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Mobilidade Europeia. Os seus direitos de segurança social na Suíça. Comissão Europeia

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Mobilidade Europeia

Os seus direitos de segurança social

na Suíça

http://ec.europa.eu/social

http://ec.europa.eu/employment_social/social_security_schemes/publications_en.htm

As

publicações

da Direcção-Geral do Emprego, Assuntos Sociais

e Igualdade de Oportunidades interessam-lhe?

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ESmail

é a carta de informação electrónica

da Direcção-Geral do Emprego,

Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades.

Pode assiná-la pela Internet em:

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KE-76-06-634-PT

-S

(2)

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(3)

Mobilidade Europeia

(na União Europeia, no Espaço Económico Europeu e na Suíça)

Os seus direitos de segurança social na

Suíça

Situação em 13 de Abril de 2006

Comissão Europeia

Direcção-Geral do Emprego, Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades Unidade E.3

(4)

Europe Direct é um serviço que o/a ajuda a encontrar respostas às suas perguntas sobre

a União Europeia

Número verde único (*):

00 800 6 7 8 9 10 11

(*) Alguns operadores de telecomunicações móveis não

autorizam o acesso a números 00 800 ou podem sujeitar estas chamadas telefónicas a pagamento

© Comunidades Europeias, 2009

Reprodução autorizada mediante indicação da fonte. Uma ficha bibliográfica figura no fim desta publicação.

Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias, 2009 ISBN 92-79-04411-7

Encontram-se disponíveis numerosas outras informações sobre a União Europeia na rede Internet, via servidor Europa (http://europa.eu).

Nem a Comissão Europeia nem qualquer pessoa que actue em seu nome são responsáveis pelo uso que possa ser feito com as informações contidas nesta publicação.

Advertência:

A presente brochura foi elaborada com base nas informações comunicadas pela Suíça em 13 de Abril de 2006. É importante assegurar-se de que não houve, entretanto, modificações no direito nacional e de que as presentes infor-mações se mantêm válidas. Para este efeito, queira consultar os organismos e instituições competentes cujas coorde-nadas figuram na “Secção 3. “Informações de contacto das instituições e endereços úteis na Internet”.

(5)

Índice

1. Introdução

. . . 5

1.1. Prestações de serviços . . . 5

1.2. Inscrição . . . 5

1.3. Contribuições . . . 5

1.4. As instituições de segurança social. . . 5

1.5. Litígios. . . 5

2. Os ramos da segurança social

. . . 9

2.1. Prestações de doença e de maternidade. . . 9

2.1.1. Seguro obrigatório . . . 9

2.1.2. Organismos competentes. . . 9

2.1.3. Procedimento em caso de doença e de maternidade. . . 9

2.1.4. Procedimento em caso de acidente não profissional e profissional para as pessoas não sujeitas ao seguro obrigatório de acidentes. . . 10

2.1.5. Prestações pecuniárias em caso de doença e de maternidade. . . 10

2.2. Prestações por acidentes de trabalho e doenças profissionais . . . 11

2.2.1. Pessoas seguradas . . . 11

2.2.2. Organismos competentes. . . 11

2.2.3. Prestações em espécie . . . 11

2.2.4. Prestações pecuniárias . . . 11

2.3. Subsídios por morte . . . 12

2.4. Prestações por invalidez. . . 12

2.4.1. Seguro de invalidez (SI, 1.º pilar). . . 13

2.4.2. Previdência profissional para a invalidez (PP, 2.º pilar) . . . 14

2.4.3. Previdência individual para invalidez (3.º pilar) . . . 14

2.5. Prestações por velhice e sobrevivência . . . 15

2.5.1. Seguro de velhice e sobrevivência (SVS, 1.º pilar). . . 15

2.5.2. Prestações em caso de morte . . . 15

2.6. Prestações por desemprego. . . 16

2.6.1. Pessoas seguradas . . . 16

2.6.2. Condições para ter direito às prestações. . . 16

2.6.3. Taxas das prestações e duração do pagamento . . . 17

(6)

2.7. Prestações por pré-reforma . . . 17

2.8. Prestações familiares. . . 17

2.8.1. Prestações familiares nos termos do direito federal . . . 17

2.8.2. Prestações de família cantonais. . . 18

2.8.3. Prestações em caso de serviço obrigatório. . . 18

2.9. Prestações pecuniárias especiais de carácter não contributivo . . . 18

2.9.1. Pensões extraordinárias SVS/SI (1.º pilar) . . . 18

2.9.2. Prestações suplementares. . . 18

2.9.3. A assistência social . . . 18

(7)

1

1.1. Prestações de serviços

O regime suíço de segurança social compreende as pres-tações seguintes:

doença e maternidade, acidentes de trabalho e doen-•

ças profissionais,

invalidez, velhice e morte. •

Um modelo assente em três pilares: “1.º

• pilar”: a previdência pública destinada a todas as pessoas que residem e/ou trabalham na Suíça, “2.º pilar”: a previdência profissional obrigatória des-•

tinada aos trabalhadores assalariados e a previdência profissional facultativa destinada aos trabalhadores independentes,

“3.º

• pilar”: a previdência individual – subsídio de desemprego, – prestações familiares,

– prestações em caso de serviço obrigatório, – prestações particulares de carácter não

contribu-tivo.

1.2. Inscrição

Para os trabalhadores assalariados, cabe à entidade empregadora cumprir as formalidades de inscrição na segurança social, com excepção do seguro de doença. Neste último caso, a inscrição incumbe à pessoa sujeita ao seguro obrigatório. Os trabalhadores independen-tes e os inactivos devem inscrever-se eles próprias junto de todos os seguros sociais. As pessoas que exer-cem normalmente uma actividade profissional no estrangeiro devem declarar essa actividade na Suíça, na caixa de compensação SVS (seguro de velhice e sobrevivência) competente. Os endereços dos organis-mos de segurança social e dos organisorganis-mos de ligação figuram na secção 3.

1.3. Contribuições

Os diferentes ramos da segurança social são geralmente financiados, em primeiro lugar, pelas quotizações dos segurados e as contribuições dos seus empregadores e, em segundo lugar, pelas receitas fiscais.

Panorama geral do financiamento da segurança social: ver quadros nas páginas 6, 7 e 8.

1.4. As instituições de segurança

social

As instituições de segurança social criaram organismos de ligação que asseguram as relações com os Estados-Mem-bros da União Europeia e do Espaço Económico Europeu. Estes seguradores respondem de bom grado às questões relacionadas com o regime suíço de segurança social. Os organismos de ligação fornecem informações em matéria de coordenação internacional dos diferentes ramos dos seguros sociais. Os seus endereços figuram na secção 3.

1.5. Litígios

Regra geral, as medidas das instituições de segurança social dão lugar à adopção de “decisões”, que fixam os direitos e obrigações de carácter vinculativo aplicáveis a cada caso concreto. Nessas decisões são indicadas as vias de recurso. Após expiração do prazo para apresentação do recurso, as decisões assumem carácter executório. O segurado pode contestar a decisão dentro do prazo fixa-do. A decisão emitida na sequência dessa contestação pode ser objecto de recurso perante a justiça.

As medidas adoptadas no domínio da previdência pro-fissional não são objecto de decisões, mas são comunica-das por escrito, uma vez que as instituições de previdên-cia profissional não têm competênprevidên-cia para tomar tais decisões.

(8)

Panorama geral do financiamento dos seguros sociais

Ramos da

segurança social Financiamento dos seguros sociais

Contribuições da entidade empre-gadora em % do salário Quotizações do tra-balhador em % do salário Doença e maternidade: prestações em espécie

Prémio individual fixado pelo segurador e aprovado pela autoridade fiscalizadora. Os segurados que residem numa mesma região pagam prémios idênticos num mesmo segu-rador. Os seguradores podem escalonar o montante dos prémios, caso exista divergência nos custos entre cantões e entre regiões.

Prémio reduzido para os segurados até aos 18 anos inclusive (menores). Possibilidade de fixar um prémio reduzido para os segurados até aos 25 anos inclusive (jovens adultos). Prémio médio aplicável na Suíça por adulto (incluindo a cobertura de acidentes não profissionais) em 2007: 313 CHF por mês. A tabela dos prémios actualmente em vigor pode ser consultada no seguinte endereço Internet: http://www. praemien.admin.ch.

