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Relatório e Contas SATA Air Açores

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Academic year: 2021

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2011

Relatório e Contas

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Contents

Disclaimer ... 3 Mensagem do Presidente ... 4 A nossa Missão… ... 10 ... 11

A nossa Visão…a nossa rota…... 11

Principais Acontecimentos do Ano | Financeiros ... 13

Principais Acontecimentos do Ano | Não Financeiros ... 14

... 14

Frota ... 15

Entrevista do Presidente ... 16

PARTE I – Relatório de Gestão ... 24

1) O Grupo SATA ... 25

1.1) Descrição do Grupo SATA ... 25

1.2) Pessoas, ambiente e comunidade ... 29

1.3) Estrutura Orgânica e Governo Societário ... 33

... 33

... 33

2) O Negócio do Grupo SATA ... 37

2.1) Enquadramento macroeconómico ... 37

2.2) Enquadramento regulamentar ... 42

2.3) SATA: A nossa estratégia ... 44

2.4) Áreas de negócio do Grupo SATA ... 48

Transporte aéreo ... 49

Assistência a aeronaves ... 58

2.5) Gestão de Risco e Controlo Interno ... 62

PARTE II – Análise Económica e Financeira ... 66

Aplicação de Resultados ... 73

Glossário ... 74

Glossário – Terminologia sector da aviação ... 74

Glossário - Terminologia geral ... 76

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Disclaimer

Na preparação do presente relatório, foram adoptados pressupostos e estimativas que impactam o conteúdo reportado. A informação foi analisada e preparada com base no melhor

conhecimento existente, à data de publicação do relatório, dos eventos já em curso ou perspectivados no curto prazo (6 meses). Foi tida igualmente em conta toda a informação disponível à data da publicação do relatório e o melhor conhecimento e experiência de eventos passados e/ou correntes. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nas informações reportadas.

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Mensagem do Presidente

Vivemos no País uma das três maiores crises económicas dos últimos 150 anos. Em Portugal a produção de riqueza regressou aos valores de há 10 anos. Em todo o mundo acentuaram-se incertezas de natureza política, derivadas dos normais processos da democracia ou de lutas pela sua conquista.

Às consequências deste ambiente e do recuo da actividade económica procurámos responder, prosseguindo uma estratégia assente em 3 eixos fundamentais:

• Redução de custos;

• Inovação nos serviços e nos processos,

• Aposta em mercados externos menos expostos à crise económica, em particular, os mercados estratégicos da América do Norte e da Alemanha, importantes mercados emissores para os Açores.

Os resultados líquidos da SATA foram 500 mil euros positivos, aos quais se chegou a partir de um resultado de 900 mil euros negativos na SATA Internacional (-1,04€ por passageiro) e de um resultado positivo de 1 milhão e 400 mil euros na SATA Air Açores (3,0€ por passageiro). A actividade da SATA foi influenciada muito negativamente pela evolução dos custos do crédito e do combustível, que em 2011 tiveram um comportamento altamente desfavorável para o negócio do transporte aéreo.

Fruto da renovação da sua frota, a SATA Air Açores possui, em condições favoráveis, uma dívida de longo prazo junto do BEI, da Caixa BI e do BES, da qual amortizou em 2011 mais de 5,3 milhões de euros. Por seu lado, a SATA Internacional praticamente não tem dívida de longo prazo. No entanto, a atividade de transporte aéreo é sazonal, razão pela qual se torna inevitável o recurso à banca, para efeitos de gestão de tesouraria, o que nas circunstâncias atuais é oneroso.

Muito importante, durante todo o ano de 2011, o preço do combustível apresentou uma forte e consistente tendência de subida. De facto, em 2011, o valor médio do Brent em euros foi de 79,92 €, valor recorde histórico, 20% acima do valor registado em 2009, de 66,21 €.

É certo que em 2008 o preço do Brent chegou a atingir os USD147 o barril, o que correspondeu, de certa forma, a um episódio concentrado no tempo. Na realidade, a cotação média do Brent desse ano foi de USD96,94, valor muito inferior aos USD111,26 de 2011. Ademais, a recente desvalorização do Euro face ao USD penalizou o preço do jet-fuel em euros em 2011. O comportamento adverso destas variáveis exógenas determinou ainda mais empenho no programa de redução de custos, que abrangeu a diminuição do consumo de combustível, através da utilização mais intensa das aeronaves energeticamente mais eficientes (Airbus A320 e

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Bombardier Q400 NextGen), com a redução da nossa pegada ambiental, bem como a adopção de processos e rotinas que melhoraram, sobremaneira, o consumo de combustível por tonelada quilómetro voada.

A renegociação transversal de contratos de aquisição e fornecimento de serviços constitui um contributo importante à redução de custos obtida, que foi facilitada, ainda, pela introdução de práticas e serviços inovadores.

O sucesso da nossa política de redução de custos pode ser avaliado pela evolução do nosso custo unitário excluindo combustível (CASK non-fuel) em 2011, que foi de 4,10 cêntimos de euros na SATA Internacional, inferior em 10% ao valor de 4,56 cêntimos de euros registado em 2010. Aliás, o custo unitário excluindo combustível de 2011 na SATA Internacional é o mais baixo registado na última década, o que demonstra que, neste particular, a SATA Internacional está mais competitiva do que nunca, por via de laborar com menor custo unitário.

De igual modo, o CASK non-fuel da SATA Air Açores desceu de 0,47€ em 2010 para 0,37€ em 2011, o que perfaz uma descida de 22%. Com esta descida, a SATA Air Açores regista, agora, o CASK non-fuel mais baixo desde pelo menos 2006.

Os custos operacionais da SATA Internacional desceram de 181,23 M€ em 2010 para 168,48 M€ em 2011, enquanto na SATA Air Açores os custos operacionais desceram de 70,93 M€ em 2010 para 61,11 M€ em 2011. Por conseguinte, no conjunto das duas transportadoras, temos que os custos operacionais desceram 22,57 M€.

Esta descida dramática dos custos operacionais permitiu, não só, fazer face à elevada descida da receita regular, mas, também, aumentar os resultados operacionais de -1,696 M€ para 3,153 M€ na SATA Air Açores e de -3,979 M€ para 0,438 M€ na SATA Internacional. Assim, temos um aumento de 9,266 M€ nos resultados operacionais combinados de ambas as transportadoras, sendo que cada qual regista agora resultados operacionais positivos.

De referir, ainda, que a melhoria dos resultados operacionais da SATA Internacional beneficiou de um aumento da produção no segmento Charter/ACMI, área onde a SATA Internacional tem melhorado a sua performance e visibilidade no mercado europeu.

A gestão integrada das frotas no que respeita à utilização do Q400 NextGen por substituição do Airbus A320 na rede que liga Açores-Madeira-Canárias-Algarve proporcionou uma melhoria do resultado operacional, criou novos fluxos e potenciou o papel de Ponta Delgada como gateway de ligação entre as Canárias e a Madeira e a América do Norte.

A melhoria dos resultados operacionais das transportadoras está na base da melhoria registada no EBITDA e no EBITDAR do Grupo SATA, bem como na estabilidade, em torno dos valores médios históricos, dos rácios de saúde financeira, nomeadamente, autonomia financeira, endividamento e solvabilidade.

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Assim, o notório e eficaz esforço de redução de custos permitiu melhorar a função económica, que regista, agora e a contra-ciclo, um valor marginalmente equilibrado, mas crescente,

enquanto os indicadores financeiros e a estrutura do balanço demonstram a devida estabilidade e robustez.

Este esforço de redução de custos será ainda mais eficaz em 2012, fruto dos graus de liberdade acrescidos, em particular no que concerne a negociação de importantes contratos de

fornecimentos, como de leases de aeronaves e de engenharia e manutenção, bem como o uso mais eficiente dos ativos mais onerosos, nomeadamente, aeronaves e tripulações.

