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1. Cinemática. Cinemática Escalar FIQUE LIGADO FIQUE LIGADO

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FÍSICA APLICADA À PERÍCIA DE ACIDENTES RODOVIÁRIOS

1. Cinemática

É o campo da física que estuda os movimentos realizados pelos corpos.

Cinemática Escalar

Ponto Material

É um corpo cujas dimensões podem ser despre-zadas, levando-se em conta um referencial.

Ex�: Uma pessoa no deserto. Corpo Extenso

É um corpo cujas dimensões são levadas em con-ta de acordo com o referencial.

Ex�: Uma pessoa numa sala. Referencial, Repouso e Movimento

Referencial é o que se toma por base para avaliar se um corpo está em repouso ou em movimento. Quan-do a distância entre o referencial e o corpo aumenta (ou diminue), diz-se que há movimento, mas quando a distância entre eles fica inalterada, então há repouso.

Ex�: Uma pessoa caminhando (referencial =

ár-vore) = movimento.

Ex�: Duas pessoas dentro de um mesmo carro

(referencial = próprias pessoas) = repouso.

FIQUE LIGADO

Não existem repouso e movimento absoluto, pois tudo depende do referencial adotado.

Trajetória

É uma linha que une todas as posições ocupadas por um corpo durante o seu movimento. A trajetó-ria também depende do referencial adotado. Resu-mindo, trajetória é o caminho feito pelo corpo em relação ao referencial adotado.

Ex�: Objeto lançado de um avião. Para uma

pes-soa que observa a queda de dentro do avião, o jeto cairá em linha, mas para uma pessoa que ob-serva do solo, o objeto terá uma trajetória oblíqua�

Espaço

É a medida algébrica, ao longo de uma trajetória, da distância do ponto onde se encontra o corpo ao ponto de referência adotado como origem.

Deslocamento Escalar

É a variação do espaço, ou seja, diferença entre o espaço final e o espaço inicial. Em outras palavras, é a distância entre as posições inicial e final.

Distância Percorrida

É a soma dos valores dos deslocamentos parciais.

Velocidade Escalar

É a relação entre o deslocamento de um corpo em determinado tempo. Em outras palavras, é a rapidez com que o corpo se desloca. Divide-se em velocida-de escalar média e velocidavelocida-de escalar instantânea. Matematicamente, a velocidade média é representa-da pela equação:

Vm

Em que:

Vm = velocidade média;

ΔS = variação do espaço = espaço final (S) – espaço inicial (So);

Δt = variação do tempo = tempo final (t) – tempo inicial (to).

A velocidade instantânea é dada em um momen-to específico, no qual não há variações para o tempo. A medida da velocidade pode ser expressa tanto em Km/h (quilômetro por hora) como em m/s (me-tro por segundo). Para transformar de uma unidade para outra, basta multiplicar ou dividir por 3,6.

Ex�: 90Km/h → 25m/s (de Km/h para m/s

divide-se por 3,6)

Ex�: 30m/s → 108Km/h (de m/s para Km/h

mul-tiplica-se por 3,6)

Velocidade Relativa

Existem duas regras práticas para se chegar ao módulo de uma velocidade escalar relativa entre dois corpos:

˃ Quando dois ou mais corpos vão para o mesmo sentido, a velocidade escalar relativa (Vrel) é dada pelas diferenças entre as velocidades desses corpos�

˃ Quando dois ou mais corpos estão em sentidos contrários, a velocidade escalar relativa (Vrel) é dada pelas somas entre as velocidades desses corpos�

Movimento Uniforme (MU)

É quando um corpo se desloca com velocidade constante durante todo o percurso.

FIQUE LIGADO

No movimento uniforme, a velocidade instantânea do corpo será igual à velocidade média, pois não haverá va-riação na velocidade em nenhum momento do percurso.

(2)

FÍSICA APLICADA À PERÍCIA DE ACIDENTES RODOVIÁRIOS

Para calcular a posição do corpo no decorrer do tempo, usa-se a seguinte equação:

Em que: S = espaço final; So = espaço inicial; v = velocidade; t = tempo.

