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AVALIAÇÃO CIENTÍFICA SOBRE A DISFUNÇÃO SEXUAL NO PERÍODO GESTACIONAL E PUERPERAL RESUMO

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AVALIAÇÃO CIENTÍFICA SOBRE A DISFUNÇÃO SEXUAL NO PERÍODO GESTACIONAL E PUERPERAL

GOMES, Giorgia Karoline Neves; SOARES, Maria Cidney da Silva; DIAS, Maria Djair; MEDEIROS, Eduarda Gayoso Meira Suassuna de; NUNES, Ana Claudia Farias

RESUMO

Introdução A disfunção sexual é um problema que atinge com maior incidência a população feminina, que por sua vez pode se intensificar durante o período gestacional e puerperal, devido as alterações fisiológicas, psicológicas e influências religiosas, sociais e emocionais inerentes a esse período Objetivos O presente estudo teve como objetivo geral analisar produções científicas na área de enfermagem acerca da disfunção sexual no período gestacional e puerperal e como objetivos específicos mensurar as seguintes variáveis: tipo de estudo, periódico, região do Brasil onde os artigos foram realizados e ainda quais as principais contribuições dos artigos para a prática da enfermagem. Metodologia Trata-se de uma revisão integrativa desenvolvida por meio de busca no LILACS e SCIELO, no período de 01 de janeiro de 2012 a 31 de dezembro 2014, sendo selecionados 07 artigos respeitando os critérios de inclusão, sendo eles: estudos disponíveis nas bases de dados selecionadas; publicados nos últimos 3 anos; apresentar como tema disfunção sexual em gestantes e puérperas e no idioma português. Resultados Os resultados mostram que, os estudos foram realizados em regiões diversificadas do país, sendo dois na região Sudeste, dois na região Sul, dois na região Nordeste e um na região Norte, que possuem em sua maioria uma abordagem qualitativa e que a disfunção sexual é prevalente no estado gravídico e puerperal, devido em grande parte a dispareunia, falta de desejo sexual, fatores religiosos e culturais, jornada de trabalho e tipo de parto. Conclusão O trabalho aponta para a necessidade de um maior preparo dos profissionais de saúde, em que se possa estabelecer um vínculo de confiança entre estes e as mulheres, e assim haver a abordagem dos problemas relacionados às disfunções sexuais presentes em grande parte no período gestacional e puerperal, favorecendo o encontro das respectivas soluções.

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INTRODUÇÃO

A gestação abarca um processo significativo de mudanças biopsicossociais na vida de uma mulher, em que esta carece de apoio para que assim possa encarar os novos desafios nessa importante etapa vital. É imprescindível a contribuição da família nessa fase adaptativa de alterações rítmicas biológicas, físicas e psicológicas em que a mulher tem que encarar uma nova imagem corporal, que pode influenciar na integridade emocional e até mesmo em um desvio do padrão sexual (ARAÚJO et al., 2011).

Existe um sentimento presente no período gestacional e puerperal que contradiz o esperado quando a mulher tem ciência do seu potencial genitor. Um período que deveria ser de alegria, entusiasmo, plenitude por saber que dentro do seu ventre está sendo gerado um novo ser humano, para algumas mulheres acaba se tornando um momento de angústia, de anseios, de tristeza, uma variedade de transtornos de humor podendo chegar a uma depressão (ARRAIS, MOURÃO E FRAGELLE, 2014).

A chegada de uma gravidez, em muitos casos com a ausência de um planejamento, ocasiona surpresa na mulher e no parceiro, que agora passam a encarar a realidade de ser mãe e pai, com responsabilidades e obrigações diferentes, tendo que suster uma família, gerando anseios com referência ao aspecto econômico e social. Os fatores relacionados ao emocional estão interligados com os anseios referentes à disfunção sexual, a interação conjugal, a qualidade do relacionamento, podendo interferir no humor, no desejo pelo parceiro, o que pode influenciar na lubrificação vaginal, sendo esta diminuída ocasionando dor durante a penetração, prejudicando a vida sexual do casal (LIMA, 2013).

