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Anno X^T

Hio de Janeiro — Terça-feira IS de Novembro de 1889

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NUMERO AVULSO 40-RS.

fí arligos enviados á retfeafáo não seriii) resliluidos ainda que nau sc/am publicados

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Sterfiotypada e impressa nas wMm rotativas do Maráoni, oa tpppbia da «Gazeta dÉotito, de propriedade de araujo & Mea.es

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23,000 e_ce_nplares

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NUMERO AVULSO 40 RS.

¦Is assignaturas começam cm qualquer dia e Icrminam cm iim de março, junto, selembro ou dezembro

Pa-á GAZETA BE NOTÍCIAS

recelae qaancnigaica» eómanaint-caçoes i!e—Interesso fiaablleo— ijaai*- llie sejam «Maviixln».

Det>»i.s «las i Olaoa-ná ala aaoitc, toclais as coiaaiaiiaaaica-çocN vea*-smew ou i»oa' cseriiiíoií tclepjao-»a!íM«.« oil íoJiMífopSilonn, po-lleaai ser Uís-ísísEssm jita s-a a typo-tçrai»!ij.i tia Gazeta, riia Sete de âe(eiaa9>ro ia. "Iti. :'

Veleplaono ia. i'.i /para a rua do Oaavldur ia.70, <e aa. 517 para n raaa Sete de Sei r.inba*».

2* districlo dc SanfAnna. Castro, que re-cebeu diversos fúrimentos, foi medicado por conta da policia.

part ac Om liou r S Montevidéu, __ (OfflciaJv urgente.)

O pwfftóte Ladario é portador de hor-tVltlSÒs pormenores sobre a peste' que as-'sola a cidade de Corumbá. Em 15 dias fnlleceram 300 pessoas.

Não' ha recursos; o povo fugiu para o raatto, abandone udn a cidade, onde fica-ram apenas 200 pessoas.

A alfândega fechou. Nilo ha medicos, nem boticas.

A poste faz estragos igualmente em Ladario.

•As auetoridades do Cuynbá impuzeram tlez dias de quarentena, c o Paraguay fc-eliou os portos ás procedências d'aquella cidade.

Ilu muita miséria.—Ponie.Jiibciro.

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No dia 21 do corrente, no salão do Cas-sino, cm Nictheroy, oITcrecem os liberaes d'aqttella cidade um grande banquete ao Sr. conselheiro Carlos Allbnso, presidente da provincia do Ilio dc Janeiro.

São umas valentaças as allcmãs Liva Pavrabello e Cypra Célia I Com que de-nodo atiraram-se ellas ante-hontem con-tra a sua compatriota Fanny Rozenthal I E «arbosas seguiram para o xadrez, dc-pois de terem espancado a pobre Fanny I Se Bismarck apanhasse um exercito do mulheres assim, caramba \ escravisarin o mundo I

O Sr. Dr. Lima Drummond, 1' pro--motor publico, solicitou da 1* delegacia de policia as necessárias providencias para o prosogiiimçnin do inquérito aborto nessa delegacia, em ISSO, acerca do delicio attrihuido a Aligusto Cambraia, em de-mincia do administrador da Imprensa Nacional.

Hontem, ás 5 1/2 horas da manhã, Maria da Conceição, moradora á rua do Visconde de sapucahy n. 183, ao sahir da hospedaria n. 20-1 da rna do Senador Pompeu, foi presa, por ser accusada pelo dono da hospedaria, como complico no troco das notas de 2003 flue ultimamente foram subtrahidas da casa La^mmcrt. A auetoridade local mandou apresentar a accusada ao Sr. Dr. dirijo, 2* delegado -.) policia, que sobro o facto está proce-iiendo a inquérito.

trai.

Foi ante-hontem Anselmo Ignacio do Oliveira mordido na perna por um cão pertencente a Antônio Garcia, pelo que foi este intimado para apresentar o ani-nal na 8' estação policial.

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Antônio Pedro Alves recolhia-se ante-hontem á sua casa, no morro de S. Carlos, quando foi traiçoeiramente aggredido c tsmanciulo por Joaquim de Oliveira, seu inimigo, que em seguida evadiu-se. O íubdeiegado da freguezia do Espirito Kaiilo iomou conhecimento do. facto e mandcíti medicar o offendido em uma oharmacia.

Contra (Jófip 'Ferreira do Figueiredo mandou o, suljdfelp-suido do 1* districto dd SanfAnna lavrar áiító dc 'flagrante por ter, ante-hontem ás'8 1/2horns da noite, cnm um cacete de qtie se achava armado, ¦feito uma grande brecha na cabeça de José Pereira Guimarães.

O íaclo passou-se na rua do Visconde do Sapucahy. O ferido foi hontem sub-mcttido a exame de corpo de delicto.

ERUDIÇÃO INDIGESTA.

Escrevem-nos da Sociedade Central: n N'cste ponto, o orador da commissão do Apóstolo pegou da palavra: « Sociedade Central, exclamou elle com indignarão c energia, que gente! Vossa Roverendis-sima, santo varão, não a conhecei Ila alli de tudo, socialistas, petroleiros, nihi-listas, paternos, helvidios, marosianos, elkesaitas, carbonarios, sectários de todas as crenças perniciosas I Bem capazes de dizerem com S. Clemente de Alexandria: « A matéria é eterna I» Ou com Bnrdesa-nes: « Klla foi creada pelos sete espiritos planetários » Ou com os lieniianos: «Fo-ram os anjos, que crea«Fo-ram a alma ¦> Ou com os prcscillianos: ttFoi o diabo quem fez o mundo I ¦*¦

«E em tom de inspirado, proseguiu com vehemencla:

« Sabeis o que ella é ? Quereis ter idéa do que seja? Pois bem, juntai todos os monstros possíveis o impossíveis: Tele-graphus, meio veado, meio touro, Pres-lero, cujo simples contado trazia a loucura, Phalmanteleopardo, que ttivava até arrebentar o depois formava novo ventre, ilirag, lebre phantastica e cor-nudn, Aksar a enorme python que aterrou Moysés, Vaslinaca, que matava, com o hálito a arvore a que se chegava, Myrmicoléo, leão pela frente e formiga por de traz, Ccpus, cujo leite corria som parar, Caloblepas, a devorar sempre os próprios pés e com um pescoço tão fino e comprido, que a cabeça Ikava inerte, deslalleeida e atolada no lodo, Griffõo de bico vulturino, azas brancas, garras ver-molhos e peito azul, lltisilicão, serpente de. crista tripartida, com dous dentes uni-cos na boca liiante o pestiloncial, Sachul-zag, corvo de fronte bovina, ilarlichorus tres vezes dentudo, que escarrava a morte c soprava o simún, Sciitpode, meio fera, meio arvore, Nisna, quasi homem, mas com um olho só como os cyclopcs e uma metade não só do rosto, como do coração e de todo o corpo, Blémnyos, sem cabeça nenhuma, a Chimera, cuios olhos ciam grandes e verdes como de formosa mullier e cuja cabolleira, toda calamistrada, se confundia com os pellos da cauda, a Sphgnge...

»Ia o eloqüente orador proseguir; mas parou attomto e enfiado. O seu auditório calnra em somno profundo o sincero. O jesuíta resonava brandamente; mas um dos membros da commissão do Após-tolo roncava como nm canudo de órgão a desprender as ultimas e sonoras notas. tt Fura, corria suave o fresca brisa.»

tistas Portuguezes, C. B. II. a Campollo e Ivens, V. O.T. dos M. de S. Francisco d» Paula, S. B. Bittencourt da Silva, União e Beneficência, Lyceu Litterario Portuguez, Filhos da Luz, A. de B. Me-moria a Luiz do Camões, A. B. II. ao conde de S. Salvador de Mattosinhos, S. B. conde do S. Salvador de Mattosi-nhos, ltctiro Litterario Portimuez, Con-giesso Litterario Portuguez, V. 0. T. do Torço, C. de Nossa Senliora da Lampa-dosa, alem de diversos cavalheiros sócios o membros do conselho, cujos nomes igno-ramas.

