliação, ela deve ser realizada de acordo com a ANSI/NSF 372 - Compo-nentes do sistema de água potável – Conteúdo de chumbo.

Análises sensoriais para verificação do potencial do produto em conferir gosto e odor à água potável devem ser realizadas via painel sensorial multiprodutos, dedicados ou ainda via sensores do tipo língua eletrônica.

O planejamento de amostragem, a extração, normalização e análises específicas para o tipo de material utilizado devem ser relatados utilizando-se como referência a NIT DICLA 35 – rev.03 do INMETRO.

Caso não ocorram alterações de matéria prima, essa verificação terá validade pelo período de dois anos; no entanto, a qualquer momento e a critério único e exclusivo da Sabesp pode ser solicitado que essa verificação seja refeita mediante fundamentação técnica.

Para este ensaio deve ser utilizado um segmento do tubo que foi extrudado para o ensaio do item 8.4, com capacidade da ordem de 250 mL, conforme metodologia pre-vista na norma ABNT NBR 8219.

8.4. Ensaio de longa duração de tubo feito com o material da conexão

O desempenho a longo prazo dos materiais do corpo da conexão deve ser verificado em um tubo extrudado ou injetado com o mesmo material, de diâmetro externo não inferior a 32 mm e com valores de SDR entre 17 e 9, de extensão tal que o compri-mento livre para teste seja igual ao triplo do diâmetro externo. Este corpo-de-prova deve ser submetido ao ensaio de longa duração, nas temperaturas e com as pressões correspondentes aos valores das tensões definidos na Tabela 7 e método da Norma NTS 053.

(15)

Tabela 7 – Ensaio para verificação de MRS. Material Temperatura oC Tempo h (*) MPa Requisitos PPH homopolímero tipo 1 95 1000 3,5 Nenhuma falha durante o ensaio PP B copolímero tipo 2 95 1000 2,6 PP R copolímero Randômico tipo 3 95 1000 3,5 POM homopolímero 60 1000 10 POM copolímero 95 400 6 (*) - tensão circunferencial de ensaio

Pressão de ensaio: P = 2 / {(SDR) - 1}

8.5. Requisitos aplicáveis à conexão de compressão para junta mecânica mon-tada

Para realização dos ensaios prescritos em 8.6, 8.7 e 8.8.1, é necessária a montagem de, no mínimo, três conexões de compressão em um segmento de tubo de PE SDR 11, dependendo da aplicação a que se destina a conexão de compressão (Figuras 6 e 7).

A pressurização do conjunto (tubo de PE com DE equivalente ao tubo da rede, cone-xão de compressão e o tubo do ramal) deve ser efetuada com água.

Caso durante qualquer um dos ensaios a seguir seja verificada a ocorrência de quer tipo de vazamento, trinca, quebra ou a conexão de compressão apresente qual-quer tipo de irregularidade, tais como rotacionar, deslocar axialmente, soltar o tubo do ramal, deve ser considerado reprovado.

(16)

Figura 7 – Esquema de montagem ilustrativo: Resistência ao esforço axial.

Os ensaios descritos nos itens 8.6, 8.7 e 8.8.1 devem ser realizados nas mesmas co-nexões de compressão, observando a sequência a seguir:

8.6. Estanqueidade da junta mecânica com tubo curvado a frio

As conexões acopladas a tubos de SDR correspondente à pressão nominal (PN) da conexão, quando ensaiadas de acordo com ABNT NBR 9056 a (23  2)°C, devem atender aos seguintes requisitos:

- Montar as três conexões de compressão juntamente com os tubos do ramal devi-damente capeados em um segmento de tubo de PE SDR 11 devidevi-damente tampo-nado;

- Durante essa montagem deve-se verificar os requisitos especificados em 8.5; - Submeter ao vácuo parcial de (0,080  0,005) MPa durante 15 minutos, não

po-dendo apresentar uma queda superior a 0,005 MPa;

- Submeter à pressão hidrostática interna de 1,0 Mpa durante 1 hora, sendo que as juntas não podem apresentar rupturas ou vazamentos, nem provocar a ruptura do tubo dentro da conexão e/ou a uma distância de até (1 x DE) da conexão;

- Elevar a pressão a 1,8 x PN por um período de quinze minutos, durante os quais não pode haver vazamento entre a conexão e o tubo;

- Durante todo o período de ensaio, o sistema deve permanecer estanque, não po-dendo ocorrer falhas de quaisquer espécies.

