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PLANO MUNICIPAL
DE SAÚDE
2 PREFEITO MUNICIPAL
Carlos Eugênio Stabach
VICE-PREFEITO MUNICIPAL Ataul Franco de Carvalho Junior
SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE Alessandra Cordeiro Stabach Chemin
CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE Oswaldo Kolachinski
EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PMS 2018-2021 Alessandra Cordeiro Stabach Chemin
3 APRESENTAÇÃO
A Secretaria Municipal de Saúde tem a honra de apresentar ao município o Plano Municipal de Saúde para os anos de 2018 a 2021. O Plano Municipal de Saúde representa as diretrizes para a gestão da saúde no período acima citado, instrumento que norteia as ações e políticas municipais de saúde de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde. Trata-se do resultado de inúmeras discussões de todos os setores integrantes da Secretaria Municipal de Saúde, dos membros do Conselho Municipal de Saúde e da Conferência Municipal de Saúde, em compatibilidade com os debates dos relatórios de gestão e financeiro, dos instrumentos orçamentários vigentes e do plano de governo do Executivo Municipal.
Os serviços assistenciais de saúde estão apresentados no PMS pela forma como estão organizados, partindo da base do sistema até os serviços mais complexos ofertados à população dentro do Sistema Único de Saúde, incluindo os serviços públicos e os contratados pelo SUS. Também estão contempladas as ações de vigilância e educação em saúde, bem como a integração com os demais setores da administração pública.
A gestão participativa e o controle social são fundamentais nesse contexto, uma vez que permitem o planejamento ascendente e a garantia de transparência na gestão e desenvolvimento de ações e serviços. Para análise e definição do eixo central foram priorizados dados destacados dentre os indicadores de saúde da
4 população que proporcionou o planejamento de programas e ações nas áreas da gestão da saúde, de acordo com a análise situacional do município.
Os avanços alcançados nos últimos anos devem significar estímulo para ultrapassarmos os limites propostos. Sabemos que as demandas de saúde são ilimitadas, e que os recursos são limitados. Cabe então ao conjunto da sociedade eleger prioridades para que se utilize com máxima otimização os recursos financeiros existentes. É preciso que o Plano Municipal de Saúde aponte soluções exequíveis, com compromissos assumidos por todos os setores, com normas e regras claras e que sigam as principais diretrizes da universalidade, equidade e integralidade, voltadas para a qualificação da atenção e educação do usuário, tanto em relação aos seus direitos quanto aos deveres como cidadão, com a finalidade de cumprirmos os objetivos e metas traçados e para a utilização adequada do SUS.
5 INTRODUÇÃO
O Plano Municipal de Saúde apresenta os direcionamentos da política municipal de saúde para o período compreendido entre 2018 e 2021, com ênfase nas áreas que exigem atuação imediata do poder público considerando a situação epidemiológica do município, e todas as áreas de atuação da rede municipal de saúde.
Saúde relaciona-se diretamente com o bem estar físico e mental. Diversos aspectos da vida cotidiana têm influência direta na manutenção do equilíbrio fisiológico dos órgãos e sistemas no corpo humano. Estes fatores externos, que envolvem a vida em sociedade, muitas vezes têm tornado este equilíbrio interno uma tarefa difícil. O bem estar da família, as condições de moradia, de trabalho e renda, de lazer, além de outras razões que impliquem em melhoria da qualidade de vida, são condições que tem transcendência fundamental na saúde coletiva. Nesta perspectiva o Sistema Único de Saúde está sendo construído, ao longo das últimas décadas, com participação de gestores, usuários e profissionais da área da saúde, com crescente intersetorialidade com as demais secretarias municipais.
O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma formulação política e organizacional para o reordenamento dos serviços e ações de saúde. Estabelecido pela
6 Constituição Brasileira de 1988 e por leis que a regulamentam, pode ser considerado um sistema novo e em permanente construção.
O SUS norteia-se pelos seguintes princípios principais: - Universalidade
- Equidade - Integralidade
O SUS há que ser entendido em seus objetivos finais de dar assistência à população baseada no modelo da promoção, proteção e recuperação da saúde – para que assim, busquemos os meios – processos, estruturas e métodos – capazes de alcançar tais objetivos com eficiência e eficácia e, torná-lo efetivo em nosso país. Estes meios, orientados pelos princípios organizativos da descentralização, regionalização, hierarquização, resolutividade, participação social e complementariedade do setor privado, devem constituir-se em objetivos estratégicos que dêem consistência ao modelo de atenção à saúde desejada.
Pelo princípio da Universalidade, todos têm direito ao atendimento do Sistema Único de Saúde, independentemente de sua condição. A saúde é direito de todos e dever dos governos em suas esferas municipal, estadual e federal.
O princípio da equidade tem relação direta com os conceitos de igualdade e de justiça. Todo cidadão é igual perante o Sistema Único de Saúde e será atendido conforme as suas necessidades, tratando-se assim os iguais de forma igualitária. Os
7 serviços de saúde devem considerar que em cada população existem grupos que vivem de forma diferente, ou seja, cada grupo ou classe social ou região tem seus problemas específicos, têm diferenças no modo de viver, de adoecer e de ter oportunidades de satisfazer suas necessidades de vida.
Ainda, pelo princípio da integralidade, as ações de saúde devem ser ofertadas de forma integral, combinadas e voltadas ao mesmo tempo para a prevenção e a cura. As unidades que prestam serviços de saúde ao usuário deve atender o indivíduo como um ser humano integral, submetido as mais diferentes situações de vida e trabalho.
Desta forma a política de saúde deve ser direcionada para a prevenção das doenças e não somente para a sua recuperação. Isso exige que o atendimento deva ser feito também para erradicar as causas e diminuir os riscos, além de tratar os danos.
Um conjunto das ações de promoção da saúde (que envolvem ações em áreas como habitação, meio ambiente, educação), de prevenção (saneamento básico, imunizações, ações coletivas e preventivas, vigilância em saúde) e de recuperação (atendimento médico, tratamento e reabilitação para os doentes) são suas principais vertentes.
8 O Plano Municipal de Saúde de Contenda reúne esforços em direção à consolidação do Sistema Único de Saúde, engajado nas diretrizes políticas oriundas da Constituição Federal Brasileira.
Assim, mais do que representar o documento formal exigido pelas cláusulas conveniais do SUS, é um documento cuja função é a de nortear as ações de saúde, destinando-se ao uso interno de todos os setores da Secretaria Municipal de Saúde de Contenda.
9 OBJETIVOS
Objetivo Geral
Fortalecer a capacidade de gestão do Sistema Único de Saúde no âmbito municipal mediante condução política, planejamento, organização da rede e apoio gerencial aos serviços públicos de saúde.
