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AindA há. Clara Menezes

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Academic year: 2021

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Fortaleza - Ceará,Terça-feira, 3 de agosto de 2021

www.opovo.com.br/vidaearte vidaearte@opovo.com.br | 3255 61 37

Sexta-feira, 29 de novembro de 2013: um incêndio aconteceu no auditório do Memo-rial da América Latina, projetado por Os-car Niemeyer (1907 - 2012). Na época, uma tapeçaria da artista Tomie Ohtake (1913 - 2015) foi quase destruída. O processo de re-construção do espaço e da obra custou R$ 42 milhões. Segunda-feira, 21 de dezembro de 2015: fogo atingiu o Museu da Língua Portuguesa e deixou uma pessoa morta. O espaço reabriu há poucos dias, depois de um investimento de R$ 85 milhões. Do-mingo, 2 de setembro de 2018: um incêndio de grandes proporções ocorreu no Museu Nacional, o maior equipamento de preser-vação da história natural do Brasil. Com previsão para finalizar as obras em 2027, mais de R$ 380 milhões devem ser destina-dos à restauração. Após um histórico con-tínuo de chamas que destroem a cultura e a memória do País, a última ocorrência foi em um galpão da Cinemateca Brasileira, na quinta-feira, 29 de julho.

No lugar, estavam presentes vários ar-quivos importantes para o setor audiovi-sual brasileiro. Havia, segundo manifesto da S.O.S Cinemateca Brasileira, rede de ex-funcionários da instituição, documentos da

Empresa Brasileira de Filmes (Embrafilme), do Instituto Nacional de Cinema (INC) e do Conselho Nacional de Cinema (Concine). No acervo, também estavam registros relacio-nados ao cineasta Glauber Rocha, à Pandora Filmes e à Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA - USP).

O Ministério Público Federal informou na última sexta-feira, 30 de julho, que os prejuízos ainda estão sendo constatados. Em nota, acrescentou que a prioridade é prevenir outra tragédia e implantar uma nova instituição gestora, mas que a Po-lícia Federal já está investigando o caso. Para o MPF, o problema foi a má transição da gestão entre 2019 e 2020: “Encerrou-se o contrato de gestão da Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), sem que a União desse continui-dade aos trabalhos técnicos internos da Cinemateca, assumindo-os diretamente ou por outro ente gestor. Tal transição está sendo finalmente implementada pela União, dentro de procedimento judicial de conciliação, com prazos e diretrizes es-tabelecidos por consenso e coordenados pelo juiz da causa”, afirma.

Apesar do Ministério Público atribuir

o incêndio a esse motivo, Mário Frias, se-cretário especial da cultura, mantém o posicionamento que se tornou recorrente: a crítica aos governos anteriores. “O tra-balho que estamos fazendo é de recons-trução dos equipamentos culturais, que foram completamente destroçados pelas antigas gestões, que visavam usar as ver-bas públicas da cultura para compra de apoio político da elite artística”, manifes-tou-se nas redes sociais.

“Acho que nós estamos vivendo em um Brasil de tempos sombrios, com incêndios em nossa cultura e em nossa natureza. Não são incêndios aleatórios, são quase planeja-dos. Não se pode imaginar que esse incêndio é obra do acaso. Existe uma ação de estran-gulamento financeiro por parte da União”, aponta Fabiano Piúba, secretário da cultura do Estado do Ceará. A situação, de acordo com ele, está relacionada à falta de políticas culturais. “Essa destruição do acervo afeta de maneira política e simbólica não só o au-diovisual, mas a cultura e as artes do Brasil como um todo, sem deixar perspectivas de como pode melhorar”, acrescenta.

Continua na página 3

| Descaso |

Incêndio na Cinemateca Brasileira

registrado na última semana é mais um capítulo

da triste história de uma nação que não tem

preservado a própria memória cultural

AindA há

Clara Menezes

(2)

VIDA&ARTE

FORTALEZA - CE, TERÇA-FEIRA, 3 DE AGOSTO DE 2021

􀣥

FLÁVIO PAIVA*

contato@flaviopaiva.com.br www.flaviopaiva.com.br *ESCREVE ÀS TERÇAS C O N F I R A E STA E O U T R A S C O LU N A S E M W W W. O P O V O . C O M . B R / C O LU N A S

TIVE RECEIO DE

QUE ELES FOSSEM

ARRANCAR E

LEVAR O FAVELEIRO

COM ELES.

PEGUEI A MINHA

BALADEIRA E

FIQUEI PREPARADO

PARA O PIOR

A favela sem espinhos

Havia um agito na cidade, mas na minha casa tudo permanecia calmo. Minha mãe tinha me cha-mado para almoçar e eu tinha dito “vou já” porque estava finalizando uma brincadeira na sala. Meu pai já estava sentado à mesa do alpendre interno onde normalmente fazíamos as refeições.

Escutei uma batida na porta. Levantei-me para ver quem era e vi que havia muita gente na calçada e na rua. Uma pessoa me perguntou:

– Seu Toinzinho está aí?

– Sim – respondi um tanto reticente.

