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PROPOSTA DE ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM ET 1 UM BAIRRO
CONSIDERADO DE BAIXA RENDA
___.-- .- CS _,,__-- ..- ..- ln. uwt
B
ml SCBS í.--1 ha O UF N.CA
Tí ExUNIVERSIDZDE FEDERAL DE SANTA CATARINA
UNID^DE SANITARIA DE BARREIROS
DEPARTAMENTO
CXÊSDG
TCIÍ UFSC EEQF 0093
Ex DE ENFERMAGEM
VIII U. C. ¬ 9 I O R 5
PROPOSTA DE ATUAÇÃO II) PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM EM UM BAIRRO
CONSIDERAID DE BAIXA RENDA
IUONETE TERESINHA SCHULTER BUSS
I
ORIE§TT.^.IX)R: A*-YTONTO DÊ Í~fIRz'NDA NOSNY
SUPÉRVISORA: SORAYA IÚRNELLES SCÊIOELLER
" Não basta que o novo imerso no seu
silêncio secular emerja dando voz
"
às suas reinvindicagões. Ainda deve
tornar-se capaz de elaborar de mane-
ira crítica e prospectiva a sua cong
cientizaçäo de maneira a ultravassar
um comportamento de rebeliao para u-
ma integração responsável e ativa ng
ma democracia a faner,num nrojeto '
00letíV0 e nacional de desenvolvimeg
to?
Paulo Freire.
GRÀDÊCINENTOS:
A
- Ais moradores do loteamento Sol e Mar,nue estão colaborando nara rea¿ lizagäo deste projeto;
- Ao professor Antônio de Miranda Nosny, meu orientador e amigo;
-A enfermeira Soraya Donelles Schoeller,nela sunervisäo deste trabalho
= A'¶árío e Nolnêie qàe¬muito contribuiram nara realização deste nrojg
to;
- Aos meus pais melo grande incentivo que estão me dando;
I _
- A todos que direta ou indiretamente contribuem para realizagao des_
S U H Ã R I O Introducão .. ... . . . . . . . ... ... 02 ObjetívostoøIoconocnuooocooou unuoonoooooocutoll Material e Mêt0do... Cbonograma... ... Ava1iaçäo... .... ... ConclusÃo... citações Bib1iogrâf1¢as... . . . . . ... ... Bibliografia... Anexos I 13 17 19 lo 20 21
INTRO DUÇÃO
O Brasil ê um pais grande pela sua extensao territorial, rico pelas suas
características geograficas e com capacidade para desenvolver-se social e econo-
micamente . Hoje ê um pais entregue as multinacionais, dependente do capital '
estrangeiro e cuja divida externa chega a casa dos 103 bilhões de dólares.
A situaçao que se encontra o pais e a maioria do pova brasileiro ê re -
sultante de um sistema sôcio-economico capitalista dependonte,caracterizado pe-
la existência de duas classes distintas,a classe dos proprietários dos meios de
produçao e a massa proletarizada epobre que vende sua força de trabalho para so-
breviver.
Para que esta produza a força de trabalho ê necessário que se alimantc. ,
durma, agasalhe-se e reproduza. No regime capitalista a oferta de mao de obra ,
sendo maior que a procura, o valor da força de trabalho ê igual ao valor dos mei-
os de subsistência Principalmente gêneros de primeira necessidade indispensáveis
a reprodução da classe operária.
Para isso foi institucionalizado um Sfi1ãTí0 mínim0 CUG pagaria 0 tTHb51h0
realizado pelo operário.
Este salário na realidade não corresponde ao tanto que o trablhador pro ~
duz,e ë determinado social e historicamente variando no tempo e espaço.
P Para desenvolvimento do sistema capitalista hâ necessidade que exista no
mercado de trabalho uma certa quantidade de trabalhadores desempregados respon -
dendo as necessidades de mad de obra em mudanca de uma indústria para outra. Karl
Marx chama isto de exército de reserva. Os capitalistas usam esta reserva de -
trabalhadores empregados a nao reinvidicarem melhores salarios, desviando a luta
dos trabaihadores.
Vivemos sob a dominação econômica dos países desenvolvidos. Nestes o ca-
pitalismo desenvolvd-se gradualmente, produzindo avanço tecnológico.
Ao señem introduzidos maquinários na produção diminui a necessidade de '
mao-de-obra, mas ao mesmo tempo cria-se industrias da fabricação dectas.
Em paises dependentes como o nosso, i¬n1anta-se u"a tecnologia importada
que ao serem introduzidas nos meios de oroduçad, foram o desemprego de grande '
parte de trabalhadores e a falência de pequenas empresas quo naõ conseguem compo-
tir com as grandes.
A educação vem como um movimento ligado às exigências do desenvolvimento
capitalista, onde a necessidade de maoade-obra scmioualificada, técnicos e diri -
gentes tem o objetivo de garantir a reprodução acelerada do desenvolvimento urban
0?
A universidade surge para ampliar o sintoma ocônomico de uma maior com -
petição de mao-de-obra especializada, estruturada do uma maneira que atinja so›-
mente uma parte da populaçao, que dispõe de recursos, formando um circulo vícios
so. Na educaçao refletem os intereses e aspir'çocs da classe dwminantc, a clas-
se que domina materiamente e «ue tambem anmin: cow sua moral a sua educaçao e
suas idêi s.
Em 77 aproximadamente BOÍ da pop lação com crianças de 7 a 14 anos esta~
vam fora da escola. Em 1980 a taxa de analfabetismo chegou â casa de 25€.
Vivemos num país onde a educacao ê privilégio de poucos e naõ direito de
todos.