DIAGNÓSTICO
Características Gerais do Município Histórico da formação do Município
Em épocas remotas, há registros que a região onde hoje está instalado o município de Contenda era habitada por índios Tinguis, existentes em toda a região.
Com o descobrimento do Brasil, surgiu a necessidade em providenciar o seu aproveitamento econômico. Extrai-se do livro Contenda – Aspectos Gerais de Formação, Criação e Evolução do Município1, do historiador Sedinei Sales Rocha,
que a busca do aproveitamento econômico deu-se inicialmente através da passagem de portugueses, castelhanos e outros aventureiros pela região sul, notadamente pela região de Curitiba e Campos Gerais. Com a implantação das Capitanias Hereditárias e distribuição das Sesmarias, os donatários – pessoas com
1 ROCHA, Sedinei Sales. Contenda – Aspectos Gerais da Formação, Criação e Evolução do Município.
10 influência política e econômica – deveriam coordenar a exploração da terra e a busca por riquezas econômicas, iniciando-se assim a colonização do Brasil e também de nossa região. A povoação iniciou-se com a formação de fazendas de lavouras e acentuou-se com a passagem das tropas.
Segundo Sedinei Sales Rocha, “No século XVIII, o termo “contenda” era relacionado especificamente com demanda judicial. Não tinha necessariamente a conotação de disputas físicas. Assim, todo o chão requisitado por mais de um interessado, sem que sobre ele houvesse concessão oficial, era chamado de “Terreno de Contendas”. 2 Antes das concessões oficiais da área que hoje está
instalado o município, os padres da Casa de Misericórdia do Paraná alegavam serem os legítimos proprietários dessas terras, por suposta doação pela municipalidade de Curitiba. Tal doação não foi reconhecida pelo Governo, mas a disputa entre os jesuítas e o Governo originou o nome de Contenda, com registros dessa denominação em documentos que datam do ano de 1721. Em 1722 registram-se movimentações efetivas de viajantes portugueses e espanhóis pela região, e a distribuição e a divisão de terras entre famílias desencadearam a formação da vila.
Outro fator determinante para a ocupação dessa terra é o tropeirismo, movimento oriundo da passagem e do pouso dos homens responsáveis pelo
11 comércio animal do país, compondo o Caminho das Tropas ou Caminho de Viamão. Em função da expansão do mercado de gado em Minas Gerais, as fazendas do Rio Grande do Sul passaram a suprir o mercado mineiro. Na inexistência de estradas para a subida das tropas de gado, o governo de São Paulo determinou a abertura de uma estrada que ligasse o Rio Grande do Sul até a região dos Campos Gerais. Após expedições de bandeirantes que vieram do Norte e do Sul para essa região abrindo estradas, Manoel Rodrigues da Mota refez a estrada. Por seus esforços, aquela estrada passou a se chamar Estrada do Mota, que mais tarde teve o nome alterado para Estrada da Mata. Esse trecho de estrada fazia parte do que viria a ser chamado de Caminho do Viamão.
O surgimento de Contenda também se confunde com a reestruturação da Estrada da Mata, por conta da visita que D. Pedro II faria à região em 1880. Com as reformas, a estrada passa a ser conhecida por Estrada do Imperador.
Através da Lei nº 790, de 14 de novembro de 1951, Contenda foi elevada a categoria de Município, sendo desmembrado do município da Lapa e instalado oficialmente a 14 de dezembro de 1952, sendo empossado Estanislau Szczypior como o primeiro prefeito municipal.
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Mapa das Microrregiões do Estado do Paraná
Fonte:IBGE - http://www.ipardes.gov.br/ (26/08/06)
O censo do ano de 2010 contabilizou 15.891 habitantes, observando uma densidade demográfica de 53,14 hab/km². A população atual é de aproximadamente 17.961 habitantes, segundo a estimativa do IBGE. Observa-se que aproximadamente 58% da população resida na área urbana, e aproximadamente 42% na área rural, concluindo-se que o município segue com a vocação agrícola.
Possui área territorial de 300,56 km² e distância de aproximadamente 49 km da capital, fazendo parte da região metropolitana de Curitiba.
13 Mapa do Município de Contenda, Sede e Distrito de Catanduvas do Sul
Mapa do Município de Contenda Fonte: Prefeitura Municipal de Contenda
14 POPULAÇÃO CENSITÁRIA SEGUNDO FAIXA ETÁRIA E SEXO - 2010
Faixa etária (anos) Masculino Feminino Total
Menores de 1 ano De 1 De 2 De 3 De 4 De 1 a 4 De 5 De 6 De 7 De 8 De 9 De 10 De 11 De 12 De 13 De 10 a 14 De 15 De 16 De 17 136 106 121 103 122 452 133 129 144 138 141 188 142 161 154 825 164 134 129 112 95 112 119 128 454 126 113 144 140 128 162 132 130 143 713 152 139 128 245 201 233 222 250 906 126 242 288 278 269 350 247 291 297 1538 316 273 257
15 De 18 De 19 De 15 a 19 De 20 a 24 De 25 a 29 De 30 a 34 De 35 a 39 De 40 a 44 De 45 a 49 De 50 a 54 De 55 a 59 De 60 a 64 De 65 a 69 De 70 a 74 De 75 a 79 De 80 anos e mais TOTAL 150 125 702 716 647 693 592 565 502 434 348 308 191 140 84 78 8.095 129 114 662 651 593 659 594 586 480 372 370 310 215 155 93 126 7.796 279 239 1364 1367 1240 1352 1186 1151 982 806 718 618 406 295 177 204 15.891 FONTE: IBGE - Censo Demográfico
16 Habitação
Número de domicílios recenseados segundo tipo e uso – 2010
TIPO DE DOMICÍLIO RECENSEADO
URBANA RURAL TOTAL
Particular 2.969 2.364 5.333
Ocupado 2.073 1.987 4.690
Não ocupado 266 377 643
Coletivo 4 - 4
TOTAL 2.973 2.364 5.337
FONTE: IBGE - Censo Demográfico - Dados da sinopse
Número de famílias em domicílios particulares permanentes segundo a composição – 2010
COMPOSIÇÃO DAS FAMÍLIAS Nº DE FAMÍLIAS Com até 2 pessoas 1.252
Com 3 pessoas 1.468
Com 4 pessoas 1.069
Com 5 pessoas 465
Com 6 pessoas ou mais 285
TOTAL 4.539
FONTE: IBGE - Censo Demográfico - Dados da amostra NOTA: Posição dos dados, no site da fonte, 20 de agosto de 2014.