– Pois diga a ele que o governador está aqui e quer falar com ele.

Quando ouvi a palavra “governador” corri logo para avisar ao meu pai. Mas ele achando impro-vável aquela visita, pensou que fosse brincadeira minha e disse:

– Diga a ele que pode entrar. Voltei na mesma pisada e repeti:

– Meu pai disse que o governador pode entrar. E lá se foi o governador César Cals (1926 – 1991), a primeira-dama Marieta (1926 – 2013) e toda a co-mitiva corredor adentro.

Quando se deu conta da situação, meu pai ficou meio sem jeito e saiu cobrindo as panelas e pedindo à minha mãe para fazer o mesmo. Ainda deu tempo

de colocar um chapéu e de calçar as alpercatas. O governador informou que gostaria de conhecer o raro pé de favela sem espinhos que havia no nosso quintal (e que permanece até hoje).

Entre a parte onde cultivávamos canteiros de hortaliças e um pequeno pomar com mamão, se-riguela, romã, laranja e limão, havia um pequeno portão e, em seguida, um muro cuja passagem, mesmo aberta, exigia atenção especial por ter ba-tentes de pedras irregulares e o teto muito baixo.

Quando deu o passo sobre a pedra mais alta, a dona Marieta bateu com a cabeça na parte de cima do portal. Foi um deus nos acuda. Ela tinha um ca-belão bem arrumado, cheio de laquê, e tudo ficou tomado de sujeira. Os óculos escuros, do tipo jakie -o, caíram no chão.

Constatado que estava tudo bem, técnicos agrí-colas passaram a explicar ao governador a re-levância da multiplicação daquela árvore para a convivência com a seca. Estávamos na primeira metade da década de 1970 e o Ceará atravessava um longo período de estiagem agressiva.

Tive receio de que eles fossem arrancar e levar o faveleiro com eles. Peguei a minha ba-ladeira e fiquei preparado para o pior. Meu pai percebeu a apreensão que tomava conta de mim

e me tranquilizou dizendo que nada de mau aconteceria ao pé de favela.

Descobri posteriormente que os faveleiros, mesmo cheios de espinhos dolorosos, deram grande contribuição à sustentação da comunida-de comunida-de Canudos, comunida-destruída por tropas fecomunida-derais no massacre que matou Antônio Conselheiro (1830 – 1897). O leite e a carne que alimentava aquele ar-raial decorria da criação de cabras, alimentadas com forragem de pé de favela.

A expressão favela passou a ser utilizada para designar os aglomerados urbanos periféricos após a chegada ao Rio de Janeiro dos sobreviventes da des-truição de Canudos. Foram chamados de favelados todos aqueles que ocuparam o Morro da Providên-cia, posteriormente apelidado de Morro da Favela.

Mas, voltando ao quintal lá de casa, os pesqui-sadores falaram do potencial do faveleiro (jatropha phyllacantha) como fonte de proteína, carboidrato, cálcio, fósforo e ferro em terras áridas e pedre-gosas. Depois que eles foram embora sentamos à mesa e meu pai falou:

– Meu filho, por que você não me disse que era mesmo o governador que estava lá fora?

– Mas foi o que eu disse. E começamos a rir da comédia.

A obra “A Primeira Foto” está disponível no quarto ciclo do Cine Sesc 2021

DIVULGAÇÃO

‘Corpo_Santo’, obra de Mario Sanders

THIAGO MA TINE / SECUL TFOR / DIVULG A ÇÃO

O

MELHOR

DA A G E N DA C U LT U R A L

Q U E R D I V U L GA R S E U E V E N T O ? M I G U E L A R AUJ O @ O P O V O . C O M . B R

MENTORIA SOBRE

REDES SOCIAIS

PONTE AÉREA:

PORTUGAL - BRASIL

FORMAÇÃO PAPO DE MÚSICA

Estão abertas as inscrições para um novo ciclo de mentorias da plataforma Nave Mídia_Lab Digital, direcionada para educadores das redes públicas de ensino médio de todo o País. O projeto busca apoiar professores no ensino remoto e híbrido, contribuindo para melhorias nos processos de ensino e aprendizagem. Os educadores inscritos terão encontros virtuais de até 60 minutos com mentores que mostrarão como redes sociais podem ser aliadas na construção da aprendizagem.

Quando: inscrições até sexta-feira, 6 Onde: bit.ly/mentoriasredessociais

A websérie “Ponte Aérea: Portugal - Brasil”, realizada pelo canal Papo de Música, reunirá virtualmente artistas brasileiros e portugueses para conversas informais, unindo as duas culturas e dando mais visibilidade à música portuguesa no Brasil. Ao todo, serão 18 episódios entre agosto e setembro. A produção estreia nesta terça-feira, 3, com a cantora e compositora lisboeta Carminho.