A's 8 horas da manhã/na secretaria da Caixa, foram distribuídos vestuários n 75 orphãos deambos os sexos, snecorridos por esta associação, os quaes tambem as-sistiram á missa.

A directoria mandou distribuir, findo o acto, esmolas pelos pobres á porta da igreja. O Sr. Dr. Daniel da Silva Ribeiro ao retirar-se entregou á directoria 1003 para serem distribuídos pelos pobres.

um indivíduo conhecido pela alcunha de. Lê o oflicio do governo, cm qi Pernambuco, fora por esto ferido com Clara que não liom'- alteração uma pedra que lhe arremessou. O olTonsor

evadiu-se e o offendido foi medicado

Com um ferimento na cabeça, apresen-tou-sc Manuel Pinlo Gomes n:t 4* estação policial, qiicixmrlo-se de qno Itra aggre-ilido na rua Tiiylof por um indivíduo desconhecido, ho-.iiein, as 12 1/2 horas da noite. Gomes foi medicado. -»

ESTELLIONATÔ

"Continuou

hontem na 1* delegacia do policia o inquérito por crime dc esleliio-nato, commettiilo na casa dc penhores de C. Paiva, estabelecido á praça da Consti-tuição.

• Depuzeram nn inquérito diversos donos de casas de penhores.

O menor João Thomaz de Cantuaria, morador á rua Fresca n, 20, foi hontem pela manhã queixar-se na. 5* estação policial dc que tinha sido líggredicló e espancado na rua Primeiro de Março, por um italiano, vendedor dò jornaes*. d quei-xoso apresentava uma escoriação na perna dircila, sendo por isso «induzido para nmn pliarmacia próxima, onde foi medicado. José Ferreira iio Moura, estabelecido cem taverna nn líçãar denominado Kio das Pedras; na frogHeziã de Jncarepngitá, ria tarde do dia 4 do corrente, foi tlirgro-dido om seu estabelecimento por Olári-inundo Rodrigues Alves de Senna, qno Ilio desfechou um tiro de revólver, não o ollendcndo, felizmente. O agirressor foi »f preso em flagrante e remettido para a ca«it % dc Detenção. A auetoridade lo::il, tcmlo , concluído o inquérito, romeltcü-ó ao re-•(i spectivo juiz de direito criminal. ariigi Asse DI.Í77. "litl-. 131G 31 122'.). | mi e 3G. 5ii7(i e 78. USO c 82.

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gooijooq

Resumo dos prêmio? da 5' parte da 31* loteria do Gram-Pará, extraliidn liontem, em benefício du'Santa Casa de Misericórdia de Belém : C33j 12:5008000 1:5008000 | 1712..., jiôü^tòíy'; 2-jr>7...). Prêmios i}i:íP,Q'iüC,Ci -3071- G054 - 7050 7052 . 8321 Prêmios de 50$000 1324 I 20S3 1 C015 1 710G | 8118 1154 | ÕG-17 | GUG | 8011 | 0242 Approximações 1008000 GOÍÍOOO 308000 Dezenas 40 308000 80 2OS000 '90 lOjjüOO - Todos os números terminados cm 35 e 77 têm 108, os terminados em a e 7 téin 5g, excepttiando 03 terminados era 35 c 77.

0331 a 5G71 a 1181 a

0 SOLDADO BENEDiCTO

Devo responder hoje, e não no dia 20, como dissemos hontem, a conselho cri-minai, o soldado Bonedicto José Pereira, victima dn espaldciramento praticado pelo Sr. tenente-coronel Honorio Lima, com-mandante do corpo policial da provincia do Rio dc Janoiro, por ter-se recusado a cumprir a pena imposta por aquelle com-mandante—de ir a pé, de mochila ás cistas, durante tres dias, do qunrtel á Penitenciaria, no Fonseca, em Nictheroy. E' advogado de Bonedicto, a pedido da familia d'cste, o Sr. Dr. Carr Ribeiro, que, como dissemos ha dias, requereu o respectivo exame de corpo dc delicto.

O Sr. Dr. juiz substituto do 2* districto criminal dc Nictheroy, perante quem re-qiiereu o Sr. Dr. Ciirr Ribeiro, nomeou peritos para osso exame os distinetos medicos Dr. CeiUineutino, director do hospital do S. João Baptista, e Dr. Do-mingues de Sá.

Secundo nos consta, ao apresentar-lhe uni ollieial de justiça o oliicio em que aquelle juiz requisitava o soldado Bene-dicto, para que se fizesse o exame reque-rido, dissera o Sr. tenente-coronel Honorio Lima que— não mandaria o soldado— pois quo no quartel só elle dava ordens. Citando este facto, não o damos como positivamente verdadeiro, por isso que nãoé nossa intenção fazer accuusações ao commandante Honorio Lima. Ouvimol-o de pessoa, que por sua vez o ouviu do Sr.. Dr. Carr Ribeiro, segundo nos disse. B é por isso que o damos como simples constu.

Benedicto foi examinado pelo Sr.major Dr. Joáo José de FreitasBahiense, medi-co do medi-corpo, que atteslou o seguinte : 11 Examinando, na cabeça do soldado Benedicto José Pereira não ha vostiglo algum de lesão. As vestes não têm man-chás de sangue, ou signal de espécie alguma. »

Como sc vê, não se refere o attestado senão á cabeça do offendido. O illustre medico de certo não procedeu a exame no corpo de Benedicto, porquo, se o houvesse feito, tel-o-lua consignado 110 documento que. (lnnou.

Asseveram-nos, entretanto, quo Bene-I dicto apresenta nas costas um ferimento praticado por instrumento cortante, e que além disso está extraordinariamente aba-tido. " *

Náo procede a circumstancia de não apresentar Benedicto signaes de violência nas vestes. Tào fácil'era obrigal-o a mudal-asl

Fazemos estas con siderações.não porque seja nossa intenção, repetimos, aceusaro Sr.tenente coronel ítoi-,orioLimii,massim-plesmciitç porque i!tís,'juKos_iMe se tiro a limpo tudo isso. Putfaa consecução ("este dcritUrnium, tjjfnicõ meio é o"íiiimedll!ÍO exumo de corno/le delicio, recuicrido nelo '>.S!".'Dr/-CtiíT"iti!Jiiro,

exame qiieíádc-'-J*ffiWsi-lo feito.''

¦Diz_o irovo,, yiha que se publica cm Nictheroy, que, ;sr termos tratado d'este facto, foi a Cai:ta de Noticias, como aquelle jornal, banida do quartel, onde não poderá entrar, sob pena de prisão ao soldado qne infringir semelhante uhase. H' tremenda a punição ! Mas consola-nos uma certeza:—é que os olliciaes e sol-dados do corpo policial da provincia do Rio de Janeiro, o ató mesmo o eomman-dante, hão de continuai* a ler esta folha. Isto nem se discute I

JIlTjF-S.-Sr

Installou-se hontem a 11* sossão ordi-naria, com 37 Srs. jurados, sendo sor-toados da urna supplementar mais os seguintes:

Augusto Ferreira de Andrade, Manuel Anlonio Marques de Faria, Manuel d» A era Cruz Bellota. Máximo Innocencio Furtado de Mendonça, Máximo de Jesus Passos, Arthur Augusto dos Reis, Fran-cisco Manuel Velho da Silva, Jo"io Ray-mundo Duarte. Braz Tiburcio Ribeiro da Rocha, Dr. Carlos Antônio de Paula Costa e Bei-üardo Joaquim de Faria.