Acompanhe-me: quando o corpo se desloca no mesmo sentido da orientação da trajetória indicada (v > 0 e ΔS > 0), diz-se que ele está em movimento progressivo. Já quando o corpo se desloca no sen-tido contrário da orientação da trajetória indicada (v < 0 e ΔS < 0), diz-se que ele está em movimento retrógrado.

Gráficos do Movimento Uniforme

São dois os gráficos do movimento uniforme, um do Espaço X tempo e outro da Velocidade X tempo. Gráfico: espaço X tempo:

s

t

FIQUE LIGADO

A tangente do ângulo formado é igual à medida da velocidade.

Gráfico: Velocidade X tempo:

s

t

FIQUE LIGADO

A área formada entre dois tempos é igual ao deslo-camento (variação do espaço).

Movimento Uniformemente Variado (MUV)

É quando um corpo se desloca com velocidade variada durante o percurso, existindo, nesse deslo-camento, uma aceleração que produz essa variação de velocidade. É também conhecido como movi-mento acelerado (ou retardado).

Para calcular a aceleração média do corpo no movimento, usa-se a seguinte fórmula:

Em que:

αm = velocidade média;

ΔV = variação da velocidade = velocidade final (V) – velocidade inicial (Vo);

Δt = variação do tempo = tempo final (t) – tempo inicial (to).

A aceleração instantânea é dada em um momen-to específico, no qual não há variações para o tempo. A medida da aceleração deve ser expressa em m/s2 (metro por segundo ao quadrado).

Para calcular a velocidade do corpo no decorrer do tempo, usa-se a seguinte equação:

Em que: V = velocidade final; Vo = velocidade inicial; a = aceleração; t = tempo.

FIQUE LIGADO

No MUV, a velocidade escalar média pode ser cal-culada por meio do já conhecido Vm , como tam-bém através da média aritmética entre as velocidades escalares, final e inicial.

Já, para calcular o deslocamento (variação do es-paço), usa-se outra equação:

at2 Em que: S = espaço final; So = espaço inicial; Vo = velocidade inicial; a = aceleração; t = tempo.

(3)

FÍSICA APLICADA À PERÍCIA DE ACIDENTES RODOVIÁRIOS Existe outra equação, usada tanto para encontrar

a velocidade, como para o deslocamento, que não necessita do tempo (observe que todas as equações anteriores usam o tempo), é a chamada equação de TORRICELLI: s Em que: V = velocidade final; Vo = velocidade inicial; a = aceleração;

ΔS = variação do espaço = espaço final (V) – espaço inicial (Vo).

Gráficos do Movimento Uniformemente Variado

São três os gráficos do movimento uniforme-mente variado, um do Espaço X tempo, outro da Velocidade X tempo e um da Aceleração X tempo. Gráfico: espaço X tempo:

s

t

Gráfico: Velocidade X tempo:

v

t

α

A tangente do ângulo formado é igual à medida da aceleração, e a área formada entre dois tempos é igual ao deslocamento (variação do espaço).

Gráfico: Aceleração X tempo:

a

t

Obs�: A área formada entre dois tempos é igual à

variação da velocidade.

Movimento Vertical

É uma variação do MUV quando os corpos são lançados para cima ou para baixo.

Obs.: no movimento vertical, deve-se desprezar a re-sistência do ar.

As equações são as mesmas do MUV, devendo apenas trocar a aceleração “a” pela aceleração da gravidade “g”, que tem valor de g = 9,80m/s2 (na maioria dos cálculos, usa-se o valor de 10m/s2 – por aproximação), e o espaço “S” pela altura “h”.

Obs.: Deve-se também atentar para quando um cor-po é lançado para cima ou para baixo. Quando for para cima, o valor de “g” será negativo; quando for para baixo, o valor de “g” será positivo.