Quando: a partir desta terça-feira, 3,

às 12 horas

Onde: Papo de Música no YouTube

INFORMAÇÕES SOBRE ATRAÇÕES, DATAS E HORÁRIOS SÃO DE RESPONSABILIDADE DOS ORGANIZADORES DOS EVENTOS

CINE SESC

SALÃO

DE ABRIL

AUDIOVISUAL

ARTES VISUAIS

Com foco em patrimônio, o quarto ciclo do Cine Sesc 2021 irá até o dia 31 deste mês. Será possível assistir a seis produções audiovisuais que abordam temas como futebol, pertencimento, sonhos e desejos, tendo como ponto de partida a relação dos cineastas e dos personagens com suas cidades e regiões. Serão exibidas as obras “Kariri: Travessia da Cultura”, “A Primeira Foto”, “Coelho”, “Incerto, voo”, “Era” e “O trem, a Bola e o Rádio”. As produções estarão disponíveis gratuitamente na plataforma Fecoplay.

Quando: até 31 de agosto Onde: Fecoplay

Está aberto para visitação a partir desta terça-feira, 3, o 72º Salão de Abril, que nesta edição presta homenagem ao pintor, gravador e professor sobralense Raimundo Cela. Ao todo, estão em exibição 35 projetos com pinturas, videoartes, fotografias, desenhos, instalações e outras linguagens artísticas. A exposição seguirá no Centro Cultural Casa do Barão de Camocim até 16 de setembro.

Quando: de terça a

sexta-feira, das 10 às 17 horas; no sábado, das 9 às 16 horas

Onde: Centro Cultural Casa

do Barão de Camocim (R. Gen. Sampaio, no 1632 - Centro, Fortaleza - CE)

PAULO SCOTT

NO PAIOL

LITERÁRIO

BATE-PAPO

O terceiro convidado da décima temporada do Paiol Literário é o poeta e romancista Paulo Scott. Realizado desde 2006 pelo jornal Rascunho, a iniciativa promove conversas com autores brasileiros. O encontro deste mês ocorrerá nesta terça-feira, 3. Natural de Porto Alegre (RS), o escritor é responsável pelas obras “Meu Mundo Versus Marta”, “Marrom e Amarelo”, “Mesmo Sem Dinheiro Comprei Um Esqueite Novo” e “Ainda Orangotangos”. O projeto

Quando: nesta terça-feira, 3,

às 19h30min

Onde: Paiol Literário no

YouTube

A websérie “Ponte Aérea: Portugal - Brasil” estreia nesta terça-feira, 3, com a cantora e compositora lisboeta Carminho

LEO A

VERS

A/DIVULG

A

(3)

FORTALEZA - CE, TERÇA-FEIRA, 3 DE AGOSTO DE 2021

􀢭

&

CONTINUAÇÃO DA CAPA

POLÍTICAS PÚBLICAS

“O incêndio na Cinemateca é uma tragédia anunciada. Toda nossa cultura das artes sofre um ‘cala a boca’ neste momen-to. Mas vamos renascer, tenho certeza. Das cinzas, vamos renascer. É sagrado o eterno retorno”. A visão da atriz Fer-nanda Montenegro, publicada em suas redes sociais, é uma mensagem de esperança, mas também resume o que acon-teceu com as chamas na Cine-mateca Brasileira. No último dia 20 de julho, o Ministério Público Federal já havia aler-tado sobre o risco de incêndio. Não só: a instituição ainda en-frentava um processo de pre-carização que acarretou em alagamento, troca de gestão, demissão de funcionários e atraso nos salários. Em agosto de 2020, a Secretaria Especial da Cultura havia entregado as chaves do imóvel, e a Socie-dade Amigos da Cinemateca assumiu temporariamente em janeiro de 2021 até que surgis-se uma nova organização.

“É uma tragédia programa-da, organizada. O fogo na Ci-nemateca funciona como uma metáfora da relação de um governo fascista com as artes. A cultura da morte, da des-truição. Evoca claramente a fogueira da Inquisição. É como se o fogo nos alertasse: ‘volta-mos no tempo. Esta‘volta-mos sob a

barbárie de um governo que destruirá qualquer vestígio de civilidade’. Cinemateca, Ama-zônia, Pantanal, pandemia... o fogo destruindo o Brasil”, opina Bete Jaguaribe, coorde-nadora do curso de Cinema e Audiovisual da Unifor e direto-ra do Porto Idireto-racema das Artes. Para ela, esse movimento de descaso já tinha sido aler-tado há anos pela classe ar-tística. “O governo Bolsonaro trata a experiência humana com escárnio. O que se per-deu na Cinemateca Brasileira é parte de uma experiência cultural que virou alvo prefe-rido desse governo maldito. Mas, infelizmente, não é sur-presa”, afirma.

Essa é a mesma visão de Camila Vieira, pesquisado-ra e cupesquisado-radopesquisado-ra de cinema. “O incêndio da Cinemateca, que me deixou muito estarrecida, representa um grande luto, uma tragédia que já tinha sido anunciada, porque não foi a primeira vez que as autori-dades do Governo Federal fo-ram alertadas do risco de isso acontecer”, indica. Para ela, “tudo isso é mais um reflexo de como o Governo Federal tem interesse zero na cultura como patrimônio. E eu digo mais: não é irresponsabilidade, eles simplesmente estão colocando em prática um projeto muito

bem calculado de destruição do nosso País”.

