PREFEITURA DA CIDADE
RECIFE, QUINTA-FEIRA 26 DE AGOSTO DE 2021
ANO L Nº 118
PREFEITURA DO RECIFE
Programa atuará em quatro eixos:
construção de novas creches com
foco na expansão da infraestrutura
própria; ampliação e requalificação
de unidades já existentes; parcerias
com instituições sem fins lucrativos;
e estudos para parceria público
pri-vada. Cerca de 1,8 mil novas vagas
deverão estar disponíveis já no
próximo ano
Unidade de ensino está com 90% da obra concluída e fortalecerá rede de Educação Infantil da cidade. Equipamento integra Programa Infância na Creche, lançado esta semana
Nova Creche Escola em Santo Amaro criará 280 novas vagas no bairro
N
o primeiro dia após o lançamento do
Programa Infância na Creche, que vai
investir R$ 150 milhões para dobrar as
vagas em creches municipais do Recife (veja
matéria ao lado), o prefeito João Campos
visto-riou as obras da Creche Escola Deputado Alcides
Teixeira, em Santo Amaro. Esta é uma das seis
obras da Prefeitura do Recife que já estão em
andamento para este tipo de unidade de
ensi-no na cidade. Além disso, dez projetos estão em
fase de elaboração e outros dez projetos
começarão a ser implementados em breve. A
instituição visitada pelo gestor municipal,
ontem, está com 90% dos serviços concluídos e
recebeu investimentos de R$ 1,9 milhão,
ampliando em 32% a oferta de vagas no bairro.
“Lançamos o programa Infância na
Creche e com isso a gente firmou o
compro-misso de construir sete mil vagas de creches
pelos próximos quatro anos na nossa cidade.
A gente vistoriou a obra de uma nova creche,
aqui no bairro de Santo Amaro, a creche
Deputado Alcides Teixeira, e com isso vamos
poder garantir a expansão imediata do
número de vagas”, disse o prefeito na
ocasião. “São seis obras que acontecem na
cidade que a gente está tocando,
expandin-do a nossa rede e vamos poder garantir novas
vagas para acolher as crianças, dar um
ensi-no de qualidade e dar o direito à mãe, ao pai
ou ao responsável poder trabalhar sabendo
que seu filho está sendo bem cuidado numa
creche municipal”, acrescentou.
Com capacidade de atender cerca de 280
estudantes dos grupos I ao V, a creche escola
vai ampliar o atendimento da Educação
Infantil do bairro, que hoje conta com dez
unidades que oferecem este acolhimento e já
contemplam 850 estudantes. “Santo Amaro é
um bairro que possui quase 30 mil habitantes
e a construção de mais uma unidade nesta
área, com esta capacidade de atendimento e
oferecendo uma estrutura moderna, vai
per-mitir que as crianças da região tenham
con-forto e uma educação de qualidade”, avaliou
o secretário de Educação do Recife, Fred
Amancio. Com a oferta das novas vagas, o
bairro passa a ter 11 unidades de ensino
des-tinadas à educação infantil e contar com 1130
crianças matriculadas na rede municipal.
O projeto da unidade de ensino conta
com nove salas de aula; sala multiuso; sala
dos professores; lavanderia; despensa;
secre-taria e direção. A perspectiva é atender duas
turmas dos grupos I, II e III, e três turmas dos
grupos IV e V. Com este reforço, a oferta de
educação infantil no bairro passará a contar
com 61 turmas. A Creche Escola Deputado
Alcides Teixeira está localizada na Avenida
Norte, nº 1217.
Com o objetivo de fortalecer a Educação
Infantil e ampliar as vagas em creches, a
Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria
de Educação, lançou, anteontem, no Teatro
do Parque, o Programa Infância na Creche. O
programa atuará em quatro grandes eixos:
construção de novas creches com foco na
expansão da infraestrutura própria;
amplia-ção e requalificaamplia-ção de unidades já
exis-tentes, permitindo o aumento de vagas e
melhoria da estrutura; parcerias com
institui-ções sem fins lucrativos, atuando em
conjun-to com unidades comunitárias vinculadas a
ONGs, Fundações e Cooperativas
Educacionais; e estudos para parceria
público privada (PPP), que viabilizará a
cons-trução de creches através de parcerias. A
previsão é que R$ 150 milhões, próprios dos
cofres municipais, sejam investidos neste
que é o maior programa de expansão de
vagas em creches da história.
“Nosso plano de ampliação das creches a
gente anuncia já tem obras sendo executadas
neste momento. Já são seis novas creches em
obras na nossa cidade, além de projetos para
mais dez sendo executados e outros dez
sendo licitados para começar a obra de
maneira imediata. A gente já pode falar no
quantitativo de 26 unidades e 1,8 mil vagas
para o próximo ano. Lembrando que serão 7
mil vagas ao longo dos próximos quatro anos”,
anunciou o prefeito João Campos,
destacan-do que a duplicação de vagas em creches no
Recife foi um compromisso de campanha.
Hoje, a rede municipal tem 6,5 mil vagas nas
86 creches do Recife. Até 2024, serão 7 mil novas
vagas, em mais de 50 novas unidades. Uma
expansão que impacta diretamente a vida de
pessoas como a estudante de pedagogia Rita
Giselle França, 40, mãe de Otto, 2 anos. “A
creche foi muito importante para a gente. Eu
tive que deixar o trabalho porque não tinha com
quem deixar o meu filho. Graças à creche, ele
tem um local para ficar, se desenvolver, socializar
com outras crianças e criar rotinas”, afirmou.
O secretário de Educação, Fred Amancio,
lembrou que o fortalecimento da Educação
Infantil é uma prioridade da atual gestão. O
programa Infância na Creche cria uma
estraté-gia permanente para os próximos dez anos,
voltada para esta etapa, para as famílias e
para o desenvolvimento das crianças, além de
estar alinhada também com o Plano Municipal
para Primeira Infância do Recife.
PCR investirá R$ 150 milhões em maior programa
de expansão de creches, criando 7 mil novas vagas
Rodolfo Loepert/Prefeitura do Recife
CPF: ***.235.724-72 DATA: 25/08/2021 22:39LOCAL: RECIFE - PE
REGULADO PELO DECRETO MUNICIPAL N° 33.682 de 25/05/2020 (RECIFE-PE)
b46fe457-f0a7-41a0-a9fc-844837b0d641
A Prefeitura do Recife recebeu, ontem,
equipamentos que irão reforçar o trabalho de
vacinação contra a covid-19 e o atendimento
pós-pandemia na capital pernambucana. Os
utensílios - caixas térmicas, câmaras de
con-servação, freezers e computadores - foram
doados ao Fundo Municipal de Saúde pela
Accenture, através do Movimento Unidos pela
Vacina e somam R$ 1,2 milhão em doações. O
prefeito João Campos recebeu a doação em
ato simbólico na Prefeitura do Recife.
“Agente está recebendo uma doação muito
importante do grupo Unidos pela Vacina, que
reuniu várias pessoas no Brasil inteiro. Com essa
entrega, a gente vai poder reforçar toda a
estrutura de vacinação do Recife e garantir uma
estrutura permanente para o pós pandemia nas
unidades de saúde e imunização do Recife, com
equipamentos de ponta”, destacou o prefeito
João Campos. “Que a pandemia possa nos
ensi-nar sempre que a solidariedade, a compaixão,
é o melhor caminho. Aqui a gente agradece, em
nome do Recife, a todos e todas que se
mobi-lizaram, participaram e doaram para a nossa
cidade”, continuou o gestor.
Ao todo, foram entregues 163 caixas
tér-micas de 26 litros, 440 caixas tértér-micas de 15
litros, 29 câmaras de conservação de 280
litros, 14 câmaras de conservação de 430
litros, 13 freezers horizontais de 534 litros
para conservação de vacinas, além de 85
computadores. As doações serão destinadas
a unidades de saúde da família, Upinhas,
sedes dos distritos sanitários, policlínicas e
maternidades da rede pública da capital.
“A gente trabalha em uma empresa de
colaboração, esse é o nosso DNA. A gente
pre-cisava fazer algo diferente com relação à nossa
responsabilidade no meio desta tragédia.
Queremos deixar o legado para a cidade, mas
também dar o exemplo para que outras
empre-sas também se mobilizem, porque esta não é
uma situação que está resolvida”, defendeu
Flavia Picolo, diretora executiva da Accenture.
