CAPACIDADE TRIBUTÁRIA - DISPOSIÇÕES BÁSICAS - ATUALIZAÇÃO
Introdução - Capacidade Tributária Ativa - Capacidade Tributária Passiva - Exclusão da Responsabilidade/Fatos Irrelevantes ...
RESPONSÁVEL TRIBUTÁRIO - ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Contribuinte - Conceito de Contribuinte no RICMS/SP - Equiparados a Contribuinte no RICMS/ SP - Responsável ...
Lei nº 14.394, de 01.04.2011 (DOE de 02.04.2011) - Piso Salarial Estadual - Alterações ...
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IPI
ANO XXII - 2011 - 2ª SEMANA DE ABRIL DE 2011
BOLETIM INFORMARE Nº 15/2011
ICMS - SP
ABRIL - Nº 15/2011 ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - SÃO PAULO
139
ICMS - SP
IPI
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA Disposições Básicas - Atualização Sumário
1. Introdução
2. Capacidade Tributária Ativa 3. Capacidade Tributária Passiva
4. Exclusão da Responsabilidade - Fatos Irrelevantes
1. INTRODUÇÃO
A capacidade jurídica para ser sujeito passivo da obrigação tributária decorre exclusivamente do fato de se encontrar a pessoa nas condições previstas em lei, no Regulamento do IPI ou nos atos administrativos de caráter normativo destinados a completá-lo, como dando lugar à referida obrigação.
2. CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA
A Capacidade Tributária Ativa é designada como aptidão para ser titular do direito de exigir do particular o cumprimento da competente prestação. O exercício da Capacidade Tributária Ativa não implica necessariamente competência, pode alguém ter a capacidade de arrecadar tributos, sem ter a de os instituir, como é o caso das autarquias e entes paraestatais.
Para a atividade da pessoa jurídica de direito privado, da função ou encargo de arrecadar tributos é perfeitamente factível, sem que isso configure delegação de competência da pessoa jurídica de direito público outorgante a outorgado.
3. CAPACIDADE TRIBUTÁRIA PASSIVA
De acordo com o sujeito passivo, sua capacidade tributária é tanto de direito como de fato, ou capacidade de agir, pois que todos os direitos constitucionais e legais inerentes à sua posição e decorrentes da relação obrigacional podem por ele ser exercitados.
Já ouve controvérsia na doutrina sobre a capacidade tributária passiva: uma corrente sustentava que a pessoa
que não tivesse capacidade civil para dispor de seu patrimônio não poderia ser sujeito passivo tributário, uma vez que o ato de pagar tributos supõe a disponibilidade de seus bens por parte do contribuinte. Tal ponto de vista está inteiramente superado.
A capacidade tributária é independente da capacidade civil das pessoas naturais.
Dentro da tese extremada do Código Tributário Nacional, a capacidade passiva da pessoa física remota ao nascimento com vida independentemente da idade, da sanidade e de qualquer outro requisito. E vai para a pessoa jurídica mais longe, pois surge até mesmo antes de sua constituição legal, bastando que se configure, de fato, como uma unidade econômica ou profissional.
4. EXCLUSÃO DA RESPONSABILIDADE - FATOS IRRELEVANTES
São irrelevantes, para excluir a responsabilidade pelo cumprimento da obrigação ou a decorrente de sua inobservância:
a) as causas que, de acordo com o direito privado, excluam a capacidade civil das pessoas naturais;
b) o fato de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;
c) a irregularidade formal na constituição das pessoas jurídicas de direito privado e das firmas individuais, bastando que configurem uma unidade econômica ou profissional;
d) a inexistência de estabelecimento fixo, e a sua clandestinidade ou a precariedade de suas instalações;
e) a inabitualidade no exercício da atividade ou na prática dos atos que deem origem à tributação ou à imposição da pena.
Fundamentos Legais: RIPI/2010; CTN.
RESPONSÁVEL TRIBUTÁRIO Algumas Considerações Sumário
1. Contribuinte
1.1 - Conceito de Contribuinte no RICMS/SP 1.2 - Equiparados a Contribuinte no RICMS/SP 2. Responsável
1. CONTRIBUINTE
1.1 - Conceito de Contribuinte no RICMS/SP
O RICMS/SP, aprovado pelo Decreto nº 45.490/2000, conceitua em seu artigo 9º contribuinte do imposto como qualquer pessoa, natural ou jurídica, que de modo habitual ou em volume que caracterize intuito comercial, realize operações relativas à circulação de mercadorias ou preste
serviços de transporte interestadual ou intermunicipal ou de comunicação.