A sexualidade humana está intimamente ligada à qualidade de vida e não apenas ao aspecto reprodutivo, para tanto é importante manter um equilíbrio biológico, físico e psicológico a fim de se preservar uma vida sexual salutar (VIEIRA, 2012). É imprescindível o reconhecimento da saúde sexual para a longevidade das relações conjugais, portanto, é fundamental que a gestante seja incentivada a falar sobre a sua vida sexual para que possam ser sanados quaisquer problemas existentes e assim manter uma vida sexual saudável. Diversas mulheres não procuram ajuda médica muitas vezes por se sentirem constrangidas ou com medo e

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poucos são os ginecologistas que abordam esse tema com suas pacientes (PRADO et al., 2013).

Segundo (VIEIRA, 2012), a sexualidade no período gestacional ainda envolve muito preconceito social, pessoal e religioso, tornando frequentes as dificuldades nesse processo, podendo ocasionar as disfunções sexuais prejudicando a vida conjugal. Portanto, é importante que durante as consultas de pré-natal ocorra uma relação de confiança entre o profissional de saúde e a gestante, para que esta possa relatar suas dificuldades, anseios e dúvidas sobre as mudanças sexuais nessa fase e assim evitar sofrimentos desnecessários.

A realização da cópula no período gestacional é importante para que o casal alivie a tensão e ansiedade que os abarcam durante esta fase, proporcionando mais tranquilidade e bem-estar por meio da satisfação. A atividade sexual é segura durante a gravidez, entretanto existem casais que temem em praticar por pensar que atinge o concepto ou prejudique o bom desfecho da gestação (VIEIRA, 2012).

A disfunção sexual pode está presente em qualquer etapa na vida da mulher, entretanto, ela acontece com mais frequência no período gestacional e puerperal, devido alterações hormonais, dispareunia, diminuição da libido, ansiedade, mudanças fisiológicas e psicológicas (VETTORAZZI, 2012).

Este estudo justifica-se pela importância de conhecer e analisar produções e publicações acerca da disfunção sexual no período gestacional e puerperal, pois trata-se de um tema bastante relevante, devido a um índice significativo entre as mulheres atingidas.

Considerando a relevância deste tema, o presente estudo tem como objetivo analisar, por meio de uma revisão integrativa, produções científicas realizadas na área de enfermagem acerca da disfunção sexual no período gestacional e puerperal no período compreendido entre janeiro de 2012 a dezembro de 2014.

E como objetivos específicos mensurar as seguintes variáveis: tipo de estudo, periódico, região do Brasil onde os artigos foram realizados e ainda quais as principais contribuições dos artigos para a prática da enfermagem.

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OBJETIVOS

2.1 GERAL

Analisar, por meio de uma revisão integrativa, produções científicas realizadas na área de enfermagem acerca da disfunção sexual no período gestacional e puerperal no período compreendido entre 01 de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2014.

2.2 ESPECÍFICOS

Mensurar as seguintes variáveis: tipo de estudo, periódico, região do Brasil onde os artigos foram realizados e ainda quais as principais contribuições dos artigos para a prática da enfermagem.

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METODOLOGIA

Este estudo trata-se de uma revisão integrativa do período compreendido entre 01 de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2014 relacionada à disfunção sexual no período gestacional e puerperal.

Esta metodologia tem como objetivo de aprofundar o conhecimento sobre o tema proposto, reunindo e sistematizando as pesquisas realizadas sobre o tema de forma sistemática e ordenada.

Para a elaboração desta revisão integrativa será realizado quatro etapas de construção, estabelecendo a questão norteadora, selecionando a amostra a ser revista através das bases científicas escolhidas, interpretar os resultados apresentados e por fim apresentar a síntese do conhecimento. A questão norteadora definida foi: Quais as produções científicas realizadas na área de enfermagem acerca da disfunção sexual no período gestacional e puerperal? Logo após será selecionado a amostra a ser revista na interface da Literatura Latino-americana e do Caribe (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) mediante os descritores como: disfunção sexual, gestação, puerpério e enfermagem. Os critérios de inclusão estabelecidos para o estudo foram: os estudos estarem disponíveis nas bases de dados selecionadas; terem sido publicados nos últimos 3 anos; apresentar como tema disfunção sexual no período gestacional e puerperal e no idioma português. Na fase seguinte será realizada uma leitura interpretativa dos artigos selecionadas, com o objetivo de discutir de forma descritiva os resultados apresentados, para demonstrar a relevância deste estudo em prol da enfermagem. Por fim, através da utilização de tabelas que demonstrem os resultados da pesquisa.