Essa não é a primeira vez que a capital
per-nambucana recebe donativos através do Unidos
pela Vacina. Já foram doadas 20 câmaras de
conservação pela empresa Moura (levadas para
20 unidades de saúde); 1 freezer de laboratório
com capacidade para 540 litros, doado pelo Ser
Educacional e levado para a Central de
Armazenamento Covid-19, e dois aparelhos de
ar-condicionado, também entregues pela
Moura, que estão hoje nos centros de
drive-thrus de vacinação contra a covid-19.
“Este momento é muito rico, porque a gente
conseguiu, em Pernambuco, doar o mínimo que
precisavam os 184 municípios e mais Fernando de
Noronha. No Recife, foi muito especial. Estar
realizando esta doação é como um sonho. Agente
agradece às empresas, aos executivos que
con-tribuíram. Temos a alegria de mostrar quanto a
solidariedade é importante e quanto a sociedade
precisa se unir e atender às necessidades. Não há
possibilidade de crescer se não for assim”,
cele-brou Roseana Faneco, líder do GMB núcleo Recife
e representante da Unidos Pela Vacina.
Prefeito do Recife recebe R$ 1,2 milhão em
equipamentos para vacinação contra a covid-19
Além de promover diretamente e
ativa-mente a consciência ambiental, o Jardim
Botânico do Recife (JBR) também desenvolve
atividades voltadas à educação, conservação
e pesquisa. O órgão doou 24 mudas de cinco
espécies de passifloráceas que farão parte de
um projeto de pesquisa de mestrado da
Universidade Federal Rural de Pernambuco
(UFRPE). O estudo é vinculado ao Programa
de Pósgraduação em Agronomia
-Melhoramento Genético de Plantas do
Departamento de Agronomia da UFRPE, que
é coordenado pela professora Vivian Loges e
visa proporcionar informações quanto ao uso
de plantas feitas de maneira acessível e
sus-tentável em áreas que possuem pouco verde.
O Plano Local Para Ação Climática do
Recife alerta para os malefícios das ilhas e
ondas de calor e os efeitos negativos que
estes causam na saúde da população, em
especial, a de baixa renda. A partir disso, a
aluna de mestrado Maria Fernanda dos
Santos Silva, considerou o uso de espécies
com potencial para serem usadas como
fachadas verdes, nesse caso, espécies
nati-vas de maracujá doadas pelo Jardim
Botânico do Recife, para a redução de danos
em áreas com excessiva urbanização. O
potencial de espécies nativas de maracujá
para fachadas verdes se explica pelo seu
valor ornamental, por possuírem frutos
comestíveis, flores de beleza exuberante e
formarem cortinas que podem recobrir
muros, alambrados ou paredes
estabelecen-do espaços verdes verticais onde antes
pre-dominariam os elementos construídos.
“O uso de coberturas verdes é uma forma
de inserção de vegetação nas construções
urbanas que adota o princípio de Soluções
Baseadas na Natureza (SbN), isto é, soluções
que proporcionam simultaneamente
benefí-cios ambientais, sociais e econômicos e
con-tribuem para uma variedade de serviços
ecossistêmicos. Desta forma, esperamos que
em áreas onde predominariam os elementos
construídos, possa ser estabelecido espaços
verdes verticais com espécies nativas da
nossa flora, com funcionalidades não só
estéticas como ecológicas e alimentícia”,
aponta a professora Vivian Loges.
Marcos Pastich/Prefeitura do Recife
Jardim Botânico contribui com
pesquisa de mestrado da UFRPE
Material foi doado pela Accenture, através do Movimento Unidos pela Vacina, e ficarão de legado para o SUS do Recife
Foram entregues caixas térmicas, câmaras de conservação, freezers e computadores
Divulgação
Foram doadas 24 mudas de cinco espécies de passifloráceas que farão parte de projeto
Poder Executivo
Prefeito
JOÃO HENRIQUE DE ANDRADE LIMA CAMPOS
Vice-Prefeita
ISABELLA DE ROLDÃO
Secretaria de Finanças
Secretária MAÍRA RUFINO FISCHER
Secretaria de Governo e Participação Social
Secretário CARLOS EDUARDO MUNIZ PACHECO
Secretaria de Planejamento, Gestão e Transformação Digital
Secretário FELIPE MARTINS MATOS
Secretaria de Saúde
Secretária LUCIANA CAROLINE
ALBUQUERQUE D”ANGELO
Secretaria de Educação
Secretário FREDERICO DA COSTA AMÂNCIO
Secretaria de Desenvolvimento Econômico,
Ciência, Tecnologia e Inovação
Secretário RAFAEL RAMALHO DUBEUX
Secretaria de Trabalho e Qualificação Profissional
Secretária ADRIANA ROCHA DE HOLANDA COUTINHO
Secretaria de Turismo e Lazer
Secretária MARIA CLAÚDIA DUBEUX DE PAULA
FIGUEIREDO BATISTA
Secretaria de Esportes
Secretário RODRIGO BEZERRA COUTINHO DE MELO
Secretaria de Cultura
Secretário JOSÉ RICARDO RODRIGUES DE MELLO FILHO
Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos
Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas
Secretária ANA RITA SUASSUNA WANDERLEY
Secretaria da Mulher
Secretária GLAUCE MARGARIDA DA HORA MEDEIROS
Secretaria de Segurança Cidadã
Secretário MURILO RODRIGUES CAVALCANTI
Secretaria de Habitação
Secretária MARIA EDUARDA MEDICIS MARANHÃO
DE QUEIROZ CAMPOS
Secretaria de Saneamento
Secretária ÉRIKA DE ARAÚJO MOURA SOARES
Secretaria de Política Urbana e Licenciamento
Secretário LEONARDO BACELAR DE ARAÚJO
Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade
Secretário CARLOS DE OLIVEIRA RIBEIRO FILHO
Secretaria de Infraestrutura
Secretária MARÍLIA DANTAS DA SILVA
Órgãos de caráter permanente próprios de Estado
Controladoria-Geral do Município
Controlador JOSÉ RICARDO WANDERLEY
DANTAS DE OLIVEIRA
Procuradoria-Geral do Município
Procurador PEDRO JOSÉ DE ALBUQUERQUE PONTES
Órgãos de Assessoramento Imediato
Gabinete do Prefeito
Chefe VICTOR MARQUES ALVES
Gabinete da Vice-Prefeita
Chefe MARIA REBEKA LINHARES DE OLIVEIRA
Gabinete de Projetos Especiais
Chefe CINTHIA CIBELE DE SOUZA MELLO
Gabinete de Comunicação
Chefe RAFAEL SALVIANO MARQUES MARROQUIM
Gabinete de Imprensa;
Chefe GILBERTO PRAZERES COSTA
Assessoria Especial e Representação Institucional
Chefe ANTONIO MARIO DA MOTA LIMEIRA FILHO
Editoria do Diário Oficial
Editor
ELTON VIANA
Diagramação
JAIRO BARBOSA/ALMIR MELO
DIÁRIO OFICIAL DO RECIFE
www.recife.pe.gov.br/diariooficial
Avenida Cais do Apolo, 925, Bairro do Recife
Recife/PE - CEP-50030-903
Fones: 3355.8734
www.recife.pe.gov.br
LEI MUNICIPAL nº 18.821 , DE 25 DE AGOSTO DE 2021.
Altera o Artigo 1° da Lei Municipal nº 18.660, de 13 de novembro de 2019 e dá outras providências.
PREFEITO DA CIDADE DO RECIFE: Faço saber que a Câmara Municipal do Recife decreta e eu sanciono a seguinte Lei. Art. 1º Altere-se o Artigo 1º da Lei Ordinária nº 18.660, de 13 de novembro de 2019, que passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a contratar operação de crédito, por meio da linha de financiamento do BANCO DO BRASIL S.A., até o limite de R$ 35.000.000,00 (Trinta e cinco milhões de reais), no âmbito do Programa Eficiência Municipal, destinados à aquisição de bens, serviços e insumos para o Município, na área de saúde, para o Hospital do Idoso, UPA-E Ibura e outros equipa-mentos de saúde, de forma isolada para a administração pública municipal, classificadas como despesas de capital, conforme legis-lação vigente, em especial a disposição da Lei Complementar no 101, de 04 de maio de 2000."
... Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação oficial.