Entretanto, a situação é sintomática e pode ser obser-vada há anos, de acordo com Cláudia Leitão, professora e pesquisadora da Universidade Estadual do Ceará (Uece), além de ex-secretária de cultura do Estado do Ceará. “Esse sim-bolismo das cinzas, do apa-gamento e da fuligem é muito importante para a gente refle-tir sobre os rumos que o Brasil

| PREJUÍZO |

Profissionais do audiovisual e gestores culturais refletem sobre o

apagamento gradual da memória e seus impactos para o futuro da cultura brasileira

A CULTURA

MEMORIAL da América Latina foi

atingido por incêndio em 2013

REGINALDO CASTRO/ESTADÃO CONTEÚDO

CINEMATECA já havia sido atingida por

incêndio em 2016 e por enchente em 2020

REDES SOCIAIS/REPRODUÇÃO

O INCÊNDIO no Museu Nacional aconteceu em setembro de

2018 e dizimou diversas peças históricas

JOSÉ LUCENA/ AGÊNCIA ESTADO

futuro se esse passado está sendo constantemente amea-çado e apagado?”, pondera Camila Vieira.

Para Bete Jaguaribe, que é professora de futuros profis-sionais do audiovisual, a per-gunta ganha maior impacto. “É desesperador! A memória audiovisual do País destruída. A experiência artística e cul-tural dialoga com o que vive-mos, com o que construímos. É como se abrisse um espaço em branco, sem referências, sem nada. O apagamento do passa-do atinge o presente, o futuro e o próprio passado”. Ela fina-liza: “Nossos pesquisadores, nossos jovens realizadores fi-cam sem referência. A des-truição da Cinemateca Brasi-leira me atinge violentamente. Dirijo uma escola de artes. Sou professora de Cinema Brasilei-ro. Como lidar com essa tragé-dia?”. (Clara Menezes)

Como podemos

prospectar

possibilidades

de futuro se

esse passado

está sendo

constantemente

ameaçado e

apagado?”

CAMILA VIEIRA Pesquisadora e curadora

está tomando há algum tem-po. Eu diria que a gente pre-cisa ir muito antes da chega-da do presidente Bolsonaro ao poder”, afirma. Mas ela con-tinua: “O incêndio representa a falência do Estado, que não tem um concurso público para cargos permanentes, vive de cargos comissionados e ter-ceiriza trabalhos”.

É um processo, segundo a docente, que reforça os ideais de um grupo minoritário e que detém o poder. “O apaga-mento da memória interessa às narrativas que estão cons-truindo imaginários a partir de fake news, de mentiras. Uma mentira repetida várias vezes para uma população alienada se torna quase uma verdade. O interesse é manter o obscurantismo, é não entrar no século XX”.

Dentre tantas reflexões que surgem com as chamas e que ainda permanecem sem res-postas, uma se destaca: como ficará o futuro da cultura bra-sileira? “Com relação ao apa-gamento sistemático da nossa memória e do nosso passado, isso é muito grave. Como nós podemos falar do nosso pre-sente sem entender exata-mente qual foi o caminho que percorremos dentro da nos-sa cultura? Como podemos prospectar possibilidades de

O POVO MAIS

MAIS.OPOVO.COM.BR

Leia no OP+ a série de reportagens Desmonte da cultura, uma análise sobre a situação do setor cultural no governo Bolsonaro

A CULTURA

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FORTALEZA - CE, TERÇA-FEIRA, 3 DE AGOSTO DE 2021

􀏄

O que é e como jogar

1. O jogo é constituído de 81 quadrados numa grade de 9 x 9 quadrados, subdivivida em nove grades menores de 3 x 3 quadrados. 2. Cada fileira (vertical e horizontal) deverá conter números de 1 a 9. 3. Cada grade menor, de 3 x 3 quadrados, deverá conter números de 1 a 9.

4. Nas fileiras horizontais e verticais da grade maior, cada número deverá aparecer uma só vez.

SUDOKU

PALAVRAS CRUZADAS

23 DE SETEMBRO A 22 DE OUTUBRO 23 DE OUTUBRO A 21 DE NOVEMBRO 22 DE NOVEMBRO A 21 DE DEZEMBRO 21 DE JUNHO A 22 DE JULHO 23 DE JULHO A 22 DE AGOSTO 23 DE AGOSTO A 22 DE SETEMBRO

22 DE DEZEMBRO A 20 DE JANEIRO 21 DE JANEIRO A 19 DE FEVEREIRO 20 DE FEVEREIRO A 20 DE MARÇO 21 DE MARÇO A 20 DE ABRIL 21 DE ABRIL A 20 DE MAIO 21 DE MAIO A 20 DE JUNHO

Brincar

Os mundos de Liz.

DANIEL BRANDÃO

www.estudiodanielbrandao.com

Jorge Amargo.

DENILSON ALBANO

@albanoseletor

Entre as sarjetas.