1.2 - Equiparados a Contribuinte no RICMS/SP
Conforme a redação do artigo 10 do RICMS/SP é também contribuinte a pessoa natural ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial:
a) importe mercadoria ou bem do Exterior, qualquer que seja a sua finalidade;
b) seja destinatária de serviço prestado no Exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no Exterior;
c) adquira, em licitação, mercadoria ou bem importados do Exterior e apreendidos ou abandonados;
d) adquira energia elétrica ou petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos ou gasosos dele derivados, oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização.
2. RESPONSÁVEL
São responsáveis pelo pagamento do imposto devido: a) o armazém-geral ou o depositário a qualquer título: a.1) na saída de mercadoria depositada por contribuinte de outro Estado;
a.2) na transmissão de propriedade de mercadoria depositada por contribuinte de outro Estado;
a.3) solidariamente, no recebimento ou na saída de mercadoria sem documentação fiscal;
b) o transportador:
b.1) em relação à mercadoria proveniente de outro Estado para entrega a destinatário incerto em território paulista;
b.2) solidariamente, em relação à mercadoria negociada durante o transporte;
b.3) solidariamente, em relação à mercadoria aceita para despacho ou transporte sem documentação fiscal;
b.4) solidariamente, em relação à mercadoria entregue a destinatário diverso do indicado na documentação fiscal; c) o arrematante, em relação à saída de mercadoria objeto de arrematação judicial;
d) o leiloeiro, em relação à saída de mercadoria objeto de alienação em leilão;
e) solidariamente, o contribuinte que promover a saída de mercadoria sem documentação fiscal, relativamente às operações subsequentes;
f) solidariamente, aquele que não efetivar a exportação de mercadoria ou de serviço recebidos para esse fim, ainda que
em decorrência de perda ou reintrodução no mercado interno; g) solidariamente, as empresas concessionárias ou permissionárias de portos e aeroportos alfandegados e de recintos alfandegados de zona primária e de zona secundária, definidos pela Legislação Federal, ou outro depositário a qualquer título ou outra pessoa que promova: g.1) a remessa de mercadoria para o Exterior sem documentação fiscal;
g.2) a entrega ou remessa de mercadoria ou bem originários do Exterior com destino ao mercado interno sem a apresentação da documentação fiscal, do comprovante de recolhimento do imposto ou de outro documento exigido pela Legislação;
g.3) entrega ou remessa de mercadoria ou bem originários do Exterior sem a correspondente autorização do órgão responsável pelo desembaraço;
g.4) a entrega ou remessa de mercadoria ou bem originários do Exterior com destino a estabelecimento ou pessoa diversos daqueles que os tiverem importado, arrematado ou adquirido em licitação promovida pelo Poder Público;
h) solidariamente, a pessoa que realizar intermediação de serviço:
h.1) com destino ao Exterior sem a correspondente documentação fiscal;
h.2) iniciado ou prestado no Exterior sem a correspondente documentação fiscal ou que vier a ser destinado a pessoa diversa daquela que o tiver contratado; i) solidariamente, o representante, mandatário, comissário ou gestor de negócio, em relação a operação ou prestação feitas por seu intermédio;
j) a pessoa que, tendo recebido mercadoria ou serviço beneficiados com isenção ou não-incidência sob determinados requisitos, não lhes der a correta destinação ou desvirtuar suas finalidades;
k) solidariamente, as pessoas que tiverem interesse comum na situação que tiver dado origem à obrigação principal;
Nota: Presume-se ter interesse comum o adquirente
da mercadoria ou o tomador do serviço, em operação ou prestação realizadas sem documentação fiscal.
l) solidariamente, todo aquele que efetivamente concorrer para a sonegação do imposto;
m) o destinatário paulista de mercadoria ou bem importados do Exterior por importador de outro Estado ou do Distrito Federal e entrados fisicamente neste Estado, pelo imposto incidente no desembaraço aduaneiro e em operação subsequente da qual decorrer a aquisição da mercadoria ou bem.
Nota: A responsabilidade neste caso não se aplicará
se o importador efetuar o pagamento, a este Estado, dos impostos ali referidos.