Número de domicílios particulares permanentes, segundo algumas características– 2010
CARACTERÍSTICAS Nº DE DOMICÍLIOS
Nº de domicílios particulares permanentes 4.686 Abastecimentos de água (água canalizada) 4.510 Esgotamento sanitário (banheiro ou sanitário) 4.637 Destino do lixo (coletado) 3.497
Energia elétrica 4.647
17 Economia
No início do século passado a batata não era comercializada, em razão de não existir mercado para o produto, logo era somente para o consumo próprio dos colonos. A partir da década de 40 iniciou-se a comercialização, sendo transportado para Araucária e Lapa onde existiam alguns atacadistas de cereais. Foi depois de 1950 que surgiram em Contenda alguns depósitos cerealistas.
Quando denominamos Contenda como a Capital da Batata, é porque sua produção fora estimada em 120.000 toneladas. O esteio da economia de Contenda continua sendo a agricultura, não só do cultivo da batata, mas também do feijão, do milho, da cebola, trigo, soja, dentre outros. Contenda foi e continua sendo um município essencialmente agrícola.
A população de Contenda é composta por muitos agricultores e trabalhadores rurais, existindo grandes produtores, mas também uma considerável quantidade de pequenos produtores em regime de economia familiar, que demandam atenção especial das políticas de saúde quanto à saúde do trabalhador, com reflexos em todo o sistema de saúde.
18 ÁREA COLHIDA, PRODUÇÃO, RENDIMENTO MÉDIO E VALOR DA PRODUÇÃO
AGRÍCOLA PELO TIPO DE CULTURA TEMPORÁRIA – 2016
CULTURA TEMPORÁRIA ÁREA COLHIDA (ha) PRODUÇÃO (t) RENDIMENTO MÉDIO (kg/ha)
VALOR (R$ 1.000,00)
Batata inglesa 1.670 42.445 25.416 45.774
Cebola 450 7.650 17.000 9.180
Feijão (em grão) 2.611 5.791 2.218 13.308
Fumo (em folha) 30 72 2.400 720
Mandioca 15 261 17.400 131
Milho (em grão) 3.200 31.680 9.900 18.533
Soja (em grão) 7.250 26.608 3.670 30.067
Trigo (em grão) 700 2.100 3.000 1.218
FONTE: IBGE - Produção Agrícola Municipal NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto da cultura (lavoura) temporária não aparecem nas listas. Diferenças encontradas são em razão dos arredondamentos. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2017.
A administração municipal tem trabalhado de forma contínua junto ao agricultor para promover e criar espaço para a colocação do produto agrícola no mercado. As políticas públicas oferecidas à agricultura familiar estão voltadas à agroindústria familiar e ao fortalecimento da Cooperativa de Produtores Rurais de Contenda – COOTENDA.
Contenda está localizada, de acordo com as divisões adotas pelo governo do Estado do Paraná, na Microrregião nº 37 ou Região Metropolitana de Curitiba. Por estar situado a aproximadamente 40 km de Curitiba, sofre influências econômica e social da Capital do Estado.
19 O Município de Contenda faz divisa com os municípios de Araucária, Balsa Nova, Lapa, Quitandinha e Mandirituba.
Considera-se, com exceção do município de Araucária, que todos os municípios confrontantes com o Município de Contenda, possuem estrutura econômica baseada na agricultura e na pecuária.
O Município de Araucária difere em sua característica de estrutura econômica em virtude de ser considerado um município com base industrial, por estar confrontando com a cidade industrial de Curitiba onde sua expansão deu-se no Município de Araucária, muito embora a parte Sul do Município de Araucária tenha uma estrutura econômica baseada na agricultura.
Quanto à população em idade ativa e economicamente ativa, os dados são os seguintes:
POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA (PIA), ECONOMICAMENTE ATIVA (PEA) E OCUPADA, POR TIPO DE DOMICÍLIO E SEXO - 2010
TIPO DE DOMICÍLIO E SEXO
Tipo de domicílio e sexo PIA (10 anos e mais) PEA (10 anos e mais) POPULAÇÃO OCUPADA
Domicílio – Urbano 7.732 5.003 4.726
Domicílio – Rural 5.689 3.668 3.584
Sexo – masculino 6.842 5.117 4.982
Sexo – feminino 6.578 3.554 3.328
TOTAL 13.421 8.671 8.310
20 NOTA: A soma das parcelas por sexo e/ou tipo de domicílio, podem diferir do total.
Muito embora seja um município de característica agrícola, possui em seu quadro econômico atividades de todos os setores (primário, secundário e terciário).
A seguir, estimativa da ocupação da população segunda as atividades econômicas:
POPULAÇÃO OCUPADA SEGUNDO AS ATIVIDADES ECONÔMICAS - 2010 ATIVIDADES ECONÔMICAS (1) Nº DE PESSOAS
Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura 2.904 Indústrias extrativas 53
Indústrias de transformação 883 Eletricidade e gás 28
Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação 73 Construção 603
Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas 1.306 Transporte, armazenagem e correio 432
Alojamento e alimentação 252 Informação e comunicação 36
Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados 52 Atividades profissionais, científicas e técnicas 80
Atividades administrativas e serviços complementares 134 Administração pública, defesa e seguridade social 289 Educação 370
Saúde humana e serviços sociais 116 Artes, cultura, esporte e recreação 24
21 Outras atividades de serviços 104
Serviços domésticos 336
Atividades mal especificadas 237 TOTAL 8.310
FONTE: IBGE - Censo Demográfico - Dados da amostra
(1) A classificação da atividade econômica é pela Classificação Nacional de Atividade Econômica Domiciliar (CNAE Domiciliar 2.0).
Coleta e destino dos Resíduos Sólidos Urbanos
O consumo atual desenfreado afeta diretamente a sustentabilidade do nosso planeta. Os resíduos tendem a se tornar cada vez mais complexos e em maior quantidade, com isso surgem dificuldades para uma destinação desses novos resíduos. Além disso, o gerenciamento inadequado dos resíduos sólidos podem causar graves danos ambientais que afetam diretamente a saúde pública.
O lixo é um indicador da qualidade de vida e do padrão de consumo de uma cidade, constituindo um desafio diário de gestão aos municípios. A responsabilidade pelo lixo é do gerador de resíduos sólidos, isto é, pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluindo o consumo. Já os responsáveis pelas ações voltadas à gestão integrada e a destinação ambientalmente correta estão: o poder público, o setor empresarial e a coletividade (Lei 12.305/2010 regulamentada pelo Decreto Federal Nº 7.404/2010).
