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Radiol Bras 2003;36(4):206 A braquiterapia permanente com sementesde iodo-125 no tratamento do câncer de próstata. Técnica, resultados e complica-ções preliminares.
Autor: Antonio Belmiro Rodrigues Campbell Penna.
Orientador: Edson Marchiori. Tese de Doutorado. UFRJ, 2003.
O câncer inicial da próstata pode ser trata-do pelo métotrata-do de braquiterapia de baixa taxa de dose, que consiste no implante definitivo de sementes de iodo-125 dentro da glândula pros-tática de pacientes selecionados que apresen-tem PSA ≤ 10 ng/ml, Gleason ≤ 6 e estádio clínico T1 a T2a. Nos casos com doença mais avançada, deve-se associar a radioterapia ex-terna convencional à braquiterapia.
Neste trabalho foi utilizada a técnica desen-volvida pela equipe do Northwest Pacific Hos-pital, de Seattle, EUA, em 68 pacientes, sendo analisados os resultados em 64 casos supervi-sionados por um período variando de 4 a 48 meses (mediana de 32 meses). A avaliação dos resultados foi baseada nas dosagens periódicas do PSA total, considerando os pacientes em controle bioquímico da doença aqueles cujo último PSA estava abaixo de 1 ng/ml, o que foi alcançado em 55% dos 64 pacientes acompa-nhados. A morbidade do método também foi analisada, constatando-se que 89% dos casos tiveram sintomas com intensidade variando de grau desprezível a moderado, controlados ape-nas com medicação paliativa específica.
Devido à baixa morbidade, associada ao grau de sucesso semelhante ao da prostatec-tomia radical e da radioterapia externa conven-cional, a braquiterapia vem se tornando uma opção de tratamento cada vez mais freqüente, não apenas no Brasil, como no exterior.
Heterotopia neuronal. Aspectos na resso-nância magnética.
Autora: Sofia Rosa Ribeiro. Orientador: Edson Marchiori.
Dissertação de Mestrado. UFRJ, 2003.
Neste trabalho foi realizado um estudo re-trospectivo com sete pacientes com heteroto-pia neuronal, provenientes do arquivo da clíni-ca CT-Sclíni-can, loclíni-calizado no Hospital da Benefi-cência Portuguesa do Rio de Janeiro, e feita análise dos principais aspectos clínicos e dos aspectos morfológicos estudados através de res-sonância magnética.
A crise convulsiva de difícil controle foi a ma-nifestação clínica mais comum, presente em to-dos os casos, sendo o tipo parcial o mais fre-qüente. O outro achado clínico importante foi o retardo do desenvolvimento neuropsicomotor, encontrado em 42,8% dos casos. O tipo mor-fológico mais freqüente de heterotopia neuro-nal foi a heterotopia subependimária nodular (57,2%) e esteve associada a heterotopia sub-cortical focal nodular em 14,2% dos casos. O tipo subcortical focal nodular foi o segundo em freqüência, presente em 42,8% dos casos. As heterotopias neuronais se apresentaram isoin-tensas à substância cinzenta cortical em todas as seqüências de ressonância magnética, e em todos os casos. O volume do parênquima cere-bral estava diminuído em todos os casos, o que decorreu da redução volumétrica da substância branca. As heterotopias neuronais estiveram associadas a outras malformações cerebrais em 57,2% dos casos, em particular à agenesia do corpo caloso, polimicrogiria e displasia dos nú-cleos da base (núcleo caudado, putâmen e glo-bo pálido).
Dessa forma, a ressonância magnética de-tectou alterações morfológicas cerebrais que le-Resumos de Teses
varam ao diagnóstico preciso das heterotopias neuronais e de seus tipos morfológicos.
Hematoma intraparenquimatoso cerebral espontâneo: aspectos à tomografia compu-tadorizada.
Autor: Celso Monteiro Soares. Orientador: Antonio Carlos P. Carvalho. Dissertação de Mestrado. UFRJ, 2003.
Foram analisados os exames de tomografia computadorizada de 250 pacientes com hema-toma intraparenquimatoso cerebral espontâneo, nos períodos de 1991 a 1993 e de 2001 a 2002, em três diferentes hospitais, na cidade do Rio de Janeiro, com o objetivo de se levan-tar os aspectos desta doença, mais freqüentes neste método de exame.