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Controle de Constitucionalidade Difuso EFEITOS:

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Controle de

Constitucionalidade Difuso

EFEITOS:

- Para as partes: inter partes e ex tunc, mas o STF já admitiu efeito em nunc e pro futuro (ver RE 197.917 Informativo 341/STF).

- Para terceiros (art. 52, X, CF): suspensão da execução da lei declarada inconstitucional em decisão definitiva do STF pelo SF através de resolução; efeitos erga omnes e ex nunc.

Obs: Destaca-se o art. 1, parag. 2, do Decreto 2346/97, que fixa o efeito ex tunc para a resolução do SF em relação, exclusivamente, à Administração Pública Federal, direta ou indireta.

RECAPI TULAND

O

Controle de

Constitucionalidade Difuso

- Caso “Marbury v. Madison”, Sessão de fev. de

1803;

- Ampla legitimidade: qualquer pessoa física ou jurídica, no caso concreto;

- Ampla competência: qualquer juízo ou tribunal.

Obs:

1)Juízo monocrático: o próprio juiz, de modo

incidental, decide.

2)Juízo colegiado (tribunal): art. 97, CF (maioria

absoluta do tribunal ou órgão especial).

RECAPI TULAND O

Controle de

Constitucionalidade Difuso

1) Mutação Constitucional do art. 52, X, CF; 2) Decisão do STF: mesmo no controle difuso possui inconteste vocação expansiva;

3) Aproximação das duas vias de controle;

4) Principais argumentos a justificar a adoção de tal tese. TENDÊN CIA A NOVA INTERPRETAÇÃ O DO STF QUANTO AOS EFEITOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIO NALIDADE NO CONTROLE DIFUSO

Controle de

Constitucionalidade Difuso

‘Mutação constitucional’ consiste numa alteração da Constituição, sem que suas palavras tenham sofrido modificação alguma. O texto permanece idêntico, mas o sentido que lhe é atribuído é outro. Segundo Miguel Reale “as palavras das leis conservam-se imutáveis, mas a sua acepção sofre um processo de erosão ou, ao contrário, de enriquecimento (...)”

TENDÊN CIA

1) Mutação Constitucional do art. 52, X, CF:

LEMBRE-SE

Controle de

Constitucionalidade Difuso

1) Mutação Constitucional do art. 52, X, CF:

TEN DÊNCIA “Compete, ‘privativamente’ ao SF, suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal”

TEXTO INTERPRETAÇÃO ANTERIOR A função de estender para todos os efeitos de uma decisão judicial proferida em um caso concreto, que num primeiro momento alcançava tão somente as partes do processo, é do Senado Federal.

Controle de

Constitucionalidade Difuso

1) Mutação Constitucional do art. 52, X, CF:

TEN DÊNCIA “Compete, ‘privativamente’ ao SF, suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal”

TEXTO INTERPRETAÇÃO ATUAL A função de estender para todos os efeitos de uma decisão judicial proferida em um caso concreto, que num primeiro momento alcançava tão somente as partes do processo, PASSA A SER DO STF.

(2)

Controle de

Constitucionalidade Difuso

1) Mutação Constitucional do art. 52, X, CF:

TEN DÊNCIA

NOVA LEITURA

No atual estágio de nossa legislação (...) é INEVITÁVEL QUE SE PASSE A ATRIBUIR

SIMPLES EFEITO DE PUBLICIDADEÀS RESOLUÇÕES DO SENADO PREVISTAS NO ART. 52, X DA CONSTITUIÇÃO” (Ministro Teori Zavascki)

Controle de

Constitucionalidade Difuso

2) Decisão do STF: mesmo no controle

difuso possui inconteste vocação

expansiva:

TENDÊN CIA

A atuação do SF, introduzida em 1934 e mantida pela constituição de 1988 perdeu grande parte de seu significado, sofrendo mesmo um processo de obsolescência. Tem hoje importância meramente histórica.

Argumenta-se que se a decisão foi tomada pela mais alta corte do judiciário do país, a todos deve se estender.

Controle de

Constitucionalidade Difuso

2) Decisão do STF: mesmo no controle

difuso possui inconteste vocação

expansiva:

TENDÊN CIA

QUESTIONA-SE:

Se o STF pode em ADI suspender, em liminar, a eficácia de uma lei, até mesmo de uma EC, como aceitar que a declaração proferida pelo mesmo tribunal, só porque numa análise de um caso concreto, tenha efeito somente para as partes?

