• Nenhum resultado encontrado

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO AUTORAL

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO AUTORAL"

Copied!
48
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO EM PEQUENAS EMPRESAS:

SIMPLES NACIONAL X LUCRO PRESUMIDO

Thais Espindola

ORIENTADOR: Prof. (William Rocha)

Rio de Janeiro 2017

(2)

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

Apresentação de monografia à AVM como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão e Planejamento Tributário.

Por: Thais Espindola

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO EM PEQUENAS EMPRESAS:

SIMPLES NACIONAL X LUCRO PRESUMIDO

Rio de Janeiro 2017

(3)

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus em primeiro lugar, pela força que tem me dado todos os dias, ao meu amado marido que me ajuda em tudo.

(4)

DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho a minha mãe, que desde sempre foi um exemplo de determinação pra mim e sempre me deu forças para eu nunca desistir.

(5)

RESUMO

Pretende-se revelar com este trabalho, que deve-se obter informações e comparar os métodos tributários, não somente para empresas de grande porte, mas também para as micro e pequenas empresas.

Será abordado, sobre os procedimentos do Simples Nacional e Lucro presumido, sobre quais pessoas jurídicas podem integrar a esses tipos de tributação, quais não podem enquadrar, sobre o processo de abertura, pois a opção do tipo de tributação é de extrema importância no momento da abertura da empresa, que é quando o empresário deverá decidir qual o tipo de tributação irá seguir, a importância de acompanhar a receita para não ser excluído e perder os benefícios do tipo de tributação escolhido.

No último capitulo há estudos de caso, comparando, com todo o cálculo pelo Simples e pelo Lucro Presumido, indicando qual é a melhor opção para cada uma das situações.

Resumidamente, neste trabalho mostra que o profissional contábil não deve pensar precipitadamente que o Simples Nacional é a melhor opção para todas a situações, que deve-se observar todas as variáveis possíveis para fazer a escolha do melhor tipo de tributação para as micro e pequenas empresas.

(6)

METODOLOGIA

A metodologia é a parte do processo de investigação do conjunto de saberes e disciplinas que foram necessários para o preparo deste trabalho e que possibilita a sistematização dos métodos e das técnicas utilizadas.

O método utilizado para a elaboração desse trabalho foi em base da legislação nacional, livros, pesquisa pela internet, e pesquisa de campo com profissionais da área.

Essa metodologia proporcionou um embasamento para a conclusão desse trabalho de maneira ética e fidedigna.

(7)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I

Tipo de Tributação: Simples Nacional 09

CAPÍTULO II

Tipo de Tributação: Lucro Presumido 20

CAPÍTULO III

As Vertentes do Simples Nacional e Lucro Presumido 32

CONCLUSÃO 39

BIBLIOGRAFIA 40

(8)

INTRODUÇÃO

Este material visa mostrar as vertentes dos tipos de tributação Simples Nacional e Lucro Presumido para micro empresas e empresas de pequeno porte.

Sabe-se que a carga tributária no Brasil é muito alta, conforme estudo da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) o Brasil paga o proporcional a 33,4% do tamanho da economia em impostos e taxas, sendo o país com a maior carga tributária da América Latina, com um a carga tributária tão alta, é necessário que os empresários e contadores se planejem para que não sofra tanto com essa carga, e com base na Lei, fazer com que a pessoa jurídica não tenha um custo tão alto com tributos.

O Simples Nacional, veio como um refúgio para as empresas de pequeno porte, agregando impostos a uma única guia de recolhimento, juntando os principais impostos pagos pelas empresas e com a alíquota mais baixa, mas com o tempo, o Simples o sofreu alterações, e em algumas situações deve-se verificar se a melhor opção é realmente o Simples ou o Lucro Presumido.

(9)

CAPÍTULO I

TIPO DE TRIBUTAÇÃO: SIMPLES NACIONAL

Conforme Lei complementar 123/2006 o Simples Nacional é um regime especial tributário unificado diferenciado a direcionado para Micro e pequenas empresas, a partir de 2007.

As empresas de pequeno porte geralmente fazem a opção de tributação do Simples Nacional, mas nem sempre essa opção poderá ser a melhor no decorrer do trabalho veremos.

1.1. Abertura de Micro empresa (ME) e Empresa de pequeno

porte (EPP).

Para abertura de empresas ME e EPP, é necessária contabilidade mais elaborada. Segue abaixo fatores importantes para abertura:

Documentos necessários: RG, CPF, Comprovante de Residência, Título de Eleitor e a última declaração do Imposto de Renda;

1 – Consulta prévia de atividade e endereço: essa consulta previa é realizada no site da prefeitura, aguardar cerca de 2 a 5 dias para aprovação;

2 – Auto declarações: Após a aprovação da consulta prévia confirmar o Termo de Aceitação;

3 – Cadastro no site da Jucerja: Realizar login e senha no site da Jucerja; 4- Pedido de Viabilidade: É o preenchimento do Regin no site da Jucerja, esse processo verificar a viabilidade do nome empresarial;

5 - Solicitação do CNPJ: Preenchimento da DBE (Documento Básica de Entrada), após o preenchimento da DBE, guardar o número de recibo e de identificação, para o preenchimento da DBE entrar no site da Receita Federal.

(10)

6 - Solicitação de Inscrição Estadual: Para as empresas que irão atuar no ramo comercial, é necessário a Inscrição Estadual, para a solicitação irá realizar através do DOCAD, para o preenchimento do DOCAD é necessário baixar o programa do site da SEFAZ RJ;

7 – Protocolo WEB: Nessa etapa é necessário gerar o DARF no site da Jucerja no valor de R$ 21,00 e o boleto no valor de R$ 376,00. Irá realizar o preenchimento do protocolo com todas as informações caso tenha certificado digital, sendo o processo sem assinatura digital, levar toda a documentação para a abertura do processo em um posto da Jucerja no prazo de até 90 dias; 8 - Alvará de Funcionamento: Com o preenchimento dos dados da empresa no site da Jucerja, a prefeitura recebe essa informação automaticamente, será gerado um DARM (802,00). Realizar os pagamentos das Taxas e aguardar o prazo de até dois dias úteis;

O Alvará é concedido através do site Carioca Digital.

A quem interessar, os honorários dos contadores para esse processo de abertura de empresa são em torno de R$ 1.200,00 a R$ 1.500,00.

1.2. Receita

Receita anual inferior ou igual a R$ 3.600.000,00, lembrando que em outubro de 2016 foi decretada a Lei 155/2016 onde houve algumas alterações na tributação do Simples Nacional, que entram em vigor em 1º de Janeiro de 2018, enquanto isso os valores são calculados da mesma maneira até 31 de Dezembro de 2017.