As equações são: ± gt gt2 2g∆h Em que: V = velocidade final; Vo = velocidade inicial; g = aceleração da gravidade; t = tempo; h = altura final; ho = altura inicial;

Δh = variação da altura = altura final (V) - altura ini-cial (Vo).

Cinemática Vetorial

Grandezas físicas que não ficam totalmente deter-minadas com um valor e uma unidade são chamadas de grandezas vetoriais. Os vetores têm, além do valor numérico, a direção e o sentido determinados.

Um vetor pode ser representado da seguinte for-ma: com uma seta acima da letra que o representa para indicar que se trata de uma grandeza vetorial.

Graficamente, um vetor é representado por um segmento orientado de reta.

˃ Cálculos com vetores�

Alguns cálculos com vetores necessitarão do co-nhecimento sobre trigonometria.

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FÍSICA APLICADA À PERÍCIA DE ACIDENTES RODOVIÁRIOS

˃ Adição de vetores�

Quando é feita uma operação com vetores, cha-ma-se o seu resultado de resultante . Dado dois ve-tores e , a resultante é obtida graficamente traçan-do-se pelas extremidades de cada um deles uma paralela ao outro.

A

C

B

R

b

a

O

Em que é o vetor soma.

Como a figura formada é um paralelogramo, este método é denominado método do paralelogramo. A intensidade do vetor é dada por:

Quando temos um caso particular, no qual os vetores estão em posições ortogonais entre si, basta aplicar o teorema de Pitágoras.

R

a

b

˃ Subtração entre dois vetores

Dados dois vetores e , o vetor resultante é da-do por , em que A é a extremidade e B é a origem.

R

B

a

b

O

Analiticamente, o vetor é dado por: » Módulo:

» Direção: da reta AB » Sentido: de B para A

˃ Produto de um número por um vetor: O produto de um número a por um vetor resul-tará em outro vetor dado por:

Módulo: | | = a . Direção: a mesma de ; Sentido: ˃ se a > 0 - o mesmo sentido de ˃ se a < 0 - contrário de � ˃ Vetor Oposto

Denomina-se vetor oposto de um vetor o vetor - com as seguintes características:

Direção de é a mesma de Sentido de é contrário ao de

a

-a

A figura representa o vetor e o seu oposto - . Preste atenção para dois detalhes:

˃ Quando dois vetores tiverem a mesma direção e o mesmo sentido (a = 0º), o vetor resultante será:

Intensidade: R = a + b Direção: Mesma de e Sentido: Mesmo de e

˃ Quando dois vetores tiverem a mesma direção e os sentidos opostos (a = 180º), o vetor resultante será:

Intensidade: R = a - b Direção: Mesma de e Sentido: Mesmo do vetor de maior módulo

˃ Decomposição de um vetor

São dados um vetor e um sistema de dois eixos ortogonais x e y:

(5)

FÍSICA APLICADA À PERÍCIA DE ACIDENTES RODOVIÁRIOS

y

P”

a

y

O

a

x

P’ x

P

Projeta-se ortogonalmente as extremidades do vetor nos eixos x e y, obtendo-se suas componen-tes retangulares ax e ay.

Analiticamente, temos: o triângulo OP’P é retân-gulo, portanto:

˃ Adição de mais de dois vetores (método do polígono):

Neste método, o objetivo é formar um polígono com os vetores que se deseja somar. O vetor soma ou resultante será aquele que tem origem na origem do primeiro e extremidade do último.

Note que:

Quando a extremidade do último vetor coincidir com a origem do primeiro, isto é, quando o polígo-no for fechado, o vetor resultante será nulo. (R = 0)

˃ Vetor soma de mais de dois vetores:

Quando um sistema é formado por mais de dois vetores concorrentes e coplanares, a solução analíti-ca é possível. Para tanto, deve-se empregar o método das projeções de cada vetor em dois eixos perpendi-culares. Neste item, vamos considerar o ângulo que o vetor forma com o eixo de referência como sendo um ângulo menor ou igual a 90˚. O eixo de referên-cia será sempre o eixo x. De acordo com essa con-venção, observa-se o ângulo que cada vetor da figura forma com o eixo x.

g f e d c b a 30° 60° 45° 45° h y x

Movimento em Duas Direções

Também conhecido como Principio de Galileu, diz que se um corpo realiza um movimento em vá-rias direções ao mesmo tempo, pode-se estudar o movimento de cada direção em separado.