Controle de

Constitucionalidade Difuso

3) Aproximação das duas vias de controle:

De acordo com Gilmar Mendes, “a natureza idêntica do controle de constitucionalidade, quanto às suas finalidades e aos procedimentos comuns dominantes para os modelos difuso e concentrado, não mais parece legitimar a distinção quanto aos efeitos das decisões proferidas no controle direto e no controle incidental”.

TENDÊN CIA

Controle de

Constitucionalidade Difuso

4) Principais argumentos a justificar a

adoção de tal tese:

TENDÊN CIA

Força Normativa da Constituição

Princípio da Supremacia da Constituição STF como guardião da

Constituição

Aplicação uniforme da Constituição a todos os seus destinatários

1

2 3

4

Exclusiva no controle difuso; Inexistência de obrigação ou prazo para a atuação;

Atuação irretratável; Impossibilidade de alterar os termos da decisão do STF;

Suspensão expressa por meio de resolução;

Competência do SF alcança leis federais, estaduais e municipais.

Controle de Constitucionalidade

Difuso

ATUAÇÃO DO SENADO FEDERAL (Texto da CF/88) ALGUMA CONCLU SÃO!

(3)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO:

É o meio adequado, no controle difuso, para a parte interessada discutir perante o STF, controvérsia envolvendo matéria constitucional, suscitada nos juízos inferiores.

Controle de Constitucionalidade

Difuso-O Recurso Extraordinário

Art. 102, III, CF

Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

a) contrariar dispositivo desta Constituição;

b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição. d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

Controle de Constitucionalidade

Difuso-O Recurso Extraordinário

Duasrelevantes inovaçõesforam inseridas no que tange ao cabimento do RE por meio da Emenda Constitucional 45/2004:

Ampliação das hipóteses de cabimento;

Exigência de demonstração da repercussão geral;

Controle de Constitucionalidade

Difuso-O Recurso Extraordinário

1 2

- Ampliação das hipóteses de cabimento:

• A EC 45 transferiu antiga competência do STJ para o STF, acrescentando a alínea ‘d’ ao art. 102, III, CF:

Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

Controle de Constitucionalidade

Difuso- O Recurso Extraordinário

INOVAÇÃO 1

Passou-se a reconhecer que o conflito entre lei local e federal é, em verdade, uma controvérsia constitucional, já que refere-se à repartição constitucional de competências. É matéria que deve ser, pois, analisada pelo STF.

Controle de Constitucionalidade

Difuso- O Recurso Extraordinário

INOVAÇÃO 1

Se o conflito envolver atos administrativos praticados pelo governo local, em face de uma lei federal, a competência permanece com o STJ, art. 105, III, ‘b’, CF. CUIDAD O!!

- Exigência da demonstração da

repercussão geral:

A EC 45 criou um requisito de

admissibilidade para o recurso extraordinário:

este somente será recebido se o recorrente demonstrar a repercussão geral da questão constitucional discutida no caso.

Controle de Constitucionalidade

Difuso- O Recurso Extraordinário

INOVAÇÃO 2 REPERC

USSÃO GERAL

Requisitos de admissibilidade constituem-se em verdadeiros filtros, ou seja, cabe a eles a tarefa de limitar, cada vez mais, a subida dos recursos para os Tribunais Superiores.

(4)

“No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão

geral das questões

constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros”

Controle de Constitucionalidade

Difuso- O Recurso Extraordinário

INOVAÇÃO 2 REPERC USSÃO GERAL Art. 102, par.3, CF

A RG foi introduzida no ordenamento pela EC 45/2004, regulamentada pela lei 11.418/06, mas somente implementada após a ER 21, que estabeleceu a seguinte redação ao art. 322 do RISTF:

“Art. 322. O Tribunal recusará recurso extraordinário cuja questão constitucional não oferecer repercussão geral, nos termos deste capítulo. Parágrafo único. Para efeito da repercussão geral, será considerada a existência, ou não, de questões que, relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, ultrapassem os interesses subjetivos das partes”.