Recife, 25 , de agosto de 2021; 484 anos da fundação do Recife, 204 anos da Revolução Republicana Constitucionalista de 1817 e 199 anos da Independência do Brasil.
JOÃO HENRIQUE DE ANDRADE LIMA CAMPOS Prefeito do Recife
O PROJETO QUE ORIGINOU ESTA LEI É DE AUTORIA DO PODER EXECUTIVO. DECRETO Nº 34.851 DE 25 DE AGOSTO DE 2021
EMENTA: Classifica como IEP - Imóvel Especial de Preservação - Casa modernista localizada na Av. Rui Barbosa, nº2066. O PREFEITO DO RECIFE no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 54, inciso IV, da Lei Orgânica do Município do Recife, CONSIDERANDO o disposto na Lei no. 16.284/97 em seu artigo 55, e o que dispõe o artigo 99 da Lei no de Uso e Ocupação do Solo do Município do Recife;
CONSIDERANDO a solicitação formulada pelo proprietário do imóvel;
CONSIDERANDO o parecer favorável do Conselho de Desenvolvimento Urbano - CDU, em sessão de 30 de outubro de 2020; CONSIDERANDO o valor histórico-cultural, arquitetônico e a importância da manutenção da memória urbana com a preservação do imóvel situado na Av. Rui Barbosa, nº 2066;
D E C R E T A
Art. 1º O imóvel situado na Av. Rui Barbosa, nº 2066, situado no bairro do Parnamirim, nesta cidade, passa a ser classificado como Imóvel Especial de Preservação nº 262, nos termos do art. 16.284 de 22 de janeiro de 1997.
Art. 2º O presente Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º Ficam revogadas as disposições em contrário.
Recife, 25 de agosto de 2021. JOÃO HENRIQUE DE ANDRADE LIMA CAMPOS
Prefeito do Recife
PEDRO JOSÉ DE ALBUQUERQUE PONTES Procurador-Geral do Município CARLOS EDUARDO MUNIZ PACHECO Secretário de Governo e Participação Social
LEONARDO BACELAR DE ARAÚJO Secretário de Política Urbana e Licenciamento DECRETO Nº 34.852 DE 25 DE AGOSTO DE 2021
DISPÕE SOBRE O PORTAL DE LICENCIAMENTO URBANÍSTICO DA PREFEITURA DO RECIFE E ESTABELECE OS PROCEDI-MENTOS PARA O REQUERIMENTO, A TRAMITAÇÃO E A CONCLUSÃO, POR MEIO ELETRÔNICO, DOS PROCESSOS URBANÍSTICOS DIGITAIS, NO ÂMBITO DA SECRETARIA MUNICIPAL COMPETENTE.
O PREFEITO DO RECIFE no uso de suas atribuições legais previstas no art. 54, IV e VI, "a" da Lei Orgânica do Município do Recife, com fundamento no artigo 5º da Lei Municipal nº 18.206 de 31 de dezembro de 2015 c/c artigo 186 da Lei Municipal nº 16.292 de 31 de janeiro de 1997, e,
D E C R E T A: Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º O Portal de Licenciamento Urbanístico tem como objetivo, informar, orientar, divulgar e prestar serviços referentes ao licenciamen-to de processos urbanísticos da Secretaria de Política Urbana e Licenciamenlicenciamen-to, ou outra que lhe venha substituir com igual finalidade. §1º O acesso ao Portal é livre e aberto ao público, via internet, através do site da Prefeitura do Recife.
§2º As orientações fornecidas através do Portal estarão de acordo com os comandos legais e regulamentares vigentes no Município, sendo, portanto, de observância obrigatória pelo órgão de licenciamento municipal.
Art. 2º O funcionamento do Portal de Licenciamento Urbanístico obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência contidos na Lei Orgânica do Município.
Art. 3º O Sistema Integrado de Licenciamento Urbanístico-SILUR conterá o padrão digital obrigatório para o requerimento, a trami-tação e a conclusão, por meio eletrônico, de processos digitais de licenciamento urbanístico em conformidade com a Lei nº 18.206/2015.
§1º Os processos digitais especificados neste decreto, serão protocolados obrigatoriamente, via on-line, por meio do Sistema Integrado de Licenciamento Urbanístico-SILUR, através do Portal de Licenciamento Urbanístico da Prefeitura do Recife. §2º Os processos ingressos por meio eletrônico de que trata o caput deste artigo, serão denominados Processos Urbanísticos Digitais, identificados pela sigla PU.
Capítulo II
DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS Seção I - Do Cadastro de Usuários do sistema
Art. 4º A abertura de processos por meio do Sistema Integrado de Licenciamento Urbanístico-SILUR é obrigatória, e restrita às pes-soas cadastradas, através do Portal de Licenciamento Urbanístico disponibilizado pela Prefeitura do Recife, de acordo com os critérios estabelecidos neste decreto.
§1º Para o cadastro de usuários, são obrigatórias:
I - para as pessoas físicas, a identificação por meio do número da cédula de identidade (RG) e do Cadastro Nacional da Pessoa Física (CPF), comprovado por documento de identificação, com foto, válido em todo o território nacional;
II - para as pessoas jurídicas, a identificação por meio do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), Contrato Social e suas alterações; III - criação de senha eletrônica e a aceitação às regras definidas neste decreto;
IV - assinatura através de certificado digital, em todos os documentos adicionados para cadastro no sistema da prefeitura ou outra certificação oferecida pelo Município que garante a idoneidade das informações prestadas.
§2º Nos casos em que a obra a ser licenciada seja gerenciada por condomínio constituído para este fim, deverá ser apresentada a Ata da Assembleia de constituição desse condomínio, em substituição ao contrato social, situação em que a assinatura eletrônica deverá ser efetuada pelo representante legal do condomínio.
§3º Quando se tratar de Sociedade de Propósito Específico (SPE) a assinatura eletrônica poderá ser efetuada pela empresa que responde pela sociedade perante a Receita Federal.
§4º No cadastro de pessoa jurídica na categoria Micro Empreendedor Individual (MEI) deverá ser apresentado o Certificado de MEI, em substituição ao contrato social.
§5º No cadastro de pessoa jurídica de direito público, organização não governamental e similares deverá ser apresentado o estatu-to, ata de constituição ou o ato legal ou regulamentar que a instituiu.
§6º No cadastro de pessoa jurídica, a indicação de representante para ingresso de processos urbanísticos dependerá de cadastro prévio no SILUR, do profissional indicado pela empresa.
§7º O cadastro de usuário do sistema dependerá de validação pelo setor municipal competente. §8º Para validação do cadastro é necessário que os documentos:
I - estejam completos e legíveis;
II - estejam assinados digitalmente pela pessoa física ou jurídica correspondente ao cadastro;
III - comprovem os dados informados;
IV - correspondam ao tipo de cadastro solicitado (pessoa física ou pessoa jurídica).
§9º Os profissionais ou empresas responsáveis pela execução de serviços de arquitetura ou engenharia, habilitados pelos Conselhos profissionais, também deverão se cadastrar no SILUR para viabilizar a ingresso ou acompanhamento do processo digital. §10º Após a validação do cadastro, o usuário poderá solicitar a redefinição de senha cadastrada mediante solicitação de nova senha por email ou por assinatura de termo com o certificado digital no sistema eletrônico.
§11. Em articulação com a EMPREL, a Secretaria de Política Urbana e Licenciamento buscará simplificar o processo de cadastro, com o armazenamento da documentação dos interessados, aproveitando os cadastros já validados.
Art. 5º O cadastro dos servidores municipais para acesso e análise de processos digitais será efetuado pelo administrador do sis-tema de acordo com os procedimentos técnicos e legais do Município.
Art. 6º É vedado ao servidor, função gratificada ou cargo comissionado participar do ingresso, da tramitação, análise ou conclusão de processo digital, concomitantemente, como autor, coautor, responsável técnico, despachante ou colaborador.
Seção II
Da abertura de processos urbanísticos
Art. 7º A abertura de processos urbanísticos constantes deste decreto será efetuada, exclusivamente, por meio eletrônico e, deve atender às condições especificadas nesta regulamentação.
§1º Os demais processos urbanísticos permanecerão com o seu trâmite na forma presencial, até a edição de norma que venha a incorporá-los ao novo sistema.
