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Partindo do pressuposto de que a análise regional é um processo multifacetado

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Academic year: 2021

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Rita de Cássia Liberato1

P

artindo do pressuposto de que a análise regional é um processo multifacetado que requer uma abordagem interdisciplinar, na qual devem estar envolvidas várias áreas disciplinares, como economia, sociologia, antropologia, história, geografia, demografia, dentre outras, é que se procura proceder a uma revisão dos modelos e teorias a partir dos quais se efetivam os estudos que têm o desenvolvimento regional como seu objeto.

Os estudos dessa área devem se realizar, portanto, através da interdisciplina-ridade (Isard, 1956). a análise interdisciplinar deve efetivar-se a partir de uma sólida base teórica, pois somente assim será possível aos que visem estudar o de-senvolvimento regional compreender as pistas e os sinais encontrados no decorrer dos estudos empíricos da realidade, permitindo-lhes formar um todo coerente.

Mesmo reconhecendo que o desenvolvimento regional constitui um objeto de estudo em profunda transformação na atualidade, não se pode considerar como adequados os procedimentos que propõem ruptura total com os conhecimentos acumulados. Contudo, devido à complexidade da realidade, esses conhecimentos deverão ser sempre contextualizados. acredita-se que essa concepção seja válida, até porque as análises assim efetivadas podem contribuir para a ocorrência de mu-danças teórico-conceituais e metodológicas.

O conhecimento das teorias que deram e/ou dão sustentação à análise regional é de suma importância, na medida em que, assim procedendo, evidencia-se o nível de amadurecimento dos estudos da área, como também, talvez o mais importante, torna-se possível esclarecer as suas possibilidades e os seus limites explicativos. Contudo, não se pretende aqui realizar um levantamento exaustivo das teorias e modelos empregados na análise regional. O intuito deste texto é o de situar, a partir da identificação dos modelos e teorias, as contribuições dos estudos efetivados na área para o entendimento da dinâmica regional contemporânea.

Os estudos que sustentam a análise regional se efetivaram, de seu surgimento à segunda metade do século XX (até a década de 1980), a partir de duas linhas principais: os modelos de localização e as teorias do crescimento/desenvolvimento regional.

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Os modelos de localização

Os modelos de localização foram iniciados em 1826 por von Thünen com seu estudo sobre produção agrícola. No século XX outros estudiosos – alfred Weber (1909), Walter Christaller (1933), august Losch (1940) e Walter Isard (1956, 1960 e 1973) – deram suas contribuições significativas para o incremento dos modelos de localização. Comum às propostas e análises efetivadas por esses autores está a importância fundamental dos custos de transporte para determinar a localização do empreendimento, geralmente produzindo um único produto, contrabalançada pelos custos de mão-de-obra e/ou pelos efeitos da aglomeração.

Von Thünen (1826), visando explicar o padrão locacional da agricultura ale-mã, procurou demonstrar que esta decorria da combinação da produtividade física da terra com a distância aos mercados e os custos de transporte, que determinavam os anéis de especialização agrícola em torno das cidades.

Na primeira metade do século XX (1909), Weber procurou explicar as razões da localização industrial, enfatizando o papel dos custos de transporte de matérias-primas e produtos acabados, em função da localização dos mercados consumi-dores. Em seu modelo, também considerou a localização da mão-de-obra e das economias de aglomeração – fatores até então relativamente negligenciados.

Na década de 1930, houve uma grande contribuição para a análise regional, com o conceito de centralidade urbana desenvolvido por Chirstaller (1933), ob-jetivando explicar os determinantes da concentração urbana. Para tanto, o autor destacava a importância das características produtivas de atividades que exigiam escala e consumo simultâneo à produção, especialmente dos serviços.

Posteriormente, desenvolveram-se os trabalhos de Lösch (1940), indicando que as atividades econômicas estariam no centro das áreas de mercado, que, por suposição, eram uniformes no espaço geográfico. O modelo combinava escala e custos de transporte.

Isard (1956) sintetizou a produção teórico-metodológica dessa linha ao fazer a integração do modelo de von Thünen com a microeconomia (maximização de lucro e minimização de custos). através do conceito de insumos de transporte pos-sibilitou equacionar a questão locacional, apontando o efeito da distância sobre as interações espaciais. sua obra Location and space-economy (1956) provocou o surgimento da ciência regional.2

se, por um lado, os modelos e as teorias locacionais mantêm sua atualidade, sendo empregados nos estudos sobre localização, influência e/ou polarização, por outro não se pode negligenciar o esforço teórico, realizado especialmente a partir

2. de caráter interdisciplinar, a ciência regional se constituiu desde a sua criação como grande referência para os estudos e trabalhos em planejamento regional.