Controle de Constitucionalidade

Difuso- O Recurso Extraordinário

INOVAÇÃO 2

REPERC USSÃO GERAL

Em outras palavras: a exigência da repercussão geral impõe ao recorrente que demonstre que o tema discutido no recurso tem uma relevância que

transcende aquela do caso concreto, revestindo-se de interesse geral, institucional. Haverá repercussão

em determinada causa/questão quando os reflexos

da decisão a ser prolatada não se limitarem apenas aos litigantes, mas também à coletividade. Não necessariamente a toda coletividade (todo o país), mas de uma forma não individual, não limitado às partes.

Controle de Constitucionalidade

Difuso- O Recurso Extraordinário

INOVAÇÃO 2 REP

ERCUSS ÃO GERAL

A Repercussão Geral deverá ser demonstrada em

preliminar de recurso e será apreciada exclusivamente pelo STF. A recusa deverá ser firmada por 2/3 dos membros (8 ministros).

Existência de RG

: pode ser decidida pela Turma.

Inexistência de RG

: só pode ser decidida pela

Plenário.

Controle de Constitucionalidade

Difuso- O Recurso Extraordinário

INOVAÇÃO 2 REP

ERCUSS ÃO GERAL

ATENÇÃO!

Se negada a existência do requisito repercussão geral (pelo Plenário, claro), tal decisão valerá para todos os recursos versando sobre matéria idêntica. Estes últimos serão indeferidos liminarmente, salvo superação da tese.

Controle de Constitucionalidade

Difuso- O Recurso Extraordinário

INOVAÇÃO 2 REPERC USSÃO GERAL

SÚMULA VINCULANTE

Decisão do STF no controle difuso

Produzem efeitos entre as partes do processo, não

vinculando os demais órgãos do judiciário, nem

mesmo à Administração Pública Ausência de vinculação das decisões proferidas pelo STF no controle difuso MOROSIDADE NA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL MULTIPLICAÇÃO DE PROCESSOS IDÊNTICOS CONGESTIONAMENTO DA FUNÇÃO JURISDICIONAL

(5)

SÚMULA VINCULANTE

Para evitar os efeitos nefastos apontados a EC 45 introduziu a SV do STF na CF:

Art. 103-A, CF

Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.

SÚMULA VINCULANTE

AFASTAR EVITAR

OBJETIVOS

Multiplicação

de processos

sobre

questão

idêntica

Grave

insegurança

jurídica

1 2

SÚMULA VINCULANTE

- EFETIVIDADE DO PROCESSO -DIREITO À PRESTAÇÃO JURISDICIONAL CÉLERE

-

JUSTIÇA - VERDADE DOS FATOS - TRATAMENTO ISONÔMICO (REALIZAÇÃO DA IGUALDADE) COLISÃ O DE VALORE S

SÚMULA VINCULANTE

Para evitar os efeitos nefastos apontados a EC 45 introduziu a SV do STF na CF:

Art. 103-A, CF

Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão

de dois terços dos seus membros, após

reiteradas decisões sobre matéria

constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.

SÚMULA VINCULANTE

STF de ofício ou por provocação Decisão de 2/3 dos seus membros Reiteradas decisões sobre matéria constitucional

REQUISITOS

1 2 3

SÚMULA VINCULANTE

Efeito vinculante Tudo, na forma estabelecida em lei. Possibilidade de revisão ou cancelamento

REQUISITOS

6 5 4

(6)

SÚMULA VINCULANTE

STF de ofício ou por provocação

1

O STF poderá APROVAR, REVER ou CANCELAR SV:

-De ofício (por iniciativa própria);

por iniciativa dos legitimados pela Constituição e pela lei 11.417/06. São eles:

• Art. 103, CF: o Presidente da República; - a Mesa do Senado Federal; a Mesa da Câmara dos Deputados; -a Mes-a de Assembléi-a Legisl-ativ-a ou d-a Câm-ar-a Legislativa do Distrito Federal; - O Governador de Estado ou do Distrito Federal; - o Procurador-Geral da República; o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; partido político com representação no Congresso Nacional; - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

• Art. 3 da Lei 11.417/06: - o defensor público geral da união; - os tribunais superiores, os tribunais de justiça de Estados ou do distrito Federal e Territórios, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho, os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais Militares.

SÚMULA VINCULANTE

SÚMULA VINCULANTE

Decisão de 2/3 dos seus membros

2

A

aprovação

, a

revisão

ou

mesmo o

cancelamento

de

súmula vinculante exige que a

decisão seja tomada em sessão

plenária, por oito ministros, isto

é,

2/3

dos membros.

