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A Escola Primaria, 1934, anno 17, n. 12, mar., RJ

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(1)

ANO XVII-N~

12

Num. avulso 1$200

Março

de

1934

REVlSTP. MENSAL

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-Afranio Peixoto .. .. . .... .

.Red . .... ... ... . , A nrs•o T . . e1xe1ra, ...•

SUMARIO

José de Anchieta, professor Noemia R. Oliveira., ... .

Topicos Mestre-Escola ... , . . . o sibten1a e5colar do Dí$f.rito B'c. O. Reis . .... ... .. . Os livros e ~. crian,;ns Tres palavrin11a~ Um problema interessante 128000 6$000 15$000

deral Maria C. V. P. Neves . .. . Como orientar o professorado para

Dr. Oct3vio Ayres. , , . . . . A in~pe<:ão de saude do )Iagisterio

Municipal

Raja Gabaglia. . . . Colegio Pedro ll

maior eficiencia do ensino

Red. . . • . . . . . . Aplicaçuo de tcr,ts na escola pri•

maria..

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A ESCOLA l)RlNíAI{lA

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ESCOLA

PRIMAR

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De conformidade com o aci::ordo estabelecido entre a Directoria de Educação e a Administração desta revista, todos os directores de gru-pos escolares, escolas primarias e cursos. pop.ulares _nocturnos receberão.

ttm exemplar de cada nttmero d'«A Escol.a Pr1rnar1a», o qu.al deverão ~~nser-var na "Bibliotheca Escolar», como propriedade do estabelecimento que d1r1gem.

· N. da Red. • • • •

A ESCOLA PRIMARIA

s1s ema esco ar

(Entrevista concedida ao ''Jornal do Brasil'', pelo Dr. Anisio Teixeirã, Diretor do

Departa111ento de Educação do Distrito federal.

Que se está fazendo na atual admi- Aqueles nos julgam "udaciosos, violenta· nistração municipal, relativamente ao en- dores da realidade, desejosos de

transplan-sino publico

?

tar para as nossas condições instituições

' Essa pergunta e o desejo de esclare- alheias e, de modo geral, renovadores ex-ce-la, para conhecimento da população, altados, os outros, pelo contrario, julgam-levaram-nos á presença do professor Ani- nos transigentes, não tendo faltado quem

sio ~e~xeira> diretor da Instru~~o P~bii_ca

j

já tenha anunciado a completa capitulação

J\1un1c1pal. O professor An1s10 Te1xe1ra do Departamento de Educação em face

responde-nos com simplicidade : \ das grandes realizações educacionais.

Não

é

facil de da·r, em uma só e~tre-1 A coligação das duas criticas

é

sinto-vista, uma resenha dos planos e me?tdas: matica. Ha tlm tipo de reacionaria e U'll

em marcha, no sistema escolar do Rio de : tipo de inovador- são maioria entre nós

Janeiro, para solução gradual e progressi- -que têm um trnço comum de inteligen-va dos seus principais problemas e dificul- eia traço tão essencial, que os faz

parado-dades. xalmente identicos na ação. Ambos são

Os serviços educacionais do Distrito en1inentemer1te ron1anticos. O

«reaciona-federal já se alárgam em um sistema com- rio» deseja

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v

a

1

·

uma «situação» que

plexo de escolas, a maioria em más con- só existe em sua cabeça, construida pela dições materiais > o que torna particular- sua imaginação pela sua falta de capaci-mente difícil o seu funcionamento em li · dade de observ~çâo ou pela sua ingenui-nhas uniformes de progresso e desenvol- dade. O «inov:idor» deseja a i11stalação

vimento. imediata e definitiva de uma outra situação,

O admir1istr~dor sincero perde desde tambem ideal, que só poderá ser

conquis-que examina um pouco mais profunda- tada depois de mil e um esforços, muitos mente a situação, a ilusão dos planos in- dos quais em zig-zag - não se escalam tegrais e perfeitos desenvolvidos a golpes montanhas de outro modo-esforços que de logica e de doutrina. a pressa romantica de st1a imaginação não