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das décadas de 1960-70, para explicar o desenvolvimento espacial das atividades econômicas. Nesse período foram formuladas várias concepções que tiveram, e ain-da têm, grande influência no pensamento e prática do desenvolvimento regional.

Teorias do crescimento/desenvolvimento regional

Com o objetivo de examinar como as teorias econômicas respondem/explicam as principais questões relativas ao desenvolvimento regional, faz-se uma apresentação sucinta das diferentes teorias e concepções do crescimento/ desenvolvimento regio-nal, a partir da segunda metade do século XX. Essa revisão se concentra nas teorias formalizadas e busca identificar e verificar as suas conexões lógicas e os seus limites explicativos. a exposição iniciar-se-á com as contribuições de Colin Clark (de 1951), rostow (1963) e Vernon (1966), passará pelos enfoques da acumulação flexível e da regulação e, por fim, abordará as contribuições da nova geografia econômica.

Entre as tentativas de explicar o desenvolvimento ou não de um país e/ou re-gião merece destaque o esquema proposto por Clark (1951). Para ele, o país e/ ou região desenvolvido é aquele que passou pelas etapas primária3 e secundária,4

encontrando-se na terceira e última etapa: terciária.5 O subdesenvolvimento de

uma economia, segundo o autor, consiste em sua permanência na primeira etapa. O desenvolvimento, por sua vez, resulta do processo de passagem da sociedade agrário-rural para a sociedade urbano-industrial.

ainda nos anos 1950, Hagerstrand (1953) apresentou a teoria da propagação das ondas de inovação e Harris (1954) desenvolveu a teoria do potencial de merca-do, destacando o importante papel da demanda interna na determinação do nível da atividade econômica.

a teoria das etapas do desenvolvimento, criada por rostow (1963), defendia que o desenvolvimento de países e/ou regiões e o subdesenvolvimento de outros eram consequência da fase em que se encontravam. rostow explica que “nem to-dos os países (ou regiões) deslocariam ao mesmo tempo, daí o subdesenvolvimen-to relativo de uns em relação aos outros, em cada momensubdesenvolvimen-to da história” (BENkO;

LIPIETz, 1994, p. 8). Na elaboração de sua teoria, o autor identificou que as con-dições para alcançar as fases mais avançadas do desenvolvimento não deveriam contemplar somente as de caráter econômico, mas também as culturais e sociais.

Vernon (1966) desenvolveu a teoria do ciclo do produto, segundo a qual “os novos produtos inventados nas zonas mais desenvolvidas banalizar-se-iam, e sua produção deslocar-se-ia para as regiões menos desenvolvidas” (BENkO; LI-PIETz, 1994, p. 8).

3. desenvolvimento da agricultura, pecuária, caça, pesca e exploração vegetal.

4. desenvolvimento da indústria de transformação, da construção civil e da exploração mineral. 5. Incremento dos serviços (comércio, transportes, educação, saúde, finanças, dentre outros).

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as teorias do desenvolvimento desigual ressaltam as diferenças de ritmo e nível de desenvolvimento entre as regiões. dentre essas, destaca-se a teoria da causação circular acumulativa, formulada por Myrdal (1957) e, posteriormente, elaborada como um modelo formal por kaldor (1970). Essa teoria tinha o pressuposto de que o sistema social não se move espontaneamente, não havendo, portanto, ne-nhum equilíbrio de forças, como pressupunha o modelo neoclássico. de acordo com Myrdal (1957), a partir de uma aglomeração inicial, uma região na qual exis-tissem economia de escala e desenvolvimento tecnológico atrairia novos recursos, que reforçariam circularmente a sua expansão. Myrdal observa que o contrário ocorreria nas regiões atrasadas.

