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.Red . .... ... ... . , A nr• s• •o T . . e1xe1ra, ...•
SUMARIO
José de Anchieta, professor Noemia R. Oliveira., ... .
Topicos Mestre-Escola ... , . . . o sibten1a e5colar do Dí$f.rito B'c. O. Reis . .... ... .. . Os livros e ~. crian,;ns Tres palavrin11a~ Um problema interessante 128000 6$000 15$000
deral Maria C. V. P. Neves . .. . Como orientar o professorado para
Dr. Oct3vio Ayres. , , . . . . A in~pe<:ão de saude do )Iagisterio
Municipal
Raja Gabaglia. . . . Colegio Pedro ll
maior eficiencia do ensino
Red. . . • . . . . . . Aplicaçuo de tcr,ts na escola pri•
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De conformidade com o aci::ordo estabelecido entre a Directoria de Educação e a Administração desta revista, todos os directores de gru-pos escolares, escolas primarias e cursos. pop.ulares _nocturnos receberão.
ttm exemplar de cada nttmero d'«A Escol.a Pr1rnar1a», o qu.al deverão ~~nser-var na "Bibliotheca Escolar», como propriedade do estabelecimento que d1r1gem.
· N. da Red. • • • •
A ESCOLA PRIMARIA
••
•s1s ema esco ar
(Entrevista concedida ao ''Jornal do Brasil'', pelo Dr. Anisio Teixeirã, Diretor do
Departa111ento de Educação do Distrito federal.
Que se está fazendo na atual admi- Aqueles nos julgam "udaciosos, violenta· nistração municipal, relativamente ao en- dores da realidade, desejosos de
transplan-sino publico
?
tar para as nossas condições instituições' Essa pergunta e o desejo de esclare- alheias e, de modo geral, renovadores ex-ce-la, para conhecimento da população, altados, os outros, pelo contrario, julgam-levaram-nos á presença do professor Ani- nos transigentes, não tendo faltado quem
sio ~e~xeira> diretor da Instru~~o P~bii_ca
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já tenha anunciado a completa capitulaçãoJ\1un1c1pal. O professor An1s10 Te1xe1ra do Departamento de Educação em face
responde-nos com simplicidade : \ das grandes realizações educacionais.
Não
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facil de da·r, em uma só e~tre-1 A coligação das duas criticasé
sinto-vista, uma resenha dos planos e me?tdas: matica. Ha tlm tipo de reacionaria e U'll
em marcha, no sistema escolar do Rio de : tipo de inovador- são maioria entre nós
Janeiro, para solução gradual e progressi- -que têm um trnço comum de inteligen-va dos seus principais problemas e dificul- eia traço tão essencial, que os faz
parado-dades. xalmente identicos na ação. Ambos são
Os serviços educacionais do Distrito en1inentemer1te ron1anticos. O
«reaciona-federal já se alárgam em um sistema com- rio» deseja
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uma «situação» queplexo de escolas, a maioria em más con- só existe em sua cabeça, construida pela dições materiais > o que torna particular- sua imaginação pela sua falta de capaci-mente difícil o seu funcionamento em li · dade de observ~çâo ou pela sua ingenui-nhas uniformes de progresso e desenvol- dade. O «inov:idor» deseja a i11stalação
vimento. imediata e definitiva de uma outra situação,
O admir1istr~dor sincero perde desde tambem ideal, que só poderá ser
conquis-que examina um pouco mais profunda- tada depois de mil e um esforços, muitos mente a situação, a ilusão dos planos in- dos quais em zig-zag - não se escalam tegrais e perfeitos desenvolvidos a golpes montanhas de outro modo-esforços que de logica e de doutrina. a pressa romantica de st1a imaginação não
A
realidade contraditoria; desigual e os deixa compreender e que a preguiça incerta obriga-o a planos desiguais para a de ação não lhes permite reali-zar.conquista de uma progressiva coerencia Tais «reacionarias» e
t
j
is
«inovado-de todo o sistema· res» voltam ao passado ou ~egam ao
fu-Esta, a distinção mais assinalavel 11
ª
turo por «caminhos aereos» que nuncafo-atual administração do ensino no Distrito ram construidos. E quando, por acaso,
Federal· O metodo por. qtre eSlamos pro- têm conhecimento do que se acham
fazen-c~rando ras?lve; 0 proble~a escolar a d~ do, os escaladores obscuros e pacientes
Rio de Janeiro e O da experime~taç.ão i,,ra · da montanha, das pedras que removem
e
dtJal ?ªs sol~ç~es e O _de obediencia rigo- das voltas e torneios a que são obrigados,-rosa as cond1çoes locais. entram em grandes brados de oposição ; A LUTA CONTRA A ROTINA
Entretanto, não nos têm faltado
criti-cas que asseveram exatamente o cont~a-rio. Temos desencantado a certos
«reac10-narios», como a certos «inovadores».
