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CURSO XXXXXX PSICOLOGIA DO DESPORTO. Filipa Jones

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Academic year: 2022

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(1)

C URSO XXXXXX

P SICOLOGIA DO DESPORTO

Filipa Jones

Alto Rendimento – 961923009 / 228331303 www.altorendimento.net – info@altorendimento.net

(2)

Relação Treinador-Atleta

2

I. Competências Psicológicas

II. O treinador como agente optimizador de estratégias psicológicas

III. Motivação

IV. Stress e Ansiedade competitiva

(3)

• A Psicologia do desporto é um ramo no qual os principios da Psicologia são aplicados ao contexto desportivo e do exercício.

• Estes princípios são frequentemente aplicados para melhorar a performance.

• No entanto, o psicólogo do desporto está interessado em mais do que a melhoria da performance e vê o desporto e o exercício como um veículo para o enriquecimento humano.

Objectivos

• Compreender a influência dos factores psicológicos no desempenho motor e desportivo

• Compreender a influência do exercício e da prática desportiva no desenvolvimento e funcionamento psicológico

• Utilizar técnicas científicas no sentido da promoção e optimização do

rendimento e do bem-estar, quer no contexto desportivo quer no exercício físico.

Definição e Objectivos da Psicologia do Desporto

(4)

Estará mais forte quem estiver melhor preparado

Qual a importância da Preparação Mental?

Física Técnica

Táctica Mental

Preparação

(5)

“Formar atletas para o alto rendimento”

• Optimizar as competências psicológicas que permitam

aos atletas enfrentar os processos de treino e competição ao longo do processo de formação, preparando-os

melhor para as exigências do alto rendimento;

• Promover o bem-estar psicológico dos jovens atletas e criar estratégias de controlo sobre factores que podem prejudicar o seu desenvolvimento, assim como o

desempenho desportivo.

Intervenção Psicológica integrada no Futebol de

Formação

(6)

• Exigências do desporto:

• Afastamento da família,

• Tempo dispendido na actividade,

• Compatibilização com a escola,

• Condicionalismos dos relacionamentos e comportamentos sociais

• Expectativas criadas:

• Próprias

• Do clube

• Dos outros significativos

Desporto de formação: particularidades do contexto

• Pressão

constante:

• Convocatórias

• Competição

• Sucesso e

reconhecimento

• Solicitações comerciais

• Selecção Nacional

• Sustento futuro

• Percepção de

competência apenas desportiva

(7)

Competências Psicológicas:

conjunto de atributos ou características psicológicas

individuais relacionados com um desempenho superior em

determinada área de realização

A importância das Competências Psicológicas

Facilitadoras?

Bloqueadoras?

(8)

Treinam planos específicos para lidar com a adversidade durante a competição e para mehorarem a auto-confiança

São capazes de se concentrar totalmente na competição e bloquearem as distracções

Não se preocupam com coisas que lhes escapam do seu controlo pessoal

Têm planos detalhados de competição

Sabem regular a sua activação (física e mental) e a ansiedade

Treinam mentalmente antes de uma competição

Estratégias de atletas bem-sucedidos

(9)

Treino de Competências Psicológicas (TCP): é a aplicação de uma série de métodos e técnicas psicológicas dirigidas à aprendizagem e/ou

aperfeiçoamento de competências específicas e estratégias de preparação para a competição, tendo como objectivo respostas mais eficazes e

consistentes por parte dos atletas face às exigências das situações desportivas

O que é o Treino de Competências Psicológicas

Ajudar o atleta a lidar e enfrentar eficazmente as exigências inerentes ao desporto e à Competição

Treino

Optimização do desempenho

individual ou de equipa

(10)

Competências Básicas

Competências Avançadas

Competências Facilitadoras - Competências

Interpessoais - Gestão do Estilo de Vida - Relaxamento

- Visualização Mental - Formulação de

Objectivos - Controlo do Pensamento - Motivação

- Auto-conhecimento - Auto-confiança

- Activação

- Stress e Ansiedade - Concentração

- Lidar com a adversidade

- Identidade - Confiança - Coesão

- Comunicação - Liderança

Competências de Equipa

(11)

• Dar-lhes bases para crescerem mentalmente e acompanhar o desenvolvimento físico e técnico ao longo da sua evolução

• Diferentes trabalhos para diferentes idades e escalões:

– Enfoque no processo/aprendizagem

– Centração na progressão individual e do grupo

– Estabelecer objectivos de desempenho e realistas, adaptados à idade – Enfoque na cooperação e gradualmente na competição

O TCP na formação de jovens atletas

(12)

E treinada, como as outras componentes do treino

A preparação mental é aprendida?

