• Nenhum resultado encontrado

Estrutura Das Normas (Din – Jis – Bs – Uns – Anfor – Mil)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Estrutura Das Normas (Din – Jis – Bs – Uns – Anfor – Mil)"

Copied!
28
0
0

Texto

(1)

FUNDAÇÃO TECNICA EDUCACIONAL SOUZA MARQUES

FUNDAÇÃO TECNICA EDUCACIONAL SOUZA MARQUES

FACULDADE DE ENGANHARIA SOUZA MARQUES

FACULDADE DE ENGANHARIA SOUZA MARQUES

CURSO ENGENHARIA MECÂNICA - TURMA E341M

CURSO ENGENHARIA MECÂNICA - TURMA E341M

ESTRUTURA DE FORMAÇÃO DAS NORMAS

ESTRUTURA DE FORMAÇÃO DAS NORMAS

DIN

DIN –

 – JIS

 JIS –

 – BS

 BS –

 – UNS

 UNS –

 – ANFOR

 ANFOR –

 – MIL

 MIL

Rio de Janeiro, 17 de Abril de 2008.

Rio de Janeiro, 17 de Abril de 2008.

(2)

FUNDAÇÃO TECNICA EDUCACIONAL SOUZA MARQUES

FUNDAÇÃO TECNICA EDUCACIONAL SOUZA MARQUES

FACULDADE DE ENGANHARIA SOUZA MARQUES

FACULDADE DE ENGANHARIA SOUZA MARQUES

CURSO ENGENHARIA MECÂNICA - TURMA E341M

CURSO ENGENHARIA MECÂNICA - TURMA E341M

ESTRUTURA DE FORMAÇÃO DAS NORMAS

ESTRUTURA DE FORMAÇÃO DAS NORMAS

DIN

DIN –

 – JIS

 JIS –

 – BS

 BS –

 – UNS

 UNS –

 – ANFOR

 ANFOR –

 – MIL

 MIL

 ALUNO: Fábio Germ

 ALUNO: Fábio Germano Silva de Souza

ano Silva de Souza

PROFESSOR: Rubens

PROFESSOR: Rubens

Rio de Janeiro, 17 de Abril de 2008.

Rio de Janeiro, 17 de Abril de 2008.

(3)

Sumário

1. Objetivo 3 2. Introdução 4 2.1 Principio da Normalização 4 3. Normalização. 5 3.1 Normas. 5 3.2 Associações internacionais. 5 3.3 Associações nacionais 5 4. Estrutura 6

4.1 Classificação dos aços nas Normas. 6

4.2 DIN Standard. 7 4.3 JIS Standard. 13 4.4 BS Standard. 15 4.5 UNS System 17 4.6 AFNOR Standard. 19 4.7 MIL 24 5. Tabelas de Equivalências. 26 6. Bibliografia. 27

(4)

1- OBJETIVO

O Objetivo deste trabalho foi reunir material sobre as principais normas para entendimento das estruturas dos aços em cada uma delas e quando possíveis relacionadas em equivalência internacional.

(5)

2 . INTRODUÇÃO

2.1 PRINCIPIO DA NORMALIZAÇÃO

Por volta de 1839, o inglês Joseph Whitworth realizou um importante estudo, com o propósito de padronizar os perfis das roscas de fixação. Com a introdução da padronização, todos os

elementos que compõem uma rosca: o passo, os raios, a altura e os ângulos do filete passaram a seguir os padrões estabelecidos por Whitworth.

 A padronização proposta por Whitworth logo se tornou conhecida na Inglaterra, sendo adotada, também, por indústrias de outros países. Desde então, cada país procurou estabelecer seu próprio padrão de rosca em função de suas unidades de medidas.

(6)

3. NORMALIZAÇÃO

Normalizações são critérios estabelecidos entre as partes interessadas-técnicos,

engenheiros, fabricantes, consumidores e instituições - para padronizar produtos, simplificar

processos produtivos e garantir um produto confiável, que atenda a suas necessidades.

3.1 Normas.

Do processo de normalização, surgem as normas que são documentos que contêm,

Informações técnicas para uso de fabricantes e consumidores. São elaboradas a partir da experiência acumulada na indústria e no uso e a partir dos conhecimentos tecnológicos alcançados

 A partir de 1900, surgem várias associações destinadas à elaboração de normas,reunindo produtores, consumidores e organismos neutros (instituições de pesquisa,universidades etc.),

reunindo técnicos, engenheiros e fabricantes.Em 1901, surge na Inglaterra a primeira associação de normalização com o nome de Comissão de Normas de Engenharia, conhecida, hoje, como BSI -British Standards Institution (Instituto Britânico de Normalização).