Franquia ordinária por adulto: 300 CHF por ano civil (ver ponto 2.1.3).

Quota-parte: 10% dos custos que ultrapassem a franquia até ao limite de 700 CHF para os adultos e de 350 CHF para os menores (todavia, vários menores de uma mesma família, segurados pela mesma seguradora, pagam em conjunto até um máximo de 1 000 CHF) e a franquia é de 20%, caso se uti-lize um medicamento original, enquanto o genérico figura na lista dos medicamentos reembolsados (ver ponto 2.1.3). Contribuição para as despesas de internamento em caso de hospitalização: 10 CHF por dia, sem limite de tempo (ver ponto 2.1.3).

Os poderes públicos concedem uma redução dos prémios às pessoas de condição económica modesta.

As tarifas dos hospitais públicos ou subvencionados pelos poderes públicos cobrem no máximo 50% dos custos de funcionamento. O valor remanescente e os custos de inves-timento são suportados pelos poderes públicos.

nenhuma nenhuma; prémio

individual Doença e maternidade: prestações pecuniárias Doença:

Prémio fixado pelo segurador. Prémios iguais para presta-ções seguradas iguais, com a possibilidade de escalonar os prémios em função da idade de subscrição do seguro e da região

Subsídios por perda de rendimento em caso de maternidade e de serviço obrigatório (SPR):

• 0,3% do salário bruto.

• 0,3% do rendimento bruto profissional para os indepen-dentes.

• Redução da taxa de quotização segundo uma tabela degressiva a partir de um limite mínimo de rendimento. • Sem limite mínimo ou limite máximo de quotização

para a população activa.

Os não activos pagam quotizações entre 13 CHF e 300 CHF por ano, consoante as suas condições sociais.

Os inactivos pagam uma quotização entre 13 e 300 CHF por ano, consoante as suas condições sociais.

(9)

Ramos da

segurança social Financiamento dos seguros sociais

Contribuições da entidade empre-gadora em % do salário Quotizações do tra-balhador em % do salário Acidentes de trabalho e doenças profissionais

Os prémios são fixados em permilagem (‰) do rendimento segurado e são a cargo da entidade empregadora. São compostos por prémios líquidos correspondentes ao risco e por suplementos destinados aos encargos administrativos (Secção 1.3).

As empresas estão classificadas nas classes e graus da tarifa dos prémios segundo a sua natureza e as suas condições específicas; a classificação tem nomeadamente em conta o risco de acidentes e o inventário das medidas de prevenção. Limite máximo do rendimento segurado: 106 800 CHF por ano.

entre 0,35

e 220% nenhuma

Acidentes não

profissionais Os prémios são fixados em permilagem (‰) do rendimento segurado e são a cargo do trabalhador; as convenções con-trárias a favor dos trabalhadores são reservadas. Os segura-dos são repartisegura-dos em classes de riscos (segundo as empre-sas que os empregam).

Limite máximo do rendimento segurado: 106 800 CHF por ano.

nenhuma entre 7 e 34%

Invalidez Seguro de invalidez (1.º pilar, regime de base)

• 1,4% do salário bruto.

• 1,4% do rendimento profissional bruto para os indepen-dentes. Redução da taxa de quotização segundo uma tabela degressiva a partir de um limite mínimo de rendi-mento.

• Sem limite mínimo ou limite máximo de quotização para a população activa.

• Os não activos pagam uma quotização de 62 a 1 400 CHF por ano, consoante as suas condições sociais.

Previdência profissional (2.º pilar, mínimo obrigatório):

a quotização inclui os riscos de invalidez e de morte, e a partir dos 25 anos inclui também o risco de velhice.

0,7 % 0,7 %

Velhice e morte Seguro de velhice e de sobrevivência (1.º pilar, regime de base):

• 8,4% do salário bruto

• 7,8% do rendimento profissional bruto para os indepen-dentes. Redução da taxa de quotização segundo uma tabela degressiva a partir de um limite mínimo de ren-dimento. Sem limite mínimo ou limite máximo de quo-tização para a população activa.

Os inactivos pagam uma quotização de 370 a 8 400 CHF por ano, consoante as suas condições sociais.

Previdência profissional (2.º pilar, mínimo obrigatório):

As quotizações variam entre 7 e 18% do salário segurado, em função da idade do segurado (bonificações de velhice). Para as pessoas que recebem de uma mesma entidade empregadora um salário anual sujeito a SVS (seguro de velhice e sobrevivência) superior a 19 890 CHF, deve ser segurado um montante mínimo de 3 315 CHF na previdên-cia profissional obrigatória. A parte do salário anual com-preendida entre 23 205 e 79 560 CHF deve ser segurada. A esta parcela do salário dá-se a designação de “salário coor-denado”. O somatório das contribuições da entidade empregadora deve ser pelo menos igual ao somatório das quotizações dos seus trabalhadores (Secção 2.4).

(10)

Ramos da

segurança social Financiamento dos seguros sociais

Contribuições da entidade empre-gadora em % do salário Quotizações do tra-balhador em % do salário Desemprego • 2% do salário determinante.

Os independentes e os inactivos não são segura-•

dos.

Limite máximo: 106 800 CHF por ano. •

1 % 1 %

Prestações

familiares Regime federalTrabalhadores agrícolas: as prestações familiares dos peque-nos agricultores são financiadas pelos poderes públicos.

Regimes cantonais

Outros trabalhadores (incluem-se aqui os independentes de alguns cantões): as diferentes metodologias em matéria de prestações familiares aplicáveis na agricultura segundo o direito cantonal e o direito federal são publicadas na bro-chura “Genres et montants des allocations familiales” (Tipos e montantes das prestações familiares) (sítio Internet: http://www.bsv.admin.ch, rubrica “Questions familiales et de jeunesse”, “Conseils”). 2 % entre 0,1% e 5% nenhuma nenhuma (excepto no cantão de Valais: 0,3%) Outras contribuições específicas

Invalidez, velhice, morte (1.º pilar, regime de base) e prestações pecuniárias em caso de serviço obrigatório e de maternidade (SPR): Os empregadores, os independentes, os inactivos e as

pessoas seguradas facultativamente pagam às caixas de compensação SVS uma contribuição para os encargos administrativos de, no máximo, 3% do somatório das con-tribuições devidas.

Acidentes de trabalho e doenças profissionais: Suplementos

de prémios destinados a cobrir os encargos administrativos, as despesas de prevenção de acidentes e de doenças profis-sionais e as compensações pelo agravamento do custo de vida que não sejam financiados por excedentes de juros.

(11)

2

Os ramos da segurança social

2.1. Prestações de doença e de

maternidade

O seguro de doença suíço compreende o seguro obriga-tório dos cuidados (tomada a cargo das despesas relati-vas à prestação de cuidados em caso de doença, de maternidade ou, a título subsidiário, em caso de acidente não profissional) assim como o seguro facultativo de subsídios diários.

2.1.1. Seguro obrigatório

A inscrição no seguro de cuidados é obrigatória para qualquer pessoa que resida ou trabalhe na Suíça, a menos que esteja abrangida por outro regime legal de segurança social em vigor num Estado-Membro da União Europeia, na Noruega ou na Islândia. No que res-peita às relações entre a Suíça e o Liechtenstein, as pes-soas inscrevem-se no seguro de doença do Estado de residência.

O seguro é individual, o que significa que os membros da família do segurado que não exercem uma actividade remunerada não são necessariamente cobertos por este seguro. Qualquer pessoa que se estabeleça na Suíça está obrigada a inscrever-se no seguro num prazo de três meses. A inscrição no seguro de cuidados não compete à entidade empregadora.

Se as pessoas se inscreverem dentro do prazo previsto, o seguro produzirá efeitos a partir da data da notificação da estada. Se efectuarem a inscrição mais tarde, o seguro terá efeito a partir da data da inscrição. A cobertura obri-gatória em matéria de seguro de doença é concedida sem reserva e não se pode ter em conta uma doença ou uma gravidez existente.