Assim, em 2012 tudo indica que quer a SATA Air Açores quer a SATA Internacional terão custos unitários, excluindo combustível, mais baixos, pelo que serão transportadoras mais competitivas e mais rentáveis.

No entanto, a competitividade não se alcança tão-somente pela via da redução de custos, mas também por uma política de inovação que nos torna mais próximos dos nossos clientes e beneficiados por processos mais simples.

Neste espírito, em 2011 a nossa política de inovação permitiu o início da oferta do Mobile Boarding Pass e do Mobile Check-In, que completaram a experiência paperless na fase pré-voo. Neste âmbito registo, igualmente, o desenvolvimento de uma plataforma de gestão dos

aeródromos, que, mais tarde, produziu receita para a Empresa, através da venda de licenças para o exterior da sua utilização por outras empresas de gestão de aeroportos.

Todos estes desenvolvimentos inovadores foram concretizados pela nossa equipa de IT, que, utilizando uma metodologia Agile, também ela inovadora, conseguiu dois prémios.

O objecto social e a estratégia da SATA estão centrados nos Açores, que só poderão ser bem servidos se a Empresa obtiver escala. Historicamente, a SATA tem procurado alcançar economias de escala desenvolvendo operações a partir de Lisboa e Madeira, locais onde tem, para além de São Miguel, bases operacionais.

A grande novidade em 2011 foi, contudo, a saída da rota Lisboa/Funchal, que viu as suas taxas de ocupação e tarifa média reduzirem-se, fruto da sazonalidade que chegou por via da crise económica no mercado português, principal mercado emissor da SATA para esta rota. Focámo-nos, pois, nas ligações da Madeira com o Continente Europeu, para países menos expostos à crise, sobretudo com operações charter, possibilitando a redução riscos comerciais e financeiros. Também nas ligações do nosso mercado natural, os Açores, executámos uma política de reforço das operações para a Europa, onde as economias estão mais saudáveis.

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A nossa oferta para a Alemanha vai crescer, por força do aumento de 47% dos lugares colocados na rota Ponta Delgada/Frankfurt, igualmente através da introdução de dois voos semanais Ponta Delgada/Munique, via Porto.

Em 2011 colocámos muito empenho no aprofundamento da utilização de Frankfurt para encaminhamento de passageiros dos países do Leste Europeu para os Açores, concretizando acordos de interline com companhias originárias desses países, como o é o caso da Aeroflot. Este trabalho será alargado, agora, a Munique, que também capta passageiros na Suíça e na Áustria. É com igual abordagem, mas em relação aos países escandinavos, que olhamos para o Aeroporto de Copenhaga, para onde já temos um voo semanal de Ponta Delgada, que também opera via Porto.

Madrid, Barcelona, Amesterdão, Londres e Manchester foram outras cidades tocadas em 2011 com voos para os Açores, concretamente para a Terceira, no caso de Madrid, e para São Miguel nos restantes.

As operações de Portugal, sobretudo dos Açores, para o Canadá e os EUA foram concretizadas dentro deste mesma óptica de consolidação e reforço da posição da SATA em mercados menos agastados pela crise económica mundial.

Quer num caso quer no outro, os focos da atenção foram a promoção comercial dos voos e assinatura de acordos de interline que aumentassem a conectividade dos voos da SATA para cidades além de Boston e Toronto, nossas gateways na América do Norte. No Canadá foi assinado um acordo de interline com a WestJet e nos EUA assinado outro com a USAirways. Em 2012 a SATA proporcionará a maior conectividade de sempre entre os Açores e o Mundo, por via de novas rotas, reforço de frequências, representações comerciais em novos mercados e estabelecimento de parcerias com outras companhias aéreas de referência. É, pois, notório e muito significativo o contributo dado pela SATA, a contra-ciclo, para o estabelecimento de mais ligações entre os Açores e o Mundo, o que potenciará, sem dúvida, o crescimento do sector do turismo.

A SATA só tem dois ativos verdadeiramente seus: a sua Marca e os seus Colaboradores.

Nos Recursos Humanos a acção da Empresa tem um largo espectro e traduz a preocupação que existe em manter os níveis de emprego, as obrigações contratuais assumidas, nomeadamente em relação ao seu fundo de pensões, ou de valorizar os seus trabalhadores, possibilitando-lhes formação que melhore o seu desempenho e lhes dê mais oportunidades de realização

profissional e pessoal. Neste caso destaco o programa The Quality and You, que visa colocar o cliente e as suas necessidades no centro da atenção de todos quantos fazem a SATA e alinhar por aí todos os processos de Recursos Humanos.

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Registo, igualmente, o início da instalação do Centro de Formação Aeronáutica, que irá abrir em 2012, que permitirá a SATA ministrar formação de excelência.

A qualidade dos nossos Recursos Humanos e do seu trabalho, bem como o nível de concretização dos valores corporativos – Fiabilidade, Simpatia e Inovação – são bem demonstrados por alguns acontecimentos de 2011, ano em que atingimos índices de performance operacional muito elevados, nalguns casos, históricos:

• A pontualidade na SATA Internacional aumentou de 69,5%para 81,9%, enquanto na SATA Air Açores aumentou de 74,9% para 87,7%;

• A regularidade na SATA Internacional aumentou de 97,5% para 99,5% e na SATA Air Açores de 92,9% para 96,5%;

• A fiabilidade de despacho do Bombardier Q200 e do Bombardier Q400 NextGen aumentou de 99,08% para 99,70% e de 99,12% para 99,81%, respectivamente. Aliás, a fiabilidade de despacho do Bombardier Q400 NextGen na SATA Air Açores é das mais elevadas no universo de todos os operadores destas aeronaves, sendo que atualmente há mais de 300 destas aeronaves em operação um pouco por todo o mundo;

• O consumo de combustível por tonelada quilómetro voada na SATA Internacional atingiu o valor mínimo de sempre, graças a uma gestão eficiente neste importante domínio;

• Com a melhor performance operacional, registou-se uma drástica redução de gastos com irregularidades com os passageiros, bem como no número de reclamações, sinónimo, portanto, de maior qualidade oferecida.

O Grupo SATA foi distinguido com prémios, como a atribuição de 2 Agility Awards, que reconheceram a capacidade de inovação e desenvolvimento de software da SATA, bem como a decisão Microsoft de utilizar a SATA como case study para práticas de Green IT.

A European Regional Airlines Association (ERA), que congrega cerca de 65 companhias aéreas europeias regionais, decidiu atribuir à SATA Air Açores o prestigiante prémio “ERA Airline of the Year 2011 Bronze Award”, que reconheceu a eficácia e eficiência da SATA na gestão do complexo projecto de renovação da sua frota.

Foi a primeira vez que uma companhia aérea em Portugal recebeu um prémio da ERA, que entendeu que a SATA Air Açores experimentou, em 2011, uma melhoria significativa dos seus índices de qualidade (fiabilidade de despacho, regularidade e pontualidade), ao mesmo tempo que reduziu a sua pegada ecológica, no âmbito de um projeto de renovação de frota que permitiu um salto qualitativo na sua operação, a criação de uma nova rede inter-regiões insulares, tendo, ainda, a ERA distinguido a capacidade da SATA Air Açores em assegurar condições favoráveis de financiamento subjacente ao projeto de renovação da frota (financiamento do Banco Europeu

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de Investimento), num contexto nitidamente desfavorável. É, pois, um prémio que honra todos os colaboradores do Grupo SATA.

Em 2012 a SATA aprofundará a estratégia que tem sido seguida, procurando consolidar uma cultura de inovação e redução de custos, que viabilize uma diferenciação de serviço full-service e torne possível a continuação da diminuição das suas tarifas, factos que fortalecerão a capacidade competitiva da Companhia. Manteremos a dinâmica de crescente internacionalização nos mercados externos, para equilibrar a nossa exposição à crise que se vive em Portugal, nosso principal mercado emissor, e para contribuir activamente para o desenvolvimento dos fluxos turísticos que demandam os Açores.