§2º O pedido para expedição eletrônica dos processos de que trata este decreto, deverá ser protocolada por usuário cadastrado cabendo-lhe prestar as informações e declarações necessárias, bem como encaminhar, por meio eletrônico, os documentos relativos ao pedido, devidamente assinados digitalmente no sistema da prefeitura.
Art. 8º A documentação apresentada no pedido deve corresponder à solicitação constante no requerimento específico preenchido pelo solicitante para a formalização do processo no sistema eletrônico.
Art. 9º O responsável pelo preenchimento eletrônico dos requerimentos de que trata este decreto responde penal, civil e administra-tivamente pela veracidade das informações prestadas.
Parágrafo único. Os contratantes são corresponsáveis pela verificação e aceitação das informações e declarações prestadas pelo profissional contratado para os serviços referentes à abertura, tramitação e conclusão dos processos urbanísticos, mencionados neste decreto.
Art. 10. A abertura de processos digitais deverá atender aos seguintes requisitos:
I - ser requerida por pessoas físicas ou jurídicas, cadastradas no SILUR, identificando o usuário (Login) e senha, que irá utilizar o sistema; II - preenchimento do requerimento específico ao pleito, via online;
III - apresentação dos documentos básicos correspondentes ao tipo de processo urbanístico solicitado, devidamente assinado(s) dig-italmente no sistema da prefeitura;
IV - pagamento da taxa respectiva, mediante o Documento de Arrecadação Municipal-DAM ou, requerimento de isenção, quando cou-ber, validado pelo órgão competente.
Parágrafo único. O pedido de isenção de taxa mencionado o inciso IV deste artigo deverá atender às condições e procedimentos previstos na legislação tributária vigente.
Seção III
Da documentação básica
Art. 11. Toda a documentação necessária à abertura, análise e conclusão dos processos digitais deverá ser digital ou digitalizada atendendo às condições de formato e tamanho especificadas neste regulamento e, será parte integrante do processo.
§1º A nomenclatura dos arquivos de documentos deve identificar o seu conteúdo e obedecer a padronização contida nesta regulamentação. §2º Todos os documentos componentes do processo eletrônico deverão ser assinados digitalmente no sistema da prefeitura, através de certificado digital, conforme determina a Lei Municipal nº 18.206/2015.
§3º O ingresso de processos só será permitido pelo sistema com a anexação da documentação básica obrigatória constante desta regulamentação.
§4º Poderão ser solicitadas outras informações e documentos por meio das exigências formuladas nas análises técnicas, de acordo com as normas vigentes.
Seção IV
Da Validação do processo urbanístico
Art. 12. A abertura de processo digital dependerá da validação da solicitação pela Unidade de Licenciamento Urbano, no prazo máx-imo de 05 (cinco) dias corridos contados da solicitação, para a formalização do processo no sistema.
§1º Na validação serão verificados, o requerimento e os documentos obrigatórios para o ingresso do processo no sistema, rela-cionados nesta regulamentação.
§2º Os demais documentos anexados deverão ser verificados, posteriormente, durante as análises técnicas.
§3º A emissão do número de protocolo não gera qualquer direito de regularidade do imóvel ou da atividade, sendo de responsabili-dade do solicitante o acompanhamento do processo, via online.
§4º Havendo inconformidades na documentação apresentada será efetuada a comunicação, no sistema eletrônico, sobre a invali-dação do processo, informando as inconsistências apresentadas no pedido.
§5º Quando houver a invalidação mencionada no parágrafo anterior deverá ser efetuada uma nova solicitação para validação do ingresso do processo.
§6º A falta de comunicação das inconsistências no sistema eletrônico, pela Unidade de Licenciamento Urbano Integrado, no prazo definido no caput deste artigo, implicará na validação automática do processo pelo sistema, podendo, contudo, ser o pedido posteri-ormente indeferido, caso tais inconsistências não sejam corrigidas pelo requerente após instado pelo órgão competente. Seção V
Do Documento de Arrecadação Municipal
Art. 13. Após a validação do requerimento, será gerado o Documento de Arrecadação Municipal-DAM, em nome do solicitante cadastrado no sistema, para o pagamento da taxa correspondente, na rede autorizada, quando couber.
Parágrafo único. O não pagamento do DAM referente à taxa correspondente, no prazo de 15 (quinze) dias corridos a contar da emis-são do referido documento, implicará no cancelamento automático da solicitação.
Art. 14. No caso de alteração de dados, permitidos pelo sistema, que impliquem na modificação do valor da taxa correspondente, a continuidade do processo dependerá da total quitação do tributo correspondente.
§1º Exclui-se do caput deste artigo as alterações decorrentes da mudança de exercício e de aumento do tributo no Código Tributário Municipal-CTM durante a tramitação do processo.
§2º Caso haja complemento de taxa do processo a quitar será emitido o DAM com o valor correspondente para pagamento no prazo de 15 (quinze) dias corridos, a contar da emissão do referido documento, sob pena de indeferimento automático da solicitação, de acordo com o CTM.
§3º No caso de pagamento de taxa a maior, é resguardado o direito de peticionar ao órgão competente, para obtenção da devolução da diferença dos valores pagos incorretamente, nos termos da legislação tributária vigente.
Capítulo III
DA TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS Seção I
Das disposições gerais
Art. 15. A comunicação oficial entre o órgão municipal e o(s) solicitante(s), relativa aos processos digitais será efetuada por notificação eletrônica na página de acompanhamento de processos urbanísticos eletrônicos no sistema, observado o disposto neste decreto. Parágrafo único. É de responsabilidade do solicitante o acompanhamento do processo, via online, na área de login do usuário e pelo email cadastrado no sistema.
Art. 16. O pedido será instruído e analisado pelo(s) órgão(s) competente(s) municipal(is), conforme a sua natureza, observadas as normas edilícias municipais, sendo responsabilidade do(s) contratante(s) e do(s) profissional(is) contratado(s) para os serviços, o atendimento das disposições municipais, estaduais e federais aplicáveis à matéria, em cada etapa do licenciamento urbanístico. Art. 17. A distribuição para análise técnica dos processos será procedida automaticamente, pelo gestor da Unidade de Licenciamento Urbano Integrado ou pelo seu substituto de acordo com o assunto, o tipo de solicitação, e o quantitativo de processos ingressos, de modo a garantir uma maior agilidade na tramitação e a uniformidade na carga de trabalho, resguardando-se a necessária aleato-riedade na distribuição.
Art. 18. Quando cabível, o processo digital será enviado eletronicamente a outras unidades municipais, externas à Unidade de Licenciamento Urbano Integrado, para apreciação, emissão de parecer e aposição de assinatura digital nos documentos inseridos no processo pelo respectivo órgão.
Parágrafo único. Após o pronunciamento do órgão competente, o processo deverá retornar eletronicamente à análise técnica na Secretaria de Política Urbana e Licenciamento.
Seção II Das Exigências
Art. 19. Os processos que estiverem incorretamente instruídos, em desacordo com as normas legais e regulamentares pertinentes,
Poder Executivo
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contiverem erros ou estiverem incompletos, serão postos em exigência, devendo o Município comunicar ao solicitante os erros even-tualmente cometidos ou omissões constatadas, dando-lhes prazo para fazer as correções necessárias.
Art. 20. O prazo para o cumprimento das exigências comunicadas será de até 30 (trinta) dias corridos, contados da data de registro da situação de exigência efetuada no sistema pelo órgão competente.
§1º O solicitante do processo deverá:
I - efetuar as alterações e declarar o cumprimento das exigências descritas nas análises do processo ou;
II - em caso de não concordância com estas, apresentar defesa justificada no prazo definido no caput deste artigo, a qual será anal-isada pelo técnico analista.
§2º Esgotado o prazo sem que sejam feitas as devidas correções, será procedida a extinção automática do processo pelo sistema. §3º Os documentos apresentados não poderão ser alterados, salvo para o cumprimento do exigido nas análises técnicas e para a sua adequação às exigências legais e regulamentares, sob pena de indeferimento do pedido.
Art. 21. O prazo mencionado no artigo anterior poderá ser prorrogado para, no máximo, 180 (cento e oitenta) dias, desde que aten-da a toaten-das as condições abaixo:
I - seja requerido pelo solicitante a cada 30 (trinta) dias corridos, da data de registro da situação de exigência, sob pena de indeferi-mento automático;
II - atenda aos prazos e as condições estabelecidas na legislação específica para cada caso.