Foram apresentados os seguintes pro-cessos de réus presos:

Joaquim Joso de Souza Lima (2* jul-JTamonto), prisão de 22 dc setembro de 1888 o pronuncia de 10 dc janeiro de 1889. — Tentativa do homicídio.

Antônio Pereira o Francisco Corrêa, prisão dc 14 de fevereiro e pronuncia de 30 demarco dc ISSO. — Homicídio.

José de Castro Coelho e Domingos Valletulti, prisão de 3 de junho o pro-nuiicia dc G de julho de 18S9. — Offensas physieas.

Frederico dos Santos, prisão de 9 de junho c pronuncia do 25 de setembro do

1889'. - Homicídio.

Julio Leite Cabral, prisão de 9 de julho e p"onuncia de 12 de setembro de 1889. —Offensas physieas leves.

José Alfredo da Costa Ribeiro, prisão de 9 de julho e pronuncia de 14 de se-tembro dc ISSO.—Idim.

_ Manuel Ignacio Pereira, prisão dc 9 dc julho e pronuncia de IS do setembro de

lSSSl.-Roubo.

João Alves Pereira, prisão do 16 de julho o pronuncia de 21 dc setembro do lSSO.-Fnrto.

Antônio Carlos Tarlé, prisão dc 22 de junho e pronuncia de 3 de outubro de1889.— Tentativa de roubo. _João Rodrigues Ferreira, prisão de 27 do junho o pronuncia de 5 dc outubro dc 1889.—Furto o olfensa physica leve. ' Foi julgado Julio Leite Cabral, aceu-sado dc ter ferido levemente com um páu a Virgínia Virgilia.

Foi defendido cj;-üfflcio pelo Sr. Fran-cisco C. Ferreira Lima, e absolvido una-nimemente.

Sei'ão julgados hoje: José Alfredo da Costa Riboiro, por offensas physieas leves, o Joaquim José de Souza Lima, por tentativa de homicídio.

ue se de-na admi-nistração provincial; — pergunta, prós;-guindo, se o qne neaba de ler são expli-cações satisfactorias, de uma accumula-ção inconstitucional ou se não é antes a confissão de ter sido violada a consti-tuição, feita pela propria auctpridadoque a.infringiu.

A verificação dos poderes c uma attri-huição da câmara; tomar parte n'estes trabalhos é exercer uma funeção de depu-lado, embora a câmara não esteja stituida regularmente, todavia a lei con-sidera, para o desempenho d'esta funeção, deputado a todo aquelle; cuja eleição não fòr contestada. Cita vários artigos do re-gimento da camarai que comprovam o que acaba dc djzctf Passa a considerar o espirito da let; q;, a impossibilidade material dVsta accumiilação, e manda á mesa o seguinte requerimento:

Q mes os motivos de ordem publica pelos quaes; segundo o oliicio do secre-tario do governo-ile 9 do corrente, con-serva-se na presidência da provincia do Rio do Janeiro o Sr. conselheiro Carlos Affonso de Assis Figueiredo, contra a expressa disposição do art. 32 da Confíti-tuição ?

Qual o motivo -por' que não pas.w a administração a algum dos viec-presi-dentes, dos quaes. oí* acha-se presente, juramentado ? •',

Apoiado, entro em discussSo, ficando esta adiada, porv tor dado a hora do passar-se á 2*..párte da ordem do dia.

Entra, em-discussão o projecto n. 4354 do orçamento municipal, com as emendas apoiadas. Fazem considerações os .Srps. Ernesto de Mello c Theophilo de Almeida.

A discussão fica adiada pela hora. O 'Sr. presidente suspende a sessão, dando para a ordem do dia a. seguinto: -1* parte, a mesma o mais a -1* discussão' dos projectos ns. 4410, 4931, 4392, 4419, 4120, 4333 e 436S, 2," parte, a mesma.

o Sr. presidente deu para ordem do dia de hoje a votação dos pareceres publi-cados a ü c 10 do corrente.

Na 2* commissão de inquerllo tra-vou-sc hontem largo debate entre o Sr. Dr. Pedro Luiz e o Sr. Dr. Antônio Joaquim da Costa, que offereceu contes-tação ao diploma de deputado pelo 5* dis-tricto da provincia do Rio do Janeira, diploma conferido ao primeiro dos dous contendoros.

Antônio dos Santos, em companhia do oito individuos, promoveu grande desor-dem, ante-hontem, no 2* districto de Sant'Auna, pelo que foram todos presos, estando Santos armado de uma faca.

Uma commissoSJÜo Centro dos Machi-nistas do Império do Brasil, delegada pela reiiniáir úuu teve logar no dia 10 do cor-rente, foi hontem i\ secretaria de marinha agradecer ao Sr. barão do Ladario a execução do regulamento a que sc refere o decreto n. 10,il 1 de 20 de outubro do 1889.

. Resumo dos prêmios da loteria de Minas Geraes, extrahida hontem:

Prêmios de 60:000^ a SOOftOOO

5436 60:0008000

5915.... G:0008000 | 4000.... 5003000 Premiai de lOOftOOO

CLEARING HOUSE

Foram hontem apresentados á permuta 132 cheques 110 valor de 4.021 :o558370. Em Macacos vai ser construída uma capella. Pura esse fim reuniu-se ante-hontem n'aquella localidade, 110 logar denominado Cruz do Quilombo, uma com-missão, que so encarregou de levar a elPIlo 11 construcção d^qüèlle templo.

fé-MiM

O Sr. Dr. presidente da câmara nm-nicipal mandou desanojar o vereador commendador Souto Carvalho, pelo fal-lecimento de sua cunhada.

Sulir

ASYLADAS DA MISEFliCOnDlA

Para o asylo destinado a recolhei-as 300 ' meninas existentes nos hospitaes d'esta pia instituição, recebeu o seu provedor, o Sr. visconde do Cruzeiro, os seguintes ~~""ÍlCi!aliÍVOS :

Dn 8!'. José J. da França Junior. presidente da ''Junta dos GoÍT-etores d'esta Jiraçu. a quantia de h.ÕOpjjÓQO.

Do Sr. Dr. Alberto Diniz Junqueira 5003000.

Uo Sr. Dr. Luiz Raiihael Vieira Souto, presidente da Sociedade JocUey-Club. o .seguinte oliicio, de 7 de no-1 vombró :

tt Tenho a honra dá levar ao conheci-manto do V. Ux., em resposta ao sen oliicio de 20 de .setembro lindo,, que em sessão de hontem a directoria d'csta So-ciedade resolveu contribuir com a qtmn-tiá M uri) conto do réis (lt0?Q800OJ para o novo asylo cia Santa Casa da Misericórdia, qual em breve o Sr. thesoureiro do Já-cl;ey-Cliib irá pessoalmente entregar:

.1 Posto que as sociedades sportivas da i« paguem já impostos geral c muni-í-ipal no valor de GüOg por corrida, e cujo jirofllicto é applicado a obras e institui-ções de beneficência, me é grato assegu-rar a V. Ex. que esto Club esta e estará sempre prompto a concorrer, quanto cm tinas forças couber, para a réalisaçáo de iiiias patrióticas e humanitárias, como íjsu de que V. Ex. é digno promotor. »

i

i

João Alves Pereira Machado, empre-i;ado no armazém de papel da rua do H-kv-ío111. 90, estava ante-hontem, á* 7 lioras da noite tomando banho 110 bo-queirão do Passeio, quando de repente íoi arrastado --'¦¦pelas ondas para longe da¦ ' ¦

para o hospital da Mi- re-,*i. Alguns banhistas que alli es-1 forain em soccorro de Machado

i-iundo saivai-o. o subdelegado do Jfctr-cto da freguezia de s. Josí *?_.i Madiado

R.

