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DIA 1 DIA 2. E, quando já estavam fartos, disse Jesus aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca.

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DIA 1

“Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.”

(João 15:16)

Há três revelações fundamentais que sustentam a base de nosso relacionamento com Deus.

A primeira é entender que não fomos nós que escolhemos a Deus. Essa é a grande diferença entre religião e relacionamento. Na religião, o homem escolhe o deus que ele quer servir. No relacionamento, é Deus quem escolhe quem vai servi-Lo.

A segunda é entender que Deus nos escolheu. Isso significa que o papel do Senhor nesse relacionamento não é ser um gênio da lâmpada, que atende a todos os nossos desejos. Novamente, isso é religião: escolher o deus que melhor atende a nossas necessidades. No relacionamento, somos nós que pertencemos a Deus e que fomos criados para adorá-Lo, e não o contrário.

O terceiro entendimento essencial é que o Senhor nos escolheu com um propósito: ir e dar frutos. Muitos esperam que os frutos venham de Deus, mas os frutos decorrem de cumprirmos o propósito que o Senhor estabeleceu para nossa vida. Na religião, a causa para a devoção são os frutos; no relacionamento, eles são a consequência de nossa entrega ao Pai.

DIA 2

“E, quando já estavam fartos, disse Jesus aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca.”

(João 6:12)

Deus odeia o desperdício. Tanto que, na natureza, nada é desperdiçado. Até os rejeitos são aproveitados como adubo, para que um novo ciclo se inicie.

Uma das maneiras de desperdício é colher o que ainda não está maduro. Quando Eliseu multiplicou o azeite na casa da viúva, ele primeiro pediu para ela recolher vasilhas para, então, o azeite ser multiplicado (2 Reis 4:1-7). Se o azeite começasse a fluir e aquela mulher não estivesse preparada, o que era para ser bênção se tornaria em desastre! Por isso, Deus sempre espera o tempo certo para nos abençoar, até que estejamos maduros para não perder o que Ele nos deu.

Outra forma de desperdício é se esquecer de usar o que já tem. Nos milagres da multiplicação dos pães e peixes, Jesus sempre deu ordens para que se recolhessem as sobras, para que nada fosse perdido. Ainda assim, os discípulos se esqueceram de levar pão para a viagem (Mateus 16:5-12). Eles tinham o suficiente, mas se esqueceram de usá-lo! Deus não nos dará uma nova porção sem que antes tenhamos usado a medida que recebemos anteriormente.

Deus sempre usa o que temos disponível e, quando precisarmos de algo novo, Ele proverá. Enquanto esperamos o amadurecimento, usemos o que Ele já nos deu para Sua glória!

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DIA 3

“Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus.”

(João 9:3)

Sempre que algo dá errado em nossa vida, nossa tendência é olhar para o passado e buscar um culpado. Foi o que os discípulos fizeram quando encontraram um homem cego de nascença. Eles sabiam que a plena vontade de Deus para a vida daquele homem não era a cegueira, por isso, deduziram que alguém teria pecado e permitido que as coisas saíssem do rumo. Mas Jesus lhes respondeu: “nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus”.

Jesus não olhou para trás, ele olhou para frente! Ele considerou que aquela era a oportunidade ideal para Deus manifestar Seu poder na vida daquele cego. Ao invés de deixar o homem humilhado, ele o fez se sentir um privilegiado, por poder ser usado por Deus para que nele se manifestassem Suas obras.

Olhar para o passado só traz culpa e remorso. Ainda que Deus revele algum pecado oculto, Ele não faz isso para nos envergonhar, e sim para nos guiar a uma vida melhor. Ele quer transformar em bem todo mal que o diabo causou. Ele quer nos dar esperança para o futuro.

Não foque no mal cometido, e sim no bem que o Pai quer fazer através de você!

DIA 4

“Lá estava Simão Pedro, aquentando-se. Perguntaram-lhe, pois: És tu, porventura, um dos discípulos dele? Ele negou e disse: Não sou.”