Em nome do Conselho de Administração, manifesto o devido reconhecimento ao esforço colectivo dos colaboradores do Grupo SATA que permitiu que o Grupo SATA apresentasse em 2011 resultados líquidos consolidados positivos durante o que pode ser justamente considerado uma tempestade perfeita. É este espírito de dedicação colectiva e de apreço à Companhia que nos permite, com confiança, antecipar, a esta data, que no futuro próximo do biénio 2012-2013 o Grupo SATA continuará a sua trajetória de reforço de competitividade e de sustentabilidade, ao serviço dos seus acionistas, os Açorianos, continuando a apresentar resultados positivos e a proporcionar mais e melhor conectividade entre os Açores e o Mundo.

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A nossa Missão…

Por que a empresa existe?

A empresa existe com o objectivo de

trazer a cada dia, o Mundo aos Açores e levar os Açores ao resto do Mundo,

tendo como objectivo final garantir que os clientes se deslocam e transportam os seus bens em perfeitas condições de segurança

O que a empresa faz?

O Grupo SATA presta um serviço de transporte aéreo, assim como todas as actividades que lhe estão ligadas, operando com vocação atlântica assente num serviço fiável,

hospitaleiro e inovador

Para quem?

O público-alvo são todos os Açorianos, e todos aqueles que desejam visitar os

Açores. No entanto, num mundo exigente e

global a nossa ambição é tornarmo-nos mais fortes e mais competitivos, capazes de construir uma companhia aérea de

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A nossa Visão…a nossa rota….

Construir uma companhia aérea do Atlântico, onde se cultiva o rigor e o profissionalismo; onde se encontra um serviço cuidado, simples,

mas atento; onde se acolhe cada cliente de forma amável e disponível; onde se cultiva o

respeito pelo planeta numa perspectiva de total apreço pelo bem-estar das populações

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Os Nossos valores

A SATA e todas as empresas que constituem o Grupo SATA, valorizam a reputação de ser uma companhia de referência dos Açores, assente nos

Valores da Fiabilidade, Inovação e Simpatia

Inovação

Fiabilidade

Simpatia

são os nossos valores.

Em terra e no ar, a vontade de

fazer sempre melhor.

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Principais Acontecimentos do Ano | Financeiros

Apesar da conjuntura económica e financeira, marcada pelo aumento das cotações internacionais do jet fuel em cerca de 40% e pela contracção da procura, é de destacar a

performance financeira da SATA, Grupo a que pertence a SATA Air Açores, que atingiu em 2011 um lucro total de 527 milhares de euros.

O contributo individual1 de cada uma das empresas do Grupo SATA para o resultado líquido de

2011 apresenta-se da seguinte forma:

Os principais indicadores financeiros da SATA Air Açores a destacar no ano de 2011 são (dados em milhares de euros):

SATA Air Açores

1

Os dados apresentados referem-se aos resultados líquidos individuais de cada empresa do Grupo, excluindo o efeito do Método de Equivalência Patrimonial

0 5.000 10.000 15.000 20.000 Resultado operacional EBITDA EBITDAR 2009 2010 2011 0 5.000 10.000 15.000 20.000 Resultado operacional EBITDA EBITDAR 2009 2010 2011

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Fev. /2011

Parceria com a Aigle Azur

Esta parceria possibilita à SATA Internacional emitir bilhetes para os voos da Aigle Azur e vice-versa, o que, na prática, permite aos

passageiros viajarem com o mesmo bilhete electrónico em rotas operadas por ambas as companhias, proporcionando, assim, uma melhor oferta aos clientes das duas companhias.

Jan. /2011

Sata lança

Extra leg room

seat.

O Extra Leg Room

Seat possibilita a

aquisição de um lugar nas filas mais espaçosas dos aviões.

Fev. /2011

Web check-in implementado no site

Com o web check-in implementado no Grupo SATA os seus clientes estão convidados a efectuar o seu check- -in à distância, dispensando as filas nos aeroportos.

Mar. /2011

Mobile check-

-in e Mobile

boarding pass

Estes serviços inovadores oferecem ao cliente uma forma ainda mais cómoda, rápida e versátil de fazer o check-in e o embarque através do telemóvel, evitando filas e o uso de milhares de cartões de embarque.

Ago. /2011

SATA Forest

Promovendo a sensibilização ambiental, criou-se a SATA Forest que se traduz na plantação de uma floresta que simboliza todas as rotas da SATA.

Ago. /2011

Happy Flyer

O Happy Flyer é um programa disponibilizado pela SATA para ajudar todos aqueles que têm medo de voar.

Mar. /2011

Novas rotas

Em Março de 2011 foi anunciada a ligação dos Açores e o importante mercado da Escandinávia, nomeadamente as cidades de Copenhaga, Estocolmo e Oslo.

Nov. /2011

Parceria com a West Jet

Ao estabelecer parceria com a West Jet (2ª maior transportadora canadiana), a SATA cria tarifas mais económicas para todas as províncias do Canadá.

Jul. /2011

Agility Award

A SATA foi novamente distinguida pela multinacional Outsystems com o prémio Agility Award, graças ao desenvolvimento da aplicação da gestão de informação dos aeródromos.

Ago. /2011

Case study

A Microsoft tomou a decisão de utilizar a SATA como case

study para práticas de green IT/virtualização.

Principais Acontecimentos do Ano | Não Financeiros

Out. /2011

SATA Air Açores foi

distinguida pela ERA

A ERA - European Regions Airline Association (Associação Europeia de Companhias Aéreas Regionais), que congrega 65 associadas, elegeu a SATA como a 3ª melhor companhia aérea regional da Europa, tendo recebido o prémio

“Airline of the Year

2011/2012 Bronze Award”.

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Frota

Actualmente, a SATA Air Açores dispõe de uma frota composta por um total de 6 aeronaves modernas, eficientes e confortáveis. As recentes aquisições visam proporcionar aos passageiros a melhor experiência de voo, enquanto posicionam a SATA como uma companhia aérea ecologicamente eficiente e adaptada quer às exigências das operações entre ilhas, quer ao alargamento da sua operação atlântica.

A frota da SATA Air Açores é composta pelas seguintes aeronaves, com as seguintes designações:

 2 DHC-8-Q202 | Graciosa e Faial

 4 DHC-8-Q402 | Manuel de Arriaga, Teófilo Braga, Flores e Santa Maria

Uma companhia aérea que o leva a mais de 50 destinos em

todo o mundo

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Entrevista do Presidente

Vive-se um momento de crise. Crise esta que é internacional, que envolve todos os sectores de actividade e cujos reflexos não têm sido fáceis principalmente para Portugal. Como é que a SATA está preparada para enfrentar esta crise?

Estamos a viver uma crise que se assume como a 3ª maior crise em Portugal dos últimos 150 anos. Ao analisarmos as estimativas do PIB per capita para Portugal em 2012, verificamos que teremos o mesmo nível que tivemos em 2002: ou seja, em termos económicos recuamos 10 anos! Segundo a IATA, nos últimos 40 anos, sempre que a economia mundial cresceu abaixo de 2% ao ano, a indústria apresentou um prejuízo. A variação do PIB é, pois, o

grande driver dos resultados na nossa indústria. Em Portugal vamos assistir a uma

grande redução do rendimento disponível, aumento do desemprego, bem como a uma contracção do PIB entre 3 a 5 pontos percentuais em 2012. Esta conjuntura macroeconómica nacional terá, necessariamente, reflexos muito negativos nos proveitos da SATA. Adicionalmente, e em contra-ciclo, assistimos à subida do preço do petróleo em dólares, do preço do dólar face ao euro, e do preço do dinheiro, factores que afectam de modo muito negativo a aviação europeia em geral, e a SATA em particular.

A nível político, as eleições de 5 de Junho de 2011 provocaram compassos de espera e de incerteza, que paralisaram variadíssimas intenções de viagem no mercado doméstico. À crise económica e financeira, adicionou-se, pois, uma crise política e social, que veio a agravar ainda mais o sentimento de confiança dos consumidores portugueses.