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RESULTADOS

Após análise na base de dados proposta, foram selecionados 07 artigos nas Bases de Dados, onde os mesmo respeitavam os critérios de inclusão e exclusão.

CÓDIGO DE IDENTIFICAÇÃO

ESTADO ONDE FOI REALIZADO O

ESTUDO

TÍTULO AUTORES

A1 Aracaju- SE Impacto da gestação

na função sexual feminina

PRADO, D. S.; LIMA, R. V.; LIMA, L. M.M.R.

A2 São Paulo- SP Função sexual e

qualidade de vida em gestantes de baixo risco

FERREIRA,D.Q.; NAKAMURA,M.U.; SOUZA, E.; NETO, C.M.; RIBEIRO, M.C.; SANTANA, T.G.M.; ABDO, C.H.N.

A3 Maceió-AL Disfunção sexual e

fatores associados relatados no período pós-parto HOLANDA, J. B.L; ABUCHAIM, E.S.V.; COCA, K.P.; ABRÃO, A.C.F.V.

A4 Rio Branco- AC Prevalência de

disfunção sexual em primigestas, no Município de Rio Branco, Acre, Brasil

LIMA, A.C.; DOTTO, L.M.G.; MAMEDE, M.V.

A5 Porto Alegre- RS Sexualidade e

puerpério: uma revisão da literatura VETTORAZZI, J.; MARQUES, F.; HENTSCHEL, H.; RAMOS, J.G.L.R.; MARTINS-COSTA, S.H.; BADALOTTI, M.

A6 São Paulo- SP Sexualidade na

gestação: os médicos brasileiros estão preparados para lidar com estas questões?

VIEIRA, T.C.B.; SOUZA, E.;

NAKAMURA, M.U.; MATTA, R.

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determinantes do retorno à atividade sexual no puerpério KERBER, N.P.C.; LUNARDI, V.L.; NOBRE, C.M.G.; MATTOS, L.; RODRIGUES, E.F. Tabela 1: Descrição das produções científicas inclusas nesta revisão integrativa

De acordo com a tabela 1, observa-se que as pesquisas foram realizadas em regiões diversificadas do país, sendo 28,5% no Sudeste, 28,5% no Sul, 28,5% no Nordeste e 14,5% no Norte. Nota-se ainda que existe o questionamento se os profissionais de saúde estão realmente preparados para abordar a sexualidade na gestação perante as pacientes.

CÓDIGO DE IDENTIFICAÇÃO

TIPO DE ESTUDO PERIÓDICO CONTRIBUIÇÕES

PARA ENFERMAGEM

A1 Qualitativa Revista Brasileira de

Ginecologia e Obstetrícia, 2013 -Aprofundamento de conhecimento sobre o tema, enfatizando a relação de confiança entre os profissionais de saúde e as pacientes, para que ocorra a abordagem do assunto e cada vez mais os problemas sejam sanados.

A2 Qualitativa Revista Brasileira de

Ginecologia e

Obstetrícia, 2012

-A identificação de que a função sexual está associada à qualidade de vida em gestantes consideradas

saudáveis.

A3 Qualitativa Acta Paulista de

Enfermagem, 2014

-Proporcionar

conhecimento sobre os aspectos

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disfunções sexuais, contribuindo na qualidade das ações assistenciais por parte da equipe de saúde.

A4 Qualitativa Caderno de Saúde

Pública, 2013

-Conhecimento da prevalência de disfunção sexual em primigestas.

A5 Revisão bibliográfica Revista HCPA

(Hospital das Clínicas de Porto Alegre), 2012 - A dispareunia e a diminuição do desejo sexual, são as disfunções sexuais mais frequentes no puerpério.

