• Nenhum resultado encontrado

Aproximações para DCT via pruning com aplicações em codificação de imagem e vídeo

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Aproximações para DCT via pruning com aplicações em codificação de imagem e vídeo"

Copied!
158
0
0

Texto

(1)

Centro de Te nologia e Geo iên ias

Programa de Pós-graduaçãoem Engenharia Elétri a

Vítor de Andrade Coutinho

Aproximações para a DCT via

Pruning om Apli ações em

(2)

Aproximações para a DCT via

Pruning om Apli ações em

Codifi ação de Imagem e Vídeo

Dissertação submetida ao Programa de

Pós-Graduação em Engenharia Elétri a da

UniversidadeFederalde Pernambu o omo

parte dos requisitospara obtenção do grau de

Mestre em Engenharia Elétri a

Orientador: Prof. Dr. Renato J. Cintra

Coorientador: Prof. Dr. Ri ardo M. Campello de Souza

(3)

Catalogação na fonte

Bibliotecária Valdicéa Alves, CRB-4 / 1260.

C871a

Coutinho,

Vítor de Andrade.

Aproximações para DCT via pruning com aplicações em codificação de

imagem e vídeo / Vítor de Andrade

Coutinho - Recife: O Autor, 2015.

153folhas, Il. e Tabs.

Orientador: Prof. Dr. Renato J. Cintra.

Coorientador: Prof. Dr. Ricardo M. Campello de Souza.

Dissertação (Mestrado)

– Universidade Federal de Pernambuco. CTG.

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, 2015.

Inclui Referências, Apêndices, glossário e Acrônimo.

1.

Engenharia Elétrica. 2. Compressão de dados. 3. DCT aproximada.

4.

DCT pruning. 5.

Compressão de imagem. I. Cintra, Renato J. (Orientador). II.

Souza,

Ricardo M. Campello de. (Coorientador). III. Título.

UFPE

(4)

PARECER DA COMISSÃO EXAMINADORA DE DEFESA DE

DISSERTAÇÃO DO MESTRADO ACADÊMICO DE

TÍTULO

APROXIMAÇÕES PARA A DCT VIA PRUNING

COM APLICAÇÕES EM CODIFICAÇÃO DE IMAGEM E VÍDEO

A comissão examinadora composta pelos professores: RICARDO MENEZES CAMPELLO

DE SOUZA, DES/UFPE, JOÃO HENRIQUE RANHEL RIBEIRO, DES/UFPE e FÁBIO MARIANO

BAYER, DE/UFSM sob a presidência do primeiro, consideram o candidato

VÍTOR DE

ANDRADE COUTINHO

APROVADO

.

Recife, 23 de fevereiro de 2015.

CECILIO JOSÉ LINS PIMENTEL

Coordenador do PPGEE

RICARDO MENEZES CAMPELLO DE

SOUZA

Membro Titular Interno

FÁBIO MARIANO BAYER

Membro Titular Externo

JOÃO HENRIQUE RANHEL RIBEIRO

(5)
(6)

Primeiramente, à minha mãe, Glau e Gouveia, ao meu pai, Henrique Guimarães, e à minha

irmã,Clarade Andrade, peladedi ação,suporte,in entivo,amizadee amor in ondi ional.

Aos meus avós, Maria Augusta, Ana Maria e Fran is o, por todo o arinho e amor que me

propor ionam e pelo a olhimento de sempre. Ao meu av Antnio Carlos (in memoriam)

pelos pou os epre iosos momentos emquepude desfrutarde sua ompanhia.

Aos meus tios Mar us, Raisa, Polyana, Ramon e Pablo pelo ompanheirismo, amizade e

inúmerosbonsmomentos vividosjuntos.

AFabíola,pelos impres indíveis in entivos, arinho, ompreensão e ompanhia onstante na

retanaldo trabalho.

À família Holanda Tavares, pelos momentos inesque íveis, pela grande inuên ia na minha

personalidade e a quemtenhoeterno amor, admiração e gratidão.

Aos olegasdomestrado, dogrupodepro essamentode sinaise degraduação, espe ialmente

aosMos asBran as,originalmente umtime defutebol,atualmente umafamília.

ASil,Max,Andiara,José,Zé,Bruno,Viní ius,Leo,Neto,Pedrinho,Juliano,Méner,Allissa,

Ju,Anax, Pedro, Savinho etal.

Atoda aminha família eamigos, por tudo oquerepresentamparamim.

Ao meu orientador, Prof. Dr. Renato J. Cintra, pelos ensinamentos, dedi ação,

motiva-ção,atenção, pa iên ia, pelas obranças oportunas e por a reditar na minha apa idade, me

propondoumdesaoextra lassedurantedis iplinaequeviriaaresultarnopresentetrabalho.

Ao meu oorientador, Prof. Dr. Ri ardo M. Campellode Souza, pelos ensinamentos durante

minha graduação e pós-graduação, pela ajuda fundamental para ingressar no PPGEE, pela

grandeinuên iano meuinteresse por pro essamento desinais e peladisponibilidade.

Ao meuorientador deICdurante agraduação, Prof. Dr. HélioM. deOliveira, pelos

ensina-mentos ientí osini iais, pelo entusiasmo, disponibilidade ein entivo.

AosProf. Dr. FábioBayer,Dr. ArjunaMadanayakeeSuneraKulasekera,pelas ontribuições

epelostrabalhos realizados empar eria.

Atodososmeusprofessoresdapós-graduação,dagraduaçãoedoperíodoes olar,quezeram

parteda minhaformação.

Ao CNPq,pelosuporte nan eiro.

Vítor de Andrade Coutinho

(7)

Aproximações para a DCT via Pruning

om Apli ações em Codifi ação de

Imagem e Vídeo

Vítor de Andrade Coutinho

fevereiro/2015

Orientador: Prof. Dr. RenatoJ.Cintra

Coorientador: Prof. Dr. Ri ardo M. Campello de Souza

Área de Con entração: Comuni ações

Palavras- haves: Compressão de dados, DCT aproximada, aproximação DCT, DCT

pru-ning, ompressão de imagem, JPEG,MPEG, H264, HEVC.

Número de páginas: 155

Opresente trabalho abordaodesenvolvimento deaproximaçõesparaatransformada

dis- retado osseno(DCT)utilizandoaabordagempruning. Devidoàpropriedadeda

ompa ta-çãodeenergia, aDCTéempregadaemdiversasapli açõesde ompressão dedados. Embora

algoritmosrápidospermitam omputaraDCTe ientemente,operaçõesdemultipli açãosão

inevitáveis. Devido a res ente demanda por métodos de baixo onsumo energéti o, novos

algoritmos de usto omputa ional reduzido são ne essários. Neste ontexto, aproximações

paraaDCTforampropostasnosúltimosanos. Taisaproximaçõespermitemalgoritmoslivres

de multipli ação, sem a ne essidade de operações de ponto utuante, mantendo o

desempe-nhode ompressão omparávelao forne idopormétodosbaseadosnaDCT. Umaabordagem

adi ional para reduziro usto omputa ional daDCT é a utilizaçãode pruning. Tal té ni a

onsiste em não onsiderar oe ientes dos vetores de entrada e/ou saída que apresentam

menorrelevân ia em termosde energia on entrada. No asoda DCT, esses oe ientes são

ostermosdemaisaltafrequên iadovetortransformado. Aapli açãodepruning a

aproxima-çõesparaaDCTéumaáreapou o explorada. Oobjetivodestetrabalhoéapli araté ni aa

diferentes métodosaproximados paraa DCT. Astransformaçõesresultantes foramapli adas

no ontextode ompressão deimagemevídeoeosresultados mostraramdesempenho

(8)

Pruned DCT Approximations with

Appli ations in Image and Video Coding

Vítor de Andrade Coutinho

February/2015

Supervisor: Prof. Dr. RenatoJ. Cintra

Co-supervisor: Prof. Dr. Ri ardo M. Campello deSouza

Area of Con entration: Communi ations

Keywords: Data ompression,approximateDCT,DCTapproximation, prunedDCT,image

ompression, JPEG,MPEG, H264,HEVC.