2.1.2. Organismos competentes

A gestão do seguro de doença é assegurada por um grande número de seguradores públicos e privados. Qualquer pessoa sujeita ao seguro obrigatório pode escolher livremente entre os seguradores aprovados do seu lugar de residência.

2.1.3. Procedimento em caso de doença e de maternidade

O seguro de cuidados concede prestações em espécie em caso de doença, maternidade ou acidente não profis-sional (a título subsidiário, em caso de não cobertura pelo seguro de acidentes).

O seguro de cuidados obrigatório cobre os custos das prestações de diagnóstico ou tratamento de uma doen-ça e das suas sequelas bem como da gravidez. Estas prestações devem ser eficazes, adequadas e económicas. Todos os seguradores que oferecem o seguro de cuida-dos devem tomar a cargo o mesmo volume de presta-ções, prescrito pela lei:

a) exames, tratamentos e cuidados dispensados sob forma ambulatória no domicílio do doente, em uni-dade hospitalar ou semi-hospitalar ou num estabele-cimento médico-social por:

médicos, 1.

quiropráticos, 2.

pessoas que fornecem prestações mediante recei-3.

ta ou ordem médica;

b) análises, medicamentos, meios e aparelhos de diag-nóstico ou terapêuticos prescritos por um médico ou, nos limites fixados pelo Conselho Federal, por um quiroprático;

c) participação nas despesas das curas termais prescri-tas por um médico;

d) medidas de reabilitação efectuadas ou prescritas por um médico;

e) internamento em divisão comum de um hospital; f) internamento numa instituição que preste cuidados

semi-hospitalares;

g) contribuição para as despesas de transporte necessá-rias do ponto de vista médico e para as despesas de salvamento;

h) prestações dos farmacêuticos na dispensa dos medica-mentos receitados em conformidade com a alínea b);

(12)

i) exames de controlo, efectuados por um médico ou uma parteira ou prescritos por um médico, durante e após a gravidez;

j) parto no domicílio, num hospital ou numa instituição de cuidados semi-hospitalares bem como a assistên-cia de um médico ou de uma parteira;

k) conselhos necessários em caso de amamentação; l) cuidados dispensados ao recém-nascido saudável e

seu internamento, enquanto permanece no hospital com a mãe;

m) cuidados dentários ocasionados por uma doença grave inevitável do sistema mastigatório ou associa-dos a uma afecção geral e necessários ao tratamento médico ou não cobertos por um outro seguro na sequência de um acidente.

Os segurados participam nos custos das prestações de que são beneficiários. Esta participação obrigatória para os adultos (isto é, a partir dos 18 anos completos) com-preende um montante fixo por ano (franquia) e uma taxa de participação nos custos que ultrapassem a fran-quia (quota-parte). Para os menores, apenas é devida a parte. Existe um montante máximo para a quota-parte (Secção 1.3). Os adultos segurados podem optar por uma franquia mais elevada que lhes dá direito a uma redução do prémio, ou optar por uma franquia para os menores.

Em caso de hospitalização, os segurados que não vivem em regime de coabitação com membros da sua família pagam uma comparticipação diária para as despesas de internamento (Secção 1.3).

Não é exigida qualquer participação se se tratar de pres-tações de maternidade.

É possível subscrever um seguro complementar de direi-to privado para as prestações não cobertas pelo seguro de cuidados obrigatório. Os seguradores são livres de segurar ou não, a título do seguro complementar, as pes-soas que o solicitam. Com efeito, podem prever limites de idade e invocar uma reserva à subscrição do seguro com base em problemas de saúde existentes.

2.1.4. Procedimento em caso de acidente não profissional e profissional para as pessoas não sujeitas ao seguro obrigatório de acidentes

O seguro obrigatório de acidentes destinado aos traba-lhadores cobre os acidentes não profissionais se o tra-balhador exercer uma actividade assalariada pelo menos oito horas por semana para uma mesma entida-de empregadora.

Para além das prestações em espécie, são cobertas pres-tações pecuniárias pelo seguro por perda de rendimento. Trata-se das mesmas prestações previstas para os aciden-tes de trabalho e as doenças profissionais (Secção 2.2).

Dado que os trabalhadores independentes e os não activos não estão sujeitos ao seguro obrigatório de aci-dentes, os custos associados ao tratamento de aciden-tes não profissionais e profissionais são cobertos pelo seguro de cuidados.

2.1.5. Prestações pecuniárias em caso de doença e de maternidade

Não existe seguro obrigatório contra a incapacidade de ganho causada por uma doença.

Pode candidatar-se a prestações pecuniárias em caso de maternidade qualquer mulher que tenha exercido uma actividade remunerada e esteja inscrita no seguro de velhice e sobrevivência (SVS) obrigatório durante os 9 meses anteriores ao parto, ou num seguro de pensões obrigatório de um Estado-Membro da União Europeia ou da Associação Europeia de Comércio Livre, e que, durante esse período, tenha exercido uma actividade remunerada durante pelo menos 5 meses e que, na altura do parto, seja assalariada, independente ou desempregada. O direito ao subsídio tem efeitos no dia do parto e cessa o mais tardar no 98ºdia. Cessa antes desse prazo se a mãe retomar uma actividade remunerada a tempo intei-ro ou a tempo parcial, ou se falecer.

O subsídio por maternidade ascende a 80% do rendi-mento médio da actividade remunerada auferido antes do início do direito ao subsídio, e o seu montante máxi-mo é de 172 CHF por dia.

Em caso de doença e de maternidade, as disposições do direito do trabalho (código das obrigações) obrigam a entidade empregadora a continuar a pagar o salário ao trabalhador incapacitado para o trabalho durante um período limitado.

O direito dos seguros sociais prevê um seguro de subsí-dios diários em caso de doença e de maternidade. Os seguradores são obrigados a celebrar um seguro de sub-sídios diários facultativo, mesmo que o requerente sofra de alguma doença. Têm, no entanto, o direito de invocar uma reserva com base numa doença existente dentro de um limite de cinco anos. As pessoas que exercem uma actividade remunerada bem como as não activas podem aceder a este seguro facultativo.

Nos casos em que os subsídios diários têm de substituir a obrigação de manter o salário dos trabalhadores em virtude do direito do trabalho em caso de doença e de maternidade, a entidade empregadora é obrigado a assegurar pelo menos metade dos prémios devidos. Esta obrigação de seguro pode decorrer de um contrato indi-vidual de trabalho ou de uma convenção colectiva de trabalho. Neste caso, o seguro de subsídios diários pode ser passado sob a forma de um contrato colectivo.

(13)

Quando cessa a relação de trabalho, é possível aceder a um seguro de subsídios diários, sem que o segurador possa invocar uma reserva com base numa doença existente. Esta regra não se aplica aos seguros de subsídios diários que não estão abrangidos pelo direito dos seguros sociais e que são celebrados ao abrigo do direito dos seguros privados.

2.2. Prestações por acidentes de

trabalho e doenças profissionais

O seguro de acidentes cobre os acidentes de trabalho, as doenças profissionais e os acidentes não profissionais. Neste último caso, o trabalhador tem de exercer uma actividade assalariada pelo menos oito horas por sema-na para uma mesma entidade empregadora.

2.2.1. Pessoas seguradas

Os trabalhadores assalariados estão sujeitos à obrigação de seguro, mas o seguro de acidentes é facultativo para os trabalhadores independentes.

2.2.2. Organismos competentes

A gestão do seguro de acidentes é assegurada, de acor-do com a categoria de trabalhaacor-dores, pela Caixa Nacio-nal Suíça de Seguro de Acidentes (CNA – Caisse natioNacio-nale

suisse d’assurance en cas d’accidents) ou por qualquer

outro segurador aprovado.

2.2.3. Prestações em espécie

Entende-se por acidente qualquer ofensa repentina e involuntária infligida ao corpo humano por uma causa externa extraordinária, que compromete a saúde física, mental ou psíquica ou que provoca a morte.

Entende-se por doença profissional qualquer doença causada exclusiva ou preponderantemente por substân-cias nocivas ou por determinadas tarefas no exercício de uma actividade profissional (lista das substâncias e das tarefas), bem como as outras doenças que comprovada-mente tenham sido causadas exclusivacomprovada-mente ou de maneira manifestamente preponderante pelo exercício da actividade profissional.