ISE NISHI

@entreassarjetas

HORÓSCOPO PERSONARE

www.personare.com.br | a.martins@personare.com.br

PEIXES

AQUÁRIO

CAPRICÓRNIO

SAGITÁRIO

ESCORPIÃO

LIBRA

VIRGEM

LEÃO

CÂNCER

GÊMEOS

TOURO

ÁRIES

Tente valorizar o repouso e o conforto de ambientes íntimos, pois a Lua estabelece trígono com Saturno, apontando fortalecimento em meio à quietude. A Lua transita tensionada a Vênus e Netuno, indicando défi cit emocional que abala signifi cativamente seu bem-estar, sobretudo do ponto de vista físico.

Busque prezar por

comunicação objetiva, apesar de discreta, em busca de acordos, como pontua o trígono Lua-Saturno. As relações encontram-se vulneráveis a desafetos e rancores, como aponta a tensão lunar com Vênus e Netuno, de modo que é necessário equilíbrio emotivo diante de atritos.

Procure transmitir equilíbrio emotivo e confi abilidade, pois é disso que as pessoas merecem, considerando a harmonia Lua-Saturno. Desafi os nos meios

profi ssional e familiar afl oram com a Lua tensionada a Vênus e Netuno, afetando o bem-estar das parcerias, que podem sucumbir à pressão do entorno.

Busque cultivar discrição, limitando-se ao contato com pessoas confi áveis e que agreguem a suas experiências, pois a Lua se harmoniza com Saturno. Afl oram dramas pessoais com a Lua tensionada a Vênus e Netuno, atrapalhando a extroversão da sua imagem para além do universo íntimo.

Tente exercitar a objetividade e o senso crítico, como sinaliza a relação harmoniosa da Lua com Saturno. A Lua forma aspectos tensos com Vênus e Netuno, alertando para a necessidade de minimizar gastos inúteis e evitar empréstimos a amigos para não afetar o orçamento e as relações.

Procure se concentrar nas rotinas de trabalho, dando valor às atividades introspectivas, devido ao trígono Lua-Saturno, a fi m de aliviar a pressão nas amizades. As relações do dia a dia tendem a fi car instáveis na tensão lunar com Vênus e Netuno, exigindo postura diplomática.

Tente não se deixar contaminar pelos confl itos, agindo com ética e

maturidade promovidas pela harmonia lunar com Saturno. A Lua tensionada a Vênus e Netuno tende a fragilizar a comunicação ligada ao dia a dia, de modo que ocorrem problemas pela falta de empatia e solidariedade.

Busque valorizar prazeres que caibam no orçamento, como sugere o trígono Lua-Saturno. O circuito material tensionado ao social, em decorrência da tensão lunar com Vênus e Netuno, alerta para a importância da discrição e de controlar os gastos para preservar a imagem pública e o dinheiro.

Devido ao trígono Lua-Saturno, tente se aconselhar com pessoas maduras e de confi ança, mas acalmando a sede de atenção, cuidando mais de si. Frustrações de ordem emotiva tendem a afl orar com a Lua tensionada a Vênus e Netuno no circuito dos relacionamentos íntimos, minando a autoestima. Tente se disciplinar e

direcionar o pensamento para o trabalho e o dia a dia, benefi ciados pelo trígono da Lua com Saturno. A comunicação pode fi car complicada frente aos desafi os diários, já que a tensão lunar com Vênus e Netuno lhe predispõe a postura emocional que afeta o discurso.

Busque exercitar a capacidade de análise, beneficiada pelo trígono Lua-Saturno, antes de tomar decisões que envolvam dinheiro.

Momento desfavorável entre finanças e prazeres, devido à tensão lunar com Vênus e Netuno, de modo que é necessário buscar opções econômicas.

Devido ao trígono Lua-Saturno, tente encarar os desafi os de forma racional para defi nir estratégias que lhe ajudem a evitar que certas situações se repitam. Situações de instabilidade em casa e no trabalho podem pesar sobre seu estado emotivo, como aponta a tensão lunar com Vênus e Netuno.

O SANTO

Santa Lídia

O ANJO

Mehiel

Proprietária de um comércio de sucesso, rica e influente, exerceu sua liderança entre os filipenses, principalmente dentro de sua família. Lídia era conhecida por comercializar púrpura, algo feito apenas pelos mais ricos. Apesar de ser convertida ao judaísmo, Lídia ouviu as pregações de Paulo e alguns de seus seguidores, o que a fez sentir-se atraída pela mensagem de Jesus. Após a pregação, Lídia

tornou-se cristã e conseguiu converter e batizar toda sua família. A casa de Santa Lídia foi a primeira Igreja Católica da Europa que se tem notícia. E através de seu prestígio, levou a palavra de Cristo e muitos lares. O culto à Santa Lídia é uma tradição cristã das mais antigas que a Igreja tem notícia. Sua veneração é respeitada, pois seus atos são sinais de sua santidade. Ela é chamada padroeira dos tintureiros. Este Anjo protege contra raiva, inimizades e acidentes causados por pessoas inescrupulosas e desastradas no trânsito. Influencia aqueles que amam a leitura e todos que comercializam nesta área. Compreenderá a todos, deixando bem à vontade as pessoas que estão ao seu lado. Maduro, tem o intelecto luminoso e um corpo perfeito. Adora amar e ser amado, tendo necessidade de possuir e dar afeto, como forma prazerosa de viver.