Number of pages: 155

Thisworkintrodu esapproximatedis rete osinetransforms(DCT)basedonthepruning

approa h. Due to the energy ompa tion property, the DCT is employed in several data

ompression appli ations. Although fast algorithms allow an e ient DCT omputation,

multipli ation operations are inevitable. Due to the in reasing demand for energy e ient

methods, new algorithms with redu ed omputational ost are required. In this ontext,

DCTapproximations have been proposedre ently. Su h approximationsallowmultipli ation

free algorithms whi h an avoid oating point operations, while maintaining a ompetitive

performan e. Afurtherapproa htoredu ethe omputational ostoftheDCTispruning. The

te hnique onsists of dis arding input and/or output ve tors oe ients whi h are regarded

aslesssigni ant. Inthe ase oftheDCT,su h oe ients areoutput oe ients asso iated

to higher frequen y terms. Pruned DCT approximations is a relatively unexplored eld of

resear h. The obje tive of this work is the ombination of approximations and pruning to

deriveextremelylow- omplexityDCTapproximations. Theresultingmethodswereappliedin

the imageand vídeo ompressions enario andresults showed omparative performan ewith

exa t methods at a mu h lower omputational omplexity. A qualitative and quantitative

(9)

2.1 Extensão

y

I I

[n]

paraa DCT-II. . . 26 2.2 Extensão

y

I

[n]

paraa DCT-I. . . 28 2.3 Extensão

y

I I I

[n]

paraa DCT-III.. . . 29 2.4 Extensão

y

IV

[n]

paraaDCT-IV. . . 30 2.5 Estrutura borboleta. . . 33

2.6 Algoritmo rápidoparatransformada de Walsh-Hadamard . . . 42

3.1 Funções deWalsh. . . 53

3.2 Algoritmo rápidoparatransformada de Walsh-Hadamard. . . 54

4.1 Algoritmo rápidoparatransformada de Walsh-Hadamard naordem natural. . 68

4.2 Algoritmo rápidoparaexemplo de transformada deWalsh-Hadamardpodada. 68 5.1 Codi ador deimagem por transformada de blo o. . . 97

5.2 De odi ador deimagem portransformada de blo o. . . 98

5.3 Distribuição relativa deenergia

E

rel,

dB

(n, m)

paraaDCTexata,WHT,SDCT, LODCT, RDCTe MRDCT. . . 101

5.4 Distribuição relativa deenergia

E

rel,

dB

(n, m)

para osmétodosdaSérie BAS. . 102

5.5 Distribuição relativa de energia

E

rel,

dB

(n, m)

para os métodos baseados em funçõesinteiras. . . 103

5.6 Curvasde PSNR médiopara ada método.. . . 108

5.7 Curvasde SSIMmédio para ada método. . . 111

5.8 Curvasde PSNR médiodivididas peloganho de odi ação

C

g

de ada método.112 5.9 Compressão da imagem`Lena' atravésde métodosderivadosda WHT. . . 113

5.10 Compressão da imagem`Lena' atravésde métodosderivadosda SDCT. . . 114

5.11 Compressão da imagem`Lena' atravésde métodosderivadosda LODCT. . . . 115

5.12 Compressão da imagem`Lena' atravésde métodosderivadosda RDCT. . . . 116

5.13 Compressão da imagem`Lena' atravésde métodosderivadosda MRDCT. . . 117

5.14 Compressão da imagem`Lena' atravésde métodosderivadosda BAS-1.. . . . 118

5.15 Compressão da imagem`Lena' atravésde métodosderivadosda INT-6. . . 119

5.16 Arquitetura 1-Dparaa MRDCTpodada. . . 120

5.17 Arquitetura 1-Dparaa LODCTpodada. . . 120

(10)

A.3 Algoritmos rápidos paraaproximaçõesderivadasde BAS-2. . . 139

A.4 Algoritmos rápidos paraaproximaçõesderivadasde BAS-3. . . 140

A.5 Algoritmos rápidos paraaproximaçõesderivadasde BAS-4,BAS-5 eBAS-6. . 141

A.6 Algoritmos rápidos paraaproximaçõesderivadasde BAS-7. . . 142

A.7 Algoritmos rápidos paraaproximaçõesderivadasda RDCT. . . 143

A.8 Algoritmos rápidos paraaproximaçõesderivadasda MRDCT. . . 144

A.9 Algoritmos rápidos paraaproximaçõesderivadasda LODCTe dasINT-

i

. . . 145

A.10Blo osA

(i)

paraosalgoritmosda FiguraA.9. . . 146

(11)

2.1 Complexidade aritméti aparaosalgoritmos des ritos . . . 45

3.1 Aproximaçõesda sérieBAS . . . 58

3.2 Aproximaçõesortogonais baseadas emfunçõesinteiras . . . 61

3.3 Medidas de desempenho paraosmétodosabordados . . . 64

4.1 AproximaçõesSDCT podadas . . . 75

4.2 AproximaçõesBAS-1 podadas . . . 76

4.3 AproximaçõesBAS-2 podadas . . . 77

4.4 AproximaçõesBAS-3 podadas . . . 77

4.5 AproximaçõesBAS-4 podadas . . . 78

4.6 AproximaçõesBAS-5 podadas . . . 78

4.7 AproximaçõesBAS-6 podadas . . . 79

4.8 AproximaçõesBAS-7 podadas . . . 79

4.9 AproximaçõesLODCT podadas . . . 80

4.10 AproximaçõesRDCT podadas. . . 81

4.11 AproximaçõesMRDCT podadas . . . 82

4.12 AproximaçõesINT-1 podadas . . . 83

4.13 AproximaçõesINT-2 podadas . . . 83

4.14 AproximaçõesINT-4 podadas . . . 84

4.15 AproximaçõesINT-5 podadas . . . 84

4.16 AproximaçõesINT-6 podadas . . . 85

4.17 Complexidadearitméti aparaasaproximaçõespodadasapresentadas(adições/ deslo amento de bits). . . 89

5.1 Apli ações om ompressão de vídeo . . . 93

5.2 Energia relativa por zona para ada método . . . 100

5.3 Valoresde PSNR médio para ada método . . . 109

5.4 Valoresde SSIMmédio para ada método . . . 110

5.5 Consumo dere urso dehardware utilizando Xilinx Virtex-5paraa MRDCTe LODCT . . . 110

5.6 Consumo de re urso de hardware utilizando Xilinx Virtex-6 para a MRDCT podada. . . 111

(12)
(13)

Lista de Figuras 6 Lista de Tabelas 8 1 Introdução 13 1.1 Motivação . . . 14 1.2 Revisão da Literatura . . . 16 1.3 Objetivos . . . 18 1.4 Estrutura . . . 19

2 A Transformada Dis reta do Cosseno 21 2.1 A Transformadade Karhunen-Loève . . . 22

2.1.1 SoluçãoMarkov-1 . . . 24

2.2 Denições da Transformada Dis reta do Cosseno . . . 24

2.3 A DCT omo Caso Assintóti o da KLT . . . 30

2.4 Algoritmos Rápidos para a DCT . . . 31

2.4.1 Algoritmode Chen . . . 32 2.4.2 Algoritmode Lee . . . 36 2.4.3 Algoritmode Wang . . . 37 2.4.4 Algoritmode VetterliNussbaumer . . . 38 2.4.5 Algoritmode SuehiroHatori . . . 39 2.4.6 Algoritmode Hou . . . 41 2.4.7 Algoritmode Loeer . . . 42 2.4.8 Algoritmode FeigWinograd . . . 42 2.4.9 Comparação . . . 44 3 Aproximações para a DCT 46 3.1 Introdução . . . 47 3.2 Classes de Aproximações . . . 47 3.3 Ortogonalidade e Ortonormalidade . . . 49 3.4 Aproximações no Conjunto

P

. . . 52 3.4.1 Transformada deWalsh-Hadamard. . . 52

(14)

3.4.5 ADCT arredondada ea DCTarredondada modi ada . . . 57

3.4.6 Série deAproximaçõesBaseadas emFunçõesInteiras . . . 59

3.5 Medidas de Desempenho . . . 61

3.5.1 ErroMédioQuadráti o . . . 61

3.5.2 Ganhode Codi ação . . . 62

3.5.3 E iên iada Transformada . . . 63

3.5.4 AvaliaçãodasTransformadas . . . 63

4 Aproximações Podadas 65 4.1 Preliminares . . . 66

4.2 Transformada Dis reta de Fourier Podada . . . 70

4.3 Transformada Dis reta do Cosseno Podada . . . 71

4.4 Relação entre Complexidade Aritméti a para Métodos Podados em 1-D e 2-D . . . 71

4.5 Aproximações Podadas . . . 73

4.5.1 DCTSinalizada Podada . . . 75

4.5.2 Aproximações BASPodadas . . . 76

4.5.3 Aproximação Lengwehasatit-Ortega Podada. . . 76

4.5.4 DCTArredondada Podada . . . 80

4.5.5 DCTArredondada Modi adaPodada . . . 81

4.5.6 Aproximações BaseadasemFunções Inteiras Podadas . . . 81

4.5.7 Considerações . . . 82

4.5.8 Cál uloda Transformação Inversa . . . 85

5 Apli ação em Compressão de imagens: Simulações e Resultados 90 5.1 Introdução . . . 91

5.2 Métri as para o Desempenho de Compressão. . . 93

5.2.1 Similaridade Estrutural . . . 94

5.3 Compressão de Imagem Estáti a . . . 96

5.3.1 Energia Con entrada porCoe iente epor Zona . . . 98

5.3.2 Metodologia da Simulação JPEG . . . 104

5.3.3 Resultados . . . 106

5.4 Arquiteturas VLSI. . . 107

6 Con lusões 122

7 Bibliografia 126

Apêndi e A Algoritmos Rápidos para as Aproximações Podadas 135

(15)