A6 Revisão bibliográfica Revista Brasileira de

Ginecologia e Obstetrícia, 2012 -A importância da capacitação do profissional de saúde na realização do pré-natal, para o esclarecimento de dúvidas sobre a sexualidade na gestação.

A7 Qualitativa Revista

Latino-Americana de Enfermagem, 2013 -Desempenho do papel do enfermeiro na consulta de enfermagem obstétrica e puerperal com abordagem do tema sexualidade. Tabela 2: Caracterização da amostra

Na tabela 2, observa-se uma caracterização da amostra, identificando os tipos de estudo, as principais contribuições dos mesmos para a enfermagem e os periódicos em que foram publicados.

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5 DISCUSSÃO

De acordo com os artigos selecionados, observa-se que foram realizadas em regiões diversificadas do país. Tendo em sua maioria uma abordagem qualitativa com uso de entrevistas com as participantes e apenas duas sendo de revisão bibliográfica. Segundo (PRADO, 2013), a disfunção sexual é predominante nas mulheres grávidas, tendo a influência negativa gestacional atribuída às mudanças psicológicas, hormonais e corporais inerentes a esse período, bem como os anseios em que o coito ocasione complicações obstétricas ou prejudique o bebê.

FERREIRA, 2012, aborda que a disfunção sexual está presente com maior incidência no primeiro e terceiro trimestre de gestação, mesmo para aquelas consideradas de baixo risco, em que não tem complicações clínicas e obstétricas, contudo, foi identificado que a função sexual está intimamente relacionada à qualidade de vida e a satisfação sexual em gestantes de baixo risco no segundo trimestre de gestação.

Segundo (HOLANDA, 2014), a disfunção sexual está presente em todas as fases da vida da mulher, entretanto, existe uma maior prevalência no estado gravídico, sendo seguido pelo estado puerperal em que os índices de dificuldades sexuais estão presentes em maior parte nos três primeiros meses após o parto, apresentando um declínio aos seis meses. Estas dificuldades estão relacionadas a religião, jornada de trabalho, história prévia de disfunção e tipo de parto.

Sabe-se que a disfunção sexual é considerada um problema de saúde pública e que é necessário um conhecimento aprofundado teórico-prático por parte dos profissionais de saúde para que se promova uma assistência integral às mulheres, abarcando o ciclo gravídico puerperal. Dentre os tipos de disfunções sexuais destacam-se a dispareunia, disfunção do desejo, disfunção orgástica e disfunção na fase de excitação. Estes problemas podem ser minimizados, com a atenção dos profissionais na qualidade da assistência à essas mulheres (HOLANDA, 2014).

De acordo com (LIMA, 2013), quase metade das primigestas entrevistadas na pesquisa tinham até 19 anos, fato que confirma ainda o alto índice de gravidez na adolescência. Durante essa fase, a menina está em processo de amadurecimento, passando por conflitos familiares, preocupações em relação ao futuro profissional, maturação sexual e tendo esses fatores associados a uma gestação, em que abarca mudanças hormonais, físicas, corporais e psicológicas, tendo também os anseios

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relacionados às novas responsabilidades, pois está sendo gerado um novo ser, tudo isso culmina em distúrbios relacionados a função sexual. De acordo com a pesquisa, foi identificado que quanto maior a idade gestacional mais persistia a insatisfação sexual, tendo a falta de desejo sexual, como o fator de prevalência entre as entrevistadas. Reforça-se enfaticamente a capacitação dos profissionais de saúde que fazem o pré-natal, para que estes possam abordar de forma eficaz e eficiente a sexualidade de forma integral com as pacientes, abarcando o ciclo gravídico puerperal, minimizando e até sanando os diversos problemas que envolvem essa fase.

VETTORAZZI, 2012, enfatiza a importância da vida sexual salutar para manutenção das relações afetivas, é imprescindível a boa relação entre o casal, e que haja intimidade e confiança, favorecendo a retomada das atividades sexuais durante o puerpério. Os problemas sexuais no pós-parto são mais presentes de acordo com o aumento da idade das gestantes e puérperas, em que ocorrem mais complicações obstétricas e retardo no retorno das atividades sexuais. De acordo com a pesquisa, a dispareunia e a diminuição do desejo sexual são as disfunções sexuais mais frequentes no puerpério.