A Lei complementar 123/2000 institui um tratamento diferenciado e simplificado para microempresa e empresas de pequeno porte.

Definição de empresa de pequeno porte conforme lei complementar 123/2000:

(11)

• Microempresa - Faturamento bruto anual deverá ser até R$ 360.000,00 • Pequeno Porte – Faturamento bruto anual entre R$ 360.000,000 a R$

3.600.000,00

Com a nova Lei 155/2016, as empresas que faturarem entre 3.600.000 e 4.800.000, terão que realizar o cálculo do ICMS e do ISS a parte, ou seja, não irá integrar a guia de arrecadação do Simples Nacional.

Portanto, observar-se que esse tipo de tributação não está mais tão "simples" como o próprio nome diz, essas mudanças tendem cada vez mais complicar o método de apuração dos impostos das empresas do Simples Nacional.

Vale lembrar que a definição de receita bruta é o resultado de venda de bens, serviços e o valor dos serviços prestados.

No IV inciso 4º art 3º da Lei 123, nota-se um dado importante, o sócio da empresa enquadrada no Simples Nacional não poderá ter mais de 10% de participação do capital de outra empresa não enquadrada no Simples Nacional.

1.3 – Atividades que podem ser enquadradas no Simples

Nacional

• Creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais e de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres;

• Agência terceirizada de correios; • Agência de viagem e turismo;

• Centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga;

(12)

• Serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais;

• Transporte municipal de passageiros; • Escritórios de serviços contábeis;

• Produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou apresentação, inclusive no caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais, cinematográficas e audiovisuais;

• Fisioterapia;

• Corretagem de seguros;

• Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores;

• Serviço de vigilância, limpeza ou conservação; • Serviços advocatícios;

• Administração e locação de imóveis de terceiros;

• Academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais;

• Academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes;

• Elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento do optante;

• Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; • Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas

eletrônicas, desde que realizados em estabelecimento do optante; • Empresas montadoras de estandes para feiras;

• Laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica;

• Serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância magnética;

(13)

• Medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; • Medicina veterinária;

• Odontologia;

• Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, Podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite; • Serviços de comissária, de despachantes, de tradução e de interpretação; • Arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodesia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia;

• Representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros;

• Perícia, leilão e avaliação;

• Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração;

• Jornalismo e publicidade;

• Agenciamento, exceto de mão de obra;

• Outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não.

Algumas atividades eram vedadas ao Simples Nacional, mas com a Lei Complementar 147/2014, foram incluídas na lista de atividades a partir de 01/01/2015:

• Fisioterapia;

• Corretagem de seguros; • Serviços advocatícios;

(14)

• Medicina veterinária; • Odontologia;

• Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite; • Serviços de comissária, de despachantes, de tradução e de interpretação; • Arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia;

• Representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros;

• Perícia, leilão e avaliação;

• Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração;

• Jornalismo e publicidade;

• Agenciamento, exceto de mão de obra;

• Outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não.

Não é qualquer empresa, micro em pequeno porte que poderá ser enquadrada no Simples Nacional, veremos a seguir.

1.4 – Ficam Vedados ao Simples Nacional

• Empresas cujo o capital participe de outra pessoa jurídica, bancos e empresas de factoring;

• Com sócios no exterior;

(15)

• Débito com INSS;

• Quando for prestadora e serviços de transporte intermunicipal e interestadual;

• Geradora, Transmissora, Distribuidora ou Comercializadora de energia elétrica;

• Importação ou fabricação de automotores e motocicletas;

• Importação de combustíveis;

• Produção e venda de atacado, cigarro e bebidas;

• Cessão ou locação de mão-de-obra

• Loteamento e a incorporação de Imóveis

Uma curiosidade é que se uma microempresa ou empresa de pequeno porte tiver várias atividades, e penas uma delas for vedada ao Simples Nacional, isso será suficiente para o não enquadramento do Regime Especial Unificado de Tributação e Contribuição.

1.5 – Exclusão Simples Nacional

A empresa que é do Simples Nacional deverá ter ciência das situações que podem levar a exclusão desse tipo de tributação, como inadimplência nos pagamentos e o excesso do faturamento acumulado estabelecido.

5.1 - Inadimplência

A pessoa jurídica que não mantém em dia os pagamentos do Simples, através do DAS (Documento de Arrecadação do Simples), poderá ser excluída. A empresa recebe uma notificação, no qual tem um prazo determinado para a quitação dos débitos e poderá também fazer o parcelamento desse débito. Caso não efetue os pagamentos no prazo, será excluída deste tipo de tributação.

(16)

1.5.1 - Faturamento

Quando a empresa excede no faturamento bruto acumulado o valor acima a de R$ 4.800.000,00, e deverá ser comunicado caso ultrapasse a 20% do limite previsto.

Exemplo: Uma empresa optante pelo Simples que atingiu o faturamento bruto acumulado de R$ 6.000.000 em julho de 2017 deve retroagir e optar pelo lucro real ou lucro presumido em janeiro de 2017, deixando de ser optante pelo Simples.

R$ 4.800.000 + 20% = 5.760.000 6.000.000 > 5.760.000

Art.3, § 1º CGSN 94/2011

Existem outras situações de possibilidade de exclusão do Simples como por atividade, pela condição do sócio (participar de outra entidade jurídica, por exemplo), exclusão por oficio, dentre outras situações impeditivas.

Simples – Alíquota e Base de Cálculo

Para o cálculo do Simples das empresas prestadores de serviço de pequeno porte, deverá utilizar a receita bruta dos 12 meses anteriores ao período de apuração.

1.6 – Dos Tributos e Contribuições

Instituição e Abrangência – O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de pequeno porte, previsto na Lei Complementar 123/2006. Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, DF e Municípios).

Os impostos que compõe o Simples Nacional são: 1 - IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica;

(17)

2 - CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido; 3 - PIS - Programa de Integração Social;

4 - COFINS - Contribuição para Financiamento da Seguridade Social;

5 – ISS - Imposto sobre Serviço;

6 – ICMS – Imposto sobre circulação de Mercadorias e Serviços; 7 – IPI – Imposto sobre Produto Importado;

8 – CPP - Contribuição Patronal Previdenciária

Todos esses impostos são recolhidos em somente uma guia, DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), realmente essa forma tributária veio para facilitar a vida de muitos empresários.