8.7. Resistência ao esforço axial da junta mecânica

As conexões acopladas a tubos de SDR correspondente à pressão nominal (PN) da conexão, quando ensaiadas de acordo com a norma ABNT NBR 9057 a (23  2)°C

(17)

durante 1 hora sob a força axial calculada pela fórmula abaixo, com os valores de ten-são indicados na Tabela 8, não devem desmontar-se ou romper-se, nem soltar-se do tubo.

onde: F = força axial de ensaio (N) DE = diâmetro externo nominal (mm) e = espessura mínima nominal (mm) l = tensão longitudinal de ensaio (MPa)

Tabela 8 - Valores de tensão longitudinal para ensaio de resistência ao esforço axial. Composto do tu-bo Tensão longitudinal

l (MPa) PE 80 6,3 PE 100 8,0

8.8. Verificação da resistência à pressão hidrostática

8.8.1. Resistência à pressão hidrostática por 100 horas a 20ºC

Para a execução deste ensaio deve-se utilizar o mesmo conjunto já utilizado para os ensaios anteriores.

O conjunto deve resistir, no mínimo, a 100 horas, quando submetido à pressão hidros-tática apresentada na Tabela 9, na temperatura de (20 ± 1) ºC, tendo como referência o método prescrito na norma NTS 053.

Tabela 9 – Valor da pressão hidrostática para o ensaio de 100 horas a 200C.

Material do corpo principal da conexão

de compressão Pressão (MPa)

POM, PP-H 2,9

PP-B, PP-R 2,4

Durante todo o período de ensaio não pode ocorrer qualquer queda da pressão, o que deve ser considerado como falha e a conexão de compressão deve ser reprovada. Caso seja constatado que o vazamento tem origem no tubo no qual as conexões de compressão estão montadas, o tubo deve ser substituído por outro, mantendo-se as mesmas conexões de compressão e o ensaio refeito com o cronometro zerado.

8.8.2. Resistência à pressão hidrostática por 1000 horas a 40ºC

(18)

compres-mesma forma ou de forma similar à montagem orientativa da Figura 6 e capeados na derivação do ramal.

As conexões de compressão devem resistir, no mínimo a 1000 horas, na temperatura de (40±1) ºC, quando submetida(s) à pressão apresentada na Tabela 10, tendo como referência o método prescrito na norma NTS 053.

Tabela 10 – Valor de pressão hidrostática para o ensaio durante 1000 horas a 40ºC.

Material do corpo principal da conexão

de compressão Pressão (MPa)

POM, PP-H 1,8

PP-B, PP-R 1,3

Durante todo o período de ensaio não pode ocorrer qualquer queda da pressão, o que deve ser considerado como falha e a conexão de compressão reprovada, a menos que se constate que o vazamento teve origem no tubo no qual as conexões de com-pressão estão montadas.

O tubo pode ser substituído por outro, mantendo-se as mesmas conexões de com-pressão e o ensaio refeito com o cronometro zerado.

Observação: Este ensaio pode ser iniciado antes das demais verificações devido ao tempo de execução.

8.9. Resistência ao impacto

Para a realização deste ensaio, o conjunto utilizado no ensaio do item 8.8.1 deve ser cortado de tal forma que os segmentos de tubo, nas quais as conexões de compres-são estão montadas, possam ser fixados no dispositivo onde é executado o ensaio de impacto.

Antes do ensaio, verificar a massa do percussor, que deve ser de 5,0 Kg.

Cada uma das conexões de compressão deve ser submetida ao impacto com energia de 100 J, a partir da queda de um percussor com peso de 50 N de uma altura de 2m, na temperatura de (23 ± 2) oC aplicado conforme Figura 8, e norma ABNT NBR 14262. As conexões de compressão devem resistir ao ensaio sem apresentar quebras ou trincas visíveis a olho nu com iluminação intensa, nem se deslocar no sentido longitu-dinal ou radial em relação ao tubo no qual esteja instalado.

(19)

8.10. Comportamento de materiais plásticos em estufa

Caso aprovados no ensaio de resistência ao impacto, as conexões de compressão devem ser desmontadas e submetidas ao ensaio de comportamento em estufa. Todos os materiais plásticos das conexões de compressão devem ser ensaiados de acordo com a norma ABNT NBR 9799 nas temperaturas indicadas na Tabela 11 du-rante 4 horas e não podem apresentar rachaduras, bolhas ou escamas.

No local dos pontos de injeção pode, eventualmente, surgir um rechupe, cuja profun-didade não pode exceder a 20% da espessura do componente no ponto de injeção. O ensaio deve ser feito com as conexões de compressão desmontadas e retiradas as partes metálicas, se houver.

Tabela 11 – Ensaio de comportamento em estufa – temperatura de ensaio. Componente Temperatura de ensaio

PP homopolímero e copolímero 150  2ºC PP copolímero randômico 135  2ºC POM copolímero 140  2ºC POM homopolímero 150  2ºC 8.11. Compostos plásticos com negro-de-fumo

Caso as conexões de compressãosejam aprovadas no ensaio de comportamento em estufa, devem ser retiradas amostras das mesmas para a realização dos ensaios a seguir:

a) índice de fluidez – medido de acordo com a norma ABNT NBR 9023, deve es-tar conforme Tabela 3 daquela Norma;

b) estabilidade térmica (OIT) – medido de acordo com a norma ABNT NBR 14300, deve estar conforme Tabela 3 daquela Norma;

c) teor e dispersão do negro de fumo.