Ex�: Um barquinho se movimentando em um rio.

Observe que se não houvesse correnteza, a velo-cidade do barquinho em relação a um observador parado na margem seria VB, porém, com a corren-teza, o movimento do barco em relação a este ob-servador seria uma composição do movimento do rio e do próprio barco, de forma que em relação a este observador, o barco apresentaria uma velocida-de resultante diferente da velocidavelocida-de do barco, o que pode ser observado nos exemplos abaixo.

˃ Barco se movimentando a favor da corren-teza:

V

c

V

B

Sendo a velocidade do barco em relação ao obser-vador parado na margem, B a velocidade do barco e C a velocidade da correnteza, podemos observar que a velocidade é resultante de B e C, e conforme a teo-ria, quando vetores atuam na mesma direção e mes-mo sentido, o módulo do vetor resultante é dado pela soma dos módulos dos vetores, então: V = VB + VC (o barco desce o rio mais rapidamente do que desce-ria se não existisse a correnteza).

˃ Barco se movimenta contra a correnteza:

V

c

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FÍSICA APLICADA À PERÍCIA DE ACIDENTES RODOVIÁRIOS

Agora, B e C possuem sentidos opostos, sen-do assim, o módulo da velocidade resultante será: V = VB – VC (o barco gastará mais tempo para subir o rio do que para descer).

˃ Barco se movimentando perpendicular-mente às margens�

Trajetória do

Barco

A

B

V

c

V

B

V

Neste caso, B e C são perpendiculares entre si. O barco deslocar-se-á na trajetória AB, como mostra a figura. O módulo da velocidade resultante será de-terminado pelo Teorema de Pitágoras.

Pode-se, então, observar que a velocidade do bar-co e a velocidade da bar-correnteza são perpendiculares entre si, e que a velocidade do barco B não tem com-ponente na direção de C, ou seja, a correnteza não terá nenhuma influência no tempo em que o barco gasta para atravessar o rio; haja ou não correnteza, o tempo de travessia será o mesmo, pois o efeito da correnteza é unicamente o de deslocar o barco rio abaixo. Do mesmo modo, sendo nula a componente de B na direção da correnteza, a velocidade do bar-co não terá influência no seu movimento rio abaixo. É essa independência de dois movimentos simultâ-neos que constitui o princípio da independência dos movimentos de Galileu.

Movimento Oblíquo

É um movimento que une uma parte vertical e uma parte horizontal.

Ex�: O lançamento de uma bola.

g

Trajetória do corpo X y 0 45°

O que interessa aqui são as medidas da altura máxima atingida e do alcance máximo.

Para calcular a altura máxima, usa-se a seguinte fórmula:

=

Em que:

Vo = velocidade inicial; g = aceleração da gravidade; θ = ângulo formado com o eixo “x”.

Para calcular o alcance máximo, usa-se a seguin-te fórmula:

=

Em que:

Vo = velocidade inicial; g = aceleração da gravidade; θ = ângulo formado com o eixo “x”.

Movimento Circular

Define-se o Movimento Circular e Uuniforme (MCU) como sendo um movimento em círculos (podendo ser uma circunferência ou um arco de cir-cunferência) e com velocidade constante.

Parece que não, mas é um movimento bastante usual, presente nos ventiladores, liquidificadores, rodas gigantes, etc.

Um corpo descreve um movimento circular uni-forme quando passa, de tempo em tempo, no mes-mo ponto da trajetória, sempre com a mesma velo-cidade. Assim, podemos dizer que esse movimento é repetitivo e pode ser chamado de movimento pe-riódico. Nos movimentos periódicos, existem dois conceitos muito importantes que são o período e a frequência.