SÚMULA VINCULANTE

Reiteradas decisões sobre matéria

constitucional

3

Para que seja aprovada uma SV exige-se a presença de alguns requisitos:

-Que a matéria objeto de discussão seja

constitucional;

- Que o STF já tenha se pronunciado sobre essa questão constitucional em diversas hipóteses (‘reiteradas decisões’);

• Que exista

grave e ATUAL controvérsia

entre os órgãos do judiciário (e por vezes a

Ad. Pública) envolvendo tal matéria;

• Que tal controvérsia instaurada no âmbito

do judiciário seja apta a gerar a indesejável

multiplicação de processos

, bem como

insegurança jurídica

acerca da

aplicabilidade de determinada norma.

SÚMULA VINCULANTE

SÚMULA VINCULANTE

EFEITO VINCULANTE

4

Significa que a decisão é capaz de

gerar obrigatoriedade de observância

para os demais órgãos do judiciário,

bem como à administração pública,

direta e indireta, nas três esferas

(federal, estadual e municipal)

(7)

SÚMULA VINCULANTE

EFEITO VINCULANTE

Juízos e tribunais

inferiores VINCULADOS

STF NÃO VINCULADO!

Poder Executivo VINCULADO

Poder Legislativo NÃO VINCULADO!

Organograma do Poder Judiciário

STF STJ TST TSE STM Conselhos de Justiça (Auditorias Militares da União) TRE’s Juízes e juntas eleitorais TRT’s Juízes do Trabalho TRF’s TJM ou TJ TJ’s Juízes Federais Juízes estaduais , do DF e Territórios Colé gios recur sais Juizados Especiais Juízes de Direito (juiz auditor) e conselhos de justiça (auditorias militares estaduais, do DF e Territórios Busca-se garantir direitos subjetivos, permitindo que sujeitos determinados não cumpram uma lei inconstitucional

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

Controle

Difuso

Busca-se examinar a validade da lei frente à constituição, sem qualquer vinculação a caso concreto

Controle

Concentrado

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

Tutelar a ordem constitucional

Controle Concentrado

Garantir a supremacia constitucional Preservar a coerência do sistema jurídico

OBJETIV OS

Defesa do ordenamento Constitucional contra leis incompatíveis com a Constituição

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

Finalidade

Objetivo

Extirpar do sistema jurídico a lei ou o ato inconstitucional

Origem: Europa

Constituição da

Áustria de 1920

Elaboração: Hans

Kelsen

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

Surgimento

no direito

comparado

Surgimento

no direito

brasileiro

EC 16 de 1965

(8)

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

AÇÕES

DO CONTROLE

CONCENTRADO

ADI

ADC

ADPF

ADO

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

1 2 3 4

ADI

ADO

ADC

ADPF

LEGITIMIDADE- Art. 103, CF

Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:

• I - o Presidente da República; • II - a Mesa do Senado Federal; • III - a Mesa da Câmara dos Deputados; • IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da

Câmara Legislativa do Distrito Federal;

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

LEGITIMAÇÃO

LEGITIMIDADE- Art. 103, CF

• V - O Governador de Estado ou do Distrito Federal; • VI - o Procurador-Geral da República;

• VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

• VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

• IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

LEGITIMAÇÃO ATÉ CF/88 LEGITIMAÇÃO EXCLUSIVA DO PRG PÓS CF/88 LEGITIMAÇÃO AMPLIADA DE MODO SIGNIFICATIVO

NÚMERO DE AÇÕES? AUMENTOU!

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

LEGITIMAÇÃO

MAIOR NÚMERO DE AÇÕES NO STF GEROU A CRIAÇÃO (JURISPRUDENCIAL) DO CONCEITO DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

LEGITIMAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DO INTERESSE

DE AGIR

(9)

LEGITIMADOS ATIVOS UNIVERSAIS ESPECIAIS

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

LEGITIMAÇÃO

Não precisam comprovar interesse, podem impugnar qualquer matéria

Só podem impugnar a matéria em relação a qual comprovem o

interesse de agir

• I - o Presidente da República; • II - a Mesa do Senado Federal; • III - a Mesa da Câmara dos Deputados; • IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da

Câmara Legislativa do Distrito Federal; • V - O Governador de Estado ou do Distrito

Federal:

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

LEGITIMAÇÃO U U U E E • VI - o Procurador-Geral da República; • VII - o Conselho Federal da Ordem dos

Advogados do Brasil;

• VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

• IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

LEGITIMAÇÃO E U U U LEGITIMAÇÃO E CAPACIDADE POSTULATÓRIA:

Art. 103 incisos I a VII: possuem capacidade postulatória;

Art. 103, incisos VIII e IX: NÃOpossuem capacidade postulatória.