Para o cálculo da arrecadação do Simples Nacional é necessário o somatório do faturamento bruto acumulado dos 12 últimos meses, e a tabela da qual a empresa se enquadra (Tabela de I a VI) e a alíquota sobre o faturamento realizado naquele mês, mas e no caso de a empresa estar no início de sua atividade?

Lei complementar 123 art. 18 § 2º:

Em caso de início de atividades, os valores de receita bruta acumulada constantes das tabelas dos Anexos I a VI desta Lei Complementar devem ser proporcionais ao número de meses de atividade no período.

Em maneira mais prática, a empresa deverá pegar o valor do primeiro faturamento realizado, multiplicar por 12, para encontrar o faturamento acumulado no primeiro e segundo mês. A partir do terceiro mês até o décimo segundo, deve-se fazer uma média aritmética do faturamento bruto acumulado nos últimos 12 meses.

(18)

1.7 – Mudanças do Simples Nacional

Conforme citado anteriormente, houve algumas mudanças em relação ao Simples Nacional com o decreto da Lei Complementar 155/2016. Essa Lei entra em vigor em 2018, conforme art 11º.

Abaixo segue algumas das principais mudanças do Simples Nacional:

1- Aumento da receita bruta acumulada – No art. 3º parágrafo II, está discriminado o novo valor de limite de receita bruta, “II

no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais).”

2- Atualmente o valor máximo de receita bruta acumulada é de R$ 3.600.000,00, então empresas optantes pelo Simples, devem ficar atentas a essa mudança;

3- Mudança no recolhimento do ISS e ICMS – No art. 13º - A diz que para efeito do recolhimento do ISS e do ICMS, o limite da receita bruta de é de R$ 3.600.000,00, ou seja, as empresas que ficarem entre o valor de R$ 3.600.000,00 e 4.800.000,00 terá que fazer a apuração do ISS e do ICMS separadamente da guia de recolhimento do Simples Nacional;

4- Redução de faixas e novas alíquotas – Nos anexos da referida Lei, observa-se as novas faixas e novas alíquotas, com isso vê-se que há um aumento na carga tributária.

5- Novas Atividades – Com essa nova Lei complementar 155, assim como a Lei 147/2014 foram incluídas novas atividades que anteriormente eram vedadas de entrar no Simples Nacional, segue abaixo algumas das atividades:

• Corretagem de seguros;

(19)

• Medicina, inclusive laboratorial, e enfermagem; • Odontologia e prótese dentária;

• Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia , fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite;

• Serviços Advocatícios.

Observa-se que mesmo anteriormente a essas mudanças, é importante para todas as empresas, verificar o segmento, faturamento, atividades para ver se a melhor opção é o Simples Nacional, ou outro tipo de tributação.

(20)

CAPÍTULO II

TIPO DE TRIBUTAÇÃO: LUCRO PRESUMIDO

Neste capitulo será abordado em relação ao tipo de tributação Lucro Presumido, no RIR 99 é possível observar este tipo de tributação que basicamente um tipo de tributação para a apuração do IRPJ (Imposto de renda pessoa jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido.

2.1. – Pessoas Jurídicas Autorizadas a optar

Muitas empresas do seguimento de prestação de serviços, comércio e indústria podem optar pelo Lucro Presumido, que é um método para apurar o IRPJ e CSLL com base em uma presunção de lucros que é feito a partir da receita bruta, acrescentando-se outras receitas. Para ser optante por esse tipo de tributação é necessário auferir receita inferior ou igual a 78.000.000,00 conforme o art. 516 do RIR 99.

Diferentemente do Simples Nacional, para a apuração do IRPJ e CSLL, não é somente utilizada a receita bruta, existem outras receitas que integram a base de cálculo do imposto., como ganhos de capital, rendimentos auferidos, receitas decorrentes de participações societárias.

Na Instrução Normativa 1.700/2017, art. 26, é descriminada o que se intitula Receita Bruta:

• Produto de venda de bens nas operações de conta própria; • O preço da prestação de serviços em geral;

• O resultado auferido nas operações de conta alheia; e

• As receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica

2.2. Alíquotas

No Lucro presumido para apuração do IRPJ é utilizado a alíquota de presunção, que varia de 1,6% a 32%, que dependerá da atividade fim da empresa.

(21)

Segue abaixo dados das alíquotas de presunção:

Revenda para consumo de combustíveis 1,6%

Venda de Mercadoria ou produto (exceto revenda de combustível) 8,0%

Transporte de cargas 8,0%

Serviços Hospitalares 8,0%

Atividade Rural 8,0%

Industrialização com materiais fornecidos pelo encomendate 8,0%

Construção por empreitada com emprego de materiais propios 8,0%

Qualquer outra atividade (exceto prestação de serviço) 8,0%

Serviço de transporte (exceto carga) 16%

Serviços (exceto hospitalares de transporte e da sociedade civil de profissão regulamentada,

cuja receita bruta anual não seja superior a R$ 120.000,00) 16%

Serviços em geral, para quais não esteja previsto o percentual específico,

inclusive os prestados por sociedades civis de profissão regulamentada 32%

Intermediação de negócios 32%

Administração, locação ou cessão de bens imóveis e direito de qualquer natureza 32%

Factoring 32%

Construção para administração ou empreitada unicamente de mão de obra 32% Fonte: Elaborado pelo autor

As alíquotas de presunção da CSLL são 12% para comércio e 32% para empresas prestadoras de serviço.

Com essas informações é possível começar a aplicação sobre a renda bruta, a alíquota, no qual irá gerar a base de cálculo para o imposto, somente depois desse passo, será aplicada a alíquota do imposto (IRPJ ou CSLL), lembrando pelo Lucro Presumido o Imposto de Renda Pessoa Jurídica e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido é apurado trimestralmente, encerrados em 31 de março, 30 de junho, 31 de setembro e 31 de dezembro de cada ano, conforme RIR/99, art. 516 § 5º.

A alíquota aplicada de IRPJ para as empresas de Lucro Presumido é de 15%, lembrando que é acrescido um adicional de 10% caso o valor do lucro apurado no trimestre é maior que 60.000 (20.000 por mês). A alíquota de

(22)

recolhimento do CSLL é de 9% e não há acréscimo de adicional de 10% como no IRPJ.

2.3. Início da Atividade

A pessoa jurídica que estiver iniciando a atividade, para ingressar no lucro presumido, (caso não seja obrigada a Lucro Real, ou tenha outro fator impeditivo), somente terá que no próximo período de apuração, se manifestar e pagar a única ou primeira quota do período de apuração, conforme RIR

A empresa que optar pelo lucro presumido, será uma opção definitiva por todo ano-calendário (Lei 9.718/98 art. 13, § 1º).