Apesar de todos estes condicionalismos, a SATA atingiu resultados líquidos marginalmente positivos em 2011, devido a uma muito eficiente prossecução da sua estratégia. Esta estratégia assentou na redução de custos, tendo-se verificado uma diminuição dos custos operacionais em cerca de 22 milhões de euros, superior ao projectado em orçamento. Os custos unitários excluindo combustível baixaram drasticamente, recuando para valores de 2006 ou mesmo mais atrás ainda. Em 2012 teremos custos unitários, excluindo combustível, ainda mais baixos. No entanto, temos que lutar para fazer crescer os proveitos fora de Portugal. A confiança da SATA para ultrapassar a crise reside na sua capacidade colectiva em aumentar a sua eficiência, como demonstrado em 2011, e em procurar cimentar a sua posição em mercados internacionais, como a América do Norte e a Europa, onde temos que destacar a Alemanha, mercados que poderão oferecer hipóteses de crescimento a contra-ciclo.

É possível afirmar-se que a SATA atingiu em 2011 os objectivos propostos?

Sim, a vários e objectivos níveis. Senão vejamos. A SATA desenvolveu uma operação incrivelmente eficiente em 2011, tendo obtido índices históricos recorde de regularidade e de pontualidade, bem como de abaixamento dos seus custos unitários. Atingimos resultados líquidos consolidados positivos de cerca de meio milhão de euros. Os resultados operacionais aumentaram em 9 milhões de euros, tendo sido positivos em ambas as transportadoras. O EBITDA e o EBITDAR aumentaram por via desta redução de custos operacionais. Os capitais próprios mantiveram-se constantes, o que permitiu manter bons níveis de autonomia financeira e de solvabilidade. A SATA Air Açores

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amortizou cerca de 5,3 milhões de euros de dívida bancária de longo prazo da nova frota Bombardier, como previsto. Na SATA Air Açores aumentamos as provisões em cerca de um milhão de euros. Assim, chegamos ao fim de 2011 com custos unitários mais competitivos, índices financeiros estabilizados, menor endividamento de longo prazo e com resultados líquidos consolidados marginalmente positivos. No que respeita ao nosso objecto social, nunca a SATA ofereceu tantas ligações entre os Açores e o Mundo: estamos melhor posicionados do que nunca para crescermos e trazermos mais pessoas da América do Norte e da Europa para os Açores. Assim, a resposta é sim, embora a descida dos proveitos fruto da crise nacional e a subida dos custos derivado da subida recorde do preço do jet-fuel tenha impedido que a redução drástica que conseguimos nos nossos custos operacionais se tivesse traduzido num maior aumento dos resultados líquidos.

Focando a performance financeira. Qual foi o impacto na performance da SATA em 2011 decorrente dos atrasos no pagamento dos subsídios à exploração das rotas de serviço público do Estado?

Significativo, necessariamente. A 31 de Dezembro de 2011 a dívida combinada da República e da RAA às transportadoras ascendia a cerca de 41,48 milhões de euros, pelo serviço público prestado. A SATA Gestão de Aeródromos também assume um esforço financeiro na execução de investimentos nos aeródromos que explora. Dada a expressividade destes valores e a sazonalidade da operação de transporte aéreo, a SATA recorre à banca para financiar a sua atividade na dita época baixa, o que hoje em dia acontece por via de linhas de curto prazo caras, dada a situação financeira portuguesa.

E em 2012, o que se pode esperar da SATA?

Uma SATA mais competitiva, com custos unitários ainda inferiores, margens mais positivas, estrutura financeira igualmente equilibrada e uma proposta de valor para o passageiro com ainda melhor relação qualidade/preço.

Em 2012 prosseguiremos uma estratégia de actuação assente em três eixos:

(i) Redução de custos;

(ii) Inovação de serviços e processos e

(iii) Reforço da nossa presença em mercados internacionais críticos para os

Açores, em particular, América do Norte e Europa, com destaque para a Alemanha.

Em relação ao eixo redução de custos, de referir que o nosso custo unitário (excluindo combustível) em 2012 voltará a descer, o que reforçará a nossa competitividade, bem como a nossa capacidade de continuarmos a oferecer melhores tarifas ao mesmo tempo que melhoramos a nossa margem económica (EBITDAR). Em relação ao eixo de inovação de serviços e processos, a nossa acção reforçará o posicionamento do nosso produto, enquanto companhia full-service portadora de uma proposta de valor com competitivo value-for-money. A título exemplificativo, temos hoje uma experiência de voo totalmente paperless, fruto de inovações como Web Check-in e Mobile Check-in, matérias em que fomos pioneiros em Portugal. Em 2012 inovaremos com esta sanha, de ficarmos mais próximos dos nossos passageiros, a quem queremos melhorar a experiência de voar connosco.

Por fim e mais importante, reforçaremos a nossa presença em importantes mercados emissores estratégicos para os Açores, como a América do Norte e Europa, onde destacamos a Alemanha. Este reforço da nossa presença significa um maior

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contributo para o nosso objecto social, de ligar os Açores ao Mundo, e, com tal, potenciarmos os fluxos turísticos para os Açores. A maior exposição a mercados como a Alemanha significa que estaremos expostos a mercados mais resistentes. A esta data, prevemos atingir em 2012 resultados líquidos positivos, custos unitários inferiores e melhor exposição a interessantes mercados internacionais.

Para garantir o crescimento do mercado da América do Norte, a SATA vai continuar a apostar em parcerias, como existe hoje com a TAP?

A estratégia na América do Norte visa aproveitar as oportunidades obtidas com a recente passagem da SATA nesses mercados a operadora regular. Com a passagem de operadora charter a operadora regular, a SATA modernizou o seu modelo de distribuição e vendas na América do Norte, nomeadamente, com a distribuição de assentos e tarifas nos GDSs, a passagem de off-line para on-line, com site próprio e presença em portais de terceiros e o estabelecimento de parcerias com outras transportadoras. Além da parceria com a TAP, com quem trabalhamos em

code-share, recentemente e mais concretamente a 19 de Janeiro de 2012, firmamos um

acordo de interline com a WestJet, que é a segunda maior companhia do Canada, a mais competitiva e a que mais cresce nesse país. Este acordo permite à SATA oferecer tarifas para todo o Canadá, mais competitivas, com vantagens para os passageiros, nomeadamente, comodidade (um só check-in de passageiro e bagagem) e segurança/protecção.

Também nos EUA foi assinado um acordo com a US Airways e em 2012 vamos lançar um acordo com mais uma companhia de referência norte americana, a pensar na comunidade da Califórnia, que será anunciado em breve.

Toda esta evolução positiva permite manter os níveis de crescimento que temos tido para os EUA e Canadá, sendo certo que o desafio passa muito pelo próprio desafio da notoriedade do destino Açores, como um destino emergente a comunicar e a vingar na América do Norte.

E na Europa? Como pretendem concretizar a estratégia de crescimento?

A Alemanha e os Países Nórdicos são mercados onde os turistas apreciam a unicidade da proposta de valor do destino Açores e nós existimos para servir os Açores. Queremos, pois, crescer ao serviço dos Açores, de modo sustentável. Na Alemanha temos a operação de Frankfurt há 12 anos e temos condições para crescer. Em 2012 oferecemos mais 47% de lugares, em relação ao valor registado em 2011. Interpretaremos, ainda, Frankfurt como um hub que pode captar passageiros para os Açores, em mercados como a Europa Central e de Leste. É com este racional que temos estabelecido presenças em mais mercados (BSPs e GSAs), bem como parcerias de interline com companhias como a Aeroflot.

Concomitantemente com este aumento da oferta em Frankfurt, está o aparecimento da operação de Munique, via Porto, com dois voos semanais em 2012, que podem crescer já em em 2013, ao longo de todo o ano, o que faz com que a SATA passe a oferecer os Açores bem como o norte do país à saída de Munique. Munique é uma cidade rica, tal como toda a Baviera. A zona de captação de Munique abrange ainda a zona ocidental da Áustria e o norte da Suíça.