P.ila-—tam,

lH^ GS-_fa.3Ft.EPO

Çompanli, ] 2 horas da madrugada. V. ie Tecii * «oaquim Silva n. 09, entrou

a pela 4* estação policial, e ." que Diniijsio José da Cosln. "ia do Ueneral Cnldwcll 11.98, • .Os «ccioiiliDctado nm garfo no ouvido ^kraL^t°-se em «S»M» "" fresco. •anli-r.ua*. l local r.iandou medicar a Cssipanliia Cm^ necessárias providen-ds |i:imt:ia culra

acripeão.

-Jí^,iia*W™.'»»'*''

E. S*. R'o Cbrê, '!:> "*,?• a" P»a«»" Pela ¦BS

por areio, destl'- l"-'l'x. ante-honUím, Unii|i.in!ii.-i hiiluilrUc, foi inopinadamcntc «ali dc I!) %, o;i fl.en.io pnr uns indivi-Saiii-amenlo do Itio «m mfa o interior da |V.i «a m ror acç«-ja ..ferida rua. Foi o 8%, ou 208, do dia 12 31*.**?™°'"*^° da

À_ ¦•T'*til*jiiia_apMBi

O subdelegado do 1* districto do Sacra-mento mandou sulinietter a exame de corpo de delicto Raul Brum, Francisco I.opes o José Joaquim da Silva, que se ollénderam mutuamente em uni conllicto que promoveram.

EPi.E-?í32í2.S)aMí_S

12 DE NOVEXIUIIO

¦fr N"cste dia, em 1S23, foi dissolvida a assembléa constituinte pelo imperador Pedro I.

•fr Em ISIS, n'este dia, os rebeldes tomaram a villa de Nazarcth, em Per-nambuco. E ganharam muito com isso, creiam I

¦fr NVste dia, em.lSãl, installou-se no Itio dc Janeiro uma sociedade para espe-eialmente tratar de erigir uma estatua a Christovão Colombo.

Pedem-so nolicias do Colombo, da cs-tatiia o da sociedade.

¦fr Foi n'osto dia, em ltí04, aprisionado o vapor brasileiro Marquez de Olinda, pelo tyrannò do Paraguay, abrindo-sè assim as hostilidaciss entre os dois paizes c iniciando-se a guerra que tão desastrosa foi para ambos.

ClN-rÚMlKIM. Hontom, ás 9 1/2 horas da manhã, foi conduzida para o-liospital <ia Misericórdia uma mulher de cór parda, cujo nome se ignora, que estava enferma e cabida na praça das Marinhas.

Chamava-se Antônio Fernandes o indi— viduo que foi encontrado morto ante-hontem, ás 4 horas da tarife, sobre o ma-ileiramente que se acha junto á capella Imperial,

'lendo sido o cadáver removido para o necrotério, foi examinado pelos médicos da policia.

Perante numeroso concurso, resou-se hontem. ás 9 1/2 horas da manhã, na igreja dc S. Francisco de Paula, á, missa mandada celebrar pela directoria da Caixa dc Soecorros D. Pedro V, para siilTragar a alma do piedoso monarcha D. Pedro V. Ao acto religioso, que foi celebrado pelo monsenhor Amorim, assistiram, além do Ur. Daniel da Silva Ribeiro, cônsul de Portugal n'esta corte, c commendador Lute Corrêa da Silva, chanceller do consulado, os Exms. Srs.: conse-lliciro Leonardo Caetano de Araujo, com-mendador Albino Josc de Castro e Silva, baião de Santa Lcocadia, Henrique Ribeiro Gonçalves Draga, commendador Agostinho Maria Correia de Sá, José Ilermida Pazos, João José de Souza, To-bias Laurlano Figueira de Mello, Luiz Faro Oliveira, Antônio Pinheiro da Fon-seca Santos, João Rodrigues Teixeira, Narciso Luiz Martins Ribeiro, Cesario A11-gusto Teixeira Cabral, Ignacio Ferreira Nunes, Dr. Antônio Fernandes Pereira Portugal, César Augusto do Amaral, Anto-nio Neves da Rocha, Joaquim Ferreira Vinhas Ribeiro,Manoo' Rodrigues Fontes. José Antônio Coxlto Granado, Cândido José de Mm louça e commissões das s?gtiin-les associações: S. de S. M. Vasco da Gama, M. C. dos Varejistas de Seccos e Molhados. Sociedade I'o:*tu_ueza de lie-licencia, Congregação dos Filhos do Tra-!>_.i11iü D. Carlos I, Fraternidade dos Filhos da Luzitania, Commercio o Artes Hespanhola dé Beneficência, U. S. Club (iymnastico Portugueza, Caixa de Soe-oorros D. Luiz I. A. dos Empregados 110 Commercio do Rio de Janeiro, O. Ii. 11. a Camillo Castello Branco, V. O. Ter-i-eira de S. Francisco d.i Penitencia, A. B. p. Isabel a ltedemplora.-A. s. M. Atíimua Çósmooõlita. &. A. B, dos

Ar-Hontem, ás 10 horas da manhã, na praça das Marinhas, falleceu repentina-mente um indivíduo, residente em Magé, conhecido pela alcunha de Josésinho. O subdelegado da freguezia da Candelária re-nieUeu o cadáver para o liecrolerio, ondo foi, peln Dr. Amancio do Carvalho, me dico da policia, verificado o óbito.

¦*,»«.•*

Subscripção iniciada em benellcio da viuva c lilhos de Tobias Barreto:

Dr. Prado Pimentel 508, Dr.Simclio Pi-nioiiitel 50.S, Dr. Joáo José do Monte 508; por intermédio da Tribuna Liberal SOjJ» Dr. Menezes Prado 20jj, Dr. Anlonio Dias de Pina 20"). Dr. Gemeniono H. de Oli-veira Góes 20;;', Dr. Pedro Moreira 20JJ, Dr. José Lourénço 20$, Dr. Aristides Gua-raná 20g, Dr. FelisbellO Frclro 20?, Dr. Luiz Barbosa M. Freire 203, Or. Sjj-vio Roméro 208, José Nones Froli-c 20$, Major Manuel Valindão 103, Joaquim Passos de Oliveira 108, Antônio Rodrigues de Loureiro Fraga 108, Eugênio J. Telles 103, Alipio Bittencourt ic'Uaiasans I1I3. Padre Job Moreira Mi.galhães 10S. um discípulo de Tobias lOg, ctipitflo 'Mãrcállillb J da Costa 5,3, Manuel Xavier de Oliveira õS. Dantas liivta 58, Alfredo dc Bai+bs Padilha 5S. Álvaro de Medeiros ChavesS8 Rozendo Soares ..,;; Manuel Benigno 5S, José do Araujo Sjj, Joaquim Ferreira de Souza Juniorofi. José Joaquiiii delilivira 03, Breno da Moita 58, üm anonv^ 1 5S José da Silva líoeha 53. Olàrlmiiijllo dos Sanlos 0,3, Ssliasliào Soledade 5?, João Esteves de Freitas Filho ãj, Frantílsco Policiano ãg. um anonymo õfl, Juven-tino de Lima Coelho ri;!, Antônio ila Silva Moutinho 33, Julio Rodrigues dj L. Fraga 3,3; um sergipano; és, Benedicto Fortes 33, um admirado- de Tobias 38, Manuel Rolemberg de Al-meida 23, Julio Ferreira do Azevedo 23, Tertuliano Barbosa 2g, José Vicente "do Souza 2,3, Alcilio da Silva Vieira V<\, uni sergipano 2,3. José Soledade 2?, A. Le-mos 2,3, João Liihambo 2.S. Joiío Rl'oei-ro 23, Arthur Guaraná Guia 23. Gui-Iherme Wells 2,3. Antônio Lange -S o M. S. Pereira lg. Total 5378000.

