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Síntese Económica de Conjuntura Fevereiro de 2016

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Síntese Económica de Conjuntura – fevereiro de 2016 1/27 17 de março de 2016 Síntese Económica de Conjuntura

Fevereiro de 2016

Indicadores de consumo privado e de investimento desaceleraram em janeiro. Indicador de clima económico, já disponível para fevereiro, aumentou ligeiramente

Em fevereiro, os indicadores de confiança dos consumidores e de sentimento económico diminuíram na Área Euro (AE).

No mesmo mês, os preços das matérias-primas e do petróleo apresentaram variações em cadeia de 1,3% e 2,6%, respetivamente (-2,2% e -19,1% em janeiro).

Em Portugal, o indicador de atividade económica desacelerou em dezembro e janeiro. O indicador de clima económico, que tinha diminuído entre setembro e janeiro, aumentou ligeiramente em fevereiro. O indicador quantitativo do consumo privado apresentou um crescimento homólogo menos intenso em janeiro, refletindo a desaceleração do consumo corrente. No mesmo mês, o indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) abrandou significativamente, em resultado sobretudo do comportamento da componente de construção. Em termos nominais, as exportações e importações de bens apresentaram variações homólogas de 0,7% e 0,3% em janeiro, respetivamente (0,2% e -0,5%

em dezembro). Considerando a atividade económica na perspetiva da produção, é de referir que os índices de volume de negócios da indústria e dos serviços registaram variações nominais negativas em janeiro, menos acentuadas que no mês precedente, o que poderá refletir sobretudo variações negativas de preços. No caso da indústria, a variação do respetivo índice de preços manteve-se negativa e o índice de produção industrial, embora em desaceleração, manteve um crescimento positivo em janeiro. Em dezembro e janeiro, o índice de produção da construção e obras públicas acentuou a sua diminuição.

De acordo com as estimativas provisórias mensais do Inquérito ao Emprego, a taxa de desemprego (15 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, manteve-se em 12,2% entre novembro e janeiro (13,7% em janeiro de 2015). A estimativa da população empregada (15 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, aumentou 1,4% em termos homólogos em dezembro e janeiro, apresentando no último mês uma variação de -0,1% face ao mês anterior.

O Índice de Preços no Consumidor (IPC) apresentou uma variação homóloga de 0,4% em fevereiro, taxa inferior em 0,4 pontos percentuais (p.p.) à registada no mês anterior, observando-se taxas de -0,5% e de 1,6% nas componentes de bens e serviços, respetivamente.

Gráfico 1

-7,0 -5,0 -3,0 -1,0 1,0 3,0 5,0 7,0

Jan-98 Jan-00 Jan-02 Jan-04 Jan-06 Jan-08 Jan-10 Jan-12 Jan-14 Jan-16

Indicadores de Síntese Económica

Indicador de clima económico Indicador de atividade económica

mm3m/%

Relatório baseado na informação disponível até 16 de março de 2016.

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Síntese Económica de Conjuntura – fevereiro de 2016 2/27

Enquadramento Externo

Países Clientes da Economia Portuguesa

O índice de produção industrial na AE apresentou uma variação homóloga de 1,8% em janeiro, acelerando face ao mês anterior (1,5%).

O saldo das opiniões dos empresários da indústria transformadora dos principais países clientes da economia portuguesa sobre a evolução da sua carteira de encomendas aumentou ligeiramente em fevereiro.

Sentimento Económico e Confiança dos Consumidores

Os indicadores de confiança dos consumidores na AE e na União Europeia (UE) diminuíram em fevereiro, após terem aumentado entre novembro e janeiro.

O indicador de sentimento económico diminuiu em janeiro e fevereiro na AE e na UE, suspendendo o perfil crescente iniciado no final de 2012.

Câmbios Em fevereiro, o índice cambial efetivo da AE aumentou 1,1%, em termos homólogos, após ter registado variações negativas sucessivas desde agosto de 2014 (depreciação de 2,4% em janeiro). Este índice apresentou uma variação em cadeia de 1,5% em fevereiro, mais 0,5 p.p.

que no mês anterior.

Face ao dólar, o euro tem apresentado variações homólogas negativas progressivamente menos intensas desde maio, registando uma depreciação de 2,3% em fevereiro (variação de -6,5% no mês anterior). A variação em cadeia foi de 2,1% em fevereiro (-0,2% em janeiro). Relativamente ao iene, o euro registou uma variação homóloga de -5,4% em fevereiro (depreciação de 6,7%

no mês precedente).

Preços O índice de preços de matérias-primas, denominados em dólares, divulgado pelo The Economist, registou uma diminuição de 16,6% em termos homólogos em fevereiro, ligeiramente menos intensa que no mês precedente (-18,1%, taxa mínima desde setembro de 2009). A variação em cadeia deste índice situou-se em 1,3% (variação de -2,2% em janeiro).

O preço do petróleo (Brent), em euros, continuou a diminuir de forma acentuada, apresentando variações homólogas de -32,8% e -35,4% em janeiro e fevereiro, respetivamente. Note-se que, não considerando médias móveis de três meses, o preço médio do barril de petróleo situou-se em 29,0 euros em fevereiro, traduzindo-se num aumento de 2,6% face ao mês anterior.

O índice de preços na produção industrial dos principais países fornecedores da economia portuguesa tem apresentado variações homólogas negativas desde setembro de 2013, registando uma taxa de -2,6% em janeiro (-3,0% no mês anterior).

A estimativa da taxa de variação homóloga do IHPC da AE situou-se em -0,2% em fevereiro (0,3% no mês precedente). Excluindo a energia e os bens alimentares não transformados do IHPC, a variação homóloga situou-se em 0,8%, menos 0,2 p.p. que em janeiro. Nos EUA, o IPC aumentou 1,4% em termos homólogos em janeiro (0,7% no mês anterior).

Desemprego Em janeiro, as taxas de desemprego na AE e na UE, ajustadas de efeitos sazonais, continuaram a apresentar um perfil descendente, fixando-se em 10,3% e 8,9% (menos 0,1 p.p. face a dezembro). Nos EUA, a taxa de desemprego estabilizou em fevereiro em 4,9% (taxa mais baixa desde fevereiro de 2008).