Para (VIEIRA, 2012), existem muitas dificuldades sexuais presentes no período gestacional e puerperal que podem afetar diretamente a qualidade de vida dos casais, sendo necessária uma abordagem do assunto durante o pré-natal, em que haja esclarecimentos de dúvidas por parte do casal perante o profissional de saúde responsável, aliviando seus anseios e assim proporcionando uma vida sexual saudável, entretanto, de acordo com a pesquisa, a maior parte dos médicos está despreparada para lidar com a abordagem da sexualidade durante o ciclo gravídico puerperal, necessitando de ações educativas para melhorar a situação.

Em (RODRIGUES, 2012), ressalta-se a importância do esclarecimento de dúvidas durante o pré-natal com relação ao retorno das atividades sexuais, os métodos contraceptivos que podem ser utilizados, pois segundo a pesquisa, a maioria das mulheres adiava o retorno das atividades sexuais devido ao medo de engravidar novamente, tendo como outro fator relatado que dificulta o retorno das atividades sexuais no puerpério a falta de lubrificação, proporcionando dor e desconforto, causando assim receio nas mulheres de praticarem atividade sexual no pós-parto.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados desse estudo indicam que a qualidade de vida afetiva do casal está intimamente relacionada à atividade sexual, no entanto, existe a disfunção sexual, considerada um grande problema de saúde pública, que pode atingir a mulher em qualquer fase vital, sobretudo com maior intensidade no período gestacional e puerperal.

A realização das consultas de pré-natal e puerperal é de fundamental importância e uma excelente oportunidade para a abordagem dos problemas relacionados à sexualidade do casal em que o enfermeiro tem papel imprescindível na busca de resoluções para as diversas dificuldades.

Os dados mostram que existe um equilíbrio no que condiz ao número de pesquisas desempenhadas nas regiões do Brasil relacionadas ao tema, contudo, é necessário que aconteçam estudos mais detalhados e que outras pesquisas sejam realizadas sobre a disfunção sexual gestacional e puerperal, para que se possa conhecer mais profundamente a vivência das mulheres nesses períodos e proporcionar efetivas soluções para as possíveis dificuldades encontradas.

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REFERÊNCIAS

ARAÚJO, N.M.; SALIM, N.R.; GUALDA, D.M.R.; SILVA, L.C.F.P. Corpo e

sxualidade na gravidez. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v46n3/04.pdf>. Acesso em: 10 DEZ 2014.

ARRAIS, A.R.; MOURÃO, M.A.; FRAGALLE, B. O pré-natal psicológico como programa de prevenção à depressão pós-parto. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v23n1/0104-1290-sausoc-23-01-00251.pdf>.

Acesso em: 25 OUT 2014.

LIMA, A.C.; DOTTO, L.M.G.; MAMEDE, M.V. Prevalência de disfunção sexual em primigestas, no Município de Rio Branco, Acre, Brasil. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csp/v29n8/v29n8a07.pdf.>.Acesso em: 10 DEZ 2014.

VIEIRA, T.C.B.; SOUZA, E.; NAKAMURA, M.U.; MATTAR, R. Sexualidade na gestação: os médicos brasileiros estão preparados para lidar com estas questões?. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v34n11/01.pdf>.Acesso em: 10 DEZ 2014.

PRADO, D.S.; LIMA, R.V.; LIMA, L.M.M.R. Impacto da gestação na função sexual feminina. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v35n5/03.pdf>.Acesso em: 15 JAN 2015.

VETTORAZZI, J.; MARQUES, F.; HENTSCHEL, H.; RAMOS, J.G.L.; MARTINS-COSTA, S.H.; BADALOTTI, M. Sexualidade e puerpério: uma revisão da literatura. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/hcpa/article/viewFile/32388/23916>.Acesso em: 15 JAN 2015.

FERREIRA, D.Q.; NAKAMURA, M.U.; SOUZA, E.; NETO, C.M.; RIBEIRO, M.C.; SANTANA, T.G.M.; ABDO, C.H.N. Função sexual e qualidade de vida em

gestantes de baixo risco. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v34n9/a04v34n9.pdf>. Acesso em: 17 JAN 2015.