3.2 Associações internacionais.

 As associações internacionais dedicam-se à elaboração de normas que são

Consideradas válidas para diversos países do mundo. As Normas internacionais permitem que diferentes países utilizem a mesma terminologia, a mesma simbologia, os mesmos padrões e procedimentos para produzir, avaliar e garantir a qualidade dos produtos.

Por isso, a adoção das normas internacionais, além de exigir melhor qualificação dos produtos, aperfeiçoa o sistema de “troca”, em vários mercados mundiais. Uma destas normas é a ISO.

3.3 Associações nacionais

 As normas elaboradas pelas associações nacionais contam com a colaboração de técnicos e engenheiros que representam fabricantes, distribuidores, institutos de pesquisa, entidades

profissionais e órgãos do governo. Veja alguns exemplos de associações nacionais de normalização.

Alemanha

 –

 DIN/ Deutsches Institut für Normung (Instituto Alemão para Normalização).

Japão - JIS / Japan Industry Standards(Normas Industriais Japonesas).

Inglaterra - BSI / British Standards Institution (Instituto Britânico de Normalização).

Estados unidos

 –

 UNS/ Sistem Unified Standard ( Sistema unificado de normas )

França - AFNOR Association Française de Normalization (Associação Francesa de

Normalização).

(7)

4 ESTRUTURA

4.1 Classificação dos aços nas Normas

Os aços, em geral, são classificados em Grau, Tipo e Classe. O Grau normalmente identifica a faixa de composição química do aço. O Tipo identifica o processo de desoxidação utilizado,

enquanto que a Classe é utilizada para descrever outros atributos, como nível de resistência e acabamento superficial.

 A designação do Grau, Tipo e Classe utilizam uma letra, número, símbolo ou nome. Existem vários sistemas de designação para os Aços. A normalização unificada vem sendo utilizada com freqüência cada vez maior, Ex: UNS (Unified Numbering System).

Embora insuficiente para uma correta caracterização de um aço que a respectiva composição química seja conhecida; esta vulgarmente exprime-se através de classificações ou códigos definidos por instituições

(8)

4.2 DIN STANDARD

 A estrutura de classificação da norma DIN e dividida por partes dando um

entendimento melhor na localização dos códigos alfa numéricos conforme

ilustração abaixo ;

1 2 3

X - XX - XXX

1 -X - Grupo principal do Material

2- XX - Número do tipo da composição química 3- XXX - Grupo principal do material

1 – X Grupo Principal.

Número Material

0 Ferro bruto e ligas.

1 aço

2 Metais pesados.

3 Metais leves

4 a 8 Materiais não metálicos

9 Livre p/ utilização

2 – XX Número de tipo:

E formado substancialmente com a composição química dos materiais ou a sua origem..

* Classe dos Tipos química e técnicas

* Aços comuns e de qualidade - São subdivididos por critério quantitativo e de composição química * Aço finos - são subdivididos por critério de composição de propriedades resultantes das condições produção e utilização

3

 –

XXX Numero de Informações adicionais

Os números de informações adicionais foram previstos para informar

particularidades. Porém esses números não servem para indicação de dimensões,

forma, condição de superfície do produto semi-acabado ou acabado.

1ª digito

2ª digito

3 ª digito

x

x

x

1ª Digito. - Caracteriza o processo de obtenção do aço tipo de forno e fundição 2ª Digito - Identifica a condição do processo

(9)

 Abaixo tabela para ilustração.

O primeiro dígito do número de informação adicional serve para

caracterizar o processo de obtenção do aço (tipo de fusão e de fundição).

Número Tipo de Fusão e de Fundição

O Indeterminado ou sem significado 1 Aços Thomas não acalmado 2 Aços Thomas acalmado

3 Aço não acalmado de fusão especial 4 Aço acalmado de fusão especial 5 Aços Siemens-Martin não acalmado 6 Aços Siemens-Martin acalmado

7 Aço descarbonizado a jato de oxigênio, não acalmado 8 Aço descarbonizado a jato de oxigênio, acalmado 9 Aço elétrico

O segundo dígito do número de informação adicional serve para

a identificação da condição de processamento.