A

realidade contraditoria; desigual e os deixa compreender e que a preguiça incerta obriga-o a planos desiguais para a de ação não lhes permite reali-zar.

conquista de uma progressiva coerencia Tais «reacionarias» e

t

j

is

«inovado-de todo o sistema· res» voltam ao passado ou ~egam ao

fu-Esta, a distinção mais assinalavel 11

ª

turo por «caminhos aereos» que nunca

fo-atual administração do ensino no Distrito ram construidos. E quando, por acaso,

Federal· O metodo por. qtre eSlamos pro- têm conhecimento do que se acham

fazen-c~rando ras?lve; 0 proble~a escolar a d~ do, os escaladores obscuros e pacientes

Rio de Janeiro e O da experime~taç.ão i,,ra · da montanha, das pedras que removem

e

dtJal ?ªs sol~ç~es e O _de obediencia rigo- das voltas e torneios a que são obrigados

,-rosa as cond1çoes locais. entram em grandes brados de oposição ; A LUTA CONTRA A ROTINA

Entretanto, não nos têm faltado

criti-cas que asseveram exatamente o cont~a-rio. Temos desencantado a certos

«reac10-narios», como a certos «inovadores».

os reformadores capitularam : em vês dos horizontes largos, das vistas esplendentes das cumiadas, são veredas, atall1os e mir-radas realizações peores que as da

planí-cie abandonada, o que nos estão

ofere-cendo. ·

A essas dt1as mentalidades, opomos

(3)

220

te,1azmente

a

no

s

sa convicção

e os

11ossos

metodos de marcha progressiva

,

do

des-dobrameuto d

o

s

fin

s

,q

e

,·ais

ern

fi1t

s

parciai

s

e

em passos e e

s

tagies, indispensaveis á

conquista definitiva da nova situação

,

an-tevista mas

não r

e

alizada.

A ESCOL~!\ PRIMARIA

revelação que

surgiu

desses inqueritos e

que te1n

conduzido

toda a nossa

obra

de

reconstrução escolar.

Ha,

no Rio, escolas de toda ordem,

desde

as que

hon1ariarr1 cidades como

Berlim e

Paris

,

até

as que estariam mal

numa pequena vila do interior brasileiro.

urvr

O

LHAR

S

OBR

E

o

P~li

SS

ADO

A

transfor1nação imediata de tt1do isto

· é

t1m

sonho

vão de quem não

sabe qt1e

No inicio do

terceiro ano

de adminis as

,

escolas são

i11stituições materiais

e

so-tra

ç

ão,

quando a maioria

das n1odifica- ciais,

de

reformas lentas, labori

o

sas

ecus-ções

imediatas já

se encontra

feita e tosas,

q11e

não

se

fazem da noite para o

entramos nun1 segundo estagio de realiza-

dia, mas

em

lo11gos anos de esforços e

ção, mau

grado os

cuidados de dar co- lutas,

nhecimento prévio

dos

planos

,

não

falta

Temos

,

assim: programas

desiguais

quem nos acuse de

aba11dono do progra- para

situaç

õ

es

desiguais.

.

ma

duradouro,

para

aceitar as eventuali-

H

él

,

entretanto,

mais do que isto.

O

da

·

des de

uma ação de ernergencia.

administrador

escolar

11ão

é

o

engenheiro

A critica é

,

totalmente, imfJrocedente. livr: n~ traço

dos sel.)s planos e

na

e

x

e-0

que

ha

é

o esforço

para

realizar, apesar

c~çao

impetuosa dos seus desenhos m~s

das Iimitac

õ

es

do

momento

O

maximoº

s

1rn

,

Jle3 colab

o

ra

.

dor dos planos

mentais

que

for

po'ssivel

realizar.