A commissão roga a seus cómprovin-danos o satisfazerem as assignaturas, ainda não recebidas.

Hontem, ás 2 horas da madrugada, fal-lereii de lesão orgânica do coração o por-ttigiicz Manuel Ignacio Vieira que, como noticiámos, fora remettido para o hospital da Misericórdia no dia 27 de julho ultimo, com fractura dos ossos da perna esquerda, por ter caindo sobre elle uma pilha dc taboas, na oceasião em que trabalhava.

GATUNOS EGATUNICES

José Antônio Rabello. com o flm de roubar,penetrou aiite-Jloutem no sobrado n. 93 A da rua do Riachuelo. tendo para para esse flm quebrado um balaustre da escada.

Foi ello preso no interior do sobrado, sendo conduzido para o xadrez, da pó-licia.

O subdelegado da freguezia do Espirito Santo remetteu Victonno Thorçmz f).m-tns |)ara a casa de Detenção, por sc- ac-cu.sado do ter-se apoderado Je umas gal-linhas, contra a vontade de seu dono."

Antônio Francisco Pinto Ribeiro foi preso honteni ás 2 horas da in idruwida. por su- encontrado experimeiitundo ns pirtas de diversas casas de i.egocio da praça do General Osório.

Na 7* estação policial spVesentou-se Joáo Luiz Gonçalves, moradot-à rua da Sauderi. St>, com um ferimento na testa, aiido-so de que. d**po{i de utaa troca ile. Iiabvra:.: m-i: f.iv.i l-lfl

'-<{!iv.ai; ii'.•ff¦*:,•

ASSEMÜLÜA

HPJiNUjü

pursioiiNciA no sr. mei.lo cm '

A's 11 horns. nchando-se pre^ti Srs. deputados, 0 Sr. secretario á leitura do seguinte cxpedíeriCJ

Oliicio do secretario do go niunv-ífcuclo,. em res|K).sta ao a rente imez, qub.du[«ii.t do dia ao

re o vieMini oliicio, nenhuma ío1jSíj_§íSÍÍÍe'-deu no exoreicio da presidencia.-*3!3P^(J!Í fez a requisição.

Oliicio transmittindo a proposta da câmara m.nicipal dc SanfAnna, dc Ma-cacú, relativo á porcentagem de'seu pro-curador.—A' eommissãó de fazenda mu-nicipal.

"' — -"Kcpreucnt-açno dft-CMiara municipal do Rio Bonito, submctteni.ioÍ-approvaçáo da assembléa artigos de posturas -sobre criação de porcos, carneiios e cabritos dentre, da villa o das povoações.—A's com-missões de justiça c das câmaras muni-cipaes.

Representação da câmara municipal de Santo Antônio de Padua, pedindo do-crelação do verba para pagamento dc custas judiciarias.—,V mesma comniissão. Requerimento de Francisco Marques Teixeira, pedindo quo se atictorise a ca-mura municipal de Mangaratiba a pagar-lhe a quantia do 3203, proveniente do aluguel de uma casn, que servirá para a cariiarti celebrar as suas sessões.—A' mesma eommissãó.

A's 11 1/2 horas compareceram mais lü Srs. deputados.

Faltam com causa os Srs. Leitão da Cunha, Dias da Rocha, Canto Coutinho, Souza Gomes, Olympio Pinto e Varady, e sem participação os Srs. Oliveira Pinto, Cyrillo de Lemos, Santiago, João Albino e Fróes da Cruz.

Sáo lidas o approvadas as actas dos dias S e 9 do corrente.

Julgam-se objecto de deliberação os seguintes projectos:

Ns. 4114, creando uma escoia do sexo feminino na rua 13 do Maio, em Campos. —Morctzollh. 4415, os professores publico-r elTectivos serão distribuídos cm tres cias-ses pertencendo á 3" classeósquo tiverem mais de. 15 annos do serviço;, á 2', os que tiverem mais de 5, o a 1*, todos os outros.— Briggs. 4410, concedendo para a fundação do asylo do meninos desvali-dos Furquim, de Vassouras, tres loterias do actual plano.—Américo Brasiieiio.4417, concedendo 10:000,3 para a construcção da capella do S. Benedicto da Barra! — Cunha Ferreira. 41IS,dando concessão ao engenheiro Siqueira Queiroz. Dr. Tor-quato Couto, Malvino Reis e Valverde de Miranda, para construírem uma estra-da de ferro de Capivary ao Rio Cia-ro; 4419. dando ao engenheiro Jorge Desnutrais e Kmilio Autran concessão para ciiistruci-.fio da estrada do ferro da vil! 1 do Pilar, passando pelo Paty do Alíere-, pela margem do Puraliyba: 4420. dando concessão a Augusto Pinto Pacca para construcção de-uma estrada de ferro da est-çSo de Mnxambomba ao

Rio Claro. <Ç

Approvaram-se os scgu.-iiiíçs pareceres da commissão d9jusM.SU; que se peçam no gov£rno_.inforniac'"'(-'s sob/y. U rCqneri-monto (10 protessír Aurélio Marques de Freitas, pedindo (Ara se Jh1 tempo em que regeu escolas 41130, despendendo 5:0(i'3 p.u-, da matriz de Paraty;"' extrahir loterias nara patríh'?. casas de caridade oe Paraty, An: Reis e Itaguahy; 3931, determinando fl car a fazenda de Líirangeiras, em Ce-bolas, pertencendo a Sinto Antônio da F.ncruzilliaila; 3932, passando a fazenda de Jatahy para Santo Antônio da Encru-ztlhada. — Sáo dispensadas dc impressão. O Sr. Guilherme Briggs justifica o se-guinte requerimento :

« Que nor intermédio do governo se solicite da directoria de Instrucção o quadro das antigüidades dos professores até o presente. Apoiado, entra em discus-sáo c é approvado.

O Sr. Pereira Neves requer prorogação da hora do expediente por 30 minutos, para justificar o seguinte requerimento: 1*. E' verdado.c uno afirma a imprensa, que o soldado Benedicto José Pereira foi espaldeirado pelo commandante do corpo, e se acha bastante ferido ?

8". lí' verdade que foi requerido exame medico nos ferimentos-.'

II*. Quai o resultado desse exame*? 4*. Esse soldado foi intimado para res-ponder a conselho criminal?

Apoiado, entra cm discussão.

Os Srs. Ferreira Pinto e Itullno Furtado defendem o conimandanlo do corpo poli-ciai.

A discussão fica adiada, para entrar-se aa l' parte da ordem d) dia. Vai á mesa o sciguintu requerimento:

•'H'.i>:ciro urgem.1;-» para matéria im-portanto,—Pjuii>w de Souza Junior. » —E' apoiado, vado. OSr. Paulino o oliicio da ,-is.s.-321 1703 ' .2815 4015 4546 54G 1707 3292 4114 5153 833 1875 3410 4273 5522 1508 2UG 3074 4333 5ã*?í Pi-íinioi de OOpOO 101 Ò2S ' 2144 4175 5250 200 '790 2730 4164 5300 545 978 3049 4522' 5150 575 1701 4110 4575 5599 Prêmios de SOftOOO 04 .1006 20S3 4173 5439 142 1115 , 2912 4261 5014 227 ]|06 2999 4538 5035 388 1351 31G6 5240 5829 432 1970 3GS6 5304 827 2344 4171 5374 Prêmios tle 401,000 107 378 2722 3704 5173 401 1518 2735 5125 5413 • ,.. Approximações 35.,... i ,250,3000 | 543 2503000 ÍSjbs os numoros. terminados cm 5 e 6 ¦R prêmio clc 308000. 4-*:.'• FANFRELUGI4ES ORA. HSTAl...