O tamanho médio das partículas deve ser ≤ 25 ηm.

O teor em massa deve ser de 2,0 a 2,5 %, medido de acordo com a norma ABNT NBR 9058.

A avaliação do grau de dispersão do negro-de-fumo no composto deve ser feita con-forme a norma ABNT NBR ISO 18553 e deve ser ≤ 3.

Pode ser feita uma avaliação visual conforme item 4.2.2 daquela norma, através da análise comparativa da dispersão apresentada nas lâminas dos corpos de prova com as imagens do Anexo B desta Norma, sendo consideradas aprovadas as dispersões apresentadas nas imagens A1, A2 e A3, imagens essas reproduzidas da norma ABNT NBR ISO 18553.

No caso de dúvida quanto à avaliação da dispersão pelo método comparativo, deve ser utilizado na integra o método apresentado na norma ABNT NBR ISO 18553.

8.12. Compostos plásticos com outros pigmentos

Caso as conexões de compressãosejam aprovadas no ensaio de comportamento em estufa, devem ser retiradas amostras das mesmas para a realização dos ensaios a seguir:

(20)

a) índice de fluidez – medido de acordo com a norma ABNT NBR 9023, deve es-tar conforme Tabela 3 daquela Norma;

b) estabilidade térmica (OIT) – medido de acordo com a norma ABNT NBR 14300, deve estar conforme Tabela 3 daquela Norma;

c) dispersão de pigmentos.

Os compostos para a conexão de compressão e seus componentes podem ser pig-mentados com qualquer cor, exceto a amarela, devendo ser aditivados com proteção anti UV.

O fornecedor do composto deve apresentar cópia do certificado de atendimento às exigências da Portaria de Consolidação nº 05, Anexo XX, do Ministério da Saúde de 28/09/2017.

Se a adição do pigmento tiver sido feita pelo fabricante da conexão, cabe a este a apresentação do referido certificado.

A avaliação do grau de dispersão dos pigmentos no composto deve ser feita conforme a norma ABNT NBR ISO 18553 e deve ser ≤ 3.

Pode ser feita a avaliação visual conforme item 4.2.2 daquela norma, através da análi-se comparativa da dispersão apreanáli-sentada nas lâminas dos corpos de prova com as imagens do Anexo B desta Norma, sendo consideradas aprovadas as dispersões apresentadas nas imagens A1, A2 e A3, imagens essas reproduzidas da norma ABNT NBR ISO 18553.

No caso de dúvida quanto à avaliação da dispersão pelo método comparativo, deve ser utilizado na integra o método apresentado na norma ABNT NBR ISO 18553.

8.13. Ensaio de verificação da consistência entre matérias primas

A fim de se estabelecer a consistência entre o(s) composto(s) recebido(s) da indústria petroquímica pelo fabricante e o(s) composto(s) final(is) utilizados na fabricação das conexões de compressão, a Sabesp poderá realizar às suas expensas e sem aviso prévio ao fabricante da conexão de compressão, o ensaio FTIR (Fourier Transform Infrared Spectroscopy).

Durante o período da qualificação técnica, devem ser coletadas duas amostras (cor-pos de prova) da conexão de compressão e duas amostras de 200g cada do com(cor-pos- compos-to recebido da indústria petroquímica, com acompanhamencompos-to, identificação e posterior colocação de lacre, tanto por parte do fabricante quanto do inspetor da SABESP. Quando houver dúvidas quanto à origem do(s) composto(s) utilizado(s), na rota desde o recebimento do composto da petroquímica pelo fabricante até a inspeção por rece-bimento, a Sabesp deve encaminhar as amostras (do composto da petroquímica, da qualificação e do lote suspeito) ao Laboratório de sua livre escolha para realização do ensaio FTIR.

No caso de discrepância entre o(s) composto(s) original(is) da petroquímica e o(s) composto(s) do produto final, novas amostras do lote suspeito devem ser coletadas, e novo ensaio realizado na presença da Sabesp, do responsável indicado pelo Fabrican-te, e pelo representante da Petroquímica.

Confirmada a discrepância, a Sabesp deve adotar as medidas contratuais e legais pertinentes.

(21)

9. QUALIFICAÇÃO E FABRICAÇÃO

9.1.

Qualificação

A conexão deve ser qualificada para a pressão nominal (PN) especificada, não sendo válida sua aplicação para PN superior. A qualificação deve ser refeita, perdendo a an-terior validade sempre que ocorrer qualquer mudança de característica da peça, seja de projeto, seja de especificação ou origem da matéria-prima, seja por alterações di-mensionais, ou quando a Sabesp julgar necessário para assegurar a constância da sua qualidade.

