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fevereiro Juventude Dehoniana

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Academic year: 2021

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J

OTADÊ

Pu b lica çã o M e n sa l n º 197 fe v de 2 010 - Pr e ço 0.2 5€ (I V A in cl .)

Juventude Dehoniana

fevereiro

Caro AMIGO!

Cá está o JOTADÊ de Fevereiro. É o teu jornalzinho de todos os meses. Teu, por-que enviado em teu nome. Teu, porpor-que todo ele foi escrito para ti, como forma de estarmos em contacto.

Se é teu, és tu que o deves ler. Não quer dizer que outras pessoas não o possam ler. Mas tu é que não podes deixar de o fazer, com atenção e com interesse. Repa-ra bem: com atenção e com interesse!

Como rapaz que já veio alguma vez ao Seminário e que mostrou vontade de continuar a vir, tu és, com certeza, também um rapaz interessado naquele assunto fundamental que é a VOCAÇÃO.

Ora, de uma forma ou de outra, é precisamente deste grande assunto que te falam estas páginas. Alguns textos são um pouco mais difíceis de compreender à primeira, principalmente para os mais novos. Mas tu vais tentar compreendê-los, lendo-os e relendo-os com muita atenção.

Depois do encontro que tivemos no final de Janeiro, vamos voltar a ver-nos no início de Março, encontro para o qual te convidamos uma vez mais (pág. 12). E, tal como aconteceu em Janeiro, vamos admitir mais alguns pré-seminaristas. Por isso, não te esqueças de que, se quiseres também passar à situação de pré-seminarista, terás de saber quais são as condições. Delas já ouviste falar.

Para melhor as saberes, elas são recordadas no texto do convite (pág. 12). Aí encontras também outros pontos que deves ler com cuidado um por um, para fica-res bem informado e não fazefica-res confusão.

Aproveito para acrescentar qualquer coisa que pode servir para alguns. É o se-guinte: quando um que foi convidado não pôde vir ao encontro, por qualquer mo-tivo, deve telefonar a justificar. Se não o fizer, corre o perigo de "ser riscado", para dar lugar a outros mais cuidadosos e interessados.

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A vocação é uma realidade misteriosa , profundamente ligada à personalidade de cada um, ou seja, ao modo de como encaramos a vida, as atitudes, os valores… a própria vocação está ligada à estrutu-ra de cada um, aos seus dinamismos e até às suas decisões.

É uma realidade que muda a vida de cada um, pois leva-nos a pensar naquilo que é mais importante para o dia-a-dia. Crescemos, amadurecemos e aí começamos a tornar-nos mais exigentes connosco próprios.

Na vida cristã, a vocação é um modo de integrar-se e de ligar-se àquilo que é proposto pelo exemplo de vida de Cristo; de o seguir de acordo com o que nos é proposto por esse amadurecimento que

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de o fazer, pois nem sempre estamos dispostos ou temos tempo para o realizar. Mas o crescimento passa, também por aqui. Ou seja, procu-rarmos algum tempo para os outros, para ajudar naquilo que for ne-cessário – ajuda aos pais nos trabalhos domésticos por exemplo…

Todo o processo de crescimento e amadurecimento tem como base a família de cada um. Daí ser necessário dialogar com os pais, com pessoas mais velhas, pois elas próprias já fizeram um caminho e têm alguma experiência de vida. A acção educativa e o acompanha-mento familiar são pontos-chave para o desenvolviacompanha-mento pessoal e civilizacional, como vivência da própria vocação.

Todos nós somos chamados para ajudar, para acolher, para res-peitar, para cuidar… contudo nem sempre é fácil de o realizarmos. Portanto, é necessário que cada um de nós se relacione com o outro.

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processos de conhecimento (processos cognitivos) estão sempre impli-cados, na medida em que nos ligamos ao próximo para ouvi-lo ou para o compreender. Possuímos saberes que se fazem acompanhar de sen-timentos desagradáveis e que nos levam a reagir sob a forma de pro-testo ou a fazer qualquer coisa para minorar a situação. Não é isso que a vocação nos pede. Pede-nos antes que coloquemos mãos à obra e ajudemos os que mais precisam…é no processo de relacionamento que cada um vai construindo o seu sistema de atitudes, face a ideias como a justiça, liberdade ou amor, atitudes estas que têm que ser de-senvolvidas primeiramente no seio familiar.