No campo habitacional o deficit do nais 6 c lculado em aproximadamente '
dez milhoes de unidades no qual vem crescendo ano para ano calcula-se que o 'nu-
mento da demanda de casos ê aproximadamente de 600 mil unidades anuais.
Analizando estes dados observa-se a pouca preocupação das condiçães de '
saúdè da populaçao brasileira, esta ligada ao modelo de assistência implantado n
no país.
Ztê o momento nas existe uma definicao satisfatôria de saúde.A'0.N.S
define saúde como " O Estado de comnleto bem estar físico, mental e social e não
somentefa ausência de doenças.
Observa-se que a preocunaçao ë na cura das doenças e na5 de oro orcionc-
is a saúde, a atençaõ médica é voltada estritamente a cura de um mal que já ins-
talado e â reabilitação dos individuos portadores deste mal. O investimento de'
uma tecnologia para cura das doenças não havendo maior interesse no desenvolvi -
mento social. O nivel de saúde da pooulašao brasileira assume um quadro insatis
fatõrio, acentuado em disparidades regionais. Existindo uma diferença de até 30
anos entre as esperanças de vida ao nascer de um nordestino mais pobre e um su -
lista mais rico.Hã uma maior preocupaçao com as doenças modernas.
Distúrbios cardiovasculares, neoplasias, doenças profissionais de traba-
lho, violência,etc,assim ignorando-se as doenças da pobreza: -Esquistossomose 6/8 milhões
-chagas 8/12 milhoes de pessoas
-tuberculose l milhas de pessoas
-malária 150 mil cada ano
-desnutricao 40/60 milhões.
Alêm das doenças preveníveisna infância lignins a desnutrição, más con -
digoes de habilitação e saneamento básico
A crise do setor saúde se torna evidente quando se acumulam as necessi._
dades de qualidade e quantidade de servicos de saúda,
O golpe de 64 foram realizadas reformas administrativas, tributárias, fi
nanceiras etc .
As transf¬rmac5cs no setor saúdo passaram a assumir as caracteristicas
U/_
de setor plenamente capitalista. Unifica-se os institutos dos previdênciârios '
ficando a saúde pública para segundo plano. Com a criaçao do INPS assegura-se '
â empresa privada, prestaçao de serviços, tecnificaçao do ato médico a constitu-
ição das empresas capitalistas e assalariamonto dos profissionais de medicina.
O estado amplia os recursos financeiros disponiveis da comtribuiçao da previdên-
cia e da espansao de cobertura. O estado acentua o seu papel aom a mobilização
e centralizaçao financeira. _
A rede hospitalar privado lucrativo cria fortes interesses capitalistas.
As industrias farmaceuticas dominadas por empres s estrangeiras constitui uma '
pratica comercial de induzir o consumo através de farmácias e médicos modificane
do os hábitos e costumes da populaçao.
O INPS no setor beneficio auxilio doençaanosentadoria,invalidez,salário-
-familia contribui para a instabilidade da pobreza pois este salário que o bene-
ficiârio recebe é proporcional ao seu salário.
O INPS1náQuina preocupada com administraçao burocratica e nao com as '
condiçoes de trabalho dos profissionais de saúde e séus usuários.
Como aumentava o indice de mortalidade no Brasil, foi realizado em Bra-
silia em março de i98O a VII conferência nacional de saúde, com o objetivo de
analizar os problemas de saúde brasileira. Participara umas ZOO pessoas entre '
técnicos , politicos e outras autoridades. O encontro tinha prioridade de mei-
lhorar a qualidade de assistência a populaçao carente, desta maneira cria-se o
Prev-saúde, Programa Nacional de Serviços de Saúde, que constava melhoria de sa-
neamento bâsico, melhoria habitacional, alimentação, vigilância epidemolôgica .
Más o Prev-saúde morre antes de nascef,segundo o sistema vigente, aquele que pri
vilegia a acumulação do capital a industria da doença e da miséria.
Mas, a crise continuava fazendo com nue o governo busque novas formas de
se manter e controlar a populaçao através da nrestaçao de serviçös, surge _ ém
1982 o CONASP -Conselho Consultivo de Administração de Saúde Previdênciâria que
tinha como objetivo:
19-Melhorar a qualidade da assistência a saúde;
p.
23 UI |.:. C*C |..|. '-O SD
I
O
29-O quadro orçamentário da adequando recursos as
necessidades de gastos.
O plano tem como diretrizes regionalização, descentralização dos serviçe
em propostos pelo prev-saúde e surge como resposta ecg
c_z. ms <
ços de saúde os quais
nômica e administrativa a crise da previdência ; trata-se de reforçar a assistên
cia a saúde no setor previdenciário, determinado pela estrutura capitalista.
Desta forma observa-se que os poderes politicos e econômicos adotam uma
politica paternalisba onde a populaçao carente torna-se sem opiniao própria re-
ceptiva a assistência e exploração. Sendo de suma importância analizar e criti-
car os programas e os projetos que colocam a disrosicšo dos técnicos e popula -
ção,pois corre-se o risco de num dado momento servir ao sistema vigente.
I1
de participação. Bordenare " A participuodo transforma as pessoas passivas e
conformistas, em pessoas ativas e criticas, ocorrendo uma descentralizaçao e dis
tribuiçäo do poder, antes concentrado em uma autoridade e grupo pequeno."
Analizando todo o sistema de saúde principalmente a atençao primária de
saúde, ela surge como prática de assistência médica e nao como forma de organiza
çao das camadas populares ou da discussao do problema saúde-doença.