os reformadores capitularam : em vês dos horizontes largos, das vistas esplendentes das cumiadas, são veredas, atall1os e mir-radas realizações peores que as da
planí-cie abandonada, o que nos estão
ofere-cendo. ·
A essas dt1as mentalidades, opomos
•
•
220
te,1azmente
a
no
s
sa convicção
e os
11ossos
metodos de marcha progressiva
,
do
des-dobrameuto d
o
s
fin
s
,q
e
,·ais
ern
fi1t
s
parciai
s
e
em passos e e
s
tagies, indispensaveis á
conquista definitiva da nova situação
,
an-tevista mas
não r
e
alizada.
A ESCOL~!\ PRIMARIA
•
revelação que
surgiu
desses inqueritos e
que te1n
conduzido
toda a nossa
obra
de
reconstrução escolar.
Ha,
no Rio, escolas de toda ordem,
desde
as que
hon1ariarr1 cidades como
Berlim e
Paris
,
até
as que estariam mal
numa pequena vila do interior brasileiro.
urvr
O
LHAR
S
OBR
E
o
P~li
SS
ADO
Atransfor1nação imediata de tt1do isto
· é
t1m
sonho
vão de quem não
sabe qt1e
No inicio do
terceiro ano
de adminis as
,
escolas são
i11stituições materiais
e
so-tra
ç
ão,
quando a maioria
das n1odifica- ciais,
de
reformas lentas, labori
o
sas
ecus-ções
imediatas já
se encontra
feita e tosas,
q11e
não
se
fazem da noite para o
entramos nun1 segundo estagio de realiza-
dia, mas
em
lo11gos anos de esforços e
ção, mau
grado os
cuidados de dar co- lutas,
nhecimento prévio
dos
planos
,
não
falta
Temos
,
assim: programas
desiguais
quem nos acuse de
aba11dono do progra- para
situaç
õ
es
desiguais.
.
ma
duradouro,
para
aceitar as eventuali-
H
él
,
entretanto,
mais do que isto.
O
da
·
des de
uma ação de ernergencia.
administrador
escolar
11ão
é
o
engenheiro
A critica é
,
totalmente, imfJrocedente. livr: n~ traço
dos sel.)s planos e
na
e
x
e-0
que
ha
éo esforço
para
realizar, apesar
c~çao
impetuosa dos seus desenhos m~s
das Iimitac
õ
es
do
momento
Omaximoº
s
1rn
,
Jle3 colab
o
ra
.
dor dos planos
mentais
que
for
po'ssivel
realizar.