Cor~o

o

ensino, e

_so

c

iais

da

coletiv.id_ade

a que

estiverser-no

Distrito,

longe

de ser

uniforrne

e de ter

vindo. Con10

a~1n1n1str

a,

dor_ ele procura

sempre as

mesmas

c

ondi.:;ões

,

é

profttnda-

edu_car _e

conduzir

a

con1un1dade_

para

a

ment

e

d

e

sigual nas condições materiais e

ace.rt.açao

gr~dual

do

qtte exper,m~nta e

pessoais

,

as

realiza

çõ

es se passatn en1

di- ver1f1ca

ser util a essa mesm1:_ c~mtin!dad~.

ferentes planos

,

parecendo ao observador A s1:1a faculdad.e de_ r.evoluçao

1n1eà1ata

e,

superficial que

incidi111

o

s en1 contradição

e

entretanto,

1nu1to

l!m1tada

. .

incoerencia.

A um engenl1e1ro poderia por

exem-Est

·

á claro q

t

i

e

seria

i11ais comodo

ad- pio, oc~rrer esse plano: -

Preci:a

o Rio

mitir a perfeita

igualdade de

todas

as

e

sc

o-

de Janeiro de

cento e JJot1cos pred1os esco·

las, e proceder para com

tod

a

s elas do

lares,

q

t

1e

?.evem ct1

s

tar

cerca de

9

0.

00

0

mesmo modo determinando med

i

das sem- c

o

ntos

de reis.

O

orçamento anual da

e

du-pre

identicas.'

Isso afast

a

ria

confusões e cação, no Distrito

F

eder~!,

é

de

4

0.

O

_OO

manteria a

critica

em

um nivel

de abstra-

COf!tos · S11spenda-

s

e, pois, a educa

ç

ao,

Ç

ão

1

onde

a mais perfeita

loa

b

i

c

a

e a n1ais por

t

d

o

is

an

o

s e com o seu orçamento

d.

formal

das

coerencias

seriam s

e

1npre pos- co,,s

ruam-s

e

os pre

1os ...

• •

s1 veis.

Considerar

todas

as

escolas em

con-diçõ

e

s

de

uma

imediata e identica tra

,1

s-for1n1çã

,

),

propo la,

e

dizer, pouco

depois,

que

es

s

a

transformação

possível em

uma

deze11a

delas,

havia

sido

realizada em to

-das,

seria, corno

dis

s

en,os,

11ão

só comodo

mas agradavel á vaidade do

administrador

.

A

·

realidade te1n, e

r

1tretanto,

exigen-cias que a

nossa

vã logica desconhece.

O

primeiro trabalho que tentamos realizar,no

Distrito, !ogo que aqui chegamos, foi o de

criar, por analises e inqueritos, em censo

de discriminação dife~enciação a

classifi-cação das es~olas, que não existia ainda.

A profun

·

da desigualdade e

desunifor-midade das escolas publicas foi a primeira

Nada 111ais logico, nada 111ais

perfei-to ...

i\i\as esse enge1

1

heiro

ficaria

em

pe-daços

as

s

in

1

que

inicias

s

e tal projeto.

Es

s

e

tipo

de logi

c

a de gabi1

1

ete, de

lo-gica

por

abstra

ç

ão dos fatores

re

a

is

da

si-tt1ação,

e

comunissimo

e anda,

especial-mente

1

na

cabeça de

muitos

qtte só

têm

na boca

as p

a

lavras

de experimer1tação e

realisn10

a que pagam esse

delicado tributo

verb

a

l.

O

admini

s

trador escolar tem que se

.

colocar

diante da situação

real da

comu-nidade, levando tanto

em

co11ta a

sua

geo-grafia,

q11anto a

sua

humanidade, e

po-derá efetuar

os

planos

que

estiverem de

acordo com as

c

c

1ndições

materiais e

espi-rituais do meio sobre

que

tem de agir.

A

ESCOLA PRIMARIA

221

- ··--- - - - -- - - · - - - · - - -t=· - - - - ·- - -

-Ora, 110 Brasil.