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FORTALEZA - CE, TERÇA-FEIRA, 3 DE AGOSTO DE 2021

􀎑

PRÁTICA ESPORTIVA

&

“A vida te pede, mas a vida não te dá. Devagar com meu skate um dia eu cheguei lá”. O cantor e compositor Chorão (1970 - 2013), da banda Charlie Brown Jr., foi - e ainda é - um dos grandes nomes do rock nacional. Com letras que reve-lavam suas experiências e seu estilo de vida urbano, tornou-se um dos maiores símbolos brasileiros da cultura do ska-te. Mas essa atividade extra-pola os limites do esporte e ga-nha significados simbólicos. É, desde o início, uma identidade. Como o vocalista do grupo de Santos entoou várias vezes: “De skate eu vim, de skate eu vou. É desse jeito que eu sou. É o que tenho, é o que quero, é o que sei, é o que faço”.

Talvez não seja possível afirmar em que ano espe-cífico o movimento surgiu, mas ganhou intensidade en-tre os surfistas da Califórnia na década de 1950. Eles, que tinham que esperar as boas ondas para surfar, se adap-taram da água para a terra. Mas aquele equipamento vi-rou uma referência mundial: por ser visto em áreas urba-nas, foi agregado às culturas consideradas marginaliza-das, como o rap, o hip hop e o grafite. Foi associado, por-tanto, à simbologia da cidade. Com esse processo, cresceu também a discriminação. No Brasil, mais especificamente em São Paulo no ano de 1988, o então prefeito Jânio Quadros chegou a proibir a prática na capital paulista. O principal motivo era que os pratican-tes se reuniam no Parque do Ibirapuera, onde a prefeitura funcionava na época. Os jovens fizeram passeata pedindo a li-beração, mas a atividade só foi legalizada quando Luiza Erun-dina assumiu o cargo em 1989. “O skate, de certa forma, é um ato político. A história do skate no Brasil, princi-palmente em São Paulo, foi voltada para a discrimina-ção entre vários poderes e outras instituições”, pontua Davi Gomes Barroso,

cooder-| COMPORTAMENTO cooder-|

Da marginalização aos pódios olímpicos, a cultura do skate conquista

espaço e reverbera no estilo de vida de milhares de jovens dos espaços urbanos do País

“DE SKATE EU VOU”

CLARA MENEZES

clara.menezes@opovo.com.br

A Rede Cuca oferece aulas gratuitas de skate em Fortaleza

SUZANA CAMPOS/ REDE CUCA

O cearense Lucas Rabelo tem o objetivo de chegar às Olimpíadas

ARQUIVO PESSOAL

Do Pirambu à Califórnia

Lucas Rabelo ainda era uma criança quando subiu pela primeira vez em um skate. Influenciado por amigos, queria ir para competições, viajar e frequentar outros bairros - assim como via as pessoas próximas a ele fazendo. Foi um processo tão natural que a profissionalização aconteceu quase da mesma forma: “Comecei a viajar pra outras cidades. Comecei a competir em campeonatos que não eram no Nordeste. Eu, a partir desse momento, vi que as coisas estavam ficando sérias e que eu poderia, sim, viver de um sonho. Foi incrível”.

Nascido e criado no bairro Pirambu, ele se mudou para Porto Alegre para continuar na profissão. Agora, também vive entre o eixo Rio Grande do Sul e Califórnia, com maior foco nos Estados Unidos. Patrocinado por marcas famosas na área, incluindo a Red bull, o jovem sente orgulho de representar o lugar em que nasceu.

“Com palavras, em qualquer língua que eu tentar, não vou conseguir me expressar 100%,

TRAJETÓRIA

nador responsável pela Coor-denadoria Especial de Políti-cas PúbliPolíti-cas de Juventude da Prefeitura de Fortaleza.

Na capital cearense, a ocu-pação dos espaços públicos aumentou na última década. “A importância desse espor-te estar nas Olimpíadas, com atletas que inspiram novas gerações, é que a gente pas-sa a enxergar o skate como uma potência. Em Fortale-za, por exemplo, apesar de já existirem algumas pistas de skate antes, elas tiveram um crescimento exponencial nos últimos 10 anos. Agora tem

no Pici, José Walter, Mondu-bim…”, cita Davi.

Segundo ele, isso movi-menta uma grande cadeia produtiva na economia, que envolve a produção de skates e até áreas artísticas. “Aqui, as pessoas se encontram, vão nas pistas, pedem melhorias, manutenções... Quando fala-mos de skate, falafala-mos de toda uma cadeia produtiva, de um mercado que tem crescido em Fortaleza”, comenta.