Contas Nacionais De acordo com a estimativa mais recente divulgada pelo Eurostat, o PIB em volume aumentou, em 2015, 1,6% na AE e 1,9% na UE (0,9% e 1,4% em 2014, respetivamente). No 4º trimestre, a variação homóloga do PIB na AE estabilizou em 1,6% e situou-se em 1,8% na UE (menos 0,1 p.p. que no trimestre anterior). O contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB aumentou no 4º trimestre na AE e na UE, refletindo principalmente a aceleração do Investimento que passou de uma variação homóloga de 2,8% (em ambas as áreas no 3º trimestre), para 5,1% na AE e 4,5% na UE. Em sentido contrário, o consumo privado abrandou, registando variações homólogas de 1,5% na AE e 2,0% na UE (1,8% e 2,2% no 3º trimestre, respetivamente). A procura externa líquida apresentou um contributo negativo mais expressivo para a variação homóloga do PIB na AE e na UE, devido à desaceleração das exportações, que registaram uma variação homóloga de 3,6% no 4º trimestre nestas duas áreas (4,6% e 4,7% no trimestre anterior). O PIB na AE e na EU registou uma variação em cadeia de 0,3% e 0,4%, respetivamente, no 3 e 4º trimestres.

Nos EUA, o PIB registou um crescimento homólogo de 1,9% no 4º trimestre, menos 0,2 p.p. que no 3º trimestre, e uma variação em cadeia de 0,3% (0,5% no trimestre anterior).

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Síntese Económica de Conjuntura – fevereiro de 2016 3/27

Enquadramento Externo

Tabela 1

III IV III IV

PIB 1,6 1,6 1,9 1,8

Consumo Privado 1,8 1,5 2,2 2,0

Consumo Público 1,2 1,6 1,4 1,8

FBC 2,8 5,1 2,8 4,5

Exportações 4,6 3,6 4,7 3,6

Importações 5,5 5,3 5,5 5,2

Dados em volume, ajustados de efeitos de calendário e de sazonalidade.

Fonte: Eurostat (08/03/2016)

PIB e componentes (vh/%)

AE UE

2015 2015

Gráfico 2

6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0

-6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0

Jan-98 Jan-00 Jan-02 Jan-04 Jan-06 Jan-08 Jan-10 Jan-12 Jan-14 Jan-16

PIB e Desemprego na AE

PIB (1) Taxa de desemprego (2)

vcs/vh/% vcs/mm3m/%

(1) (2)

Gráfico 3

-35,0 -30,0 -25,0 -20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0

60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 110,0 120,0

Jan-98 Jan-00 Jan-02 Jan-04 Jan-06 Jan-08 Jan-10 Jan-12 Jan-14 Jan-16

Indicadores Qualitativos na AE

Sentimento Económico (1) Confiança dos consumidores (2) (2)

vcs/mm3m sre/vcs/mm3m

(1)

Gráfico 4

-25,0 -20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0

-70,0 -60,0 -50,0 -40,0 -30,0 -20,0 -10,0 0,0 10,0 20,0

Jan-98 Jan-00 Jan-02 Jan-04 Jan-06 Jan-08 Jan-10 Jan-12 Jan-14 Jan-16 (1)

Principais Países Clientes de Portugal - Indicadores

Carteira de encomendas na indústria transformadora (1) Índice de produção industrial (2) (2)

sre/vcs/mm3m vcs/vh/mm3m/%

(4)

Síntese Económica de Conjuntura – fevereiro de 2016 4/27

Enquadramento Externo

2014

Valor Data Valor Data 2013 2014 2015 IV I II III IV Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev

Contas Nacionais - Produto Interno Bruto (PIB)

UE vcs/vh/% 1996.I -5,4 2009.I 4,6 2000.II 0,0 0,0 0,0 1,4 1,7 1,9 1,9 1,8

AE vcs/vh/% 1996.I -5,5 2009.I 4,5 2000.II 0,0 0,0 0,0 1,0 1,3 1,6 1,6 1,6

EUA vcs/vh/% 1971.I -4,1 2009.II 8,5 1984.I 1,5 2,4 2,4 2,5 2,9 2,7 2,1 1,9

Japão vcs/vh/% 1981.I -9,2 2009.I 9,4 1988.I 1,3 -0,1 0,6 -0,9 -1,0 0,7 1,7 0,8

Indicadores Qualitativos

Indicador de confiança dos consumidores na UE sre/vcs/mm3m Jan-85 -31,8 Mar-09 1,1 Ago-00 -16,7 -7,2 -4,4 -8,0 -4,2 -3,4 -5,2 -4,7 -6,2 -4,2 -3,0 -2,9 -3,4 -4,3 -4,5 -5,2 -5,4 -5,3 -4,7 -4,2 -4,9 Indicador de confiança dos consumidores na AE sre/vcs/mm3m Jan-85 -32,8 Mar-09 1,9 Jul-00 -18,8 -10,2 -6,2 -11,3 -6,2 -5,2 -7,0 -6,4 -8,7 -6,2 -4,9 -4,6 -5,2 -6,0 -6,5 -7,0 -7,1 -6,8 -6,4 -6,0 -6,9 Indicador de sentimento económico na UE vcs/mm3m Jan-85 67,5 Abr-09 116,7 Jun-00 95,3 104,6 106,2 103,7 104,9 105,7 106,6 107,7 104,3 104,9 105,4 105,9 105,7 105,7 105,9 106,6 107,0 107,3 107,7 107,5 106,8 Indicador de sentimento económico na AE vcs/mm3m Jan-85 69,8 Abr-09 118,0 Mai-00 93,5 101,5 104,2 100,8 102,6 103,7 104,5 106,3 101,5 102,6 103,3 103,8 103,7 103,7 103,8 104,5 105,2 105,9 106,3 105,9 105,2 Indicadores - Principais Parceiros Comerciais de Portugal

PIB dos países clientes vcs/vh/% 1996.I -4,8 2009.II 4,3 2000.II -0,1 1,2 2,1 1,4 1,9 2,1 2,2 2,1

