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Aula 2 Resp Civil do Eng

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Academic year: 2021

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(1)

Responsabilidade Civil do

(2)

Engenheiros

.

Engenheiros são indivíduos que

combinam conhecimentos da

ciência, da matemática e da

economia

para solucionar problemas

técnicos com os quais a sociedade se

depara

.

(3)

Engenheiros

ü Autônomos

ü Empregados ü Empresários

(4)

Engenheiro Autônomo

É aquele que tem maior indepedência de

decisão em relação a sua profissão, estabelecendo seus horários e condições de trabalho, atuando geralmente em escritório próprio.

(5)

Engenheiro Empregado

É aquele que trabalha diretamente para uma empresa, com a qual mantem um contrato de trabalho, estabelecendo um vínculo mais duradouro prestando ser viços técnicos permanentes.

(6)

Engenheiro Empresário

É o empreendedor que estabelece alguma empresa e contrata outros profissionais, com vínculo trabalhista para operá-la.

(7)

Pressuposto

A responsabilidade civil do engenheiro impõe ao encarregado por determinada obra ou serviço a obrigação de reparar os danos patrimoniais ou pessoais ocorridos em face de sua ação ou omissão. (Artigo 186CC)

(8)

Responsabilidade

Qualidade ou condição de responsável, sendo responsável aquele que responde pelos próprios atos ou pelos de outrem.

v  Técnica v  Penal

v  Trabalista

v  Civil ou Aquiliana

A designação Aquiliana tem por origem a lex Aquilia, que no início do século III a.C. introduziu no Direito a idéia de culpa. É a que impõe ao profissional a idéia de reparar danos patrimoniais e/ou pessoais ocorridos em face de sua ação ou omissão.

(9)

Responsabilidade Civil

A obrigação imposta a uma pessoa de reparar os danos causados a outrem recebe o nome de Responsabilidade Civil.

A falta de previdência do agente que dá origem ao resultado lesivo pode apresentar-se sob as seguintes formas:

q Imprudência,

q Negligência, ou

q Imperícia

No artigo 186 do Código Civil brasileiro, o termo negligência é amplo e abrange a idéia de imperícia, possuindo um sentido lato de omisssão ao cumprimento de um dever.

(10)

Código Civil – Artigo 186

A Negligência é a falta de atenção, a ausência de reflexão

necessária; o agente deixa de prever o resultado que deveria ser previsto.

A Imperícia consiste principalmente na inaptidão técnica, na

carência de conhecimentos para a prática de um ato, ou omissão de providência que se fazia necessária.

(11)

Culpa

Para a correta conceituação de culpa, configurada através da imprudência, negligência ou imperícia, é consenso geral que não se pode prescindir dos elementos previsibilidade e comportamento.

(12)

Culpa! Evento Previsível

Só se pode, com efeito, cogitar de culpa quando

o evento é previsível. Se, ao contrário, é imprevisível, não é pertinente a implantação de culpa.

O artigo 186 do CC, pressupõe a existência de culpa lato senso e estrito senso.

(13)

Culpa

O elemento imputabilidade está presumido no artigo 186 do CC, ou seja, a existência, no agente, da livre determinação de vontade.

Para que alguém pratique um ato ilícito e seja obrigado a reparar o dano causado e é necesssário que tenha capacidade de discernimento.

(14)

Capacidade de Discernimento

Um dano previsível e evitável para uma pessoa pode não ser para outra.

É injusto imputar o mesmo grau de culpabilidade a uma criança e a um adulto, a um ignorante e a um homem instruído, a pessoa normal e a uma desprovidade de razão.

(15)

Elementos da Responsabildade Civil

Pressupostos:

Ø  Dano

Ø  Nexo de Causalidade

(16)

Dano

Dano é o prejuízo sofrido por alguém em consequência da violação de um direito seu.

(17)

Nexo de Causalidade

Nexo de Causalidade – com ele, quer se dizer que só haverá obrigação de reparar danos que possam considerar consequências do fator gerador.

(18)

Teoria da Causalidade Adequada

Segundo esta teoria, um fato é causa de um dano quando este seja consequência normalmente previsível daquele.

(19)

Modalidades da Responsabilidade Civil

Subjetiva ou Culposa

Também é chamada de responsabilidade civil por atos ilícitos, ou aquiliana.