2.3.1.

- Enquadramento Lucro Presumido

(+) Receita Bruta Mensal com mercadorias, produtos e serviços. (-) IPI (incidente sobre venda de produtos)

(-) ICMS substituição tributária (incidentes sobre vendas sujeitas) (+) Resultado positivo em participações societárias

(+) Demais receitas (+) Ganho de Capital

(+) Rendimentos de renda fixa

(+) Ganhos líquidos de renda variável

(+) Parcela a exceder ao preço praticado na exportação para pessoa vinculada (-) Valores decorrentes do ajuste a valor presente

(=) Receita Bruta total

(23)

2.4 - Retenções na Fonte

As empresas cujo efetivaram o pagamento de IR e CSLL retidos na fonte podem fazer a dedução do imposto na apuração trimestral. Adiante veremos os aspectos para efetivação dessas retenções.

2.4.1 - IRRF – Imposto de renda retido na fonte

Nos serviços tomados, dependendo do serviço, deverá ser efetuada a retenção de IR coma alíquota de 1,5 %, sobre o valor total da nota, segue abaixo serviços sujeitos a essa retenção, conforme RIR 99 art. 647:

• Administração de bens ou negócios em geral (exceto consórcios ou fundos mútuos para aquisição de bens);

• Advocacia;

• Análise clínica laboratorial;

• Análises técnicas;

• Arquitetura;

• Assessoria e consultoria técnica (exceto o serviço de assistência técnica prestado a terceiros e concernente a ramo de indústria ou comércio explorado pelo prestador de serviço);

• Assistência social; • Auditoria; • Avaliação e perícia; • Biologia e biomedicina; • Cálculo em geral; • Consultoria; • Contabilidade; • Desenho técnico;

(24)

• Economia;

• Elaboração de projetos;

• Engenharia (exceto construção de estradas, pontes, prédios e obras assemelhadas); • Ensino e treinamento; • Estatística; • Fisioterapia; • Fonoaudiologia; • Geologia; • Leilão;

• Medicina, médico (exceto a prestada por ambulatório, banco de sangue, casa de saúde, casa de recuperação ou repouso sob orientação médica, hospital e pronto-socorro;

• Nutricionismo e dietética;

• Odontologia;

• Organização de feiras de amostras, congressos, seminários, simpósios e congêneres; • Pesquisa em geral; • Planejamento; • Programação; • Prótese; • Psicologia e psicanálise; • Química; • Radiologia e radioterapia; • Relações públicas; • Serviço de despachante; • Terapêutica ocupacional;

(25)

• Tradução ou interpretação comercial; • Urbanismo;

• Veterinária

Serviços em que a alíquota é de 1%: • Limpeza;

• Conservação; • Segurança; • Vigilância;

• Locação de mão-de-obra

A retenção somente é obrigatória quando os serviços forem prestados por pessoas jurídicas para outras pessoas jurídica e a retenção de IR fica isenta quando o valor é igual ou inferior a R$ 10,00.

Para o recolhimento do IR retido na fonte, é pelo DARF (Documento de Arrecadação Federal), essa guia geralmente é gerada no programa Sicalc, disponibilizado no site da Receita Federal. O código utilizado para gerar o DARF de IRRF é 1708.

2.4.2 - PCC – Pis/Cofins/CSLL

Assim como o Imposto de renda, a Contribuição Social também tem a sua devida retenção, com uma diferença, o recolhimento é efetuado juntamente com o PIS, COFINS, com suas respectivas alíquotas: PIS (0,65%), COFINS (3%) e CSLL (1%), somando 4,65% de retenção.

Assim como o IR, o valor mínimo para o recolhimento é de R$ 10,01, e o prazo de recolhimento é até o último dia útil do segundo decêndio do mês seguinte em que ocorreu o pagamento a Pessoa Jurídica fornecedora dos bens ou prestadora de serviços.

(26)

O código da receita do PCC retido é 5952, assim como o IR, o PCC também é gerado um DARF no Sicalc, que fica disponibilizado no site da Receita Federal.

No caso de pessoa jurídica beneficiária de isenção ou suspensão, total ou parcial, na forma da legislação específica de uma ou mais contribuições, o recolhimento das contribuições não alcançadas pela isenção ou suspensão será efetuado mediante a utilização dos seguintes códigos:

• 5987 para a CSLL; • 5960 para a Cofins; • 5979 para o Pis-Pasep

Abaixo segue os serviços em que podem ser efetuadas as retenções de PIS/COFINS e CSLL:

• Serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores e locação de mão-de-obra;

• Prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e receber; • Administração de bens ou negócios em geral (exceto consórcios ou fundos mútuos para aquisição de bens); A

• Advocacia;

• Análise clínica e laboratorial;

• Análises técnicas;

• Arquitetura;

• Assessoria e consultoria técnica (exceto o serviço de assistência técnica prestado a terceiros e concernente a ramo de indústria ou comércio explorado pelo prestador de serviço);

(27)

• Assistência social; • Auditoria; • Avaliação e perícia; • Biologia e biomedicina; • Cálculo em geral; • Consultoria; • Contabilidade; • Desenho técnico; • Economia; • Elaboração de projetos;

• Engenharia (exceto construção de estradas, pontes, prédios e obras assemelhadas);

• Ensino e treinamento; Estatística;

• Fisioterapia;

• Fonoaudiologia;

• Geologia;

• Leilão;

• Medicina (exceto a prestada por ambulatório, banco de sangue, casa de saúde, casa de recuperação ou repouso sob orientação médica, hospital e pronto-socorro;

• Nutricionismo e dietética;

• Odontologia;

• Organização de feiras de amostras, congressos, seminários, simpósios e congêneres;

• Pesquisa em geral;

(28)

• Programação; • Prótese; • Psicologia e psicanálise; • Química; • Radiologia e radioterapia; • Relações públicas; • Serviço de despachante; • Terapêutica ocupacional;

• Tradução ou interpretação comercial;

• Urbanismo;

• Veterinária

2.5 - Impostos devidos no lucro presumido

Sabe-se que não é somente o Imposto de renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido que são os impostos devidos as pessoas jurídicas optantes pelo Lucro Presumido, abaixo segue alguns dos impostos que a empresa que é optante pelo lucro presumido deve apurar e efetuar os pagamentos.

2.5.1 - ISS – Imposto Sobre Serviço

A Lei complementar 116/2003 dispõe sobre o ISS, que é de competência dos Municípios e do Distrito Federal.