Índice de produção industrial dos países clientes vcs/vh/mm3m/% Mar-66 -44,7 Set-85 90,4 Jul-86 -1,6 0,6 1,3 0,0 1,2 1,2 1,3 1,4 0,7 1,2 1,0 1,2 1,2 1,5 1,4 1,3 1,7 1,8 1,4 - - Carteira de encomendas na ind. transf. países clientes sre/vcs/mm3m Mar-93 -58,4 Jul-09 8,2 Mai-07 -24,6 -12,6 -8,9 -10,8 -11,0 -7,0 -9,2 -8,4 -11,5 -11,0 -9,4 -7,8 -7,0 -8,0 -8,6 -9,2 -8,8 -9,4 -8,4 -8,4 -8,1 Índice preços prod. industrial dos países fornecedores vh/mm3m/% Mar-97 -7,7 Jul-09 8,2 Ago-08 0,0 -1,2 -2,8 -1,8 -3,2 -1,9 -3,0 -3,0 -3,4 -3,2 -2,5 -2,0 -1,9 -2,0 -2,5 -3,0 -3,4 -3,4 -3,0 -2,6 - Câmbios

Índice de taxa de câmbio nominal efetiva na AE vh/% Abr-82 -14,0 Out-00 17,2 Set-86 5,5 0,2 -9,7 -3,7 -10,7 -11,9 -8,5 -7,7 -10,2 -13,5 -14,0 -11,6 -10,1 -10,5 -8,4 -6,4 -6,1 -9,2 -8,0 -2,4 1,1 Taxa de câmbio Euro/Dólar vh/% Jan-99 -22,0 Abr-15 26,3 Mai-03 3,3 0,1 -16,5 -8,2 -17,7 -19,4 -16,1 -12,3 -16,9 -21,6 -22,0 -18,8 -17,5 -18,8 -16,3 -13,0 -11,3 -13,9 -11,8 -6,5 -2,3

Taxa de câmbio Euro/Iene vh/% Jan-99 -27,6 Set-99 34,3 Jul-13 26,3 8,3 -4,3 4,6 -4,7 -4,2 -1,3 -7,0 -3,3 -7,8 -9,0 -3,6 0,0 -1,5 0,0 -2,6 -1,5 -9,3 -10,0 -6,7 -5,4

Taxa de câmbio Euro/Libra esterlina vh/% Jan-00 -13,0 Mar-15 25,5 Dez-08 4,7 -5,0 -10,0 -6,1 -10,2 -11,5 -9,6 -8,5 -10,3 -13,0 -12,6 -11,5 -10,4 -10,9 -10,4 -7,6 -7,1 -10,6 -7,9 -1,6 4,7 Preços

Índice harmonizado de preços no consumidor na AE vh/% Jan-97 -0,7 Abr-00 4,1 Ago-08 1,4 0,4 0,0 0,2 -0,3 0,2 0,1 0,2 -0,3 -0,1 0,0 0,3 0,2 0,2 0,1 -0,1 0,1 0,1 0,2 0,3 -0,2

Índice de preços no consumidor nos EUA vh/% Jan-48 -3,0 Ago-49 14,6 Abr-80 1,5 1,6 0,1 1,2 -0,1 0,0 0,1 0,5 0,0 -0,1 -0,2 0,0 0,1 0,2 0,2 0,0 0,2 0,5 0,7 1,4 1,0

Índice de preços no consumidor no Japão vh/% Jan-56 -2,5 Out-09 25,0 Fev-74 0,4 2,7 0,8 3,4 2,5 2,3 0,5 0,3 2,2 2,3 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,0 0,3 0,3 0,2 -0,1 -

Índice de preços de matérias-primas vh/mm3m/% Mar-94 -37,7 Abr-09 42,9 Abr-11 -8,7 -4,7 -16,3 -5,1 -13,2 -17,4 -17,0 -17,7 -9,2 -13,2 -16,3 -18,0 -17,4 -16,2 -16,5 -17,0 -17,2 -17,4 -17,7 -18,1 -16,6 Preço do petróleo (Brent) Euro Jan-95 8,4 Dez-98 95,0 Mar-12 81,8 74,2 47,2 61,1 47,9 55,8 45,2 39,8 51,2 51,6 55,2 57,5 54,8 51,4 41,8 42,4 43,1 41,2 34,9 28,3 29,0 Preço do petróleo (Brent) vh/mm3m/% Mar-96 -49,7 Fev-09 189,0 Fev-00 -5,8 -9,3 -36,4 -23,9 -39,3 -30,2 -41,1 -34,9 -40,5 -39,3 -32,9 -30,3 -30,2 -32,0 -37,7 -41,1 -42,3 -39,0 -34,9 -32,8 -35,4 Taxa de Desemprego

UE vcs/% Jan-98 6,7 Mar-08 11,0 Abr-13 10,9 10,2 9,4 10,0 9,7 9,6 9,3 9,0 9,7 9,7 9,6 9,6 9,5 9,4 9,3 9,2 9,1 9,0 9,0 8,9 -

AE vcs/% Jan-93 -0,2 Mar-08 12,1 Jun-13 12,0 11,6 10,9 11,5 11,2 11,0 10,7 10,5 11,2 11,2 11,1 11,0 11,0 10,8 10,7 10,6 10,6 10,5 10,4 10,3 -

EUA vcs/% Jan-60 3,4 Mai-69 10,8 Dez-82 7,4 6,2 5,3 5,7 5,6 5,4 5,2 5,0 5,5 5,5 5,4 5,5 5,3 5,3 5,1 5,1 5,0 5,0 5,0 4,9 4,9

Japão vcs/% Jan-60 1,0 Mar-70 5,5 Jul-09 4,0 3,6 3,4 3,5 3,5 3,4 3,4 3,3 3,5 3,4 3,4 3,3 3,4 3,3 3,4 3,4 3,2 3,3 3,3 3,2 -

Unidade

Mês

2016 Trimestre

Ano Máximo

Mínimo Início da

Série 2015 2015

(5)

Síntese Económica de Conjuntura – fevereiro de 2016 5/27

Atividade Económica

Indicadores de Síntese

O indicador de atividade económica desacelerou em dezembro e janeiro. O indicador de clima económico, que tinha diminuído entre setembro e janeiro, aumentou ligeiramente em fevereiro.