Buscando explicar a natureza desigual do desenvolvimento econômico, Myrdal (1972) desenvolveu a noção de causação circular cumulativa, mostrando o processo de polarização do capital e dos recursos humanos para as regiões mais desenvolvidas e perpetuando a desigualdade. Igualmente, Hirshmann (1958) demonstrou a tendência de aumentar a desigualdade por processo semelhante ao indicado por Myrdal, embora tenha reconhecido a possibilidade de algum impacto do crescimento das regiões ricas sobre as regiões pobres, por ele denominado efeito de gotejamento, e o papel do capital social básico na criação de condições do desenvolvimento nas regiões menos desenvolvidas. No entanto, argumenta que

o desenvolvimento é por natureza desequilibrado, defendendo a concentração de recursos em poucos pontos ou regiões a fim de exercer efeitos de polarização e crescimento, entendendo o crescimento como uma cadeia de desequilíbrios.

(dINIz, 2000, p. 5) (Grifos nossos)

a teoria dos polos de crescimento, de François Perroux (1955) e Jacques Boudeville (1968), tem em comum com o modelo anterior a atenção que dá aos processos de acumulação e de localização, que podem ser gerados pelas interde-pendências do tipo input/output em torno de uma indústria líder e inovadora. À

ideia exposta por Perroux (1955), Boudeville (1968) acrescentou o espaço geográ-fico, com o argumento de que indústrias e projetos dinâmicos se aglomeram em uma determinada área, tendo influência sobre as áreas de maior proximidade e não sobre o conjunto da economia.

a seguir, têm-se os enfoques segundo os quais o nível de desenvolvimento alcançado por uma região resulta do lugar que ocupa em um sistema de natureza hierarquizada e de relações assimétricas definidas pelo comportamento dos fluxos e forças externas à própria região. Nessa concepção situam-se as teorias centro/ periferia (FrIEdMaNN, 1969) e da dependência, em suas várias versões (GUN-dEr FraNk, 1970; aMIN, 1973; CEPaL, 1950-70).

a teoria centro/periferia parte do pressuposto de que o centro é o locus do

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pro-duzir e difundir novas tecnologias, enquanto a periferia é subordinada pela apro-priação do excedente econômico e dependente da tecnologia externa.

a teoria da dependência preconizava que o subdesenvolvimento das nações tinha relação direta com o desenvolvimento de outras, na medida em que havia uma divisão internacional do trabalho entre o centro dominante (países do capita-lismo central) e uma periferia dominada (países do Terceiro Mundo).

Na década de 1980, foi formulada a teoria do crescimento endógeno, segundo a qual o desenvolvimento das regiões devia-se fundamentalmente às suas condi-ções e dinâmicas internas, inaugurando uma nova fase na teorização do desenvol-vimento regional.

dentre os estudos sob essa nova ótica sobressaíram-se os de Bagnasco e Brus-co sobre a terceira Itália e os de sBrus-cott, storper e Walker sobre o desenvolvimento regional no Estado da Califórnia (Usa), em particular de Los angeles.

do mais pequeno distrito italiano às megalópoles mundiais, o novo paradigma tecnológico da especialização flexível impulsionaria assim, não apenas o regresso das fábricas e dos escritórios às zonas urbanas, mas também o relançamento do crescimento quantitativo das metrópoles: forma especial enfim encontrada para a saída do fordismo. a futura hierarquia das cidades e das regiões urbanas mundiais resultaria pois da estratégia interna desses distritos (ou conjunto de distritos): que ganhem os melhores! (BENkO; LIPIETz, 1994, p. 11)

a produção flexível, baseada em novas possibilidades produtivas, inovações tecnológicas e organizacionais das empresas, teve reflexos significativos na con-figuração espacial das economias e, por consequência, na forma de conceber o desenvolvimento regional. Tendo por referência o marco teórico da escola francesa da regulação, os investigadores dessa linha empregaram, em seus mais variados estudos, os conceitos de segunda ruptura industrial, de especialização flexível e de distritos industriais.

Para os regulacionistas franceses, um modelo de desenvolvimento não se res-tringe a um sistema de produção, pois deve ser uma construção coerente, que in-clua necessariamente três aspectos: paradigma tecnológico, regime de acumulação e um modo de regulação das relações salariais, dos vínculos entre o capital e a inserção internacional.