Cor~o
o
ensino, e
_so
c
iais
da
coletiv.id_ade
a que
estiverser-no
Distrito,
longe
de ser
uniforrne
e de ter
vindo. Con10
a~1n1n1str
a,
dor_ ele procura
sempre as
mesmas
c
ondi.:;ões
,
é
profttnda-
edu_car _e
conduzir
a
con1un1dade_
para
a
ment
e
d
e
sigual nas condições materiais e
ace.rt.açao
gr~dual
do
qtte exper,m~nta e
pessoais
,
as
realiza
çõ
es se passatn en1
di- ver1f1ca
ser util a essa mesm1:_ c~mtin!dad~.
ferentes planos
,
parecendo ao observador A s1:1a faculdad.e de_ r.evoluçao
1n1eà1ata
e,
superficial que
incidi111
o
s en1 contradição
e
entretanto,
1nu1to
l!m1tada
. .
incoerencia.
A um engenl1e1ro poderia por
exem-Est
·
á claro q
t
i
e
seria
i11ais comodo
ad- pio, oc~rrer esse plano: -
Preci:a
o Rio
mitir a perfeita
igualdade de
todas
as
e
sc
o-
de Janeiro de
cento e JJot1cos pred1os esco·
las, e proceder para com
tod
a
s elas do
lares,
q
t
1e
?.evem ct1
s
tar
cerca de
9
0.
00
0
mesmo modo determinando med
i
das sem- c
o
ntos
de reis.
O
orçamento anual da
e
du-pre
identicas.'
Isso afast
a
ria
confusões e cação, no Distrito
F
eder~!,
éde
4
0.
O
_OO
manteria a
critica
em
um nivel
de abstra-
COf!tos · S11spenda-
s
e, pois, a educa
ç
ao,
Ç
ão
1onde
a mais perfeita
loa
bi
c
a
e a n1ais por
td
o
is
an
o
s e com o seu orçamento
d.formal
das
coerencias
seriam s
e
1npre pos- co,,s
ruam-s
e
os pre
1os ...
• •s1 veis.
Considerar
todas
as
escolas em
con-diçõ
e
s
de
uma
imediata e identica tra
,1
s-for1n1çã
,
),
propo la,
e
dizer, pouco
depois,
que
es
s
a
transformação
possível em
uma
deze11a
delas,
havia
sido
realizada em to
-das,
seria, corno
dis
s
en,os,
11ão
só comodo
mas agradavel á vaidade do
administrador
.
A
·
realidade te1n, e
r
1tretanto,
exigen-cias que a
nossa
vã logica desconhece.
O
primeiro trabalho que tentamos realizar,no
Distrito, !ogo que aqui chegamos, foi o de
criar, por analises e inqueritos, em censo
de discriminação dife~enciação a
classifi-cação das es~olas, que não existia ainda.
A profun
·
da desigualdade e
desunifor-midade das escolas publicas foi a primeira
Nada 111ais logico, nada 111ais
perfei-to ...
i\i\as esse enge1
1
heiro
ficaria
em
pe-daços
as
s
in
1
que
inicias
s
e tal projeto.
Es
s
e
tipo
de logi
c
a de gabi1
1
ete, de
lo-gica
por
abstra
ç
ão dos fatores
re
a
is
da
si-tt1ação,
e
comunissimo
e anda,
especial-mente
1
na
cabeça de
muitos
qtte só
têm
na boca
as p
a
lavras
de experimer1tação e
realisn10
a que pagam esse
delicado tributo
verb
a
l.
O
admini
s
trador escolar tem que se
.
colocar
diante da situação
real da
comu-nidade, levando tanto
em
co11ta a
sua
geo-grafia,
q11anto a
sua
humanidade, e
só
po-derá efetuar
os
planos
que
estiverem de
acordo com as
c
c
1ndições
materiais e
espi-rituais do meio sobre
que
tem de agir.
•
A
ESCOLA PRIMARIA
221
- ··--- - - - -- - - · - - - · - - -t=· - - - - ·- - -
-Ora, 110 Brasil.
11n1a
das gra11des
reali- aperfeiçoa1nento,
as
tentativas de exame
da
l
l
e
s é a formidavel
reação
co11tra
a edu- objetivo do
aproveitamento
escolar, a
in-cação escassa q11e
fornece
o poder
publi- trodtição de processos novos de
classifi-co ás
populações.