Os índices de volume de negócios da indústria e dos serviços registaram variações homólogas negativas em janeiro, menos acentuadas que no mês precedente. As variações homólogas negativas destes índices nos últimos meses poderão refletir sobretudo diminuições de preços, uma vez que o índice de produção da indústria tem apresentado variações homólogas positivas, ainda que em desaceleração em dezembro e janeiro. Por outro lado, o índice de produção da construção acentuou a sua diminuição.

Serviços O índice de volume de negócios nos serviços (incluindo o comércio a retalho), que apresentou taxas progressivamente mais baixas entre setembro e dezembro (variação de -2,4%), registou uma variação homóloga de -2,0% em janeiro. Sem a utilização de médias móveis de três meses, observaram-se taxas de -2,2% e -2,5% em dezembro e janeiro, respetivamente.

O indicador de confiança nos serviços aumentou ligeiramente em fevereiro, interrompendo a trajetória descendente iniciada em julho. No entanto, sem a utilização de médias móveis de três meses este indicador diminuiu em fevereiro. O indicador de confiança do comércio aumentou em fevereiro, interrompendo o perfil negativo iniciado em agosto.

Indústria O índice de volume de negócios na indústria registou uma variação homóloga de -1,9% em janeiro (-1,4% em novembro e -2,2% em dezembro). Sem a utilização de médias móveis de três meses, observaram-se taxas de -1,7% em dezembro e -3,6% em janeiro. O índice relativo ao mercado interno apresentou uma variação homóloga de -1,5% em janeiro (-3,0% no mês anterior), enquanto para o mercado externo esta taxa foi de -2,5% (-1,1% em dezembro).

Tendo em conta apenas o setor das Indústrias Transformadoras, a variação homóloga do índice de volume de negócios foi -1,5% nos últimos dois meses (-0,9% em novembro).

O índice de produção na indústria apresentou uma taxa de variação homóloga de 1,1% em janeiro (2,3% em dezembro), prolongando o abrandamento registado no mês anterior. Por sua vez, o índice de produção na secção das Indústrias Transformadoras passou de uma variação homóloga de 2,3% em dezembro para 1,5% em janeiro. O indicador de confiança da indústria transformadora estabilizou em fevereiro, após ter aumentado nos dois meses anteriores. Sem a utilização de médias móveis este indicador diminuiu no último mês. O saldo das opiniões dos empresários da indústria transformadora sobre a procura global diminuiu ligeiramente, interrompendo o movimento positivo registado desde dezembro.

Construção O índice de produção da construção apresentou uma variação homóloga de -4,5% em janeiro (-4,3% no mês anterior), prolongando a trajetória descendente iniciada em abril. Sem médias móveis de três meses, observaram-se taxas de -5,1% e -4,3% em dezembro e janeiro. O indicador de confiança da construção e obras públicas aumentou em fevereiro, interrompendo o perfil descendente verificado entre novembro e janeiro, após ter atingido em outubro o valor mais elevado desde o final de 2009.

Contas Nacionais No 4º trimestre de 2015, o PIB em volume aumentou 1,3% em termos homólogos (1,4% no trimestre anterior). O contributo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB foi ligeiramente mais negativo que no trimestre anterior, devido à desaceleração mais intensa das Exportações de Bens e Serviços relativamente à das Importações de Bens e Serviços, enquanto o contributo da procura interna manteve-se em 2,1 p.p.. Quando comparado com o trimestre anterior, o PIB em volume apresentou uma taxa de variação de 0,2% (0,1% no 3º trimestre). O contributo da procura externa líquida para a variação em cadeia do PIB foi positivo (0,3 p.p.), devido ao aumento das Exportações de Bens e Serviços ter sido superior ao das Importações de Bens e Serviços. Em sentido contrário, o contributo da procura interna foi de -0,1 p.p. refletindo a redução do Investimento.

No conjunto do ano 2015, o PIB registou um aumento de 1,5% em volume (0,9% no ano anterior), observando-se um contributo positivo mais expressivo da procura interna e um contributo menos negativo da procura externa líquida.

(6)

Síntese Económica de Conjuntura – fevereiro de 2016 6/27

Atividade Económica

Gráfico 5 Gráfico 6

-6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0

Mar-00 Mar-02 Mar-04 Mar-06 Mar-08 Mar-10 Mar-12 Mar-14

Produto Interno Bruto (volume)

Portugal AE

vcs/vh/%

-12.0 -8.0 -4.0 0.0 4.0 8.0 12.0

-12.0 -8.0 -4.0 0.0 4.0 8.0 12.0

Mar-11 Mar-12 Mar-13 Mar-14 Mar-15

p.p.

vcs/vh/%

Produto Interno Bruto e componentes

Contributo Procura Interna (2) Contributo Procura Externa (2) PIB (1)

(1) (2)

Gráfico 7 Gráfico 8

-20,0 -10,0 0,0 10,0 20,0

-10,0 -8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0

Mai-01 Mai-03 Mai-05 Mai-07 Mai-09 Mai-11 Mai-13 Mai-15 (2) (1)

Indicador de Clima Económico e Índice de Volume de Negócios*

Indicador de Clima Económico (1) Índice de Volume de Negócios (2)

vh/mm3m/%

mm3m/%

-20,0 -10,0 0,0 10,0 20,0

-70,0 -60,0 -50,0 -40,0 -30,0 -20,0 -10,0 0,0 10,0 20,0 30,0

Mai-01 Mai-03 Mai-05 Mai-07 Mai-09 Mai-11 Mai-13 Mai-15 (2)

(1) Serviços**

Indicador de Confiança (1) Índice de Volume de Negócios (2)

sre/vcs/mm3m vh/mm3m/%

Gráfico 9 Gráfico 10

-30,0 -20,0 -10,0 0,0 10,0 20,0

-40,0 -30,0 -20,0 -10,0 0,0 10,0

Mai-01 Mai-03 Mai-05 Mai-07 Mai-09 Mai-11 Mai-13 Mai-15 (2)