(João 18:25)

Conhecer nossa identidade em Cristo é a coisa mais importante que podemos fazer depois da salvação. O que o diabo quer roubar não são nossos bens ou nossa reputação. O que ele quer tomar é nossa identidade, pois um cristão sem identidade é um cristão derrotado.

Jesus havia acabado de ser preso no Jardim do Getsêmani. Ele iria enfrentar a cruz e, no entanto, quando os guardas lhe perguntaram se ele era Jesus, sua resposta foi: “Eu sou” (João 18:16).

Pedro, porém, quando perguntado se era um dos discípulos, respondeu: “Não sou”. O máximo que Pedro enfrentaria seria um deboche temporário, pois aqueles homens não tinham autoridade para lhe prender. E, ainda que tivessem, eles buscavam a Jesus, e não a ele. Mas Pedro, naquele momento, não tinha uma identidade bem firmada, por isso, negou ser quem era.

Talvez por isso Jesus precisou repetir para Pedro três vezes: “apascenta minhas ovelhas” (João 21:15-17). Jesus estava reafirmando a identidade de Pedro, ao lhe relembrar seu propósito de vida, em um momento em que o discípulo estava prestes a voltar para sua antiga profissão de pescador. O que resgatou sua identidade? Confessar que ele amava a Jesus!

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DIA 5

“Pois tive medo de ti, que és homem rigoroso; tiras o que não puseste e ceifas o que não semeaste.”

(Lucas 19:21)

Como a parábola das dez minas (Lucas 19:11-27) nos revela, Deus distribui oportunidades a cada um.

No entanto, um dos homens fez render dez vezes mais do que seu senhor lhe tinha dado. A dedicação que esse homem colocou no recurso que recebeu foi maior, por isso, ele recebeu mais autoridade.

Jesus declarou: “a todo o que tem dar-se-lhe-á” (Lucas 19:26). Por quê? Porque conforme desenvolvemos o que o Senhor nos dá, Ele derrama mais unção e graça, porque Ele sabe que vamos nos dedicar ainda mais.

Um dos homens, porém, não usou sua oportunidade porque ficou com medo de errar. Ele sabia que a responsabilidade era grande, então preferiu abandoná-la a usá-la de forma errada. Esse homem acabou sendo repreendido por seu senhor e acabou perdendo tudo!

Para ter conseguido duplicar o recurso que recebera, o homem diligente provavelmente cometeu algumas falhas no meio do caminho, mas ele perseverou até o final, porque tinha mais medo de não fazer nada do que de fazer alguma coisa errada e ter de começar novamente.

Esse deve ser nosso pensamento: se nosso coração está em integridade perante Deus, nossos erros servem como ensinamento, para que tenhamos uma colheita abundante no futuro.

DIA 6

“Estende, porém, a mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face.”

(Jó 1:11)

O diabo achou que estava testando a fidelidade e a integridade de Jó. No entanto, o Senhor estava provando sua fé.

O teste de Satanás tem como objetivo nos afastar de Deus e nos fazer blasfemar contra Ele; já a provação do Senhor nos faz chegar mais perto dEle. O teste do diabo revelou o que havia no coração de Jó, mas a provação do Senhor lhe mostrou Sua face.

O teste de Satanás é para nos destruir, enquanto o teste do Senhor nos promove.

No caso de Jó, não só o projeto maligno do diabo foi frustrado, como Deus ainda fez com que Jó saísse da situação melhor do que começou.

Você pode se sentir abalado todas as vezes que Satanás tocar em suas circunstâncias, como um estudante despreparado diante de um teste surpresa.

Mas há outra opção: como um atleta, você pode se submeter voluntariamente aos testes de Deus, a fim de ser fortalecido para enfrentar novos desafios e superar novas barreiras.

Vencer os testes da vida depende muito da maneira como os encaramos. Aquele que os trata como uma oportunidade de ser elevado a um novo nível espiritual, com certeza sairá aprovado e receberá sua coroa de glória.

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DIA 7

“Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.”

