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Curso/Disciplina: Direito Eleitoral Aula: Direito Eleitoral - Exercícios 02 Professor : André Marinho Monitor : Virgilio. Aula 02 EXERCÍCIOS

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Curso/Disciplina: Direito Eleitoral

Aula: Direito Eleitoral - Exercícios 02

Professor : André Marinho

Monitor : Virgilio

Aula 02

EXERCÍCIOS

1. Questões.

Comentários Questão 3 (correta - B)

Alternativa A (incorreta)– O Código Eleitoral sofreu modificações pela Lei 13.165/2015, que

acrescentou o artigo 368-A:

“Art. 368-A. A prova testemunhal singular, quando exclusiva, não será aceita nos processos que

possam levar à perda do mandato“.

Antes o TSE entendia que era suficiente a prova testemunhal para configurar compra de voto,

captação ilícita de sufrágio, conforme Lei 9.504/1997, artigo 41-A

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, e culminar em perda do cargo, afinal os

atos deste crime eleitoral não poderiam ser provados de outra forma, mas a Lei 13.165/2015 inseriu este

artigo que cria a prova tarifada

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, ou seja, há necessidade de indício material do crime.

Embora a Lei Complementar 64/1990 permita ao juiz decidir qualquer matéria, ainda que de ofício,

utilizando-se de fundamento que não tenha sido suscitado pelas partes, há entendimento pelo TSE através

1 Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997. “Art. 41-A. Ressalvado o disposto no art. 26 e seus incisos, constitui captação de sufrágio, vedada por esta Lei, o candidato doar, oferecer, prometer, ou entregar, ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, desde o registro da candidatura até o dia da eleição, inclusive, sob pena de multa de mil a cinqüenta mil Ufir, e cassação do registro ou do diploma, observado o procedimento previsto no art. 22 da Lei Complementar no 64, de 18 de maio de 1990

§ 1o Para a caracterização da conduta ilícita, é desnecessário o pedido explícito de votos, bastando a evidência do dolo, consistente no especial fim de agir“.

2 Tipo de prova semelhante ao que ocorre na Previdência Social: Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, artigo 55, parágrafo 3º: “§ 3º A comprovação do tempo de serviço para os efeitos desta Lei, inclusive mediante justificação administrativa ou judicial, conforme o disposto no art. 108, só produzirá efeito quando baseada em início de prova material, não sendo admitida prova exclusivamente testemunhal, salvo na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no Regulamento“.

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de Resolução que deve ser aberto prazo às partes para se manifestarem em consonância com o artigo 10 do

Novo Código de Processo Civil

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.

Alternativa B (correta)– Alteração introduzida pela Lei 13.165/2015. Os suplentes não precisam atingir

o mínimo de 10% do quociente eleitoral, apenas os candidatos registrados pelo partido político ou coligação

para serem eleitos.

Alternativa C (incorreta)– Há duas situações distintas: eleições proporcionais e eleições majoritárias.

Segundo artigo 224, parágrafo 3º do Código Eleitoral

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, nas eleições majoritárias, o indeferimento de

registro de candidato sub judice, após trânsito em julgado, acarreta a realização de novas eleições.

Para as eleições proporcionais, aplicam-se os artigos 16-A e 16-B

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da Lei 9.504/1997. Na eleição

proporcional se a decisão ocorrer antes da eleição, os votos para o candidato sub judice serão nulos, mas se

a decisão ocorrer após as eleições, os votos serão atribuídos à legenda partidária.

3 Garantia do contraditório substancial, artigo 10 do NCPC: “Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício“.

4Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965, artigo 224: “§ 3o A decisão da Justiça Eleitoral que importe o indeferimento do registro, a cassação do diploma ou a perda do mandato de candidato eleito em pleito majoritário acarreta, após o trânsito em julgado, a realização de novas eleições, independentemente do número de votos anulados“. 5 Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997. “Art. 16-A. O candidato cujo registro esteja sub judice poderá efetuar todos os atos relativos à campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão e ter seu nome mantido na urna eletrônica enquanto estiver sob essa condição, ficando a validade dos votos a ele atribuídos condicionada ao deferimento de seu registro por instância superior. Parágrafo único. O cômputo, para o respectivo partido ou coligação, dos votos atribuídos ao candidato cujo registro esteja sub judice no dia da eleição fica condicionado ao deferimento do registro do candidato.

Art. 16-B. O disposto no art. 16-A quanto ao direito de participar da campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito, aplica-se igualmente ao candidato cujo pedido de registro tenha sido protocolado no prazo legal e ainda não tenha sido apreciado pela Justiça Eleitoral“.

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Alternativa D (incorreta)– O voto em trânsito exige cadastro prévio pelo eleitor e se restringe a

cidades onde há mais de cem mil eleitores, conforme artigo 233-A do Código Eleitoral

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, por alterações feitas

pela Lei 13.165/2015.