(1) Indústria***

Indicador de Confiança (1) Índice de Volume de Negócios (2)

sre/vcs/mm3m vh/mm3m/%

-20,0 -10,0 0,0 10,0

-80,0 -70,0 -60,0 -50,0 -40,0 -30,0 -20,0 -10,0 0,0 10,0

Mai-01 Mai-03 Mai-05 Mai-07 Mai-09 Mai-11 Mai-13 Mai-15 (2)

(1) Construção

Indicador de Confiança (1) Índice de Produção (2)

vh/vcs/mm3m/%

sre/vcs/mm3m

* O índice de volume de negócios inclui indústria, serviços e comércio a retalho

** O índice de volume de negócios dos serviços inclui o comércio a retalho

*** Indicador de confiança da indústria transformadora.

(7)

Síntese Económica de Conjuntura – fevereiro de 2016 7/27

Atividade Económica

2014

Valor Data Valor Data 2013 2014 2015 IV I II III IV Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev

Contas Nacionais - Base 2011 (a)

PIB vcs/vh/% 1996.I -4,5 2012.IV 5,0 1998.II -1,1 0,9 1,5 0,6 1,7 1,5 1,4 1,3

Consumo privado (b) vcs/vh/% 1996.I -6,1 2011.IV 6,5 1999.I -1,2 2,2 2,6 2,0 2,6 3,3 2,3 2,4

Consumo público vcs/vh/% 1996.I -3,9 2011.III 7,2 1998.III -2,0 -0,5 0,8 -1,1 -0,1 1,2 1,0 0,9

Formação bruta de capital vcs/vh/% 1996.I -26,3 2011.IV 16,1 1997.I -5,1 5,5 3,6 4,3 1,2 8,8 2,4 2,4

Exportações de bens (FOB) e serviços vcs/vh/% 1996.I -18,2 2009.I 14,1 2006.IV 7,0 3,9 5,1 5,6 7,1 7,1 4,0 2,3 Importações de bens (FOB) e serviços vcs/vh/% 1996.I -14,8 2009.II 16,0 1998.I 4,7 7,2 7,3 8,5 7,3 12,5 5,4 4,3 Contributo da procura interna para a vh do PIB p.p. 1996.I -10,5 2011.IV 8,5 1998.IV -2,0 2,2 2,5 1,7 1,9 3,8 2,1 2,1 Contributo da procura externa para a vh do PIB p.p. 1996.I -3,3 1998.IV 7,3 2011.IV 0,8 -1,3 -1,0 -1,1 -0,2 -2,2 -0,7 -0,9 Indicadores de Atividade Económica

Indicador de atividade económica mm3m/% Jan-91 -5,2 Mai-12 3,9 Jun-98 -0,6 2,8 2,6 2,3 2,4 2,7 2,8 2,6 2,2 2,4 2,3 2,3 2,7 2,8 2,8 2,8 2,6 2,7 2,6 2,3 -

Índice de produção da indústria vcs/vh/mm3m/% Mar-96 -13,0 Fev-09 7,3 Mai-01 0,4 1,6 1,8 -0,3 0,3 2,2 2,5 2,3 -1,3 0,3 0,6 2,4 2,2 3,3 2,4 2,5 2,8 3,1 2,3 1,1 -

Índice de produção da construção vcs/vh/mm3m/% Mar-01 -18,5 Mar-13 7,9 Dez-01 -15,9 -8,9 -2,5 -4,8 -0,7 -2,5 -2,4 -4,3 -2,5 -0,7 -1,9 -1,2 -2,5 -1,9 -1,9 -2,4 -2,9 -3,7 -4,3 -4,5 - Índice de volume de negócios total (c) vh/mm3m/% Abr-01 -16,3 Jun-09 17,2 Out-05 -2,4 -1,7 -0,4 -2,4 -1,0 1,3 0,3 -2,3 -2,5 -1,0 1,0 0,7 1,3 1,1 1,7 0,3 -1,4 -1,6 -2,3 -2,0 - Índice de volume de negócios na indústria vh/mm3m/% Mar-96 -20,8 Abr-09 21,5 Fev-00 -0,5 -1,3 0,2 -1,3 -0,2 2,8 0,2 -2,2 -1,0 -0,2 2,7 2,8 2,8 1,6 1,3 0,2 -1,7 -1,4 -2,2 -1,9 - Índice de volume de negócios nos serviços (d) vh/mm3m/% Mar-01 -14,7 Jul-09 9,0 Ago-01 -3,3 -1,9 -0,7 -3,0 -1,4 0,6 0,3 -2,4 -3,3 -1,4 0,0 -0,4 0,6 0,9 1,9 0,3 -1,2 -1,6 -2,4 -2,0 - Dormidas nos estabelecimentos hoteleiros vh/mm3m/% Mar-01 -17,0 Mar-09 13,7 Jun-14 4,8 10,4 6,1 12,4 11,2 4,8 4,7 7,1 12,3 11,2 6,2 5,4 4,8 6,5 5,0 4,7 4,4 6,0 7,1 9,0 - Indicadores Qualitativos

Indicador de clima económico mm3m/% Jan-89 -4,0 Dez-12 5,2 Mar-89 -2,2 0,2 1,0 0,2 0,6 1,3 1,3 0,7 0,3 0,6 0,8 1,1 1,3 1,4 1,4 1,3 1,1 0,9 0,7 0,6 0,7

Indicador de confiança na indústria transformadora sre/vcs/mm3m Jan-87 -32,6 Fev-09 9,5 Jan-88 -14,6 -7,3 -3,7 -6,1 -5,4 -2,9 -3,1 -3,3 -6,0 -5,4 -4,1 -3,6 -2,9 -3,0 -2,5 -3,1 -3,4 -3,8 -3,3 -2,9 -2,9 Indicador de confiança no comércio sre/vcs/mm3m Jan-89 -22,3 Jan-12 11,1 Jun-98 -11,1 -1,3 0,5 -1,3 -0,1 1,3 0,6 0,0 -1,0 -0,1 0,1 1,1 1,3 1,9 1,2 0,6 0,2 -0,1 0,0 -0,7 0,0 Indicador de confiança na construção e obras públicas sre/vcs/mm3m Abr-97 -72,0 Nov-12 16,0 Nov-97 -58,4 -45,3 -39,1 -42,8 -39,3 -38,6 -37,6 -40,8 -41,3 -39,3 -39,6 -38,5 -38,6 -38,4 -37,6 -37,6 -37,5 -39,7 -40,8 -41,3 -40,2 Indicador de confiança nos serviços sre/vcs/mm3m Abr-01 -34,8 Nov-12 19,2 Abr-01 -22,2 -2,2 0,9 -1,0 -1,9 3,4 2,9 -0,8 -1,6 -1,9 0,8 2,1 3,4 2,4 2,8 2,9 2,1 0,5 -0,8 -1,6 -1,2 Consumos Energéticos