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FÍSICA APLICADA À PERÍCIA DE ACIDENTES RODOVIÁRIOS

Período (T): é o tempo gasto para se completar

uma volta.

=

A unidade do período é o segundo (s).

Frequência (f): é o número de voltas que o corpo

efetua em um determinado tempo. f =

A unidade da frequência é o Hertz (Hz).

Já quando um corpo descreve uma trajetória cir-cular, mas sua velocidade não é constante, ele está realizando um movimento Circular Uniformemen-te Variado (MCUV).

Equações do Movimento Circular

As equações que determinam o movimento cir-cular são as seguintes:

˃ Posição (deslocamento) angular: S = Ɵ � R Em que:

S = espaço percorrido; Ɵ = ângulo;

R = raio de circunferência.

˃ Velocidade angular média: Em que:

ω = velocidade angular; ∆Ɵ = variação de ângulo; ∆t = variação de tempo.

A velocidade angular é medida em radianos por segundo (rad/s).

FIQUE LIGADO

A relação entre ângulos em grau e em radianos é: 2ϖ rad. = 360° graus.

˃ Relação entre velocidade escalar “v” e velo-cidade angular “ω”:

˃ Aceleração centrípeta (ac): ac= ou ac= 2· R Em que: V = velocidade escalar; ω = velocidade angular; R = raio de circunferência. ˃ Aceleração angular: Em que: γ = aceleração angular; ∆ω = variação de velocidade; ∆t = variação do tempo.

A aceleração angular é medida em radianos por segundo ao quadrado (rad/s²).

˃ Relação entre aceleração escalar α e acele-ração angular γ:

Outras equações do Movimento Circular são:

Em que:

θ = ângulo final; θ0 = ângulo inicial;

ω = velocidade angular final; ω0 = velocidade angular inicial; γ = aceleração angular;

t = tempo;

∆θ = variação de ângulo.

Para o MCUV, ainda há a seguinte fórmula:

r t Em que: ar = aceleração resultante; at = aceleração tangencial; ac = aceleração centrípeta.

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FÍSICA APLICADA À PERÍCIA DE ACIDENTES RODOVIÁRIOS

Transmissão de movimento circular

Ra Rb

Na transmissão de movimento circular, a velocida-de linear é a mesma em todos os pontos e, por isso, vale a seguinte relação entre raios e frequência de rotação.

Em que:

R = raio da circunferência; f = frequência da circunferência.

EXERCÍCIO COMENTADO

01. Durante uma viagem, um passageiro observou

que o ônibus passou por cinco marcos de qui-lometragem, consecutivos, no intervalo de 16 minutos. Sabendo-se que os marcos de quilome-tragem estão separados regularmente de uma distância igual a 5,0 km, a velocidade escalar média do ônibus, medida pelo passageiro, em km/h, foi de: a) 75 b) 80 c) 90 d) 95 e) 100

RESPOSTA: A. Se ele passou por 5 marcos, então ele

percorreu 20 km (entre cada marco há 5 km e entre os 5 marcos há 4 espaços). Agora, para calcular a veloci-dade média do ônibus, basta fazer:

˃ Vm = Δs/Δt

˃ Vm = 20/0,2666 (16 min� correspon-dem a 0,2666 da hora)

˃ Vm = 75Km/h

VAMOS PRATICAR

01. Se um veículo, trafegando em uma rodovia, percorrer 225 km em 2 horas e 15 minutos, então, nesse percurso, a sua velocidade média será de 100 km/h�

Certo ( ) Errado ( )

02. Um corpo em movimento circular uniforme é submetido a uma aceleração centrípeta tan-gencial à sua trajetória�

Certo ( ) Errado ( )

As grandezas físicas escalares são perfeitamen-te definidas uma vez dado o seu valor numérico ou módulo (juntamente com a respectiva unidade). Entretanto, muitas são as grandezas físicas que, para serem definidas, necessitam, alem de módulo, de di-reção e sentido. Essas grandezas são chamadas gran-dezas vetoriais. Com relação à teoria matemática dos vetores e escalares, julgue os itens.