É a obrigação de reparar danos causados por ações ou omissões intencionais, negligentes ou imprudentes.

(20)

Modalidades da Responsabilidade Civil

Objetiva ou Pelo Risco

É a obrigação independente de qualquer idéia de dolo ou culpa.

(21)

Responsabilidade Civil e

Negocial Civil

É a obrigação de reparar danos resultantes da violação de deveres gerais.

Negocial é a obrigação de reparar os danos resultantes do inadimplemento de contratos e outros negócios jurídicos.

(22)

Responsabilidade Civil

Ação Culposa

Ø  Emprego de material impróprio

Ø  Sondagens e Fundações defeituosas

Ø  Aceitação de terreno inadequado sem notificar o dono da obra.

Ø  Erro nos cálculos estruturais, no concreto armado ou outro setor, por exemplo, projeto do sistema elétrico.

(23)

Responsabilidade Solidária

A responsabilidade civil pode não ser exclusiva do profissional engenheiro, estendendo-se solidariamente ao proprietário da obra ou construtor licenciado.

(24)

Abrangência da Responsabilidade Civil

Responsabilidade pela sua solidez e segurança.

Responsabilidade quanto à escolha e a utilização dos materiais;

(25)

Abrangência da Responsabilidade Civil

Responsabilidade por danos causados a vizinhos e a terceiros.

(26)

Responsabilidade pelo Projeto

Dependendo da obra, o projeto global divide-se em vários outros subprojetos, atinentes à técnica da engenharia, quando cada responsável técnico responderá somente pelo que fez e assinou.

(27)

Responsabilidade pela

Execução da Obra

Caracteriza-se pelo acompanhamento criterioso do desenvolver da obra, através de atenta fiscalização.

(28)

Responsabilidade pela

Solidez e Segurança

A solidez e segurança podem ser afetada por cálculos equivocados de:

q Estruturas e concreto armado;

q Sondagens erradas de solo e subsolo;

q Estaqueamento impróprio;

q Reduçãode materiais indispensáveis (ferro,

cimento);

q Subdimensionamento de circuitos elétricos,

(29)

Responsabilidade quanto a Escolha e

Utilização de Materiais

q Utilização de material impróprio.

q Sendo o material escolhido pelo proprietário ou por quem ele designou, e se isto constar do contrato, nenhuma responsabilidade terá o engenheiro.

(30)

Responsabilidade por Danos causados a

Vizinhos

q Solidariedade entre construtor e dono da obra.

q Proprietário e construtor são responsáveis solidários por prejuízos que as obras de construção causarem aos prédios vizinhos.

(31)

Responsabilidade por Danos causados a

Vizinhos

q Suponhamos que um transeunte venha a ser atingido pelo desmoronamento de um muro mal construído.

q Ao profissional responsável cabe satisfazer todas as despesas. Podendo chegar até mesmo ao pagamento de pensão ou indenização.

(32)

Jurisprudência - Ementas

q Responsabilidade Civil - construção. Defeitos. Concerto providenciado pelo comprador do imóvel. Danos decorrentes de inobservância das normas técnicas mínimas exigidas para a execução da obra.

q  Responsabilidade do vendedor e do engenheiro reconhecida.

(33)

Jurisprudência - Ementas

q Responsabilidade Civil - Desabamento de prédio.

q  Responsabilidade do Engenheiro e do empreiteiro caracterizada. Indenização devida. Proprietários que, todavia, têm parcela de culpa no evento por admitirem a situação irregular.

(34)

Jurisprudência - Ementas

Responsabilidade Civil - Engenheiro Civil. O engenheiro civil que assina como responsável técnico o projeto aprovado pelo município responde pelos danos decorrentes do desabamento de prédio mal construído.

(35)

Jurisprudência - Ementas

Indenização -Responsabilidade Civil.Engenheiro e empreiteiro de obras - solidariedade. Art. 896 e parágrafo único do Código Civil - desnecessidade de discriminação da exigência a um ou a outro, dentre as verbas pleiteadas. Inépcia da inicial inocorrente. Preliminar rejeitada.

(36)

Referências Bibliográficas

•  COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito civil. v.2, São Paulo: Saraiva.

•  GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo curso de direito civil. v.III, São Paulo: Saraiva.

•  GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro. v.IV, São Paulo: Saraiva.

Referências

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