O seguro de acidentes cobre a prestação dos cuidados necessários em caso de acidentes de trabalho e de doen-ças profissionais. No que se refere aos acidentes não profissionais, o seguro concede essas prestações se o trabalhador exercer uma actividade assalariada pelo menos oito horas por semana para a mesma entidade empregadora. O segurado pode escolher livremente o médico, o dentista, o quiroprático, a farmácia ou o esta-belecimento hospitalar.

tratamento médico adequado: •

tratamento ambulatório dispensado pelo médico 1.

ou pelo dentista,

medicamentos e análises receitados pelo médico 2.

ou pelo dentista,

tratamento, alimentação e alojamento em divisão 3.

comum de um hospital com o qual tenha sido celebrada uma convenção tarifária,

curas complementares ou curas termais prescritas 4.

pelo médico,

meios e aparelhos que servem para a cura; 5.

meios auxiliares de modelo simples e adequado for-•

necidos a título de empréstimo ou em regime de propriedade plena;

danos materiais: o segurado tem direito à indemniza-•

ção pelos danos causados por um acidente aos objectos que substituam morfológica ou funcional-mente uma parte do corpo (as despesas com a subs-tituição de óculos, aparelhos auditivos e próteses dentárias são tomadas a cargo apenas se a lesão cor-poral exigir um tratamento);

despesas necessárias de salvamento, bem como des-•

pesas de viagem e de transporte necessárias do ponto de vista médico. O reembolso das despesas no estrangeiro está sujeito a limites;

despesas de transporte do corpo e despesas funerá-•

rias.

2.2.4. Prestações pecuniárias

Subsídios diários ➛

Em caso de incapacidade total para o trabalho, o segurado recebe subsídios por perda de rendimento corresponden-tes a 80% do rendimento segurado a partir do terceiro dia após o acidente; caso a incapacidade seja apenas parcial, há lugar a uma redução proporcional. O direito ao subsí-dio por perda de rendimento cessa assim que o segurado recupera a sua capacidade total para o trabalho, se lhe for paga uma pensão ou se falecer. O rendimento segurado corresponde ao último salário que o segurado recebeu antes do acidente, até ao limite do rendimento anual máximo fixado (em conformidade com a Secção 1.3). Podem ser efectuadas deduções a título de participação nas despesas de manutenção em caso de hospitalização, excepto para os segurados que tenham a seu cargo filhos menores, ou que prosseguem estudos ou frequen-tam uma formação profissional.

É possível subscrever um seguro complementar de direi-to privado pela perda de rendimendirei-tos não coberta pelo seguro de acidentes.

Pensão por invalidez ➛

(14)

sensível do estado de saúde do segurado em conse-quência da continuação do tratamento médico e após aplicação de eventuais medidas de reabilitação. Esse direito cessa quando a pensão é substituída na sua tota-lidade por uma indemnização em capital, quando é res-gatada, ou por morte do segurado.

Se o segurado tiver pelo menos 10% de invalidez, tem direito a uma pensão por invalidez. Para determinar o grau de invalidez, faz-se uma comparação entre o rendi-mento que o segurado poderia ter auferido se não esti-vesse inválido e aquele que poderia auferir no exercício da actividade que seria razoável exigir-lhe após os trata-mentos e as medidas de reabilitação num mercado de trabalho equilibrado.

Se a incapacidade para o trabalho for permanente, o segurado terá direito a uma pensão. Em caso de invalidez total, a pensão por invalidez corresponde a 80% do ren-dimento segurado; se a invalidez for apenas parcial, o valor da pensão sofre uma redução proporcional. O ren-dimento segurado corresponde ao último salário que o segurado auferiu antes do acidente, até ao limite do ren-dimento anual máximo fixado (Secção 1.3).

Quando é possível deduzir, com base na natureza do acidente e no comportamento do segurado, que este recuperará a sua capacidade de ganho se receber uma indemnização única, as prestações deixam de ser pagas e o segurado recebe uma indemnização em capital num montante correspondente a, no máximo, três vezes o rendimento anual segurado.

Indemnização por ofensa à integridade ➛

A indemnização por ofensa à integridade consiste no pagamento de uma prestação em capital única para compensar os prejuízos imateriais causados por uma ofensa grave permanente à integridade física ou mental. Esta prestação em capital é escalonada em função da gravidade da ofensa, é calculada em percentagem do rendimento anual máximo segurado à data do acidente (Secção 1.3) e não pode exceder esse montante.

Subsídio de grande inválido ➛

Considera-se grande inválido qualquer pessoa que, em virtude da sua invalidez, necessite de forma permanente da ajuda de terceiro ou de acompanhamento pessoal para realizar os actos normais da sua vida quotidiana. O subsídio de grande inválido é fixado em função do grau de invalidez.

Pensões de sobrevivência de viúvas, viúvos e ➛

órfãos

Em caso de morte, os sobreviventes do segurado têm em princípio direito a uma pensão de sobrevivência. Os cônjuges sobrevivos com direito a pensão são os seguintes:

viúvas ou viúvos que, à data da morte do cônjuge, •

têm um ou mais filhos com direito a uma pensão, ou têm uma invalidez de pelo menos 2/3;

viúvas que têm um ou mais filhos sem direito a uma •

pensão ou que completaram 45 anos de idade; as viúvas têm direito a uma indemnização em capital •

quando não preenchem as condições para recebe-rem uma pensão;

o cônjuge divorciado é equiparado a viúva ou a •

viúvo, nos casos em que o segurado vítima do aci-dente estava obrigado a pagar-lhe uma pensão de alimentos.

A pensão de sobrevivência corresponde a 40% do rendi-mento segurado para as viúvas e viúvos, e a 20% do ren-dimento segurado para o cônjuge divorciado, mas sem ultrapassar o valor da pensão de alimentos que é devida. A pensão de orfandade corresponde a 15% do rendimen-to segurado para o órfão de pai ou de mãe, e a 25% do rendimento segurado para o órfão de pai e mãe.

Caso haja vários sobreviventes, o total das pensões de sobrevivência não pode ser superior a 70% do rendimen-to segurado (90% quando também existe uma pensão por cônjuge divorciado).

O direito à pensão do cônjuge sobrevivo cessa quando este contrai novo casamento, ou morre, ou procede ao resgate da pensão. O direito à pensão de orfandade cessa quando este completa os 18 anos ou, caso esteja a estudar ou em formação profissional, quando completa os 25 anos, ou ainda se contrair matrimónio, se morrer ou se a pensão for resgatada.

Enquanto durar, uma união de facto registada é equipa-rada a um casamento. O companheiro registado sobrevi-vo ou a companheira registada sobreviva é equiparado/a a viúvo ou a viúva. A dissolução jurídica da união de facto registada equivale a uma separação.

2.3. Subsídios por morte

É possível subscrever um seguro complementar de direito privado facultativo para cobrir a indemnização por morte.

2.4. Prestações por invalidez

Modelo de três pilares

A previdência para a invalidez, a velhice e a sobrevivên-cia assenta num modelo que compreende três pilares.

Primeiro pilar ➛

O primeiro pilar consiste na previdência estatal e com-preende o seguro de velhice e de sobrevivência (SVS)

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bem como o seguro de invalidez (SI). As prestações concedidas por estes dois seguros destinam-se a cobrir as necessidades vitais. Em certos casos, é possível bene-ficiar de prestações complementares (PC) de carácter não contributivo para financiamento dos meios de sub-sistência essenciais. O primeiro pilar é obrigatório para todas as pessoas que residam e/ou trabalhem na Suíça e que se encontrem abrangidas pelas disposições legais suíças em matéria de segurança social. Isto significa que, para além dos trabalhadores assalariados, também os independentes e os não activos estão sujeitos ao seguro obrigatório.