Glossário de Notação 151

(16)
(17)

1.1 Motivação

T

ransformadas dis retas são ferramentas vastamente utilizadas em diversas

apli a-çõesrela ionadas apro essamento digital de sinais [1℄. Em parti ular, a transformada

dis retado osseno(DCT) foiapresentada em1974 omoumaalternativaà transformadade

Karhunen-Loève (KLT) [2℄ para apli ações de des orrelação de dados. A KLT é

estatisti a-menteótimaemrelaçãoà des orrelaçãode omponentesde umvetorarbitrário. Entretanto,

ela não possui um algoritmo direto para o ál ulo omputa ional já que o nú leo da

trans-formação depende do vetor a ser transformado [3℄. Por outrolado, a DCT possui nú leo de

transformaçãoquenão depende dosdadosde entrada, oquepossibilita odesenvolvimento de

algoritmosrápidos [4℄. Veri a-se quea DCTé o asoassintóti o daKLTquando osinalde

entradaéumpro essomarkovianodeprimeiraordemeo oe ientede orrelação

ρ → 1

[3,4℄.

Defato, a KLT pode sersubstituída pela DCT omgrande e iên ia para sinais fortemente

orrela ionados, omo imagense áudio.

A existên ia de algoritmos rápidos tornou a DCT vastamenteutilizada em diversas

apli- ações e, devido à sua apa idade de ompa tação de energia, é largamente empregada na

ompressão de dados digitais. A DCT tem sido utilizada omo prin ipal ferramenta em

diversos padrões de odi ação de imagem e vídeo. Em suma,é utilizada nos seguintes

pa-drões de ompa tação: JPEG [5℄, MPEG [6,7℄, H.261 [8℄, H.263 [9℄, H.264/AVC [10,11℄ e

HEVC[12,13℄.

A DCT de omprimento 8 desempenha umpapel importante no enário de ompressão

deimagem evídeo. Todosospadrõesde odi ação itadosa ima utilizam tal omprimento

durante o pro esso de ompressão. Portanto, o desenvolvimento de algoritmos rápidos para

este omprimento parti ular daDCT setornouumimportante ampode pesquisa. Diversos

algoritmos rápidos foram desenvolvidos ao longo dos anos e podem ser en ontrados na

lite-ratura[14 21℄. A arquiteturadesenvolvida pela indústria paraa implementação da DCTde

duasdimensõesébaseadanaseparaçãodenú leodaDCT,também hamadodede omposição

linha- oluna [3,22℄ . Atravésdestemétodo,atransformadaem2-Dé omputadaatravésde

al-goritmosparaaDCTdeumadimensãopara adalinhaesubsequentementepara ada oluna

do sinal de duas dimensões. Entretanto, alguns algoritmos foram desenvolvidos abordando

diretamente o asode duasdimensões [21,23℄

(18)

foramdesenvolvidos ir uitosintegradosde apli açãoespe í a (ASICs)parapro essamento

em tempo real da DCT operando em até

14.32 MHz

[27℄. 1

Nos últimos anos, arquiteturas

paraapli açõesemTV dealta denição (HDTV)vemsendodesenvolvidos [28,29℄.

Embora algoritmos rápidos diminuam drasti amente o esforço omputa ional ne essário

parao ál uloda DCT, asmultipli açõespor númerosreaissãoinevitáveis. Olimitemínimo

teóri o para a quantidade de multipli ações no ál ulo da DCT está estabele ido na

litera-tura[30,31℄. Osesforçosempesquisanaárealevaramàprodução dealgoritmos queatingem

ou hegam próximo da ota mínima teóri a[20℄. Portanto, a bus apor algoritmos e ientes

parao ál ulo da DCT é uma área já bastante explorada e obter algoritmos mais e ientes

nãoé umaatividade trivial.

Por outrolado, aproximações paraaDCT podemreduzir drasti amente aquantidadede

operaçõesaritméti as eaindagerarresultados satisfatórios. Umaaproximação paraa DCTé

umatransformaçãolinearquepreserva ara terísti as daDCToriginal, omoa ompa tação

deenergiae apa idadededes orrelaçãodevetores[32℄,porexemplo. Emgeral,deseja-seque

aaproximação possua a menor omplexidade aritméti a possível. Nesse ontexto, oslimites

teóri os para a DCT não mais se apli am. Sendo assim, é possível en ontrar aproximações

om usto omputa ional onsideravelmenteinferioresaosestabele idos para aDCT[3246℄.

Outra estratégia para diminuir o usto omputa ional no ál ulo da DCT é reduzir o

número de oe ientes al ulados, ou seja, desprezar omponentes de menor relevân ia para

um dado problema. Devido a propriedade de ompa tação de energia da DCT, em muitas

apli açõesa maior parte da informação útil está on entrada nosprimeiros oe ientes [47℄.

Dessaforma,oesforço omputa ional em al ularasúltimas omponentes édispensado. Tal

abordagem é hamadadepruning. Doravante,algoritmosqueseguem essametodologiaserão

hamados algoritmos podados. No ontextode ompressão de imagens, onde a DCTde duas

dimensõesé onsiderada,aimagem omprimidaétransformadaetemsuas omponentesmais

altasdesprezadasnaetapadaquantização. Entretanto,emumalgoritmo omumparaaDCT

de duas dimensões, tais omponentes desprezadas na etapa de quantização são omputadas

igualmenteatodasasoutras. Neste enário,algoritmosque omputamapenasumapartedas

omponentesforam desenvolvidos e tambémsão onhe idos omoalgoritmos zonais [48,49℄.

EmboradiversasaproximaçõesparaaDCTealgoritmospodadosparaaDCTtenhamsido

propostos,ajunção dasduasabordagensainda éumaáreapou o explorada. Apenasem[50℄

(19)

foiintroduzidaumaaproximaçãopodadaparaaDCTbaseadanaaproximação dadaem[43℄.

Alémdeserum ampoinexplorado emtermosde apli ações, on eitualmentetambéméuma

áreapou odesenvolvida. O on eitodepruning are edeumageneralizaçãomatemáti aede

umaformalizaçãoparaapli ações omDCTs aproximadas,assim omoumaanálisealgébri a

sobre omplexidade aritméti a etransformação inversa.

1.2 Revisão da Literatura

Em1971,antesmesmodosurgimento daDCT,édesenvolvidoporMarkelparaa

transfor-madadis reta de Fourier (DFT) o primeiro algoritmo utilizando a abordagem pruning [51℄.

O algoritmo se apli a a situações em que o número de amostras nulas do vetor de entrada

é grande. Dessa forma, os ál ulos envolvendo tais omponentes são des onsiderados e a

omplexidade é reduzida. Oalgoritmo desenvolvido se mostrou útil em apli ações omo

in-terpolação, análise e síntese de voz e aproximação por mínimos quadrados om polinmios

trigonométri os [51℄. Apesar de apli ar pruning no domíniodo tempo, isto é, eliminar

om-ponentes do vetor de entrada, Markel sugere que a mesma ideia pode ser apli ada para o

domínio da frequên ia, eliminando omponentes do vetor de saída. O algoritmo de Markel

foimelhorado por Skinnerem 1976 [52℄. Ao apenas ex luir algumas operações, Markel

deri-vouumalgoritmo ommultipli açõesrepetidasemdiferentes estágios doalgoritmo. Skinner

propsumamaneiradiferentedederivaromesmoalgoritmobaseadonaeliminaçãodeestágios

inteiros, propor ionando ummaiortime-saving.

A DCT foi introduzida em 1974 por AhmedNatarajanRao [2℄. Ahmed et al. estavam

interessados em en ontrar uma boa aproximação para a KLT que pudesse ser omputada

e ientemente. O algoritmo rápido sugerido por Ahmed et al. utilizava o fato de a DCT

poderser es rita em termos da parte real da DFT om o dobro do omprimento. Então, o

problemade al ular e ientemente aDCT seresumia emapli ar umalgoritmo rápido para

aDFT(FFT).