A conferência de Alma Ata 78 " Coloca que os cuidados primários de saúde
baseados em métodos e tecnologias e praticas ciêntificamcnte bem fundamentadas e
socialmente aceitáveis, colocadas ao alcance universal de indivíduos e familias
da comunidade mediante sua plena participacao e a um custo que a comunidade e o
pais possam suportar em cada etapa do seu desenvolvimento, com um espírito de ag
to-responsabilidade. A atençay primaria de saúde faz parte integrante do siste-
ma nacional de saúde, do qual constitui a funçao central e o núcleo principal. ,
com 0 desenvolvimento social e econômico global da comunidade. Representa o pri
meiro nível de contato dos individuos das familias e da comunidade com o sistema
nacional de saúde pelo qua a atençao primária ë levada o mais proximamente possi
vel aos locais onde as pessoas vivem e trabalham, e constitui o primeiro elemen-
to de um continuado processo de atençao a saúde.
Está claro que ê necessário a mudanca do servico puramente curativo for-
necido a ooucos pessoas para a asistência integrada (preventiva e curativa) de '
baixo custo, fornecida a toda populaçao.
O que,ocorre a desvalorização da assistência primária por parte do estan
do ficando claro a relaçao com o sistema capitalista. A atenção primária de saú
de tem como objetivo proporcionar a populaçao os cuatro níveis de cuidados de sa
úde, ou seja, serviço de promoçao, prevenção, cura e reabilitação. A atenção '
primária de saúde tem duas funçoes básicas:
- orientar e executar medidas de promoçao da saúde e prote-
çap contra doenças para toda a populaçao imunizaçao, saneamento, alimentaçao,con
diçoes adequadas de habitaçao, trabalho ).
-Interagir com o saber popular e as práticas populares de saú-
de, possibilitando o acesso da populacao e auxiliares de saúde a conhecimentos e
práticas que eram do dominio exclusivo de alguns profissionais de saúde.
Importante ressaltar que a saúde da comunidade naõ vai dependem sô da e-
ducaçao, mas que se assegura o comprometimento de outros niveis do sistema nacig
'Ú '1 ;..›.E
nal de saúde para assistir os cuidados firios de saúde e nos níveis mais coma
plexos com embasamento cientifico e tccnisísta.
Os profissionais da saúde devem estar integrados entre si para desenvol-
VGT Um Verdadeiro trabalho participativo integrados com a comunidade o que acon-
tece na realidade sao os profissionais lutando individualmente e a comunidade '
sendo usada com suas inovflçdes, nao existindo um verdadeiro trabalho em e uipe '
comunidade profissionais de saúde.
-(\
gram¬s de saúde elaborados com a p^rticipa~Ío da mesma, com relaçao de sua cul-
tura, percepção, decisões e resoluçdes. Com o envolvimento dos profissionais ,
comunidade nos programas de saúde serdo os próprios agentes do seu desenvolvimeg
to. _
Agora analizando o curso de enfermagem da UFSC este tem a formação pro -
fissional quase que totalmente direcionad" para área hospitalar. O hospital É
importante como forma de visualizar as atuais praticas de saúde,mas adquire o cg
nho de instituição de ações predominantemente curativrs, e naõ como medidas palg
ativas que vao interfirir nos fatores que propiciam as doenças mais comuns.
Fica claro a nossa pouca experiência com trabalhos comunitários e a gran
de importância do nosso papel profissional de trabalhar com a saúde, nao seguin-
do os modelos de saúde vigente.
A nossa formação se da a base de enfermeiros generalistas que tem como '
funçao melhorar as condiçoes de saúde da ponulagdo, mas esta formaçao ê a nivel
hospitalar com uma metodologia utôpica â nossa realidade.Segundo Garrafa " Os -1
curriculos de estudo da area de saúde no Br^sil tem demonstrado reduzido nivel '
de preocupaçaõ ou obtido exito em estabelecer o perfil dos profissionais a part;
tir de uma correspondência adequada aos problemas de saúde mais prevalentes e si
gnificativos que ocorram na populaçao.
A enfermagem êfvista como uma profissão que tem o caráter de servia, sob
uma égide religiosa, relacionar-se bem com as pessoas, omitindo-se da existência
das classes sociais.
O currículo de enfermagem surge numa faze em que prevalecia o espirito '
politico, com o capitalismo nao comportando~a privatização da saúde, privilegiag
do_o estudo das doengad de massas atraves das disciplinas ditas prventivas. O
segundo surge com a economia brasileira por um processo concdntrador de renda e
dai a preocupação da enfermagem sobre as clinicas especializadas de caráter cura
tivo. Assim a medicina e enfermagem curativa encontraram-se totalmente , forta-
lecidas por um capitalismo favorável ao consumo de medicamentos, bem como a in -
dústria de equipamentos médicos cirúrgicos , fundamentais ã empresa de saúde.
Desta forma o estudante de enfermagem conclúi o seu curso sem estudar a
enfermagem de saúde pública, necessáriamente ndo sentindo os reais problemas de
saúde de uma população, sabendoese que essas sad consequências de uma estrutura'
social.
Folha de Sao Paulo- " Os problemas múdicos fundamentais neste pais sao '
demasiadamente simples. Eles se encontram nas infecções bacterianas, nas endemi
as rurais que encontram pasto fértil nos organismos debilitados pela subnutrigao
Temos entao que nos concentrar nas pesquisas que nos levam ao conhecimento pro-
fundo das patologias comuns em nosso meio e ndo as especializaçães sobre enfermi
dades rrras e atrevamo-nos a qualifica-las, burfiuosas."
A enfermagem tem importante papel social, mas só vai haver um reconheci;
mento quando os curriculos estivertnvpltados para as reais necessidades da popu-
.
O
e começfimos a
refletire
questionar sobre as atuflis prític¬a do saúde, Q ouestgšsprofissionais.