.'..Mais inrerosimil (i a narralÍT.i que a mpsmii Conjttnra tei do nascimento il'ejsa infeliz criança, ciijn apiiarccimenln, senilo a mãi, aliií, nina priuiipua, nio lhe Iroujt) -.; fusado tributo de dures e angmlias ipie a liiiiiianiilade inteira [ta^a dc*le 03 nossos pri-metros paflâ. »

(Relatório da Dr. 3o delegado de polícia J

Oh, doutor I... Não creio I qual I Pois isso sorá verdade ? I Mas en tão... e tcoefra o tal.., Logo toda a humanidade r I Ao lãl-o, disse eu commigo : —Quem sabe?...Talvez que outr'ora... Que náo me consta que agora O homem soffra esse castigo I Fui ler a historia... Mas não, Comquantn comessu o fruclo, Náo diz a bíblia que Adão Pago houvesse o tal tributo. Verdade é que Jove um dia, Lá no Olympo, em grande festa, Be pagal-o pela testa

Teve a oxquisita mania I Mas sendo a historia, doutor, Pura fábula, sustento, Do que oro aflirma, cm favor, ViCnão pódc esse argumento. Finalmente, não me cabe Discutir, nem d'isso trato ; Que o doutor quo attesta o facto, Sim, de certo, é porque sabe I

Pismio Malazarte.

mm políticos do brasil

Da directoria do Banco Colonisador o Agrícola recebemos um exemplar do «Guia do immigrante» para uso dos agricultores i europeus qne se dirigirem ao Brasii, coii-"

tendo as bases do Banco e as vantagens que este oílerece aos colonos, breve no-ticia sobre o Brasil e diversas vistas re-presentando campos, fazendas, estações, etc.

O Banco Colonisador e Agrícola acaba de adquirir nas provinciasdcMinas,S.Panlo e Rio, importantes fazendas para a fun-dação de núcleos coloniaes, dois dos quaes so denominarão « Allbnso Celso» e ti Lourénço de Albuquerque », e cuja inauguração espera rcalisar até o flm do anno.

O pessoal tcchnico do mesmo Banco segue amanhã para as fazendas adqui-ridus, onde vai immediatameiite iniciar os trabalhos da demarcação o divisão de lotes.

DOS DEPUTADOS

..'uitjira o a-jiprovação da acta

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contar o Óetiirnas j concertos mandando ííito dns ra cios

o posto a votos é appro-I; Simza íbiéa pro -I-' jr diz que ial. inqui-tia iiri\«fi-ipoi ICS; ce do oxpe.;!iente, foram.appro-is o eoeres publicados no dia 8 e lar ¦• deputados oíSrs.: Lourénço Augusto de Sá e Albuquerque, Joaquim Felicio dc Almeida c Castro, Praxcdes Gomes de Souza Pitanga, Arminio Còrio-lano Tavares dos Santos, Antônio Manuel de Siqueira Cavalcanti, IJlysscs Machado Pereira Vianna, Joáo Augusto do Rego Barros, Francisco Sá, Felippe José de Lima, Henrique, dc Magalhães Salles, Àiitcuio José Ferreira Braga, Augusto de Souza ftiieii*b*í,C.onil,QJdo Pinhal, Tho.n-philo Josjfâllijtunes Braga, Barão do Pa-raná, Adi/lpho Bezerra cie Menezes, Ma-nuel ltpd,l||giies Peixoto, Luiz Carlos Fnies da Cruz.íiBernardiiio Pamplona de Me-nezes Junior, Barão de Souza Lima, Fran-cisco Xavier Rodrigues Campello, Allbnso Augusto Moreira Penna, Carlos AUónso de Assis Figueiredo, Henrique Alves de Carvalho e Francisco de Paula Mayrink. Acham se, pois, reconhecidos 97' depu-tados.

Foram a imprimir os pareceres da 1* commissão de inquérito reconhecendo deputados es Srs.:

Dr. Manuel Bernardino da Costa Ro-drigues, pelo 4" dtetricto do Maranhão.

Dr. Carlos Maximiano Pimenta dcLaet, pelo 4* districto da Parahyba.

Ao votar-se o reconheci mento do Sr. Pra-xedes Gomes de Souza Pitanga, deputado pelo 12* districlo do Pernambuco, o Sr. Olympio de Souza Pitanga pediu para que se declarasse na acta não haver ello vo-tado por esse parecer na respectiva com-missão.

Antes de votar-se a eleição do 4' dis-tricto de Minas Geraes o Sr. Carlos Af-fonso, deputado cujo reconhecimento pro-punlin o parecer, passou a presidência ao Sr. Luiz Antônio Barbosa de Almeida, viopresidente.

Ao entrar a eleição do 19' districlo de Minas Geraes, pediu a palavra pela ordem: O Sr. Ai.funno Cuaves n-"':1. que não fosse lido o parecer, porquanto ia propor uma questão de ordem. Acreditava que houvessí- equivoco por parle da mesa, dando-o para ordem do dia.

Oii.servando o presidente que estava fal-laudo contra o vencido, o orador replicou que não estava discutindo, mas chamando nsua altençáo para a necessidade da mesa reconsiderar o s:.iu aclo.

A definição adoptada na sessão pre-paratoria de 1885, que fosse considerado diploma o que estava consagrado no re-gimento, era com o íito unicamente de determinai' rlua' deveria ser o pessoal com que se constituísse a câmara nas prepa-ratorias da primeira legislatura.

Observando de novo o presidente que não podia discutir, o orador tornou a dizer que estava chamando ãsua attonção para o procedimento da mesa, que íhe parecia irregular, mas uma vez que S. Ex. não queria attender [não o deixava fallar.

O Su. Presidente acudiu dizendo que apenas fazia uma observação. A com-missão competente não considerou o documento apresentado pelo Sr. Badaró como diploma...

O Su. Zama.—Essa é que é a questão. . O Sn. PiíEstnENTR.—Desde que as duas li.st... enfadas pela commissão espe-ciai fib sido approvadas pela câmara, não podi...,, Sr. Alfredo Chaves discutir mais essa teeisão.

O Sit. Ai.i-r.Kno Ciiavks atalhou repe-tindo que c «ue queria não ^ra discutir

mas mostre --- ..™hj_ çõ'sdo dip eeJentes, res versa, islo é. depois de c Uma vez náo deixar; cumprida, sasse esse nenhum pr Alé aqui ziam-si-zem-se ni um edilicio minar ctvlc O Sr. Za O Sn. 1 segundo os câmara e d considew ¦ assignada ra respecti peio Sr. S.t; por isso ni tal. Ora. des podia le." Chaves; para No dia 14 de janeiro dc 1SS1, a parda Justina Balbina dos Santos, que actual-mente reside á rua do Lavradio 11.94, e que naquello tempo era escrava de Gertrudes Isabel de Jesus, deu á luz uma criança do sexo feminino, na casa n. 7(3 da rua -doaJiisüüiilas, onde então residia suaex-senhora, qt.-a-trojt-™<-»^___i-1I!L_d. Gamboa.'