Número Tipo de Fusão e de Fundição

O Nenhum processamento ou qualquer processamento 1 Recozido normal

2 Recozido mole

3 Tratado a quente com boa possibilidade de levantamento de aparas 4 Recozido de alta tenacidade

5 Revenido 6 Revenido duro 7 Conformado a frio

8 Confonnado a frio, com dureza de aço para molas 9 Processamento conforme instruções especiais

(10)

 A seguir será ilustrada a nomenclatura para características essenciais do

material conforme norma DIN 17100 (antiga DIN 17006).

1 2 3

X - XX - XXX

1 -X - Tipo de fabricação e propriedade mecânica. (Tabelas 7,8,9) 2- XX - Critério principal. (Tabelas 5)

3- XXX - Tipo de fabricação e propriedade mecânicas. . (Tabelas 1,2,3,4,6)

Notas:

. O grupo principal de materiais 1 compreende todos os aços, inclusive os fundidos. . todo material ferroso em que o teor de carbono for superior a 2% é entendido com aço.

. Materiais ferrosos são aqueles cujo componente que se apresenta com maior teor é o elemento químico Fe.

. Entende-se por critério principal o limite de resistência mecânica, teor de carbono, composição química, conforme tabela.

Tabela 1

Letra Tipo de Fusão

E Fomo elétrico

M Fomo Siemens-Martin T Fomo Thomas

y Processos LD

Tabela 2

Letra Pré- Tratamento da Fusão U Efervescente

HR Semi acalmado

R Acalmado

RR Duplamente Acalmado

Tabela 3

Letra Sinais de Fundição

G Fundição Geral GS Aço Fundido

GG Ferro Fundido Cinzento com grafite

(11)

GGG Ferro Fundido Cinzento com grafite globular GH Ferro Fundido Branco

GT Ferro Fundido Temperado

GTS Ferro Fundido Cinzento Temperado GTW Ferro Fundido Branco Temperado  Aditivos

C Lingotamento Contínuo D Fundição Sob Pressão E Fundição de Coquilha Z Fundição de Centrifugação

Tabela 4

Letra Propriedades Específicas

 A Não susceptível ao envelhecimento

L Aço resistente à trinca em meio alcalino (resistente à corrosão sob tensão) P Aço para forjamento

Q Aço para dobramento, para embutimento Ro Aço para produção de tubos

S Aço soldável

T Aço criogênico (a baixa temperatura)

W Aço com a indicação do limite e resistência a quente WT Aço patinável

Z Aço para trefilação Tabela 5

Letra Fatores Multiplicadores pl  Aço Baixa Liga e Peças Fundidas

4 Cr, Co, Mn, Ni, Si, W

10 AI, Be, eu, Mo, Nb, Pb, Ta, Ti, V, Zr 100 C, P, S, N, Ce

(12)

Tabela 6

Letra Pureza e de Utilização pl  Aços Nobres sem Liga

F Aço p/ têmpera por Chama e por Indução K Aço com pequeno teor de P e S (0,35%) M Aço com teor de S regulado (0,02 - 0,035%) Q Aço para estampagem a mo

Tabela 7

Letra Grupo de qualidade para aços estruturais em massa (DIN 17100) 1 Exigências gerais (não está mais incluído na DIN 17 100)

2 Maiores exigências 3 Exigências especiais

Tabela 8

Extensão de Garantia Propriedades Eletromagnéticas

1 2 3 4 5 6 7 8 9 Número de Caracterização X X X X Limite de Escoamento X X X X Ensaio de Dobramento e de X X X X Estampagem Tenacidade de Impacto X Resistência a Quente ou X Resistência à Fadiga

Tabela 9

Letra Símbolos Posteriores para o Tratamento Térmico

 A Revenido K Deformado a frio

B Tratamento para melhor usinabilidade N Normalizado

E Temperado NT Nitretado

G Recozido S Tratamento Térmico de

Relaxamento de tensão

H Temperado U Não tratado

(13)

NORMA DIN 17100

1.0 PROPRIEDADE MECANICA DE CLASSIFICAÇÃO  ALGUNS EXEMPLOS

RESILIENCIA

grupo do Resitencia limite de alongamento valorinteiro temp ºc valorconformado a aço a tração fluencia lo % inferior a 2.0 frio em 10%,revenido

kg/mm2 kg/mm2 kg/cm2 a250ºc + 20ºckg/cm2

ST 34-2 34 a 42 U 21 28 3,5 20 8

ST-37-3 37 a 45 * RR 24 15 3,5 0

-ST 42-2 42 a 50 *U 26 22 3,5 20 8

U- AÇO EFERVECENTE

R- AÇO ACALMADO INCLUINDO SEMI-ACALMADO0 RR- ESPECIALMENTE ACALMADO

N- NORMALIZADO

2.0 COMPOSIÇÃO QUIMICA  ALGUNS EXEMPLOS

TIPO DE C % MAX. P % MAX. S % MAX M % MAX.  AÇO

UST 34-2 0,15 0,05 0,05 0,007

ST 37-3 0,17 0,045 0,045 0,009

(14)