Em fase de conclusao de curso se pode ndptar para uma pratica de saúde ma
is condizente com a realidade da ponulaçaõ, tamanha a dificuldade de decisao, po-
is somos produtos de um sistema vigente, servimos a maioria da sociedade. Absur-
do pensar que passado 4 anos de universidade, há necessidade de fazer um curso de
habilitação e especialização em Saúde Pública para poder entender um pouco mais a
realidade social e de saúde, isto deveria acontecer durante o curso de graduação,
onde existiria integração entre hospital e comunidade sendo a especialização o a-
profundamento das questoes vistas na graduação.
O comite de OTTAVA coloca as acoes que podem ser deanvolvidas pelo enfer-
meiro:
Ó "Í ¡..|‹E ÍJ` '1 |.J. É
19- O enfermeiro em atençao _ de saúde pode representar o contato'
inicial para as pessoas que ingressem no sistema de saúde, isto ê , pode ser o
'
primeiro profissional de saúde que receba a pessoa interessada.
'29-Em sua condição de primeiro contato,a enfermeiro deverá estar capaci
tado para fazer um diagnóstico incial do estado do saúde a fim de decidir se re -
quer intenvençao médica ou de outra natureza.
3 9-0 enfermeiro em atençao primária de saúde devera estar em condicao de
iniciar o tratamento de pacientes com.problemas de saúde concorrentes, ou de dis-
por de trânsferencia de pacientes aos profissionais e organismos de saúde apropri
ados.
49-Também deverá estar em condição de aconselhar as pessoas de grupo de
i
dade em relaçäo as questões de saúde.
59-Terá que ser capaz de ensinar os individuos e suas familias os conheci
mentos e práticas necessárias para prevenir as enfermidades ou a maneira que o ig
dividuo deve cuidar-se e cuidar da familia em caso de enfermidades, ajuda-los em'
sua recuperação e reabilitação que vao interfirir nos fatores que propiciam as dg
enças mais comuns.
Ô9¢ Deve saber oferecer atençao as mulheres normalmente sadias durante o'
ciclo gravídico, incluindo vigilância epidemiológica e assist^encia ao parto e '
e possuir uma especialização complementar em obstreticia para prestar
assist^encía em caso de naftoslnormais.
79- Deverá estar capacitado para vigiar a atençao a saúde dos idosos, exe
Ceto QUEQÕO Tefluerem íntervencflo 'médica em caso do alguma enfermidade aguda.
89-Devera estar em condição de vigiar os casos de enforidadafegtabi1iza_
dos de longa duraçao ou crônicos em consultas com o médico de ajustar ou modifi -
car o tratamento segundo seja indicado.
99-Devera estar capacitado para vigiar a atençao n saúde das crianças sa
dias.
100- Devera saber coordenar a saúde do individuo e famiãia mediante refer
(W:-'
com 35 nggegsídades e de proceder a obscrvw~~o dos pecientcn.
y.:
.
U) <+O
ll9-Deverá ser capaz de intervir cm situucdo do crise, 6 do adotar
medidas procedentes dos limites de sua competência vu de referir o individuo ou
lamília, ao profissional ou organismo apropriado do saúde para sua assistência.
Atualmente sao poucos os enfermeiros preparados para desempenhae funçõ-
es ampliadas em atençao primária de saúde. E necessário uma mudança na formn--
cao profissional para que possam realizar as atividades de saúde pública.
Quando estas funçëes são ampliadas grande parte dos enfermeiros divi -
dem a responsabilidade com o médico, tirando a autoridade do mesmo.
No curso de enfermagem da UFSC temos como alternativa osflprojetos, de
extensao para suprir as deficiências teórico práticas de atençao, sendo due es;
ta oferece poucas possibilidades de atuação dos estudantes, para que isto acon-
teça deve ser uma definição do verdadeiro papel da enfermagem na prática c uma'
reformulação do currículo.
Falando um pouco de Florianópolis capital do estado de S.C.representada
(D m (At-I.
É
É
cpelos setores urbanos, município de Palhoça, São José sendo o último
representado por uma populacao pouco carente, em relacao aos demais municípios'
da area
Os municípios de Florianôpèlis,I°alhoga e São José vem apresentando uma
das miores taxas de crescimento demográfico do estado de S.C. , Sad José no de-
cênio de 70-80 apresentou um crescimento de 7,54Í constituindo a maior taxa do
estado, seguido por Palhoça 6,28% e Fíorianõpólis com uma taxa de 3,09Í.
Este crescimento po¬ulacional decorre de altas taxas de fecundidade ~
9
de expressivo contingente migratório.
A escolaridade nos três municípios vem com um percentual de l6,¿Í da ng
pulagao com 5 anos ou mais sem instrução, ou com menos de l ano de estudo.
O setor terciário emprega o maior n9 de pessoas 637 e no setor secundá-
rio 22%.
Da populaçao economicamente ativa 40,6% percebe um rendimento médico “'
mensal de até 3 salários mínimos.
Em 1980 a mortalidade infantil de Florianópolis foi maior que a média '
do estado ( 40,7 contra 37,8 por mil nascidos vivos) sendo a maior parte de Pa-
lhoga e Sad José. Onde as doenças perinatais constituem a 1° causa de mortalig
dade infantil, asadoencas infedciosas e p¬rasitêrias como 39 causa considerando
o grupo dos três municípios.
A exoansao desordenada dessas arc°s constitui um vuadro desosdcnado dc
morbi-mortalidade, pois dificulta o ace so da populnšno a serviços de saúde e
i
nexistência de saneamento básico.