Parágrafo único. O requerimento de prorrogação deverá ser acompanhado de justificativa que será avaliada pelo técnico analista. Art. 22. Poderá ser extinto o processo que atenda apenas parcialmente a exigências já formuladas anteriormente, uma vez decorri-do o prazo de que trata o artigo 20 ou se for rejeitada a defesa apresentada no tocante a parte não cumprida conforme o §1º inciso II do mesmo artigo
Art. 23. Ao interessado e ao profissional técnico habilitado, fica assegurado quando necessário, o atendimento presencial, por parte do técnico municipal encarregado da respectiva análise ou, por autoridade imediatamente superior, para esclarecimento de eventu-ais dúvidas técnicas decorrentes das exigências formuladas no processo digital ingresso.
Parágrafo único. Para o atendimento presencial é necessário o agendamento técnico através do Portal de Licenciamento Urbanístico. Seção III
Do Deferimento
Art. 24. A comprovação do deferimento do pedido será efetuada mediante a emissão de Certificado ou Alvará do processo solicita-do, contendo a certificação digital do responsável pelo deferimento e o código de barras, denominado "QR code", para a decodifi-cação, do conteúdo publicado no sistema eletrônico.
§1º Após a conclusão do processo deferido, o Certificado de deferimento ou Alvará será disponibilizado na página de acompan-hamento do processo do solicitante, no SILUR, contendo o código que permitirá a verificação de sua autenticidade.
§2º Cabe ao solicitante ou seu representante legal, a impressão do documento referido no parágrafo anterior, se necessário. Art. 25. Nos processos relativos à aprovação de projetos, as plantas aprovadas serão disponibilizadas no sistema eletrônico contendo a assinatura digital do responsável pelo deferimento.
Art. 26. Após o deferimento do pedido, quaisquer modificações no conteúdo dos arquivos publicados no sistema eletrônico, sem a autorização do Município, sujeitará os responsáveis às medidas civis, penais e administrativas cabíveis.
§1º Os órgãos externos à Unidade de Licenciamento Urbano Integrado poderão ter acesso ao processo deferido através do "QR code" informado no Certificado de deferimento ou Alvará.
§2º A Prefeitura não se responsabiliza por documentos e plantas impressos.
Art. 27. A constatação de qualquer irregularidade no curso do processo poderá resultar no cancelamento do deferimento, nos termos da legislação em vigor.
Seção IV
Do indeferimento e do recurso
Art. 28. No caso de indeferimento do pedido será efetuado o registro de parecer técnico e da situação do processo no sistema pelo órgão competente e, enviada notificação eletrônica ao interessado, por meio do SILUR.
Art. 29. A interposição de recurso no caso do indeferimento de processos mencionados neste decreto será isenta de taxa se interposta no prazo regulamentar de 45 (quarenta e cinco) dias corridos, a contar da respectiva notificação do indeferimento através do sistema. Parágrafo único. A interposição e o julgamento do recurso de que trata o caput desse artigo obedecerão aos procedimentos estab-elecidos em norma específica, podendo ser alterado o prazo referido no caput deste artigo.
Art. 30. No pedido de isenção da taxa de que trata o artigo 29 deverá ser informado, obrigatoriamente, por documento anexo, o número do processo indeferido (com DAM pago) e data de indeferimento, e apresentados, os argumentos de contestação à decisão anterior. Capítulo IV
Dos Processos Urbanísticos
Art. 31. Para os tipos de processos urbanísticos mencionados neste capítulo o ingresso será, exclusivamente, por meio eletrônico e, obedecerá aos requisitos dispostos nesta regulamentação.
Art. 32. A abertura de processo eletrônico, regida por esse decreto, que seja decorrente de procedimento anterior deferido em meio físico, dependerá de registro desse projeto no sistema eletrônico, denominada de RP.
Seção I
Do Registro de Projeto - RP
Art. 33. O Registro de Projeto-RP tem como finalidade o armazenamento digital de projetos deferidos em meio físico para subsidiar as análises de processos digitais vinculados.
§1º O Registro de Projeto ocorrerá apenas para os projetos vinculados aos processos urbanísticos mencionados neste decreto. §2º O Registro de Projeto só será efetuado a partir de documento deferido pelo município em meio físico e com todo o acervo que este contém (tais como, plantas, formulários e sínteses).
Art. 34. A solicitação de RP será efetuada pelo sistema eletrônico-SILUR, a pedido do solicitante, devendo o mesmo informar o número do protocolo do projeto físico deferido.
Art. 35. Após a conclusão do RP, efetuado pela prefeitura, será gerado o número de registro correspondente ao cadastramento do projeto em meio digital.
Seção II
Do projeto de arquitetura inicial
Art. 36. Para efeito exclusivo deste decreto, entende-se por Projeto de arquitetura inicial, o projeto para construção de edificação nova em terreno vago ou em terreno cuja edificação será demolida totalmente, salvo disposição em contrário na legislação pertinente. Art. 37. É obrigatória a apresentação dos seguintes documentos básicos para a abertura do processo:
I - projeto arquitetônico, em formato PDF;
II - documento oficial de responsabilidade técnica (RRT ou ART) expedido pelo Conselho Profissional competente, da autoria do pro-jeto, em formato PDF.
§1º Para o ingresso do pedido no sistema eletrônico é obrigatório informar o(s) sequencial(ais) do(s) imóvel(is) cadastrado(s) na Secretaria de Finanças do Recife componente(s) do projeto apresentado.
§2º Quando houver mais de um sequencial componente do projeto apresentado deverá ser efetuada a indicação do sequencial prin-cipal, ou seja, o sequencial de maior relevância na pesquisa de localização do imóvel.
§3º A documentação mencionada nos incisos I e II deste artigo deverá ser assinada digitalmente, no sistema da prefeitura, pelo profissional ou empresa responsável pela autoria do projeto constante no documento expedido pelo Conselho profissional e no projeto apresentado. Art. 38. A nomenclatura dos arquivos apensos à solicitação deverá obedecer a seguinte padronização:
PU_PI_xxxxxx_Vnº.pdf Onde:
PU = processo urbanístico PI = projeto inicial xxxxxx = conteúdo do arquivo
Vnº = versão numérica do arquivo (algarismo arábico), iniciada por V.01(versão um).
§1º A cada alteração promovida em arquivo existente no processo deverá ser feita a renumeração, em ordem crescente, visando atu-alizar a versão numérica do documento.
§2º No cumprimento de exigências que impliquem em alterações nas plantas arquitetônicas constantes do processo deverá ser anex-ado novo jogo completo do projeto com a versão do arquivo atualizada.
Art. 39. É obrigatório o preenchimento da Ficha Técnica do Empreendimento-FTE, contendo os dados do projeto para divulgação no Portal de Licenciamento, conforme modelo a ser definido em norma específica, podendo, ainda, ser exigida a apresentação de peça gráfica para a visualização do empreendimento pelos munícipes.
Seção III
Do projeto de obra de arte
Art. 40. É obrigatória a apresentação dos seguintes documentos básicos para o ingresso do processo referente ao projeto de obra de arte: I - projeto da obra de arte, em formato PDF;
II - autorização do autor do projeto de arquitetura e do proprietário do imóvel, conforme modelo contido nos Anexos I e II deste decreto; III - cartão de Inscrição Municipal-CIM do autor do projeto de obra de arte, em formato PDF.
§1º O projeto da obra de arte mencionado no inciso I deverá ser assinado digitalmente, no sistema da prefeitura, pelo(a) autor(a) da obra de arte, e o documento mencionado no inciso III deste artigo, poderá ser assinado pelo solicitante do processo cadastrado no sistema. §2º O(s) documento(s) mencionado(s) no inciso II deste artigo poderá(ão) ser assinado(s), pelo autor do projeto de arquitetura e pelo(s) proprietário(s) do imóvel, de forma manual desde que seja aposta a assinatura através de certificado digital, pelo solicitante do processo cadastrado no sistema.
Art.41. A nomenclatura dos arquivos apensos à solicitação deverá obedecer à seguinte padronização: PU_OA_xxxxxx_Vnº.pdf
Onde:
PU = processo urbanístico OA = obra de arte
xxxxxx = conteúdo do arquivo
Vnº = versão numérica do arquivo (algarismo arábico), iniciada por V.01(versão um).
§1º A cada alteração promovida em arquivo existente no processo deverá ser feita a renumeração, em ordem crescente, visando atu-alizar a versão numérica do documento.