Alternativa E (incorreta)– Houve modificação através da Lei 13.165/2015 do Código Eleitoral em seu

artigo 257, parágrafo 2º

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, que dá efeito suspensivo aos recursos interpostos contra decisão proferida por juiz

6 Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965: “Art. 233-A. Aos eleitores em trânsito no território nacional é assegurado o direito de votar para Presidente da República, Governador, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual e Deputado Distrital em urnas especialmente instaladas nas capitais e nos Municípios com mais de cem mil eleitores. § 1o O exercício do direito previsto neste artigo sujeita-se à observância das regras seguintes: I - para votar em trânsito, o eleitor deverá habilitar-se perante a Justiça Eleitoral no período de até quarenta e cinco dias da data marcada para a eleição, indicando o local em que pretende votar;

II - aos eleitores que se encontrarem fora da unidade da Federação de seu domicílio eleitoral somente é assegurado o direito à habilitação para votar em trânsito nas eleições para Presidente da República;

III - os eleitores que se encontrarem em trânsito dentro da unidade da Federação de seu domicílio eleitoral poderão votar nas eleições para Presidente da República, Governador, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual e Deputado Distrital. 7 Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965: “Art. 257. Os recursos eleitorais não terão efeito suspensivo. § 2o O recurso ordinário interposto contra decisão proferida por juiz eleitoral ou por Tribunal Regional Eleitoral que resulte em cassação de registro, afastamento do titular ou perda de mandato eletivo será recebido pelo Tribunal competente com efeito suspensivo“.

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eleitoral ou por Tribunal Regional Eleitoral que resulte em cassação de registro, afastamento do titular ou

perda de mandato eletivo.

Comentários Questão 4 (correta - A)

Alternativa A (correta)– Conforme Resolução 21.538/2003, a revisão do eleitorado

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será determinada

pelo Tribunal Regional Eleitoral e, nestes casos, será dispensado do pagamento de multa o eleitor que não

estiver com o título cancelado, mas tiver deixado de votar em um ou mais turnos.

Alternativa B (incorreta)– Pode se alistar como eleitor o cidadão que tenha na data do pleito 16 anos.

Conforme artigo 14 da Resolução 21.538/2003:

“Art. 14. É facultado o alistamento, no ano em que se realizarem eleições, do menor que completar 16

anos até a data do pleito, inclusive“.

Alternativa C (incorreta)– O eleitor que estiver no exterior poderá justificar sua ausência às urnas até

30 dias após o ingresso no território brasileiro. O eleitor no exterior que tenha pendências com a Justiça

Eleitoral poderá renovar o passaporte, mas não poderá obter novo passaporte.

Artigo 80, parágrafo 1º da Resolução 21.538/2003:

“§ 1º Para eleitor que se encontrar no exterior na data do pleito, o prazo de que trata o caput será de

30 dias, contados do seu retorno ao país“.

Alternativa D (incorreta)– Os delegados nomeados por cada partido podem acompanhar o processo

de alistamento, mas será o juiz responsável pela instrução dos mesários.

Artigo 35, inciso XV do Código Eleitoral (Lei 4.737/1965):

“Art. 35. Compete aos juizes:

XV - instruir os membros das mesas receptoras sobre as suas funções“.

Alternativa E (incorreta)– Quando é indeferido o registro de alistamento eleitoral, o alistando pode

recorrer no prazo de 5 dias, mas quando é deferido qualquer delegado de partido poderá recorrer no prazo

de 10 dias.

Artigo 16, parágrafo 1º da Resolução 21.538/2003:

8 Resolução 21.538/2003: “Art. 58. Quando houver denúncia fundamentada de fraude no alistamento de uma zona ou município, o Tribunal Regional Eleitoral poderá determinar a realização de correição e, provada a fraude em proporção comprometedora, ordenará, comunicando a decisão ao Tribunal Superior Eleitoral, a revisão do eleitorado, obedecidas as instruções contidas nesta resolução e as recomendações que subsidiariamente baixar, com o cancelamento de ofício das inscrições correspondentes aos títulos que não forem apresentados à revisão (Código Eleitoral, art. 71, § 4º). “

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“§ 1º Do despacho que indeferir o requerimento de inscrição, caberá recurso interposto pelo alistando

no prazo de cinco dias e, do que o deferir, poderá recorrer qualquer delegado de partido político no prazo

de dez dias, contados da colocação da respectiva listagem à disposição dos partidos, o que deverá ocorrer

nos dias 1º e 15 de cada mês, ou no primeiro dia útil seguinte, ainda que tenham sido exibidas ao alistando

antes dessas datas e mesmo que os partidos não as consultem (Lei nº 6.996/1982, art. 7º)“.

Referências

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