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Academic year: 2021

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V™*"***-Trimestre &S000 "VT AAA I Trimestre 6|000

Semestre 9«000 J.^ , \)\J\J Semestre. ... UgÜO

Anno' PUBLICA-SE16JB00O Anno. 185SUUU

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Avulso 500 rs. TODOS OS DOMINGOS. ; Avulso 500 rs.

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• i j-„iw«,i Ho cie wrulos aue ando a mover esta bola. Ninguemnega que a nu--Com seiscentos mil diabos! Hff^3X

ministro. Os ministros sobem e cabem, emquanto nha posição é mais melindrosa que a de qualquer iDuubuu. «=> "• ^

eu vou sempre me agüentando no balanço, rindo-me de tudo e de todos.

-Não se queixe, nhonhô; estarei eu porventura em um leito de rosas? Eu faço tudo para nao affrouxar a corda.

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4794 SEMANA ILLUSTRADA.

SEMANA ILLUSTKADA.

No século que hoje principia, vão sahir á luz vários desenhos e artigos que, com o maior -esmero elaborados, serão realmente ! novidades.

Desde já previno ao publico para que se apresse em assignar este periódico, único que chegou a tão avançada idade.

Nada tenho que dizer em favor da Semana j não ha senador ou criança que não conheça o Dr. Semana e o Moleque; o que ambos tem feito basta para eternisal-os (modéstia á parte).

Brevemente continuará a distribuição de uma chusma do sup-plementos, não da guerra do Paraguay, como outr'ora, mas da dos differentes partidos políticos deste bello paiz.

Tambem estabelecer-se-ha uma secção para modas e outra para galeria de retratos com a necessária biographia, membros do Pantheon dos Cognmellos e Barrigudos.

Para todos haverá alguma cousa. B', portanto, indispensável pertencer á classe da gente de bom gosto que lê a Semana (bem entendido) comprando-a.

O Moleque. Rio, 9 de Junho de 1872.

Rio, 9 de Junho de 1872.

Sim, senhor; aqui vae o numero 600.

Bons tempos áquelles primeiros tempos da Semana' Era viva tanta gente que a morte nos ievoa ! Uns não os levou a morte, mas o tempo, a força das cousas' os encontrões da vida, que nos separam uns dos outros • este por que se vae casar, aquelle por que sae da terra' aquelle outro por que deixa o nosso coração.... '

Bons tempos áquelles!

Com 600 pipas! entristece-me osta idéa.

Só eu, leitor, só eu conservo-me no mesmo ponto com a mesma cabelleira, do mesmo tamanho, com a mesma philosophia.... tal qual como ha 600 semanas encetei esta carreira.

Altera-se a sociedade ; mudam o scenario politico ¦ modificam-se os caracteres ; nascem e morrem as flo-res; morrem e nascem as illusões ; eu só, leitor amigo,! eu só pareço aquelle deus latino, que marcava o limite das terras, só eu não mudo.

Lembra-me do 1.° numero como de uma cousa que se passou ha muito tempo, como o conde de S. Germa-no se lembraria da primeira camisa que vestiu.

Quem diria então que eu atravessaria estes 600.... séculos hebdomadários, permitta-me a expressão.

Atravessei-os contando, aos trambulhões, é verdade, cae aqui, cae acolá, aborrecido de uns, estimado de on-tros, como todos Bomos, emquanto não chega a magra. 600!

600 números ! 600 semanas !

600 deputados extinetos! Quasi 600 ministérios!

A Semana apresenta hoje o seu seiscentesimo nume-ro, e olhando para traz vê um bom par de annos con-sumido em desenhar a humanidade, em rir da humani-dade, em ver subir, descer, folgar, querer dormir, cho-rar a supradita humanidade.

Prevendo que o numero é de bom agouro comprei um bilhete da loteria numero 600, e por um feliz acaso vim de casa no tilbury n. 600, que jogava como 600 diabos f

Eu já tenho dito 600 vezes que não ha nada como agarrar a occasião pelo chino.

Se desta vez não tiro a grande,—a grande de cá, por qne a grande de Hespanha, a dos 600 contos, essa não é para os meus beiços,—se não tiro, entrego-me, não a 600, mas a todos os diabos do outro mundo.