0 crescimento da demanda de serviços do saúde acelera-se e para a solu-
ção desses oroblemas com menor custo de ação, ocorrendo a integração dos esfor-
ços das instituições, que atuam no setor saúde, voltando-se para as reais neceg
ou
Deverfi a rede bgsícn de Saúde conter os programas de imunização obrigatórios ,
vigilância epidemiológica, promocao do nauonmonto básico e educaçao e conserva-
çao da saúde, partidipaçao da comunidade, para a solução dos problemas gerai,
além do tratamento das afecçoës mais comuns, '
O municipio de Sao José conta com uma populaçao dos três municípios dos
quais 70% de baixa renda.
O loteamento Sol e Mar o qual se pretende trabalhar pertence ao bairro
1
piranga e este esta'localizado a 9 KM, do centro da cidade contando com uma po-
pulaçao de 14,187 habitantes, 70% de baixa ronda. Contam com U.S. dee P.M.S.J ,
que atende parte das necessidades de saúde da populaçao, em area fisica inade-
quada i exigua, cedida pelo conselho comunitfirio local.
O loteamento Sol e Mar apresenta um contigente habitacional de ll2 fami-
lias constituida basicamente de mulheres c crianças, esta comunidade se formou'
pela existencia de uma pedreira onde as pessoas vinham trabalhar e fixavam-se no
local.
Com a desativação da homens procuraram empregos em fábricas, oficinas mg
cânicas, motoristas, cobfadores, guarda noturno, sendo cue a baixaroferta de em-
prego levou as mulheres terem atividades donâsticps cuidando dos filhos ou sub-
-empregos de faxineiras, lavadéiras e emprcapdas domésticas.
Apresenta nivel sócio econômico baixo 70< com os cultos da religiao As-
sembléia de Deus, nao apresentam outras igrejas. O loteamento ê caracterizado '
por 3 ruas nao pavimentadas, habitaçao precária, presença de areas verdes perteg
centes a prefeitura sendo parte destas habitadas pelos moradores, inclusive as
destinadas a construçao de Igreja Católica e escola pois as crianças deslocam-se
até o bairro Pedregal, a ums lO KM distante,
t
As condicoes básicas de vida da populaçao são precárias, nao possuem red
de de esgoto,cerca de 50¶ dos moradores utilizam agua proveniente da rede públi
ca(CASAM) e 30% agua proveniente de uma u acento do morro sendo que esta ë habi-
tada por porcos, gado e pessoas que lavam a roupa.
A populaçao reinvidicou com um ab ixo assinado para solução deste pro -
blema. _
5'
'A õ- }.J. so
As privadas sao do tipo fossa negra, c do lixo ë feito em terre-
nos baldios. '
Ha existência de energia elétrica porca os moradores pagam a taxa de ilg
miniçao pública hã dez anos sem ex' H U) C9' ¬ da mesma.
TD› D'Õ 14 ‹
O bairro conta com É times de futebol o uma c ncka de bocha como lazer.
I., _...
/1 'J
I
Ó ..
Toda a situacao do bairro evidência as con f dc saúde ddo mesmo, que se as-
semelha a maioría da populacao brasileira.As doenças mais incidentes sao: diar-
rëia, gripe, verminose, conseíuência direta da fslta de seneamento básico. Na
saúde materno infantil Que tem o maior nfiwvrn da “opul~¬ao da comunidade, a mae'
tem um elemento importante para a safide da criança principalmente quando ela es-
desen-dlfl
volvimento. Ela tvm como deeisdo levar a crianca porn ser imuniz da, nm¬mcntnd
ou nao, cuidados básicos de higiene, espaco das rostncões.
Importante lembrar oue o mai também 6 rosoonsâvcl no crescimento do fi-
lho.
Os programas de saúde materno-infantil concebidos como estratégias prig
rítârias para enfrentar os graves problemas do subnutriçao, desnutrição, mortae
lidade è morbidade, desenvolvem na pratica linhas de atividades que não respon-
dem adequadamente com as reais necessidades da populaçao pobre.
Ao se estabelecer formas de atuaçao nad se atinge os determinantes de f
pobreza,resultando em medidas assistenciais.
Analizando o ouadro de s«údo brosilcirn observa-se a predisposição de'
doença e morte infantil ocasionada por precfirins condições de saneamento, defi-
ciente para a safide e subnutriçdo.
Observa-se que poucas sao as pessoas que tem a preocupação de trabalhar
com as reais condições de saúde, educaçao, habitaçao etc, e quando tem interes-
se e preocupaçao estaõ sendo precionados ao desemprego pois devem servir ao mo-
dolo de sistema capitalista.
Tentando-se entender o momento social, politico e econômico cue o Bra -
sil se encontra e constatando-se que o sistema do saúdo çomg Q de eduçaçãg tem
uma prática voltada â manutençao do atual sistema e sue se caracteriza por con-
¡.:. 13 c_z. S:
tradiçoes e stiças sociais, optou-se por trabalhos junto com,a populaçao do
loteamento Sol e Mar:
-A precariedade das condições de vida da maior porte da populaçao brasileira e'
populaçao do loteamento Sol e Mar retratando a situação.
-Nad foi feito nenhum trabalho de saúdà com os moradores.
-O ensino universitãrio forma profissionais com uma visão distanciada da reali-
dade brasileira.
-As doenças naõ aconteciam ao acaso separadamente elas estad ligadas a fatores'
sociais e para assegurar a saúde deve ser tratado a cousa de uma sociedade intg
ira para poder ser previnido o efeito.
-A educaçao oo\ular ë importante para rebraduzir os valores culturais populares
-Que o curso de graduaçÃo\em.enfermagem esteja voltado para as reais praticas '
de safiše permitindo o aluno de›última fase busc r no campo de estágio algo ouc'
condiz com o que aprendeu e nao como maneira do surrir as defasagens teórico '
Cffiticas.