HOLANDA, J.B.L.; ABUCHAIM, E.S.V.; COCA, K.P.; ABRÃO, A.C.F.V. Disfunção sexual e fatores associados relatados no período pós-parto. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ape/v27n6/1982-0194-ape-027-006-0573.pdf>. Acesso em: 17 JAN 2015.

ENDERLE, C.F.; KERBER, N.P.C.; LUNARDI, V.L.; NOBRE, C.M.G.; MATTOS, L.; RODRIGUES, E.F. Condicionantes e/ou determinantes do retorno à atividade sexual no puerpério. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rlae/v21n3/pt_0104-1169-rlae-21-03-0719.pdf>. Acesso em: 15 JAN 2015.

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APÊNDICE A – Instrumento para coleta de dados

NOME DO ARTIGO Impacto da gestação da função sexual feminina AUTOR (ES) PRADO, D. S.; LIMA, R. V.; LIMA, L. M.M.R. NOME DO PERÍODICO Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

ANO DE PUBLICAÇÃO 2013

OBJETIVO Pesquisar o impacto da gestação na função sexual feminina

TIPO DE ESTUDO Transversal

ABORDAGEM Qualitativa

POPULAÇÃO Mulheres atendidas no Centro de Referência da Mulher e nas Unidades Básicas de Saúde Dona Sinhazinha e Francisco Fonseca no município de Aracaju (SE)

AMOSTRA 358 mulheres, sendo 177 gestantes e181 não gestantes FAIXA ETÁRIA Mulheres com idade entre 18-45 anos

CIDADE Aracaju

INSTITUIÇÃO Trabalho realizado no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe – UFS –Aracaju (SE), Brasil.

RESULTADOS A disfunção sexual entre gestantes foi de 40,4% e entre não gestantes de 23,3%, sendo significativa a diferença entre os escores dos grupos estudados (p=0,01).

Também foi significativa (p<0,0001) a diferença entre as médias globais do IFSF entre os grupos. Foram

observadas diferenças significativas entre gestantes e não gestantes no tocante aos escores dos domínios desejo (p<0,0001), excitação (p=0,003), lubrificação (p=0,02), orgasmo (p=0,005) e satisfação (p=0,03). O mesmo não foi observado no domínio dor

CONCLUSÕES Diante dos resultados, concluímos que a gestação influencia negativamente a função sexual feminina, particularmente nos domínios desejo e excitação, revelando a importância da abordagem do tema pelos profissionais que lidam com gestantes

NOME DO ARTIGO Função sexual e qualidade de vida em gestantes de baixo risco

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AUTOR (ES) FERREIRA,D.Q.; NAKAMURA,M.U.; SOUZA, E.; NETO, C.M.; RIBEIRO, M.C.; SANTANA, T.G.M.; ABDO, C.H.N. NOME DO PERÍODICO Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

ANO DE PUBLICAÇÃO 2012

OBJETIVO Avaliar em gestantes saudáveis no segundo trimestre a associação entre função sexual e qualidade de vida, e função sexual e satisfação sexual

TIPO DE ESTUDO Transversal

ABORDAGEM Qualitativa

POPULAÇÃO Gestantes em acompanhamento em ambulatório de pré-natal de baixo risco

AMOSTRA 51 Gestantes

FAIXA ETÁRIA Mulheres com idade igual ou superior a 20 anos

CIDADE São Paulo

INSTITUIÇÃO Trabalho realizado no Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM – e Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros – São Paulo (SP), Brasil

RESULTADOS A maioria das gestantes (64,8%) obteve o QS-F de “regular a excelente” e 58,8% classificaram sua qualidade de vida como “boa”. Assinalaram que estavam satisfeitas com a vida sexual 35,3% das gestantes, e 15,7% estavam muito satisfeitas. O estudo mostrou que existe associação entre QS-F “nulo a ruim” com qualidade de vida “ruim” (p=0,002) e que QS-F “regular a bom” e “bom a excelente” estão associados com “satisfação” e “muita satisfação” sexual (p<0,001)

CONCLUSÕES A função sexual está associada à qualidade de vida e à satisfação sexual em gestantes saudáveis, no segundo trimestre da gestação.