2-JIS STANDA RD

 A norma JIS (Associação de Normas Japonesas) abrange produtos industriais e minerais, com exceção das áreas: medicina, produtos químicos agrícola, fertilizantes químicos, tecidos, gêneros alimentícios, produtos agrícola e florestal, todos designados pelo Conselho de Direito e Padronização e Marca Apropriada da Agricultura e Produtos Florestais.

 A letra indica a área técnica no qual o produto da norma se relaciona (Divisão JIS), e o 4º e ou 5º dígito são acrescentados no local apropriado da JIS.

Norma: JIS C 7501

O número indica o local dentro da divisão JIS (tabela 2)  A letra indica a área técnica (tabela 1)

Tabela 1

LETRA DIVISÃO

A

Arquitetura e engenharia Civil

B

Engenharia Mecânica

C

Engenharia Elétrica e Eletrônica

D

Engenharia Automotiva

E

Engenharia Ferroviária

F

Construção Naval

G

Materiais Ferrossos e Metalurgia

H

Materiais Não Ferrosos e Metalurgia

K

Engenharia Química

L

Engenharia Textil

M

Mineração

P

Papel e Celulose

Q

Sistemas de administração

R

Cerâmica

S

Produtos Domésticos

T

Equipamentos Médicos e Dispositivos de segurança

W

Aeronave e Aviação

X

Processos de Informação

(15)

Tabela 2

DOMÍNIO

VARIAÇÕES

Produtos

Forma, Dimensão, Equipamentos de Estrutura, Instalação,

Características Físicas dos Componentes, Características Químicas,

Aparência, Ruído, Desempenho da Função, Capacidade, Durabilidade,

Eficiência, Segurança, Outros.

Métodos de Ação

Métodos e Procedimento para Operação

Básico

Unidade, Terminologia ou Idioma Utilizado, Códigos, sistemas

(16)

3-

BS STAN DA RD 

As normas BS (Normas Britânicas) são classificadas em ordem numérica de acordo

com cada série. As séries podem ser identificadas através de caracteres alfabéticos precedidos

do número da norma. A seguir identificamos alguns exemplos de série.

Letra

Série

A

Série aeroespacial

AU

Série automobilística

BS

Série Geral

MA

Série Marítima

PP

Publicações educacionais

Podemos encontrar as normas descritas de outra maneira. Isso acontece quando essa

norma já tem alguma outra Norma Européia correlacionada a designação, então a numeração

 passa a ser diferente, conforme mostrado no exemplo a seguir:

Ex.: BS

EN

 1993-1-8:2005

As letras EN significam que já existe uma correlação da Norma Européia com a norma

BS.

3.0 NORMA BS (BRITISH STANDARD)

 AÇO ESTRUTURAL COMUM, GERALMENTE É APLICADO COMO APRESENTADO PELO FABRICANTE, NÃO SENDO PREVISTO NENHUM TRATAMENTO TÉRMICO, SENDO COMO CRITÉRIO O LIMITE DE RESISTENCIA A TRAÇÃO E A

COMPOSIÇÃO QUIMICA, COMO AÇO CARBONO, MANGANES, ENXOFRE E FOSFORO.

TIPO DE C SI MN P S OUTROS

 AÇO

 A- 10 0,08 - 0,13 0,4 0,30 - 0,50 0,05 0,05

(17)

- AÇOS ESTRUTURAIS CLASSIFICADOS, CONFORME A NORMA. SÃO AÇOS, ONDE OS VALORES DOS ELEMENTOS QUIMICOS SÃO

ESTABELECIDOS E FIXOS PELO LIMITE DE ESCOAMENTO, DETERMINADO PELA LETRA M.