§2º No cumprimento de exigências que impliquem em alterações nas plantas da obra de arte constantes do processo deverá ser anexado novo jogo completo do projeto com a versão do arquivo atualizada.
Seção IV
Do projeto de alteração durante a obra
Art.42. É obrigatória a apresentação dos seguintes documentos básicos para o ingresso do processo: I - projeto arquitetônico, em formato PDF;
II - documento oficial de responsabilidade técnica (RRT ou ART) expedido pelo Conselho Profissional competente, da autoria do pro-jeto, em formato PDF.
§1º Para o ingresso do pedido no sistema eletrônico é obrigatório informar o(s) sequencial(ais) do(s) imóvel(is) cadastrado(s) na Secretaria de Finanças do Recife componente(s) do projeto apresentado.
§2º Quando houver mais de um sequencial componente do projeto apresentado deverá ser efetuada a indicação do sequencial prin-cipal, ou seja, o sequencial de maior relevância na pesquisa de localização do imóvel.
§3º A documentação mencionada nos incisos I e II deste artigo deverá ser assinada digitalmente, no sistema da prefeitura, pelo profis-sional ou empresa responsável pela autoria do projeto constante no documento expedido pelo Conselho profisprofis-sional e no projeto apresentado.
Art. 43. A nomenclatura dos arquivos apensos à solicitação deverá obedecer a seguinte padronização: PU_AD_xxxxxx_Vnº.pdf
Onde:
PU = processo urbanístico
AD = projeto de Alteração durante a obra xxxxxx = conteúdo do arquivo
Vnº = versão numérica do arquivo (algarismo arábico), iniciada por V.01(versão um).
§1º A cada alteração promovida em arquivo existente no processo deverá ser feita a renumeração, em ordem crescente, visando atu-alizar a versão numérica do documento.
§2º No cumprimento de exigências que impliquem em alterações nas plantas arquitetônicas constantes do processo deverá ser anex-ado novo jogo completo do projeto com a versão do arquivo atualizada.
Seção V
Dos projetos de legalização, reforma e reconhecimento de obra antiga com Registro no Cartório de Imóveis - RGI Art. 44. É obrigatória a apresentação dos seguintes documentos básicos para a abertura do processo:
I - projeto arquitetônico, em formato PDF;
II - documento oficial de responsabilidade técnica (RRT ou ART) expedido pelo Conselho Profissional competente, do profissional responsável técnico pelo projeto, em formato PDF;
III - para os processos de Obra antiga com RGI deverá ser anexada a Escritura pública devidamente registrada no Cartório de imóveis ou certidão atualizada, comprovando a existência do imóvel, em formato PDF.
§1º Para o ingresso do pedido no sistema eletrônico é obrigatório informar o(s) sequencial(ais) do(s) imóvel(is) cadastrado(s) na Secretaria de Finanças do Recife componente(s) do projeto apresentado.
§2º Quando houver mais de um sequencial componente do projeto apresentado deverá ser efetuada a indicação do sequencial prin-cipal, ou seja, o sequencial de maior relevância na pesquisa de localização do imóvel.
§3º A documentação mencionada nos incisos I e II deste artigo deverá ser assinada digitalmente, no sistema da prefeitura, pelo profissional ou empresa responsável pela autoria do projeto constante no documento expedido pelo Conselho profissional e no projeto apresentado. §4º A documentação mencionada no inciso III deste artigo poderá ser assinada digitalmente, no sistema da prefeitura, pelo solicitante do processo cadastrado no sistema.
Art. 45. A nomenclatura dos arquivos apensos à solicitação deverá obedecer a seguinte padronização: PU_LR_xxxxxx_Vnº.pdf
Onde:
PU = processo urbanístico
LR = projeto de Legalização/ Reforma/ Obra antiga com RGI xxxxxx = conteúdo do arquivo
Vnº = versão numérica do arquivo (algarismo arábico), iniciada por V.01(versão um).
§1º A cada alteração promovida em arquivo existente no processo deverá ser feita a renumeração, em ordem crescente, visando atu-alizar a versão numérica do documento.
§2º No cumprimento de exigências que impliquem em alterações nas plantas arquitetônicas constantes do processo deverá ser anex-ado novo jogo completo do projeto com a versão do arquivo atualizada.
Seção VI
Da Revalidação de projeto
Art. 46. Para o ingresso do pedido, é obrigatório o número do último projeto aprovado válido a ser revalidado. Seção VII
Do Alvará de construção
Art. 47. Para o ingresso do pedido, é obrigatória a apresentação do Documento oficial de responsabilidade técnica (RRT ou ART), expe-dido pelo Conselho Profissional competente, devidamente assinado digitalmente pelo responsável técnico da obra, em formato PDF. §1º No documento de responsabilidade técnica mencionado no caput deste artigo, deverá constar na descrição o número do projeto aprovado a ser executado.
§2º Deverão ser anexados, para fins de análise do processo, os documentos exigidos por lei para a emissão do alvará de construção, relacionados no campo destinado às "interferências", constante do certificado de deferimento do projeto aprovado correspondente. Seção VIII
Do Alvará de Localização e Funcionamento
Art. 48. Para a abertura do processo destinado à expedição do Alvará de Localização e Funcionamento, é obrigatório: I - número da Inscrição Mercantil-CIM;
II - cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da empresa devidamente assinado digitalmente pelo solicitante cadastrado, no sis-tema da prefeitura, em formato PDF.
Parágrafo único. O documento oficial de responsabilidade técnica (RRT/CAU ou ART/CREA), quando exigido na análise técnica, dev-erá ser em formato PDF e assinado digitalmente, no sistema da prefeitura, pelo(a) responsável técnico(a) constante neste documento. Seção IX
Da renovação do alvará de construção, da alteração de informações quanto à responsabilidade técnica ou de propriedade do imóvel e da atualização de tributos referentes ao Alvará de Construção.
Art. 49. O ingresso dos pedidos mencionados nesta seção poderá ser efetuado de forma separada ou concomitante no sistema eletrônico. Art. 50. Para o ingresso do pedido de renovação e atualização de tributos do alvará de construção é obrigatório o número do último alvará de construção expedido pela Prefeitura do Recife ou da atualização de tributos anterior correspondente.
Art. 51. Para o ingresso do pedido destinado à alteração de informações quanto à responsabilidade técnica é obrigatório: I - número do último alvará de construção válido;
II - documento oficial de responsabilidade técnica (RRT ou ART) pela execução da obra do responsável técnico a ser incluído, em for-mato PDF, expedido pelo Conselho Profissional competente.
§1º No documento de responsabilidade técnica mencionado no inciso II deste artigo, deverá constar na descrição o número do pro-jeto aprovado a ser executado.
§2º O documento mencionado no inciso II deste artigo deverá ser assinado digitalmente, no sistema da prefeitura, pelo profissional ou empresa responsável pela execução da obra constante no documento expedido pelo Conselho profissional e informado no requerimento. Art. 52. Para o ingresso do pedido destinado à alteração de informações quanto à propriedade é obrigatório:
I - número do último alvará de construção válido;
II - escritura pública devidamente registrada no Cartório de imóveis ou certidão atualizada, comprovando a alteração da propriedade do imóvel, em formato PDF.
Seção X
Do Alvará de Serviços sem reforma na edificação
Art. 53. Para a abertura do processo no sistema eletrônico é obrigatório informar o sequencial do imóvel cadastrado na Secretaria de Finanças do Recife.
Art. 54. É obrigatória a apresentação do documento oficial de Responsabilidade Técnica (RRT ou ART), expedido pelo Conselho Profissional competente, devidamente assinado digitalmente pelo responsável técnico pela execução de obra/serviços, em formato PDF, nos seguintes casos:
I - construção de laje de forro;
II - construção de guarita em imóvel com
habite-III - construção e elevação de muros (divisório/ alinhamento) acima de 2,00m de altura; IV - construção de muro de arrimo.
Art. 55. É obrigatória a apresentação dos seguintes documentos básicos, em formato PDF, para o ingresso do processo referente ao pedido de demolição total do imóvel:
I - documento comprobatório da titularidade do imóvel;
II - documento oficial de Responsabilidade Técnica (RRT ou ART), expedido pelo Conselho Profissional competente, devidamente assinado digitalmente pelo responsável técnico da obra/serviços;
III - anuência da EMLURB para o Plano de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil-PGRCC;
IV - deverá ser anexada a autorização do proprietário do imóvel para a demolição total quando o solicitante do processo não for o constante no documento comprobatório da propriedade.