11n1a

das gra11des

reali- aperfeiçoa1nento,

as

tentativas de exame

da

l

l

e

s é a formidavel

reação

co11tra

a edu- objetivo do

aproveitamento

escolar, a

in-cação escassa q11e

fornece

o poder

publi- trodtição de processos novos de

classifi-co ás

populações.

Está claro que

a edti · cação de alunos, e varias outras medidas

c.a-;ão

é

escassa

em

qua11tidade

e

en1

qua- visavam, sobretudo, despertar o

mauiste-lidade.

J\\as

.

primeiro se v

ê

a escassez em rio, imerso no

seu

ímpeto renovador

0

des

·

-qtiantidade.

A

outra

é

de 111ais difícil ana- de

1927,

para

a analise rigorosa do

seu

Jise. O

1)ri111eiro

problema

é,

pois, o de

esforço

e a verificação objetiva dos seus

oferecer

n1ais educação. Ao administra-

resultados.

dor con11Jete ver

si esse aun1ento

de quan-

no

segu11do ano

em 1933 Jevan,os

tidade se faz com prej11izo stibstancial de

·

adiilnte

e

e1npenl10

de' não

'melhorar

qualidade.

Desd

e

que

tal 11ão

s~ dê só

llte qualitativame11te a

organização

e os

pro-,

cabe c

o

11ceder

o a11me11to

pedido.

cessa

s

de ensino

mas ainda

o

de ampliar

.

E' o c1ue su

c

ede

o

ie,

no Rio,

com o

e

estender

as fac'ilidades

de

educação.

reg11ne

cte

tr·

es

t1t1·n

o

s

instalado em meta-

.

de de

stias escolas elen1entares.

AUMENTO

DA

FREQUENCIA

Exan,in

e

m

o

s

rr1ais de perto

esse

pro-

ESCOLAR

blerr.a das escolas prirrarias

reserva11do-nos

para em outra ocasião

tratar dos pro-

Logo

110 inicio ao ano, planejámos

ã

blemas do e11sino secu

11

dario

tecnico, do r11atricula,

de

modo

a atender

a

maior

nu-<le extensão

,

do noturno e do normal.

meio

de alunos, sem

perda de nenhuma

Nes

s

e

proble111a

da escola elementar,

das con

4

uistas

em andan1ento para

o

pode-se

be1n

ver a prudencia e

a

seguran·

aperfeiçoamento

da

organização

pedago-ça con, qtie marcha o Departamento

de

gica. Sobre

o

ano anterior,

registámos

Edu

c

ação. Poderiamas

ter iniciado

a

cam- um

aumento de ,natricula

de

10.000

alu-p

.

a11ha

L

i

o en

s

i

1

10 exte11

s

ivo,

logo no

pri

-

nos.

Esses foram,

pela primeira vês,

.

meir~ a110

de

trabali10 e

,

para.

·

isso, fomos classificad0s

objetivamente,

duas vezes

convidados

JJOr

edttcadores diversos.

d

tirante o

período

letivo

verificando-se

1 1

o

o

fizem0s por

que sentiam

os

que

j 11m

aumento

s

ignificativo de promoções

e

tal p

o

r110

do

11osso

pro

\{

ran1a

deveria u1na

aistribuição

1nais aproximada

da

~er

te

1

1tado, depoi

s

de

be,11 e

;

tabe

l

ecido

o

,

11ormâl,

pe

l

as diferentes series

do curso.

·

~11

1

biente d

é

est11do

e

aperfeiçoame11to:

/

Vin1os

,

11esse ano, com satisfação,

in

c

l

i

spen

s

avel a

o

desenv0lvirnento

da re-

i

todo o

magisterio empenl1"'do

no trabalho

orga

1

1ização esc

ol

ar qtie se estava

proces- da reorganização

escola

·

r tendo

sido

resul-sar1do.

ta

do de 11n1 esforço

con1um, as form11las

Dtir

a

nte t

o

d

o

o pri1neir0

a110,

por

di

-

quasi uniformes

de exame, aplicadas no

ver,os

n1ei

o

s e

1n

o

dos, apresentamos ao

I

fi1n do primeiro setnestre

e já

completa-profes

s

or

.