TIPO DE C SI MN P S OUTROS

 AÇO

M 36 032 -0,40 0,60 -1,0 0,05 0,05

-M 46 0,42 - 0,50 0,60 - 1,0 0,05 0,05

- AÇOS COM ALTO TEOR DE CARBONO

TIPO DE C SI MN P S OUTROS  AÇO 80 HS 0,75 - 0,85 0,05 -0,35 0,50 - 0,90 0,045 0,045 -95 HS 0,90 –1,0 0,05 - 0,35 0,30 -0,90 0,04 0,04 - AÇOS TIPO DE C SI MN P S OUTROS  AÇO H 15 0,12 - 0,18 0,10 - 0,40 0,80 -1,10 0,06 0,03 - 0,06 0,0005 - 0,005 B H 07 0,15 1,20 - 1,50 0,07 0,30 - 0,40

- AÇOS NOBRES - É PREVISTO UM TRATAMENTO TÉRMICO, SEGUIDO DAS LETRAS CORRESPONDENTES AO TIPO DO AÇO E SUA COMPOSIÇÃO QUIMICA, DE ACORDO COM A TABELA.

TIPO DE C SI MN P S OUTROS  AÇO  A- 17 0,14 - 0,19 0,10 -0,35 0,70 - 090 0,035 0,04 0,70 -0,90 CR H 20 0,17 - 0,23 0,10 - 0,35 0,60 - 0,95 0,035 0,04 0,35 -0,65 CR 0,16 -0,25 MO  A 42 0,40 -0,45 0,10 - 0,35 0,75 - 1,00 0,04 0,90 - 1,20 CR 0,25 - 0,35 MO

(18)

4-

UNS SYSTEM 

 A UNS (Sistema Unificado de Normas) não é uma norma propriamente dita, é um

sistema de unificação de numeração iniciado pelas normas SAE e ASTM para metais e ligas

metálicas já normalizados e que tenham a comercialização estabelecida, além de cobrir o

procedimento no qual os números são designados. Levando em conta também que não

sejam estabelecidos exigências para formato, condições quaisquer, qualidade, etc.

 A primeira edição da UNS foi publicada em janeiro de 1975, e já no desenvolvimento

da segunda edição foram adicionadas mais 26 categorias de metais não cobertos na

primeira edição.

Todas as descrições e referências passaram por um aperfeiçoamento e ampliação,

sendo incluídos mais de mil novas referências de normas ASTM, SAE, Federal, MIL, CDA,

 AA, AISI e ASME.

 A descrição dos números estabelecidos para os metais e ligas metálicas segue uma

divisão conforme ilustrada na abaixo.

UNS X

XXXXX

Número de cinco dígitos

Prefixo representado por uma letra

Em muitos casos a letra sugere a família no qual o metal ou liga é identificado, por

exemplo, A para alumínio, P para metal precioso, C para cobre, etc. (ver tabela abaixo)

 Algumas séries primárias da UNS são subdivididas em séries secundárias para

melhor especificar os metais. (ver notas abaixo)

Onde possível, a identificação da numeração de normas já existentes é incorporada

na identificação UNS conforme exemplo a seguir:

• ASTM A-182 GR. 316 passa a ter a designação UNS S31600, ou seja , a letra “S” porque

pertence a série S00001 até S99999 (Aço “inox” resistente a temperatura e corrosão) e

“31600” é o número aproveitado da norma ASTM acrescentado de dois dígitos zero (0). Em

muitos outros casos é seguida essa identificação facilitando a “migração

das normas para

(19)

Série Primária UNS

Metal

Ligas e Metais

Não-ferrosos

 A00001 até A99999

Alumínio e suas ligas

C00001 até C99999

Cobre e suas ligas

E00001 até E99999

Metais raros e suas ligas

M00001 até M99999

Miscelânia de metais e suas ligas

N00001 até N99999

Níquel e suas ligas

PA00001 até P99999

Metal precioso e suas ligas

R00001 até R99999

Metal Reativo e refratário e suas ligas

Z00001 até Z99999

Zinco e suas ligas

Ligas e Metais ferrosos

D00001 até D99999

Especificação mecânica das propriedades dos aços

F00001 até F99999

Ferro fundido

G00001 até G99999

Aço carbono AISI e SAE e suas ligas (exceto aço

ferramenta)

H00001 até H99999

Aço AISI

J00001 até J99999

Aço fundido (exceto aço ferramenta)

K00001 até K99999

Miscelânea de aços e ligas ferrosas

S00001 até S99999

Aço (inox) resistente a temperatura e corrosão

T00001 até T99999

Aço ferramenta

Notas:

• A designação UNS E00001 até E99999 é subdividida em mais 18 itens.

• A designação UNS L00001 até L99999 é subdividida em mais 14 itens.