Equipa

Treinador

Atleta

(13)

Treinadores: comunicação, liderança, coesão equipa, integração do treino mental nos exercícios de treino

Atletas: formulação de objectivos, discurso interno, controle da ansiedade, visualização e relaxamento

Outros como pais, dirigentes, etc: gestão de expectativas, reforço, comportamentos a desenvolver e a evitar

Principais agentes no TCP

(14)

• “Tendência para lutar pelo sucesso, persistir face ao fracasso e experienciar orgulho pelos resultados conseguidos”

Definição (Weinberg & Gould, 1995)

Motivação para a Realização

• Escolha a actividade

• Esforço para atingir objectivos

• Intensidade do esforço (consistência)

• Persistência para continuar após insucesso/derrota

Influencia uma série de comportamentos, pensamentos e

emoções:

(15)

Motivação Intrínseca

Sentimento de competência,

divertimento, prazer, persistência e esforço

Fontes de Motivação

Motivação Extrínseca

Vitória, reconhecimento,

recompensas e estatuto social

(16)

2 necessidades básicas

As pessoas são motivadas para satisfazer as suas necessidades.

Divertir-se Sentir-se competentes

 Criar condições nos treinos e jogos para dar aos atletas

oportunidades para atingir as suas recompensas intrínsecas, as de divertimento e sucesso.

Recompensas Intrínsecas

Teoria da Realização das Necessidades

(17)

Sucesso

Reconhecimento

Sentimento de

competência Confiança Procura pela excelência

A necessidade de se sentir competente

Falha Sucesso Culpa pela Falta de competência

Insucesso

repetido Evitar a falha

(18)

Orientação

Para o Sucesso Para o Insucesso

Vê a vitória como uma

consequência da sua competência

 Confiança na sua capacidade para obter sucesso novamente

Insucesso = esforço insuficiente / Não ameaça à sua auto-

competência

Vai correr riscos que são

necessários para atingir o sucesso

Falha = falta de capacidade

Não interessa o esforço, o resultado será sempre o mesmo

Sucesso = sorte ou fraqueza adversária

Não corre riscos para proteger a auto-estima

Quando percepcionam que os

treinadores têm menos expectativas sobre eles, rejeitam-nas e trabalham ainda mais duro para mostrar que estes estão errados

Quando percepcionam que os treinadores têm menos expectativas sobre eles, o que eles suspeitavam é

confirmado (profecias de auto-concretização)

(19)

• Valorizar os pequenos progressos e as competências adquiridas

• Evitar acentuar os insucessos pela comparação constante com os outros ou a crítica pública

• Valorizar os valores do progresso pessoal e da cooperação

• Criar oportunidades, para todos, de experimentar sucesso

• Diversificar o conteúdo e sequência dos exercícios e o tipo de actividades proporcionadas

• Proporcionar tarefas desafiantes mas realistas

Libertar os atletas de excessivas correcções e avaliações. Dar tempo para a aprendizagem

As instruções e avaliações são importantes mas eles também precisam de espaço livre de avaliação para experimentarem e integrarem as aprendizagens

Aumentar Motivação Intrínseca #1

Promover competência, autonomia, prazer e divertimento

(20)

Procurar assegurar-se que todos os atletas estão envolvidos nas tarefas que implementa

Apoiar a autonomia dos atletas / alunos. Envolvê-los nas decisões e em papéis de liderança

Reforçar o esforço e não apenas o resultado

Utilizar louvor verbal e não verbal

Corrigir o erro técnico ou a má execução mas não punir com o enfado, irritação ou desinteresse

Utilizar uma perspectiva positiva para corrigir os erros

Reduzir o medo na execução das tarefas motoras novas e difíceis.