1d

o

os estu

d

os realizados sobre

I

mente 11niformes

no fim do ano escolar.

.as e,colas p

t

1blicas

do Rio de ,Janeiro, fa-

O

que

representou essa medida, no

zenúo

sentir a nece

ss

idade de

est1idos

ob-

sentido

da

graduação

do ensino prima rio,

jetivos

e de certas 111edidas

uniformizado-

/

da

s11a uniformização e

d

ft"

formação do

Tas do aproveitamento e

s

colar.

1

verdadeiro

espírito

objétivo de apreciação

Dotamos

,

entreianto,

imediata1nente,

1

dos

problemas de ensino, é difícil de

ser

o Departa111e11lo

das

medidas legais indis-

1

integralmente percebido por quen1

se

ach~

1

pensaveis

para

a 11ova for1na

ç

ão

do magis-

á

busca de índices tão sómente qua1

·

1tita-terio e p;ira

a

transformação

lenta do

es-

1

tivos do progresso e

s

colar.

.

pirit

u

do

trabalho escolar

q11e não

se faz

·

Graças a isto, o terceiro ano

da

,

de iniciativas empiricas mas de tim

con-

atual adn1inistração, tinha, diante de si,

junto sistentatico de

esforços e de

estudos

novas perspectivas de trabalho.

nos

tendentes

ao

aperfeiçoamento progressivo

I

podíamos aventurar a campanhas de

ex-dos

m

etodos

de ed11cação e ensino.

pansão escolar,

sem

correr o risco de

As

cr

·

iticas oficiais ao

sistema

escolar, atropelar o esforço das professoras e

le-ios

estudos publicados, a criação de diver-

'.

var a confusão aos metodos de renovação

.sos serv

,

i9os especi a 1 iza dos, os cursos de pacientemente ensaiados.

(4)

2~2

- · - - -

- - - · - - - -

A

ESCOLA

PR

I

MARIA

O problema de ensino a grandes

I

E

ssa matricula se distribuiu do

se-111assa

s

de alunos já era plenamente com· guinte 111odo :

p1eendido pelo magisterio.

A

necessida-de necessida-de

aci11zz1zist1

·

a1·

o

e

,

z

si

no,

plenamente

sentida.

E'

nece

ss

ario, com efeito,

lem-brar que não havia conciencia desse

pro-blema.

A

Diretoria de Instrução era uma

Jard. de

diretoria de papeis.

Resolvia problemas

Infan-de pessoal

,

que se chamavam, aliás

,

ad11zi-

eia •... ..

1zist1·ativos.

O

ensino

se

fazia

,

por

si,

isto

1 · ano . . .

é,

pelos professores isoladamente, sem au-

2 · ano. · · · ·

xilio nem direção

.

3

4 ·

ª

00

· · · · ·

· a D O . • . , ,

Com pouco mais de t1m ano de tra-

5. ano . . . • .

1933 933 34 .825 23.930 12.926 9.312 4. 739 1934 1. 300 42.624 28.890

20

.450

11. 553 6.9ô5 • Dife -ren ça. para. • mais 367 7.799 5.059 7.524 2.241 2.226 •

balho, tínhamos demonstrado que o pro-

Em

observa

-blema de organização

.

de um sistema pu-

ção para

clas-bl .

1co escoar nur.c

J

a

c egar1a a esse

h

·

I 'd

ea

I

·

sificaç.ão

___

__

_

_

_

____

3. 222

_

_

_

3.

_ _

222

de liberdade

,

só po

s

sível quando todos os

Total.. ... . 86 .665 115.103 28.438

professores fossem sabios e perfeitos

,

com-

.

preendendo todos perfeitamente os pro-

.