NOME DO ARTIGO Disfunção sexual e fatores associados relatados no período pós-parto

AUTOR (ES) HOLANDA, J. B.L; ABUCHAIM, E.S.V.; COCA, K.P.; ABRÃO, A.C.F.V.

NOME DO PERÍODICO Acta Paulista de Enfermagem

ANO DE PUBLICAÇÃO 2014

OBJETIVO Estimar a prevalência e os fatores associados a disfunção sexual no período pós-parto

TIPO DE ESTUDO Transversal

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POPULAÇÃO Puérperas que retomaram a vida sexual ativa

AMOSTRA 200 Puérperas

FAIXA ETÁRIA Mulheres com média de idade entre 24 anos

CIDADE Alagoas

INSTITUIÇÃO Ambulatório de pediatria no Estado de Alagoas

RESULTADOS Dentre as mulheres pesquisadas verificou-se que 33,5%, 76,0% e 43,5% apresentavam disfunções sexuais antes da gravidez, durante e após o parto, respectivamente. Os tipos de disfunção identificados com maior frequência foram a dispareunia, seguida do vaginismo, disfunção do desejo, orgásmica e excitação. Os fatores

significativamente associados foram as religiões católica ou evangélica, o parto vaginal com sutura, a dispareunia durante a gravidez, o vaginismo antes da gravidez e uma jornada de trabalho alem de 8 horas/diárias.

CONCLUSÕES A prevalência das disfunções sexuais foi alta e os fatores associados foram: religião, jornada de trabalho, história prévia de disfunção e tipo de parto

NOME DO ARTIGO Prevalência de disfunção sexual em primigestas, no Município de Rio Branco, Acre, Brasil

AUTOR(ES) LIMA, A.C.; DOTTO, L.M.G.; MAMEDE, M.V.

NOME DO PERÍODICO Caderno de Saúde Pública

ANO DE PUBLICAÇÃO 2013

OBJETIVO Avaliar a função sexual de primigestas, no Município de Rio Branco, Acre, Brasil, procurando caracterizar o perfil socioeconômico das primigestas e estimar a prevalência das disfunções sexuais (dispareunia, ausência de desejo, insatisfação e diminuição da lubrificação vaginal) antes e durante a gravidez TIPO DE ESTUDO Transversal

ABORDAGEM Qualitativa

POPULAÇÃO Mulheres que pariram nas duas maternidades existentes no município, uma pública, que atende somente ao Sistema Único de Saúde (SUS), e outra no Hospital Filantrópico, que atende ao SUS, a convênios e a particulares que tinham domicílio no Município de Rio Branco e que estavam dando à luz a seu primeiro filho

AMOSTRA 778 Primigestas

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CIDADE Rio Branco

INSTITUIÇÃO Maternidades existentes no município de Rio Branco, uma pública, que atende somente ao Sistema Único de Saúde (SUS), e outra no Hospital Filantrópico, que atende ao SUS, a convênios e a particulares

RESULTADOS A prevalência de disfunção sexual foi de 23,9% antes da gravidez e de 67,7% na gravidez. Antes da gestação, a falta de desejo sexual foi de 20,2% e, na gestação, de 51%. A diminuição da lubrificação vaginal durante

a gestação foi de 29,1%, a dispareunia foi de 1,2% antes da gestação e de 14,4% na gestação, 3,3% tiveram insatisfação sexual antes da gravidez, e 10,8%, na gestação

CONCLUSÕES Os achados indicam que as mulheres estudadas apresentaram maior prevalência de disfunção sexual durante a primeira gravidez do que no período anterior a essa gestação

NOME DO ARTIGO Sexualidade e puerpério: uma revisão da literatura

AUTOR (ES) VETTORAZZI, J.; MARQUES, F.; HENTSCHEL, H.; RAMOS, J.G.L.R.; MARTINS-COSTA, S.H.; BADALOTTI, M

NOME DO PERÍODICO Revista HCPA (Hospital das Clínicas de Porto Alegre)

ANO DE PUBLICAÇÃO 2012

OBJETIVO Estudar as disfunções sexuais no puerpério e os principais fatores associados