O fabricante obriga-se a comunicar à Sabesp qualquer alteração no produto, sujeitan-do-se a nova qualificação. O fabricante deve manter em arquivo e fornecer à Sabesp os certificados de origem e dos ensaios dos materiais da conexão e de seus compo-nentes, inclusive dos metálicos e elastoméricos, com sua composição e característi-cas. Para a qualificação das conexões devem ser aplicados os métodos de ensaio e os requisitos indicados nas Tabelas 12 e 13.

Tabela 12 - Métodos de ensaios não destrutivos de qualificação de conexões. Propriedade No de amostras Critério Método de ensaio

1. Aspectos visuais e

montagem 3/diâmetro Item 8.1 - 2. Dimensões 3/diâmetro Item 7 -

(22)

Tabela 13 – Métodos de ensaios destrutivos e requisitos de qualificação de cone-xões.

Propriedade No de amostras Critério Método de ensaio

1. Efeito sobre a água 1/tipo Item 8.3 ANSI/NSF 61 ABNT NBR 8219 2. Verificação de MRS 3/tipo Item 8.4 NTS 053 3. Ensaio de

estanquei-dade com tubo curvado a frio

3/diâmetro Item 8.6 ABNT NBR 9056

4. Ensaio de esforço axial 3/diâmetro Item 8.7 ABNT NBR 9057 5. Ensaio de pressão de

curta duração 3/diâmetro Item 8.8.1 NTS 053 6. Ensaio de pressão de

longa duração 3/diâmetro Item 8.8.2 NTS 053 7. Resistência ao impacto 3/tipo/diâmetro Item 8.9 ABNT NBR 14262

8. Ensaio dos materiais

em estufa 3/diâmetro Item 8.10 ABNT NBR 9799

9. Teor de negro-de-fumo 1/tipo/diâmetro Itens 5.2 e 8.11

ABNT NBR 9058 e ABNT NBR

ISO18553 10. Dispersão de

pigmen-tos 1/tipo/diâmetro Itens 5.3 e 8.12

ABNT NBR ISO18553

Nota: As conexões para estes ensaios devem ser escolhidas de maneira aleatória, e por tipo

de conexão.

9.2. Ensaios e requisitos de qualidade durante a fabricação

O fabricante deve manter em arquivo os certificados de cada lote de matéria-prima e componentes utilizados na fabricação e deve executar os ensaios indicados na Tabela 14.

(23)

Tabela 14 - Métodos de ensaios e requisitos de conexões durante a fabricação.

Propriedade N

o de

amostras Requisitos Periodicidade Ensaio

1. Dimensões e dureza Shore A dos elastoméricos

1/tipo/

diâmetro Itens 5.5 e 7.2 2h ou 250 peças/cavidade

ABNT NBR 7423 e Anexos C e D 2. Ensaio de es-tanqueidade com tubo curvado a frio

1/tipo/DN Item 8.6 (1) ABNT NBR 9056

3. Ensaio de

es-forço axial 1/tipo/DN Item 8.7 (1)

ABNT NBR 9057 4. Ensaio de

pres-são de curta dura-ção

1/tipo/DN Item 8.8.1 (1) NTS 053

5. Ensaio de pres-são de longa du-ração

1/tipo/DN Item 8.8.2 a cada 6 meses por conexão NTS 053

6. Resistência ao

impacto 1/tipo/DN Item 8.9 (2)

ABNT NBR 14262 7. Comportamento

em estufa 1/tipo/DN Item 8.10 (2)

ABNT NBR 9799 8. Teor de negro-de-fumo 1/tipo/DN Itens 5.2. e 8.1.11 (1) ABNT NBR 9058 e ABNT NBR ISO18553 9. Dispersão de pigmentos 1/tipo/DN Itens 5.3 e 8.1.12 (2) ABNT NBR ISO 18553 (1) 1 ensaio no início da fabricação e depois a cada 1.000 peças ou na mudança de matéria prima, o que ocorrer primeiro.

(2) ensaio diário ou a cada 500 peças, adotando o critério que resultar no maior número de ensaios.

10. MARCAÇÃO E EMBALAGEM

10.1.

Marcação

As conexões devem ser marcadas de forma indelével, com, no mínimo, os seguintes dados:

- Nome ou marca de identificação do fabricante; - Tipo do material do corpo;

- Tipo e diâmetro da tubulação na qual deverá ser instalada; - Diâmetro nominal da derivação;

(24)

- Pressão nominal (PN) da conexão;

- Código que permita rastrear a sua produção, tal que contemple um indicador rela-tivo ao mês e ano da produção;

- Número desta Norma. 10.2. Embalagem

Para evitar danos durante o manuseio, o transporte e a estocagem, as conexões de-vem ser fornecidas embaladas individualmente em sacos plásticos fechados, com fo-lheto de instruções de montagem inserido na embalagem.