O fator gerador do ISS é a prestação do serviço constantes na lista de serviços anexa a essa lei, com isso a empresa que presta serviços deve-se atentar sobre o recolhimento do ISS, que é o principal imposto sobre empresas de prestação de serviços, observando também o regulamento do ISS de seu município.

(29)

A alíquota utilizada para o recolhimento é de no mínimo 2% e máximo 5%, dependendo do serviço e do município em que este serviço é prestado.

Para o recolhimento do ISS, é utilizado o DARM, Documento de Arrecadação Municipal.

2.5.2 - ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)

O ICMS já é um imposto de esfera estadual, e seu fato gerador é a circulação de mercadorias e serviços e prestações de serviços:

Art. 1º O Imposto sobre operações relativas a circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação – ICMS tem como fato gerador a operação relativa à circulação de mercadoria e a prestação de serviço de transporte, interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que a operação ou a prestação se inicie no exterior

As alíquotas utilizadas para o ICMS são basicamente:

• Rio de Janeiro: 18% (dezoito por cento)

• Norte, Nordeste, Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo: 7% (sete por cento)

• Demais regiões: 12% (Doze por cento) • Operações no exterior: 16%

No parágrafo IV do art. 14 do Decreto, observa-se a alíquota referente a operações no exterior:

IV – em operação de importação, na prestação de serviço que se inicie no exterior ou quando o serviço seja prestado no exterior: 16% (dezesseis por cento).

(30)

Para o recolhimento do ICMS é utilizada a GNRE (Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais) e o vencimento para o recolhimento do devido imposto é geralmente no dia 10 do mês subsequente ao período de apuração.

2.5.3 - IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados

O Decreto de nº 7.212/2010 regulamenta sobre o IPI. O IPI é um imposto não cumulativo, assim como o ICMS, que pode-se utilizar de crédito para apuração do imposto. Assim como o ISS, é o imposto de predominância em empresas de prestação de serviços, o IPI é o principal imposto das industrias.

O imposto incide sobre produtos industrializados, e é direcionado a União, e o recolhimento é pelo DARF (Documento de Arrecadação da Receita Federal)., e o prazo de vencimento é dia 25 do mês subsequente. A apuração desse imposto é imprescindível a utilização da Tabela TIPI, onde todos os produtos são relacionados e com suas respectivas alíquotas.

2.5.4 PIS / COFINS

No Lucro presumido, também há a obrigação do pagamento dos impostos de PIS (Programa de Integração Social) e COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social).

Fato Gerador encontra-se no Decreto 4.524/2002, art 2º:

Art. 2º As contribuições de que trata este Decreto têm como fatos geradores (Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, art. 2º, e Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, art. 13):

(31)

a) o auferimento de receita pela pessoa jurídica de direito privado; e

b) a folha de salários das entidades relacionadas no art. 9º; e

II - na hipótese da Cofins, o auferimento de receita pela pessoa jurídica de direito privado.

Como podemos ver, o PIS e COFINS são impostos sobre a receita de pessoas jurídicas e sobre a Folha de pagamento. Em cada tipo de tributação há uma alíquota diferenciada para o PIS e COFINS, para o Simples é uma alíquota, Lucro Real é outra, e para o Lucro Presumido é de:

PIS: 0,65% sobre o Faturamento Bruto COFINS: 3% sobre o Faturamento Bruto

Assim como o IRPJ e CSLL, o PIS e a COFINS, também existem as retenções na fonte, que a obrigação é da pessoa jurídica que realiza o pagamento, conforme art. 64 da Lei 9.430/96.

Para o pagamento do PIS e COFINS, como são impostos federais, também é pelo Documento de Arrecadação da Receita Federal (DARF), e seus vencimentos são no dia 25 do mês subsequente.

Existem outros impostos que a pessoa jurídica optante pelo Lucro Presumido podem pagar, que são impostos sobre a folha de pagamento, que são o INSS e FGTS.

Portanto, é sempre importante para o futuro empresário, verificar os custos tributários que sua empresa irá ter, seja pelo Simples Nacional ou Lucro Presumido, para não ter uma carga tributária tão alta.

(32)

CAPÍTULO III

AS VERTENTES DO SIMPLES NACIONAL E LUCRO

PRESUMIDO

Nos capítulos anteriores foram abordados os tipos de tributação do Simples Nacional e Lucro Presumido. Observou-se os impostos pagos, alíquotas, vencimentos entre outras situações. Adiante será comparado os dois tipos de tributação para uma empresa de pequeno porte.

Primeiramente, será apropriado sobre as obrigações acessórias, que tanto as empresas do Simples Nacional quando a do Lucro presumido, terão que enviar, seja mensalmente ou anualmente.

3.1. Obrigação Acessória

Obrigação acessória: "A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. "(Art. 113, CTN, Lei 5.172/66), ou seja, a obrigação acessória é um sistema utilizado para que todo o processo que ocorre dentro da empresa, seja contábil, tributário ou financeiro, é como o governo consegue acompanhar todas as movimentações das empresas, vale ressaltar que é muito importante manter essas obrigações em dia, pois a empresa pode ser penalizada caso não envie a obrigação acessória ou envie obtendo informações errôneas.

Seguem algumas das principais obrigações acessórias do Simples X Lucro Presumido. Obrigações Simples Nacional Lucro Presumido Informações DASN (Declaração Anual Simples Nacional)

X Essa declaração é direcionada diretamente para as empresas do Simples Nacional, seu vencimento é no último dia útil do mês de março do ano seguinte. Declaração Anual.

SPED - ECD (Escrituração Contábil Digital)

X Antigamente, essa obrigação era apresentar o livro contábil impresso e assinado para o orgão pertinente,

mas agora o livro é enviado digitalmente. Vencimento até o último dia útil do mês de Maio

(33)

do ano subsequente. Declaração Anual

SPED- ECF (Escrituração Contábil Fiscal)

X Nessa declaração, é informado todo o valor para o cálculado referente a IRPJ e CSLL. Vencimento até o último dia útil do mês de Julho do ano seguinte. Declaração Anual.

DIRF (Declaração de Imposto sobrea renda retido na fonte)

X X Uma Declaração do Imposto de renda retido na fonte, com o objetivo de enviar as informações para a Receita.

Vencimento, último dia útil de Fevereiro do ano subsequente. Declaração Anual.

DCTF - (Declaração Débitos e Créditos Federais)

X Declaração de débitos e créditos. Vencimento de até 15º dia útil do 2 º mês subsequente. Declaração Mensal

SPED - EFD ICMS /IPI (Escrituração Fiscal Digital)

X As empresas cujo a receita é auferida por venda de fabricação própia deverá transmitir essa declaração.