Gertrudes alugou Justina, como ama dc leite, a Antonino Ferreira Dias, mo-rador á rua do Barão de Mesquita n. 2, e alli esteve esta nove mezes. criaYido um filho de Antonino. Náo podendo, po-rém, amamentar duas crianças, a pobre rapariga entregou sua illlia á Antonia de Queiroz, residente a travessa do Coronel. Julião n. 11, pagando-Ihe 15_| mensaes para que a criasse.

Cosi limava Justina ir ver sua fllhinha. Um din, porém, uão a encontrou. Per-giintando a Antonia onde estava a criança, disse-lho esta que a tinha levado uma mulher de nome Marianna dos Santos, dizendo que a vievi buscar por ordem de Gertrudes.

Dirigindo-se então a pobre rapariga á sua ex senliora, e pedindo-lhe que lhe restituisse sua filha, respondeu-lhe Ger-trudes quo sa libertasse primeiro, poder receber a criança.

A infeliz mái.iritllicta c desesperada, procurou .^'aquella oceasião o 1' dele-gado de policia, a quem expoz o facto. Foram intimadas Marianna dos Santos, mulher quo lhe servira de parteira, e Gertrudes, sua cx-senhora, uão tendo a jtiblla comparecido, por estar na ocea-sião gravemente enferma.

Gertrudes declarou ao delegado do po-licia que a criança tinha morrido.

Acreditou1 a pobre mãi que era verda-deira a asseveração, c não mais tratou de procurar sua ltlhinha.

liontem, porém, disseram-lho que ella existia, que eslava viva e sã, e que tinha sido vista em uma casa, n'esta corte.

Immediatamento correu a infeliz mãi a procurar o Sr. Dr. Bernardino Ferreira, I* delegado de policia, a quem foz esta narração, dizendo quo sua ex-senhora é prota reunia, c que, sendo sua lilha mnis clara do que os filhos d'ella, que são de côr parda-escurn, attribue o des-apparecimento da criança ao despeito de sua ex-senhora, que ato queria natu-ralmente ver áo lado dc seus lilhos, quasi negros, a filha, quasi branca, de uma escrava.

O Sr. Dr. Bernardino Ferreira mandou intimar a parteira Marianna dos Santos para dar esclarecimentos.

Declarou essa mulher que é exacto tor ido buscar a filha de Justina em casa do Antônio de Queiroz, isto 110 anno de ISSO, e que, por indicação do um casal que embarcara pa

para uma c

Passos, ignorando, porém, o nome da familia e o numero da casa.

Declarou ainda.que ha quatro annos lhe dissera Gertrudes, a ex-senhora de Jus-tina, que a filha d.sta estava -,/uciío gorda c muilo bonita, acreditando isso que a criança ainda esteja viva.

O Sr. Dr. Bernardino Ferreira prose-gue 110 inquérito.

( CONTINUAÇÃO )

Qual a missão que a historia e.a for-tuna destinaram ao Brasil ? Em relação aos po\*03 da America hespanhola e mo-ridional, ao Brasil cabe o destino de ser predominante na vertente atlântica do continente como o Chile será e já é hoje soberano do lado do Pacifico, ao passo que os outros povos hespanhoes da Ame-rica terão de ser arrebatados no circulo de attracção dos Estados-Unidos e que a Republica Argentina, cm sua'prosperi-dade, terá um grande desonvolvimento dentro dos seus limites mediterrâneos. Em relação a si mesmo o ás populações da Europa a que se impSe a necessidade fatal da emigração, o destino do Brasil, o ideal da sua nacionalidade é o do rápido povoamento do território, o da utilisaçáo immcdiata dos recursos naturaes e da creação de um grande moio para as ge-rações futuras.

Pelo lado internacional, a missão do Brasil tem sido desempenhada pelo im-perio com mais acerto e unidade dc a^ção apesar de fraquezas c inconscqtien-cias innegaveis, do que poderia tel-o sido pela republica. A diplomacia exige estabilidade, resolução, e pensamento não interrompido, da parte dos governos. Nada nos poderá levar a crer que o Brasil republica teria sido mais feliz do que os povos republicanos seus visinhos que, desilludidos o lamentando os erros dos seus governantes, attribticm sempre á diplomacia brasileira tim atilamento, uma energia c uma superioridade, bem louge, ás vezes, da roalidade.

O problema interno do destino brasi-leiro. formulado como um desideralutn de grandeza fundada n'uma população civi-lisa la e forte, prosperando pelos recursos titilisados de um vasto território, ainda está longe da sua solução. Um espirito superficial seria capaz de desanimar ao seguir a lentidão do desenvolvimento do Brasil atravéz de quasi quatro longos se-calos decorridos depois da descoberta. Só pelas grandes qualidades óDjjriiéidóras dos portuguezes, pela fecundidade das suas alliaiiças com a raça indígena que elles tiveram de. subjugar a força de coragem e valentia, é que o Brasil poude ser feito, apezar de todos os erros do go-verno de Portugal. Os descendentes dos portuguezes têm progredido desde que lhes coube a responsabilidade da direcção da nacionalidade, tal qual ella existia já em 1822, isto é, unificada pela origem, pela lingua e pela religião, pela invenci-vel força dás cousas, apezar das divisões politicas do território, capitanias ou pro-vincias, datando de tres sceulos.

Os Brasileiros U'm ganho por certo em civilisaçáo, mas comparado a outros paizes novos, mais novos do que elle, o Prasil é um retardalario. A consciência d'este atrçzo nacional é revelada pela prcoecupação dos patriotas esclarecidos, e com mais ou menos propriedade', pela imprensa e pelo parlamento, órgãos admittidos da. critica sccíal. As cargas dc raçir *<r--c--Círa%<%Tt7-^,r -_-___1_x_ll_|_J_. quando se aponta o mal e esquecem todos que ainda perduram os eíleitos da grando causa de infecçáo nacional — a csera-vidão. Recuando diante do irremediável ou desanimando com a idéa dc uma ro-forma nacional de costumes, superior ás suas forças, erguem-se os represen-tantos espontâneos da opinião publica, pedindo o impossível ou pelo menos o dillicil ou sejam novas instituições ou mudanças nas existentes, em todo o caso alterações em eíleitos de causas perma-iientcs. Já vimos que uns pedem a rc-publica. Outros pedem mais liberdades provincial;.,

1-que é qu&„

iara Lisboa, levara a criança casa, á rua do Senhor dos

por

NAO HA GOSTO...

Sob esle titulo dêmos hontem noticia da iiggrcssfio que soltrcra á bordo de uma barca, em viagem da ilha Fiscal para esla cíirte. o Sr. Siqueira Lima, empre-gado publico.

Hontem vieram ao nosso escriptorio ai-guns ofliciaes da guarda nacional, cava-Iheiros dignos de todo o credito, e nos allirmaraiii que não tinha havido espal-deiramento, e que na lueta entre o olien-dido e o seu oífctisor ninguém mais ha-via tomado parte. Aílirmarani-nos ainda que o fado se dera na oceasião do des-embarque, tendo passado quasi desper-•chido. ¦¦ssfio dos conselhos de guerra na dc quinla-feira, 110 meio-dia. lar-se dos conselhos do guerra -¦nte Manuel Lo-tenentes, Adolpho

Giiiilio-II

Embora estas reformas sejam de caracter secundário, como s.\o afinal todas as reformas politicas quede pouco valem sem a reforma primaria dos costumes, os brasileiros que faliam cm nome, das provincias partem dc um principio verdadeiro c tèm em seu favor a experiência. Essa experiência domou-stra que na vastidão do território brasi-leiró onde são tão diversas as necessida-des do regiões disfantes, è impossível ao governo central o governar com acerto, sendo inevitáveis o desconhecimento das provincias e o sacrifício dos interesses regionaes.