(Romanos 14:17)

Existem três tipos de realidade. A primeira é a do mundo. Essa é a realidade tangível, que pode ser bastante cruel. Nessa realidade, estão presentes a injustiça, o ódio, a pobreza e a morte. Quem vive na realidade do mundo acaba deprimido e ansioso, porque ela não é uma realidade muito agradável.

A segunda realidade é a paralela. Essa é a realidade que criamos para nós mesmos, para fugir da realidade do mundo. Alguns vão para a realidade paralela por meio das drogas e das bebidas. Outros vivem uma realidade financeira paralela, criando uma ilusão de riqueza que não é compatível com sua conta bancária. Alguns chegam a criar uma vida espiritual paralela, vivendo um estilo de vida santo na Igreja e outro secular no restante do tempo. A realidade paralela é muito mais prazerosa do que a do mundo, mas quem vive nela é iludido e enganado, porque sua aparência é falsa.

Em qual realidade devemos viver? Na realidade do reino de Deus. Ela é real, e não fantasiosa. Ela tem tudo o que é bom e reto, além de trazer paz e alegria. Muitos acham que a realidade do reino de Deus é uma fábula, no entanto, ela é a única capaz de mudar a realidade desse mundo!

DIA 8

“Porque os filhos de Amom e de Moabe se levantaram contra os moradores do monte Seir, para os destruir e exterminar; e, tendo eles dado cabo dos moradores

de Seir, ajudaram uns aos outros a destruir-se.”

(2 Crônicas 20:23)

Quando os filhos de Judá seguiram a direção do Senhor e começaram a cantar e a dar louvores a Deus, os inimigos se destruíram entre si.

Quando somos afrontados, o inimigo espera que nos desesperemos, revidemos, murmuremos e desistemos. Afinal de contas, a lógica diria que deveríamos nos abater, e não confiar. Quando louvamos ao Senhor, a estratégia do inimigo vai por água abaixo.

O que o diabo realmente deseja com suas armadilhas é que nos afastemos de Deus e O culpemos por nossos problemas. Quando agradecemos e adoramos ao Senhor, Satanás é desarmado e confundido. Ele acaba sendo derrotado pela própria cilada que armou.

A Bíblia diz que a fé é nosso escudo e a Palavra de Deus, nossa espada (Efésios 6:16-17). Nosso adversário quer furar nosso escudo e quebrar nossa espada. Ele tenta abalar nossa fé, para que não usemos a Palavra para revidar seus ataques.

Quando usamos nossa fé e declaramos a Palavra, o desestabilizamos. E quando já agradecemos e louvamos a Deus antecipadamente, nem damos chance para ele contra-atacar!

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DIA 9

“Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste. Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas assim

falei por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste.”

(João 11:41-42)

Quando oramos e não recebemos nenhuma resposta de Deus, somos desafiados em nossa fé.

Maria disse a Jesus: “Senhor, se estiveras aqui, meu irmão não teria morrido”.

Maria entendeu que, como Jesus não lhe atendera quando Lázaro estava doente, ele não a havia ouvido.

Marta, por sua vez, disse: “Senhor, se estiveras aqui, não teria morrido meu irmão, mas eu sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia”. Marta entendeu que Jesus a ouvira, mas, como não viu resultados concretos, ela passou a acreditar que ele só se interessaria em respondê-la sobre assuntos espirituais, como a vida eterna.

Jesus, por sua vez, começou o milagre orando: “Pai, graças te dou porque me ouviste. Aliás, eu sabia que sempre me ouves”. Lázaro ainda nem tinha ressuscitado e Jesus já havia agradecido ao Pai, porque sabia que Ele sempre o ouvia!

A fé de Jesus alcançou seus efeitos, porque, quando tudo parecia contrariar sua oração, ele ainda mantinha a certeza de que o Pai o ouviria e nunca o deixaria sem uma resposta direta. Só uma fé viva é capaz de ver mortos voltando à vida!

DIA 10

“O Senhor é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam.”