A embalagem plástica individual somente deve ser retirada no momento da execução da junta.

11. RESPONSABILIDADES

A qualidade, o desempenho e a vida útil das conexões marcadas com o número desta Norma, são de inteira responsabilidade do seu fabricante.

12. INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO

Nos ensaios de recebimento de conexões devem ser seguidos os critérios de 12.1 a 12.3, tendo como referência a norma ABNT NBR 5426.

12.1. Tamanho do lote de inspeção

A inspeção deve ser feita em lotes de no máximo 35.000 conexões de mesmo tipo e diâmetro. O lote mínimo para inspeção é de 26 peças. As amostras devem atender aos requisitos das Tabelas 15 e 16.

Tabela 15 - Métodos de ensaios não destrutivos de conexões durante a inspe-ção.

Propriedade Plano de amostragem Critério Método de ensaio

1. Aspectos visuais e montagem Tabela 17 Item 8.1 - 2. Dimensões Tabela 17 Item 7 -

(25)

Tabela 16 - Métodos de ensaios destrutivos e requisitos de conexões durante a ins-peção.

Propriedade Plano de amostragem Critério Método de ensaio

1. Efeito sobre a água 1/tipo independente do

diâmetro Item 8.3

ANSI/NSF 61 ABNT NBR 8219 2. Verificação de MRS Tabela 18 Item 8.4 NTS 053 3. Ensaio de estanqueidade

com tubo curvado a frio Tabela 18 Item 8.6 ABNT NBR 9056 4. Ensaio de esforço axial Tabela 18 Item 8.7 ABNT NBR 9057 5. Ensaio de pressão de

curta duração Tabela 18 Item 8.8.1

NTS 053 ISO 14236 6. Ensaio de pressão do

corpo da conexão Tabela 18 Item 8.8.1 NTS 053 7. Resistência ao impacto Tabela 18 Item 8.9 ABNT NBR 14262 8. Ensaio dos materiais em

estufa Tabela 18 Item 8.10 ABNT NBR 9799

9. Teor de negro-de-fumo 1/tipo independente do

diâmetro Itens 5.2 e 8.11

ABNT NBR 9058 e ABNT NBR

ISO18553

10. Dispersão de pigmentos Tabela 18 Itens 5.3 e 8.12 ABNT NBR ISO 18553

12.2. Amostragem para exame visual e dimensional

De cada lote são retiradas aleatoriamente amostras conforme Tabela 15 (Nível De Qualidade Aceitável - NQA 2,5, nível de inspeção II; regime normal; amostragem dupla – ABNT NBR 5426). Para que uma unidade do produto seja considerada não defeitu-osa, esta deve atender a todos os critérios contidos na Tabela 17.

Tabela 17 - Plano de amostragem para exame visual e dimensional (nível II).

Tamanho do lote

Tamanho da amostra Peças defeituosas

1ª amostra 2ª amostra 1ª amostra 2ª amostra Aceitação  Rejeição  Aceitação  Rejeição  26 a 150 13 13 0 2 1 2 151 a 280 20 20 0 3 3 4 281 a 500 32 32 1 4 4 5 501 a 1200 50 50 2 5 6 7 1201 a 3200 80 80 3 7 8 9 3201 a 10000 125 125 5 9 12 13 10001 a 35000 200 200 7 11 18 19

(26)

12.3. Amostragem para ensaios destrutivos

Caso as peças sejam aprovadas conforme critério do item 12.2, devem ser submetidas aos ensaios destrutivos previstos na Tabela 16 (NQA 2,5; nível de inspeção S4; regi-me normal; amostragem dupla – ABNT NBR 5426). Para que uma unidade do produto seja considerada não defeituosa, esta deve atender a todos os critérios da Tabela 18. Quando dois ou mais lotes subsequentes tiverem menos de 26 unidades cada, a quantidade de cada lote deve ser somada e, quando este valor for igual ou superior a 26, o último lote será amostrado usando o critério da Tabela 18, sendo esta amostra limitada a 20% da quantidade de peças do último lote.

Tabela 18 - Plano de amostragem para ensaios destrutivos.

Tamanho do lote

Tamanho da amostra Peças defeituosas

1ª amostra 2ª amostra 1ª amostra 2ª amostra Aceitação  Rejeição  Aceitação  Rejeição  26 a 150 5 — 0 1 — — 151 a 1200 13 13 0 2 1 2 1201 a 10000 20 20 0 3 3 4 10001 a 35000 32 32 1 4 4 5

13. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

Os lotes devem ser aceitos ou rejeitados de acordo com 13.1 e 13.2. 13.1. Primeira amostragem

Os lotes de conexões são aceitos quando o número de amostras defeituosas for igual ou menor do que o número de aceitação.