O regimem colonial não ponde furtar-se á necessidade da creação de poderes par-ciaes no território. As divisões estabe-lecidas originaram historicamente as j,ro-vincias brasileiras, mantidas pelo império e fortalecidas pelo ae.crescimo do poder pro-vincial. A independência do paiz tornou-se real só pela adhesáo suecessiva de cada uma das províncias, verdadeiro acto de so-berania olTectiva c acto cieadorde direitos, praticados pe as províncias ao miciar-se a nova ordem politica. Por esse (acto capi-tal a existência das províncias foi defini-tiramente consagrada e o paiz escapou ás conseqüências do erro revolucionário, da imitação franceza do rctalhamento do território, da uniformidade artificial) caií-sas cm França da quebra das tradiçOas da nação o dos dois grandes males 1110-dernos d'aquelle paiz, a morte da vida provincial e a nmninoícncia pariziense. Os adeptos das idéas francezas, tão fiitacs á administração 110 Brasil, contemplando na carta imperfeita as desigualdades da divisão politica do paiz. lendo nas va-gas e atrazadissimas estatísticas olliciaes provas de grandes difierenças entre as provincias, quanto á população, ao com-mercio e á producção, lamentam por certo a apparcnte hotorogeneiclade nacional. Os norte-americanos, menos theoristas, accommodam-se com as desigualdades gcographieas, econômicas e demographi-cas dos estados da União, e não vêem inconveniente nas mil milhas de superfí-cie de Rhodc-lsland c nas 262,000 do Texas, nos 02,000 habitantes dc Nevada e nos 5.000,000 de New-York. Nas suas linhas geraes. as provincias brasileiras tèm a sua indestnictivel razão deser his-torica, c a coexistência d'ollas com vida própria, mais 00 :>•---.- autonomica, é a

lo Bn.sU.

Fortalecer o organismo nacional robu»« tecendo as articulações, dando liberdade ás provincias, não c destruir a unidade do Impcrio, é hygiene politica e social, é dar á vida do paiz plenitude, inteireza, vigor e duração. Sdmente a politica que assim entender o scu dever merecerá o

nome dc conservadora. 4t.

Considerada theoricamente, isto é, sa-gundo as leis orgânicas brasileiras, a pro. vincia tem uma largucza tal de attribui-ções que um estrangeiro, enganado pel» apparencia, poderá chamar o Brasil uma monarçhia federatira.

A provincia, ao contrario do estado norte-americano o do cantão suisso, não tem limito quanto an numero de força publica policial o permanente que pôde arregimentar, percebo direitos de expor-tação c faz .requentes invasões nas attri-btiições flscaes do governo geral.

Ella legisla soberanamente sobre ia-strucção primaria e secundaria, sobre» divisão judioiaria e ecclesiastica, deçíeta-impostos sobre matérias já tributadas pelo governo geral, e, nos últimos tempo» da escravidão, duas provincias susten-tadas pela opinião nacional, conseguiram não ser estorvadas no seu propósito de, por meios iudirectos porém eflicaze», abolir a propriedade servil 110 seu terri-torio. Ao passo qtie as novas constitui-Ções dos estados da União americana, conformando-so á força da opinião cor-rente, prohibem aos governos dos estadot o levan lamento de empréstimos de qual-quer natureza, os comnicltimentosindu». triaes 011 financeiros, a garantia de juro» a estradas do ferro-ou a bancos; as proA ' vincias do Brasil podem levantar e têm levantado empréstimos internos e cs- - 'í ternos, sem mais limites do que o seu credito ainda novo, o garantido juros, dado subvenções a estradas dji ferro, a bancos, a estabelecimentos industriaes, 4 companhias de vapores.

A província brasileira, na apparencia, não necesssita do mais liberdades c fran-qtiezas. Da pratica diária da vida das pro-viueias nenhum brasileiro pode tirar com sincoridade esta ,«inclusão. O regimem acioal das i"iaiir|iiezas provinciães ó íneí-ficaz pela faltk( do recursos, pelo atrazo, pela pobreza de úlgumas provincias quando não é essencialmente falseado na a-n'1 cação. Nas provi, icias. *' 'estido i' des attribuiç.ões, w»--' governo geral ¦

mente, semp-passando rapi Ção sem quu conhecer o, serviço ções da província a

estranho. A experiência mostra qtu presidente, apoiado polo governo que o nomeou, pôde administrar despoticaménte uma província contra a opinião publica, contra a assembléa provincial. A respon-aabüidade do presidente da provincia como a dos ministros é lettra morta no Brasil. O poder do ministério não tom outro limite real além da vontade do imperador; o poder do presidente não tem outro eorrectivo pratico além da von tade do ministério. Se o parlamento ro--si^M-miiustsrio, o imperador concede a este a dissoliTiJãoITa' -ci.*lfta'„ tüS-wiL— tados, e o ministério faz eleger uma.-ca-mara obediente. Como o imperadornão j é liomem de partido o arbítrio ministerial 1 é mais ou menos contido ou punido de I sorpreza por uma demissão. Os ministros, | porém, sáo partidários, sustentam até o ' flr» os seus presidentes e dáo a esles ai facilidades de um domínio illimitado.

As províncias mais civilisadas e dis-pondo de recursos utilisaveis nos sem melhoramentos vêm muitas vezes a au* energia tornada infriictiíera c a sua boa vontade contrariada. Os homens csclarc-cidos d'essas províncias, lendo n'ellas iu-leresses rcaes, são patriotas do unico pa-uftolismo sincero e capaz de grandes cousas, o que vai iio particular parao_jjá_ rol; elles amam primeiro ologar o a re-. gião onde vivem, amor que dá corpo ao sentimento da nacionalidade em voz de etifraqiieeel-o, como o amor do suisso pelo sou eanlão, do americano pelo seu cs-tado, não impede o ardente patriotismo d'estes dois povos.

O politico, habitante do Rio de Janeiro, desprendido dos interesses provinciães, exercendo alternadaniente no governo ou fora d'elle • agradável encargo de gover-narou a tarefa enervantede censurar os que governam, esse naturalmente julga intempestivas as exigências das provin-cias reclamando uma reforma, coagindo a rotina parlamentar a um esforço de tra-balho c a inacção ministerial a dar passos para diante. O atrazo incontestável do Brasil, a muitoo respeitos, prova que o governo centrai não tem sabido nem po-dido cumprir a sua missão. E' ver-dado que ha provincias incapazes dc fazer muito por si mesmas, mas será isto razão para prender outras mais favorecidas da sorte c mais adiantadas? As provin-cias de pouca população, de recursos mingoados e de civilisaçáo incipiente, jul-gadas ainda não preparadas para mais liberdade, poderão conservar temporária-mente a sua organisação actual, tendo na coiiiiiiunháo brasileira o mesmo papel dos Territórios dos Estados Unidos.

EijUAv.no Prado. (Da Revista tle 1'nrtuynl),

(Coslinúa). Foram creaoas agencias ilo correio na CStaçõo da Pedra Negra, estrada de le.rro Oeste de .Minas : na de Tocantins, es-Irada de fero Leopoldina; ua estação 1 Campo Largo dc Atibaia, estrada de fe Rraganlln.

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Foram concedidos tres mezes de Iicer com vencimentos na forma da lei, ; tratar de sua saude, onde lho convie chefe da comniissão dc melhoramen Uio de S. Francisco, engenheiro A Plácido Peixoto dc Amarante.

Nínguom sabe por qne (.. mono tem ódio á Philome* Amor, taivez, não correspondi'' é que ante-lioiijcm viu-se ' papos de .-¦• ' '' '**' roslo n lizmc \Hr i\

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