Também Copenhaga passa a ter uma operação de ano inteiro, via Porto, e interpretamos Copenhaga como um hub que abre à SATA toda a zona do norte da Europa, em particular da Escandinávia e do Báltico.

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Teremos ainda outros destinos, como por exemplo Madrid (via Terceira),

Barcelona, Amesterdão, Estocolmo e Londres com voos directos de Ponta

Delgada, diversificando este leque de mercados emissores mas também diminuindo a exposição ao risco de apostar num só mercado.

A verdade é que estamos presentes nos Billing and Settlement Plan (BSP) de mais países, contratamos General Sales Agents (GSA), firmamos interlines com companhias aéreas de referência que permitem à SATA ter e utilizar mais canais de distribuição a servir mais mercados emissores que, num futuro próximo, poderão abrir portas a novas operações com voos próprios da SATA.

Todas estas iniciativas são acções de baixo custo num modelo que é remunerado em função das receitas incrementais.

Com todas estas iniciativas, poderemos dizer que em 2012 os Açores terão a sua conectividade máxima. Nunca os Açores estiveram tão conectados com a Europa, em especial a Europa do Norte (apenas da Alemanha a SATA oferecerá quatro voos semanais para os Açores!) e a América do Norte.

O crescimento das low-costs nos últimos anos na Europa e nos USA tem sido bastante significativo. Quais os impactos deste crescimento na vossa estratégia?

Na SATA existem duas realidades distintas.

A SATA Air Açores opera num regime quase exclusivamente de serviço público. Em regime livre só opera entre as Canárias e Madeira e entre esta e o Algarve.

A SATA Internacional é diferente. Hoje, é responsável por cerca de 75% da facturação do Grupo SATA e não há nenhum subsídio à exploração na SATA Internacional, com o Accionista proibido de apoiar directamente a companhia, pela lei europeia. O que existe são obrigações de serviço público, assentes num subsídio não à exploração mas sim ao residente nas operações da rede regular doméstica entre a RAA/Continente e a RAA/RAM. Em regime liberalizado encontramos toda a operação desenvolvida entre os Açores e a Europa, entre a Madeira e a Europa, entre Portugal e a América do Norte, assim como toda a operação Charter/ACMI. Os subsídios são dados aos residentes dos Açores e correspondem a apenas 4% da facturação da SATA Internacional. Mais, o subsídio ao residente consiste em cerca de 11 euros por lugar oferecido na rede regular doméstica: um valor que não é de primeira ordem de importância, como, por exemplo, é o preço do jet-fuel. Isto para dizer que 96% da facturação da SATA Internacional vem do mercado, pelo que a SATA Internacional entende que tem que ser competitiva. Posso também referir que apenas 18% dos passageiros da SATA Internacional são residentes nos Açores. Temos competido com diversas companhias, LCCs inclusive, em dezenas de rotas, em 3 continentes. Temos que ser ainda mais competitivos, o que explica a nossa estratégia de redução de custos, a nossa política de inovação de serviços e processos para estarmos mais próximos do nosso passageiro, a partir de uma proposta de valor full-service com competitivo value-for-money, bem como reforçar o posicionamento da SATA em mercados internacionais, como a América do Norte e a Alemanha, o que, sem dúvida, capitalizará a nossa vantagem competitiva que decorre da nossa geografia distinta atlântica, ao mesmo tempo que concorre para a feliz consecução do nosso objecto social, de ligar os Açores a ambos os lados do Atlântico e estimular os fluxos turísticos para os Açores.

Por conseguinte, há vários anos a esta parte que a sorte económica da SATA depende de si própria e há que promover incessantemente o aumento da nossa competitividade. Algumas das LCCs são concorrentes formidáveis e os impactos na nossa estratégia traduzem-se na busca de menores custos e da oferta de um serviço

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diferenciado, com melhor proposta value-for-money. Obviamente que também temos que diversificar a nossa operação, apostando em mercados robustos onde podemos crescer, como a América do Norte e a Alemanha.

E as tarifas que as low-cost praticam? Existe a ideia generalizada que as tarifas que a SATA pratica são desajustadas, comparando-as sempre com as tarifas low-cost. O que tem a dizer sobre isto?

Recentemente o portal edreams publicou um estudo que comparou milhões de tarifas vendidas por 50 companhias de todo o mundo para voos comparáveis, com menos de 1.000 milhas náuticas. A SATA ficou em 21º lugar, a Easyjet em 18º lugar, que cobra na sua rede para sectores inferiores a 1.000 milhas náuticas 13,49€ enquanto a SATA cobra 14,91, ou seja, uma diferença de 10%.

Obviamente que SATA é full-service, tem uma classe económica e uma outra executiva, tem um modelo de distribuição muito mais amplo, tem um produto com mais qualidade do que uma LCC, protege mais os seus passageiros e oferece mais serviços, como transporte de bagagem (22 kgs/passageiro), refeição e pre-seating, entre outros serviços. De forma muito reveladora, no dito estudo, temos companhias como a TAP em 25º lugar, a Vueling em 28º, Jet2.com em 31º, a Air Lingus em 33º, ou seja, pode haver essa percepção por parte de determinados segmentos de passageiros, mas a verdade é que em termos médios, as tarifas da SATA são competitivas.

Dito isto, hoje em dia estamos conscientes que existe uma grande dispersão tarifária para uma dada rota e um leque tarifário muito heterogéneo já que, num determinado voo, há passageiros que pagam tarifas muito baixas e passageiros que pagam tarifas muito elevadas.

Desde há uns anos a esta parte, a SATA tem oferecido tarifas promocionais. No actual contexto, de menor rendimento disponível e maior desemprego, sentimos forte pressão para oferecermos ainda mais tarifas promocionais. No entanto, o custo do jet-fuel está mais caro do que nunca. Assim, temos que continuar a baixar os custos não-fuel, a usar menos fuel, para baixarmos os custos unitários, o que permitirá baixar tarifas. É igualmente importante operarmos sempre com elevadas taxas de ocupação, para que o custo por passageiro seja mais baixo. Por fim, temos que ter uma proposta de valor que nos distinga, de acordo com os nossos valores de Fiabilidade, Simpatia e Inovação de modo a que ao mesmo preço o passageiro opte pela SATA pela sua qualidade.

Então pode-se concluir que a SATA continuará a trabalhar para conseguir tarifas baixas?

Na Rede Regular Doméstica, entre os Açores e o Continente e entre os Açores e a Madeira, em 2010, aquando da última revisão das Obrigações de Serviço Público, foram introduzidas tarifas promocionais para os Açores que não existiam: a 62€ e 73€, que totalizam 88,5€ e 99,5€ valores ida e volta com todas as taxas incluídas, respectivamente. As restantes tarifas não são actualizadas desde 2008 e a SATA tem sido incrivelmente agressiva nas tarifas para os Tour Operadores. Assim, temos assistido a uma fortíssima descida das tarifas a contra-ciclo. No entanto, a taxa de combustível tem vindo a aumentar, é um facto, fruto de questões exógenas à SATA, nomeadamente a subida do preço do jet-fuel em USD e do câmbio USD/Euro. Todavia, ainda neste particular há que notar que a SATA decidiu isentar as tarifas de 62€, 73€ e de 120€ da taxa de combustível, que resulta num significativo esforço em prol dos nossos passageiros e da sua satisfação. Nas restantes rotas, o ambiente é liberalizado e procura-se uma gestão

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sustentável das rotas, sendo que sabemos que os nossos passageiros do mercado da saudade e leisure são sensíveis ao preço, pelo que não temos espaço para subir as tarifas. Como se disse, temos os custos unitários mais baixos e em 2012 serão ainda mais baixos, pelo que trabalharemos arduamente para termos sempre as melhores tarifas possíveis, mas tememos que o preço do jet-fuel condicione os resultados finais.

Na Madeira assiste-se a uma abertura do espaço aéreo. Qual a orientação que a SATA seguiu nesse mercado e como comenta a entrada das low-cost?