-Que as condiçdes de saneamento bfisico, educaçdo u saude, subnutricao sejam an;
lisadas como importantes causas de imort lidviv o morbidcdo infantil.
-E " DO¬ulfl¢ao est ndo organizada eonciente dos sous direitos será a propria '
'
ll
OBJETIVOS
GERAIS :
l. Prestar assistência de enfermagem a gestantes e crianças de O a5 anos do lo-
teamento Sol e Mar, integrados a unidade sanitária de barreiros.
2. Participar com a populaçao no seu processo organizativo, no sentido de um cg
nhecimento mais real e profundo da sua realidade social, visando melhores condi
çoes de saúde .
ESPECÍFICOS:
l. Mapear o loteamento .
2. Discutir a proposta de trabalho com a comunidade.
3. Fazer um diagnóstico sôcio-econômico do local, com aplicação de um questíoná
rio.
4. Elaborar baseado nos dados obtidos com questionário e juntamente com a ponu_
lação formas para enfrentar osiproblemas mais comuns.
5. Prestar atendimento Pré-natal as gestantes do loteamento Sol e Mar.
6. Estimular a criaçao de um grupo de maes e gestantes se as mesmas sentirem l
necessidade.
7. Esclarecer a familia a cêrca das doenças evitâvois através de vacinas bem
como colocar a disposição na U,S. , as vacin¬s fundamentais no 19 ano.
_-
va de deteccão precoce de alterações que possibilitem desde as discussocs conci
entizadoras até o pronto atendimento.
9. Realizar vigilância enidemiolõgica d¬s doenças previníveis por imunizaçoes e
notificar a U.S.
10. Incentivar a participação da comunidade nana busca das soluçoes de seus prg
blemas mais relevantes saneamento básico: 9 ã ua I destino do lixo 7 es goto u
1 \
13
MATERIAL E HÊTODO
MÉTODO
Entendendo-se a realidade um processo de construçao como algo dinâmico '
em que as contradições são parte esseñcial dos processos optou-se para o desen _
volvimento da proposta de trabalho em uma comunidade carente.
Segundo Hegel- " O homem transforma, ativamente a realidade objetiva. "
O homem inserido nesta sociedade ê o responsavel pelo seu desenvo1vimen_
to, e para que o homem entenda este comportamento se pretende trabalhar baseados
nos conhecimentos de refleceao e acao.
Para qualquer atividade desenvolvida deve se ter claro que as ¬essoas '
ff)
Ú? |_¡.H
participem deste processo onde devem pensar egindo e pensando, sendo a edu
cação constante.
Para que as pessoas participem ativamente deve se compreender Os Seguig
tes momentos: I
l. Momento do Conhecimento.
E o processo de desenvolvimento n partir da convivência interativa com a
comunidade. E o resultado do processo de abordagem e percepção do Wundo objeti_
vo.
A primeira etapa desenvolve-se o conhecimento externo e sensível, os as_
pectos físicos e históricos da comunidade, a segunda etapa compreende a passagem'
la
prog 930 deggncadeia um nroccrso de reflexão sobre n realidade da comunidade .
2. Momento de Problematização.
Percebe-sé a reflexão da realidade, ê a anfilize dos¬nroblemas sentidos pela co
_
munidade.
Será uma troca do saber profissional cmm o saber da população, neste mo_
mento partira a anâlize e reflexão dos problemas dv comunidade, e as possiveis '
alternativas e recursos para estes.
3. Agãg Organizada.
Serâ o processo de trabalho organizados dos problemas apresentados pela
comunidade. Implica a reflexão do conhecimento do que fazer, nor que fazer, na_
ra que fazer, como fazer, vuais recursos, definindo atribuições e responsâbilida
des.
4 . Síntese Reflexiva.
Sera'uma análise teórico-pratico do trabalho feito. Quab as vantagens e
desvantagens do'&abalho executado e as possiveis propostas para melhora dos mes_
mos.
Analisando a sociedade em que vivemos ê que se pensou em tr balhar com '
o loteamento Sol e Mar, tanto individualmente como coletivamente. Onde estes '
momentos não acontecem separadamente mas em conjunto.
Conhecendo a àrea a ser atuada partir para o reconhecimento da mesma at;
través de visita,esboçando um mapa com os pontos reíèrênciais para se ter uma vi
são global. ( anexo I ).
Será discutido a proposta de trabalho com a comunidade na aplicação do
questionârio,através de visita casa a casa qué tem o obletivo do diagnóstico sô-
cio-econômico do loteamento Sol e Mar.Sem feito um trabalho de motivação para '
que as pessoas participem do projeto e levantem as necessidades de saúde e o ti-
po de trabalho que gostariam qme se realizassem.
Através dos dados obtidos no questionário discutir cmm a comunidade indi
vidual e coletivamente formas de alternativas para resolução dos problemas mais
comuns.
O acompanhamento Pré-.natal das gestantes do loteamento Sol e Mar será'
na U.S. e nas visitas domiciliares.( anexo II) ;
Sugerir e promover reunioës entre gestantes e maes na comunidade par* 1
. A
troca de experiencia caso as mesmas sintam necessidade.
Discussão com as maes a cerca da importância de vacinas bem como de dogs
ças evitâveis através da vacinacad e colocar para as mesmas a disnosicao destas
na U.S .
Fazer acompanhamento do crescimento e desenvolvimento a crianças de O a
5 anes e discutir com a familia o determinante saúdo-doença ( anexo IIIÍ .
21» |-Iú CJ\
'1 }_h ;:›
Fazer vigilância epidemiológica «través de obsvrvacdes s,envolven-
do a participacao da comunidade.