Aumentar Motivação Intrínseca #2

Promover competência, autonomia, prazer e divertimento

(21)

É a energia geral de activação fisiológica e psicológica

Refere-se à dimensão intensidade do

comportamento

É o vigor, vitalidade e

intensidade com que a mente funciona

Preparar fisica e

psicológicamente para a acção

Activação Ansiedade

• É um estado emocional negativo que associa sentimentos de

nervosismo, preocupação e

apreensão à activação do

corpo.

(22)

Redução Foco Atencional

Concentração

Diminuição Julgamento Táctico

Capacidade Estratégica

Desinvestir Resultado

Desistência

Manifestações Físicas

Tensão muscular

Descoordenação motora

Perda de flexibilidade

Fadiga

Manifestações Psicológicas

(23)

Os jovens que praticam desporto competitivo estão expostos a numerosas experiências stressantes:

O estilo de vida: pouco tempo livre; afastamento da família.

As exigências dos treinos: aprendizagem, esforço, concentração, rendimento, cansaço.

As exigências das competições: incerteza do rendimento e do resultado; situações adversas; avaliação a que estão sujeitos.

As lesões: dores; afastamento da actividade; perda de treinos e competições.

Pressão adicional que lhes transmitem os pais, treinadores, colegas e eles próprios.

Aprender a lidar com a pressão

A competição para o jovem atleta

(24)

O treinador deve controlar as experiências stressantes dos seus atletas, dentro da medida do possível, adoptando estratégias como:

• Procurar que o estilo de vida dos atletas seja o menos stressante possível, facilitando que possam compatibilizar todas as suas obrigações e tarefas diárias

• Fazer exigências razoáveis nos treinos e competições, sem pedir mais aos atletas do que o que eles podem dar

• Ajudar os atletas a reduzir a presão que eles mesmos colocam em si, influenciando favoravelmente as suas expectativas de rendimento e centrando a sua atenção em objectivos alcançáveis

• Evitar exercer mais pressão sobre os atletas, agindo controladamente sem insultá-los, ridicularizá-los ou recriminá-los à frente dos outros

• Assegurar-se que os pais recebem a informação apropriada para minimizar a pressão adicional que os seus comportamentos podem exercer

A actuação do treinador de jovens

(25)

Intervenção com Pais

25

I. Principais dificuldades

II. Estretégias de intervenção

(26)

 As crianças comparam as suas capacidades com as dos seus pares; fazem inferências acerca de si próprias baseadas no significado que inferem das reacções dos outros; e recebem feedback directo de “especialistas” como os pais, professores e treinadores.

 Os pais e os treinadores podem ser potentes fontes de ansiedade para os jovens atletas, particularmente quando as exigências percebidas e as

expectativas desses adultos significativos pressionam a auto-percepção de competência do atleta.

A importância de pais e treinadores para o desenvolvimento (desportivo) do atleta

 A participação desportiva pode ter um papel importante no desenvolvimento do auto-conceito e pode afectar a auto-estima da criança. Eles recolhem esta informação de fontes sociais e não sociais e isto

estimula o seu auto-conceito e as suas respostas avaliativas a isso

(27)

Objectivos de trabalhar com pais:

1. Aconselhar, informar e trabalhar com os Pais, o seu papel na

prática desportiva dos filhos, sensibilizando-os para a importância de mostrarem um interesse e dedicação adequados

2. Conhecer e ouvir a opinião dos Pais

3. Fomentar um ambiente de desportivismo e participação de TODOS os intervenientes

A importância de pais e treinadores para o

desenvolvimento (desportivo) do atleta

(28)

Pais desinteressados pela actividade desportiva dos seus filhos

 ex: falta de colaboração para a organização ou assistência a actividades desportivas.

Pais que fazem de treinadores

ex: dão indicações técnicas aos seus filhos nos treinos e/ou na competição.

Pais “conflituosos”

ex: facilmente geram uma discussão com o treinador, com os pais de outros desportistas ou equipas ou com os árbitros, numa competição.

Pais obcecados pelo êxito dos seus filhos (demasiadas expectativas)

ex: manifestam, em excesso, a sua satisfação quando alcançam êxitos desportivos e uma grande decepção quando não os conseguem.