• A designação UNS M00001 até M99999 é subdividida em mais 12 itens.

• A designação UNS P00001 até P99999 é subdividida em mais 8 itens.

• A designação UNS R00001 até R99999 é subdividida em mais 14 itens.

(20)

5-

AFNOR STANDARD 

 A norma francesa, AFNOR (Associação Francesa de Normalização), é dividida

primeiramente em “DOMÍNIOS”, que são simbolizados por letras de A até Z conforme

abaixo:

 A: Métallurgie

B: Carrières - Céramique - Verre - Réfractaires - Bois - Liège

C: Electricité

D: Economie domestique - Hôtellerie - Ameublement - Aménagements

E: Mécanique

F: Chemins de fer

G: Textile et cuirs

H: Distribution physique des marchandises

J: Construction et industrie navale

K: Banque - Valeurs mobilières - Assurance

L: Aéronautique et espace

M: Combustibles - Energie nucléaire

P: Bâtiment et Génie civil

Q: Papiers et cartons - Technologie graphique

R: Automobile - Motocycle - Cycle

S: Industries diverses

T: Industries chimiques

U: Matières et objets utilisés en agriculture

V: Produits de l’agriculture, de la pêche et des industries alimentaires

X: Normes fondamentales - Normes générales

(21)

Logo em seguida as normas são divididas em temas, depois em sub temas e por

final em uma subdivisão desses sub temas. Conforme exemplo a seguir:

NF

X

XX

XXXX

Sub divisão da divisão dos temas

Divisão dos temas (2)

Temas (1)

Como a globalização mundial de produtos e serviços as normas não poderiam ficar

de fora dessa padronização entre países ou até mesmo em continentes inteiros, por isso as

normas AFNOR estão se adaptando a nova nomenclatura junto as normas européias.

Então ao encontrar alguma norma AFNOR descrita, conforme a seguir, podemos

deduzir que esta norma já está adaptada aos padrões de normalização européia e a norma

internacional (ISO).

Ex.: NF EN ISO 12156-1

Existem também as normas que ainda estão na fase de projeto e que por esse

motivo recebem as letras PR a frente do número da norma.

(22)

NORMA AFNOR DESCRIÇÃO

 A) AÇOS ESTRUTURAIS COMUNS, GERALMENTE São

 APLICADOS COMO APRESENTADO PELO FABRICANTE, NÃO SENDO

PREVISTO NENHUM TRATAMENTO TÉRMICO, SENDO O CRITÉRIO, O LIMITE DE NECESSIDADE A TRAÇÃO E A COMPOSIÇÃO QUIMICA, PARA AÇO

CARBONO, MANGANES, ENXOFRE E FOSFORO.

EXEMPLO AF 34, AF 60 QUE APRESENTAM AS SEGUINTES COMPSIÇÃO QUIMICA

TIPO DE C SI MN P S OUTROS

 AÇO

 AF 34 0,12 0,3 0,30-,060 0,04 0,04

- AF 42 0,14 - 0,21 0,10 - 0,40 0,50 - 0,80 0,10 - 0,40 0,04

-B) AÇOS ESTRUTURAIS DE GRÃOS FINOS, CONFORME

NORMA SÃO AÇOS QUE OS VALORES DOS ELEMENTOS QUIMICOS SÃO ESTABELECIDOS, FIXOS E SEU CRITÉRIO É O LIMITE DO ESCOAMENTO DETRMINADO PELA LETRA E

EXEMPLO E 35-4 e E 36-2

TIPO DE

C

SI

MN

P

S

OUTROS

 AÇO

E-35-4

0,2

0,55

1,6

0,035

0,035

(23)

-C)-

 AÇOS CIMENTADOS COM LIGA, SÃO PREVISTO QUANDO

NECESSITA DE TRATAMENTO TÉRMICO, SÃO IDENTIFICADOS.

PELA LETRA X, COLOCADA AO LADO ANTERIOIR AO PERCENTUAL DE CARBONO. EXEMPLO XC18 e XC12 TIPO DE C SI MN P S OUTROS  AÇO XC 18 0,06 - 0,12 0,15 - 0,35 0,40 - 0,70 0,035 0,035 0,020 AL XC 12 0,10 - 0,16 0,15 - 0,35 0,30 - 0,60 0,035 0,035

-D)- AÇOS SEMI-ACABADOS, BARRA, TRILHOS, EM PERECENTUAL MÉDIO DE CARBONO SÃO REPRESENTADOS PELA LETRA H

EXEMPLO XC 38 H

TIPO DE C SI MN P S OUTROS

 AÇO

XC 38 H 0,35 - 0,40 0,15 - 0,35 1,2 0,035 0,035

(24)

-E)- AÇOS NOBRE, É PRECISO UM TRATAMENTO TÉRMICO. NA TABELA A SEGUIR, DESCACAMOS ALGUNS SEGUIDOS.