§1º A documentação mencionada nos incisos I e III deste artigo deverá ser assinada digitalmente, no sistema da prefeitura, pelo solic-itante cadastrado.
§2º A autorização mencionada no inciso IV deste artigo poderá ser assinada pelo proprietário de forma manual desde que seja apos-ta a assinatura através de certificado digiapos-tal, pelo soliciapos-tante do processo cadastrado no sistema.
Seção XI
Do Alvará de Habite-se, Alvará de Aceite-se e Retificação de Habite-se/Aceite-se
Art. 56. Para o ingresso do pedido é obrigatório informar o número do último projeto aprovado e do alvará de construção vinculado válido, além do sequencial do imóvel cadastrado na Secretaria de Finanças do Recife.
§1º Em caso de remembramento/ desmembramento de terreno(s), deverá ser informado o sequencial do imóvel resultante cadastra-do na Secretaria de Finanças.
§2º Quando não houver remembramento/ desmembramento de terreno(s), deverá ser informado o mesmo sequencial principal cadastrado no projeto aprovado.
Art. 57. Deverão ser anexados, para fins de análise do pedido, os documentos exigidos por lei para a emissão do Habite-se, especi-ficados no alvará de construção anteriormente deferido.
Art. 58. A solicitação de Habite-se de Unidade autônoma só poderá ser requerida após o deferimento do Habite-se da Unidade prin-cipal do imóvel.
Art. 59. Para o ingresso de procedimento relativo à solicitação de Habite-se e Aceite-se o responsável técnico, seja pessoa física ou jurídica, deve apresentar, em formato PDF, o Termo de responsabilidade pela execução da obra de acordo com o projeto aprovado, con-forme a legislação pertinente, assinado digitalmente, no sistema da prefeitura, pelo responsável técnico constante no requerimento Art. 60. Poderá ser solicitada a retificação de informações contidas em alvará de Habite-se/Aceite-se em processo deferido emitido por meio do sistema eletrônico, mediante apresentação de Memorial justificativo do pedido especificando as informações e os motivos para a retificação, assinado digitalmente pelo responsável técnico ou proprietário do imóvel no sistema da prefeitura.
Art. 61. O responsável técnico pela execução da obra é responsável pelas informações prestadas no requerimento do processo. Art. 62. Os processos referidos nesta seção terão a tramitação até a emissão do certificado de deferimento, exclusivamente, na Secretaria de Política Urbana e Licenciamento.
Parágrafo único. Após o deferimento do alvará do Habite-se/Aceite-se será disponibilizado, por email, o link do processo para os órgãos externos à Secretaria de Política Urbana e Licenciamento.
Seção XII
Da Orientação Prévia para Empreendimento de Impacto (OPEI)
Art. 63. É obrigatória a apresentação dos seguintes documentos básicos, em formato PDF, para o ingresso do processo: I - memorial descritivo do empreendimento;
II - planta de situação (poligonal georreferenciada no Sistema de Coordenadas UTM e Sistema Geodésico Sirgas 2000 do empreendimento); III - estudo preliminar: modelagem inicial (plantas, cortes/ fachadas esquemáticas e volumetria).
§1º Para o ingresso do pedido no sistema eletrônico é obrigatório informar o(s) sequencial(ais) do(s) imóvel(is) cadastrado(s) na Secretaria de Finanças do Recife componente(s) do projeto apresentado.
§2º Quando houver mais de um sequencial componente do projeto apresentado deverá ser efetuada a indicação do sequencial prin-cipal, ou seja, o sequencial de maior relevância na pesquisa de localização do imóvel.
§3º A documentação mencionada nos incisos I, II e III deste artigo deverá ser assinada digitalmente, no sistema da prefeitura, pelo solicitante do processo cadastrado no sistema ou pelo responsável técnico contratado.
§4º Os demais documentos exigidos no decreto nº 27.529/2013 para a OPEI podem ser adicionados durante a análise do processo. Seção XIII
Da Viabilidade de Atividade em eventos requeridos através da REDESIM - Rede Nacional para a simplificação do registro e da legalização de empresas e negócios/JUCEPE-Junta Comercial do Estado de Pernambuco.
Art. 64. Para a ingresso do pedido, é obrigatório: I - informar o número do PEP-Protocolo Pernambuco válido;
II - anexar o documento do PEP-Protocolo Pernambuco válido, em formato PDF, assinado digitalmente pelo solicitante para a ingres-so do procesingres-so.
Art. 65. Se as atividades que apresentaram restrições, classificadas como Atividades geradoras de incômodo (APGI), não forem exercidas no local, será obrigatório para a ingresso do processo anexar declaração, em formato PDF, atestando tratar-se de escritório ou caixa postal. Art. 66. Poderá ser solicitado o ajuste de informações na declaração de viabilidade REDESIM deferida, exceto do endereço do imóvel. §1º A solicitação mencionada no caput deste artigo é isenta de pagamento da taxa no prazo de 90(noventa) dias corridos a contar da data de emissão do PEP (REDESIM) anterior vinculado.
§2º Para a ingresso do pedido de ajuste de viabilidade REDESIM é obrigatório o número do PEP-Protocolo Pernambuco atualizado e o número do PEP anterior correspondente.
Seção XIV
Da Consulta de Viabilidade para instalação de atividade/construção e Consulta prévia para Imóvel Especial de Preservação-IEP Art. 67. É obrigatória a apresentação dos seguintes documentos básicos, em formato PDF, para a ingresso do pedido:
I - documento justificativo do pedido, em formato PDF, assinado digitalmente pelo solicitante para a ingresso do processo. II - quando for Consulta prévia IEP, anexar Levantamento físico do imóvel (prédio e terreno) e o Levantamento fotográfico. §1º Para a ingresso do processo no sistema eletrônico é obrigatório informar o(s) sequencial(ais) do(s) imóvel(is) cadastrado(s) na Secretaria de Finanças do Recife componente(s) do projeto apresentado.
§2º Quando houver mais de um sequencial componente do projeto apresentado deverá ser efetuada a indicação do sequencial prin-cipal, ou seja, o sequencial de maior relevância na pesquisa de localização do imóvel.
§3º Os demais documentos exigidos na Lei nº 16.284/1997 para os IEP podem ser adicionados durante a análise do processo. Capítulo XV
DA MANUTENÇÃO E ATUALIZAÇÃO DO SISTEMA
Art. 68. A edição, atualização e manutenção das informações divulgadas no Portal de Licenciamento compete a Secretaria Executiva de Licenciamento da Secretaria de Política Urbana e Licenciamento, conjuntamente com a Empresa Municipal de Informática-EMPREL. Parágrafo único. As atividades referidas no caput deste artigo serão atribuições do Grupo Gestor e do Grupo Operador, compostos por servidores e cargos a serem definidos em ato específico do Secretário de Política Urbana e Licenciamento
Art. 69. As atribuições e competências do Grupo Gestor são:
I - Garantir permanente atualização do Portal de licenciamento urbanístico;
II - Propor as medidas necessárias a atualização, manutenção e aperfeiçoamento do Portal; III - Coordenar e supervisionar as atividades desenvolvidas pelo Grupo Operador;
IV - Promover a articulação com as demais Secretarias, empresas e órgãos públicos envolvidos com o licenciamento com vistas ao aprimoramento do fluxo de procedimentos a que se refere este Decreto.
Parágrafo único. Caberá ao titular da Secretaria Executiva de Licenciamento, a coordenação das ações do referido Grupo Gestor. Art. 70. As atribuições e competências do Grupo Operador são:
I - cadastrar as informações necessárias à atualização permanente do Portal; II - digitalizar arquivos e documentos a serem divulgados
III - prestar informações e dar apoio as ações do grupo gestor em assuntos relacionados ao licenciamento urbanístico; IV - outras que vierem a ser conferidas pelo grupo gestor do Portal de Licenciamento.
Art. 71. O Sistema Integrado de Licenciamento Urbanístico-SILUR para requerimento e expedição de processos urbanísticos será gerido pela Secretaria Executiva de Licenciamento da Secretaria de Política Urbana e Licenciamento, em conjunto com a Empresa Municipal de Informática-EMPREL, ou a que venham lhe suceder.
