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Mensagem de Marcelo Lettieri
Candidato à Presidência da Chapa 2
Transparência e Ação
Prezados colegas,
Nos dias 09 e 10 de novembro os Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil irão às urnas eleger a nova Direção Executiva Nacional do SINDIFISCO NACIONAL.
Um momento oportuno para repensarmos o que nós Auditores-fiscais queremos do nosso sindicato e o que devemos exigir daqueles que irão dirigi-lo nos próximos dois anos.
Sindicato é construção coletiva. E como todo grande empreendimento coletivo, o cerne da sua existência é a confiança. É a confiança que nos permite atuar juntos em prol de objetivos comuns.
E confiança se constrói com TRANSPARÊNCIA.
Devemos exigir de uma Direção Executiva Nacional TRANSPARÊNCIA na atuação política, na condução das ações jurídicas, na administração dos recursos dos filia-dos, nas relações com a Administração, com o governo e com o Congresso Nacional.
Mas não basta TRANSPARÊNCIA, é preciso AÇÃO. A valorização do cargo não pode ficar apenas no discurso das disputas eleitorais. O que está em jogo é a nossa dignidade profissional. É preciso AÇÃO para enfrentarmos o esvaziamento do propósito do nosso trabalho. Temos passado parte significativa do nosso tempo realizando atividades acessórias, que enchem as planilhas de controle com dados estatísticos, em detri-mento de uma atuação fiscal de qualidade.
Precisamos resgatar o papel de liderança e a proje-ção que o nosso sindicato já teve. Resgatá-lo do acanha-mento que o tornou incapaz de responder à altura aos
ataques que a Instituição e o cargo vêm sofrendo nos últimos anos, que nos tem feito perder o protagonis-mo que um dia tiveprotagonis-mos, até nas questões estritamen-te corporativas. Temos estado a reboque dos aconestritamen-te- aconte-cimentos e de outras categorias. Ao contrário do que ocorria, hoje somos nós que buscamos nos inserir em projetos e aumentos destinados a outros servidores.
Cremos que o nosso sindicato deve voltar a ofe-recer à sociedade o conhecimento técnico dos Au-ditores-fiscais, o melhor instrumento para estabe-lecermos canais de interlocução qualificados. Não podemos mais vacilar na defesa da Previdência Social Pública nem na discussão de qualquer assunto afeto à nossas competências. Assim, deixaremos de ser ex-cluídos dos debates sobre as questões tributárias e poderemos reconquistar o papel de destaque que já tivemos e merecemos.
Mesmo cientes de que não teremos uma conjun-tura fácil nos próximos dois anos, temos condições de demonstrar que, sob uma conjuntura de restrições orçamentárias, nós, Auditores-fiscais, não somos pro-blema, somos solução.
Cremos ser a melhor opção e esperamos que, ao final desse processo, os vencedores sejam os Audito-res-fiscais da Receita Federal do Brasil.
É com este propósito que, em nome de todos os meus companheiros de chapa, peço o seu voto para a Chapa 2 – TRANSPARÊNCIA E AÇÃO.
Um forte abraço, Marcelo Lettieri Siqueira
Transparência & Ação
Transparência & Ação
TRANSPARÊNCIA & AÇÃO
Valorização e autonomia do Auditor-fiscal e da Receita Federal
A decisão fundamental que a categoria deverá tomar nas elei-ções é a escolha de uma direção sindical que seja capaz de enfren-tar a difícil conjuntura atual, que atinge vários países.
ConjunTurA
Se em 2008 o centro da crise global era no coração do sistema financeiro internacional, em 2011 o fantasma se deslocou para os Estados, notadamente nas eco-nomias centrais.
Este cenário trouxe consequên-cias profundas na política econô-mica nacional e certamente terá reflexos para o conjunto do fun-cionalismo, ai incluído os Audito-resfiscais. A política adotada pelo governo federal é de restrições orçamentárias, de arrocho fiscal e, sobretudo, de endurecimento nas negociações salariais com os servi-dores públicos.
Essa realidade torna premente mudarmos a direção do Sindifisco Nacional, na medida em que passa-dos dois anos da sua criação, cons-tata-se que é preciso dar um novo impulso à nossa entidade.
Há imensos desafios de toda or-dem, iniciativas governamentais de grande risco para a nossa carreira e políticas da Administração con-trárias ao princípio da Autoridade
Administrativa do Auditor-fiscal da Receita Federal. Tudo isso pede um Sindicato mais forte e mais presen-te no cotidiano de cada filiado.
Ao mesmo tempo, o Sindicato precisa estar presente na socie-dade defendendo e projetando o Auditor-fiscal. É preciso criar uma nova relação sindical, de forma que o Sindifisco Nacional represente toda a categoria e que cada Audi-tor-fiscal sinta-se representado em sua entidade.