Consumo médio de energia elétrica (em dia útil) vh/mm3m/% Mar-92 -6,6 Fev-12 9,0 Mar-01 0,1 0,1 0,1 -1,1 0,1 0,0 0,2 0,2 -0,9 0,1 -0,5 -0,3 0,0 1,6 1,2 0,2 -1,1 -0,6 0,2 1,0 0,3

Consumo de gasóleo vh/mm3m/% Mar-90 -11,3 Jun-12 20,5 Fev-00 -2,1 2,3 3,5 4,0 3,7 3,6 4,4 2,3 7,9 3,7 4,5 2,6 3,6 2,7 4,2 4,4 4,9 5,3 2,3 - -

(a) Dados encadeados em volume (ano de referência = 2011) ajustados de efeitos de calendário e de sazonalidade; Contas Nacionais Anuais: 2013 - dados definitivos e 2014 - dados preliminares. Informação disponível em 29/02/2016.

(b) Despesas de consumo final das famílias residentes e das ISFLSF.

(c) Inclui a indústria, serviços e comércio a retalho.

(d) Inclui comércio a retalho e serviços.

Unidade Início da 2015 Série

Mínimo Máximo Ano Trimestre Mês

2015 2016

(8)

Síntese Económica de Conjuntura – fevereiro de 2016 8/27

Consumo Privado

Indicador Quantitativo

O indicador quantitativo do consumo privado, disponível até janeiro, apresentou um crescimento homólogo menos acentuado, pelo segundo mês consecutivo. A evolução do indicador resultou de um contributo positivo menos expressivo da componente de consumo corrente.

Consumo Duradouro

O indicador de consumo duradouro acelerou em janeiro, após a acentuada desaceleração registada em dezembro. A informação sobre as vendas de automóveis ligeiros de passageiros, disponível até fevereiro, revelou um crescimento homólogo de 18,5%, após um aumento de 14,0% no mês anterior.

Consumo Corrente

O indicador de consumo corrente desacelerou em janeiro, prolongando o perfil descendente observado nos dois meses precedentes. No último mês, as componentes alimentar e não alimentar registaram contributos positivos menos intensos, sobretudo no último caso.

Indicadores Qualitativos

O indicador qualitativo do consumo, baseado nas opiniões dos empresários do comércio a retalho, disponível até fevereiro, diminuiu ligeiramente.

O indicador de confiança dos Consumidores aumentou em janeiro e fevereiro, após ter diminuído nos dois meses anteriores, prolongando a tendência ascendente observada desde o início de 2013. Não considerando médias móveis de três meses, este indicador diminuiu de forma significativa em fevereiro.

Contas Nacionais De acordo com a informação das Contas Nacionais Trimestrais, o consumo privado das famílias residentes (exclui as ISFLSF), em volume, registou uma variação homóloga de 2,4%

no 4º trimestre, ligeiramente superior à taxa observada no trimestre anterior (2,3%). A componente de bens duradouros registou um crescimento homólogo de 7,7% no 3º e 4º trimestre, enquanto a componente de bens não duradouros e serviços passou de uma variação homóloga de 1,9% no 3º trimestre para 2,0%.

Em 2015, o consumo privado das famílias residentes em termos reais, acelerou para uma variação de 2,6% (2,2% no ano anterior), devido ao crescimento mais intenso da componente de bens não duradouros e serviços, com um aumento de 1,9% em 2015 (taxa de 1,3% no ano precedente). Em sentido contrário, as Despesas de Consumo Final das Famílias Residentes em bens duradouros desaceleraram, embora mantendo um crescimento acentuado (taxas de 14,6% e 11,4% em 2014 e 2015, respetivamente), refletindo sobretudo a evolução da componente automóvel.

(9)

Síntese Económica de Conjuntura – fevereiro de 2016 9/27

Consumo Privado

Gráfico 11

-60,0 -50,0 -40,0 -30,0 -20,0 -10,0 0,0

-3,0 -2,5 -2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0

Mar-98 Mar-00 Mar-02 Mar-04 Mar-06 Mar-08 Mar-10 Mar-12 Mar-14

Indicadores Qualitativos do Consumo Privado

Indicador Qualitativo do Consumo (1) Indicador de Confiança dos Consumidores (2)

(1) (2)

mm3m/% sre/mm3m

Gráfico 12

-8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0

Mar-95 Mar-97 Mar-99 Mar-01 Mar-03 Mar-05 Mar-07 Mar-09 Mar-11 Mar-13 Mar-15

Indicador Quantitativo do Consumo Privado

vh/mm3m/%

Gráfico 13 Gráfico 14

-40,0 -30,0 -20,0 -10,0 0,0 10,0 20,0 30,0

-5,0 -4,0 -3,0 -2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0

Mar-95 Mar-97 Mar-99 Mar-01 Mar-03 Mar-05 Mar-07 Mar-09 Mar-11 Mar-13 Mar-15 Componentes do Indicador Quantitativo do Consumo Privado

Consumo Corrente (1) Consumo Duradouro (2)

(1) (2)

vh/mm3m/% vh/mm3m/%

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0

Fev-15 Abr-15 Jun-15 Ago-15 Out-15 Dez-15

Contributos para o Indicador Quantitativo do Consumo Privado

Consumo Corrente Consumo Duradouro

p.p.