São obrigatoriamente seguradas todas as pessoas que têm o seu domicílio civil na Suíça e/ou que aí exercem uma actividade remunerada, a menos que, em virtude de uma convenção em matéria de segurança social, este-jam sujeitas às disposições legais de um outro Estado. As pessoas que exercem uma actividade remunerada são obrigadas a pagar quotizações a partir do dia 1 de Janei-ro a seguir ao seu 17ºaniversário. Os não activos estão igualmente obrigados ao pagamento de uma quotiza-ção a partir do dia 1 de Janeiro a seguir ao seu 20º aniver-sário. O conjunto dos rendimentos serve de base de cál-culo; não existe limite máximo de rendimentos. No caso dos cônjuges que não exercem nenhuma actividade remunerada, a sua quotização é considerada como regu-larizada, desde que o seu cônjuge activo tenha pago pelo menos o dobro da quotização mínima prevista no quadro do SVS. Esta condição aplica-se igualmente às uniões de facto registadas. Para os não activos, toma-se por base o rendimento de substituição e a fortuna. Os cidadãos suíços e os nacionais dos Estados-Membros do Espaço Económico Europeu que vivem num país ter-ceiro podem inscrever-se no seguro facultativo, desde que tenham estado inscritos no seguro obrigatório SVS/ SI, sem interrupção, durante pelo menos cinco anos con-secutivos.

Segundo pilar ➛

O segundo pilar, ou seja, a previdência profissional (PP) de velhice, sobrevivência e invalidez, vem completar o primeiro pilar. Em conjunto, estes dois pilares devem permitir a manutenção do nível de vida anterior. As pessoas seguradas no quadro da previdência profis-sional obrigatória são os segurados obrigatórios do SVS e estão sujeitas ao pagamento de uma quotização com base nos rendimentos provenientes de uma actividade assalariada, tendo em conta um certo limite mínimo e um certo limite máximo de salário anual (Secção 1.3). As instituições de previdência (caixas de pensões) podem prever, no seu regulamento, prestações superiores ao mínimo obrigatório. Podem, nomeadamente, segurar

A partir do dia 1 de Janeiro a seguir à data em que com-pletam 17 anos, os trabalhadores são segurados obriga-toriamente contra os riscos de invalidez e de morte, desde que aufiram um determinado salário anual de uma mesma entidade empregadora (Secção 1.3). Depois dos 24 anos, para além dos riscos de invalidez e de morte, são segurados obrigatoriamente contra o risco de velhice. Os desempregados são igualmente segurados contra os riscos de invalidez e de morte, e isto, mediante condições restritivas.

Qualquer entidade empregadora que empregue assala-riados sujeitos ao seguro obrigatório deve estar inscrita numa instituição de previdência inscrita no registo da previdência profissional.

Em princípio, tem-se direito às prestações quando ocorre uma situação coberta pela previdência. Em casos espe-ciais, como por exemplo quando o segurado se estabelece como independente ou se torna proprietário da sua habi-tação, é possível um pagamento antecipado (parcial). Os assalariados e independentes não sujeitos ao seguro obrigatório podem subscrever o seguro facultativo.

Terceiro pilar ➛

O terceiro pilar compreende a previdência individual facultativa destinada a cobrir outras necessidades indivi-duais. É possível fazer um seguro ou uma poupança a título individual com vista a beneficiar de prestações de invalidez, de velhice e de morte, subscrevendo um con-trato de previdência junto de companhias de seguro, de instituições bancárias ou de seguros vida.

Os assalariados e independentes beneficiam de benefí-cios fiscais até um certo montante a título da previdência individual conexa. Esse montante é depositado numa conta bloqueada de uma instituição bancária ou numa apólice de seguro bloqueada. O montante das presta-ções depende do produto de previdência escolhido. Em princípio, as prestações de previdência individual asso-ciada são pagas apenas no momento em que se concre-tiza o risco. Em determinadas condições, é possível um pagamento antecipado.

Para além das prestações previstas pelo regime estatal de base do seguro de invalidez (1.º pilar), da previdência profissional (2.º pilar) e, eventualmente, da previdência individual (3.º pilar), em caso de invalidez, também é possível beneficiar de prestações ao abrigo do seguro de acidentes (Secção 2.2).

2.4.1. Seguro de invalidez (SI, 1.º pilar)

Entende-se por invalidez a incapacidade total ou parcial de ganho que se presume permanente ou de longa duração. Considera-se incapacidade de ganho toda e qualquer diminuição do conjunto ou de uma parte das

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ofensa à sua saúde física, mental ou psíquica e persistir após os tratamentos e as medidas de reabilitação exigí-veis. A invalidez pode ser consequência de uma enfermi-dade congénita, de uma doença ou de um acidente. As prestações previstas para o SI destinam-se a prevenir, reduzir ou eliminar a invalidez, através de medidas de reabilitação apropriadas, simples e adequadas, a com-pensar os seus efeitos económicos permanentes, median-te uma cobertura adequada das necessidades vitais, e a ajudar os segurados interessados a viver uma vida autó-noma e responsável.

As pessoas que são seguradas a título obrigatório ou facultativo em virtude do SVS são seguradas em confor-midade com o SI.

Medidas de reabilitação ➛

Os segurados inválidos ou ameaçados de uma invalidez iminente têm direito às medidas de reabilitação que sejam necessárias e adequadas para o restabelecimento, a manutenção ou a melhoria da sua capacidade de ganho ou de realização das suas tarefas habituais (por exemplo, as tarefas domésticas). Pode tratar-se de medi-das médicas, de medimedi-das de ordem profissional, de medidas de formação escolar para os segurados com menos de 20 anos, bem como de meios auxiliares. Durante o período de reabilitação, também pode ser concedido um subsídio diário, sob certas condições. Aplica-se o princípio da reabilitação antes da pensão.

Pensão por invalidez ordinária ➛

Qualquer segurado que apresente uma incapacidade de ganho duradoura de pelo menos 40% ou uma incapaci-dade para trabalhar de pelo menos 40% em média no decurso de um ano pode requerer a pensão ordinária de invalidez, desde que possa contar com pelo menos um ano completo de quotizações para o SVS/SI.

Um grau de invalidez de 70% dá direito à pensão por intei-ro, 60% a três quartos da pensão, 50% a metade da pensão e 40% a um quarto da pensão. O cálculo da pensão do SI assenta nos mesmos princípios que o da pensão do SVS (ver ponto 2.5). Os montantes, limites mínimos e limites máximos da pensão completa correspondem aos do SVS. Se o grau de invalidez sofrer uma alteração assinalável, o valor da pensão será adaptado em conformidade. O direito à pensão por invalidez cessa assim que o segu-rado deixa de estar inválido, ou reúne as condições para poder requerer a pensão por velhice, ou em caso de morte.

Para determinar o grau de invalidez, faz-se uma compa-ração entre o rendimento que o segurado poderia ter auferido se não estivesse inválido e aquele que poderia auferir no exercício da actividade que seria razoável exi-gir-lhe após os tratamentos e as medidas de reabilitação num mercado de trabalho equilibrado.

A invalidez dos segurados que não exercem qualquer actividade remunerada, e aos quais não se pode exigir com razoabilidade que iniciem uma, é avaliada em fun-ção da incapacidade de realizar as suas tarefas habituais (por exemplo, as tarefas domésticas).

Os inválidos com filhos podem requerer uma pensão para filhos.

Subsídio de grande inválido ➛

Pode requerer este subsídio qualquer pessoa que, em virtude da sua invalidez, necessite de forma permanente da ajuda de terceiro ou de acompanhamento pessoal para realizar os actos normais da sua vida quotidiana. A invalidez pode ser grave, média ou fraca.

2.4.2. Previdência profissional para a invalidez (PP, 2.º pilar)

As pessoas com pelos menos 40% de invalidez na acep-ção do seguro de invalidez (1.º pilar) e que, no momento em que ocorre a incapacidade para o trabalho, estavam seguradas a título da previdência profissional (2.º pilar) podem requerer uma pensão por invalidez a este título. Um grau de invalidez de:

pelo menos 40% dá direito a um quarto da pensão; •

pelo menos 50% dá direito a metade da pensão; •

pelo menos 60% dá direito a três quartos da pensão; •

pelo menos 70% dá direito à pensão por inteiro. •

A pensão por invalidez calcula-se de acordo com a mesma taxa de conversão da pensão por velhice prevista no âmbito da previdência profissional (ver ponto 2.5.1), mas com base num activo de velhice adquirido pelo segu-rado à data em que adquire o direito à pensão por invali-dez e no somatório das bonificações de velhice relativas a anos futuros (sem juros) baseado no salário coordenado (rendimento segurado) do segurado durante o último ano de seguro junto da instituição de previdência.