Análise e BAlAnço
A categoria não obteve vitórias significativas no último período. Também não há avanços concretos no poder decisório do Auditor-fiscal no Regimento Interno da RFB. O Mandado de Procedimento Fiscal não foi revogado. Ao contrá-rio disso, houve retrocessos, como por exemplo:
• A fixação em Portaria do aces-so sem motivo justificado (Portaria 2.344/2011) • A exclusão da RFB do Plano Estratégico de Fronteiras • A instituição da Autoridade Aeroportuária (Decreto n° 7.554/2011).
Na visão da CHAPA 2 – TRANS-PARÊNCIA E AÇÃO, essa situação
precisa ser imediatamente rever-tida, sob pena de frustrarmos as expectativas da categoria de dois anos atrás, de que a união das duas categorias, antes representadas por dois Sindicatos distintos, levaria a uma nova e fortalecida entidade.
Para nós, da CHAPA 2 – TRANS-PARÊNCIA E AÇÃO, o Sindifisco Na-cional nasceu para defender os Au-ditores-fiscais da Receita Federal do Brasil, para obter vitórias para a cate-goria, para dialogar com a sociedade por uma Receita Federal-cidadã, em defesa da Justiça Fiscal, da Segurida-de Social e da Aduana como Órgão em defesa da sociedade.
ATuAção sindiCAl
O atual modelo de atuação sin-dical não cobra, não argumenta, não pressiona, não mobiliza e não confronta as políticas de governo e da administração da RFB danosas aos interesses dos Auditores-fiscais. Essa postura sindical tem trazido o esvaziamento político do sindicato e a falta de mobilização da catego-ria, com consequências danosas para o conjunto da categoria.
Um SINDICATO FORTE é con-dição para a categoria obter VI-TÓRIAS e sem vitórias o Sindicato gera uma situação de perda de confiança na categoria e da cate-goria em relação à sua entidade.
É necessária TRANSPARÊNCIA nas relações do Sindicato com o Governo, nas negociações salariais com a Administração, na defesa dos nossos direitos, interesses e demandas; com o Congresso
Na-TrAnspArênCiA
Ação
cional, buscando melhorias para a categoria ou evitando a aprovação de normas danosas para os Audito-res-fiscais ou para a sociedade.
TRANSPARÊNCIA interna, para que a categoria saiba como é
apli-cado e distribuído o dinheiro da entidade; como são contratados e pagos os escritórios de advocacia, como está a situação de cada pro-cesso judicial de cada filiado, indi-vidualmente.
Fortalecida a confiança dos Audi-tores-fiscais em sua entidade, criam-se as bacriam-ses para a AÇÃO necessária para a categoria obter avanços con-cretos em suas atribuições, em sua remuneração, em sua dignidade no trabalho de cada dia, de cada setor ou esfera da Receita Federal do Brasil.
Para isso, a CHAPA 2 – TRANSPA-RÊNCIA E AÇÃO propõe fortalecer o envolvimento dos Auditores-fiscais com a sua entidade, pois só assim poderemos ter uma AÇÃO firme e forte em defesa de nossas reivindi-cações, sejam elas as corporativas, as remuneratórias, até aquelas relativas à nossa legitimidade social.
AÇÃO para o resgate das nos-sas atribuições e prerrogativas, com grande mobilização, por todos os meios possíveis, para revisão do Re-gimento Interno da RFB, pois a luta pela LOF não pode nos deixar para-lisados e descurando da realidade concreta dos Auditores-fiscais.
AÇÃO para voltar a mobilizar a categoria pela revogação do Man-dado de Procedimento Fiscal e de
toda e qualquer norma infralegal, dispersa em Portarias, Instruções Normativas, Notas Técnicas e demais atos, que atingem e golpeiam as nossas atribuições e prerrogativas.
AÇÃO para impedir retrocessos em nossas atribuições e prerrogativas, como é o caso do acesso imotivado, do Plano Estratégico de Fronteiras, e da Autoridade Aeroportuária.
AÇÃO coordenada, planejada, in-tensamente discutida com a catego-ria, para termos avanços na Pauta Reivindicatória da Campanha Sa-larial, com uma negociação efetiva e concreta de todos os itens da pauta, desde a reivindicação remuneratória até as demais questões de interesse dos ATIVOS e dos APOSENTADOS.
AÇÃO, enfim, para devolver o protagonismo ao Sindifisco Nacio-nal: somos uma carreira essencial ao Estado, responsáveis pelo seu financiamento e, por decorrência, para que este desenvolva as suas políticas públicas, tão importantes num país com tão grandes desi-gualdades sociais.