Fazer levantamento epidemiológico mcnsakmcnte sendo que os dados obtidos
serão computados na U.S. e discutidos com a comunidade. ( anexo IV ) .
, Envolver a U.S. juntamente com a comunidade a cerca dos seus problemas'
MFTERIAL
' C FÍSICO
: UTIDÃDE SÉNITÃRTA
ESPA O
-l sala de atendimento para criancas engestnntes
-2 consultôrios -1 consultório odontológico - farmácia -sala de imunização -4 banheiros -l sala de fichârio -1 sala de datilografia -Sala da enfermeira
-sala da vigilância epidcmiolôgica
-sala da chefia
-1 cozinha -anfiteatro.
I
RECURSOS HUMANÚS: .^RFI.^. D/\ S./\UDI*`. ,
-l enfermeira -10 atendentes
-um auxiliar de enfermagem
-1 acadêmico curricular do curso de graduação em enfermagem.
_p°pu1açä¢ do municipio de SÃO José.
-2 mêd*cos obstretas -1 clinico geral
-l acadêmico do curso de Pós-graduação em enfermagem.
RECURSOS MATERIÃIS:
Da sala ao qual vai ser atandido gestantes e criancas do loteamento Sol e Mar
-l fita mátrica -l esfignomanômetro -l balança antopomêtrica -1 termômetro -1 maca -lengois -2 cadeirar. RECURSOS FINANCEIROS:
_ Deprt,g_men'[',Q AU_t0n0m0 de Saúde Pública- D S P ,
17
CRONOGRAMA
I
Este cronograma tem como caracteristica fundamcntnl,a flexibilidade por ser uma
proposta de trabalho com o loteamento Sol e Mar, em se fortalecer organizativa -
mente e crescer com a mesma.
2ó/os â 19/09 9 â 19/09 9/09 â 4/10 9 â 4/10 9/09 â 29/11 23/09 â 29/11 - 9/09 â 29/11 23/09 â 29/11 - 23/09 â 23/09 â 29/11 9/09 â 29/11 23/09 à 29/11 24/09 â 28/09 1ó â 23/11 25/11 â 6/12 ó â 9/12 29/11 _ Elaboração do planejamento. Mapear o loteamento.
Fazer um diagnóstico sócio-econômico do local com aplicação de
um ouestionârio.
Discutir a proposta de trabalho com a comunidade.
Elaborar baseados nos dados obtidos com o questionário e junta _
mente com a populaçao formas para enfrentar os problemas mais cg
muns.
Prestar atendimento Pré-natal as gestantes do loteamento Sol e '
Mar.
Estimular a criaçao de um grupo de maes e gestantes conforme sen
tirem necessidade.
Atender as crianças de O a 5 anos no controle e desenvolvimento'
perspectina de detecçaõ precoce de alterações que possibilitem '
desde as discussões conscientizadoras até o pronto atendimento.
Atender na U.S.
Esclnrecer a família a cerca das doenças evitáveis por imunizaçí
o,como colocar a disposiçdo na U.S.
Realizar vigilância epidemiolôçicn das doenças preveníveís por '
imunizaçdes e notificar a U.S,
Incentivar a participação da comunidade para busca de soluções '
de seus problemas mais relevant0n,snneamento básico: âgua,esgoto
e lixo.
Participar da XIII jornada catarinense de enfermagem.
Participar do congresso brasileiro de enfermagem.
Avaliação do trabalho com a comunidade.
AVALIAÇÃO
Ao final do estágio se considera que os objetivos foram atingidos:
l. Se a U.S. de Barreiros assumir a continuidade do trabalho.
2. Se'for mapeado o loteamento Sol e Mar .
3. Se for levantado o diagnóstico sócio-econômico da comunidade aom aplicação do
questionário .
4. Se for discutido com a comunidade a nronosta de trabalho.
5. Se houver participação da comunidade para enfrentar os problemas mais comuns.
6. Se for prestado atendimento pré-natal ns gestantes do loteamento Sol e Mar.
7.Se existir um grupo de maes e gestantes conforme sentirem necessidade.
8, Se forem atendidas as crianças de O n 5 anos no controle e desenvolvimento na
detecçad precosse de alterações que possibilitem as discussoës concientizadoras'
até o pronto atendimento.
9. Se houver esclarecimento a familia a cerca das doenças preveniveis por imuni- zacões.
¡
10. Se for realizado vigilância epidemiológica com n participacao da comunidade'
e notificadas na U.S.
ll. Se a comunidade participar na busca de soäuqdes warn os seus problemas de sg
.
1 )
coNcLUsÃo
Vejo este projeto due a saúde esta diretamente ligada aos moldes de po_
litica deste nais, sistema capitalista dependente.
O trabalho atribui o valor social do homem.
- Jayme Landmam- " O direito de vida digna, liberdade individual e bus_
ca da felicidade ê inerente a própria definição da condição humana. Assim es_
cravidao e tristeza determinadas pela miséria absoluta, exploração do trabalho'
e aniquilaçao da saúde devem ser permanentes denúncias".
Foi atraves destes e outros pontod estudados que afirmo due o projeto '
deve ter uma pronosta aberta a comunidade, com a participação da mesma no pror_
cesso de execução do trabalho, sendo ela o próprio agente do seu desenvolvimen¿
to.
A pronosta vem com a implantação de algo novo a comunidade integrado a
U.S. de Barreiros com objetivo de um curriculo entre ambos e de se garantir a
continuidade do mesmo, onde os profissionais de saúde assumam o verdadeiro *pa-
pel de trabalhar com as causas de doença da populaçao.