Apesar da movimentação de grupos, ainda há muito o que melhorar, principalmente, no âmbito político. “O

proces-so de popularização ocorre de maneira lenta. Os políticos não valorizam esse esporte, que tem um cunho social e cultural muito grande no nosso Brasil. O skate é um esporte periféri-co, de custo-benefício baixo. Toda criança, quando vislum-bra um esporte, seu primeiro contato ou é a bola ou é o ska-te”, opina Renner Souza, pro-fessor de skate da Rede Cuca.

O profissional, que agora ganha a vida ensinando seus alunos, teve seu primeiro con-tato com o esporte e o estilo de vida ainda na adolescên-cia. “Comprei um skate aos 13

anos. No começo, minha mãe não me apoiava porque via o skate como um esporte mar-ginalizado, que ia me apre-sentar às drogas, que ia me apresentar à rua. Fui criado pela minha mãe, porque meu pai faleceu muito cedo, então ela tinha receio. Mesmo assim, minha avó apoiou, insistiu e deu certo”, recorda.

Segundo ele, não havia apoio financeiro na sua época para que pudesse se manter no esporte. Por isso, encon-trou outros jeitos de driblar a situação: formou-se em edu-cação física e se especializou.

“Não consegui me tornar um profissional, mas não desis-ti dos sonhos (...). Hoje o sus-tento da minha família vem do skate”, diz.

Para o professor, a prática é mais do que um esporte, um lazer ou um meio de transpor-te. “O skate tem várias verten-tes que envolvem um contexto cultural urbano e social mui-to grande. Vai do graffiti, do rap, da forma de se vestir, da identidade da pessoa e de sua sociabilidade. Não existe uma frase melhor pra contextuali-zar o skate a não ser dizer que é um estilo de vida”.

sabe? É algo incrível para mim poder representar o Nordeste, Fortaleza, de onde eu vim. O Nordeste tem muitos skatistas bons, mas infelizmente, não temos tantas oportunidades para seguir nossos

sonhos”, afirma. Seu maior objetivo é chamar a maior atenção possível para a região que, mesmo distante fisicamente, ainda chama de lar. “Esse é um dos meus planos: poder ajudar essas pessoas que, às vezes, não têm condição. Eu quero ser essa pessoa para elas”. Por onde percorre, carrega consigo o lugar de onde veio: “Eu sempre vou carregar no peito e com muito orgulho que sou do Nordeste, sou de Fortaleza, sou do Pirambu”.

Para isso, mira no maior evento multiesportivo do mundo. Quer, em 2024, representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris. Agora que as Olimpíadas agregaram o skate à sua programação oficial, é uma possíbilidade. “Os planos para o futuro são andar muito de skate, me tornar uma pessoa melhor a cada

dia que passa e batalhar para estar nas próximas Olimpíadas, porque eu vi o quão grande é isso. Então, é algo que se tornou um sonho para mim estar lá”.

Para ele, a cultura do skate em Fortaleza é fundamentada

pela amizade. “Quando eu falo sobre Fortaleza ou se alguém conhece Fortaleza, as pessoas sabem que são todos amigos. Há companheirismo e diversão. A gente está sempre dando risada, é sobre sorrir e se divertir”.

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FORTALEZA - CE, TERÇA-FEIRA, 3 DE AGOSTO DE 2021

􀠾

Cinema

&

séries

Dedicado à produção ar-tística universitária, o Festi-val Noia chega, em 2021, a 20 anos de atuação. Para abrir as comemorações deste marco, o evento realiza entre os dias 3 e 7 de agosto uma ação de itinerância que exibirá curtas vencedores da edição do ano passado em sessões presen-ciais - no Shopping Benfica - e virtuais - na página do You-tube do evento. A programa-ção também trará formações ligadas à linguagem audiovi-sual. Além disso, o Noia 2021 já está com inscrições aber-tas para curaber-tas, fotografias e bandas universitárias.

A itinerância promovida marca a primeira ação do fes-tival em 2021, antecipando não somente as comemorações pelas duas décadas de histó-ria, mas também esquentan-do para a edição deste ano, prevista para acontecer de forma híbrida entre 7 e 13 de dezembro. “A gente reconhe-ce o valor e a grandeza de ser um festival universitário que acontece há 20 anos no Ceará, pioneiro em muitas coisas”, destaca Virna Paz, diretora de comunicação do Noia e uma das fundadoras do evento.

“O Noia, desde o começo, já fez várias descobertas, várias pessoas que passaram por ele e hoje se destacam em pro-dutoras, gravadoras, bandas, jornais, televisão”, cita Paulo Benevides, diretor do festi-val. Reforçando este caráter, o evento realiza a partir desta terça, 8, o Noia Itinerante 2021, que será voltado exclusiva-mente ao audiovisual.

“Descobrir novos nomes e fazer com que os trabalhos circulem são duas faces da mesma moeda. Expandir para uma circulação é fazer com que a gente expanda esse processo de descoberta e visibilização;

a gente expande a essência do festival”, considera Virna.