Em 1977, Chen introduziu um algoritmo rápido para a DCT mais e iente do que o

que utiliza a FFT de omprimento dobrado [14℄. O algoritmo se apli a a omprimentos

de transformada da forma

2

m

, m ≥ 2

e é seis vezes mais e onmi o do que o algoritmo

anterior. Em 1984, Lee derivou umalgoritmo baseado nadizimação notempo (DIT)para a

DCTinversa(IDCT) de omprimento

N

,podendoser apli adoparaaDCTde omprimento

(20)

Também em 1984, Wang apresentou novos algoritmos através de novo método de fatoração

dasmatrizesde ada umdosquatro tiposdaDCT[16℄. Alémdisso,Wang propsalgoritmos

também para quatro tipos da transformada dis reta do seno (DST) e da transformada

W

dis reta (DWT). O algoritmo proposto por Wang para a DCT de omprimento 8 ne essita

de 13 multipli ações e 29 adições. Neste mesmo ano, Lee props um algoritmo rápido que,

paraa DCTde omprimento 8,ne essita de 12 multipli açõese 29 adições[15℄. Entretanto,

a ne essidade de utilizar multipli ações pelo inverso do osseno pode levar a problemas de

overow e erros de arredondamento. Ainda neste ano, Vetterli props um algoritmo que

omputa a DCT de omprimento

N

através de duas DFTs reais de omprimento

N

[17℄,

atingindo também a ota de 12 multipli ações e 29 adições. Em 1986, Suehiro props um

algoritmoque omputaaDCT-IIbaseadonafatoraçãodamatrizdaDCT-IV[18℄. Oalgoritmo

apresentatambém12multipli açõese29adições. Em1987,Houapresentaumalgoritmo om

amesma ota [19℄.

A teoriada omplexidade multipli ativa apli adaa pro essamento de sinais foi

desenvol-vidaporS.Winograd[30℄eorganizadaporM.Heidemanem1988[31℄. Heidemamseinspirou

nostrabalhosde Winogradsobre omplexidade multipli ativa [30℄. Em seu livro,oriundode

suatese de doutorado, Heideman aborda a questão da omplexidade multipli ativa mínima

paraosproblemasdo ál ulode onvolução e multipli açãopolinomial edo ál ulodaDFT.

Apartir da teoria desenvolvida paraa DFT, são derivadas as omplexidades multipli ativas

paraa transformada dis reta de Hartley (DHT) [31, p.115℄ e para a DCT [31, p. 116℄ . O

limitemínimo de 11 multipli ações paraa DCT de omprimento 8 foiatingido por Loeer,

em1989 [20℄. Oalgoritmoobtido requer11 multipli açõese 29 adições.

Oprimeiroalgoritmoapli andopruningparaaDCTfoipropostoem1991,porWang[47℄.

Wang argumentou que, emdiversasapli ações, amaior parte dainformação útil deumsinal

está ontido nos primeiros termos do vetor da DCT. Sendo assim, apenas esses primeiros

elementosdo vetorne essitariam ser al ulados para essa apli ação.

Feig e Winograd introduziram, em 1992, um onjunto de algoritmos para a DCT om

vetoresde omprimentos daforma

2

m

[21℄. Casosparti ularesparaa DCTde umadimensão

om omprimento 8 ede duasdimensões omtamanho

8 × 8

foramestudadosemdetalhe. O

algoritmopropostopara2-Dapresentaumnúmeromenordemultipli açõesdoqueoalgoritmo

(21)

pandindoa DCTparaa dimensão temporal [53℄. Ométodo érealizado onsiderando grupos

onse utivosdeoitoframes dedimensão

8 × 8

. Nestemesmoano,Chanand Leepropuseram

umnovométodoparagerar valoresdequantização para oe ientesdaDCTem3-Dvisando

esquemasde odi açãodevídeo[54℄. Em2004,Boussaktapropõeumalgoritmo paraaDCT

omputado diretamente em 3-D ao invés de utilizar o método usual de de omposição

linha- oluna-frame [55℄. Em2010,ogrupodepesquisadoreslideradosporDinaKatabipropõeuma

nova abordagem para transmissão wireless de video denominada SoftCast [56℄. A té ni a

utilizaDCT em3-D na etapade ompressão e visapermitiro re eptor ade odi ar vídeo a

umataxade bits que depende da qualidade do anal observadaapósare epção.

Em 2001,Haweelapresenta aDCTsinalizada (signed DCT, SDCT)[33℄,que onsiste em

umaaproximaçãoparaaDCTbaseadanafunçãosinal. Aaproximaçãoapresentavaalgoritmos

rápidos para a transformação direta e inversa de baixa omplexidade, sem a ne essidade de

operações de multipli ação. Em 2004, Lengwehasatit e Ortega apresentam um onjunto de

métodos para redução de omplexidade para a DCT direta [34℄. Em tal trabalho, pruning

édenido omo método de seleção de frequên ia, enquanto aproximações sãodenidas omo

método deseleção de pre isão.

Entre 2008 e 2013, Bouguezel et al. propõem uma série de aproximações para a DCT

apresentandobomdesempenhode odi açãoebaixas omplexidades omputa ionais[3540℄.

Em 2011, Cintra e Bayer apresentam uma aproximação paraa DCTbaseada em na função

dearredondamento [41℄. Em 2012,BayereCintra propõema aproximação paraaDCT om

menor usto omputa ionalnaliteratura. Talmétodorequerapenas14adições[42℄. Em2013,

Kouadriaet al. propõemaabordagem pruning àaproximação BASapresentada em[43℄ om

apli ação no ontexto de redes de sensores visuais wireless (WVSNs) [50℄, representando o

úni otrabalho na literaturaqueapli a pruning aumaaproximação para a DCT.

1.3 Objetivos

Métodos alternativos paradiminuir o usto omputa ional da DCTem apli ações

diver-saseespe ialmente em ompressão deimagemvemsendoexplorados. Conforme men ionado

anteriormente, tais métodos podem ser lassi ados omo métodos de seleção de frequên ia

ou de seleção de pre isão [34℄. Os métodos de seleção de frequên ia são baseados em

(22)

depre isãosãorepresentadospelasaproximaçõesparaaDCT.Métodoshíbridostambémsão

possíveis,sendobastanteinexploradosna literatura.

O objetivo prin ipal deste trabalho é formalizar matemati amente o on eito de

pru-ning (seleçãode frequên ia) eapli ara té ni aadiversasaproximaçõesparaaDCT(seleção

de pre isão). É objetivada a proposição de novos métodos híbridos ou aproximações para a

DCT via pruning om apli ação no ontexto de ompressão de imagem. Bus aremos

reali-zar uma análise algébri a sobre a omplexidade aritméti a de tais métodos, assim omo do

pro edimentopara omputaratransformaçãoinversa. Objetiva-serealizarsimulaçõesem

o-di açãodeimagem omosmétodosderivadoseavaliarodesempenhode ompressãoatravés

demétri asdifundidasna literatura. Além disso,bus aremospropor algoritmosrápidos para

osnovosmétodosapresentados.

Osobjetivosdeste trabalho sãosumarizadosa seguir:

Realizar umarevisão sobrea DCT,apresentando denições,relação om aKLT,des rição e omparaçãoentre osprin ipaisalgoritmosrápidos disponíveisna literatura;

ApresentarumarevisãosobreaproximaçõesparaaDCT,forne erdes riçõese omparações entrediversosmétodosaproximados disponíveis naliteratura;

Formalizar matemati amente e generalizar o on eitode pruning;

Propor novosmétodosaproximados epodados;

Propor algoritmos rápidos podadospara osmétodospropostos;

Analisarmatemati amenteaquestãodatransformadainversaeda omplexidadearitméti a paraaproximaçõespodadas;

Realizarsimulaçãode ompressãodeimagemparaavaliarodesempenhodosnovosmétodos propostos.

1.4 Estrutura

Este do umento estáorganizado omosesegue: No Capítulo 2,sãodis utidose

apresen-tadosdiversosaspe tosrela ionadosaDCT.NaSeção2.1,é abordadaaKLT, transformação

ótima em relação a des orrelação de dados, em que a DCT é tida omo uma aproximação.