Só a carreira, por si só, contudo, não nos garante esse respeito. É necessária uma AÇÃO efetiva do Sindifisco Na-cional, reunindo a diversidade, a qua-lidade e a excelência de seus filiados, fazendo com que cada Auditor-fiscal possa contribuir efetivamente para a sua entidade, fortalecendo os nossos Estudos Técnicos. É necessária uma AÇÃO planejada, visando garantir a presença do Sindifisco Nacional nos meios de comunicação. E, finalmen-te, intensificar a interlocução com os parlamentares, com as entidades in-fluentes dos trabalhadores, dos em-presários, com as Instituições públicas ou privadas de pesquisa.
FoCos de Ação
Nosso principal foco de ação é o resgate da DIGNIDADE do cargo de Auditor-Fiscal e da preservação da Receita Federal do Brasil como órgão de Estado. A categoria dos Auditores-Fiscais é essencial ao funcionamento do Estado Nacional e deve ser reco-nhecida como tal.
Transparência & Ação
nestes últimos anos vem conduzindo, por meio de normas infralegais, a uma crescente transferência de compe-tências do responsável pela execução dos trabalhos para o Auditor-Fiscal ocupante de cargos de gestores das unidades locais, o que conduziu a ex-cessiva centralização de competências e atividades, muitas delas de cunho meramente operacionais o que além de ilegal é contraproducente.
resisTênCiA Firme Ao
GerenCiAlismo
No âmbito da RFB atravessamos uma era bastante crítica. Permanece a política de esvaziamento das atri-buições legais do cargo de Auditor-fiscal. Além disso, houve o recrudes-cimento do gerencialismo, política que se manifesta por meio de pa-radigmas copiados da iniciativa pri-vada, que cada vez mais se afastam das características das atividades es-senciais do Estado, que é o de fazer cumprir a lei. BSC, Sidec, carreira em Y, capacitação direcionada aos admi-nistradores, administração por metas e indicadores de desempenho são exemplos claros dessa política noci-va, que poderá se perpetuar se não houver forte resistência da categoria na defesa das atribuições do cargo.
Defendemos a autonomia para inovar no serviço público e para exer-cer a vigilância na aplicação da Lei Tri-butária, sem ingerências políticas e/ou hierárquicas à margem da Lei. O me-lhor desenvolvimento só pode acon-tecer através do compromisso criativo daqueles que atuam diretamente com os processos de trabalho, através de um trabalho cooperativo e colaborati-vo, e não mais hierárquico.
limpezA do
lixo normATivo
É certo que uma Autoridade não pode ser subordinada a outra em sua atribuição de aplicar a Lei, nem rece-ber delegação. Se assim o for, sua ação se torna vinculada não mais à sua interpretação e aplicação da Lei, e sim ao comando do superior hie-rárquico. Não há cabimento que a autoridade do órgão tenha de agir a “mando” de outra, e por esse motivo não vemos razão na manutenção do Mandado de Procedimento Fiscal.
Assistimos nos últimos anos a um esvaziamento paulatino da impor-tância do nosso cargo como parte de um projeto gerencial. Precisamos resgatar a nossa autonomia para de-senvolver nossas capacidades, nos-sas competências, de maneira inteli-gente e criativa.
A limpeza do lixo normativo deve ser, portanto, iniciada pelo seu prin-cipal foco, o Regimento interno, mas não devemos perder de vista o De-creto 7.498, de 8 de junho de 2011, que trata da instituição do Plano Estratégico de Fronteiras, no qual atribuiu-se aos órgãos de segurança pública e às forças armadas compe-tências típicas da Secretaria da Re-ceita Federal do Brasil, tais como o controle e a fiscalização da fronteira brasileira, a despeito das expressas disposições constitucionais sobre a matéria.
A criação da figura da Autoridade Aeroportuária pelo Decreto Nº 7.554, de 15 de agosto de 2011 fragiliza a RFB, é mais um lixo normativo, pois acaba subordinando as autoridades públicas, inclusive a Aduana, ao per-missionário do alfandegamento, já
que é este o coordenador da auto-ridade criada. O Decreto subverte o dispositivo legal e coloca e submete a Aduana e demais órgãos do Esta-do à coordenação da empresa per-missionária que, apesar de pública, é uma empresa. Tais decretos devem ser, portanto, revistos.
Com o retorno do velho discurso do “eficiencismo” no serviço público, com o foco na cobrança de metas quantitativas em detrimento da justiça fiscal há a geração de mais lixo norma-tivo, tolhendo ainda mais as atribui-ções típicas dos auditores-fiscais.
diáloGo Com
A soCiedAde
Outro pressuposto fundamental para a valorização da categoria é a di-vulgação da importância da Receita Federal e do trabalho de seus funcio-nários para o Estado e sociedade. Por esse motivo é de suma importância resgatar a importância do Departa-mento de Estudos Técnicos que já foi capaz de subsidiar a categoria, o congresso e a sociedade no deba-te dos grandes deba-temas que afetam a nossa atividade.