O vencimento é dia 20 do mês seguinte. Declaração Mensal.

SPED - EFD Contribuições (Escrituração Fiscal Digital)

X Essa declaração é refente a todas as

informações de apuração de PIS e COFINS. Vencimento 10º dia útil do segundo mês

subesequente ao mês da apuração. Declaração Mensal.

(Art. 7º da Instrução NormativaRFB nº 1.252/2012)

Fonte: O próprio autor

Nota-se que a pessoa jurídica cuja tributação é pelo Lucro Presumido tem muito mais obrigações que a empresa optante pelo Simples Nacional. Vale lembrar que a falta da entrega das obrigações acessórias está sujeita a penalidade de multa, conforme Lei 12.873/2013, art. 57, os valores das multas variam de R$ 500,00 a 1.500,00, fora os valores calculados por mês/fração, pois quanto mais se postergar em entregar essas declarações, mais os valores das multas são acrescidos.

(34)

3.2.1 Caso 1 – Comércio

Um bazar que vende materiais diversos, com faturamento médio mensal de R$ 10.000,00, em Junho/2017. • Simples - Receita – R$ 10.000,00 - Receita Acumulada – R$ 120.000,00 - Alíquota: 4% - Simples Nacional: R$ 400,00 • Lucro Presumido

Janeiro Fevereiro Março Total

Receita 10.000,00 10.000,00 10.000,00 30.000,00 Aliquota Serviços 8% 8% 8% 8% Base de Cálculo 800,00 800,00 800,00 2.400,00 Adicional 10% - Aliquota 15% 120,00 120,00 120,00 360,00 Aliquota 10% - (-) Retenções na fonte - - - - IRPJ a pagar 120,00 120,00 120,00 480,00

Janeiro Fevereiro Março Total

Receita 10.000,00 10.000,00 10.000,00 30.000,00 Aliquota Serviços 12% 12% 12% 12% Base de Cálculo 1.200,00 1.200,00 1.200,00 3.600,00 Aliquota 9% 108,00 108,00 108,00 324,00 (-) Retenções na fonte - - - - CSLL a pagar 108,00 108,00 108,00 324,00

(35)

Observa-se que pela apuração pelo Simples Nacional a tributação foi menos onerosa, que já pode-se observar que somente o IRPJ já é mais alto que o valor total do Simples Nacional.

Simples Nacional: R$ 400,00

Lucro Presumido: R$ 480,00 + R$ 324,00 = R$ 804,00

3.2.2 – Caso 2 - Serviços

Nesse próximo caso, será realizado referente a um escritório de contabilidade, será sobre o ANEXO IV do Simples Nacional.

• Simples - Receita Mensal: R$ 260.000,00 - Receita Acumulada: R$ 3.120.000,00 - Alíquota: 15,95% - Simples a pagar: R$ 41.470,00 • Lucro Presumido

Janeiro Fevereiro Março Total

Receita 260.000,00 260.000,00 260.000,00 780.000,00 Alíquota Serviços 32% 32% 32% 32% Base de Cálculo 83.200,00 83.200,00 83.200,00 249.600,00 Adicional BC > 60.000 189.600,00 Alíquota 15% 12.480,00 12.480,00 12.480,00 37.440,00 Alíquota 10% 18.960,00 (-) Retenções na fonte 3.900,00 3.900,00 3.900,00 11.700,00 IRPJ a pagar 8.580,00 8.580,00 8.580,00 44.700,00

(36)

Janeiro Fevereiro Março Total Receita 260.000,00 260.000,00 260.000,00 780.000,00 Alíquota Serviços 32% 32% 32% 32% Base de Cálculo 83.200,00 83.200,00 83.200,00 249.600,00 Alíquota 9% 7.488,00 7.488,00 7.488,00 22.464,00 (-) Retenções na fonte 2.600,00 2.600,00 2.600,00 7.800,00 CSLL a pagar 4.888,00 4.888,00 4.888,00 14.664,00

Entende-se que nesse segundo caso, os valores de IRPJ a pagar e CSLL a pagar, pelo lucro presumido são consideravelmente mais elevados que o Simples.

Simples Nacional: R$ 41.470,00

Lucro Presumido: R$ 44.700,00 + R$ 14.664,00 = R$ 59.364,00

Em 2014 foi decretada a Lei 147 que altera a Lei complementar 123/2006 incluindo um novo anexo, o anexo VI, para outros tipos de serviços que não tinham direito ao Simples Nacional, segue abaixo essa lista:

• Medicina, inclusive laboratorial e enfermagem;

• Medicina veterinária;

• Odontologia;

• Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite;

• Serviços de comissária, de despachantes, de tradução e de interpretação;

(37)

• Arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia;

• Representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros;

• Perícia, leilão e avaliação;

• Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração;

• Jornalismo e publicidade;

• Agenciamento, exceto de mão de obra;

No próximo caso, veremos que não será tão vantajoso a empresa ser enquadrada no Simples Nacional, pois esta última tabela anexada, as alíquotas são mais elevadas que das outras tabelas.

3.2.3 – Caso 3 Serviços Anexo V

Uma empresa de arquitetura, fatura em média R$ 150.000,00, com o faturamento acumulado em R$ 1.800.000,00 dos 12 últimos meses.

• Simples

- Receita Mensal: R$ 250.000,00 - Receita Acumulada: R$ 3.000.000,00 - Alíquota: 22,32%

(38)

• Lucro Presumido

Janeiro Fevereiro Março Total

Receita 250.000,00 250.000,00 250.000,00 750.000,00 Alíquota Serviços 32% 32% 32% 32% Base de Cálculo 80.000,00 80.000,00 80.000,00 240.000,00 Adicional 10% - Alíquota 15% 12.000,00 12.000,00 12.000,00 36.000,00 Alíquota 10% - (-) Retenções na fonte 3.750,00 3.750,00 3.750,00 11.250,00 IRPJ a pagar 8.250,00 8.250,00 8.250,00 24.750,00

Janeiro Fevereiro Março Total

Receita 250.000,00 250.000,00 250.000,00 750.000,00 Aliquota Serviços 32% 32% 32% 32% Base de Cálculo 80.000,00 80.000,00 80.000,00 240.000,00 Alíquota 9% 7.200,00 7.200,00 7.200,00 21.600,00 (-) Retenções na fonte 2.500,00 2.500,00 2.500,00 7.500,00 CSLL a pagar 4.700,00 4.700,00 4.700,00 14.100,00

Nessa situação, observa-se que o valor dos tributos pelo Lucro Presumido ficou menor que o valor total do Simples Nacional.