A pensão por invalidez é substituída por uma prestação em capital sempre que a pensão seja inferior a 10% da pensão mínima de velhice do SVS ou quando o regula-mento da instituição de previdência assim o preveja. Os segurados que têm direito a uma pensão por invali-dez podem requerer uma pensão complementar para cada filho que, por sua morte, teria direito a uma pensão de orfandade. O respectivo montante corresponde ao da pensão de orfandade.

2.4.3. Previdência individual para invalidez (3.º pilar)

As condições para a concessão das prestações previstas no quadro da previdência facultativa em caso de invali-dez dependem das disposições do contrato de seguro individual e do produto de previdência em causa.

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2.5. Prestações por velhice e

sobrevivência

As prestações de velhice são concedidas a título do regi-me de base estatal do seguro de velhice e sobrevivência (SVS, 1.º pilar), da previdência profissional (2.º pilar) e, eventualmente, da previdência individual (3.º pilar) (Sec-ção 2.4 supra).

2.5.1. Seguro de velhice e sobrevivência (SVS, 1.º pilar)

Os homens e as mulheres que tenham completado, res-pectivamente, 65 e 64 anos de idade podem requerer uma pensão SVS, desde que contem pelo menos um ano completo de quotizações para o SVS/SI.

A pensão é calculada com base no rendimento médio anual e nos anos de quotizações. Este rendimento é composto pelos rendimentos da actividade remunera-da e pelas bonificações por tarefas educativas e de assistência.

Os pais podem requerer uma bonificação por tarefas educativas pelos anos durante os quais exercem o poder parental sobre um ou mais filhos com idade infe-rior a 16 anos.

As pessoas que tomam a seu cargo familiares ascendentes ou descendentes bem como irmãos e irmãs que benefi-ciem de um subsídio do SVS ou do SI para grande inválido de pelo menos grau médio e com os quais vivem em regi-me de coabitação podem requerer uma bonificação por tarefas de assistência. Essas pessoas devem fazer valer esse direito, todos os anos, por escrito.

Os rendimentos que os esposos realizaram durante o seu casamento são repartidos e atribuídos por igual a cada um.

O segurado recebe a pensão completa se o período con-tributivo for completo, isto é, se tiver cumprido o mesmo número de anos de quotizações que o do seu grupo etário. Se o período contributivo estiver incompleto, tem apenas direito a uma pensão parcial.

É possível obter um pagamento antecipado da pensão de um ou dois anos, sendo aplicada uma taxa de redução por ano de antecipação. É igualmente possível adiar de um a cinco anos o início do pagamento da pensão, que será então aumentada de uma certa percentagem. As pessoas a quem tenha sido concedida uma pensão por velhice têm direito a uma pensão por cada um dos meno-res que, no momento da morte dessas pessoas, teria direi-to a uma pensão de orfandade (ver pondirei-to 2.5.2).

O SVS concede subsídios de grande inválido às pessoas que necessitem de forma permanente da ajuda de

ter-sidade, são facultados meios auxiliares que figuram numa lista disponível no seguinte endereço Internet: http://www.admin.ch/ch/d/sr/831_135_1/app1.html.

Previdência profissional de velhice (PP, 2.º pilar) ➛

As pessoas seguradas numa instituição de previdência profissional podem requerer as prestações de velhice correspondentes à idade de 65 anos para os homens e 64 anos para as mulheres. As pensões de velhice a título da previdência profissional são calculadas em percenta-gem do activo de velhice do segurado. Esse activo com-preende as quotizações e os juros.

É possível requerer uma reforma antecipada, caso essa possibilidade esteja prevista no regulamento da institui-ção de previdência. O segurado pode solicitar o paga-mento de um quarto do seu activo de velhice, determi-nante para o cálculo da prestação por velhice, sob a forma de uma prestação em capital. É possível receber uma prestação em capital em vez das prestações de pen-são ou se o regulamento da caixa de reforma o permitir a pedido do segurado.

Para além disso, os reformados podem beneficiar de pensões para filho em determinadas condições.

Previdência individual de velhice (3.º pilar) ➛

As condições de concessão das prestações da previdên-cia por velhice e por morte dependem das disposições previstas no contrato de seguro individual e do produto de previdência em questão.

2.5.2. Prestações em caso de morte

Para além das prestações previstas no regime de base do seguro de velhice e sobrevivência (SVS, 1.º pilar), da pre-vidência profissional (PP, 2.º pilar) e, eventualmente, da previdência individual (3.º pilar), são igualmente conce-didas prestações aos sobreviventes a título do seguro acidentes (Secção 2.2).

Seguro de velhice e de sobrevivência ➛

(SVS, 1.º pilar)

As viúvas e ou viúvos que, à data da morte do cônjuge, têm um ou mais filhos podem requerer uma pensão de viúvo ou de viúva a título de SVS. Um viúvo ou um par-ceiro sobrevivo de uma união de facto registada só tem direito a uma pensão de viúvo enquanto tiver filhos com menos 18 anos. As viúvas sem filhos, que completaram os 45 anos de idade e estiveram casadas durante pelo menos 5 anos, têm direito a uma pensão de viúva. A pes-soa divorciada e o parceiro sobrevivo de uma união de facto registada e dissolvida gozam do mesmo direito se preencherem determinadas condições. O direito à

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pen-Os menores cujo pai ou mãe faleceu têm direito a uma pensão de orfandade ao abrigo do SVS. Em caso de morte de ambos os pais, têm direito a duas pensões de órfão. Este direito cessa quando o órfão completa os 18 anos de idade ou, caso prossiga estudos ou frequente uma formação profissional, aos 25 anos, ou ainda em caso de morte.

A pensão de viúva ou de viúvo corresponde a 80%, e a pensão de orfandade a 40%, da pensão por velhice a que tinha direito a pessoa falecida. O cálculo baseia-se nos mesmos princípios que o da pensão por velhice do SVS (ver ponto 2.5.1). Existe uma pensão mínima e uma pen-são máxima.

Previdência profissional de sobrevivência ➛

(PP, 2.º pilar)

No âmbito da previdência profissional, em caso de morte do assalariado segurado ou do beneficiário de uma pen-são por velhice ou de invalidez, também pen-são concedidas prestações de sobrevivência. É possível requerer uma pensão de viúva ou de viúvo quando o cônjuge sobrevi-vo ou o companheiro legal tem um ou vários filhos a cargo, ou quando tem 45 anos e esteve casado, ou em regime de união de facto, durante pelo menos cinco anos. Os filhos e os menores acolhidos da pessoa falecida recebem uma pensão de orfandade.

O direito à pensão de viúva ou de viúvo extingue-se em caso de novo casamento ou de morte. As pensões de órfão são pagas até aos 18 anos ou, no caso de o órfão estar a estudar ou a frequentar uma formação profissio-nal, ou sofrer de pelo menos 70% de invalidez e ser inca-paz de exercer uma actividade remunerada, até aos 25 anos. A pensão de orfandade extingue-se igualmente em caso de morte.

A pensão de viúva ou de viúvo e a pensão de orfandade por filho correspondem, respectivamente, a 60% e a 20% da pensão por invalidez completa à qual o segurado tinha direito. Quando as pensões são muito baixas, pode ser considerado o pagamento de uma indemnização em capital. Esta possibilidade existe ainda noutras situações, segundo o regulamento previsto pela instituição de pre-vidência.

Previdência individual de sobrevivência (3.º pilar) ➛

As condições para a concessão de prestações no quadro da previdência facultativa em caso de invalidez depen-dem das disposições previstas no contrato de seguro individual e do produto de previdência em questão. Os beneficiários são, em caso de morte do tomador de seguro, os herdeiros directos ou, na falta destes, as pes-soas por ele designadas.