Por meio da Política Tributária, da Seguridade Social e da Aduana, te-mos uma importante contribuição para os grandes debates nacionais. E é essa legitimidade social que nos permite ter o respeito da sociedade e coloca-nos como interlocutores sociais que são referência para os as-suntos que nos dizem respeito.
A formulação qualificada foi uma de nossas marcas registradas e uma ferra-menta essencial à defesa da nossa car-reira e à interlocução com o congresso, o governo e a sociedade. Vamos
resga-tar essa interlocução, nosso prestígio e influência no Legislativo. Só assim ca-minharemos na direção da valorização do auditor-fiscal, aspiração de toda a categoria e que norteará a nossa AÇÃO à frente do Sindifisco Nacional.
prinCípios
Além da TRANSPARÊNCIA E AÇÃO são nossos princípios:
ÉTiCA
A obediência ao princípio da ÉTICA tem especial importância no contexto do cargo de Auditor-fiscal da Receita Federal e irradia-se em várias direções no que se refere à vida sindical.
O firme compromisso do Audi-tor-fiscal com a ÉTICA impõe-se para uma carreira responsável pela Au-ditoria-fiscal e controle de vultosos recursos que garantem o financia-mento do Estado e de suas políticas públicas, bem como da defesa da so-ciedade na vigilância das fronteiras.
Para a CHAPA 2 – TRANSPARÊN-CIA E AÇÃO, o Sindifisco Nacional deve ter uma posição clara e inequí-voca contra os desvios funcionais, contra a corrupção, pelos danos que causam à nossa legitimidade social e à imagem pública dos Auditores-fiscais.
Nesse sentido, a Corregedoria, ór-gão cuja criação foi defendida pelo próprio Sindicato, exerce um papel vital para a nossa categoria. A CHA-PA 2 – TRANSCHA-PARÊNCIA E AÇÃO defende que a Corregedoria, da mes-ma formes-ma do que deve acontecer em todas as demais instâncias da RFB, precisa estar estruturada para realizar as suas atribuições, atendendo ao
devido processo legal, com Audito-res-fiscais devidamente preparados.
A CHAPA 2 – TRANSPARÊNCIA E AÇÃO é contrária ao Fundo de Auxílio a Auditores-fiscais exonerados ou que te-nham a suas aposentadorias cassadas.
A CHAPA 2 – TRANSPARÊNCIA E AÇÃO defende, igualmente, que o Sindifisco Nacional deve envidar es-forços para aperfeiçoar e tornar mais rígidas as normas legais e adminis-trativas relativas ao conflito de inte-resses, com aumento do período de quarentena.
demoCrACiA
A Democracia interna parti-cipativa, um dos princípios que regem o Sindifisco Nacional, inscul-pido no inc. IX, art. 2° do nosso Esta-tuto, não pode ser apenas um valor formal. Ele precisa ser vivido de ma-neira substantiva, na relação da Di-reção Executiva Nacional com todas as demais instâncias sindicais, com o CDS, com as Plenárias, com as de-mais Delegacias Sindicais, com cada um dos filiados.
Da mesma forma, a Assembleia Nacional, nosso órgão deliberativo máximo, deve expressar verdadei-ramente a vontade da categoria e, para isso, os indicativos devem ser construídos coletivamente em consonância com as deliberações do CDS ou das Plenárias.
independênCiA
A Independência é o estabeleci-mento de fronteiras claras entre o es-paço institucional do Sindicato e o de outras instâncias – a da Administração,
a do Governo, a dos Partidos Políticos. A Independência é o princípio básico que permite, dentro da vida sindical, que os Auditores-fiscais de-senvolvam as suas próprias estraté-gias, planos de ação e de lutas, com uma postura crítica e combativa em defesa exclusivamente dos direitos e interesses da categoria.
CATeGoriA ForTe mereCe
sindiCATo ForTe
É inadmissível que os auditores fiscais sejam a única categoria que teve ponto cortado na ultima greve. É inadmissível que os auditores fis-cais fiquem correndo atrás de outras categorias como Polícia Federal ou AGU para tentar conquistar alguma tabela ou ser incluído em um projeto de lei feito por outros.
É necessário retomarmos o prota-gonismo que já tivemos no passado. É necessário ter um sindicato forte e competente para propor projetos de lei e articulá-los para que andem no Congresso. É necessário um sindito forte e competente que abra ca-minho nas negociações em direção aos Ministros de Estado. A situação atual, de inércia e desmobilização da categoria, tem que mudar.
A nossa Chapa traz isso de novo no sindicato: Transparência, Ação e, sobretudo, muita disposição e muita vontade, com pessoas competentes já provadas nas lides sindicais e no árduo trabalho do auditor, tanto nas pontas como em postos administrativos.
O que queremos é o que todos os auditores querem. E temos certeza que, juntos, seremos vitoriosos.