Sabe-se que no Lucro Presumido não há somente os impostos de IRPJ e CSLL, é necessário observar e analisar o valor total da folha de pagamento e o ISS, pois existem algumas variáveis que pode tornar, nessa situação o Lucro Presumido mais rentável que o Simples Nacional.

Simples Nacional: R$ 55.800,00

(39)

CONCLUSÃO

Sabe-se que no Brasil, há outros tipos de tributação além do Lucro Presumido e do Simples Nacional, mas este trabalho foi feito para relacionar e verificar as vertentes desses dois tipos de tributação.

O planejamento para qualquer tipo de organização é de extrema importância, para o que organismo funcione, e não é diferente para a parte tributária das pessoas jurídicas.

Foram reveladas todas as vertentes do Simples Nacional e Lucro Presumido, desde os impostos, obrigações acessórias, vencimentos, dentre outros, os cálculos em diversas situações, comércio e serviço. Sabe-se que em cada empresa há situações exclusivas que precisam ser analisadas, portanto vale frisar que as situações apresentadas não são uma formula específica, mas um modelo.

Pelos exemplos apresentados, vê-se que nem sempre em todas as situações o Simples Nacional é a melhor opção, que é necessário ter um planejamento e analisar qual é o melhor tipo de tributação para cada tipo de empresa.

(40)

BIBLIOGRAFIA

PÊGAS, Paulo Henrique. Manual de Contabilidade Tributária, 8ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2014

.

PINTO, Leonardo José Seixas, Contabilidade Tributária, 2º edição, Rio de Janeiro, 2013.

BRASIL, Lei Complementar 123, de 14 de Dezembro de 2006. Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis no 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, da Lei no 10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei Complementar no 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis no 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de outubro de 1999.

BRASIL, Lei Complementar 155, de 27 de Outubro de 2016. Altera a Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, para reorganizar e simplificar a metodologia de apuração do imposto devido por optantes pelo Simples Nacional; altera as Leis nos 9.613, de 3 de março de 1998, 12.512, de 14 de outubro de 2011, e 7.998, de 11 de janeiro de 1990; e revoga dispositivo da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991.

BRASIL, Lei 8.541, de 23 de Dezembro de 1992.

Altera a legislação do Imposto de Renda e dá outras providências.

BRASIL, Decreto nº 3000, de 26 de Março de 1999. Regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza.

BRASIL, Lei nº 9.718, de 27 de Novembro de 1998. Altera a Legislação Tributária Federal.

(41)

BRASIL. Lei Complementar 116, de 31 de Julho de 2003. Dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, e dá outras providências.

BRASIL. Decreto 27.427, de 17 de Novembro de 2000. Aprova o Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação.

BRASIL. Decreto 4.524, de 17 de Dezembro de 2002. Regulamenta a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins devidas pelas pessoas jurídicas em geral.

BRASIL. Lei 5.172, de 25 de Outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios.

Abertura de empresas

https://www.jucerja.rj.gov.br//Home/informacoesEmpresas // Consulta com profissionais da área. 01/08/2017

Vídeo Quando o Simples não vale a pena:

https://www.youtube.com/watch?v=Z0wl14plg6g – data 03/08/2017

Mudança no Simples Nacional - https://dnafinanceiro.com/blog/novo-simples-nacional-2017-2018-7-mudancas/ data 03/08/2017

Imposto de Renda Retido na Fonte -

http://www.portaltributario.com.br/guia/irf_profissionais.html - data 04/08/2017

Informações EFD Contribuições -

(42)

https://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-

demonstrativos/dipj-declaracao-de-informacoes-economico-fiscais-da-pj/respostas-2014/capitulo_xxvii_efdcontribuicoes2014.pdf - data 08/08/2017.

Carga Tributária - http://blogskill.com.br/brasil-maior-carga-tributaria-america-

latina-imposto-taxa-caribe-organizacao-cooperacao-desenvolvimento- economico-pib-ocde-produto-interno-bruto-contribuinte-arrecadacao/#.WYtLidKGOM8 – data 09/08/2017.

(43)

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 01 AGRADECIMENTOS 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I

TIPO DE TRIBUTAÇÃO: SIMPLES NACIONAL 09

1.1. Abertura de Micro empresa (ME) e Empresa de pequeno porte

(EPP). _________________________________________________ 09 1.2. Receita _________________________________________________10 1.3. Atividades que podem ser enquadradas no Simples Nacional ______11 1.4. Ficam Vedados ao Simples Nacional _________________________12 1.5. Exclusão Simples Nacional_________________________________ 15 1.6. Dos Tributos e Contribuições________________________________16 1.7. Mudanças do Simples Nacional _____________________________18

CAPÍTULO II

TIPO DE TRIBUTAÇÃO: LUCRO PRESUMIDO 00

2.1. Pessoas Jurídicas Autorizadas a optar ________________________ 20 2.2. Alíquotas _____________________________________________ 20 2.3. Início da Atividade ________________________________________ 22 2.3.1 Enquadramento Lucro Presumido ___________________________22 2.4.Retenção na Fonte _______________________________________23 2.4.1 IRRF – Imposto de renda retido na fonte _____________________23 2.4.2 PCC – Pis/Cofins/CSLL __________________________________25 2.5 Impostos devidos no lucro presumido _________________________28 2.5.1 ISS – Imposto Sobre Serviço _______________________________28 2.5.2 ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ______29 2.5.3 IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados _________________30 2.5.4 PIS / COFINS__________________________________________30

(44)

CAPÍTULO III

AS VERTENTES DO SIMPLES NACIONAL E LUCRO PRESUMIDO___32

3.1. Obrigação Acessória ______________________________________ 32 3.2.Casos Práticos Simples Nacional e Lucro Presumido_____________ 33 3.2.1 Caso 1 – Comércio_______________________________________33 3.2.2 Caso 2 – Serviços________________________________________35 3.2.3 Caso 3 - Serviços Anexo V_________________________________ 37

CONCLUSÃO 39

BIBLIOGRAFIA 40

ANEXOS

ANEXO I - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Comércio Receita Bruta em 12 meses (em

R$) ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS Até 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%

(45)

ANEXO II - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Indústria

Receita Bruta

em 12 meses (em R$) ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS

PIS/

PASEP CPP ICMS IPI

Até 180.000,00 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 0,50% De 180.000,01 a 360.000,00 5,97% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 0,50% De 360.000,01 a 540.000,00 7,34% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 0,50% De 540.000,01 a 720.000,00 8,04% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 0,50% De 720.000,01 a 900.000,00 8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 0,50% De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,50% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 0,50% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 0,50% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 0,50% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 10,45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 0,50% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 0,50% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,63% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 0,50% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,50% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 0,50% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 0,50% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 0,50% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 0,50% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,50% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50%

(46)

ANEXO III - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de Locação de Bens Móveis e de Prestação de Serviços não relacionados nos §§ 5º-C e 5º-D do art. 18 desta Lei Complementar.