(23)

e ilustrado para o aso da DCT-II. A Seção 2.3 apresenta a DCT omo aproximação

assin-tóti a para a KLT para sinais om alta orrelação, justi ando o uso da DCT no ontexto

de ompressão de dados. A Seção 2.4 apresenta uma oleção de algoritmos rápidos para a

DCTdisponíveisna literatura, des revendo-os su intamentee omparando as omplexidades

aritméti as de ada um.

OCapítulo 3 aborda aproximaçõespara aDCT, emque asaproximações utilizadaspara

derivarnovosmétodossãoapresentadas. ASeção3.1introduzo on eitodeaproximaçãopara

a DCT, justi ando sua importân ia. Na Seção 3.2, diferentes lasses de aproximações são

des ritasdea ordo omotipode entradadamatrizdetransformação. ASeção3.3apresenta

os on eitosdeortogonalidadeeortonormalidadeno ontextodeaproximaçõesparaaDCT.A

Seção3.4apresentaasaproximaçõesabordadasnestetrabalho. NaSeção3.5,sãoapresentadas

edes ritasmedidasparaavaliarodesempenho dasaproximações no ontextode odi ação.

No Capítulo 4,são apresentadas asaproximaçõesderivadas através da apli ação de

pru-ning e este on eito é formalizado matemati amente. Na Seção 4.1, o on eito de pruning

é formalizado e generalizado. Alguns exemplospara ilustrar o método são apresentados. A

Seção4.2 apresenta a DFTpodada, originalmente proposta em[51℄. A Seção4.3 des reve a

DCTpodada, apresentadaem [47℄. Na Seção4.4, é realizada uma análise sobre a

omplexi-dadearitméti adetransformaçõespodadasem1-De2-D. NaSeção4.5,édenidoo on eito

de pruning paraaproximações paraa DCT e são apresentados osnovos métodos propostos,

baseadosna apli ação dadenição paraasaproximaçõesdes ritasno Capítulo 3.

NoCapítulo 5,sãoabordadas,deformageral,té ni asde ompressão deimagem. Na

Se-ção5.1,umaabordagemintrodutória éapresentada,emque on eitosdeimagensdigitaissão

abordados,assim omoaimportân iada ompressão. NaSeção5.2,sãoapresentadasmétri as

usuaisdeavaliação dedegradação de imagem, omo oerro médioquadráti o (MSE), relação

sinal-ruídodepi o(PSNR)e asimilaridadeestrutural(SSIM). ASeção5.3des reve o

pro e-dimentode ompressãodeimagemestáti a. Umestudovisandoanalisara apa idadede

om-pa tação de energia dosmétodosabordados é realizado. A metodologia para simulação tipo

JPEGédes rita. Osresultadosobtidospara adaumdosnovosmétodosgeradossão

apresen-tadosedis utidos. ASeção5.4apresenta arquiteturasemvery-large-s ale integration (VLSI)

(24)

A Transformada

(25)

2.1 A Transformada de Karhunen-Loève

A

KLT é derivada através da bus a de uma transformação quedes orrela ione

omple-tamenteumdadovetor. Diferentesnomen laturasequivalentesàKLTsãoen ontrados

na literatura, tais omo análise de omponente prin ipal e transformada de Hotelling [57℄,

termos propostos respe tivamentenos trabalhos de K. Pearson [58℄ e H. Hotelling [59℄. Um

vetor orrela ionado possui seus elementos om erto grau de redundân ia e grande parte

dos problemas físi os reais lidam om sinais dessa forma. Em parti ular, imagens naturais

que possuem signi ado ao érebro humano são fortemente orrela ionadas. Os vetores de

base da KLT são os autovetores da matriz de ovariân ia e, onsequentemente, dependem

do sinal de entrada a ser transformado. O efeito ausado pela KLT é a diagonalização da

matriz de ovariân ia, removendo a orrelação entre elementos distintos do vetor. A matriz

de ovariân iade umvetor

y

= [y

0

y

1

· · · y

N −1

]

pode ser denida omo[60℄

R

y

= E

(y − m)(y − m)

 ,

(2.1)

em que

E[·]

é o operador valor esperado [61℄ e

m

= E[y]

. O valor esperado é um operador

linear e, se apli ado a um vetor ou matriz, a operação é realizada elemento a elemento. O

operador

indi a transposição matri ial. Em geral, um pro esso esto ásti o asso iado ao

vetor

y

édito serdes orrela ionado seamatriz de ovariân ia éda forma

R

y

=

λ

0

0

· · ·

0

0

λ

1

· · ·

0

..

.

..

.

. ..

..

.

0

0

· · · λ

N −1

,

(2.2) emque, daexpressão(2.1),

λ

i

= E

h

(y

i

− E[y

i

])

2

i

,

i = 0, 1, . . . , N − 1.

(2.3) Considerando um vetor

x

= [x

0

x

1

· · · x

N −1

]

, om matriz de ovariân ia

R

x

arbitrária, objetiva-se en ontrar umatransformaçãolinearda forma

y

= W · x

(2.4)

que resulte em uma matriz de ovariân ia da forma (2.2) . A matriz

W

deve apresentar

(26)

Assumindo que a matriz

W

seja ortonormal, isto é, suas linhase olunas são ompostas

devetoresunitários e ortogonais entre si, éválida aseguinterelação [60℄:

W

· W

= W

· W = I

N

,

em que

I

N

é a matriz identidade de ordem

N

. O on eito de ortonormalidade é denido adiantena Seção3.3. Dessaforma, aexpressãoqueinverte a equação (2.4)é

x

= W

· y.

Se o pro esso asso iado ao vetor

x

tem média zero, então o pro esso asso iado ao vetor

transformado

y

tambémtemmédianula. Essefatopodesermostradoutilizando-sea

expres-são(2.4) ,impondoa ondição

E[x] = 0

. Segueentão que:

E[y] = E[W · x]

= W · E[x]

= 0.

Assumirtal ara terísti aé onvenientepara a notaçãoe não a arretaemperdade

generali-dade. Nesse aso, aexpressão(2.1) sereduza

R

y

= E

y · y

 .

(2.5)

Amatrizdiagonalde ovariân ia

R

y

podeser al uladadamatrizde ovariân ia

R

x

dovetor

x

original. Considerandoque

E[x] = 0

e onsequentementesendoválidaaexpressão(2.5) ,segue

que

R

y

= E

y · y



= E

h

(W · x) (W · x)

i

= E

W · x · x

 · W



= W · E

x · x

 · W

= W · R

x

· W

,

ou,equivalentemente,

W

· R

x

= R

y

· W.

(2.6)

Umavezquea matriz

R

y

é arbitrariamente diagonal,aexpressão(2.6) podeser es ritapara ada linha

w

i

de

W

. Então, vemque

(27)

Resolver a equação (2.7) orresponde a en ontrar os autovetores e autovalores da

ma-triz

R

x

[62, p. 436℄. Portanto, en ontrar a matriz de transformação

W

que diagonaliza a matrizde ovariân ia do vetor transformado seresume a en ontrar osautovetores e

autova-loresdamatriz de ovariân ia dovetor deentrada.

2.1.1 Solução Markov-1

Devido à dependên ia da matriz de transformação om os dados de entrada, não existe

umafórmulaúni aparao ál ulodosvetoresdebasedaKLT.Entretanto,quandose onsidera

determinada lasse de sinais, é possível derivar expressõesmatemáti as úni as para a KLT.

Sinaisque podem ser modelados omo pro esso markoviano esta ionário de primeira ordem

(Markov-1) [4℄ apresentam a matrizde ovariân ia de a ordo om

[R

x

]

m,n

= ρ

|m−n|

,

(2.8)

emque

ρ

é o oe iente de orrelação [63℄. Para sinais desta forma, a

n

-ésima omponente

do

k

-ésimo autovetor édada por [4℄

w

k

(n) =

r

2

N + λ

k

sin



µ

k



n + 1 −

N + 1

2



+

π(k + 1)

2



,

(2.9) emque

λ

k

=

1 − ρ

2

1 − 2ρ cos µ

k

+ ρ

2

(2.10)

sãoosautovalores. Os valores

µ

k

sãoasraízespositivasreaisda equação trans endental

tan (N µ) = −

(1 − ρ

2

) sin µ

(1 + ρ

2

) cos µ − 2ρ

.

(2.11)

2.2 Definições da Transformada Dis reta do Cosseno

Aointroduzir aDCT, Ahmed etal. tinham omopropósito propor umanova ferramenta

para substituir a KLT que possuísse nú leo de transformação xo e pudesse, dessa forma,

ser omputada e ientemente [2℄. Entretanto, a nova transformada apresentada se tratava

apenasde umtipo de DCT.