Pais que focam demasiado os erros e insucessos, afectando a auto- confiança dos filhos

Pais que nunca respondem às convocatórias do treinador ou que influenciam a assiduidade do jogador

Pais que envergonham os filhos com o seu comportamento

Exercício: Principais problemas com os pais

(29)

• Alguns pais pressionam demasiado os seus filhos.

• A maior parte deles identifica-se com os filhos e, como tal, pretendem que tudo seja bem feito e bem sucedido.

• Para alguns pais, esta identificação é excessiva e exagerada, e a criança ou jovem tornam-se uma extensão deles próprios.

• Quando tal acontece, estes pais começam a definir o seu valor pessoal em função do sucesso desportivo dos seus filhos.

A importância de pais e treinadores para o desenvolvimento (desportivo) do atleta

“Detesto todos os torneios juvenis, mas odeio, sobretudo, os nacionais, porque as apostas são mais altas e são realizadas noutros estados, o que significa viagens de avião, hóteis, carros alugados, refeições em restaurantes.

O meu pai gasta muito dinheiro, investe em mim e, quando perco, lá se vai outra fatia do seu investimento.

Quando perco, custo dinheiro a toda a família...”

(30)

• É importante que os treinadores intervenham junto desses pais/mães de forma oportuna para que esses comportamentos desapareçam, reduzam a sua intensidade e/ou a sua frequência, ou se substituam por outros

comportamentos mais adequados.

“Comportamento GERA Comportamento”

• A situação crítica (comportamento dos pais) marca o comportamento do treinador e este, por sua vez, determina o comportamento dos pais

• O estilo ASSERTIVO permite o respeito e a defesa dos direitos de cada interlocutor, contrapondo aos estilos agressivos e passivos, que se

centram nos objectivos e necessidades de um só.

• Os treinadores que desenvolvem este estilo comunicam directamente aquilo que pensam, necessitam ou desejam, sem ferir ou humilhar o

outro, respeitando o seu ponto de vista e sem se sentirem envergonhados por isso.

A atitude dos treinadores

(31)

 Sessões/workshops/reuniões com pais

 Folhetos informativos

 Disponibilidade para atendimento

Sugestão de temas a abordar

◘ Normas e regras do clube

◘ Princípios e valores defendidos na modalidade

◘ Competências desenvolvidas através do desporto

◘ Como lidar com os sucessos e insucessos no desporto

◘ O papel dos Pais no desenvolvimento desportivo do atleta

◘ A alimentação correcta para um jovem atleta

Algumas Estratégias utilizadas

(32)

Planificar uma reunião

1. Delinear os objectivos

2. Definir lugar, data e hora 3. Convocar com antecedência

4. Reunir material de apoio

(contactos, calendários, folhetos, ...)

5. Informar os atletas

(33)

ESTRATÉGIAS ASSERTIVAS PARA A FORMULAÇÃO DE CRÍTICAS

Definição de objectivos

(ter bem claro o que se pretende ao fazer uma crítica) Descrever a situação e o comportamento a criticar (concretizar o que se quer mudar)

EXPRESSAR OPINIÕES E SENTIMENTOS

(comunicar a valorização pessoal dada ao comportamento que se critica) ACORDO PARCIAL

(reconhecer o seu ponto de vista e as suas razões utilizando o nome do pai ou da mãe ao fazê-lo)

Compromisso viável

(resultará “viável” se ambas as partes estão de acordo e acreditam na sua concretização)

AGRADECER

(tanto o ter sido escutado como a RECEPÇÃO da crítica – caso se verifique)

(34)

Envolvidos no processo

Percepção dos riscos e dos impactos negativos no desempenho/desenvolvimento dos filhos

Regras bem estabelecidas

Porquê trabalhar com os pais?

• Modelo formativo vs Modelo profissional

• Acerca da vitória

• Responsabilidades e desafios dos pais

Percepção do trabalho do

clube/treinador para a promoção do desenvolvimento desportivo e do bem-estar do filho

Objectivos do desporto de

formação

(35)

O BRIGADA PELA V OSSA A TENÇÃO !

Filipa Jones

filipa.jones@gmail.com

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