Os lotes de conexões devem ser rejeitados quando o número de amostras defeituosas for igual ou maior do que o número de rejeição.

Caso não ocorra nenhuma das situações discriminadas nos parágrafos anteriores, deve-se adotar uma segunda amostragem.

13.2. Segunda amostragem

Os lotes de conexões, cujo número de amostras defeituosas for maior do que o 1º número de aceitação e menor do que o 1º número de rejeição, devem ser submetidos a uma segunda amostragem.

Os lotes de conexões são aceitos quando o número de amostras defeituosas for igual ou menor do que o 2º número de aceitação.

Os lotes de conexões devem ser rejeitados quando o número de amostras defeituosas for igual ou maior do que o 2º número de rejeição.

Na segunda amostragem considera-se para o critério de aceitação / rejeição, a soma dos itens defeituososda 1ª e 2ª amostras.

(27)

13.3. Liberação do lote

Caso o lote seja aprovado, este deve ser acondicionado em embalagens, conforme item 10.2 e cada embalagem devidamente lacrada deve receber um selo de inspeção Sabesp.

14. RELATÓRIO DE INSPEÇÃO

O relatório de inspeção deve apresentar de forma discriminada todos os resultados efetivamente obtidos nos ensaios de cada um dos corpos-de-prova.

A aprovação ou reprovação do produto no exame visual deve ser justificada por es-crito.

Quando houver necessidade de arredondamento, este somente poderá ser efetuado no resultado final.

Em caso de ocorrência de falhas futuras, o Relatório mencionado neste item será utili-zado como parâmetro de referência para verificação da qualidade do material.

15. OBSERVAÇÕES FINAIS

A Sabesp reserva-se o direito de a qualquer momento retirar amostras no fornecedor ou em materiais já entregues e armazenados em seus Almoxarifados ou canteiros de obras, para realização de todos os ensaios previstos nesta Norma, principalmente pa-ra checagem da origem da matéria prima identificada nas peças.

Os ensaios serão realizados em laboratórios independentes escolhidos pela Sabesp. A Sabesp não aceitará nenhuma justificativa para não conformidades encontradas em materiais já entregues e inspecionados, principalmente com relação à adulteração da matéria-prima utilizada na fabricação das peças. Caso seja encontrada qualquer não conformidade, a empresa fornecedora pode ter todos os materiais em poder da Sa-besp devolvidos, ser responsabilizada por todos os custos decorrentes e estar sujeita à perda do Atestado de Conformidade Técnica e penalidades cabíveis.

(28)

ANEXO A – CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO

A.1 TENSÃO ADMISSÍVEL DE PROJETO

A tensão admissível para o projeto da tubulação é obtida aplicando-se um coeficiente não inferior a 1,25 ao valor da resistência mínima requerida (MRS - Minimum Required Strength) do material, resultando os valores da Tabela A.1:

Tabela A.1 – Tensão máxima admissível para tubos de polietileno, a.

Material ISO 12162 MRS (MPa) a (MPa) PE 80 8,0 6,3 PE 100 10,0 8,0

MRS conforme ISO 9080 (50 anos a 20oC).

A.2 MÁXIMA PRESSÃO DE OPERAÇÃO (MPO)

A máxima pressão de operação é definida em função da temperatura do fluido condu-zido, considerando-se sempre uma vida útil mínima de 50 anos.

O fator de resistência à pressão em função da temperatura (Ft) é determinado base-ando-se na curva de regressão obtida pelo método de extrapolação ISO 9080, donde extrai-se o valor da tensão circunferencial () para a temperatura e vida útil de 50 anos. Aplica-se sobre  o fator de segurança (FS) de 1,25 para obter a tensão de di-mensionamento (d) na temperatura desejada.

A pressão de operação resultante é obtida pela fórmula:

Para temperaturas de 25°C a 50°C aplicar os valores de Ft conforme Tabela A.2

Tabela A.2 - Fatores de redução de pressão para temperaturas entre 25°C e 50°C. Temp. ºC 25 27,5 30 35 40 45* 50*

Ft 1,00 0,86 0,81 0,72 0,62 0,52 0,43 Nota: * limitado à vida útil máxima de 15 anos.

(29)

ANEXO B – IMAGENS COMPARATIVAS DE DISPERSÃO DE

PIGMENTOS

(30)
(31)

ANEXO C – TABELAS DE ANÉIS DE ELASTÔMERO PARA

ÁGUA

Tabela C.1 — Classificação da dureza.