O município faz parte de um Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos (Conresol) que é formado por mais 22 municípios da Região Metropolitana de Curitiba, incluindo Curitiba, sendo esta responsável pela organização da gestão do sistema de tratamento e destinação dos resíduos sólidos. Através deste consórcio todos os resíduos sólidos provenientes da coleta municipal
22 são encaminhados para o aterro sanitário gerenciado pela empresa Estre Ambiental S/A, localizado no bairro Santa Terezinha, no município de Fazenda Rio Grande.
O serviço de coleta de lixo no Município de Contenda no perímetro urbano é realizado pela empresa SOTIL LTDA e a coleta na área rural é realizada pela Prefeitura Municipal. A coleta do lixo doméstico na área rural é realizada em todas as segundas e quartas, porém existem locais de difícil acesso que a coleta é realizada a cada 15 (quinze) dias.
O recolhimento dos resíduos recicláveis é efetuado em todo o perímetro urbano e em pontos de estrangulamento nas comunidades rurais. No perímetro urbano a coleta ocorre de uma a duas vezes por semana, porém existem locais em que a coleta é realizada a cada quinze dias. Já nas comunidades distantes a coleta dos materiais recicláveis é feita a cada 30 dias.
A coleta de lixo hospitalar do Município de Contenda é terceirizada, sendo a responsável pela coleta a empresa BIO RESÍDUOS TRANSPORTE. A cada sete dias o lixo hospitalar é coletado e levado para a capital para incineração.
No ano de 2016 o município contratou a Associação Fukuoka para a destinação ambientalmente correta de quinze resíduos classificados como perigosos, tóxicos e especiais, como lâmpadas fluorescentes tubulares, lâmpadas, pilhas, baterias diversas (de celulares e veiculares), reatores de luminárias, eletrônicos, medicamentos vencidos, bitucas de cigarro, óleo de fritura, latas de tintas e solventes, chapas raio x, isopor, banners e faixas de lona, vidros e pneus. Tais resíduos são destinados pelos munícipes para a coleta seletiva, porém a destinação correta exige medidas que envolvem a logística reversa adotada pelos fabricantes para redução da poluição e contaminação do meio ambiente.
Atualmente o volume médio mensal aproximado de resíduos domiciliares coletados e enviados ao aterro é de 179 toneladas (2016). Esses valores são
23 influenciados por fatores sociais, econômicos e demográficos do município, mas a tendência deste valor é sempre crescer superando até mesmo o crescimento populacional. Considerando um aumento médio de 7% ao ano, Contenda poderá enviar ao aterro em 2021 uma média de 239 toneladas de resíduos sólidos residências (fig. 01).
Ano 2017 2018 2019 2020 2021
Média mensal de resíduos enviados ao aterro sanitário (toneladas).
191 203 215 227 239
Figura 1. Previsão para 4 (quatro) anos de resíduos residenciais coletados no município, considerando o aumento populacional.
A coleta seletiva deve continuar sendo incentivada no município, pois além de ser uma forma de renda para a população mais carente, o aumento do lixo destinado a reciclagem reflete em quase 85% na vida útil de um aterro sanitário. São coletadas atualmente cerca de 6 toneladas por semana de materiais recicláveis. A coleta é considera como instrumento capaz de melhorar as condições de limpeza da cidade, desenvolver a preservação e a educação ambiental, gerar emprego e renda aos trabalhadores da coleta, pré-beneficiamento, comercialização e industrialização dos materiais recicláveis feita em parceria com a sociedade civil organizada e a iniciativa privada, em busca da inclusão social dos mesmos.
Infra-estrutura do Sistema Viário
O Sistema Viário atua como estruturador básico de uma cidade, pois influencia diretamente nas características territoriais de consolidação, crescimento e
24 expansão do uso e ocupação do solo urbano. O sistema viário do Município de Contenda é composto de Rodovias Federais, Estaduais e Estradas Municipais.
A Rodovia Federal é a Rodovia BR 476, que corta o Território do município no sentido Leste/Oeste. O Conselho Deliberativo da Região Metropolitana de Curitiba, no ano de 2000, aprovou o documento das Diretrizes de Gestão para o Sistema Viário Metropolitano elaborado pela Comec. Este documento classifica a BR 476 como via expressa e a PR 510 como via estruturante.
As Rodovias Estaduais PR 510, que liga Balsa Nova a Contenda e PR 511 que liga Contenda a Quitandinha, cortam o território do município no sentido Norte/Sul, sendo que no encontro destas cruzam com a BR 476, dentro da Sede do Município de Contenda.
O município possui extenso território e quantidade de estradas rurais, o que influencia diretamente na prestação dos serviços de saúde, em especial quanto à logística de transporte de equipe e de pacientes.
25 Equipamentos Públicos Instalados
A tabela relaciona a espécie e a quantidade de equipamentos públicos instalados no município.
Equipamentos Públicos Instalados no Município de Contenda
Setor Equipamento Quantidade
Saúde Unidade de Saúde 07
Mini posto de saúde 02
Consultório Odontológico 07 Centro de Especialidades Médicas 01 Caps 01 Hospital 01 Farmácia Central 01 Educação, Cultura e Esporte Creches 05 Pré-Escolas 03
Escolas Ensino Fundamental 07
Escolas Ensino Médio 04
Biblioteca 01
26 Ginásio Esportes 01 Museu 01 Centro Cultural 01 Assistência Social Cras 01 Creas 01 Adolescentro 01
Projeto Anjo da Guarda 01
Centro de Geração de Rendas 01 Administração Municipal Sede Municipal 01 Agência do Trabalhador 01 Sala do empreendedor - SEBRAE 01 Subprefeitura 01 Serviço de identificação 01
Obras, viação e serviços urbanos
Sede 01
Agricultura e Meio
27
Sede 01
Fonte: Departamentos da Prefeitura Municipal de Contenda / 2006 Nota: Elaboração Equipe Técnica da Consultoria.
Diagnóstico situacional de saúde no município
Devemos analisar o diagnóstico nos serviços de saúde através dos componentes de infraestrutura, organização, gestão e financiamento.
Em relação à infraestrutura, houve um avanço considerável nos últimos anos. Foram realizadas reformas e/ou ampliações em todas as unidades de saúde, com inclusão de mobiliários novos. Tais intervenções deram-se por indicação de emenda parlamentar, por adesão ao programa Requalifica UBS do Governo Federal ou com recursos próprios. Houve construção de 02 (duas) novas unidades de Estratégia de Saúde da Família e reforma de 02 (duas). Uma equipe da ESF foi implantada recentemente (ESF Jardim Planalto).