UmaDCT deum vetor

x[n]

de omprimento

N

é umatransformada do tipo

X[k] =

N −1

X

n=0

(28)

em que as funções ortogonais

φ

k

[n]

que ompõem o nú leo da transformação são funções osseno. A DCTtambémpode serexpressa na formamatri ial

X

= C · x,

emque

C

éamatrizdetransformaçãodedimensão

N ×N

, ujasentradas

c

k,n

sãodenidas pe-losvetoresdebase

φ

k

[n]

. Nesteponto, onvémindexaramatriz

C

om

k, n = 0, 1, . . . , N − 1

. Os vetores

x

= [x

0

x

1

· · · x

N −1

]

e

X

= [X

0

X

1

· · · X

N −1

]

são os vetores de entrada e

saída,respe tivamente.

ADCTédesenvolvidamatemati amentetomandoumasequên ia

x[n]

de omprimento

N

e formando uma nova sequên ia

y[n]

de omprimento

M > N

om simetria par em relação

a origem

n = 0

, de modo que a sequên ia original possa ser uni amente re uperada. A

DFT

Y [k]

de omprimento

M

da nova sequên ia

y[n]

é então onsiderada [22℄. A DCT de

omprimento

N

dadapor

X[k]

édenida apartir de

Y [k]

. Talpro edimento é sumarizadoa

seguir:

Comprimento

N

Comprimento

M

M

-DFT Comprimento

M

Comprimento

N

x[n]

←→

y[n]

←→

Y [k]

←→

X[k]

O tipo de simetria adotado vai determinar o tipo da DCT. Uma vez que são possíveis oito

formasdiferentes de realizaruma extensãopar emtorno daorigem dasequên ia original,há

oito tipos diferentes de DCT. Os tipos mais relevantes são a DCT tipo I (DCT-I), a DCT

tipo II (DCT-II), a DCT tipo III (DCT-III) e a DCT tipo IV (DCT-IV) [64℄. O ponto de

simetria pode ser uma amostra do vetor (whole-sample symmetry) ou um ponto hipotéti o

intermediário entre duas amostras (half-sample symmetry) [65℄. As extensões podem ser

interpretadas omosomasde ópias deslo adasdassequên ias

±x[n]

e

±x[−n]

. Tambémsão

possíveisextensõesímparesem tornoda origem, dandoorigem aoito tiposde DST.

A DCT-IIé a formamais utilizada emapli ações de ompressão de dados. Sendo assim,

onsideremos ini ialmente este aso. A extensão do vetor

x[n]

é feita sem a sobreposição

dos elementos mais externos, em que a simetria é entre as amostras

n = N − 1

e

n = N

(half-sample symmetry). A nova sequên ia simétri a possui omprimento

M = 2N

e é dada

por

y

I I

[n] =

x[n],

0 ≤ n ≤ N − 1,

x[2N − n − 1], N ≤ n ≤ 2N − 1.

(2.12)

(29)

0

4

9

Figura 2.1: Extensão

y

II

[n]

paraaDCT-II.

Umexemplode extensão dessetipopara

N = 5

é mostradona Figura2.1.

TomandoaDFTde omprimento

M

de(2.12)e dividindoointervalo

0 ≤ n ≤ 2N − 1

em

doisintervalos

0 ≤ n ≤ N − 1

e

N ≤ n ≤ 2N − 1

,obtém-se

Y [k] =

2N −1

X

n=0

y

I I

[n]e

−j

2πkn

2N

=

N −1

X

n=0

y

I I

[n]e

−j

2πkn

2N

+

2N −1

X

n=N

y

I I

[n]e

−j

2πkn

2N

=

N −1

X

n=0

x[n]e

−j

2πkn

2N

+

2N −1

X

n=N

x[2N − n − 1]e

−j

2πkn

2N

,

(2.13)

em que

k = 0, 1, . . . , 2N − 1

. Apli ando ao somatório de intervalo

N ≤ n ≤ 2N − 1

uma

mudança devariáveldo tipo

n

= 2N − 1 − n

,a expressão anterior resultaem

Y [k] =

N −1

X

n=0

x[n]e

−j

2πkn

2N

+

N −1

X

n=0

x[n]e

−j

2πk(2N −1−n)

2N

=

N −1

X

n=0

x[n]e

−j

2πkn

2N

+ e

j

πk

N

N −1

X

n=0

x[n]e

j

2πkn

2N

= e

j

2N

πk

e

−j

πk

2N

N −1

X

n=0

x[n]e

−j

2πkn

2N

+ e

j

2N

πk

N −1

X

n=0

x[n]e

j

2πkn

2N

!

= e

j

2N

πk

N −1

X

n=0

x[n]



e

−j

πk(2n+1)

2N

+ e

j

πk(2n+1)

2N



= 2e

j

2N

πk

N −1

X

n=0

x[n] cos

πk(2n + 1)

2N

,

k = 0, 1, . . . , 2N − 1.

(2.14)

(30)

ADCT-IIde omprimento

N

dada por

X

II

[k]

é denidaa partir de

Y [k]

da seguinteforma:

X

II

[k] = e

−j

πk

2N

Y [k],

k = 0, 1, . . . , N − 1.

(2.15)

Para obter a expressão para a transformação inversa, um pro edimento similar inverso é

realizado[22℄. Dessaforma,o par de transformadasdireta e inversa paraa DCT-II pode ser

obtidoe é dadopor

X

II

[k] = 2

N −1

X

n=0

x[n] cos

 πk(2n + 1)

2N



,

(2.16)

x[n] =

1

N

N −1

X

k=0

c

k

X

II

[k] cos

 πk(2n + 1)

2N



,

(2.17) emque

c

k

=

1

2

, k = 0,

1,

aso ontrário

.

(2.18)

ADCT-IItambéméapresentadanaliteraturaemsuaformaunitária. Naformaunitária,

osvetoresdabasesãonormalizadosdemodoa setornaremortonormais(videSeção3.3). Os

termos

2,

2

N

e

c

k

sãodistribuídos entreasequações(2.16) e (2.17) ,resultandonasexpressões

ˆ

X

II

[k] =

r 2

N

c

ˆ

k

N −1

X

n=0

x[n] cos

 πk(2n + 1)

2N



,

(2.19)

x[n] =

r 2

N

N −1

X

k=0

ˆ

c

k

X

ˆ

II

[k] cos

 πk(2n + 1)

2N



,

(2.20) emque

ˆ

c

k

=

1

2

, k = 0,

1,

aso ontrário. (2.21)

O desenvolvimento da DCT-I é feito de forma similar ao apresentado para a DCT-II. A

extensãode

x[n]

quelevaàDCT-Ié feita omsobreposição doúltimoelemento dasequên ia,

produzindoumanova sequên iade omprimento

M = 2N − 1

omsimetriapar emtorno do

ponto

N − 1

. anovasequên ia é expressa por [64℄

y

I

[n] =

x[n],

0 ≤ n < N,

x[2N − n − 2], N ≤ n ≤ 2N − 2.

(2.22)

(31)

0

4

8

Figura2.2: Extensão

y

I

[n]

paraaDCT-I. Tomando aDFTde

y

I

[n]

deformaanáloga ao asoda DCT-II,obtém-seadenição para aDCT-I. A transformaçãoé dadapelopar de equaçõesde análisee síntese

X

I

[k] = 2

N −1

X

n=0

α

n

x[n] cos



πkn

N − 1



,

(2.23)

x[n] =

1

N − 1

N −1

X

k=0

α

k

X

I

[k] cos



πkn

N − 1



.

(2.24)

ADCT-I na formaunitária éexpressa pelas seguintesexpressõesde análise esíntese:

ˆ

X

I

[k] =

r

2

N − 1

N −1

X

n=0

ˆ

α

n

x[n] cos



πkn

N − 1



,

x[n] =

r

2

N − 1

N −1

X

k=0

ˆ

α

k

X

ˆ

I

[k] cos



πkn

N − 1



,

emque

ˆ

α

n

=

1

2

, n = 0

ou

n = N − 1,

1,

aso ontrário.

Outras formas de extensão om simetria par em torno da origem geram os demais tipos

deDCT. AsDCT-IIIe DCT-IVsão geradasrespe tivamentepelasseguintes sequên ias[65℄:

y

I I I

[n] =

x[n],

0 ≤ n ≤ N − 1,

0,

n = N,

−x[2N − n], N + 1 ≤ n ≤ 2N.

(2.25)

(32)

0

4

10

0

Figura 2.3: Extensão

y

III

[n]

para aDCT-III. e

y

IV

[n] =

x[n],

0 ≤ n ≤ N − 1,

−x[2N − n − 1], N + 1 ≤ n ≤ 2N − 1.