DAS LETRAS CORRESPONDENTES SUA COMPOSIÇÃO QUIMICAS

TIPO DE C SI MN P S OUTROS  AÇO CIMENTADO 16 MC 5 0,14 - 0,19 0,10 - 0,40 1,0 - 1,30 0,035 0,035 0,80 -1,10 CROMO CIMENTADO 19 MCDB2 0,17 - 0,23 0,10 - 0,40 0,65 - 0,95 0,035 0,035 0,40 0,70NI,0,40 -CIMENTADO 065 CR, 0,15 -0,24 MO 20 MC 5 0,17 - 0,22 0,10 - 0,40 1,10 - 1,40 0,035 0,035 1,0 - 1,30 CR SEMIACALMADO 42CDT5 0,39 - 0,45 0,10 - 040 0,60 - 0,90 0,035 0,035 0,85 1,20 CR, 0,15 -0,25 MO 6157 0,57 - 0,64 1,60 - 2,0 0,60 -0,90 0,035 0,035 0,45 CR 4.0 TABELA DE EQUIVALENCIA  AFNOR SAE/AISI

 AÇO 16MC5 S115 AÇO MÉDIO CROMO 9,8 a 1,10%

 AÇO 19MCDB2 8620 AÇO CROMO NIQUEL,

MOBIDILENIO, C/ NI 0,40 a 0,65, cr 0,40 a0,65 e MO 0,15 a a 0,25%  AÇO 20MC5 5120 AÇO CROMO DE 0,80 A 1,10%

 AÇO 30CD4 4130 AÇO CROMO MOBID. C/ 0,90 a 1,20CR E 0,15 A 0,25 MO

 AÇO 6157 9260 AÇO SILICIO MANGANES C/ 0,45

CR

 AÇO 50CV4 6150 AÇO CROMO VANADIO C/ 0,85 a 1,20 CR e 0,10 a 0,20 V.

(25)

6.

Norma M ili tar

 – 

M I L

Classificação dos grupos e Classes

A classificação dos sistemas foi desenvolvida de adotada pelos escritórios e secretário de defesa para ser usado em itens de identificação sob supervisão do Sistema de Catalogação Federal.

O Federal Supply Group (FSG) é identificado pelos dois primeiros dígitos dos quatro dígitos que formam o número código. O FSG identifica o artigo que está inserido nos grupos.

O Federal Supply Class (FSC) é identificado pelos dois últimos dígitos dos quatro dígitos que formam o número código. O FSG identifica o artigo que está inserido nos grupos.

Uma das primeiras aplicações do FSC foi no National Stock Number (NSN). A identificação do NSN consiste na utilização dos quatro dígitos do FSC mais nove dígitos da National Identification Number (NIN). Alguns títulos de FSC e FSG estão descritos abaixo.

Títulos FSC e FSG

10GP

 – 

 Armas

1005 Armas de 30mm

1010 Armas de 30 até 75mm

1040 Armas químcas e equipamentos

11GP

 – 

 Ordens Nucleares

1105 Bombas nucleares

1127 Foguetes nucleares

1140 Componentes nucleares

20GP

 – 

 Navio e Equipamentos Náuticos

2010 Componentes de propulsão de navios e botes

2030 Maquinário de Deck ( cais )

2060 Equipamento de pesca comercial

28GP

 – 

 Máquinas, Turbinas e Componentes

2815 Motores a diesel e componentes

2830 Turbinas a vapor

2835 Turbinas a gás

43GP

 – 

 Bombas e Compressores

4310 Compressores e bombas de vácuo

4330 Centrífugas, separadores

47GP

 – 

 Tubos, Mangueiras

4710 Tubos

(26)

51GP

 – 

 Ferramentas Manuais

5110 Ferramentas sem acionamento e afiadas

5120 Ferramentas sem acionamentos e sem corte

5130 Ferramentas com acionamento

59GP

 – 

 Equipamentos Elétricos e Eletrônicos

5905 Resistores

5910 Capacitores

5935 Conectores elétricos

66GP

 – 

 Instrumentos e Equipamentos de Laboratório

6610 Instrumentos de Vôo

6650 Instrumentos Óticos

6670 Escalas e balanças

(27)