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A família,

lugar para despertar a vocação

Cada ser humano nasceu para chegar a ser um ser único e irre-petível. E é na família que se alcança este ser pessoa desde o momen-to da concepção. Ninguém nasce com impressões, expectativas ou atitudes como se fossem realidades pré-estabelecidas. A maior parte dos conceitos e noções foi adquirida com a ajuda dos olhos daqueles que estão mais próximos – pais e familiares. É assim que ao longo do processo de crescimento se vão estabelecendo as nossas crenças e ideias e se vai definindo o que é bom e o que é menos bom, aquilo que é permitido e o que é

proi-bido, o que é atraente e o que é repulsivo.

Mas, à medida que se aproxima a adolescência, o adulto vai perdendo credi-bilidade em muitas áreas, e o jovem tende a deslocar o objectivo para outros, isto é, para os amigos ou para aquele que é para todos nós o maior amigo – Cris-to.

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A missão da família é fazer que todas as pessoas que a compõem se entendam e se amam. É na família que começa o descobrimento da própria vocação, dos dons / qualidades e da própria personalidade. Também é aquela que nos sustenta, nos acompanha e nos potencia todo o processo de crescimento e de realização. É esta a sua missão: fazer que cada um seja ele mesmo e que cumpra aquilo que Deus lhe pede. Consegui-lo é uma verdadeira obra de arte.

Cada ser humano põe na sua personalidade os dons recebidos, que são como os talentos de que Jesus fala nas suas parábolas. E é nes-te sentido que a família também adquire uma elevada importância: fa-zer que nós pessoas descubramos essas qualidades que nos são ineren-tes, desde a mais tenra infância e durante o nosso crescimento e de-senvolvimento. . É importante na nossa vida sabermos podar / cortar aquilo que é negativo, que cresce inadequadamente, para que mais tar-de sejamos homens justos e bondosos uns para com os outros, pois é no dar que se recebe!

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- “Vocação” não é a mesma coisa que “profissão”?

Claro que não. A “vocação tem um alcance maior. É um projecto de vida. Ao passo que a “profissão” não é propriamente um “projecto de vida”, embora faça parte – e parte importante – desse projecto.

- Mas diz-se muitas vezes “vocação para engenheiro, para médico,

para bombeiro”...

É verdade. Mas é uma forma de dizer que, mesmo não estando totalmente incorrecta, leva a algumas confusões. É uma forma im-própria de falar.

- Como assim?

É que, tal como acontece com muitas outras palavras, também a palavra “vocação” pode ser usada com mais do que um significado.

- Mas isso não dá origem a confusões?

Pois dá. Por isso mesmo é que convém saber bem o significado mais próprio da palavra, da qual faz parte a ideia fundamental de “chamamento de Deus”, que nunca deve ser esquecida. Tanto mais que se trata de uma palavra relacionada com aquilo que é mais im-portante e decisivo para a vida de uma pessoa.

- A que se deve essa importância?

Deve-se ao facto da palavra “vocação” significar aquilo que Deus quer para a vida de uma pessoa, que é a única forma de ela rea-lizar a sua felicidade. É bom não esquecer que, bem vistas as coisas, a vocação é o “caminho para a felicidade” de tal maneira que só conse-gue ser verdadeiramente feliz quem seconse-gue na vida a sua própria vo-cação.

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Esclarecimentos

Estes “esclarecimentos” não são mais do que a repetição ou o de-senvolvimento de algumas explicações que costumamos dar nos nos-sos “encontros”. Mas é importante que os leias com atenção, não só para os recordares, mas também para os compreenderes melhor.

Recordas com certeza que uma das coisas que explicamos é a ideia de “pré-seminário”. Muitas pessoas não sabem ao certo o que é. Ou-tras pensam que sabem, mas, de facto, não sabem. OuOu-tras confundem “pré-seminário” com “seminário”. Isto, sem falar daquelas para quem o “seminário” é assim uma espécie de “fábrica de Padres”, de tal ma-neira que se um rapaz se torna pré-seminarista ou entra no seminário, é forçosamente para ser Padre. Não será por este motivo que muitos pais não apoiam a vinda ao Colégio Missionário dos filhos que foram

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Tu sabes, com certeza, mas nunca é demais repetir, sobretudo aquela ideia de que o “seminário” é um “local”, ao passo que o “pré-seminário” é uma “situação”.