Quanto à ESF do Departamento Municipal de Saúde, observamos a necessidade de construção de nova sede, visto que a atual, embora tenha sido reformada, não atende integralmente os requisitos necessários, por ser uma unidade antiga e de estrutura defasada para atender os serviços atuais.
No que se refere aos recursos humanos, podemos considerar que a rotatividade dos profissionais de saúde está menor se comparada com alguns anos atrás, seja pela adequação da remuneração e plano de cargos e carreira, seja em razão da crise econômica enfrentada pelo país nos últimos tempos.
28 Mas ainda assim existe, em especial para os profissionais médicos, muito embora este fator tenha reduzido com a implantação do Programa Mais Médicos para o Brasil, em atividade no município através de 03 (três) profissionais. Ressalte-se a necessidade de capacitação permanente dos profissionais, de supervisão e gestão adequada e principalmente de humanização e cumprimento do princípio da eficiência por parte dos profissionais da saúde. O aumento da demanda, seja ocasionada pela crise financeira nacional, ou pelo aumento da expectativa de vida da população, exige do profissional de saúde e da gestão efetividade no cumprimento das metas e serviços, com profissionais ativos e otimistas nas suas responsabilidades.
Na estrutura operacional e de logística, também houve avanço no município, com investimentos na aquisição de veículos, aquisição contínua de materiais de consumo e manutenção de equipamentos. Ainda assim, com a tendência de regionalização dos serviços de saúde, em especial em se tratando de média e alta complexidade, a necessidade de veículos é permanente e contínua, em razão do aumento da demanda e da necessidade de manutenção desses veículos ocasionada pela elevada utilização diária, sendo obrigatória a manutenção nas normas de trânsito vigentes.
Segue em anexo, documento preliminar que contém as diretrizes, ações, indicadores e metas que irá compor o Plano Municipal de Saúde.
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Apresentação
Este é um documento preliminar que contém as diretrizes, ações, indicadores e metas que irá compor o Plano Municipal de Saúde de Contenda 2018 - 2021. Foi elaborado com base na análise do perfil demográfico, epidemiológico e sanitário da população de Contenda, nos projetos prioritários e nas Redes de Atenção à saúde propostas no plano de governo para a saúde da gestão 2017 a 2020.
1. DIRETRIZES DO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE
1. Unidades Básicas de Saúde
2. Implantar as redes de atenção prioritárias (atenção materno infantil, saúde mental, saúde bucal, pessoa com deficiência, saúde do idoso)
3. Promoção à saúde
4. Rede de Atenção à Urgência e Emergência
5. Organização da atenção ambulatorial e hospitalar especializada - Hospitais em Rede 6. Regulação do Sistema Municipal de Saúde
7. Vigilância em Saúde
8. Gestão de Pessoas e Educação Permanente em Saúde 9. Participação da Sociedade e Controle Social
30
Diretriz 1. Unidades Básicas de Saúde
Objetivo 1.1 - Reorganizar os Postos de Saúde para atender a população em todos os ciclos de
vida, desenvolvendo ações de promoção, prevenção e assistência à saúde com cuidado adequado, no tempo, lugar e na qualidade necessária a cada situação.
Ações Indicador Meta
2018 - 2021 Meta Anual 2018 2019 2020 2021
1.1.1 Reorganizar o
processo Percentual de Postos de 100% dos Postos de 50% 50% 100% 100% de trabalho das equipes dos Saúde com processo de Saúde com processo
de
Postos de Saúde ampliando trabalho reorganizado / trabalho reorganizado/ o acesso da população, com Tutoria. Tutoria.
participação do controle Social, com base no protocolo da Secretaria Estadual de Saúde/Tutoria 1.1.2 Realizar o Percentual de acompanhamento das condicionalidades de saúde de inscritos no Programa Bolsa Família/Família Paranaense/ano. 80% dos usuários 80% 80% 80% 80%
acompanhamento das inscritos no Programa
condicionalidades de
saúde dos usuários Bolsa Família e Família Paranaense acompanhados.
inscritos no Programa Bolsa Família e Programa Família Paranaense
1.1.3 Ampliar o número de Número de Postos de 04 Postos de Saúde 02 02 00 00 Postos de Saúde com o Saúde com o Programa com o Programa
Programa de controle do de controle do implantado.
Tabagismo. Tabagismo /ano.
1.1.4 Manter equipes estratégicas da Atenção Primária à Saúde (APS). (Estratégia de Saúde da Família - ESF, Estratégia de Saúde Bucal - ESB).
Equipes estratégicas da
APS mantidas Equipes estratégicas da APS mantidas 100% 100% 100% 100%
1.1.5 Ampliar o número de equipes de estratégia de saúde da família.
Número de equipe
ampliada 02 novas equipes de estratégia de saúde da família
31 1.1.6 Manter e aprimorar as
ações relacionadas à saúde do Programa Saúde na Escola – PSE.
Percentual de
equipamentos de educação inscritos no
PSE com ações
relacionadas à saúde . 100% dos equipamentos de educação inscritos no PSE 100% 100% 100% 100%
Diretriz 2. Implantar as redes de atenção prioritárias (Atenção Materno-Infantil, Saúde Mental,
Saúde Bucal, Pessoa com Deficiência, Saúde do Idoso).
Objetivo 2.1 - Implantar o atendimento materno-infantil nas unidades Estratégia Saúde da
Família garantindo o cuidado no pré- natal, parto e puerpério e a todas as crianças nos primeiros 2 anos de vida.
Ações Indicador Meta
2018 - 2021 Meta Anual 2018 2019 2020 2021
2.1.1 Implantar e manter o Mãe Paranaense, garantindo o cuidado no pré-natal, parto e puerpério e a todas as crianças nos primeiros 2 anos de vida.
Mãe Paranaense
implantada e mantida em todas as UBS saúde da Família.
Mãe Paranaense
implantada e mantida nas 04 equipes de ESF.
100% 100% 100% 100%
2.1.2 Intensificar a coleta de preventivo de Câncer de colo uterino nas mulheres Contendenses cadastradas nas Unidades de Saúde, de 25 anos a 64 anos.
Razão de exames citopatológicos de colo de útero realizada /ano.
Exame citopatológico
realizado. 0,60 0,62 0,64 0,65
2.1.3 Intensificar a realização
de mamografia de
rastreamento bienal nas mulheres contendenses de 50 a 69 anos cadastradas Nas unidades de saúde.