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

LEGITIMAÇÃO

Não precisam de advogado para representá-los

Precisam de advogado para ajuizamento da ação

• Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

• I - processar e julgar, originariamente:

• a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei

ou ato normativo federal ou estadual e a ação

declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual; (Alínea alterada pela Emenda Constitucional nº 45, de 08/12/2004)

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

OBJETO

E AS LEIS EDITADAS PELO DF?

No exercício da competência legislativa ESTADUAL No exercício da competência legislativa MUNICIPAL

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

OBJETO

DF

Art. 32, parágrafo 1, CF

(10)

OUTROS REQUISITOS:

1)SER PÓS CONSTITUCIONAL;

2)POSSUIR ABSTRAÇÃO, GENERALIDADE;

ATENÇÃO: ADI 4048/2008

3) POSSUIR NATUREZA AUTÔNOMA; 4)ESTAR EM VIGOR.

AINDA QUE EM VACATIO LEGIS.

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

OBJETO

MEDIDA LIMINAR- Art.102, I, ‘p’, CF

PROVIMENTO JURISDICIONAL COM O

INTUITO DE ASSEGURAR E GARANTIR

A UTILIDADE DA FUTURA DECISÃO DE

MÉRITO

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

MEDIDA CAUTELAR

PRESSUPOSTOS

FUMUS BONI IURIS

PERICULUM IN MORA

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

MEDIDA CAUTELAR 1 2 FORÇA DA MEDIDA

SUSPENDE A EFICÁCIA DA NORMA QUE ESTÁ SENDO IMPUGNADA ATÉ A DECISÃO DE MÉRITO

SUSPENDE O JULGAMENTO DOS PROCESSOS QUE ENVOLVAM A NORMA IMPUGNADA

TORNA APLICÁVEL A LEGISLAÇÃO ANTERIOR, ACASO EXISTENTE, SALVO MANIFESTAÇÃO DO STF EM SENTIDO CONTRÁRIO.

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

MEDIDA CAUTELAR 1 2 3

EFEITO REPRISTINATÓRIO

Art. 11, parag. 2, Lei 9868/99

REPRISTINAÇÃO

Art. 2, parag. 3, LICC

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

MEDIDA CAUTELAR

EFEITOS

REGRA GERAL: ‘EX NUNC’

MAS: POR DETERMINAÇÃO DO STF PODE SER

‘EX TUNC’

EFICÁCIA ‘ERGA OMNES’

EFEITO VINCULANTE

ATENÇÃO PARA A HIPÓTESE DE

INDEFERIMENTO: A não concessão da medida cautelar não gera efeitos vinculantes

.

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

(11)

DELIBERAÇÃO: SALVO OS PERÍODOS DE

RECESSO A DECISÃO SERÁ TOMADA PELA MAIORIA ABSOLUTA DO TRIBUNAL

INICÍO DA PRODUÇÃO DE EFEITOS DA MEDIDA CAUTELAR: DATA DA PUBLICAÇÃO DA ATA DE JULGAMENTO NO DIÁRIO OFICIAL.

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

MEDIDA CAUTELAR IMPOSSIBILIDADE DE INTERVENÇÃO DE TERCEIROS EM ADI (Art. 7, ‘caput’ Lei 9868/99)

MAS ADMITE-SE A ATUAÇÃO DO AMICUS CURIAE: ART 7, PARAG. 2, DA LEI 9868/99.

FINALIDADE: PLURALIZAR O DEBATE,

PERMITINDO QUE A DECISÃO PROFERIDA PELO STF POSSUA MAIOR LEGITIMAÇÃO SOCIAL.

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

AMICUS CURIAE MECANISMOS DE PLURALIZAÇÃO DO DEBATE

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

AMICUS CURIAE AMICUS CURIAE ATUAÇÃO DO AGU

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

PGR (X) AGU

ATUAÇÃO DO PGR

ART. 103, PARAG. 1, CF/88

ATUAÇÃO DO AGU

ART. 103, PARAG. 3, CF/88

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

EFEITOS DA DECISÃO

EFEITOS DA DECISÃO DEFINITIVA

Erga omnes”

Contra todos

No controle difuso a decisão opera efeitos ‘inter partes’; a extensão da decisão para todos requer participação do Senado Federal LEMBRA R!!