(10)

Síntese Económica de Conjuntura – fevereiro de 2016 10/27

Consumo Privado

2014

Valor Data Valor Data 2013 2014 2015 IV I II III IV Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev

Indicadores de Síntese de Consumo Privado

Indicador qualitativo mm3m/% Mai-89 -2,4 Dez-12 1,6 Abr-99 -1,6 -0,3 0,1 -0,3 -0,1 0,2 0,2 0,0 -0,2 -0,1 0,0 0,0 0,2 0,2 0,3 0,2 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0

Indicador quantitativo vh/mm3m/% Mar-92 -5,8 Dez-11 7,8 Mar-92 0,2 2,6 2,9 2,2 3,6 3,5 2,3 2,1 3,5 3,6 3,7 3,4 3,5 3,2 2,9 2,3 2,5 2,6 2,1 1,7 -

- Consumo corrente vh/mm3m/% Mar-92 -3,6 Nov-11 6,7 Mar-92 0,2 1,7 2,0 1,4 2,5 2,2 1,8 1,6 2,6 2,5 2,4 2,2 2,2 2,3 2,3 1,8 2,1 1,8 1,6 1,2 -

- Consumo duradouro vh/mm3m/% Mar-92 -29,9 Dez-11 20,9 Abr-92 -0,4 14,7 12,5 13,1 16,7 18,7 7,4 7,1 14,6 16,7 19,3 18,7 18,7 13,3 9,8 7,4 7,9 11,8 7,1 7,7 -

Indicadores de Consumo Privado

Índice vol. neg. comércio a retalho (deflacionado) vcs/vh/mm3m/% Mar-06 -9,8 Nov-11 3,0 Fev-15 -1,7 1,2 2,0 1,1 2,7 2,8 1,3 1,2 3,0 2,7 2,9 2,4 2,8 2,1 1,8 1,3 1,8 1,8 1,2 0,5 -

Vendas de gasolina vh/mm3m/% Mar-90 -12,3 Fev-13 17,7 Abr-92 -3,6 -0,3 -0,8 1,4 -1,9 0,9 0,2 -2,6 2,1 -1,9 -0,9 -0,1 0,9 1,0 -0,1 0,2 -0,6 1,2 -2,6 -2,5 -2,5

Crédito ao consumo a particulares (valor) vh/% Dez-98 -11,1 Abr-13 25,9 Mai-08 -10,3 -4,0 -0,5 -0,2 0,5 0,5 -2,5 -0,5 0,2 0,8 1,5 3,3 -3,2 -3,0 -2,5 -2,0 -1,3 -0,9 0,7 1,0 -

Operações na rede multibanco (valor) vh/mm3m/% Mar-91 -4,8 Jun-12 69,6 Mar-91 0,6 3,5 5,1 3,3 5,7 5,1 4,9 4,6 4,7 5,7 5,0 4,9 5,1 5,6 5,5 4,9 4,4 4,6 4,6 3,7 4,4

Vendas de automóveis ligeiros de passageiros (prov.) vh/mm3m/% Mar-03 -54,2 Fev-12 69,5 Mar-10 11,0 35,0 25,0 33,6 36,2 30,1 19,0 13,6 34,0 36,2 33,4 32,7 30,1 25,8 22,3 19,0 22,4 19,6 13,6 14,0 18,5 Indicadores Qualitativos

Indicador de confiança dos consumidores sre/mm3m Set-97 -53,3 Dez-12 -2,1 Nov-97 -42,3 -20,2 -12,3 -16,7 -11,5 -12,4 -11,2 -14,1 -13,7 -11,5 -11,9 -12,1 -12,4 -12,6 -11,7 -11,2 -11,2 -13,7 -14,1 -12,6 -11,3 Situação financeira do agregado familiar sre/mm3m Set-97 -41,9 Mai-13 -0,5 Out-99 -38,3 -30,0 -17,0 -24,3 -19,9 -17,6 -15,4 -15,0 -22,1 -19,9 -18,2 -18,1 -17,6 -17,4 -16,1 -15,4 -14,4 -14,7 -15,0 -15,0 -14,5 Procura interna de bens de consumo na ind. transf. sre/mm3m Jun-94 -47,8 Mar-09 -2,3 Jan-01 -30,4 -14,8 -15,0 -15,0 -14,6 -15,9 -13,4 -16,0 -13,9 -14,6 -15,1 -15,5 -15,9 -16,1 -14,6 -13,4 -15,2 -15,7 -16,0 -14,9 -16,1 Contas Nacionais - Base 2011

Consumo privado (a) (b) vcs/vh/% 1996.I -6,4 2011.IV 6,7 1999.I -1,3 2,3 2,7 2,0 2,6 3,3 2,3 2,4

- Consumo alimentar (a) (b) vcs/vh/% 1996.I -1,4 2012.III 4,2 1998.I 1,1 0,6 1,0 0,3 0,6 0,9 1,4 1,1

- Consumo corrente não alimentar e serviços (a) (b) vcs/vh/% 1996.I -5,4 2012.II 5,3 1999.I -2,1 1,5 2,2 1,3 1,9 2,5 2,0 2,2 - Consumo duradouro (a) (b) vcs/vh/% 1996.I -28,9 2011.IV 21,4 1999.I 1,3 14,6 11,4 13,1 13,8 16,9 7,7 7,7 Rendimento disponível bruto - famílias e ISFLSF (c) vc/mm4t/% 2000.IV -4,3 2012.II 6,7 2002.III -0,2 0,7 - -0,9 0,6 0,1 -0,1 - Taxa de poupança - famílias e ISFLSF (c) mm4t/% 1999.IV 4,0 2015.III 12,0 2002.III 7,8 5,9 - 5,9 5,7 4,8 4,0 - (a) - Contas Nacionais Anuais: 2013 - dados definitivos; 2014 - dados preliminares.

(b) - Inclui apenas as despesas de consumo final das famílias residentes. Dados encadeados em volume (ano de referência = 2011). Valores corrigidos de sazonalidade e efeitos de calendário. Informação disponível em 29/02/2016.

(c) - Contas Nacionais Anuais: 2013 - dados definitivos; 2014 - dados preliminares. Dados em valor - não corrigidos de sazonalidade e efeitos de calendário. Informação disponível em 23/12/2015.

Unidade Início da Série

Mínimo Máximo Ano Trimestre Mês

2015 2015 2016

(11)

Síntese Económica de Conjuntura – fevereiro de 2016 11/27

Investimento

Indicador de FBCF O indicador de FBCF diminui significativamente em janeiro, após ter aumentado no mês anterior.