A rendibilidade da operação da SATA na Madeira tem vindo a aumentar gradualmente através de várias decisões. A alteração do ATP para o Bombardier Q200 no serviço da linha de serviço público Funchal/Porto Santo e a passagem do A320 para o Bombardier Q400 NextGen na ligação Ponta Delgada/Funchal) foram altamente positivas em termos de eficiência operacional e da rendibilidade económica destas linhas.

Com o Q400 NextGen, os voos Ponta Delgada/Funchal/Las Palmas/Funchal/Ponta Delgada permitem:

 Dos Açores oferecer não só a Madeira, mas também as Canárias;

 Da Madeira oferecer as Canárias e os Açores e;

 Das Canárias oferecer a Madeira e os Açores.

Estas ligações, com os novos horários, permitiram conjugar vários fluxos de passageiros, o que permitiu aumentar a taxa de ocupação média nesta rede. Mais, esta rede não vive isolada. Vive de forma articulada com a rede da SATA Internacional com os voos da América do Norte para Portugal, que tipicamente chegam aos Açores cerca das 7H00 da manhã, vindos de Boston e Toronto. Estes voos dão ligação, a partir de Ponta Delgada, à Madeira e às Canárias, potenciando, assim, o papel de Ponta Delgada como Gateway do Atlântico.

A linha PDL/FNC/Faro/FNC/PDL aparece na mesma lógica.

Ainda na Madeira temos uma vasta operação entre a Madeira e a Europa, em formato essencialmente charter, o que permite evitar riscos financeiros, que são assumidas pelos fretadores/operadores e não pela SATA. É uma operação que contribuiu cerca de 2 milhões de euros de margem para a SATA em 2011. Mas a

grande novidade foi obviamente a saída da SATA da linha Lisboa/Funchal. Apesar das boas taxas de ocupação conseguidas nos últimos anos,

percebeu-se que havia muita sazonalidade, agravada pela crise no Continente. Como não há obrigações de serviço público entre o Continente e a Madeira, a SATA não era obrigada a voar de Inverno e voou no Verão quando a tarifa média é bem mais elevada. De Inverno temos usos alternativos para o A320 mais rentáveis, desde logo o próprio Continente/Açores, que por uma questão de eficiência energética implica o uso mais intensivo do A320 e não do A310.

A entrada da Easyjet no espaço aéreo da Madeira é uma novidade no mercado até porque se comenta qual o impacto que uma mudança destas traria para os Açores.

Nos Açores estamos habituados a um determinado modelo que assegura regularidade no número de voos, no número de lugares oferecidos, nos horários, nas ligações e nos preços. Todas as ilhas têm acesso para o Continente no próprio dia e há um preço único, máximo, durante o ano inteiro associado a uma tarifa hiper-flexível que não se encontra em mais parte alguma. Num regime liberalizado estas garantias deixarão de existir. Há trade-offs económicos e sociais a considerar e o melhor modelo poderá variar de agente económico para agente económico ou mesmo de ilha para ilha.

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Ser sustentável é uma preocupação da SATA. Aparentemente e resposta é óbvia mas seria relevante concretizar qual o focus dessa preocupação e de que forma, a vossa actuação social e ambiental a reflecte.

Tendo em conta o nosso sector, estamos preocupadíssimos com o nosso impacte ambiental. Em 2010, deu-se a renovação da frota da SATA Air Açores, com a introdução de turbo hélices de última geração, Q400 NextGen. O BEI validou in loco a nível dos planos técnico, operacional, económico, financeiro, ambiental e social, que o Bombardier foi a melhor escolha em relação ao status quo do ATP e da alternativa hipotética do ATR. Inclusive, fizemos prova que reduzimos, com a nova frota, a nossa pegada ecológica. Adicionalmente, e como prova deste acréscimo de eficiência, recebemos um prémio da European

Regional Airlines Association (ERA) (“ERA Airline of the Year Bronze Award”),

inédito em Portugal – um prémio patrocinado pela ATR –, reconhecendo os resultados positivos alcançados com a renovação da frota, inclusive, como se disse, em matéria de eficiência energética.

Na SATA Internacional destaco a nossa eficiência na redução da factura energética, em que o consumo de combustível por Revenue Tonne Kilometer (RTK) alcançou uma redução de 2%. Seguimos as melhores práticas do sector, destacando os trabalhos da IATA – Fuel Efficiency Gap Analysis (FEGA) –, e também do Dynamic

Efficiency Project, projecto interno e transversal a todo o Grupo. Apesar da descida

do tráfego, em 2011 alcançamos uma taxa de ocupação recorde de 76%, o que significa uma melhor performance energética por passageiro.

Adicionalmente, fomos case-study da Microsoft ao nível das práticas de Green IT. Proporcionamos uma experiência de voo paperless. Criamos ainda o SATA Forest. Podia continuar.

Ao nível social a nossa acção é incrivelmente díspar e profunda e apoiamos iniciativas de várias naturezas. Gostaria de destacar as iniciativas Flying Dreams e a

Flying 2 Save, de acção humanitária desenvolvidas voluntariamente pelos

colaboradores da SATA.

Ao nível institucional, as iniciativas apoiadas são diversas e deveras abrangentes. Temos um cuidado ímpar com as comunidades que servimos, em matérias tão sensíveis como o transporte de doentes, macas, urnas, passageiros com mobilidade reduzida, menores não acompanhados, incubadoras, etc., que outras companhias nem se dignam a servir pela complexidade e pelo custo inerente (vide as LCCs). A SATA Internacional foi pioneira em Portugal no uso de disfribilhadores automáticos externos a bordo, o que é sintomático do brio que colocámos no nosso serviço. E os colaboradores SATA, com o que podem contar em 2012?

Costumo dizer que a SATA só tem dois activos propriamente seus que são as suas pessoas e o seu nome e é neles que temos que investir. Tudo o resto é reproduzível. Qualquer companhia pode ter um A320 mas os nossos colaboradores e o nosso nome são únicos e só nossos.

Nós temos investido na SATA como marca, como pista mental para os valores corporativos da fiabilidade, da simpatia, nossos valores legítimos e matriciais, aos quais adicionamos inovação, porque, de facto, nós temos que mudar tal como o mundo está mudar e tem de ser uma mudança centrada no passageiro, a razão da nossa existência.

Por isso, em 2011 desenvolvemos um projecto estratégico de Recursos Humanos de nome Quality & You: trabalhamos o modo como cada colaborador condiciona a qualidade percebida pelo passageiro. Temos bons resultados, como, por exemplo, melhorias da pontualidade e das reclamações.

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Adicionalmente vamos continuar a investir na formação, onde destaco a abertura de um centro de formação próprio, na Ilha de Santa Maria, onde queremos promover o reforço da cultura SATA e ministrar formação de excelência.

Os colaboradores serão convocados para um desempenho ainda mais agressivo no que respeita a eficiência e ainda mais disponível para o passageiro.

Como gostaria de ver a SATA projectada nos próximos anos a nível local e internacional?

Vivemos em Portugal uma crise sem precedentes e uma incerteza asfixiante sobre o projecto do Euro. Adicionalmente, o sector da aviação vive mutações estruturais, com as LCCs a crescerem e as legacy como a TAP a serem privatizadas.

As falências espectaculares da American Airlines (em protecção de credores no Chapter 11), da Malev e da Spanair do Grupo SAS, entre outras, lembram-nos que não podemos confundir ambição com fantasia.

Queremos continuar a melhorar as ligações dos Açores ao Mundo e a operar estas ligações com custos inferiores, que permitam tarifas inferiores e margens positivas e balanços equilibrados. É o que alcançamos em 2011 – abaixamento dos nossos custos unitários e obtenção de resultados líquidos consolidados positivos – e queremos reforçar em 2012, através de uma política de crescente internacionalização, alicerçada numa política de redução de custos e numa política de inovação que melhore a nossa proposta de valor.