Razão de exames de mamografia de rastreamento realizada/ano. Mamografia de rastreamento nas mulheres de 50 anos a 69 anos realizada. 0,39 0,40 0,41 0,42
Objetivo 2.2 - Implementar a Rede de Saúde Mental
Ações Indicador Meta
2018 - 2021 Meta Anual 2018 2019 2020 2021
2.2.1 Implementar e manter a
Rede de Saúde Mental Rede de Saúde Mental implementada e mantida
Rede de Saúde Mental
implementada e
mantida
1 1 1 1
2.2.2 Implantar sistema e-sus no Centro de Atenção Psicossocial - CAPS.
Número de Centro de Atenção Psicossocial - CAPS com sistema e-
sus implantado/ano.
01 Centro de Atenção Psicossocial -CAPS com sistema e - sus implantado.
32 2.2.3 Reorganizar a atenção
aos portadores de transtornos
mentais, conforme estratificação de risco Proporção de Portadores de transtornos mentais cadastrados conforme o risco 100% dos pacientes cadastrados conforme o risco 30% 50% 80% 100%
Objetivo 2.3 - Reorganizar a atenção à saúde do portador de Hipertensão Arterial Sistêmica,
Diabetes Mellitus e idoso no cuidado integrado em rede desenvolvendo ações de promoção, prevenção e assistência à saúde.
Ações Indicador Meta
2018 - 2021 Meta Anual
2018 2019 2020 2021
2.4.1 Reorganizar a atenção Proporção de 100% dos pacientes 100% 100% 100% 100% aos portadores de portadores de cadastrados
Hipertensão arterial sistêmica Hipertensão arterial conforme risco. de acordo com a estratificação
de risco. sistêmica cadastrados
conforme risco. 2.4.2 Reorganizar a atenção
aos portadores de Diabete de acordo com a estratificação de risco Proporção de portadores de diabete cadastrados conforme risco. 100% dos pacientes cadastrados conforme risco. 100% 100% 100% 100% 2.4.3 Instituir novas tecnologias de cuidado apoiado às condições crônicas, tais como: apoio ao autocuidado, grupo operativo, grupo de pares, cuidado compartilhado, entre outras.
Percentual de Postos de Saúde que realizam ações de cuidado apoiado às condições crônicas/ano.
100% dos Postos de Saúde com ações de cuidado apoiado às condições crônica.
- 40% 60% 100%
2.4.4 Reestruturar a rede de
atenção à pessoa idosa. Rede da pessoa idosa reestruturada Rede da pessoa idosa reestruturada - - 1 1 2.4.5 Realizar ações
intersetoriais em parceria com a Secretaria de Ação social no grupo da melhor idade
Numero de ações
desenvolvidas no ano 12 3 3 3 3
Objetivo 2.4 - Reorganizar a atenção à Saúde Bucal, visando cuidado integrado em rede,
desenvolvendo ações de promoção, prevenção e assistência à saúde.
Ações Indicador Meta
2018 - 2021 Meta Anual 2018 2019 2020 2021
2.5.1 Implantar e manter a rede de Saúde Bucal com foco especial nos grupos de risco.
Rede de saúde bucal
implantada e mantida Rede de saúde bucal implantada e mantida
1 1 1 1
33 prevenção e diagnóstico Saúde que realizam Saúde
precoce do câncer de boca na ações de prevenção e Atenção Primaria Saúde -
APS diagnóstico precoce do
câncer de boca 2.5.3 Manter os serviços odontológicos na atenção primária à saúde. Percentual de Unidades de Saúde que realizam o atendimento.
100% das UBS 100% 100% 100% 100%
Diretriz 3. Promoção a Saúde
Objetivo 3.1 - Implantar a política municipal de promoção da saúde em consonância com a política
nacional de promoção da saúde.
Ações Indicador Meta
2018 - 2021 Meta Anual 2018 2019 2020 2021
3.1.1 Elaborar a política municipal de Promoção à Saúde
Política elaborada Política elaborada -
1 - -
3.1.2 Implantar a Política Municipal de Promoção à Saúde, assegurando que o planejamento dos processos de trabalho da Secretaria Municipal de Saúde siga os princípios, diretrizes e valores da Política Nacional de Promoção à Saúde Política Municipal de Promoção à Saúde implantada Política Municipal de Promoção à Saúde implantada - 1 - -
Diretriz 4. Rede de Atenção à Urgência e Emergência
Objetivo 4.1 - Implantar a rede de atenção às urgências e emergências para atender a
população, desenvolvendo ações de assistência com cuidado adequado, no tempo e lugar e na qualidade necessária a cada situação.
Ações Indicador Meta
2018 - 2021 Meta Anual 2018 2019 2020 2021
4.1.1 Capacitar as equipes dos
Postos de Saúde para atender as pequenas urgências.
Percentual de Postos de Saúde com equipes capacitadas.
Postos de Saúde com
equipes capacitadas 100% 100% 100% 100% 4.1.2 Realizar avaliação
qualitativa das Declarações de óbitos precoces por doenças cardiovasculares, ocorridos no município.
100% dos óbitos por doenças
cardiovasculares ocorridos no município
100% dos óbitos por doenças
cardiovasculares, ocorridos por local de residência.
34 4.1.3 Divulgar no Portal da
Secretaria Municipal de Saúde - SMS, nos Conselhos de Saúde, nos Postos de Saúde e em outros meios de comunicação em quais situações às pessoas devem procurar o serviço 24 horas do Hospital Municipal.
Informação divulgada Informação divulgada 1 1 1 1
Diretriz 5. Organização da atenção ambulatorial e hospitalar especializada - Hospitais em Rede
Objetivo 5.1 - Assegurar que a linha de cuidado integral seja plenamente articulada com a
Atenção Primária à Saúde e fornecer aos usuários do SUS uma resposta adequada e tempo oportuno de acordo com as suas necessidades.
Ações Indicador Meta
2018 - 2021 Meta Anual 2018 2019 2020 2021
5.1.1 Publicar os Protocolos de encaminhamento para a atenção especializada nas UBS. Disponibilizar os protocolos no site da prefeitura municipal /Portal da SMS. 100% dos protocolos divulgados e atualizados no Portal da SMS. 100% 100% 100% 100% 5.1.2 Promover a integração dos diferentes pontos de atenção à saúde para realização de referência e contra-referência e transferência do cuidado, através da implantação de fluxo de comunicação entre a atenção primária e especializada.
Percentual de serviços da rede de atenção com fluxo de comunicação de referência e contra- referência implantado/ ano.
100% dos serviços da rede de atenção com fluxo de comunicação de referência e contra- referência implantado. 50% 70% 90% 100% 5.1.3 Monitorar informações de absenteísmo nos serviços ambulatoriais e especializados através de relatório específico, divulgando-as junto aos Conselhos de Saúde.