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

EFEITOS DA DECISÃO

EFEITOS DA DECISÃO DEFINITIVA

“Ex tunc”

Retroativo

Esse efeito retira do

ordenamento jurídico o ato

normativo ou a lei incompatível

com a Constituição

LEMBRA

(12)

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

EFEITOS DA DECISÃO

EFEITOS DA DECISÃO DEFINITIVA

“Ex nunc”

Não Retroativo

“Pro futuro”

Não Retroativo

Esses efeitos retiram o ato ou a lei do

ordenamento jurídico a partir da

decisão ou de outro momento a ser

fixado

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

EFEITOS DA DECISÃO

EFEITOS DA DECISÃO DEFINITIVA

“Ex nunc”

Não Retroativo

“Pro futuro”

Não Retroativo

Segurança jurídica

Excepcional interesse social

Maioria qualificada de 2/3

REQUIS ITOS Art. 27 Lei 9868/99

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

EFEITOS DA DECISÃO

EFEITOS DA DECISÃO DEFINITIVA

Vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e da Administração pública federal, estadual, municipal e distrital

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

EFEITOS DA DECISÃO

CARÁTER DÚPLICE OU AMBIVALENTE

ADI

PROCE DENTE IMPROCE DENTE NORMA É INCONSTITU CIONAL NORMA É CONSTITUCIO NAL

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADI

RECLAMAÇÃO

RECLAMAÇÃO:

Para garantir a autoridade da decisão

do STF; ver

Legitimidade para propositura: todos aqueles que forem atingidos por decisões contrárias ao entendimento firmado pela corte suprema no julgamento de mérito proferido na ADI.

Art. 102, I, ‘l’ CF

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

INTRODUÇÃO

Introdução: EC 3/93

Legitimidade: Art. 103, CF (a partir da EC

45/04)

Competência: STF (Art. 102, I, ‘a’, CF)

Objeto: Lei ou ato normativo FEDERAL

(13)

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

INTRODUÇÃO

Finalidade

: afastar o nefasto

quadro de insegurança jurídica

ou incerteza acerca da validade

ou aplicação de lei ou ato

normativo federal, preservando a

ordem constitucional

ADC

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

INTRODUÇÃO

Princípio da presunção de

constitucionalidade das leis

Utilização da ADC

ADC

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

Recebimento

da ADC

Requisito de Admissibilidade para

propositura da ADC:

Art. 14, III Lei 9868/99

ADC

RELEVANTE

CONTROVÉRSIA JUDICIAL

MEDIDA LIMINAR- Art.102, I, ‘p’, CF

PROVIMENTO JURISDICIONAL COM O

INTUITO DE ASSEGURAR E GARANTIR

A UTILIDADE DA FUTURA DECISÃO DE

MÉRITO

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

MEDIDA CAUTELAR

ADC

PRESSUPOSTOS

FUMUS BONI IURIS

PERICULUM IN MORA

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

MEDIDA CAUTELAR

1

2

ADC

FORÇA DA MEDIDA EM

ADI

SUSPENDE A EFICÁCIA DA NORMA QUE ESTÁ SENDO IMPUGNADA ATÉ A DECISÃO DE MÉRITO

SUSPENDE O JULGAMENTO DOS PROCESSOS QUE ENVOLVAM A NORMA IMPUGNADA

TORNA APLICÁVEL A LEGISLAÇÃO ANTERIOR, ACASO EXISTENTE, SALVO MANIFESTAÇÃO DO STF EM SENTIDO CONTRÁRIO.

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

MEDIDA CAUTELAR

1

2

3

ADC

(14)

FORÇA DA MEDIDA EM ADC

SUSPENDE A EFICÁCIA DA NORMA QUE ESTÁ SENDO IMPUGNADA ATÉ A DECISÃO DE MÉRITO

SUSPENDE O JULGAMENTO DOS PROCESSOS QUE ENVOLVAM A NORMA IMPUGNADA

TORNA APLICÁVEL A LEGISLAÇÃO ANTERIOR, ACASO EXISTENTE, SALVO MANIFESTAÇÃO DO STF EM SENTIDO CONTRÁRIO.