Queremos ter uma actuação à semelhança da nossa imagem, de inequívoca raiz identitária Açoriana e forte apelo ao exigente passageiro da actualidade.

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1) O Grupo SATA

1.1) Descrição do Grupo SATA

O Grupo SATA surgiu da necessidade de servir os Açorianos, acabar com o isolamento

destes ou, simplesmente, encurtar distâncias para dar a conhecer ao resto do Mundo

uma herança que, afinal, é de toda a Humanidade. Este instrumento de consolidação e de desenvolvimento do turismo da Região Autónoma dos Açores continua a ser actualmente um veículo fundamental enquanto meio regulador das acessibilidades dos habitantes das ilhas dos Açores.

Desta forma, o Grupo SATA, grupo de transporte aéreo, é composto por seis empresas, nomeadamente a SATA Air Açores, SATA Internacional, SATA Express, Azores

Express, SATA Gestão de Aeródromos e SATA SGPS, cujo centro de decisão está

localizado no Arquipélago dos Açores, ilha de São Miguel, cidade de Ponta Delgada.

Figura 1. Enquadramento das áreas de negócio na estrutura accionista

A Companhia, através das empresas supramencionadas, é composta por quatro áreas de negócio conforme a imagem supra, sendo que a área de negócio Transportes Aéreos é partilhada pela SATA Air Açores e pela SATA Internacional. Para uma melhor compreensão das mesmas, consultar o capítulo de Áreas de Negócio, do presente relatório.

Nos finais de 2006, aquando da constituição da SATA SGPS, o Grupo SATA alterou a sua lógica de funcionamento e organização interna, de forma a responder a novos desafios. Desta forma, organizada numa lógica de holding, a SATA SGPS, sociedade gestora de

participações sociais detida em 100 % pela Região Autónoma dos Açores, adoptou a

estrutura de sociedade anónima, o que lhe permite usufruir de uma maior rendibilização

dos recursos, bem como de uma maior flexibilização de gestão, transparência organizacional e aproveitamento de novas oportunidades de negócio.

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De seguida, será apresentado o perfil das empresas do Grupo SATA, com especial destaque para as respectivas características, principais factos históricos e outros acontecimentos relevantes que marcaram a sua actividade até ao momento presente.

SATA Air Açores

• Fundada em 1941 com o objectivo de desenvolver uma operação aérea regular entre a ilha de São Miguel e as restantes ilhas do Arquipélago e entre estas com Portugal Continental;

• Serve actualmente a totalidade do Arquipélago dos Açores, prestando um serviço público indispensável. Garante também, desde 2007, os voos inter-ilhas entre a Madeira e o Porto Santo. A Companhia aérea realiza, anualmente, cerca de 15 000 voos e transporta cerca de 450 mil passageiros;

• Tem duas bases operacionais: uma no Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada, e outra no Aeroporto da Madeira afectas à respectiva operação aérea da sua frota, recentemente renovada, constituída pelas aeronaves Bombardier Q200 e Bombardier Q400 NEXTGEN;

• Em 2011 as suas rotas foram alargadas a outros destinos, destacando-se a rota Açores - Madeira - Canárias - Algarve, operada em nome da SATA Internacional, incrementando o número e diversidade de destinos oferecidos aos Açoeranos.

SATA Internacional

• Subsidiária da SATA Air Açores e licenciada para operar voos no exterior dos Açores, a SATA Internacional resultou da transformação da Oceanair – uma companhia aérea adquirida pela SATA Air Açores, em 1994; • Desde a sua constituição, a SATA Internacional tem ganho, ano após ano, uma nova dimensão e

reconhecimento no mercado da aviação civil, expandindo a sua rede de rotas. Hoje, opera com frota Airbus A310 e Airbus A320;

• É responsável por uma rede alargada de voos domésticos para Lisboa, Porto, Funchal, Ponta Delgada, Horta, Terceira e Santa Maria;

• Além da operação doméstica é ainda responsável pela ponte aérea constante entre os Açores e os Estados Unidos da América e o Canadá, bem como entre Portugal Continental e o Continente Americano. Para além dos Estados Unidos, a SATA Internacional voa com regularidade para destinos europeus como Paris, Londres, Frankfurt, Amesterdão, Dublin, Estocolmo, Madrid, Barcelona, Ilhas Canárias, Copenhaga e Cabo Verde;

• Paralelamente à operação aérea regular, a transportadora tem ainda cerca de 1/3 da sua actividade afecta a operações em regime charter para operadores turísticos nacionais e estrangeiros. No ano de 2011 destacam-se os voos especiais realizados de transporte da Selecção Nacional e de algumas das principais equipas do futebol nacional, do Cirque du Soleil na sua digressão a Lisboa e de bandas de referência como Britney Spears e os Paramore.

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SATA Express e Azores Express

• A SATA constituiu, em 1985, os operadores SATA Express (no Canadá) e Azores Express (nos EUA); • Para acompanhar os movimentos migratórios dos Açorianos para o Canadá e os EUA surgem a SATA

Express e a Azores Express como uma oportunidade comercial de reforçar a marca SATA nesses destinos e aproximá-los dos Açores e dos Açorianos;

• Inicialmente limitados à operação de voos entre a América do Norte e os Açores, hoje os operadores turísticos do Grupo SATA alargam a sua actividade também a Portugal Continental.

SATA – Gestão de Aeródromos

• Constituída em 2005, mantém operacionais quatro dos nove Aeródromos das ilhas dos Açores;

• Assume uma vasta experiência fruto da sua herança de mais de meio século de assistência operacional à aviação;

• Explora os aeródromos do Pico, da Graciosa, do Corvo e de São Jorge, bem como a aerogare das Flores, todos eles no Arquipélago dos Açores.

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Rede de operações SATA

Após uma breve apresentação das empresas do Grupo SATA, importa referir como fruto da actividade e trabalho desenvolvido pelas mesmas, o diversificado palco de actuação da

companhia que sempre se pautou por estar próxima dos seus principais pares. Neste sentido, é apresentada a sua rede de operações.

Figura 2. Rede de operações SATA

De acordo com a estratégia da SATA de procurar responder às necessidades dos

açorianos, através da redução do isolamento entre os Açores e o mundo, a companhia tem

como objectivo para o ano de 2012 alargar e diversificar o seu mapa de operações para outros destinos, nomeadamente no palco Europeu.

|

Amesterdão Barcelona Cabo Verde Copenhaga Dublin Estocolmo Frankfurt Canárias Jersey Londres Madrid Marrocos Paris Boston Montreal (Quebec) Oakland (Califórnia) Punta Cana Toronto (Ontário) Corvo Faro Flores Funchal Graciosa Horta Lisboa Pico Ponta Delgada Porto Porto Santo Santa Maria São Jorge Terceira

A SATA desenvolve a sua

actividade num palco

internacional vasto, exigente e competitivo, nos espaços aéreos

mais exigentes do Mundo, da União Europeia, dos EUA e do Canadá.

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1.2) Pessoas, ambiente e comunidade

A SATA assume-se como uma companhia socialmente responsável, que se pauta por elevados padrões éticos e morais. A sua actividade realiza-se garantindo uma constante preocupação em três pilares, considerados fundamentais: as pessoas - partes interessadas, clientes e

colaboradores, o ambiente e a comunidade. Desta forma, procura acompanhar e

responder às expectativas dos principais stakeholders envolvidos nestes pilares, assegurando que a sua actividade está alinhada com os standards e boas práticas do sector.

De seguida serão apresentados os principais aspectos destes pilares, referentes a 2011. Uma vez que existe um Relatório de Sustentabilidade na SATA, sugere-se a sua consulta para uma análise mais detalhada.