Está claro que
a edti · cação de alunos, e varias outras medidas
c.a-;ão
éescassa
emqua11tidade
e
en1
qua- visavam, sobretudo, despertar o
mauiste-lidade.
J\\as
.
primeiro se v
ê
a escassez em rio, imerso no
seu
ímpeto renovador
0des
·
-qtiantidade.
A
outra
é
de 111ais difícil ana- de
1927,para
a analise rigorosa do
seu
Jise. O
1)ri111eiro
problema
é,pois, o de
esforço
e a verificação objetiva dos seus
oferecer
n1ais educação. Ao administra-
resultados.
dor con11Jete ver
si esse aun1ento
de quan-
jáno
segu11do ano
em 1933 Jevan,os
tidade se faz com prej11izo stibstancial de
·
adiilnte
ee1npenl10
de' não
~ó
'melhorar
qualidade.
Desd
e
que
tal 11ão
s~ dê só
llte qualitativame11te a
organização
e os
pro-,
cabe c
o
11ceder
o a11me11to
pedido.
cessa
s
de ensino
mas ainda
o
de ampliar
.
E' o c1ue su
c
ede
lí
o
ie,
no Rio,
com o
e
estender
as fac'ilidades
de
educação.
reg11ne
cte
tr·
es
t1t1·n
o
s
instalado em meta-
.
de de
stias escolas elen1entares.
AUMENTO
DA
FREQUENCIA
Exan,in
e
m
o
s
rr1ais de perto
esse
pro-
ESCOLAR
blerr.a das escolas prirrarias
reserva11do-nos
para em outra ocasião
tratar dos pro-
Logo
110 inicio ao ano, planejámos
ãblemas do e11sino secu
11
dario
tecnico, do r11atricula,
de
modo
a atender
amaior
nu-<le extensão
,
do noturno e do normal.
meio
de alunos, sem
perda de nenhuma
Nes
s
e
proble111a
da escola elementar,
das con
4uistas
em andan1ento para
o
pode-se
be1n
ver a prudencia e
a
seguran·
aperfeiçoamento
da
organização
pedago-ça con, qtie marcha o Departamento
de
gica. Sobre
o
ano anterior,
registámos
Edu
c
ação. Poderiamas
ter iniciado
a
cam- um
aumento de ,natricula
de
10.000
alu-p
.
a11ha
L
i
o en
s
i
1
10 exte11
s
ivo,
logo no
pri
-
nos.
Esses foram,
pela primeira vês,
.
meir~ a110
de
trabali10 e
,
para.
·
isso, fomos classificad0s
objetivamente,
duas vezes
convidados
JJOr
edttcadores diversos.
d
tirante o
período
letivo
verificando-se
1 1
Nã
o
o
fizem0s por
que sentiam
os
que
j 11maumento
s
ignificativo de promoções
etal p
o
r110
do
11osso
pro
\{
ran1a
só
deveria u1na
aistribuição
1nais aproximada
da~er
te
1
1tado, depoi
s
de
be,11 e
;
tabe
l
ecido
o
,
11ormâl,
pe
l
as diferentes series
do curso.
·
~11
1
biente d
é
est11do
e
aperfeiçoame11to:
/
Vin1os
,
11esse ano, com satisfação,
in
c
l
i
spen
s
avel a
o
desenv0lvirnento
da re-
i
todo o
magisterio empenl1"'do
no trabalho
orga
1
1ização esc
ol
ar qtie se estava
proces- da reorganização
escola
·
r tendo
sido
resul-sar1do.
ta
do de 11n1 esforço
con1um, as form11las
Dtir
a
nte t
o
d
o
o pri1neir0
a110,
por
di
-
quasi uniformes
de exame, aplicadas no
ver,os
n1ei
o
s e
1n
o
dos, apresentamos ao
I
fi1n do primeiro setnestre
e já
completa-profes
s
or
.