03. É possível que a soma de três vetores não nulos de mesmo módulo seja também nula, bastando, para isso, que, pelo menos, dois dos vetores tenham direção idêntica e sentidos opostos�

Certo ( ) Errado ( )

04. No movimento circular uniforme, o vetor que representa a força centrípeta é sempre perpendicular ao vetor velocidade instantâ-nea e paralelo ao vetor aceleração centrípeta�

Certo ( ) Errado ( )

05. Um helicóptero H se movimenta na descen-dente com velocidade inicial , de módulo 10 m/s, formando um ângulo de 3˚ com a hori-zontal, conforme mostra a figura abaixo� A aceleração do helicóptero é constante, hori-zontal e contrária ao movimento� Quando o helicóptero atinge o ponto P, 50 m abaixo da posição inicial, o seu movimento passa a ser vertical com aceleração zero�

H

X P

50m

06. Qual é, aproximadamente, em m, o desloca-mento horizontal X do helicóptero?

Dados: ˃ cos 3˚ = 1 ˃ sen 3˚ = 0,05 a) 32 b) 50 c) 167 d) 500 e) 1�000

07. Um caminhão passou no quilômetro 100 de uma rodovia com velocidade de 50,0 km/h,

(9)

FÍSICA APLICADA À PERÍCIA DE ACIDENTES RODOVIÁRIOS manteve essa velocidade até o quilômetro

110, quando freou uniformemente e parou em uma placa que indicava 120,0 km� No instante em que o caminhão passou no qui-lômetro 100, uma motocicleta que se encon-trava parada nesse local partiu com movi-mento uniformemente acelerado durante parte do percurso e uniformemente retarda-do em seguida, até parar no quilômetro 120, chegando junto com o caminhão� Nessas con-dições, a velocidade máxima da motocicleta, em km/h, foi, aproximadamente, igual a: a) 70

b) 69 c) 67 d) 65 e) 60

08. Um corpo que cai a partir do repouso em queda livre no vácuo, depois de percorrer uma altura h, chega ao solo com velocidade v� Abandonado do repouso, de uma altura 4h, o corpo atinge o solo com velocidade:

a) Nula b) 2v c) 3v d) 4v e) 5v

Em uma pista de atletismo, dois atletas correm em raias diferentes, com velocidades iguais em módulo, como mostra a figura abaixo.

Q N 10m 30m C P M 40m Raia 2 Raia 1

09. O primeiro atleta passa pelo ponto M ao mesmo tempo em que o segundo passa pelo ponto P e, em seguida, chegam simultanea-mente aos pontos N e Q� Os arcos PQ e MN são trajetórias em semicírculos concêntricos de centro em C e de raios 30 m e 40 m, respec-tivamente� Se os pontos P, C, Q e N são coli-neares, o ângulo Ɵ mede, aproximadamente: a) 13º

b) 35º c) 45º

d) 60º e) 75º

10. Um objeto, na superfície da Terra, é lançado verticalmente para cima com velocidade inicial de 40 m/s� O tempo necessário para que o objeto atinja a altura máxima é de: a) 10s�

b) 8s� c) 6s� d) 4s� e) 2s�

11. Ao longo de uma estrada retilínea, um carro passa pelo posto policial da cidade A, no km 223, às 9h 30min e 20s, conforme registra o relógio da cabine de vigilância� Ao chegar à cidade B, no km 379, o relógio do posto policial daquela cidade registra 10h 20min e 40s� O chefe do policiamento da cidade A verifica junto ao chefe do posto da cidade B que o seu relógio está adiantado em relação àquele em 3min e 10s� Admitindo-se que o veículo, ao passar no ponto exato de cada posto policial, apresenta velocidade dentro dos limites permitidos pela rodovia, o que se pode afirmar com relação à transposição do percurso pelo veículo, entre os postos, saben-do-se que, neste trecho, o limite de velocida-de permitida é velocida-de 110 km/h?