O au1;1~nto de matricula

se

·

faz

en1

bfemas especiais e de conjunto.

todas as series

011 anos da escola.

de-Estabelecida, entretanto, a compre- monstrando

aumente, do

seu pode

r _de

ensão do problema de administrar o en- con

s

ervar o

aluno nos e~t11dos, e~

maior

sino

e aparell1ado o Departan1ento para percentagem de

promoçao

nos

d1ftrentes

esse

fi1n, fixamos para o ano de 1

9

3

4,

u1n

anos.

.

largo programa de

expansão escolar.

.

As promoções

err, 1933

1

foram as

Dentro do regime de

111at1·i

cze

la

ex

p

o

1

z

-

seguintes

:

ta,zea

e vo

lunt

a

,·ia,em

que ainda nos acha-

Do 1· ano para

,

o

2·-1

9

.

69

7

.

mos

,

nenhuma

criança

deixaria de ser

Do

2

· ano para o

3

·

-1

7. 2

84.

matriculada.

Do

ano

para

o

4

·-10.

670

.

Todas as escolas suscetíveis de te

-

Do

4

· ano para o

5

· -

7.588.

rem 1re

s

dobradas as suas clas

s

es as te-

Terminaram o curso

3.967.

ri.am, scn1 se preju~icar

,

com isso

,

essen-

Aproveitamento

geral

5

9

.2

06,

isto

é

c1almente o respectivo programa.

68

º/o

,

o que representa uma

percentage1:1

Previmos,

assim, a matricula para altamente apreciavel.

11

8.00

0 alunos, isto

é,

32.000alunos

mais

A

'

vista desse quadro, podem

os

\

'e

r

do que no ano passado. Excluídos os quan!o !oi sensível o progre

ss

o, não

alun

os

que terminaram o curso de 1

933

(Jelo 1nd1ce ~ruto de aun1ento

de

·

1natr1-cerca de

36

.

000

alunos 11ovos poderiam

I

cuia

,

como de aurnento

d?

11umero

de

buscar as escolas.

.

/

anos de estudos de cada cri

a

nça.

Como

ha uma

grande

incerteza so-

Ha

duas conclusões a tirc:r de tud

o

·

bre o nurnero de crianças {'.midade esco- isto:

lar, só prometemos, prudentemente, ma-

1 ·-Está a terminar o peri?do

.

de

tricu lar todas as

.e

rianças e~1 inicio d.e/ matri~u.1~ expontanea ou voluntaria;

d~ve·

idade

escolar, que não poderiam ser mais

.

mos 1n1c1ar,

quanto a11tes

,

as medidas

do que 25.000.

i

tendentes a torna-la obrigatoria ou com-

.

Aberta a matricula, a mesma se en- pt1lsoria.

cerrou a

6

de

,v\arço, deixando vagos

2·-Está a terminar a escola prin1a-

.

13. 000 lugares.

Prorogamos

a matricula

I

ria de

dois anos;

podemos dizer que ela

até o dia 14 de Março e incentivamos a

/

é

de

t,·

es

a,zos

e passará co~ mais

ai-campanha pela matricula,

I

gtrm esforço a quatro anos, ate que c

,

he-0

resultado foi bem mais promissor. gue

.

aos cinco anos para todos os alunos

,

Registám

_

os a matricula de

·

115 .103

1

dentro da distribuição norm~I.

.

,

alunos, isto

é,

28

.000 crianças

.

mais do

)

Essas

as duas conclusoes relativas a

,

que

em fins de 1933.

·

organização e progresso das esc

o

las.

Uma

1

• • •

!A

ESCOLA

PRI1'1ARI

,

--.

223

terceira conclusão de ordem mais gerai

é

A

l11speção

de Sande

110

Magisterio

a

de

que

a escola publica elemer,tar

se

encontra

em

um nivel tal

,

que se

impõe o

sett prestiaio

social

devendo

desarJarecer

a insistencia

d

o

apelo á iniciativa

parti-cular

or

ga

nizada

para

a

so

luçã

o

do

pro-blerna

de

educação popular primaria

.