E a partir do momento nue se tvnbalhn com os reais problemas contribui-
mos para melhoria das condiçoes de vida, onde os homens passam a ter importânte
papel na sociedade, nfo servindo só aos meios de produçao do sistema capita1is¿
ta.
20
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-
.¿ O ESTADO DE SANTA CATARINA
_ _
.
RESUMO
Do
PRE-NATAL
SECRETARIA DA SAUDE E PROMOÇÃO SOCIAL
DEPARTAMENTO
AUTÔNOMO
DESAÚDE
PÚBLICAë'
UNIDADE
.II1
CARS
NOME IDADE REGISTRO '
PROCEDÊNCIA
HISTÓRICO OBSTÉTRICO PREGRESSO
NÚMERO DE PARTOS
ANTERIOR ES NORMAIS A FÓRCEPS CESÁREAS
coMPL|cAçoEs DE GEsTAÇoEs E PAF‹Tos ANTERIORES
... ...,...
ABORTOS N NATI-MORTOS
ÓBITO DO RECÉM-NASCIDO NA 1° SEMANA DE VIDA HISTÓRIA OBSTÉTRICA ATUAL
1
DATA
ÚLTIMA MENSTRUAÇÃO I PROVÁVEL DO PARTO I
POSIÇÃO FETAL ... ..I ... ..
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .,_
ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL______,_
...
TIPO SANGUINEO : \ RH
DATA DA ÚLTIMA CONSULTA ASSINATURA DO MÉDICO - CRM
D_S,P_.26fl IOESC `I05G'.;!
na/vvu.›\_›g› 4.1.. '
:é'.'l"". ESTADO DE SANTA CATARINA '
SECREWA
DA SAÚDEOONTROLE
DE
sAuDE
MATERNA
DEPARTAMENTO
AUTONOMO
DESAÚDE
POBLIOAUNIDADE SANITARIA DE TIPO ICARS A
I _
1. IDENTIFICAÇÃO
NOME DA GESTANTE N° DO REGISTRO DATA
IDADE ALTURA ESTADO CIVIL
ENDEREÇO
F.. PONTO DE REFERÊNCIA
2. ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS
N° DE PARTOS SIMPLES IGEMELAR AVA TERMO PRECOCE
I
J1..
...T.._.~..
N° DE NASCIDOS VIVOS MORTOS
N° DE ABORTOS ESPONTÃNEOS PROVOCADOS
T..
3. GRAVIDEZ ATUAL
PESO ANTERIOR À GRAVIDEZ » J
¬1 DATA DA ÚEHMA MENSTRUAÇÃO DATA PROvÁvEL DO PARTO
É
4. CONTROLE DE ROTINA 1
RE-
OON- TEM- ALTURA CTB°DU¿"_F' ODFENOTA APRE- TOQUE
ÚÁTÁ PESO P. A. EDEMÁ CÁRD|O__ ..
THOLE PERATUR/I ¶ERINA M`NAL FETAL SENTAÇAO
10 _ _ . _ . . . . . . . . . . . . . . . _ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . _ . . . _ _ . . . . _ . . . . . . . . . . _ _ . _ . . . . . . . . . _ . . . _ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..› 20 30 1 1 40 50 60 1 › OBSERVAÇÕES: 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 ~ 1 ._.,...- I 1 ... .. Ioeac 26813
SECRETARIA DA SAÚDE
O
A
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CONTROLE
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I ESTADO DE_"SA`NTA"CATARINA
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DEPARTAMENTO
AUTÔNOMO
DE SAÚDE
PÚBLICAUNIDADE SANITÁRIA TIPO CARS
1 - IDENTIFICAÇÃO
NOME DA CRIANÇA N° DO REGISTRO NA U. S. DATA
FILIAÇÃO I PAI I MÃE NOM E DO RESPONSÁVEL _., .._.. .. ENDEREÇO ,.,..., PONTO DE REFERÊNCIA `¡" `_"" 2- DADOS DO NASCIMENTO r... DATA | sexo LI MASCULINO [_] FEMININO A __________ __. MESES DE GESTAÇÃO
U
NORMAL [3 CESARIANA PARTO ... Peso g I PEnIME'rRos _ “_ESTATURA cm CEFÁLICO cm TORÁCICO A
cm ¡-
FOI REGISTRADO EM CARTÓRIO If] SIM [:]NÃO ---_~:'; -~|_~_-_-r ~z ¬.._.- 3 - AGENDAMENTO _.¡«.. DATAS I I I I I 4 - ENCANIINHAMENTOS T DATA EsPEc|F|cAÇÃo I DATA I EsPEcu=|cAÇÃo › __ 9 I I I
~
. . . . . _ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..Í`. f.ÊIÍ_O.Ç)...]L_.!.-Â ..___.___._ í I 5 - PRÉ-CONSULTA I ESPECIFICAÇÃO CONTROLES A É 1 ° 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° 1 DATA IDADE ATUAL PESO ATUAL ALTURA PERÍMETRO CEFÁLICO PERÍMETRO TORÁCICO TEMPERATURA I PULSO PRESSÃO ARTERIAL I VACINAÇÃO EM DIA i I I ... _.¿;j._._“.-; Ioesc 29361¬I¡_ _ A ||__|_|_\!¡¡I l____l¡|_I\¡'l¿|_4_|I:¡t II_¡___:__!___\¡¡ :I _› | À V \| \ V _! __¡'_|¡(;||,| \__,` I|I__ ` E V' _¡| › Y V _' l Í ' _ \
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1! +_¡ __ .I ñ _ .T Í *__ A _ _* ›_ ¡+_ Ú a_J_ +_P+ HÁ L Ú M '_ _ +_ÀI___v+_+ +{+¡ _ _ 4 _+@! _'N_|_ +__
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