a) Trafegou com velocidade média ACIMA do limite de velocidade�

b) Trafegou com velocidade sempre ABAIXO do limite de velocidade�

c) Trafegou com velocidade média ABAIXO do limite de velocidade�

d) Trafegou com velocidade sempre ACIMA do limite de velocidade

e) Trafegou com aceleração média DENTRO do limite permitido para o trecho� 01 CERTO 06 C 02 ERRADO 07 B 03 ERRADO 08 C 04 CERTO 09 D 05 D 10 A

GABARITO

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FÍSICA APLICADA À PERÍCIA DE ACIDENTES RODOVIÁRIOS

2. Dinâmica

É o estudo do movimento com a força, e força é a interação entre dois corpos.

Associado ao conceito de força, tem-se outros três conceitos:

Aceleração: faz com que o corpo altere a sua

ve-locidade quando uma força é aplicada.

Deformação: faz com que o corpo mude seu

for-mato quando sofre a ação de uma força.

Força Resultante: É a força que produz o mesmo

efeito que todas as outras aplicadas a um corpo.

Leis de Newton e suas Aplicações

A 1ª lei de Newton, também conhecida como

Princípio da Inércia, diz:

“Um corpo em repouso tende a permanecer em repouso, e um corpo em movimento tende a perma-necer em movimento.”

Ex�: você dentro de um veículo.

A 2ª lei de Newton, também conhecida como

Princípio Fundamental da Dinâmica, diz:

“A força é sempre diretamente proporcional ao produto da aceleração de um corpo pela sua massa.”

Em outras palavras, pode ser também: a acelera-ção que um corpo adquire é diretamente proporcio-nal à força que atua sobre ele.

Ou seja:

Em que:

˃ F = resultante de todas as forças que agem sobre o corpo (em N);

˃ m = massa do corpo no qual as forças atuam (em kg);

˃ a = aceleração adquirida (em m/s²)� A unidade de força é o N (Newton).

Ex�: empurrar um carro.

A 3ª lei de Newton, também conhecida como

Princípio da Ação e Reação, diz:

“As forças atuam sempre em pares; para toda força de ação, existe uma força de reação, de igual intensidade, mesma direção e sentido contrário.”

Ex�: para se deslocar, o nadador empurra a água

para trás, e esta, por sua vez, empurra-o para frente.

Força de Tração

T F

Dado um sistema no qual um corpo é puxado por um fio ideal, ou seja, que seja inextensível, flexí-vel e tem massa desprezíflexí-vel, podemos considerar que a força é aplicada no fio, que, por sua vez, aplica uma força no corpo, a qual se chama Força de Tra-ção , que faz com que o corpo se mova.

Força Peso

Ocorre quando a aceleração que um corpo assume é a aceleração da gravidade. É uma força vertical.

Em que:

˃ P = força Peso (em N);

˃ m = massa do corpo no qual as forças atuam (em kg);

˃ g = aceleração da gravidade (em m/s²)� O Peso de um corpo é a força com que a Terra o atrai, podendo ser variável, quando a gravidade va-riar, mas a massa do corpo, por sua vez, é constante, ou seja, não varia.

Uma das unidades da Força Peso é o kilograma-força, que por definição é:

1 kgf é o peso de um corpo de massa 1kg

subme-tido à aceleração da gravidade de 9,8 m/s². A sua relação com o Newton é:

P = mg

1 Kgf = 1 kg . 9,8 m/s2 1 Kgf = 9,8 Kg . m/s2 = 9,8 N

Existe outra força que também é vertical, a Força

Normal, porém, essa é vertical na perpendicular ao

plano em que o corpo está. Trata-se de uma força de reação do plano ao corpo.

Quando as forças que atuam na vertical se anu-lam e o corpo se encontra em equilíbrio, diz-se que o Peso é igual a Normal.

Força de Atrito

Referências

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