A evolução do indicador no último mês deveu-se sobretudo ao comportamento da componente de construção.

Construção O indicador relativo ao investimento em construção diminuiu em janeiro, reforçando o movimento descendente registado no mês anterior. As vendas de cimento produzido em território nacional apresentaram uma redução em fevereiro, após a desaceleração verificada nos dois meses anteriores. Sem a utilização de médias móveis de três meses observou-se um crescimento homólogo em fevereiro e uma redução significativa no mês precedente. As vendas de varão para betão produzido em território nacional, com informação disponível até fevereiro, apresentaram um movimento descendente nos últimos dois meses. O licenciamento para a construção de novas habitações registou uma desaceleração significativa, passando de um crescimento homólogo de 10,1% em dezembro para 3,0% em janeiro. Por sua vez, a informação de natureza qualitativa já disponível para fevereiro aponta para alguma melhoria da atividade na construção, tendo o saldo das opiniões dos empresários do setor da construção e obras públicas relativas à atividade corrente da empresa e o saldo das opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas aumentado em fevereiro.

Máquinas e Equipamentos

O indicador de investimento em máquinas e equipamentos, baseado nas opiniões dos empresários do comércio por grosso de bens de investimento, diminuiu em fevereiro, após ter aumentado entre julho e janeiro. No último mês, esta evolução deveu-se ao agravamento das perspetivas de atividade e de encomendas a fornecedores e das apreciações sobre o volume de vendas. É ainda de referir que as importações de máquinas e outros bens de capital e seus acessórios (excluindo material de transporte) registaram uma variação homóloga nula em janeiro, após as reduções homólogas observadas nos dois meses anteriores (-0,2% e -0,7% em novembro e dezembro, respetivamente).

Material de Transporte

O indicador referente ao investimento em material de transporte (inclui apenas a componente automóvel) diminuiu em janeiro, contrariando a aceleração verificada no mês anterior. Em janeiro, o comportamento do indicador resultou sobretudo da desaceleração das vendas de veículos ligeiros de passageiros para empresas de rent-a-car. É de referir que as vendas de veículos comerciais ligeiros apresentaram variações homólogas de 9,7% em dezembro, 7,1% em janeiro e 2,2% em fevereiro. Em sentido inverso, as vendas de veículos comerciais pesados aceleraram em janeiro e fevereiro (taxas de variação de 11,7% e 23,1%, respetivamente), após a desaceleração verificada nos quatro meses anteriores. É ainda de salientar que as importações de material de transporte passaram de uma variação homóloga de 9,7% em dezembro para 12,4% em janeiro, contrariando a desaceleração verificada no mês anterior. Esta evolução deveu-se sobretudo ao contributo positivo da componente de outro material de transporte, mas também à componente automóvel.

Contas Nacionais De acordo com as Contas Nacionais Trimestrais, a FBCF em volume diminuiu 0,9% m termos homólogos no 4º trimestre, após um crescimento de 2,0% no 3º trimestre. Esta evolução foi determinada, em larga medida, pela diminuição da FBCF em Outras Máquinas e Equipamentos (incluindo sistemas de armamento), que passou de uma variação homóloga de -2,9% no 3º trimestre para -10,3%, e pela desaceleração da FBCF em Equipamento de Transporte, que passou de um crescimento homólogo de 36,1% no 3º trimestre para 9,1%. A FBCF em Produtos de Propriedade Intelectual (inclui despesas em investigação e desenvolvimento – I&D) continuou a apresentar variações homólogas negativas, observando-se taxas de -4,0%, -4,8% no 3º e 4º trimestre, respetivamente. Por sua vez, a FBCF em Construção apresentou um crescimento mais acentuado no 4º trimestre (3,9%, face a 2,1% no trimestre anterior). Em 2015, a FBCF aumentou 3,7% em volume (2,8% em 2014), observando-se um aumento da FBCF em Construção pela primeira vez desde 2001 (4,1%, que compara com -3,2% em 2014) e uma aceleração da FBCF em Material de Transporte (25,4%, mais 6,6 p.p. que no ano anterior). Em sentido contrário, a FBCF em Outras Máquinas e Equipamentos abrandou, registando taxas de 14,4% e 1,9% em 2014 e 2015, respetivamente, enquanto a FBCF em Produtos de Propriedade Intelectual apresentou uma redução de 3,3%, após uma taxa de 0,6% no ano precedente.

(12)

Síntese Económica de Conjuntura – fevereiro de 2016 12/27

Investimento

Gráfico 15

-30,0 -20,0 -10,0 0,0 10,0 20,0 30,0

Jan-96 Jan-98 Jan-00 Jan-02 Jan-04 Jan-06 Jan-08 Jan-10 Jan-12 Jan-14 Jan-16

Indicador de FBCF

vh/ mm3m/%

Gráfico 16 Gráfico 17

-2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0

Jan-15 Fev-15 Mar-15 Abr-15 Mai-15 Jun-15 Jul-15 Ago-15 Set-15 Out-15 Nov-15 Dez-15 Jan-16

Contributos para o indicador de FBCF

Máquinas e Equipamentos Material de Transporte Construção

p.p.

-20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0

Mar-95 Mar-97 Mar-99 Mar-01 Mar-03 Mar-05 Mar-07 Mar-09 Mar-11 Mar-13 Mar-15

Indicador de FBCF em máquinas e equipamentos

vh/mm3m/%

Gráfico 18 Gráfico 19

-30,0 -20,0 -10,0 0,0 10,0 20,0 30,0

Mar-95 Mar-97 Mar-99 Mar-01 Mar-03 Mar-05 Mar-07 Mar-09 Mar-11 Mar-13 Mar-15

Indicador de FBCF em construção

vh/mm3m/%

-60,0 -40,0 -20,0 0,0 20,0 40,0 60,0

Mar-95 Mar-97 Mar-99 Mar-01 Mar-03 Mar-05 Mar-07 Mar-09 Mar-11 Mar-13 Mar-15

Indicador de FBCF em material de transporte

vh/mm3m/%

Referências

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