Mas não esqueças em que é que consiste essa “situação”. Consis-te, no fundo, em “estar orientado para a entrada no Seminário”. “Estar orientado” significa que uma pessoa não só admite vir a entrar um dia no seminário, como também se está preparando para isso, de tal maneira que o tempo de pré-seminário acaba por ser um tempo de preparação para um dia entrar no seminário.

Não esqueças também que o pré-seminário não é para todo e qual-quer rapaz. Tu vês, por exemplo, que alguns colegas que adoram vir aos “encontros” nunca se decidem a pedir para serem pré-seminaristas. Vão vindo (e fazem muito bem), mas parece que lhes falta coragem e a generosidade suficientes para darem esse pequeno passo. Mas pior do que isso, vês alguns que pura e simplesmente dei-xam de vir.

Ao passo que, felizmente, não faltam outros que se mostram mais corajosos e generosos, pensam um bocadinho melhor e pedem para ser admitidos ao pré-seminário, com o apoio sempre necessário dos pais que normalmente são pessoas muito boas, muito cristãs e exem-plares. Esses sabem, como tu também deves saber, que para ser pré-seminarista há condições, uma das quais é a mais importante. Essa condição fundamental é “mostrar interesse pelo ideal da vida

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Esse “interesse” é um assunto que também costumamos explicar nos nossos “encontros”, mas que nunca é demais voltar a explicar, pa-ra que seja bem compreendido por todos aqueles que estão em con-tacto com o Colégio Missionário e também pelos seus pais.

Quanto àqueles que não passam a ser pré-seminaristas, não

con-vém que deixem de vir aos “encontros”. Pelo contrário, devem

conti-nuar a manter connosco esse contacto, a ler com atenção e interesse o Jotadê e a esforçar-se por ser cada vez melhores e mais amigos de Je-sus, de modo a se irem tornando cristãos cada vez mais esclarecidos, convictos, empenhados e exemplares.

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JOTADÊ (Juventude Dehoniana)



Cá tens o CONVITE para mais um dos nossos belos “encontros”. É já o 4º deste ano lectivo, embora não para todos os ‘contactados’, como é o caso da-queles que vieram a primeira vez em Fevereiro. O 3º, de 29 e 30 de Janeiro, teve um bom grupo de participantes, porque, entretanto, o número de ‘contactados’ aumentou. Foram exactamente 25 os participantes, mas mesmo assim, por moti-vos vários, faltaram alguns. Entre esses que faltaram, alguns não justificaram e por isso vão ter que ser excluídos ou eliminados, que é sempre de lamentar, por-que alguns deles até são muito bons, mas cometeram apor-quele erro a por-que nos refe-rimos logo na primeira página

Lembras-te, com certeza, aquilo que foi explicado desde o primeiro “encontro”. Dissemos, entre outras coisas, que dávamos muita importância à vontade daqueles que diziam que queriam vir mais vezes. Essa vontade foi mani-festada no diálogo e ficou registada na ficha de cada um.

Quanto a ti, continuamos a contar com a tua presença e entusiasmo. Não deixes para a última hora o telefonema a confirmar a tua vinda. Podes fazê-lo através do telefone (291221023) ou por email (pv.scj.funchal@gmail.com), possi-velmente até o dia 3 de Março e se precisares de transporte é só dizer. Lembro que temos um limite de 40 lugares, por isso quanto mais depressa telefonares melhor.

Para aqueles que desejam passar a ser pré-seminaristas, lembramos aqui as condições: a) mostrar interesse pelo ideal da vida consagrada;

b) possuir algumas qualidades indispensáveis;

c) estar com ideias de um dia entrar no Colégio Missionário; d) contar com o apoio dos pais.

Agora presta atenção aos pontos que se seguem: 1. DATA: 5 de Março.

2.CHEGADA: entre as o9.30 e as 10.30 h.

3. REGRESSO A CASA: após o jantar, entre as 20.30 e 21 h. 4. TRAZER: Toalha, champô, chinelos...

Referências

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