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O que me consola é que muitos dos meus leitores tem aberto 600 vezes a Semana, nos 600 sabbados.

-E se eu :

Depois de ter cocado 600 vezes o nariz á procura de um assumpto ;

Depois de ter dito 600 vezes :—acabei a Semana! Depois de ter consultado 600 vezes a caixa; Não tenho 600 contos ;

Leitores amigos, a culpa é menos minha do que vossa. J'n(lesse eu fazel-o, e juro que se tivesse, não um, mas 600 corações, em todos vos metteria, não 600, mas de uma só vez por toda a eternidade.

Experimentem! On. Semana.

CURSO DE ETYMOLOGIA (Continuação.)

PABAGUAY.

E' erro suppôr qne o nome Paraguay foi usado desde o principio pela terra de Lopez, e muito menos que seja nome indígena.

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SEMANA ILLUSTRADA. 47 'jíj Parafuay foi o nome dado no tempo do Dr. Francia,

,. n occasião deste singular nome é referida por um velho chronista do seguinte modo :

O Dr. Francia mandava perseguir os pobres- filhos da terra por qualquer motivo de nada. A's vezes vía-se um homem correr pelo campo fóra, e atraz delle um soldado com um laço na mão.

Pára! gritava o soldado atirando-lhe o laço. Guai ! gritava a victima cahindo.

Dahi Paraguay.

DICCIONAEIO.

Era um grande sábio da Armênia o celebre Joshua Nario, tão sabedor da sua lingua, que quando alguém queria fazer acceitar a legitimidade de um vocábulo bastava exclamar :

Disse o Nario ! Calavam-se todos.

Com o tempo ficou-se chamando diccionario ao co-digo de uma língua.

COBPOIiENTO.

Dou esta etymologia por honra da firma ; taes pala-vras definem-se por si.

Um corpo magro anda depressa; um corpo gordo anda de vagar. Um homem gordo,é pois corpo-lento. ¦

ARBUSTO. Está no mesmo caso.

Arbusto é uma arvore pequena, e se uma arvore grande pôde ser comparada a uma estatua : aquella, por assim dizer, ó um busto; tem um ar de busto.

OBSERVAÇÕES HOD1ERNAS Faz frio, não ha duvida.

« Ganymedes, de Júpiter desvelo, Da urna entorna liquido regelo. »

Se as urnas dessem sempre tal resultado, adeus In-dostao, tudo seria Sibéria ; mas não dão. Das urnas ha de surgir uma temporária bem quentinha.

Já não se falia mais no prolongamento da linha de bonds dás Larangeiras até ás Águas Férreas.

Porque será?

E' porque o Sr. Greenough, antes da viagem para a Europa, decidiu qne os habitantes do Cosme Velho estão fóra da lei da commodidade publica, e depois da viagem não ha de mudar de resolução.

O Sr. Greenough é das Arábias, e os moradores do motejado subúrbio são de uma tolerância exemplar.

A electiva nao morre, é de si mesma filha e mãi fecunda, é a nhenix immnrtal

a Que ufana de si mesma renascida Acha na feliz morte nova vida. »

Quem duvidar espere um pouco — ha de ver a nova phenix igual a todas que têm renascido das cinzas da primeira.

Porque é que a Zarzuela estréa a Jugar con fuego? E' por uma destas más razões — ou ella ae compõe de pessoas incombustas, ou de salamandras alliadas das chammas.

Ainda os dons presidentes da illustrissima brandem os catatáos

O publico, armado de ramo de louro virente, espera pela decisão da pugna tão renhida, para dal-o ao trium-phador.

E' de esmerado trabalho o lindo laurel, e fabricado nas officinas de Mlles. Fourberie et Ia Dupe, conscien-ciosas artistas em folhas e flores de todos os gêneros, sem exceptuar as da rhetorica.

Não vejo grande motivo para os ex-augustos edignis-simos clamarem contra a dissolução do seu

quartel-general. -

-Um campeão viçoso, não obstante o seu respeitável numero de janeiros, acaba de entrar, armado de ponto em branco, nos arraiaes do jesuitismo, para dar o golpe de graça na pimpona maçonaria,que tem fôlego de gato, e não está disposta a deixar-se esmagar pelos rudes botes do fanatismo.