(2.26)

Exemplos de extensão para para a DCT-III e DCT-IV de omprimento 5 são mostrados

respe tivamente nasFiguras2.3e 2.4.

AsDCTs tipoI, II,IIIe IV sãodenidas formalmente naforma unitária, ouortonormal,

atravésdasmatrizesde transformação

C

N

I



n,k

=

r

2

N − 1

c

k

c

n

cos



πkn

N − 1



,

C

N

II



n,k

=

r 2

N

c

k

cos

 πk(2n + 1)

2N



,

C

N

III



n,k

=

r 2

N

c

n

cos

 π(2k + 1)n

2N



,

C

N

IV



n,k

=

r 2

N

cos

 π(2k + 1)(2n + 1)

4N



,

(2.27) emque

n, k = 0, 1, . . . , N − 1

e

c

n

=

1

2

, n = 0

ou

n = N,

1,

aso ontrário. (2.28)

(33)

0

4

9

0

Figura 2.4: Extensão

y

IV

[n]

paraaDCT-IV.

2.3 A DCT omo Caso Assintóti o da KLT

Consideremossinais quepodemser modelados omo umpro esso deMarkovde primeira

ordem om alta orrelação. Nesse aso, apli a-se o limite

ρ → 1

às equações (2.8)  (2.11) .

Daequação(2.11) , tem-se

lim

ρ→1

tan (N µ) = − lim

ρ→1

(1 − ρ

2

) sin µ

(1 + ρ

2

) cos µ − 2ρ

= 0.

(2.29)

Dessaforma,asraízesnão negativasde(2.29) são

µ

k

=

N

, k = 0, 1, . . . , N − 1.

(2.30)

Substituindo (2.30) em (2.10) e fazendo

ρ → 1

,tem-se que

λ

k

= 0

para

k 6= 0

. Para avaliar o aso em que

k = 0

, utiliza-se o operator traço

tr(·)

. O traço de uma matriz

A

é denido

por [66, p.86℄

tr(A) =

N

X

n=1

a

n,n

,

(2.31)

emque

A

éumamatrizdedimensão

N ×N

e

a

n,n

éo

n

-ésimoelementodadiagonalprin ipal. Umavezque

R

y

= W·R

x

·W

,asmatrizesde ovariân iasãoditasmatrizessemelhantes[62,

p. 407℄. Numa transformaçãode similaridade destetipo,o traço damatriz é preservado [62,

p. 412℄. Considerando um pro esso de Markovde primeira ordem,segue-se que

tr(R

x

) =

N

X

n=1

ρ

|n−n|

= N = tr(R

y

) =

N −1

X

n=0

λ

n

= λ

0

.

(34)

Portanto,

λ

0

= N

. Substituindo

µ

k

e

λ

k

em(2.9)paraen ontrarosautovetores, segue-seque

w

0

(n) =

1

N

e

w

k

(n) =

r 2

N

cos

 π(2n + 1)i

2N



,

k 6= 0.

Uni andoasduasexpressões, tem-seo nú leo da DCT-II,dado por

w

k

(n) = c

k

r 2

N

cos

 π(2n + 1)k

2N



,

k, n = 0, 1, . . . , N − 1,

emque

c

k

=

1

2

k = 0,

1,

aso ontrário.

Dessaforma,aDCT-IIse omporta omoaKLTparasinaisperfeitamente orrela ionados.

Nesse aso, toda a energia do sinalé on entrada no primeiro autovetor, orrespondente ao

valor médio ou termo DC do sinal. Para sinais altamente orrela ionados, a DCT-II é uma

ex elente aproximação paraa KLT. Uma vez que osvetores da basenão dependem do sinal

deentrada, oquepossibilita odesenvolvimento dealgoritmosrápidos,a DCT-IIéaprin ipal

ferramenta para ompa tação dedadose para des orrela ionar vetores.

2.4 Algoritmos Rápidos para a DCT

AointroduziraDCT,ométodopropostoporAhmedetal. para omputar aDCTse

base-avanarelaçãodaDCT omaDFT[2℄. Entretanto,talmétodo empregaaritméti a omplexa

em sua implementação. Posteriormente, diversos algoritmos rápidos mais e ientes para a

implementação da DCT foram propostos. Tais algoritmos são denominados transformadas

rápidas do osseno(FCTs)

Nesta Seção são apresentados algoritmos rápidos relevantes para a DCT-II. Por ser um

métodopioneiroe por serbastantedifundidonaliteratura, sendoin lusiveapli adoem

apro-ximaçõesparaaDCTbaseadas emlifting s heme [67℄,ométodo deChen[14℄ seráabordado

em maior nível de detalhes. Outros algoritmos importantes também são abordados, sendo

su intamente des ritos. NestaSeção,porsimpli idade denota-seamatrizdaDCT-IIde

om-primento

N

por

C

N

,ex etoquandone essáriodistinguirdeoutrotipodeDCT.Nesseúltimo aso,seráutilizadaanotaçãoempregadanaSeção2.2. Uma omparaçãoentreas

(35)

omplexida-aritméti a de uma transformada a quantidade de operações matemáti as ne essárias para

omputaratransformação.

2.4.1 Algoritmo de Chen

Apresentadoem 1977,o algoritmo por Chen et al. apresentou umamelhora de fatorseis

na omplexidade omputa ionalquando omparado omo método baseado na DFT [14℄. O

algoritmoapresentadoenvolve apenasoperaçõesreaisepode serapli ado para omprimentos

N = 2

m

,

m ≥ 2

. Ométodo ébaseado na de omposição da matrizda DCT.

ADCT de omprimento

N

deumvetor

x

podeserexpressa por

X

= C

N

· x

,onde

X

é o vetorde saída . A matriz

C

N

pode serde ompostada seguinteformare ursiva [14℄:

C

N

= P

N

·

C

N/2

0

0

R

N/2

· B

N

,

(2.32)

emque

P

N

é umamatriz de permutação que permuta o vetor transformado de umaordem bit-reversed para a ordem natural. Amatriz

R

N/2

é denidade a ordo om

R

N/2



k,n

=



c

k

cos

(2n + 1)(2k + 1)π

2N



,

(2.33)

n, k = 0, 1, . . . ,

N

2

− 1.

Amatriz

B

N

é denidapor

B

N

=

I

N/2

¯I

N/2

¯I

N/2

−I

N/2

,

B

N

=

−I

N/2

¯I

N/2

¯I

N/2

I

N/2

.

(2.34)

Denota-se por

¯I

N

a matriz de ordem

N

uja diagonal se undária é ompostapor elementos unitários e os demais elementos são nulos. A matriz

B

N

apresenta estruturas onhe idas omoborboletas [68℄. UmaestruturaborboletaémostradanaFigura2.5. Linhastra ejadas

representammultipli ação por

−1

. Dea ordo omaFigura2.5,tem-seque

X

0

= a ·x

0

+ c ·x

1

e

X

1

= b · x

0

− d · x

1

. A matriz

R

N/2

denida em (2.33) é de omposta em

2 log

2

N − 3

matrizes da seguinte forma:

(36)

X

0

x

0

x

1

X

1

a

b

c

d

Figura 2.5: Estruturaborboleta.

Antesdedes reverasmatrizes

M

i

,primeiramentesedeneasseguintesmatrizesparafa ilitar anotação:

S

k

i

= sin

i

I

N/2i

,

¯

S

k

i

= sin

i

¯I

N/2i

,

K

k

i

= cos

i

I

N/2i

,

¯

K

k

i

= cos

i

¯I

N/2i

.

Asmatrizes

M

i

em(2.35) são lassi adas nosseguintestipos:

Tipo 1: Se trata da primeira matriz

M

1

. É formada on atenando-se termos

S

a

j

2N

pela diagonal prin ipal no quadrante de ima a esquerda da matriz. O quadrante de baixo,

à direita, é preen hido om termos

K

a

j

2N

. A diagonal se undária é feita preen hendo-se om

K

¯

a

j

2N

no quadrante de ima, à direta, e

S

¯

a

j

2N

no quadrante de baixo a esquerda. Os valoresde

a

j

sãoa representação bit-reversed [69℄ de

N/2 + j − 1

, para

j = 1, 2, . . . , N/2

. Resumidamente, a matrizé dada por

M

1

=

S

a

1

2N

K

¯

a

2N

1

S

a

2

2N

K

¯

a

2N

2

. ..

. .

.

S

a

2N

N/4

K

¯

a

2N

N/4

¯

S

a

N/4+1

2N

K

a

N/4+1

2N

. .