(Naum 1:7)

Nossa vida começa a mudar quando temos uma revelação pessoal de que Deus é bom. Hebreus 11:6 diz que aquele que se aproxima de Deus deve crer que Ele existe e se torna galardoador dos que O buscam. Ou seja, faz parte da fé crer que Deus é tão bom, que deseja dar o melhor para quem se aproxima dEle.

Inicialmente, é através das bênçãos que Deus nos mostra que Ele é bom. Nós exercemos nossa fé ao crermos que Ele existe e, ao atender nossas orações, o Senhor revela que Ele se importa conosco.

Mas o Pai também mostra Sua bondade quando se revela como fortaleza no dia da angústia. É quando passamos por provações e adversidades que damos mais valor para a Presença de Deus ao nosso lado.

Se nosso conhecimento de Deus fosse apenas baseado nos Seus presentes, seríamos crianças mimadas, por isso, também precisamos da revelação de que Deus nos protege na hora de nossa maior aflição.

Melhor que conhecer a Deus é saber que somos conhecidos dEle! Precisamos do entendimento de que o Senhor conhece os que nEle se refugiam. Ele se mostra presente em nosso dia a dia, quando O convidamos a participar de nossa vida.

Não se limite a buscar a Deus por bênçãos ou livramento. Peça a Ele Sua graça para viver!

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DIA 11

“Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, e o primeiro peixe que fisgar, tira-o; e, abrindo-lhe a boca, acharás um estáter. Toma-o e

entrega-lhes por mim e por ti.”

(Mateus 17:27)

Temos que ser pessoas de caráter. O que mais fere a reputação do cristianismo são os cristãos que não andam em integridade.

Pedro foi precipitado ao dizer que Jesus pagava impostos, mesmo quando os tributos eram devidos apenas pelos estrangeiros. Temos que tomar cuidado e pensar bem antes de sair nos comprometendo com algo.

Jesus não isentou Pedro de honrar o acordo. Ele poderia ter feito um milagre, mas isso não ensinaria ao discípulo a lição. Pedro teve que trabalhar para pagar o imposto. Ainda que Jesus tivesse suprido a necessidade, providenciando a moeda na boca do peixe, Pedro precisou se esforçar.

Precisamos honrar aquilo que nos comprometemos a fazer. Se surgiu um imprevisto e você já não pode cumprir um compromisso, ao menos avise previamente que não vai comparecer. Se são apenas seus sentimentos influenciando a decisão, mantenha sua palavra, mesmo que não tenha vontade.

Podemos pedir para Deus nos ajudar a sair da enrascada em que nos metemos, mas Ele não é obrigado a cumprir o que não prometeu. Nós é que temos que estar dispostos a pagar o preço para manter nossa palavra. Quando fazemos isso, damos testemunho de que somos filhos de um Pai que cumpre Suas promessas.

DIA 12

“E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.”

(Gálatas 6:9)

Nós limitamos o poder de Deus quando colocamos um prazo de validade em nossas orações. O Senhor não age conforme nosso tempo cronológico.

Houve vezes que Deus livrou Seu povo dos inimigos antes que ele tivesse que lutar. Outras vezes, o exército (e até os adoradores) tiveram que batalhar. Mas o Senhor também livrou o povo depois que ele já estava escravo no Egito e cativo na Babilônia.

Duas coisas podem atrapalhar o agir de Deus. A primeira é quando desistimos.

Nós somos a ponte que traz a vontade divina dos céus para a terra. Se nos desconectarmos, a resposta não virá. Mesmo que nossa fé seja do tamanho de um grão de mostarda, precisamos de fé para crer que Deus operará o melhor em todas as situações.

A segunda é quando decidimos cometer o mal. Quando insistimos em fazer o bem mesmo sem ver resultados, Deus nos recompensa, porque provamos que nosso coração não está apenas nas bênçãos, mas nAquele que nos abençoa. Porém, se passarmos a agir de modo reprovável, Deus fica impossibilitado de agir, porque Ele não recompensará a desobediência.

Enquanto estiver aguardando pela resposta de Deus, mantenha-se perseverante, na certeza de que o Senhor trará uma colheita abundante para quem insiste em semear o bem.

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DIA 13

“Então, o Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu;

tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne.”