Os sotainas, obreiros do obscurantismo, arregalaram os olhos vesgos, e com o poderoso auxilio do novo alliado pretendem cantar victoria.

Cuidado, meus bonzos; os mações, verdadeiros amigos da igreja e cultores de todas as suas virtudes, não têm medo da restauração do Santo Officio, nem do phan-tasma das Monita Secreta !

Não é tamanduá a questão da Villa Isabel, é negocio sério, onde a geometria entra com os seus traços, e tão sério que o debate a tal respeito, con-vertido em livro, tem matéria para nm volume do tamanho da biblia polyglota.

Entretanto ha quem diga, que a questão sendo de braços, pôde ser prejudicial pelos braços.

Tomara eu ver a tal viila assumir as proporções da antiga Babylonia, da antiga e não da qne lhe

fica na ^isinhança. .

O Observador. FLAVIO REIMAR

E' este o psendonymo de nm distincto poeta mà-ranhense, o Dr. Gentil Homem de Almeida Braga, que acaba de publicar um volume, contendo' o poema Clara Verbena, e uma collecção de poesias soltas. . I

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CONTA JUDAICA

TEMPI PASSATI

—Então o vestido custa 12®? (comsigo mesmo) Quem —Quando en tinha vinte annos e era noiro, amei a minha pede 12§ tem em mente 10$; tomara elle vendei.-p por Angélica tanto, que por amor quasi a devorei. Hoje, casado, ,8$; deixa-o por 6S; quatro vale a olho* fechados."... you com 9 filhos malcriados, deploro não ter realisado o meu

offerecerlhe 2$000. desejo de então !

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- Ah?! é bonita,

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ouTíro-Er-A.

hoje

Como se andou dos últimos tres decennios do século passado e como as moças

andam hoje. Quasi n3o ha differença :

Tudo outr'ora era castiço,

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4798 SEMANA ILLUSTRADA. Seu nome era já respeitado entre os cultores de letras ;

o novo volume vem confirmar a reputação de que tão justamente goza.

Precisamos de bons versos ; em boa hora venha o livro de Flavio Reimar, cujo espirito é tão brilhante quão solido é o seu estudo.

OS CANDIDATOS

Presidente, o grande trapalhão! Secretario, o grande arelhao! Abundam agora os senhores candidatos Os que querem tirar do jogo os seus baratos, E depois sahirem fartos e refartos!

Tudo isso é um grande apparato ! ! Tudo são cousas de badamecos natos ! i ! Eu se quizesse podia pintar os seus retratos Mas não posso, porque tenho as mãos coatas. Digo só que não sahe coelho desses matos, Nem cousa que preste desses contratos. Isto digo e affirmo : não me retrato ! !

José F. Fôrmas. V K_ i-u DJ.xy_.*jLxsj.\jt VI Zás! tive um irmão. MORALIDADE

Oh! trevas! trevas!

POESIA

Ei

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MEMÓRIAS DE UM BEIJO 1

Nasci de noite, ou quasi de noite, alli pelas Ave-Marias.

A bocca que me servia de pae era ornada de um par de bigodes espessos e côr de azeviche. A que me servia de mãi era cor de romã.

E humida.

II Zás ! nasci.

III Mal abrira as azas ouvi passos.

Era um velho com um castiçal na mão.

Desceu a escada do segundo andar, e veio até ao pata-mar da escada do primeiro.

Que foi ? disse elle. Nada, respondeu ella.

Meu pae escondêra-se atraz de uma porta.

IV

—Está bom, disse o velho. Mande pôr o chá. L subio as escadas.

Vae-te, demônio! disse meu pae.Mas Pensei que era tua ama.... Minha ama sahio....

Porque não me disseste logo ? E porque eu

E' porque eu o que ?

SERENATA Apezar de eu ser diabo,

Não me gabo De influir-te na demência

Dissidência.

Liberaes, conservadores, Monarchistas, democratas, Escutae, bons amadores, A melhor das serenatas.

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Que pequeninas cacholas !