TIPO DE ESTUDO Revisão da literatura

ABORDAGEM -

POPULAÇÃO -

AMOSTRA -

FAIXA ETÁRIA -

CIDADE Porto Alegre

INSTITUIÇÃO -

RESULTADOS Estudos brasileiros apontam 53% de disfunção sexual entre as mulheres e índices acima de 70% de

dificuldades sexuais na gestação e puerpério. Nos primeiros seis meses após o parto, as principais queixas sexuais são dispareunia e diminuição do desejo sexual CONCLUSÕES A partir da revisão dos dados da literatura, podemos

concluir que inúmeros fatores interferem na função sexual, sendo essencial a sua avaliação antes, durante e

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após a gestação. O casal deve ser orientado sobre as inúmeras mudanças que ocorrem nesse período. É fundamental que a equipe de saúde esteja preparada para auxiliar o casal em cada momento e na retomada da intimidade, possibilitando uma melhor qualidade da atividade sexual no puerpério

NOME DO ARTIGO Sexualidade na gestação: os médicos brasileiros estão preparados para lidar com estas questões?

AUTOR (ES) VIEIRA, T.C.B.; SOUZA, E.; NAKAMURA, M.U.; MATTA, R.

NOME DO PERÍODICO Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

ANO DE PUBLICAÇÃO 2012

OBJETIVO Analisar a atitude e prática de residentes em relação a questões sexuais na gravidez

TIPO DE ESTUDO Revisão da literatura

ABORDAGEM -

POPULAÇÃO Residentes de três programas da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM)

AMOSTRA 154 Residentes de medicina

FAIXA ETÁRIA -

CIDADE São Paulo

INSTITUIÇÃO Trabalho realizado no Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP – São Paulo (SP), Brasil

RESULTADOS Embora 70% dos participantes tenham declarado que perguntas sobre saúde sexual deveriam fazer parte da história de todas gestantes atendidas, menos de 20% dos residentes de Ginecologia e Obstetrícia rotineiramente faziam perguntas a esse respeito. Menos de um quarto dos participantes sentia-se completamente seguro para responder a perguntas de gestantes sobre sexualidade e 71% deles declararam não ter conhecimentos específicos sobre disfunções sexuais. Ainda, segundo os entrevistados, a falta de conhecimento e de tempo durante as consultas seriam os principais obstáculos para abordar questões sexuais com gestantes

CONCLUSÕES O pré-natal é uma excelente oportunidade para que os casais possam expor suas dúvidas, medos e queixas sexuais e obter os esclarecimentos e orientações necessários; porém, a maioria dos médicos está despreparada para lidar com questões de sexualidade durante o ciclo gravídico-puerperal. São, portanto, necessárias intervenções educativas para melhorar essa

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situação

NOME DO ARTIGO Condicionantes e/ou determinantes do retorno à atividade sexual no puerpério

AUTOR(ES) ENDERLI, C.F.; KERBER, N.P.C.; LUNARDI, V.L.; NOBRE, C.M.G.; MATTOS, L.; RODRIGUES, E.F.

NOME DO PERÍODICO Revista Latino-Americana de Enfermagem

ANO DE PUBLICAÇÃO 2013

OBJETIVO Identificar fatores que condicionam e/ou determinam o retorno das atividades sexuais no puerpério

TIPO DE ESTUDO Exploratório de descritivo

ABORDAGEM Qualitativo

POPULAÇÃO Puérperas que realizaram a consulta de enfermagem, no período de agosto a outubro de 2011

AMOSTRA 15 Puérperas

FAIXA ETÁRIA Mulheres com idade entre 16-40 anos

CIDADE Rio Grande do Sul

INSTITUIÇÃO Ambulatório do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. (HU), da cidade do Rio Grande, RS, hospital público, integrante da rede de serviços que compõem o Sistema Único de Saúde (SUS)

RESULTADOS O medo de uma nova gravidez foi o principal determinante/ condicionante do retorno sexual no pós-parto. Na análise temática despontou, como fatores condicionantes e/ou determinantes, o medo de sentir dor, a liberação do profissional de saúde, a vergonha do próprio corpo e as alterações na libido

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