1d
o
os estu
d
os realizados sobre
I
mente 11niformes
no fim do ano escolar.
.as e,colas p
t
1blicas
do Rio de ,Janeiro, fa-
O
que
representou essa medida, no
zenúo
sentir a nece
ss
idade de
est1idos
ob-
sentido
da
graduação
do ensino prima rio,
jetivos
e de certas 111edidas
uniformizado-
/
da
s11a uniformização e
d
ft"
formação do
Tas do aproveitamento e
s
colar.
1verdadeiro
espírito
objétivo de apreciação
Dotamos
,
entreianto,
imediata1nente,
1dos
problemas de ensino, é difícil de
ser
o Departa111e11lo
das
medidas legais indis-
1
integralmente percebido por quen1
se
ach~
1
pensaveis
para
a 11ova for1na
ç
ão
do magis-
á
busca de índices tão sómente qua1
·
1tita-terio e p;ira
a
transformação
lenta do
es-
1tivos do progresso e
s
colar.
.
pirit
u
do
trabalho escolar
q11e não
se faz
·
Graças a isto, o terceiro ano
da,
de iniciativas empiricas mas de tim
con-
atual adn1inistração, tinha, diante de si,
junto sistentatico de
esforços e de
estudos
novas perspectivas de trabalho.
Já
nostendentes
ao
aperfeiçoamento progressivo
Ipodíamos aventurar a campanhas de
ex-dos
m
etodos
de ed11cação e ensino.
pansão escolar,
sem
correr o risco de
As
cr
·
iticas oficiais ao
sistema
escolar, atropelar o esforço das professoras e
le-ios
estudos publicados, a criação de diver-
'.
var a confusão aos metodos de renovação
.sos serv
,
i9os especi a 1 iza dos, os cursos de pacientemente ensaiados.
•
•
2~2
- · - - -
- - - · - - - -
A
ESCOLA
PR
I
MARIA
O problema de ensino a grandes
IE
ssa matricula se distribuiu do
se-111assa
s
de alunos já era plenamente com· guinte 111odo :
p1eendido pelo magisterio.
Anecessida-de necessida-de
aci11zz1zist1
·
a1·
o
e
,
z
si
no,
plenamente
sentida.
E'nece
ss
ario, com efeito,
lem-brar que não havia conciencia desse
pro-blema.
ADiretoria de Instrução era uma
Jard. dediretoria de papeis.
Resolvia problemas
Infan-de pessoal
,
que se chamavam, aliás
,
ad11zi-
eia •... ..1zist1·ativos.
Oensino
se
fazia
,
por
si,
isto
1 · ano . . .é,
pelos professores isoladamente, sem au-
2 · ano. · · · ·xilio nem direção
.
34 ·
ª
00
· · · · ·
· a D O . • . , ,
Com pouco mais de t1m ano de tra-
5. ano . . . • .1933 933 34 .825 23.930 12.926 9.312 4. 739 1934 1. 300 42.624 28.890
20
.450
11. 553 6.9ô5 • Dife -ren ça. para. • mais 367 7.799 5.059 7.524 2.241 2.226 •balho, tínhamos demonstrado que o pro-
Em
observa-blema de organização
.
de um sistema pu-
ção paraclas-bl .
1co escoar nur.c
Ja
c egar1a a esse
h
·
I 'dea
I
·
sificaç.ão___
__
_
_
_
____
3. 222_
_
_
3._ _
222de liberdade
,
só po
s
sível quando todos os
Total.. ... . 86 .665 115.103 28.438professores fossem sabios e perfeitos
,
com-
.
preendendo todos perfeitamente os pro-
.