.

. ..

¯

S

a

N/2−1

2N

K

a

N/2−1

2N

¯

S

a

2N

N/2

K

a

2N

N/2

.

(2.36)

Tipo 2: Se trata da última matriz,

M

2 log

2

N −3

. É denida pela on atenação de

I

N/8

,

−K

1

4

,

K

1

4

,

I

(37)

es-0

N/8

, K

1

4

, ¯

K

1

4

, 0

N/8

. Dessaforma,

M

2 log

2

N −3

=

I

N/8

−K

1

4

K

¯

1

4

¯

K

1

4

K

1

4

I

N/8

.

(2.37)

Tipo 3: São lassi adas neste tipo as demais matrizes

M

q

om índi e

q

ímpar. São formadaspela on atenaçãosu essivadasequên ia

I

N/2i

,

−K

k

j

i

,

−S

k

j

i

,

I

N/2i

peladiagonal prin ipal omeçando do quadrante de ima, à esquerda, e indo até o meio, em que

i =

N

2

(q−1)/2

e

j = 1, 2 . . . , i/8

. Deformasimilar,asequên ia

I

N/2i

,

K

k

j

i

,

S

k

j

i

,

I

N/2i

ontinuando na diagonal prin ipal pelo meio até o quadrante de baixo, à direita, em que

j = i/8 +

1, i/8 + 2 . . . , i/4

. Através da diagonal se undária é on atenada a sequên ia

0

N/2i

,

S

¯

k

j

i

,

− ¯

K

k

j

i

,

0

N/2i

no quadrante de ima, à direita, até o meio. Continuando pela diagonal se undária do meio atéo quadrantede baixo, à esquerda, on atena-se a sequên ia

0

N/2i

,

−¯S

k

j

i

,

K

¯

k

j

(38)

bit-reversed de

i/4 + j − 1

. Dessaforma,

M

3

=

1

0

−K

k

1

N/2

S

¯

k

1

N/2

−S

k

1

N/2

− ¯

K

k

1

N/2

1

0

. .. ...

. .

. . ..

0

1

−¯S

k

N/8

N/2

K

k

N/8

N/2

¯

K

k

N/8

N/2

S

k

N/8

N/2

0

1

,

(2.38)

M

5

=

I

2

0

−K

k

1

N/4

S

¯

k

1

N/4

−S

k

1

N/4

− ¯

K

k

1

N/4

I

2

0

. .. ...

. .

. . ..

0

I

2

−¯S

k

N/16

N/4

K

k

N/8

N/2

¯

K

k

N/16

N/4

S

k

N/16

N/4

0

I

2

· · ·

(2.39)

Tipo 4: Asmatrizes

M

p

de índi e

p

par formameste onjunto. Asmatrizessãodenidas alternando

B

l

e

B

l

na diagonal prin ipal, om

l = 2

P/2

. Dessa forma,

M

p

=

B

2

p/2

B

2

p/2

. ..

B

2

p/2

B

2

p/2

.

(2.40)

A omplexidademultipli ativa

M(·)

,dadapelonúmerodemultipli açõesdométodo,assim

omoa omplexidadeaditiva

A(·)

,dadapelonúmerodeadições,podemserderivadasapartir

(39)

a matriz

B

N

, que só possui elementos

±1

ontribui om

N

adições. Então, deriva-se as seguintes equaçõesre ursivas:

A(C

N

) = N + A(C

N/2

) + A(R

N/2

),

(2.41)

M(C

N

) = M(C

N/2

) + M(R

N/2

).

(2.42)

Aexpressãopara

A(R

N/2

)

podeserinferidanotando-se que(2.35)é ompostade

log

2

N − 2

matrizes ujadiagonalse undáriaéo upadapelametadee

log

2

N −1

matrizes ompletamente o upadas na diagonal prin ipal e se undária e sempre que há uma elemento na diagonal

prin ipale umelemento na diagonal se undária, na mesmalinha,há umasoma. Portanto,

A(R

N/2

) =

N

4

(log

2

N − 2) +

N

2

(log

2

N − 1)

=

3N

4

log

2

N − N, N ≥ 4.

(2.43)

Em relação ao número de multipli ações

M(R

N/2

)

, apenas as matrizes de índi e ímpares (tipo1,tipo2etipo3) ontribuem omtermosmultipli ativos. Aprimeiramatriz, dotipo1,

ontribui om

N

multipli ações. Aúltima matriz, tipo 2, ontribui om

N/4

multipli ações.

Orestante das

log

2

N − 3

matrizes,tipo3, ontribuem om

N/2

. Consequentemente,

M(R

N/2

) = N +

N

4

+

N

2

(log

2

N − 3)

=

N

2

log

2

N −

N

4

, N ≥ 8.

(2.44)

Umavez que

C

2

=

1

2

1

1

1 −1

,

(2.45)

tem-se que

A(C

2

) = 2

e

M(C

2

) = 2

. Com esses valores e substituindo (2.44) e (2.43) em (2.41) e(2.42) e solu ionandoa re ursividade,tem-se que[14℄

A(C

N

) =

3N

2

(log

2

N − 1) + 2,

(2.46)

M(C

N

) = N log

2

N −

3N

2

+ 4, N ≥ 4.

(2.47) 2.4.2 Algoritmo de Lee

Em1984,Lee derivouumalgoritmoDITparaaDCT-II [15℄. Ométodofoiilustradopara

(40)

Des onsiderando as onstantes multipli ativas, a expressão (2.17) para a IDCT-II pode

seres rita separando

X

II

[k]

emíndi es parese ímpares,da seguinte forma:

x[n] = g[n] + ˆ

h[n],

x[N − 1 − n] = g[n] − ˆh[n],

k = 0, 1, . . . , N/2 − 1,

emque

g[n] =

N/2−1

X

k=0

α

k

X

II

(2k) cos

 (2n + 1)k

N



,

e

ˆ

h[n] =

N/2−1

X

k=0

α

k

X

II

(2k + 1) cos

 (2n + 1)(2k + 1)

2N



.

Apósalgumas manipulações algébri as, hega-se àsexpressões

x[n] = g[n] +

1

2 cos

2n+1

2N



· h[n],

x[N − 1 − n] = g[n] −

1

2 cos

2n+1

2N



· h[n],

k = 0, 1, . . . , N/2 − 1,

(2.48) emque

h[n] =

N/2−1

X

k=0

α

k

[X

II

(2k + 1) + X

II

(2k − 1)] cos

 (2n + 1)(2k + 1)

N



.

Dessaforma,aIDCTde omprimento

N

éde ompostanasomadeduasIDCTsde

ompri-mento

N/2

. Opro edimento podeserapli adodeformare ursivaepodeserrealizadoparaa

DCT.Considerando aDCTde omprimento 8,o método apresenta omplexidadearitméti a

de12 multipli ações e29 adições.

2.4.3 Algoritmo de Wang

Em1984,Wangpropsummétodosistemáti oparafatorarasmatrizesdaDFT,daDCT,

da DST e da DWT [16℄. Uma forma sistemáti a parade ompor as matrizes dasDCTs tipo

I,II, IIIeIV foiapresentadapara omprimentos

N = 2

k

, om

k

inteiro.

Para aDTC-II, afatoração de Wang é dada por

C

N

II

= P

N

·

C

N/2

II

¯

C

N/2

·

1

2

· B

N

,

(2.49)

Referências

Documentos relacionados

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

Se você vai para o mundo da fantasia e não está consciente de que está lá, você está se alienando da realidade (fugindo da realidade), você não está no aqui e

Este artigo de revisão bibliográfica objetivou discutir o percurso histórico da loucura e do crime para entender como se deu o processo de constituição da unidade de saúde

Instituto de Ensino Superior e Pesquisa Campus da UEMG – Universidade do Estado de Minas Gerais , no município de Divinópolis; objetivando identificar o perfil

Os elementos caracterizadores da obra são: a presença constante de componentes da tragédia clássica e o fatalismo, onde o destino acompanha todos os momentos das vidas das

Quero ir com o avô Markus buscar a Boneca-Mais-Linda-do-Mundo, quero andar de trenó, comer maçãs assadas e pão escuro com geleia (17) de framboesa (18).... – Porque é tão

a) O polícia disse um palavrão, após ter saído da casa de Adrian. Corrige as falsas.. A mãe também está com gripe. “Quase que não consegui ficar calado quando vi que não

A Figura 17 apresenta os resultados obtidos por meio da análise de DSC para a amostra inicial da blenda PBAT/PHBH-0 e para as amostras PBAT/PHBH-4, PBAT/PHBH-8 e