Ora bolas !.. . Não verem no ataque errôneo

O demônio ! Dissidentes dissolvidos, Ide já plantar batatas, Emquanto seduzo ouvidos Co'a melhor das serenatas.

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Que castellos fez Paulino ! • Que menino ! Já se suppunha um Honorio

O finório !

Joven chefe dos cincoenta, Aspirações insensatas O meu estro hoje lamenta Na melhor das serenatas!

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Vianna Ferreira Antônio,

Do demônio

Não praguejes ! Cesse o arrufo De Tartufo.

Deixa, em teu claustral retiro, De infructiferas bravatas, Emquanto aos echos desfiro

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SEMANA ILLUSTEADA. 4799

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Duque Estrada, abaixa a crista, Segue a pista

De algum grêmio affeito ás turras De caíurras.

O' pigmeu do parlamento, Que gigantes desacatas, Vê se tomas escarmento Da melhor das serenatas.

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Chia em vão, Coelho Rodrigues, Mas não brigues! De astutos macacos velhos

Fogem coelhos. Foge das urnas, coelhinho, Como do fogo as baratas; Aprende melhor caminho Na melhor das serenatas.

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Manoel Fernandes, mais vaias Não attraias,

Já que em tudo és carapeta, Meu pateta.

Se não dás de um louco indícios, Quando em polkas te arrebatas, Declaro já guerra aos vicios Na melhor das serenatas.

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Já não és pessoa, és cousa,

Meu Eeis Souza ! Já não tens da temporária

A diária ! 0.

Mas, se do Naval tÜonselho Te expellirem, não te abatas, Logra os parvos.... te aconselho Na melhor das serenatas.

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Senio^em romances me tentas No que inventas; Mas, que horror ! como político

E's rachitico ! Se na politica, ó Senio, Já nem atas, nem desatas, Applauda ao menos teu gênio A melhor das serenatas.

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Figueira, que não dás figos, Bons amigos Não cuides ter noa negreiros

Fazendeiros.

Por mais que prometta Agosto Ser fecundo em duplicatas, Por teu medrar nada aposto Na melhor das serenatas.

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Quanto pode o Bio Branco ! Eu sou franco Em temer por certa gente

Na corrente.

Liberaes, co'a dissidência Se entraetes em concordatas, Já choro a vossa impotência Na melhor das serenatas!

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Fique entregue a dissidência A' demência, Já que os aeus passos governo

Lá do Averno. Liberaes, conservadores, Monarchistas, democratas, Se sois do bello amadores Cantae destas serenatas

Mephistopheles. Facto histórico.— Estava sentado em um dos baú-cos de nm wagon da estrada de ferro am sujeito, tendo ao pé de si uma mala que por seu tamanho impedia de sentar-se a dous passageiros que entraram." Ao pedido destes para retirar a mala, respondeu o passageiro que estava sentado ao pé do cofre: não quero. Chamaram o conductor, que pedio com bons modos ao mesmo senhor e recebeu a mesma resposta: não quero. Chamado o inspector, fez este novamente o mesmo pedido, e novamente a mesma resposta : não quero. Afinal*veio o Director, e pedio muito amavelmenté ao passageiro que retirasse a mala. Não quero foi também a resposta que o Director levou nas ventas.—Mas, diga-me ao menos porque não quer retirar a mala ! — Porque não é minha! — Ah! isto é outra cousa, disse o director; mas de quem é a mala? — E' rainha, disse outro sujeito sentado defronte delia. — E o senhor, que ouvio tantas reclamações para tirar a mala, porque não o tirou í E' simples, porque ninguém m'o pedio. (Cokburn.) {

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SBesBt^Tí"'- ¦' '______».^______j _____w^^_ V- ^f í4 -' '•Ã^HBB^^^By^^j^K^^^^^ 9l^_^^fl_ra

O FUTURO IDO BRAZIL

—Que fazem estas tres bruxas —Mas com que fim se reúnem —E aual e o resultadoMeohendonacaçarola? Diversas opiniões? DestlhaM^o S«Uí Um angu de quitandeira Fra navPer outros tantoa votos "este *J™£ «J»depende De qualquer negra d'Angola. Nas futuras eleições. O

Referências

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