O au1;1~nto de matricula
se
·
faz
en1
bfemas especiais e de conjunto.
todas as series
011 anos da escola.
de-Estabelecida, entretanto, a compre- monstrando
aumente, do
seu pode
r _de
ensão do problema de administrar o en- con
s
ervar o
aluno nos e~t11dos, e~
maior
sino
e aparell1ado o Departan1ento para percentagem de
promoçao
nos
d1ftrentes
esse
fi1n, fixamos para o ano de 1
9
3
4,
u1n
anos.
.
largo programa de
expansão escolar.
.
As promoções
err, 1933
1foram as
Dentro do regime de
111at1·i
cze
la
ex
p
o
1
z
-
seguintes
:
ta,zea
e vo
lunt
a
,·ia,em
que ainda nos acha-
Do 1· ano para
,
o
2·-1
9
.
69
7
.
mos
,
nenhuma
criança
deixaria de ser
Do
2
· ano para o
3
·
-1
7. 2
84.
matriculada.
Do
3·
ano
para
o
4
·-10.
670
.
Todas as escolas suscetíveis de te
-
Do
4
· ano para o
5
· -
7.588.
rem 1re
s
dobradas as suas clas
s
es as te-
Terminaram o curso
3.967.
ri.am, scn1 se preju~icar
,
com isso
,
essen-
Aproveitamento
geral
5
9
.2
06,
isto
éc1almente o respectivo programa.
68
º/o
,
o que representa uma
percentage1:1
Previmos,
assim, a matricula para altamente apreciavel.
11
8.00
0 alunos, isto
é,32.000alunos
mais
A
'
vista desse quadro, podem
os
\
'e
r
do que no ano passado. Excluídos os quan!o !oi sensível o progre
ss
o, não
~ó
alun
os
que terminaram o curso de 1
933
(Jelo 1nd1ce ~ruto de aun1ento
de
·
1natr1-cerca de
36
.
000
alunos 11ovos poderiam
I
cuia
,
como de aurnento
d?
11umero
de
buscar as escolas.
.
/
anos de estudos de cada cri
a
nça.
Como
ha uma
grande
incerteza so-
Ha
duas conclusões a tirc:r de tud
o
·
bre o nurnero de crianças {'.midade esco- isto:
lar, só prometemos, prudentemente, ma-
1 ·-Está a terminar o peri?do
.
de
tricu lar todas as
.e
rianças e~1 inicio d.e/ matri~u.1~ expontanea ou voluntaria;
d~ve·
idade
escolar, que não poderiam ser mais
.
mos 1n1c1ar,
quanto a11tes
,
as medidas
do que 25.000.
i
tendentes a torna-la obrigatoria ou com-
.
Aberta a matricula, a mesma se en- pt1lsoria.
cerrou a
6
de
,v\arço, deixando vagos
2·-Está a terminar a escola prin1a-
.
13. 000 lugares.
Prorogamos
a matricula
I
ria de
dois anos;
podemos dizer que ela
até o dia 14 de Março e incentivamos a
/
já
éde
t,·
es
a,zos
e passará co~ mais
ai-campanha pela matricula,
I
gtrm esforço a quatro anos, ate que c
,
he-0
resultado foi bem mais promissor. gue
.
aos cinco anos para todos os alunos
,
Registám
_
os a matricula de
·
115 .103
1
dentro da distribuição norm~I.
.
,
alunos, isto
é,
28
.000 crianças
.
mais do
)
Essas
as duas conclusoes relativas a
,
que
em fins de 1933.
·
organização e progresso das esc
o
las.
Uma
1
• • •!A
ESCOLA
PRI1'1ARI
,
--.
223
•terceira conclusão de ordem mais gerai
éA
l11speção
de Sande
110
Magisterio
a
de
que
a escola publica elemer,tar
jáse
encontra
em
um nivel tal
,
que se
impõe o
sett prestiaio
social
devendo
desarJarecer
a insistencia
d
o
apelo á iniciativa
parti-cular
or
ga
nizada
para
a
so
luçã
o
do
pro-blerna
deeducação popular primaria
.