2.6. Prestações por desemprego

O seguro de desemprego visa garantir às pessoas segu-radas uma compensação adequada pela perda de ganho causada pela situação de desemprego. As medidas rela-tivas ao mercado de trabalho a favor dos segurados visam protegê-los contra os riscos de desemprego, com-bater o desemprego existente e favorecer a sua integra-ção duradoura e rápida no mercado do trabalho.

2.6.1. Pessoas seguradas

São seguradas contra o desemprego as pessoas inscritas no SVS obrigatório e sujeitas ao pagamento de quotiza-ções a título de uma actividade assalariada e que ainda não atingiram a idade da reforma.

2.6.2. Condições para ter direito às prestações

O segurado tem direito ao subsídio de desemprego desde que preencha cumulativamente as seguintes con-dições:

esteja sem emprego ou parcialmente sem emprego; •

tenha sofrido uma perda de trabalho a tomar em •

consideração;

esteja domiciliado na Suíça; •

tenha concluído a escolaridade obrigatória, não •

tenha ainda atingido a idade que dá direito a uma pensão do SVS e não receba uma pensão por velhice do SVS;

tenha exercido uma actividade remunerada durante •

pelo menos doze meses nos últimos dois anos antes de ficar no desemprego e de se inscrever no serviço de emprego. (As pessoas que não tenham podido cele-brar um contrato de trabalho devido a formação, doença, acidente, detenção, etc. ficam isentas das con-dições relativas ao período contributivo. Regra geral, este prazo de dois anos é prolongado por dois anos para o segurado que tenha desenvolvido uma activi-dade independente sem a ajuda do seguro de desem-prego, ou que se tenha dedicado à educação de um filho, ou ainda que tenha ficado desempregado duran-te os quatro anos anduran-teriores à idade que dá direito a uma pensão do SVS, e cuja colocação seja difícil.) esteja disponível e em condições para aceitar um •

emprego;

esteja à disposição do serviço de emprego para colo-•

cação, cumpra as exigências do controlo e procure trabalho por sua iniciativa.

O direito ao subsídio de desemprego pode ser suspenso durante um determinado período de tempo se o segura-do se despedir sem motivo válisegura-do, não fizer esforços suficientes para procurar ele próprio um trabalho ou recusar um emprego que lhe tenha sido atribuído pelo serviço de emprego.

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2.6.3. Taxas das prestações e duração do pagamento

Regra geral, o subsídio de desemprego ascende a 70% do salário médio sujeito a contribuição dos seis últimos meses até ao limite máximo fixado (Secção 1.3). Os segu-rados que têm filhos a cargo ou cujo subsídio de desem-prego não atinge um montante mínimo determinado recebem 80% do seu último salário sujeito a contribui-ção. Os segurados com encargos de família têm ainda direito aos abonos para filhos.

O subsídio de desemprego é pago sob a forma de subsí-dios diários, à razão de cinco subsísubsí-dios por semana. Regra geral, o direito ao subsídio começa a correr após um prazo de espera de cinco dias de desemprego con-trolado. Em circunstâncias especiais, esse prazo pode ser encurtado ou prolongado. Por exemplo, está previsto um prazo de espera de 120 dias para as pessoas isentas das condições relativas ao período contributivo que têm menos de 25 anos, que não têm obrigação de prestação de alimentos a filhos e que não beneficiam de nenhuma formação profissional concluída.

A partir do momento em que estão preenchidas todas as condições para a concessão do subsídio de desemprego, no espaço de dois anos os segurados podem requerer:

400 subsídios diários; •

520 subsídios diários a partir dos 55 anos se o segura-•

do fizer prova de um período contributivo mínimo de 18 meses;

520 subsídios diários se o segurado receber uma pen-•

são do SI ou do seguro de acidentes e se fizer prova de um período contributivo mínimo de 18 meses; 260 subsídios diários para as pessoas isentas das con-•

dições relativas ao período contributivo.

120 subsídios diários suplementares para os segura-•

dos que tenham ficado desempregados durante os quatro anos que precedem a idade que dá direito a uma pensão, e cuja colocação seja muito difícil. Para o pagamento do subsídio de desemprego, o prazo de dois anos começa a contar no primeiro dia em que ficam reunidas todas as condições que dão direito ao subsídio. Em certos casos, está previsto um prolonga-mento do prazo de dois anos.

O segurado classificado na categoria dos desemprega-dos difíceis de colocar por motivos inerentes ao mercado de trabalho pode participar, com o acordo do serviço de emprego, em medidas de formação contínua ou de rein-serção, mas continua a receber os subsídios diários.

2.6.4. Modalidades

Para exercer o seu direito ao subsídio, o segurado deve inscrever-se pessoalmente e em devido tempo, isto é, o

de colocação competente de acordo com as disposi-ções cantonais. O desempregado deve cumprir as regras de controlo e participar nas reuniões de aconse-lhamento dos serviços de emprego regionais (Offices

régionaux de placement (ORP)) competentes. O subsídio

de desemprego é pago por uma caixa de desemprego escolhida livremente no momento da inscrição no Ser-viço de Emprego. Os desempregados são obrigados a aceitar qualquer trabalho conveniente que lhes seja proposto.

2.6.5. Outras prestações

Para além do subsídio de desemprego, podem ser con-cedidas indemnizações em caso de desemprego parcial, de intempéries e de insolvência da entidade emprega-dora a título do seguro de desemprego, assim como prestações financeiras no âmbito de medidas relativas ao mercado de trabalho.

2.7. Prestações por pré-reforma

Não se aplica. O regime de segurança social suíço não prevê prestações legais de pré-reforma.

2.8. Prestações familiares

Apenas as prestações familiares no sector da agricultura estão regulamentadas a nível federal e são aplicáveis a todo o território suíço, com excepção do cantão de Genebra. Para os outros sectores, as prestações familia-res estão regulamentadas por 26 leis cantonais. É igual-mente possível candidatar-se a prestações familiares em virtude de decisões das federações profissionais ou de convenções colectivas.

Os montantes das prestações familiares aplicáveis por força do direito federal e do direito cantonal são publica-dos no memorando “Genres et montants des allocations familiales” (sítio Internet: http://www.bsv.admin.ch, rubri-ca “Thèmes”, “Famille/allorubri-cations familiales”).

2.8.1. Prestações familiares nos termos do direito federal

Apenas as prestações familiares no sector agrícola estão regulamentadas a nível federal. Os trabalhadores agríco-las e os pequenos agricultores podem requerer presta-ções familiares desde que o seu rendimento líquido anual não exceda um limite máximo fixado. Os trabalha-dores agrícolas têm direito a um subsídio para a econo-mia doméstica quando coabitam com o seu cônjuge ou os seus filhos.

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ligeira-em que a criança nasceu até esta completar os 16 anos de idade ou os 25, se frequentar uma escola, estiver a estudar ou em formação profissional.

2.8.2. Prestações de família cantonais

Embora sejam amplamente coincidentes no que se refe-re aos princípios, as leis cantonais divergem considera-velmente em determinados aspectos, tais como o campo de aplicação, o género e o montante das prestações familiares, e a organização.

A maior parte das leis cantonais só prevê o pagamento de prestações a favor dos assalariados (com excepção da agricultura). Em certos cantões, os independentes que exercem profissões não agrícolas têm direito a receber prestações familiares. Há um pequeno número de can-tões que concedem prestações familiares às pessoas sem actividade remunerada, sob certas condições. Certos cantões concedem aos agricultores independentes ou assalariados prestações familiares dos regimes cantonais para além das previstas pelo regime federal.

Os abonos por filho variam segundo os cantões. Em prin-cípio, na grande maioria dos cantões, são pagos até o menor completar 16 anos ou 25 anos, caso esteja a estu-dar ou a frequentar uma formação profissional.

Para além dos abonos por filho, é possível beneficiar de outras prestações, como os subsídios para formação, os subsídios de nascimento, os subsídios de adopção e os subsídios para a economia doméstica.

2.8.3. Prestações em caso de serviço obrigatório

Para cobrir a perda de rendimento parcial das pessoas que prestam serviço no exército, no serviço civil, na protecção civil, etc., é possível candidatar-se ao subsí-dio por perda de rendimento (SPR), o qual poderá even-tualmente assumir a forma de um abono por filho, de um subsídio para despesas de guarda e de um subsídio de exploração.