Classe de dureza 50 60 70 80

Intervalo de dureza, Shore A 46 a 55 56 a 65 66 a 75 76 a 85

Tabela C.2 – Características dos materiais para qualificação. Ensaios obrigatórios Unidade Método de

ensaio Requisitos Classe 50 Classe 60 Classe 70 Classe 80

Dureza nominal Shore A

ISO 7619-1 Tempo de

leitu-ra: 3 s

50 60 70 80

Tolerância sobre a dureza

nominal Shore A ISO 7619-1 ± 5 ± 5 ± 5 ± 5

Tensão de ruptura, mínima Mpa

ISO 37 Corpo-de-prova grava-ta tipo 1 9 9 9 9 Alongamento de ruptura, mínimo % ISO 37 Corpo-de-prova grava-ta tipo 1 375 300 200 125 Deformação permanente á compressão 72 h a (23 ± 2)°C, máximo 24h a (70 ± 2)°C, máximo % % ISO 815-1ª ISO 815-1ª 12 20 12 20 15 20 15 20 Envelhecimento acelerado em estufa: 168h a (70 ± 2)°C, máximo Variação de dureza, má-xima

Variação de tensão de rup-tura,máxima Variação de alongamento de ruptura,máximo Shore A % % ISO 188 ISO 7619-1 Tempo de leitu-ra: 3S ISO 37 Corpo-de-prova gravata Tipo 1 ISO 37 Corpo-de-prova gravata Tipo 1 5 a + 8 20 -30 a + 10 5 a + 8 20 -30 a + 10 5 a + 8 20 -30 a + 10 5 a + 8 20 -40 a + 10

(32)

Tabela C.2 – (continuação).

Ensaios obrigatórios Unidade Método de ensaio Requisitos Classe 50 Classe 60 Classe 70 Classe 80

Imersão em água (destila-da ou deioniza(destila-da): 168 h a (70± 2)°C Variação de volume, má-ximo % ISO 1817 1 a + 8 1 a + 8 1 a + 8 1 a + 8 Relaxamento do estresse por compressão: 168h a (23 ± 2 )°C Relaxação, máximo % ISO 3384 Método A, cor-po de prova Tipo cilín-dricoᵇ 14 15 16 17 Resistência ao ozônio, 48h /(50 ± 5)ppcm/(40± 2)°C Corpo-de-prova alonga-mentos (20 ± 2 )%

Condicionamento dos cor-pos-de-prova alongados: 72h a (25 ± 5 ) °C em at-mosfera livre de ozônio e protegidos

da luz

- ISO 1431-1, procedimento A

Ausência de fissuras quando avaliado sem uso de lente de

aumento

Análise termogravimétrica

composicional (TGA) - ISO 9924-1 e 2

Conforme termogramas obtido da amostra

Análise de infravermelho

(FTIR) - ISO 4650

Conforme espectro obtido da amostra

Densidade, 23 °C g/cm³ ISO 2781, mé-todo, A

Conforme espectro obtido da amostra Controles facultativos: Relaxamento do etresse por compressão 2 400 h a (23 ± 2) °C, má-ximo % ISO 3384 Método A, cor-po de prova tipo cilídricoᵇ 20 22 23 25

ª Método A, corpo-de-prova tipo A por moldagem direta. Altura dos espaçadores : (25 ± 2 )% para classes de dureza 50,60 e 70 Shore A e,

(15 ± 2 )% para classe de dureza 80 Shore A.

ᵇ Deve-se utilizar a deformação 25 % , no entanto quando o material não permitir essa deformação, pode-se utilizar a deformação de

(33)

Tabela C.3 — Ensaios de recebimento para cada lote de anéis. Ensaios Obrigatórios Ensaio Requisitos

Dureza, Shore A ISO 7619-1 Tempo

de leitura: 3 s 50 ± 5 60 ± 5 70 ± 5 80 ± 5 Análise termogravimétrica

composicional (TGA) ISO 9924-1 e 2

Variação máxima de 10 % ª por etapa de perda de massa em relação ao

mate-rial qualificado Análise de infravermelho

(FTIR) ISO 4650

Conforme espectro obtido no material qualificado

Densidade ISO 2781, Método A ± 0,02 g/cm³ em relação ao valor do material qualificado

(34)

ANEXO D – TABELAS DE ANÉIS DE ELASTÔMERO PARA

ES-GOTO

Tabela D.1 — Classificação da dureza.

Classe de Dureza 50 60 70 80

(35)

Tabela D.2 – Características dos materiais para qualificação.