Pessoas

A companhia preocupa-se em cultivar um

envolvimento forte e robusto com os seus principais stakeholders. Esta preocupação

reflectiu-se na elaboração do reflectiu-seu primeiro Relatório de

Sustentabilidade em 2011. Este relatório, assume-se como uma ferramenta de comunicação entre a SATA e as suas partes interessadas, assegurando um reporte das actividades

que são anualmente desenvolvidas e do grau de cumprimento dos objectivos e das melhorias alcançadas pela SATA nas matérias de Sustentabilidade

Para responder às necessidades dos seus stakeholders, a SATA dispõe de diversos mecanismos de

comunicação utilizados para dinamizar o diálogo Principais stakeholders:  Accionista  Colaboradores  Sindicatos  Ex-colaboradores reformados  Comunidade local  Instituições de Ensino  Distribuidores/Representantes de Vendas  Clientes  Fornecedores/ Prestadores de Serviços  Associações do Sector  Entidades Reguladoras  Entidades Governamentais

 Entidades do Sector Financeiro

Pa rt es i n te res sa d a s C li en te s

Actualmente, a rapidez e a qualidade do serviço assumem-se como os factores críticos na escolha do serviço pelos clientes. Desta forma, a SATA compromete-se, de forma séria e responsável, a satisfazer as expectativas dos seus clientes

Objectivo?

Garantir que as melhores condições e a melhor experiência são proporcionadas ao seu cliente

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30 O índice de satisfação do cliente, na

globalidade dos serviços prestados pela SATA, apresenta-se como um dos indicadores fundamentais para medir o seu grau de satisfação.

A SATA aposta na promoção, formação, avaliação de desempenho, integração de novos estagiários e ainda na inclusão no local de trabalho de pessoas com deficiências, destacando-se a actividade de recursos humanos em 4 drivers de actuação.

Princípios orientadores da relação da SATA com os clientes:

 Disponibilidade  Pontualidade  Fiabilidade  Flexibilidade  Rigor  Comunicação  Simpatia  Conhecimento.

O respeito e cumprimento destes princípios efectivam o compromisso com a Qualidade

de Serviço SATA. C o la b o ra d o re s

No final de 2011 a equipa da SATA compõe-se por 1.222 colaboradores, distribuídos pela s diversas empresas (ver gráfico lateral). Também a SATA oferece inúmeras vantagens para os seus colaboradores fruto das suas parcerias. Adicionalmente tem uma comissão de trabalhadores que assegura que todos os deveres e direitos são respeitados.

A estratégica de Recursos Humanos assenta em 8 vectores que são considerados fundamentais para a sua eficiente gestão:

 Descrição de funções e definição de competências

 Recrutamento e selecção

 Acolhimento e selecção

 Comunicação interna

 Sistema de análise para desenvolvimento

 Formação e desenvolvimento

 Gestão de carreiras

 Sistema de recompensas e incentivos

C li en te s ( co n t. )

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Ambiente

A SATA é um Grupo em que a cultura ambiental está presente na actividade e na operação de todas as suas empresas. A gestão ambiental da SATA cada vez mais tem um papel essencial no seu dia-a-dia, e exemplo disso é o Sistema de Gestão Integrado de Segurança e Ambiente (SGI) que está actualmente a ser implementado em todas as suas empresas e que visa uma consciencialização ambiental a todos os níveis do Grupo SATA.

A biodiversidade é um tema que assume relevância no dia-a-dia operacional da SATA. Desta forma, a SATA avalia de forma recorrente o impacto que a sua actividade tem nestas matérias garantindo um sistema de gestão de melhoria contínua, conforme ilustração.

São várias as iniciativas realizadas pela SATA com o objectivo de cumprir com esta missão ambiental como sejam a Sata Forest, o Fly Greener e ainda um projecto com a colaboração das Nações Unidas, o “Decade

on Biodiversity”.

Os principais compromissos da SATA com sua Política

Integrada de Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho são:

 Melhorar o desempenho ambiental assegurando a prevenção da poluição, a utilização sustentável dos recursos naturais e a gestão da segurança e saúde no trabalho;

 Minimizar os efeitos negativos ambientais, investindo nos meios técnicos necessários e desenvolvendo os processos adequados;

 Sensibilizar os colaboradores e os seus representantes na adopção das boas práticas ambientais;

A SATA garante um plano formativo que assegura a sensibilização de todos os seus

colaboradores aos seguintes temas:

 Emissões de CO e CO2  Consumo de JetFuel  Produção de resíduos  Águas residuais  Derrames  Ruídos  Alterações climáticas  Biodiversidade

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Comunidade

A SATA adopta uma política de responsabilidade social, reflectida no programa Flying Dreams, que visa atenuar os efeitos da insularidade através de inúmeras iniciativas desenvolvidas que visam promover a Região onde se insere. Desta forma, e para garantir o alinhamento desta politica com a imagem e valores corporativos da SATA, em 2011 foram desenvolvidas várias iniciativas que se traduzem no apoio a entidades e iniciativas ligadas à solidariedade social, à cultura, ao desporto e à promoção turística da Região Autónoma dos Açores.

De seguida apresentam-se algumas dessas iniciativas realizadas, por dimensão cultural e social.

Ap o io s SA T A Solidariedade

 Programa “Saudades dos Açores”

 Fundação GIL

 Fundação AMI

Kid´s first Fund

 Realização de sonhos

 Santinhas e o mês das crianças

Projecto flying dreams.

Arte e cultura

 Apoios à promoção dos talentos nacionais

Festival de arte urbana “Walk & Talk Azores”

Panazorean Film Festival

 Protocolo com a Direcção Regional das Comunidades

 Protocolo com a Associação de Professores de Português dos Estados Unidos.

Apoio ao desporto

 SATA Rally Açores

 Clube Kairos

 Patrocínio à corrida de S. Silvestre de Ponta Delgada

 Fundação Pauleta

 Apoio a atleta com deficiência motora.

Promoção turística regional

 Parceria com a Direcção Regional do Turismo

 Parceria com a Associação de Turismo dos Açores

 Protocolo com a Escola de Formação Turística e Hoteleira.

Doação de sangue

 Dádiva colectiva de sangue entre

colaboradores SATA denominada Flying to

Save.

Combate à fobia de voar

 Lançamento de um curso terapêutico especializado em fobia de andar de avião em pareceria com a Voar sem Medo -

(33)

33

1.3) Estrutura Orgânica e Governo Societário

Introdução

Nos últimos anos, o Grupo SATA tem vindo a realizar esforços no sentido de alinhar a sua estrutura e funcionamento organizacionais com os princípios de Bom Governo e boas práticas internacionais, seguidas pelos seus principais pares.

Exemplo disso foi o projecto realizado em Dezembro de 2011 pela empresa internacional

PricewaterhouseCoopers intitulado “Diagnóstico às Práticas de Governance e de Sustentabilidade”.

Este exemplo, a par com todos os esforços que têm vindo a ser efectuados, permitem à SATA aproximar-se das boas práticas e garantir que o seu padrão de conduta e responsabilidade organizacional estão alinhados com os valores da companhia assentes na simpatia, na fiabilidade e na inovação.

Órgãos de Gestão e Fiscalização

A estrutura de governo da SATA Air Açores assenta no Modelo Latino que prevê a existência de uma Assembleia Geral e de um órgão de administração e de fiscalização, sendo estes últimos representados por um Conselho de Administração e por um Revisor Oficial de Contas, como evidencia a imagem seguinte.

Figura 3. Órgãos de gestão e fiscalização da SATA Air Açores

Assembleia

Geral

Conselho de

Administração

Revisor Oficial de

Contas

Dr. Nuno Ferreira Domingues

Dra. Mónica Fernandes

Dra. Maria Alexandra Pacheco Vieira

Prof. Dr. António de Gomes Menezes

Dra. Luísa Maria Estrela Rego Miranda Schanderl

Dr. Luís Filipe Borges da Silveira (1 Jan-30 Nov 2011) e Dr. Rui Miguel Castro e Quadros (2 Dez – 31 Dez 2011)

Dra. Isabel Maria dos Santos Barata

Filipa Carmen Henriques de Gouveia Rato Rosa

Dr. Duarte Félix Tavares Giesta (efectivo)

Dr. José Pereira da Silva Brandão (suplente)

Referências

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