As pessoas que exercem uma actividade remunerada têm direito a 80% do rendimento médio auferido antes do serviço obrigatório, sem no entanto ultrapassar o limite máximo de rendimento anual fixado.

O financiamento é assegurado através das contribuições pagas pelos empregadores e das quotizações pagas pelos trabalhadores assalariados e independentes.

2.9. Prestações pecuniárias especiais

de carácter não contributivo

2.9.1. Pensões extraordinárias SVS/SI (1.º pilar)

As pessoas que não têm direito a uma pensão ordinária de invalidez, de velhice ou de sobrevivência (contributi-va) podem, em determinadas condições, requerer uma pensão extraordinária (não contributiva).

2.9.2. Prestações suplementares

As pessoas com direito a uma pensão (de invalidez, velhi-ce ou sobrevivência) ou a outras prestações a título do seguro de pensões podem requerer as prestações suple-mentares. Pode também tratar-se de pensões de um outro Estado-Membro da União Europeia ou da Associa-ção Económica de Comércio Livre.

Estas prestações dependem do local de residência, dos rendimentos e da fortuna. O seu financiamento é asse-gurado pelas receitas públicas.

2.9.3. A assistência social

A Constituição Federal consagra o direito de obter ajuda em situações de aflição: “Qualquer pessoa que se encon-tre numa situação de aflição e não tenha condições para prover ao seu sustento tem o direito de obter ajuda e assistência e receber os meios indispensáveis a uma exis-tência condigna.”

Salvo algumas excepções, a assistência social na Suíça é da competência dos cantões e a sua execução está geral-mente delegada nas comunas. A assistência social assen-ta, portanto, em 26 sistemas cantonais diferentes. No entanto, a Conferência Suíça das Instituições de Acção Social (Conférence suisse des institutions d’action sociale (CSIAS)), organismo composto nomeadamente por espe-cialistas e representantes dos serviços sociais dos can-tões e das comunas, define as linhas directrizes em matéria de assistência social destinadas às autoridades sociais dos cantões, das comunas e das instituições sociais privadas. A maioria dos cantões aplica estas nor-mas.

De acordo com as normas da CSIAS, a cobertura das necessidades fundamentais compreende o montante fixo para o sustento, as despesas de alojamento e as des-pesas médicas básicas.

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3

Organismos competentes

A gestão dos diferentes ramos da segurança social é assegurada pelas instituições a seguir indicadas:

Doença e maternidade ➛

A lista dos seguradores do ramo doença aprovados na Suíça e a tabela dos prémios encontram-se no seguinte endereço Internet: http://www.praemien. admin.ch

Acidentes de trabalho e doenças profissionais ➛

A lista dos seguradores do ramo acidentes apro-vados na Suíça encontra-se no seguinte endereço Internet: http://www.bag.admin.ch,

nas rubricas “Thèmes”, “Assurance accidents”. Invalidez, velhice e morte

Seguro de velhice e sobrevivência, seguro de invalidez (SVS/SI, 1.º pilar)

A lista das caixas de compensação SVS e dos insti-tutos de SI na Suíça encontra-se no seguinte endereço Internet: http://www.ahv.ch

Previdência profissional (PP, 2.º pilar)

Existem numerosas instituições de previdência, mas não existe um registo central.

Dirija-se à sua entidade empregadora para obter o endereço de uma instituição de previdência. Desemprego

Os endereços dos centros de emprego regionais (RAV), das caixas de desempregado e das agên-cias de emprego, e informações sobre os desem-penhos financeiros do seguro de desemprego encontram-se no seguinte endereço Internet: http://www.treffpunkt-arbeit.ch

Prestações familiares ➛

Existem cerca de 800 caixas de compensação familiar, mais não existe um registo central. Diri-ja-se à sua entidade empregadora para obter o endereço da caixa de compensação de família competente ou às caixas de compensação SVS cantonais, cujos endereços estão disponíveis no seguinte endereço Internet: http://www.ahv.ch/

Organismos de ligação

Para outras informações relacionadas com a coordena-ção internacional dos diferentes ramos da segurança social, dirija-se aos organismos de ligação a seguir indi-cados:

Doença e maternidade ➛

Instituição comum LAMal

Coordenação internacional do seguro de doença Gibelinstrasse 25, 4500 Solothurn

Endereço postal: Caixa postal, 4503 Solothurn Endereço electrónico: info@kvg.org http://www. kvg.org

Acidentes de trabalho e doenças profissionais ➛

Caixa Nacional suíça de seguro de acidentes (Caisse nationale suisse d’assurance en cas

d’accidents - CNA)

Fluhmattstrasse 1, 6002 Lucerne http://www.suva.ch

Informações de contacto das instituições

e endereços úteis na Internet

(22)

Invalidez, velhice e morte ➛

Seguro de velhice e sobrevivência, seguro de invalidez (SVS/SI, 1.º pilar)

Caixa suíça de compensação (Caísse suisse de

compensation)

Avenue Edmond-Vaucher 18, 1203 Genève

Endereço postal: Caixa Postal 3100, 1211 Genève 2

Endereço electrónico: postmaster@zas.admin.ch http://www.ahv.ch

Previdência profissional (PP, 2.º pilar)

Fundo de garantia LPP (Fonds de garantie LPP) Bureau Eigerplatz 2,

3007 Berne Caixa Postal 1023, 3000 Berne 14

Endereço electrónico: info@sfbvg.ch http://www.sfbvg.ch

Desemprego ➛

Secretaria de Estado da Economia (Secrétariat d’Etat à l’économie - SECO)

Direcção do Trabalho Effingerstrasse 31 3003 Berne

Endereço electrónico: info@seco.admin.ch http://www.seco-admin.ch

Prestações familiares ➛

Serviço federal dos seguros sociais

(Office fédéral des assurances sociales - OFAS)

Assuntos internacionais Effingerstrasse 20, 3003 Berne

Endereço electrónico: info@bsv.admin.ch http://www.bsv.admin.ch

Outros endereços Internet úteis

No sítio Internet do Serviço Federal dos Seguros Sociais (Office fédéral des assurances sociales - OFAS), encontram-se resumos sobre a encontram-segurança social suíça:

http://www.bsv.admin.ch, rubricas “Thèmes”, “Affaires internationales”.

(23)

Comissão Europeia

Mobilidade Europeia (na União Europeia, no Espaço Económico Europeu e na Suíça) Os seus direitos de segurança social na Suíça – Situação em 13 de Abril de 2006

Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias 2009 – 20 p. – 21 x 29,7cm

(24)

Como obter publicações comunitárias?

As publicações para venda produzidas pelo Serviço da Publicações estão disponíveis na EU Bookshop (http://bookshop.europa.eu/), podendo encomendá-las através do agente de vendas da sua preferência.

Também pode solicitar uma lista da nossa rede mundial de agentes de vendas através do fax (352) 2929-42758.

(25)

Como obter publicações comunitárias?

As publicações para venda produzidas pelo Serviço da Publicações estão disponíveis na EU Bookshop (http://bookshop.europa.eu/), podendo encomendá-las através do agente de vendas da sua preferência.

Também pode solicitar uma lista da nossa rede mundial de agentes de vendas através do fax (352) 2929-42758.

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Mobilidade Europeia

Os seus direitos de segurança social

na Suíça

http://ec.europa.eu/social

http://ec.europa.eu/employment_social/social_security_schemes/publications_en.htm

As

publicações

da Direcção-Geral do Emprego, Assuntos Sociais

e Igualdade de Oportunidades interessam-lhe?

Pode descarregá-las em:

http://ec.europa.eu/employment_social/emplweb/publications/index_en.cfm

ou assiná-las gratuitamente pela Internet:

http://ec.europa.eu/employment_social/sagapLink/dspSubscribe.do?lang=en

ESmail

é a carta de informação electrónica

da Direcção-Geral do Emprego,

Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades.

Pode assiná-la pela Internet em:

http://ec.europa.eu/employment_social/emplweb/news/esmail_en.cfm

KE-76-06-634-PT

-S

Referências

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