5 TABELAS DE EQUIVALENCIAS

 Abaixo segue algumas tabelas aços com codificações das normas e

equivalências entre si

TABELA DE EQUIVALÊNCIAS INTERNACIONAIS AÇO INOX

ABNT JIS AISI BS DIN/EN AFNOR

(Brasil ) (J ap ão ) (EU A) (Inglaterra ) (Alemanha ) (Fr an ça) 

301 SUS 301 301 301 S 21 X12 CrNi 17.7

-302 SUS 302 302 302 S 25 X12 CrNi 18.8 12 ch 18N

304 SUS 304 304 304 S 15 X5 CrNi 18.9 08 ch 18N

304L SUS 304L 304L 304 S 12 X2 CrNi 18.9 03 ch 18Ni

316 SUS 316 316 316 S 16 X5 CrNi Mo 18.10 -316L SUS 316L 316L 316 S 12 X2 CrNi Ti 18.10 -321 SUS 321 321 321 S 12 X10 CrNi Ti 18.9 08 CH 18N10 409 - 409 409 S 17 X5 CrTi 12 -410 SUS 410 410 410 S 21 X10 Cr 13 12 ch 13 420 SUS 420 420 420 S 37 X20 Cr 13 20 ch 13 430 SUS 430 430 430 S 15 X8 Cr 17 12 ch 17

ABNT

SAE/AISI

DIN

BS

JIS

ASTM

NBR NM 87:2000 SAEJ403:1994 EN 10132-3:2000 EN 10132-4:2000 17222:1979 17350:1980 1449:19 91 G 4051:1979 G 4401:1983 A682M:1998 1020 1020 C22E S20C 1035 1035 C35E S35C 1035 1045 1045 C45E C 45 W S45C 1045 1050 1050 C50E CS50 S50C 1050 1055 1055 C55E C55S Ck55 S55C 1055 1060 1060 C60E C60S Ck60 C 60 W  CS60 S58C 1060 1070 1070 C67S Ck67 CS70 1070 1074 1074 C75S Ck75 1074 1080 1080 CS80 1080 1095 1095 CS95 SK 4 1095 6151 50CrV451CrV4 6158

(28)

B I B L I O G R A F I A

 ABNT NET, Normas,Aços carbono e ligados para construção mecânica Designação e composição química

Disponível em:

http://www.abntnet.com.br/fiprint.aspx?FonteID=20809

BOUTIQUE AFNOR, Normes em Ligne , Disponível <http://www.boutique,afnor.fr/>.

 ARMCO DO BRASIL, Equivalências de Aços de Alta Resistência e Baixa Liga

Disponível em,

<

www.armco.com,br>

Site

 da AFNOR

 – 

www.boutique.afnor.fr 

;

Literatura sobre normas DIN 17 006, DIN 17 007, DIN 17 100 e mais outra literatura

traduzida sobre esta norma;

Literatura sobre história da criação e desenvolvimento da UMS;

Literatura sobre a norma JIS

Referências

Documentos relacionados

Deve-se chamar a atenção para o fato de que, uma vez caracterizada a transmissão sustentada de febre de chikungunya em uma determinada área, com a confirmação laboratorial

Keywords: tubular structures; stainless steel; numerical analysis.. Para os modelos de viga, foram utilizadas curvas de caracterização a tração verdadeira, considerando

• A falta de registro do imóvel no CAR gera multa, impossibilidade de contar Áreas de Preservação Permanente (APP) na Reserva Legal (RL), restrição ao crédito agrícola em 2018

• Não garantir condições dignas e saudáveis para os trabalhadores pode gerar graves consequências para o empregador, inclusive ser enquadrado como condições análogas ao

• A falta de registro do imóvel no CAR gera multa, impossibilidade de contar Áreas de Preservação Permanente (APP) na Reserva Legal (RL), restrição ao crédito agrícola em 2018

O projeto executivo apresentado pelo solicitante é considerado aprovado pela Agência Regional da Detentora, quando o mesmo atender aos preceitos desta Instrução Normativa e

As redes multiplexadas de média tensão são constituídas por três cabos fases, isolados e dispostos em trifólio em volta de um cabo mensageiro de liga de alumínio.

É a parte da rede aérea destinada a alimentar os transformadores de distribuição da concessionária e/ou de consumidores. A escolha do tipo de construção, nua, nua para área