ABRIL - Nº 15/2011 ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - SÃO PAULO
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LEGISLAÇÃO - SP
n) solidariamente, a pessoa natural ou jurídica, pelo débito fiscal do alienante, quando adquirir fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, na hipótese de o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;
o) solidariamente, a pessoa natural ou jurídica, pelo débito fiscal do alienante, até a data do ato, quando adquirir fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra denominação ou razão social ou, ainda, sob firma ou nome individual, na hipótese de o alienante prosseguir na exploração ou iniciar, dentro de 6 (seis) meses, a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão;
p) a pessoa jurídica que resultar de fusão, transformação ou incorporação, pelo débito fiscal da pessoa jurídica fusionada, transformada ou incorporada;
q) solidariamente, a pessoa jurídica que tiver absorvido
patrimônio de outra em razão de decisão, total ou parcial, pelo débito fiscal da pessoa jurídica cindida, até a data do ato;
r) o espólio, pelo débito fiscal do “de cujus”, até a data da abertura da sucessão;
s) o sócio remanescente ou seu espólio, pelo débito fiscal da pessoa jurídica extinta, quando continuar a respectiva atividade, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma individual;
t) solidariamente, o sócio, no caso de liquidação de sociedade de pessoas, pelo débito fiscal da sociedade;
u) solidariamente, o tutor ou o curador, pelo débito fiscal de seu tutelado ou curatelado.
A solidariedade não comporta benefício de ordem, salvo se o contribuinte apresentar garantias ou oferecer em penhora bens suficientes para o total pagamento do débito.
Fundamentos Legais: Os citados no texto.
PISO SALARIAL ESTADUAL ALTERAÇÕES
LEI Nº 14.394, de 01.04.2011 (DOE de 02.04.2011)
Revaloriza os pisos salariais mensais dos trabalhadores que especifica, instituídos pela Lei nº 12.640, de 11 de julho de 2007.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:
Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:
Art. 1º - O artigo 1º da Lei nº 12.640, de 11 de julho de 2007, passa
a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 1º - No âmbito do Estado de São Paulo, os pisos salariais mensais dos trabalhadores a seguir indicados ficam fixados em:
I - R$ 600,00 (seiscentos reais), para os trabalhadores domésticos, serventes, trabalhadores agropecuários e florestais, pescadores, contínuos, mensageiros e trabalhadores de serviços de limpeza e conservação, trabalhadores de serviços de manutenção de áreas verdes e de logradouros públicos, auxiliares de serviços gerais de escritório, empregados não especializados do comércio, da indústria e de serviços administrativos, cumins, “barboys”, lavadeiros, ascensoristas, “motoboys”, trabalhadores de movimentação e manipulação de mercadorias e materiais e trabalhadores não especializados de minas e pedreiras;
II - R$ 610,00 (seiscentos e dez reais), para os operadores de máquinas e implementos agrícolas e florestais, de máquinas da construção civil, de mineração e de cortar e lavrar madeira, classificadores de correspondência e carteiros, tintureiros, barbeiros, cabeleireiros, manicures e pedicures, dedetizadores, vendedores, trabalhadores de costura e estofadores, pedreiros, trabalhadores de preparação de alimentos e bebidas, de fabricação e confecção de papel e papelão, trabalhadores em serviços de proteção e segurança pessoal e patrimonial, trabalhadores de serviços de turismo e
hospedagem, garçons, cobradores de transportes coletivos, “barmen”, pintores, encanadores, soldadores, chapeadores, montadores de estruturas metálicas, vidreiros e ceramistas, fiandeiros, tecelões, tingidores, trabalhadores de curtimento, joalheiros, ourives, operadores de máquinas de escritório, datilógrafos, digitadores, telefonistas, operadores de telefone e de “telemarketing”, atendentes e comissários de serviços de transporte de passageiros, trabalhadores de redes de energia e de telecomunicações, mestres e contramestres, marceneiros, trabalhadores em usinagem de metais, ajustadores mecânicos, montadores de máquinas, operadores de instalações de processamento químico e supervisores de produção e manutenção industrial;
III - R$ 620,00 (seiscentos e vinte reais), para os administradores agropecuários e florestais, trabalhadores de serviços de higiene e saúde, chefes de serviços de transportes e de comunicações, supervisores de compras e de vendas, agentes técnicos em vendas e representantes comerciais, operadores de estação de rádio e de estação de televisão, de equipamentos de sonorização e de projeção cinematográfica.” (NR)
Art. 2º - A lei que fixar os valores correspondentes aos pisos
salariais mensais dos trabalhadores para o exercício de 2012 deverá entrar em vigor em 1º de março do referido ano.
Art. 3º - Esta Lei entra em vigor em 1º de abril de 2011.
Palácio dos Bandeirantes, 1º de abril de 2011. Geraldo Alckmin
David Zaia
Secretário do Emprego e Relações do Trabalho Sidney Estanislau Beraldo
Secretário-Chefe da Casa Civil
Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, em 1º de abril de 2011.
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Itu (11) 3417-0002
São José Dos Campos - Jacareí - Roseira (12) 3512-8080
Cubatão - Guarujá - Itanhaem - Mongagua - Peruíbe - Praia Grande - Santos - São Vicente (13) 3513-9095
Marília (14) 3917-0002
Sorocaba (15) 3115-0002
Tieté (15) 3615-0003
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