A lista de filmes que serão exibidos no Noia Itinerante é composta por “Vagabundos Eficazes”, de Rafael Brasilei-ro; “Perifericu”, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fer-nanda e Vita Pereira; “Ser Feliz No Vão”, de Lucas H. Rossi dos Santos; “Maravilhas”, de Mari Ellen; “Neguinho”, de Marçal Vianna; “Sapatão - uma racha/ dura no sistema”, de dévora mc; “Válvula”, de Sara Ben-venuto; “Revérbero”, de Allys-ter Fagundes e “Bendita Seja Feita a Tua Vontade”, de Ed Borges e Wilson Ricarte.

O lançamento da progra-mação será nesta terça, 3, de forma presencial e somente para pessoas convidadas, no cinema do Shopping Benfi-ca, que é parceiro do festival em 2021. Na ocasião da noi-te de abertura, será lançado o projeto Curta Benfica, que exibirá filmes no formato antes das sessões de longas. Ele terá início em parceria com as comemorações de 20 anos do Noia, com exibições de curtas que participaram de edições do evento.

A partir da quarta, 4, a pro-gramação segue no YouTube, com exibição diária de curtas que passaram pelo festival, promoção de workshops - nos temas Roteiro, com Michelline Helena; Produção, com Caroli-na Eliano; Filmagem (Imagem/ Som), com Pedro Diógenes; e Edição/Montagem, com Rui Ferreira - e, ainda, debates sobre audiovisual com profes-sores, gestores e cineastas. É necessário se inscrever no site do evento, mas as atividades são gratuitas. “A gente vai tra-balhar com uma capacitação para jovens, especialmente de escolas do ensino médio, que vai ser trabalhada a partir de

curtas do Noia”, resume Paulo. “Em anos anteriores, a gen-te fez a circulação também com bandas e fotografias. Neste ano, a gente ajustou porque estamos descobrindo as possibilidades”, explica Vir-na. Em 2020, o Noia foi realiza-do de forma totalmente on-li-ne pela primeira vez por conta do contexto da pandemia. A edição itinerante será híbrida, assim como, pelos planos de realização, deve ser o próprio festival, em dezembro.

“A gente está num momento de pesquisa e compreensão do que vai ser essa programação híbrida - da mesma forma que a gente passou no ano passa-do, quando vimos que íamos precisar fazer o Noia on-line. Estamos estudando como vai ser a realização da edição, que é celebrativa - a gente quer a

experiência do contato”, de-senvolve Virna.

O Noia Itinerante, então, se coloca como uma “experiên-cia” do festival no formato híbrido. Os planos da realiza-ção da 20ª edirealiza-ção envolvem a exibição dos filmes da mos-tra audiovisual no Cinema do Benfica, a exposição de foto-grafias na Galeria BenficArte e, em área externa de esta-cionamento, a apresentação de bandas com transmissão ao vivo pela internet. Além disso, o Canal FDR, também parceiro do evento, planeja ações de exibição das obras que compõem o evento na grade da TV aberta.

Assim como os shows, as obras das outras duas mostras também devem ser disponi-bilizadas virtualmente, ofe-recendo opções não somente

para o público fortalezense, mas também o acesso ao fes-tival para pessoas de outras cidades e estados.

“O híbrido deve se estender para todos os festivais, todo evento vai ter que disponibi-lizar (programação virtual) como forma de democratiza-ção de acesso”, antevê Paulo. “Tenho gostado muito da-queles festivais que deixam os filmes disponíveis por um período para a gente poder assistir e acompanhar dentro das nossas possibilidades de tempo”, opina Virna. Ativida-des como oficinas formativas e debates também irão apos-tar no hibridismo.

As preparações estão em curso, assim como as ins-crições para a 20ª edição do Noia, que estão abertas nas mostras Brasileira de Cinema

Universitário, Cearense de Fo-tografia Universitária e Cea-rense de Bandas Universitá-rias. No site do festival, estão disponíveis os formulários e também os regulamentos das três. É possível se inscrever até 30 de setembro.

| FORMAÇÃO |

Festival Noia, voltado à arte universitária, promove itinerância com ações

presenciais e virtuais. Inscrições para a edição deste ano seguem até o final de setembro

DESCOBERTAS

DE CINEMA

‘SAPATÃO: uma racha/dura no sistema’, dirigido por dévora mc, venceu o prêmio de melhor direção no Noia

Por JOÃO GABRIEL TRÉZ

Jornalista e crítico de cinema do O POVO e membro da Associação Cearense de Críticos de Cinema (Aceccine)

Por JOÃO GABRIEL TRÉZ

Jornalista e crítico de cinema do

Associação Cearense de Críticos de Cinema (Aceccine)

‘Vagabundos Eficazes’, de Rafael Brasileiro, venceu como Melhor Filme Cearense pelo Júri Oficial no 19º Noia

DIVULGAÇÃO

Noia 2021

Noia Itinerante 2021

Quando: de 3 a 7 de agosto Onde: Cinema do Benfi ca (Av. Carapinima, 2200) e www. youtube.com/festivalnoia

Quanto: preços das sessões

presenciais variam; gratuito no virtual

Inscrições: www.festivalnoia.

com.br

Inscrições Noia 2021

Quando: até 31 de setembro Onde: www.festivalnoia.com.br Mais infos: @festivalnoia

Referências

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