Deixemos
á iniciativa particular
o
1Mnniti
pai
Suas
deficiencias
e lacunas
ensino post-primario. Quanto ao
prim~rio,
/P
elo
liigie,zista escola
,·
D,
·.
Octavio Ag1·es
1
por
ser o mais difícil,
o m
a
is dispendioso
11iemb,·o ela Academ
ia
ele
.llfedtci
,
za
,
e o que menos
se
póde subordina.r aos
Doce,zte da Faculdaele
de
Medicina,
'
criteri
o
s )
,
imitados e
incertos d0 particular
Di,·
e
tor·
do
Hospital
São
João
Bap-esse deve
tornar-se
a
obrigação
exclusiva
tista,
etc
.,
etc
.
)
do
Estado
.
Para
i
ss
o, por
é
m
1impõe-se
,
que
am-paremos a escola pt1blica
contra
todas
a
s
campanhas que,
no fundo, visam
despres-ti
_
gia·la,
demonstrando,
a
sua ineficiencia
ot1
a sua
deficiencia.
•
No Rio de Janeiro
,
o esforço qt1e
a!:aba
de
ser
levado a
efeito
é uma
de-monstração de que o poder ()Ublico
é
o
unico c
ap
az de resolver o tremendo
pro-blema da educação popular.
E1n
pouco mais
de
dois ar1os de
ad-mi
1
1istração, elevamos
a matricula de
80
.
800,
que era em
fins de 19
3
0, a
115 .000 em 19
34
eleva
çã
o acompanhada
de t1m aperfeiçoarne11t0 geral de todo o
aparelho escolar.
E dentre os fatos promissores do
ini-cio do presente! periodo l
e
tivo incl~in1os
o do protesto vioJento de certo diretor
de escola particular <.que foi reclamar
pe-rante os professores municipais contra a
evasão de seus alunos contribuintes para
a escola pttblica, cujas portas se tornaram
mais acces
s
iveis e cl:ljo ensino é cada vês
'mais eficiente.
A construção, aind
·
a este ano, de
trinta
predios e5colares .irá permitir o
de-senvolvimento pleno do programa de
re-organização do ensino e com ele, bttsca a
.
atual administração do Rio de Janeiro,
o
·
ferecer a primeira grande demonstração
de que os legítimos problemas do povo
p-odem e devem ter solução
~
Os problemas que se rela cionam com o
julgamento do estado de saude do
magis-terio municipal, carecem se r revistos e
me-lhor solucionados com os ensinamentos da
pratica e criterios científicos mais
re-centes.
E' mister confessar que o serviço de
inspeção de saude das didatas do ensino pri-mario, patentea-se totalmente descontro-lado por 1notivos e cau sas que serão
real-çados nas sugestões ora ap resentadas á
Diretoria Geral de Instrução Publica
Mu-nicipal.
Prelim'ínarmente acentuamos que a inspeção dos estados morbidos do
profes-sorado, não pode nem deve ser enquadrada
em regulamentos ou dispositivos legais que não tenham em vista a condição espe· cial de pel>Soas do sexo feminino e com uma especialização profissional somente
compatível com condições de saude assaz particulares.
E' obvio que a mulher destinando-se ao magisterio não abandona a debilidade estrutural que é intrínseca ao seu
orga-nismo, nem poderia libertar-se de conheci-dos rithimos fisiologicos que tanto re-percutem sobre o seu neuropsiquismo como sobre a generalidade das suas outras
func-ções.
Assim, analise-se leve e fugazmente
a
ftt11ção do 1nagisterio no sexo masculino .efeminino, maxime defrontando.a com os problemas complexos da escola ativa e com
as modernas diretrizes da pedagogia e
ver-se-á que a mulher professora sofre atu-almente sobreearga de atividade intelec-tual, consumo de energias físicas,
des-•
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