Ensaios obrigatórios Unidade Métodos de Ensaio Requisitos por Classe 50 60 70 80

Dureza nominal Shore A ISO 7619-1 Tempo de

leitura: 3s 50 60 70 80 Tolerância sobre a dureza nominal Shore A ISO 7619-1 ± 5 ± 5 ± 5 ± 5 Tensão de ruptura mínima

MPa ISO 37 -

Corpo-de-prova gravata tipo 1 9 9 9 9 Alongamento de rup-tura mínimo % ISO 37 Corpo-de-prova gra-vata tipo 1 370 300 200 125 Deformação perma-nente à compressão 72 h a (23 ± 2) ºC, máximo 24 h a (70 ± 2) ºC, máximo % % ISO 815-1* ISO 815-1* 13 20 12 20 15 20 15 20 Envelhecimento ace-lerado em estufa: 168 h a (70 ± 2) °C Variação de dureza, máxima Variação de tensão de ruptura, máxima Variação de alonga-mento de ruptura, máximo Shore A % % ISO 188-ISO 7619-1 Tempo de leitura 3 s ISO 37 Corpo-de-prova gra-vata tipo 1 ISO 37 Corpo-de-prova gra-vata tipo 1 - 5 a + 8 - 20 - 30a +10 - 5 a + 8 - 20 - 30a +10 - 5 a + 8 - 20 - 30a +10 - 5 a + 8 - 20 - 40a +10 Imersão em água (destilada ou deioni-zada): 168 h a (70 ± 2) ºC Variação de volume, máximo % ISO 1817 - 1 a + 8 - 1 a + 8 - 1 a + 8 - 1 a + 8 Relaxamento do estresse por compressão: 168 h a (23 ± 2) °C Relaxação, máximo % ISO 3384 Método A, corpo de prova tipo cilíndrico b 14 15 16 17

Imersão em óleo IRM 903: 72 h a (70 ± 2) °C Variação de volume, máximo % ISO 1817 - 5 a + 50 - 5 a + 50 - 5 a + 50 - 5 a + 50 Análise termogravi-métrica composicional TGA

ISO 9924-1 e 2 Conforme termograma obtido da amostra

Análise de infra

ver-melho (FTIR) ISO 4650

Conforme espectro obtido da amostra

(36)

Controles facultativos: Relaxamento do es-tresse por compres-são

2 400 h a (23 ± 2) °C, máximo

%

ISO 3384, Método A, corpo de prova tipo cilíndrico b

20 22 23 25

ᵃ Método A, corpo-de-prova tipo A obtido por moldagem direta.

Altura dos espaçadores: (25 ± 2) % para classes de dureza 50, 60 e 70 Shore A; (15 ± 2) % pa a classe de dureza 80 Shore A.

ᵇ Deve-se utilizar a deformação de 25 %, no entanto, quando o material não permitir essa deforma-ção, pode-se utilizar a deformação de (15 ± 2) %, ou menor se necessário, diminuindo-se 5 % de cada vez conforme 8.3.4 da ISO 3384

Tabela D.3 — Ensaios de recebimento para cada lote de anéis. Ensaios obrigató-rios Ensaio Requisitos Classe 40 Classe 50 Classe 60 Classe 70 Classe 80 Dureza, Shore A ISO 7619-1 Tempo de leitura: 3 s 40±5 50±5 60±5 70±5 80±5 Análise termogravi-métrica composicio-nal (TGA) ISO 9924-1 e 2

Variação máxima de 10 % ᵃ por etapa de perda de massa em relação ao material qualificado Análise de

infraver-melho (FTIR) ISO 4650

Polímero (s) conforme identificado (s) no material qualificado

Densidade, 23 ºC

ISO 2781,

Método A 0,02 g/cm³ em relação ao valor do material qualifi-cado Imersão em óleo IRM 903: 72 h a (70 ± 2) ºC Variação de volume, % máximo ISO 1817 - 5 a + 50

(37)

Conexões plásticas de compressão para junta mecânica para

tubos de polietileno em redes de distribuição, adutoras ou

li-nhas de esgoto pressurizadas.

Considerações finais:

1) Esta Norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica da Sabesp (nts@sabesp.com.br).

2) Tomaram parte na elaboração desta Revisão de Norma (Revisão 1):

DIRETORIA UNIDADE DE

TRABALHO NOME

M MON Ernesto Sabbado Mamede

MNU Amarildo Miguel

R REP Luiz Augusto Perez

REQ Rogério Almeida Oliveira

T

TOR Simone S. Paulo Previatelli TXA Allan Saddi Arnesen TXA Dorival Correa Vallilo TXA Eduardo de Almeida Silva TXA Ricardo Gonçalves TXA Samuel Soares Muniz TXA Marco Aurélio Lima Barbosa

C CSQ Estevão Morinigo Jr.

(38)

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente – T

Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico, Inovação, Novos Negó-cios e Expansão de Mercado – TX

Departamento de Acervo e Normalização Técnica – TXA

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900 São Paulo - SP - Brasil

Telefone: (0xx11) 3388-9541 E-MAIL: nts@sabesp.com.br

- Palavras-chave: Tubo, conexão, polietileno, plástico.

(39)

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