Deixemos

á iniciativa particular

o

1

Mnniti

pai

Suas

deficiencias

e lacunas

ensino post-primario. Quanto ao

prim~rio,

/P

elo

liigie,zista escola

D,

·.

Octavio Ag1·es

1

por

ser o mais difícil,

o m

a

is dispendioso

11iemb,·o ela Academ

ia

ele

.llfedtci

,

za

,

e o que menos

se

póde subordina.r aos

Doce,zte da Faculdaele

de

Medicina,

'

criteri

o

s )

,

imitados e

incertos d0 particular

Di,·

e

tor·

do

Hospital

São

João

Bap-esse deve

tornar-se

a

obrigação

exclusiva

tista,

etc

.,

etc

.

)

do

Estado

.

Para

i

ss

o, por

é

m

1

impõe-se

,

que

am-paremos a escola pt1blica

contra

todas

a

s

campanhas que,

no fundo, visam

despres-ti

_

gia·la,

demonstrando,

a

sua ineficiencia

ot1

a sua

deficiencia.

No Rio de Janeiro

,

o esforço qt1e

a!:aba

de

ser

levado a

efeito

é uma

de-monstração de que o poder ()Ublico

é

o

unico c

ap

az de resolver o tremendo

pro-blema da educação popular.

E1n

pouco mais

de

dois ar1os de

ad-mi

1

1istração, elevamos

a matricula de

80

.

800,

que era em

fins de 19

3

0, a

115 .000 em 19

34

eleva

çã

o acompanhada

de t1m aperfeiçoarne11t0 geral de todo o

aparelho escolar.

E dentre os fatos promissores do

ini-cio do presente! periodo l

e

tivo incl~in1os

o do protesto vioJento de certo diretor

de escola particular <.que foi reclamar

pe-rante os professores municipais contra a

evasão de seus alunos contribuintes para

a escola pttblica, cujas portas se tornaram

mais acces

s

iveis e cl:ljo ensino é cada vês

'

mais eficiente.

A construção, aind

·

a este ano, de

trinta

predios e5colares .irá permitir o

de-senvolvimento pleno do programa de

re-organização do ensino e com ele, bttsca a

.

atual administração do Rio de Janeiro,

o

·

ferecer a primeira grande demonstração

de que os legítimos problemas do povo

p-odem e devem ter solução

~

Os problemas que se rela cionam com o

julgamento do estado de saude do

magis-terio municipal, carecem se r revistos e

me-lhor solucionados com os ensinamentos da

pratica e criterios científicos mais

re-centes.

E' mister confessar que o serviço de

inspeção de saude das didatas do ensino pri-mario, patentea-se totalmente descontro-lado por 1notivos e cau sas que serão

real-çados nas sugestões ora ap resentadas á

Diretoria Geral de Instrução Publica

Mu-nicipal.

Prelim'ínarmente acentuamos que a inspeção dos estados morbidos do

profes-sorado, não pode nem deve ser enquadrada

em regulamentos ou dispositivos legais que não tenham em vista a condição espe· cial de pel>Soas do sexo feminino e com uma especialização profissional somente

compatível com condições de saude assaz particulares.

E' obvio que a mulher destinando-se ao magisterio não abandona a debilidade estrutural que é intrínseca ao seu

orga-nismo, nem poderia libertar-se de conheci-dos rithimos fisiologicos que tanto re-percutem sobre o seu neuropsiquismo como sobre a generalidade das suas outras

func-ções.

Assim, analise-se leve e fugazmente

a

ftt11ção do 1nagisterio no sexo masculino .e

feminino, maxime defrontando.a com os problemas complexos da escola ativa e com

as modernas diretrizes da pedagogia e

ver-se-á que a mulher professora sofre atu-almente sobreearga de atividade intelec-tual, consumo de energias físicas,

des-•

Referências

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