Número de relatórios
elaborados/ano. 48 elaborados relatórios e divulgados.
12 12 12 12
Diretriz 6. Regulação do Sistema Municipal de Saúde
Objetivo 6.1 - Atender as necessidades de saúde dos usuários, de forma eficiente, efetiva e
oportuna, otimizando a capacidade operacional dos serviços, com lógica de priorização e enfrentamento de iniquidades.
Ações Indicador Meta
35 6.1.3 Realizar estudo da
utilização dos leitos do Hospital municipal
Estudo realizado Um estudo realizado
anualmente 1 1 1 1
6.1.4 Avaliar e monitorar continuamente a oferta de serviços ambulatoriais e hospitalares, conforme definido nos contratos dos prestadores de serviços do SUS Percentual de avaliações realizadas em relação ao número total de estabelecimentos com contrato Acompanhamento realizado continuamente em 90% dos estabelecimentos de saúde contratados 90% 90% 90% 90%
Diretriz 7. Vigilância em Saúde
Objetivo 7.1 - Organizar as ações de controle do Aedes aegypti para reduzir o risco de epidemia
pelos agravos transmitidos pelo mosquito.
Ações Indicador Meta
2018 - 2021 Meta Anual 2018 2019 2020 2021
7.1.1 Realizar dois LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti) ao ano.
Número de LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti)
8 LIRAa
(Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes
2 2 2 2
realizados ao ano. aegypti) realizados. 7.1.2 Realizar ações de
controle do vetor Aedes aegypti para manter o município livre da infestação.
Percentual de infestação do Aedes aegypti no município. Manter o município livre da infestação pelo Aedes. 0 0 0 0
Objetivo 7.2 - Estabelecer ações buscando qualidade dos serviços de Vigilância em Saúde.
Ações Indicador Meta
2018 - 2021 Meta Anual 2018 2019 2020 2021
7.2.1 Realizar as inspeções conforme pactuado na Programação Anual da Vigilância Sanitária (PAVS)
Percentual de
inspeções realizadas Inspeções conforme meta pactuada realizadas na PAVS
100% 100% 100% 100%
7.2.2 Realizar ações de vigilância de roedores nas áreas de maior risco à
leptospirose.
Número de ações realizadas de acordo com a demanda
36
7.2.3 Realizar o
monitoramento da qualidade da água para consumo humano conforme a Diretriz Nacional do Programa de Vigilância da Água de Consumo Humano - VIGIAGUA. Proporção de análises realizadas em amostras de água para consumo
humano quanto aos parâmetros coliformes
totais, cloro residual livre e turbidez. 90% das amostras preconizadas no plano amostral mínimo da Diretriz Nacional 90% 90% 90% 90% 7.2.4 Investigar os agravos notificados referentes à saúde do trabalhador Percentual de agravos notificados e investigados. 100% dos acidentes graves investigados 100% 100% 100% 100% 7.2.5 Divulgar orientações e
informações sobre as ações desenvolvidas pela Vigilância Sanitária através do Portal da Secretaria Municipal de Saúde
Manter as informações sobre as ações desenvolvidas pela Vigilância Sanitária atualizadas. Informações atualizadas 100% 100% 100% 100%
Objetivo 7.3 - Ação contínuas da vigilância à saúde. Ações Indicador Meta
2018 - 2021 Meta Anual 2018 2019 2020 2021
7.3.1 Classificar recém nascidos com fatores de risco de morbimortalidade, através da análise das Declarações de
Nascidos Vivos.
Percentual de recém nascidos com risco classificados.
100% dos nascidos vivos classificados de acordo com fatores de risco.
100% 100% 100% 100%
7.3.2 Inserir as Declarações de Nascidos Vivos (DNV) e as Declarações de Óbito (DO) e em seus respectivos bancos de informação nacionais (SINASC e SIM). Percentual das Declarações de óbitos e Declarações de Nascidos Vivos (DNV) ocorridos em Curitiba inseridas nos Bancos de informações nacionais.
100% das DNV e DO inseridas nos bancos de informações nacionais.
100% 100% 100% 100%
7.3.3 Realizar vigilância, investigação e análise dos óbitos infantis, fetais, maternos e de mulheres em idade fértil.
Percentual dos óbitos investigados e analisados 100% dos óbitos Investigados e analisados 100% 100% 100% 100% 7.3.4 Implantar e Monitorar os registros do livro de sintomáticos respiratórios dos Postos de Saúde.
Percentual dos livros de registros dos Postos de Saúde monitorados/ano
100% dos livros de registros dos Postos de Saúde monitorados
37 7.3.5 Realizar a busca ativa e
vigilância dos contatos intra- domiciliares dos casos novos de hanseníase. Percentual de contatos intra- domiciliares dos casos novos de hanseníase investigados. 100% de contatos intra- domiciliares dos casos novos de hanseníase investigados. 100% 100% 100% 100% 7.3.6 Analisar os casos de violência, suspeitos e ou confirmados de pessoas atendidas nos serviços de saúde, nas escolas municipais e estaduais e centros de educação infantil e hospitais de referência.
Percentual de casos
analisados 100% dos casos de violência analisados 100% 100% 100% 100%
7.3.7 Manter coberturas vacinais do calendário básico de vacinação de crianças menores de 1 ano Percentual de cobertura vacinal Alcançada, de acordo com a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde. 100% da meta estabelecida pelo MS. 100% 100% 100% 100% 7.3.8 Realizar tratamento antirretroviral as pessoas com diagnóstico de HIV
Percentual de
Pessoas com
diagnóstico de HIV em tratamento
90% das pessoas com
diagnóstico 70% 80% 90% 90%
7.3.9 Manter os pacientes em tratamento antirretroviral com carga viral indetectável (< que 50 cópias/ml) Percentual de pacientes em tratamento antirretroviral com carga viral indetectável 90% pacientes em tratamento antirretroviral com carga viral indetectável
75% 80% 90% 90%
7.3.10 Realizar captação, cadastro, armazenamento e
processamento de
informações para a incidência de câncer. Elaborar relatório anual de incidência de base populacional 4 relatórios elaborados. 1 1 1 1 7.3.11 Implantar o Sistema de Informações do Câncer – SISCAN nos Postos de Saúde
Número de Postos de Saúde com SISCAN implantado/ano
Postos de Saúde com
SISCAN implantado 4 - - -
7.3.12 Manter ações contínuas
de prevenção as
DST/HIV/AIDS principalmente junto a jovens, população em situação de rua, profissionais do sexo, HSH, travestis e transexuais, utilizando novas estratégias de comunicação. Ações de prevenção as DST/HIV/AIDS mantidas Ações de prevenção as DST/HIV/AIDS mantidas 100% 100% 100% 100%
38
Diretriz 8. Gestão de Pessoas e Educação Permanente em Saúde
Objetivo 8.1 - Gestão de Pessoas e Educação Permanente em Saúde em consonância com a
missão, visão e valores da Secretaria Municipal de Saúde, e assim garantir qualidade e excelência na assistência em saúde aos cidadãos.