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

MEDIDA CAUTELAR

1

2

3

ADC

EFEITOS

REGRA GERAL: ‘EX NUNC’

MAS:

POR DETERMINAÇÃO DO STF

PODE SER ‘EX TUNC’

EFICÁCIA ‘ERGA OMNES’

EFEITO VINCULANTE

ATENÇÃO PARA A HIPÓTESE DE

INDEFERIMENTO!

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

MEDIDA CAUTELAR

ADC

DELIBERAÇÃO: SALVO OS PERÍODOS DE

RECESSO A DECISÃO SERÁ TOMADA PELA MAIORIA ABSOLUTA DO TRIBUNAL

INICÍO DA PRODUÇÃO DE EFEITOS DA MEDIDA CAUTELAR: DATA DA PUBLICAÇÃO

DA ATA DE JULGAMENTO NO DIÁRIO OFICIAL.

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

MEDIDA CAUTELAR

ADC

IMPOSSIBILIDADE DE INTERVENÇÃO

DE TERCEIROS EM ADC.

MAS

ATUAÇÃO DO AMICUS CURIAE:

ART 18, PARAG. 2, DA LEI 9868/99.

POSSÍVEL? Sim, mas por

analogia ao artigo 7, parag. 2

da Lei 9868/99

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

AMICUS CURIAE

ADC

IMPOSSIBILIDADE DE INTERVENÇÃO DE TERCEIROS EM ADC.

AMICUS CURIAE EM ADC

ART 18, PARAG. 2, DA LEI 9868/99

ART 7, PARAG. 2, DA LEI 9868/99

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

AMICUS CURIAE

ADC

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

EFEITOS DA DECISÃO

EFEITOS DA DECISÃO DEFINITIVA (RG)

“Erga omnes”

Contra todos

“Ex tunc”

Retroativo Vinculante

(15)

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

EFEITOS DA

DECISÃO

CARÁTER DÚPLICE OU AMBIVALENTE

ADC

PROCE DENTE IMPROCE DENTE NORMA É CONSTITU CIONAL NORMA É INCONSTI TUCIONAL

ADC

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

INTRODUÇÃO

Introdução: CF/88

Legitimidade: Art. 103, CF (a partir da EC 45/04)

Competência: STF (Art. 103, par. 2, CF) Objeto: “Omissão de medida” (omissão de cunho normativo- mais ampla que a de cunho legislativo)

ADO

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

INTRODUÇÃO

Obs.: Legitimidade: Art. 103, CF (a partir da EC 45/04); atenção à alguns legitimados!

Falta de cuidado do constituinte, tanto na legitimidade, quanto na competência do STF.

ADO

ALGUMA CONCLU SÃO!

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

INTRODUÇÃO

Finalidade: combater uma doença chamada pela doutrina de ‘síndrome de inefetividade das normas constitucionais’.

Obs: Tornar efetiva norma constitucional, isto é, normas constitucionais de eficácia limitada.

ADO

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

Separação de Poderes. Caráter Mandamental.

ADO

EFEITOS DA DECISÃO

EFEI

TOS

PODER COMPETEN TE ÓRGÃO ADMINIS TRATIVO SERÁ DADA CIÊNCIA AO PODER, NÃO HÁ PZ PARA PRODUÇÃO DEVERÁ FAZER A LEI NO PZ D, SOB PENA DE RESPONSABILIDA DE

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

COMBATER O VÍCIO OMISSIVO:

ADO

EFEITOS DA DECISÃO

(16)

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

ADO

EFEITOS DA DECISÃO

Mandado

de

Injunção

EFEITOS

TEORIA CONCRE TISTA TEORIA NÃO CONCRETISTA GERAL INDIVIDUAL INTERMEDIÁRIA DIRETA

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

INTRODUÇÃO

Introdução: CF/88

Legitimidade: Art. 103, CF (a partir da

EC 45/04)

Competência: STF (Art. 102, par. 1, CF)

Lei 9882/99

ADPF

Controle de Constitucionalidade

Concentrado

INTRODUÇÃO

CABIMENTO

(Art. 1, Lei 9882/99)

ADPF

Ação

autônoma

Ação

subsidiária

Para prevenir ou reparar lesão a preceito fundamental Para dirimir controvérsia judicial relevante

Referências

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