§1º A alimentação e atualização do sistema será de competência do grupo gestor do Portal de Licenciamento, de acordo com as atribuições previstas neste decreto ou em norma regulamentar posterior.
§2º Além das atribuições já conferidas, compete ao grupo gestor: I - propor o modelo de gestão do sistema eletrônico a ser adotado;
II - gerenciar e administrar o Sistema Integrado de Licenciamento Urbanístico-SILUR;
III - promover a alimentação do SILUR, elaborando as alterações e atualizações devidas, assim como a revisão e edição de infor-mações, a fim de garantir o desempenho e a modernização do sistema;
IV - coordenar e efetuar ações para a capacitação e suporte técnico aos servidores municipais usuários do Sistema;
V- manter intercâmbio com os órgãos responsáveis pela manutenção dos sistemas informatizados e equipamentos de informática; VI- adotar providências que garantam a integração do Sistema com outras bases de dados, mantendo, sempre que necessário, con-tato com as unidades municipais envolvidas.
Capítulo XVI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 72. A partir da data da publicação deste decreto não será aceito o protocolamento de pedido de processo objeto deste decreto, na forma presencial na Unidade de Licenciamento Urbano Integrado, salvo as exceções previstas em lei ou por motivo de impedi-mento do sistema por prazo maior que 5 (cinco) dias corridos.
Parágrafo único. Os pedidos presenciais mencionados no caput deste artigo deverão ser, após a resolução dos problemas técnicos, convertidos em processos eletrônicos na forma da legislação vigente.
Art. 73. A Unidade de Licenciamento Urbano Integrado terá o prazo máximo de 90 (noventa) dias corridos, a partir da data do pagamento do DAM ou a confirmação da isenção correspondente, para a conclusão do pedido mediante deferimento ou indeferimento do processo. Parágrafo único. Excluem-se deste prazo, o tempo decorrido para:
I - o cumprimento de exigências por parte do solicitante;
II - as análises e emissão de pareceres dos órgãos federais, estaduais e municipais, externos à Unidade de Licenciamento Urbano Integrado; III - a resolução de problemas operacionais de ordem técnica que impeçam o funcionamento do sistema eletrônico, devendo ser dev-idamente comunicado ao solicitante.
Art. 74. Os processos urbanísticos serão disponibilizados na internet para consulta por qualquer cidadão, por meio do Portal de Licenciamento Urbanístico.
Art. 75. As solicitações protocoladas antes da obrigatoriedade do processo digital terão prosseguimento, até a sua conclusão, com base nos prazos e procedimentos estabelecidos nos regulamentos municipais vigentes à época do requerimento.
Art. 76. A Secretaria de Política Urbana e Licenciamento ou a que venha suceder é responsável pela regulamentação e implantação das próximas etapas do licenciamento urbanístico eletrônico, incluindo a integração dos órgãos e demais secretarias municipais ao Sistema, quando couber.
Art. 77. É obrigatório o preenchimento pelo solicitante das informações correspondentes para fins de cadastramento da obra na Receita Federal.
Art. 78. Ficam revogados os Decretos Municipais nº 30.975 de 27 de novembro de 2017, nº 31.690 de 18 de agosto de 2018 e o nº 32.944 de 02 de outubro de 2019.
Art. 79. Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
Recife, 25 de agosto de 2021. JOÃO HENRIQUE ANDRADE LIMA CAMPOS
Prefeito do Recife
PEDRO JOSÉ DE ALBUQUERQUE PONTES Procurador Geral do Município CARLOS EDUARDO MUNIZ PACHECO Secretário de Governo e Participação social
LEONARDO BACELAR DE ARAÚJO Secretário de Política Urbana e Licenciamento ANEXO I
AUTORIZAÇÃO DO PROPRIETÁRIO DO IMÓVEL
Autorizo a execução do projeto de obra de arte, de autoria de...referente ao projeto de arquite-tura aprovado sob nº ..., no imóvel situado à ...
Data: ...
Nome completo: ... CPF ...
ANEXO II - AUTORIZAÇÃO DO AUTOR DO PROJETO DE ARQUITETURA
Autorizo a execução do projeto de obra de arte, de autoria de ...referente ao projeto de arquite-tura aprovado sob nº ..., no imóvel situado à ...
Data: ...
Nome completo: ...
CPF ... CAU nº: ... DECRETO Nº 34.853 DE 25 DE AGOSTO DE 2021 Ementa: Abre Crédito Suplementar
O PREFEITO DO RECIFE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso IV do artigo 54 da Lei Orgânica Municipal, de 04 abril de 1990, e tendo em vista o que dispõem os artigos 7º e 8º da Lei Nº 18.767, de 16 dezembro de 2020, Lei Nº 18.773 de 29 de dezem-bro de 2020 e a Lei Nº 18.785 de 15 de março de 2021.
D E C R E T A:
Art. 1º Fica aberto ao Orçamento dos órgãos abaixo discriminados, o crédito suplementar de R$ 3.624.604,43 (três milhões, seis-centos e vinte e quatro mil, seisseis-centos e quatro reais e quarenta e três centavos), para atender despesas operacionais e de investi-mentos, destinado ao reforço das seguintes dotações orçamentárias:
RECURSOS DO TESOURO - EM R$ 1900 - SECRETARIA DO TRABALHO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
1901 - SECRETARIA DO TRABALHO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL - ADMINISTRAÇÃO DIRETA
1901.11.363.1.320.2.992 - Qualificação Social Profissional e Difusão do Empreendedorismo para Geração de Trabalho e Renda 3.3.90.33 - 0100 - Passagens e Despesas Com Locomoção 10.453,65 3.3.90.37 - 0100 - Locação de Mão-de-obra 885.752,35 3.3.90.39 - 0100 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 598.220,00 2000 - SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA
2001 - SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA - ADMINISTRAÇÃO DIRETA
2001.15.451.2.160.2.191 - Coordenação, Supervisão e Execução das Políticas de Infraestrutura
3.3.90.37 - 0100 - Locação de Mão-de-obra 755,32 3.3.90.39 - 0100 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 46.085,90 2001.15.182.1.303.2.211 - Defesa Civil Permanente
3.3.90.37 - 0100 - Locação de Mão-de-obra 263.337,21 3500 - SECRETARIA DE TURISMO E LAZER
3501 - SECRETARIA DE TURISMO E LAZER - ADMINISTRAÇÃO DIRETA
3501.23.695.1.213.2.862 - Estruturação e Manutenção de Equipamentos Públicos Com Potencial Turístico
3.3.90.39 - 0100 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 193.000,00 3800 - SECRETARIA DE SEGURANÇA CIDADÃ
3801 - SECRETARIA DE SEGURANÇA CIDADÃ - ADMINISTRAÇÃO DIRETA 3801.14.122.2.161.2.723 - Apoio Administrativo Às Ações da Unidade Orçamentária
3.3.90.39 - 0100 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 320.000,00 6100 - SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GESTÃO E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL - ADMINISTRAÇÃO SUPERVISIONADA 6104 - EMPRESA MUNICIPAL DE INFORMÁTICA - EMPREL
6104.04.126.2.123.1.541 - Expansão e Atualização do Ambiente de Tecnologia da Informação
4.4.90.52 - 0100 - Equipamentos e Material Permanente 376.000,00 6400 - SECRETARIA DE MOBILIDADE E CONTROLE URBANO - ADMINISTRAÇÃO SUPERVISIONADA
6410 - AUTARQUIA DE SERVIÇOS URBANOS DO RECIFE - CSURB
6410.23.691.1.310.2.548 - Gerenciamento dos Mercados, Feiras e Outros Espaços Públicos
3.3.90.37 - 0100 - Locação de Mão-de-obra 931.000,00
Total 3.624.604,43
=============== Art. 2º Os recursos a serem utilizados, para atendimento ao que determina o artigo anterior, serão anulados da(s) seguinte(s) dotação(ões) orçamentária(s):
RECURSOS DO TESOURO - EM R$ 1900 - SECRETARIA DO TRABALHO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
1901 - SECRETARIA DO TRABALHO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL - ADMINISTRAÇÃO DIRETA
1901.11.122.2.160.2.250 - Coordenação, Supervisão e Execução das Políticas de Trabalho e Qualificação Profissional
3.3.90.39 - 0100 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 25.000,00 1901.11.334.1.321.2.256 - Fomento À Economia Popular e Solidária