Receita Bruta em 12 meses (em R$) ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS Até 180.000,00 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00% De 180.000,01 a 360.000,00 8,21% 0,00% 0,00% 1,42% 0,00% 4,00% 2,79% De 360.000,01 a 540.000,00 10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50% De 540.000,01 a 720.000,00 11,31% 0,53% 0,53% 1,56% 0,38% 4,47% 3,84% De 720.000,01 a 900.000,00 11,40% 0,53% 0,52% 1,58% 0,38% 4,52% 3,87% De 900.000,01 a 1.080.000,00 12,42% 0,57% 0,57% 1,73% 0,40% 4,92% 4,23% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 12,54% 0,59% 0,56% 1,74% 0,42% 4,97% 4,26% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 12,68% 0,59% 0,57% 1,76% 0,42% 5,03% 4,31% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 13,55% 0,63% 0,61% 1,88% 0,45% 5,37% 4,61% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 13,68% 0,63% 0,64% 1,89% 0,45% 5,42% 4,65% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 14,93% 0,69% 0,69% 2,07% 0,50% 5,98% 5,00% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 15,06% 0,69% 0,69% 2,09% 0,50% 6,09% 5,00% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 15,20% 0,71% 0,70% 2,10% 0,50% 6,19% 5,00% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 15,35% 0,71% 0,70% 2,13% 0,51% 6,30% 5,00% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 15,48% 0,72% 0,70% 2,15% 0,51% 6,40% 5,00% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 16,85% 0,78% 0,76% 2,34% 0,56% 7,41% 5,00% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 16,98% 0,78% 0,78% 2,36% 0,56% 7,50% 5,00% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 17,13% 0,80% 0,79% 2,37% 0,57% 7,60% 5,00% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 17,27% 0,80% 0,79% 2,40% 0,57% 7,71% 5,00% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 17,42% 0,81% 0,79% 2,42% 0,57% 7,83% 5,00%

(47)

ANEXO IV - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar.

Receita Bruta em 12 meses (em

R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP ISS

Até 180.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00% De 180.000,01 a 360.000,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79% De 360.000,01 a 540.000,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50% De 540.000,01 a 720.000,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84% De 720.000,01 a 900.000,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87% De 900.000,01 a 1.080.000,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00%

(48)

ANEXO V - - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados no § 5º-D do art. 18 desta Lei Complementar.

Receita Bruta em 12 meses (em R$) (r)<0,10 0,10≤ (r) 0,15≤ (r) 0,20≤ (r) 0,25≤ (r) 0,30≤ (r) 0,35≤ (r) (r) ≥ 0,40 e e e e e e (r) < 0,15 (r) < 0,20 (r) < 0,25 (r) < 0,30 (r) < 0,35 (r) < 0,40 Até 180.000,00 17,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00% De 180.000,01 a 360.000,00 17,52% 15,75% 13,90% 12,60% 12,33% 10,72% 9,10% 8,48% De 360.000,01 a 540.000,00 17,55% 15,95% 14,20% 12,90% 12,64% 11,11% 9,58% 9,03% De 540.000,01 a 720.000,00 17,95% 16,70% 15,00% 13,70% 13,45% 12,00% 10,56% 9,34% De 720.000,01 a 900.000,00 18,15% 16,95% 15,30% 14,03% 13,53% 12,40% 11,04% 10,06% De 900.000,01 a 1.080.000,00 18,45% 17,20% 15,40% 14,10% 13,60% 12,60% 11,60% 10,60% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 18,55% 17,30% 15,50% 14,11% 13,68% 12,68% 11,68% 10,68% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 18,62% 17,32% 15,60% 14,12% 13,69% 12,69% 11,69% 10,69% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 18,72% 17,42% 15,70% 14,13% 14,08% 13,08% 12,08% 11,08% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 18,86% 17,56% 15,80% 14,14% 14,09% 13,09% 12,09% 11,09% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 18,96% 17,66% 15,90% 14,49% 14,45% 13,61% 12,78% 11,87% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 19,06% 17,76% 16,00% 14,67% 14,64% 13,89% 13,15% 12,28% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 19,26% 17,96% 16,20% 14,86% 14,82% 14,17% 13,51% 12,68% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 19,56% 18,30% 16,50% 15,46% 15,18% 14,61% 14,04% 13,26% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 20,70% 19,30% 17,45% 16,24% 16,00% 15,52% 15,03% 14,29% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 21,20% 20,00% 18,20% 16,91% 16,72% 16,32% 15,93% 15,23% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 21,70% 20,50% 18,70% 17,40% 17,13% 16,82% 16,38% 16,17% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,20% 20,90% 19,10% 17,80% 17,55% 17,22% 16,82% 16,51% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,50% 21,30% 19,50% 18,20% 17,97% 17,44% 17,21% 16,94% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60% 17,18%

Referências

Documentos relacionados

Neste trabalho foram considerados processos interativos em três diferentes contextos de uso da linguagem: formas de interação entre emissor (autor) e receptor (leitor) de cartas

Os resultados demonstraram que é possível verificar a presença de carbonatos nos pós de titanato de bário obtidos por Pechini utilizando a técnica de FT-IR e que com um

A relação dos candidatos que tiveram suas inscrições indeferidas por não se enquadrarem nas exigências estabelecidas no presente Edital, estará disponível no pólo UAB, num prazo

Neste caso, dever-se-ia ainda referir que a prossecução do julgamento para conhecimento também do crime de roubo de Eduardo, do qual resultou a sua morte, colocaria um

O responsável através do seu login e senha pessoal deverá acessar o Partal do aluno, em Menu – Central do aluno – Ocorrências e clicar no ícone Ciente.. Manual SGE •

Após cada colheita de sangue foi efectuado um teste individual ao respectivo soro (num total de 6 testes para o coelho 4 e 2 testes para o coelho 6) de forma a estudar a

Note-se que o acúmulo subjetivo passivo formado no caso em tela não se enquadra nas hipóteses de litisconsórcio unitário - que demandaria solução idêntica

A Polícia Civil de Canela di- vulgou, nesta quinta (28), ima- gens de assaltos ocorridos na cidade nesta semana, captadas por câmeras de segurança, com o intuito de