(...) dizem-nos ami, robins, Martinelli e schoenberger – a forma distrito não é “forma enfim encontrada” para a saída da crise. E por três razões. Em primeiro lugar, a velha forma fordista não está morta: a grande empresa, com sua rede hierarquizada de estabelecimentos, sucursais e empresas subcontratadas, repartidas pelo espaço pela mão bem visível da planificação empresarial. Em seguida os distritos à italiana são casos particulares, extremamente dependentes de uma macroeconomia mundial que lhes escapa, sujeitos a laços de dependência que ignoram. as qualidades que

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se lhes atribuem ocultam os custos sociais: trabalho superexplorado das mulheres etc. a qualificação não é de modo nenhum o traço característico deste novo modelo. (...) esse modelo pode assumir diferentes formas, e a velha hierarquia (típica das multinacionais fordistas) pode operar um regresso em força sob a máscara mercantil das relações de subcontratação. (BENkO; LIPIETz, 1994, p. 249)

Por último, destaca-se a nova geografia econômica, que tem em M. Fujita, P. krugman e a. Venables seus maiores representantes, e em The spatial economics (1999) sua síntese teórica. Essa teoria postula que o desenvolvimento regional deve estar embasado nas forças endógenas. segundo os autores, a nova geografia econô-mica poderia substituir a teoria do comércio internacional, bastando acrescentar, em suas investigações, questões clássicas da economia espacial: por que a ativida-de econômica se concentra em ativida-determinadas localidaativida-des, em vez ativida-de distribuir-se uniformemente por todo o território? Quais fatores determinam os locais onde a atividade produtiva se aglomera? Quais são as condições para a sustentabilidade dessas situações?

Na construção teórica, Fujita, krugman e Venables (1999) elaboraram um modelo matemático para analisar as relações dos rendimentos crescentes com a aglomeração espacial através de matrizes de insumo/produto. Nesse modelo estão representadas as relações entre as forças centrípetas, que promovem a concentra-ção geográfica das atividades econômicas, e as forças centrífugas, que operam na direção oposta.

do ponto de vista desses autores, muitas das teorias que balizam a economia regional e urbana apresentam sérias limitações e a maioria das suas reinterpreta-ções apresenta problemas teóricos consideráveis. Por exemplo, as teorias sobre as hierarquias urbanas não apresentam uma estória plausível sobre as forças que le-vam à aglomeração espacial. O modelo de von Thünen assume a concentração da produção industrial em um único centro urbano, mas não explica as relações entre essa cidade (seu tamanho e estrutura) e as outras cidades que a cercam. sobre a teoria do lugar-central, eles afirmam que esta não tem um modelo causal e pode ser entendida como uma mera descrição de uma organização espacial. Também sobre os multiplicadores regionais de renda e mercados potenciais, eles observam que não há nenhuma teoria consistente sobre como a competição entre diferentes agentes em diversas regiões pode produzir os resultados previstos pelo modelo. a conclusão desses autores é categórica e geral: esses modelos não apresentam uma teoria consistente sobre como os agentes se dispersam no espaço. afirmam que a falha seria a falta de uma teoria geral que explica a micro-organização espacial dos agentes. Nenhum dos tradicionais modelos de economia regional e suas recentes reinterpretações teria tal teoria completamente desenvolvida. (rUIz, 2003, p. 5)

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Considerações finais

Nas teorias expostas, está explícito que a sua grande maioria tem referências comuns: concebem o espaço como homogêneo e consideram que tanto a aglome-ração quanto a fragmentação da atividade econômica nele inserida seguem somente as regras do mercado. de modo algum enfocam o espaço como dimensão material das relações sociais ou trabalham com a ideia de que são as relações humanas que constituem a substância do espaço, muito menos aventam o fato de o espaço ser um campo de lutas onde interagem fatores históricos e físicos com a ação múltipla dos vários agentes sociais por sua construção e apropriação.

reduzir o espaço ao mercado é condená-lo a um papel secundário, esquecen-do que ele é uma estrutura ou instância esquecen-dotada de autonomia relativa que, junta-mente com as estruturas sociais, políticas e culturais, com diferentes qualidades e idades, têm importância inquestionável na análise do desenvolvimento e/ou sub-desenvolvimento.

Não é a homogeneidade e sim a heterogeneidade que prevalece entre regiões e/ou nações. E mais, essa decorre do nível de desenvolvimento socioeconômico, político e cultural prevalecente, da quantidade e qualidade do conjunto das forças produtivas existentes, do grau de investimento e, por consequência, do lugar que ocupam na divisão do trabalho (interna e/ou externa).

ao contrário do apontado pelas teorias aqui expostas, a posição ocupada na divisão do trabalho e a heterogeneidade (espacial, social, cultural, financeira) são fatores fundamentais para explicar as diferenças entre nações e/ou regiões.

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