Ações Indicador Meta 2018 - 2021 Meta Anual
2018 2019 2020 2021
8.1.2 Promover evento de Atividades dirigidas 1 atividade 1 1 1 1 prevenção de saúde para os aos profissionais da ao ano
servidores. Rede Municipal de
Saúde (promoção em saúde)
8.1.3 Implantar Política Política Municipal de Política Municipal de - 1 1 1 Municipal de Educação Educação Educação Permanente
Permanente em Contenda Permanente implantada implantada
8.1.4 Implantar programa de Número de temas/ 8 diferentes 8 8 8 8 capacitação continuada para desempenhos temas/desempenhos
as equipes da Rede Municipal incluídos no de Saúde em diferentes programa de temas/desempenhos, com capacitação
vistas a melhoria da continuada / ano resolutividade e qualidade do
cuidado em saúde. *
8.1.5 Realizar concurso Concurso público Concurso público 1 - - - público para diversas realizado realizado
categorias profissionais da SMS, para reposição dos déficits.
Diretriz 9.Participação da Sociedade e Controle Social Objetivo 9.1 - Fortalecer os mecanismos de controle social.
Ações Indicador Meta
2018 - 2021 Meta Anual 2018 2019 2020 2021 9.1.1 Manter a estrutura de funcionamento do Conselho Municipal de Saúde (CMS). Manter a estrutura do CMS Manter a estrutura do CMS 1 1 1 1 9.1.2 Garantir caixas de sugestões, críticas e elogios em todos os equipamentos de saúde do município. Percentual de Equipamentos Municipais de Saúde com caixas de sugestões mantidas. Manter caixas de sugestões, críticas e elogios em todos os equipamentos municipais de saúde. 100% 100% 100% 100%
39 9.1.3 Apoiar a realização das
Conferências de Saúde . Número Conferências de realizadas
01 conferência realizada - 01 - -
Objetivo 9.2 - Ampliar e qualificar a participação da sociedade na construção da política de saúde.
Ações Indicador Meta 2018 - 2021 Meta Anual
2018 2019 2020 2021 9.2.1 Elaborar relatórios da Ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde - SMS com disponibilização de informações quantitativas e qualitativas para gestão.
Produzir relatórios gerenciais com informações estratégicas elaborados. Produzir 03 relatórios gerenciais. 3 3 3 3 9.2.2 Acolher, analisar e responder as manifestações demandadas da Ouvidoria dentro do prazo estabelecido.
Percentual de respostas dentro do prazo estabelecido/ ano. Responder no mínimo 95% das manifestações. 95% 95% 95% 95% 9.2.3 Adquirir material de
divulgação da Ouvidoria para usuários. Disponibilizar o material de divulgação da Ouvidoria para usuários. Atender 100% das solicitações oriundas da Ouvidoria. 100% 100% 100% 100%
Diretriz 10.Qualificação da Gestão e do Financiamento em Saúde
Objetivo 10.1 - Estabelecer ações para que os projetos assistenciais desenvolvidos pela
Secretaria Municipal da Saúde sejam viáveis e estejam em consonância à realidade orçamentária e financeira, objetivando que os resultados destas ações seja eficiente, efetivo e oportuno.
Ações Indicador Meta
2018 - 2021 Meta Anual 2018 2019 2020 2021
10.1.1 Monitorar os custos de cada ponto de atenção apresentando os resultados ao Conselho Municipal de Saúde.
Percentual de equipamentos com os custos monitorados/ano.
100% dos equipamentos com monitoramento dos custos.
60% 70% 80% 100%
10.1.2 Adequar o Portal da Secretaria Municipal de Saúde - SMS, no site do Município, melhorando o acesso as informações atualizadas e vigentes de fluxos e processos, de interesse do cidadão, conselheiro, prestador e servidores. Portal da SMS
40 10.1.3 Manter atualizada a
Farmácia Municipal no que diz respeito a medicamentos, prescrição, fluxos e distribuição com a finalidade de melhorar a qualidade da assistência e otimização dos recursos
Manter a Farmácia
Municiapal atualizada Farmácia atualizada Municipal 1 1 1 1
10.1.4 Realizar campanhas de combate ao desperdício de material para sensibilizar equipes e usuários
Número de
campanhas realizadas 8 campanhas realizadas 2 2 2 2 10.1.5 Construir Unidade de
Saúde Número de Unidade de Saúde construídos. 1 Unidade de Saúde - - - 01 10.1.6 Readequar/Construir
nova sede para o Centro de Atenção Psicossocial/CAPS
Número de Unidade Construída/readequad a
1 unidade - - - 01
*Relação de capacitação continuada para as equipes da Rede Municipal de Saúde em diferentes temas/ desempenhos, com vistas à melhoria da resolutividade e qualidade do cuidado em saúde:
1. Atendimento a pessoas Tabagistas.
2. Implantação da Rede Mãe Paranaense nos UBS.
3. Risco nutricional, atraso do crescimento e do desenvolvimento. 4. Aleitamento materno.
5. Linha guia de Saúde Mental Incorporação de outras tecnologias de cuidado em saúde mental.
6. Abordagem de prevenção das tentativas de suicídio. 7. Instrumentos de detecção precoce.
8. Cuidado da Pessoa com Deficiência.
9. Atenção ao portador de Hipertensão arterial sistêmica e Diabete Mellitus. 10. Novas tecnologias de cuidado.
11. Atenção aos idosos.
12. Cuidado compartilhado e o autocuidado apoiado para idosos. 13. Saúde bucal.
14. Política de Promoção da Saúde.
15. Utilização do módulo Central de Marcação de Consultas especializadas para gestão da fila. 16. Controle do vetor Aedes aegypti.
17. Vigilância e manejo clínico da gripe e SRAG. 18. Vigilância e manejo clínico da sífilis.
19. Vigilância e manejo clínico de coqueluche, doenças exantemáticas, caxumba e meningite. 20. Vigilância da Mortalidade infantil.
41 22. Violência em todos os ciclos de vida com ênfase na violência sexual.
23. Vigilância e manejo clínico da Tuberculose. 24. Manejo clínico da Leptospirose.
25. Manejo clínico da dengue, Zika e Chikunguny. 26. Suporte Básico de Vida.