(Gênesis 2:21)

O Salmo 127:1-2 diz que é inútil trabalhar arduamente, se o Senhor não edificar a casa. Devemos fazer nossa parte, mas confiar que os resultados vêm do Senhor.

Afinal, “aos seus amados ele o dá enquanto dormem”.

Adão não pediu a Deus por uma mulher. Ele nem sabia que ela lhe fazia falta, porque desfrutava da Presença física de Deus e morava em um jardim onde todas as suas necessidades eram supridas. Mas Deus viu que Adão precisava de uma auxiliadora idônea. Então, Ele fez Adão cair no sono e criou Eva.

Enquanto demonstramos uma atitude de ambição, ansiedade e preocupação, trabalhamos muito e colhemos pouco. Quando entramos na posição de descanso em Deus, Ele trabalha para atender nossas necessidades, antes que saibamos quais são elas.

Assumir uma posição de descanso não significa ficar sem fazer nada, e sim, assumir uma postura ativa de permanecer confiando em Deus em todo o tempo.

Quem confia no Senhor pode desfrutar de Sua Presença e sentir-se pleno e realizado, porque Ele nos preenche e satisfaz. Não precisamos correr atrás de bênçãos materiais, porque, ao que busca em primeiro lugar o reino de Deus, todas as coisas são acrescentadas (Mateus 6:33).

DIA 14

“E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber?”

(Êxodo 15:24)

O que a passagem do povo de Israel no deserto nos ensina é que ser abençoado não depende de condições externas, mas é uma atitude de coração.

O povo via milagres atrás de milagres e, ainda assim, murmuravam contra Deus e Moisés. Eles haviam acabado de ser libertos da escravidão do Egito e viram o Mar Vermelho se abrir perante eles, mas não demorou três dias para que começassem a reclamar pela falta de água. Em três dias, eles saíram da adoração para a murmuração!

O interessante é que, enquanto eles murmuraram, a água que encontraram era amarga. Não é a adversidade que nos leva à amargura, é a amargura que nos leva à adversidade!

Quando o povo andou mais um pouco, encontrou um oásis, com doze fontes de água e setenta palmeiras (Êxodo 15:27). Um paraíso estava bem ao seu alcance, mas eles não conseguiram enxergá-lo, porque estavam estagnados em Mara, o lugar das águas amargas!

Podemos achar que, se Deus nos abençoasse, não teríamos motivo para murmuração. A verdade é que a murmuração dá motivos para que o diabo intervenha e atraia circunstâncias desagradáveis para nossa vida. Quem confia no Senhor encontra razões para adorá-Lo até no deserto, e Deus o livra de todo o mal.

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DIA 15

“O Senhor retribua o teu feito, e seja cumprida a tua recompensa do Senhor, Deus de Israel, sob cujas asas vieste buscar refúgio.”

(Rute 2:12)

Rute recebeu favor de Boaz, mesmo sendo estrangeira. O que ela fez para merecer tal graça? Ela abandonou o povo e a terra onde nasceu e buscou refúgio às asas do Senhor.

Rute não provou seu valor ao tornar-se trabalhadora de Boaz. Na verdade, ela colhia aquilo que os segadores deixavam cair no chão, para alimentar a si mesma e sua sogra.

Um erro bastante comum que cometemos é tentar receber as bênçãos de Deus mediante nosso esforço, quando a única coisa necessária é abandonar o mundo e buscar abrigo no Altíssimo.

Rute estava coletando o resto da colheita de Boaz, no entanto, ela poderia comer o melhor à sua mesa, porque Boaz era um parente chegado e resgatador da família de Noemi, sua sogra.

Às vezes, nos contentamos com migalhas, quando poderíamos requerer nossos direitos de herança perante o Pai. Afinal, Jesus é nosso resgatador e ele já providenciou de tudo para que recebêssemos nossa recompensa.

Não devemos nos aproximar de Deus como escravos ou pedintes. O que o Senhor requer é que assumamos, pela fé, a condição e a posição que Jesus conquistou para nós: de herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo.

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