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Popular Global 25 Fundo de Investimento Mobiliário Aberto

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Academic year: 2021

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS

1º Semestre 2016

do

Popular Global 25

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto

Fundo Harmonizado

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Relatório de Gestão

Enquadramento Macro-económico

O mês de Janeiro registou uma profunda queda nos mercados, principalmente accionistas, constituindo um dos piores inícios de ano dos últimos anos, em consequência do reavivar das dúvidas sobre a economia Chinesa, o que trouxe bastante volatilidade aos mercados mundiais. Quase todos os mercados acionistas perderam, nesse mês, a quase totalidade dos ganhos de 2015. Na Europa, o tema China abalou todos os mercados, face à sua importância para a economia mundial. O epicentro foi o dado da atividade industrial chinesa que ficou aquém do esperado. Ao longo do mês, o Banco Central Chinês foi desvalorizando a moeda, numa tentativa de conter as quedas nos respectivos mercados financeiros. a taxa de Inflação na Zona Euro subiu ligeiramente, em Dezembro de 2015, para os 0,2%. Ainda assim, o nível continua a situar-se bastante abaixo da meta dos 2%, estabelecida pelo BCE para o longo prazo. Houve um aumento da desconfiança sobre o sector automóvel, quando saíram notícias de que a Renault estava a ser investigada por suspeitas de fraude relacionada com as emissões de gases poluentes. Em Portugal ocorreram as eleições presidenciais de que resultou a eleição de Marcelo Rebelo de Sousa, como Presidente da República. Nos EUA, a FED manteve as taxas e não deu indicações sobre a próxima subida, o que deixou os mercados um pouco nervosos, temendo uma possível inversão do crescimento económico até então sentida. Iniciou-se a época de apresentação dos resultados do 4º trimestre de 2015 das empresas, onde a Alcoa registou resultados acima do antecipado pelos analistas. O JPMorgan anunciou um aumento de 10% nos lucros do 4º trimestre de 2015. A American Express divulgou uma queda de 38% do lucro no último trimestre do ano passado. A Apple teve resultados que superaram as estimativas. A AT&T apresentou um lucro líquido de $ 0,63 por ação, em linha com o mercado. O Facebook viu o seu resultado líquido duplicar face a igual período de 2014. A Ford registou o maior lucro antes de impostos de sempre. A Microsoft excedeu as expectativas, motivado pelos serviços do investimento na “cloud” e “database” e a Amazon mais do que duplicou o lucro no último trimestre do ano de 2015.

Fevereiro ficou marcado por uma desaceleração na queda dos índices dos principais mercados accionistas, com alguns a fecharem em terreno positivo (FTSE100 e Dow Jones). As dúvidas sobre o crescimento mundial diminuíram, após a robustez evidenciada pela economia Americana e a forte possibilidade do reforço do plano de apoio à economia europeia por parte do BCE (Q.E.). Na Europa, tanto a atividade industrial como a dos serviços, ficaram aquém do esperado, indicando assim um maior abrandamento na economia da Zona Euro. A taxa de inflação também cresceu menos do que o previsto. Estes dados colocaram maior pressão sobre o Banco Central Europeu (BCE) para apresentar mais medidas de estímulo à economia. Levantaram-se dúvidas sobre o sector bancário europeu, nomeadamente, o Deutsche Bank e a sua capacidade de fazer frente aos seus compromissos. Consequentemente, o banco alemão anunciou a recompra da sua dívida numa operação avaliada em $ 5,4 mil milhões. Em Portugal foi aprovado o Orçamento de Estado para 2016. Nos EUA a presidente da Fed, Janet Yellen, no Comité de Serviços Financeiros manteve a perspetiva de subida gradual dos juros, ainda que tenha admitido, que caso a turbulência no mercado persista, pudesse alterar o ritmo de subida projetado para 2016. A taxa de desemprego norte-americana caiu para 4,9%, o que corresponde aos mínimos de Fevereiro de 2008. Foi revelada a 2ª estimativa do PIB, bastante acima do esperado, ou seja, 1% vs 0,4%. A despesa e o

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rendimento pessoal também evidenciaram valores acima do aguardado, bem como as encomendas de bens duradouros. A taxa de inflação duplicou em Janeiro, ao passar de 0,7% de Dezembro de 2015 para 1,4% no primeiro mês de 2016, atingindo o valor mais elevado desde Outubro de 2014. Estes dados demonstraram o crescimento sólido da economia nos EUA, afastando o receio sobre uma possível recessão.

Março foi o primeiro mês de 2016 em que os principais índices acionistas fecharam em terreno positivo, essencialmente por dois motivos. Na Europa foram confirmadas por parte do Banco Central Europeu (BCE) novas medidas de apoio às economias, acima do que era expectável pelo mercado. Nos EUA ficou patente que não existe, para já, pressa na FED em aumentar a sua taxa de referência.

A Europa viveu essencialmente das decisões do BCE que superaram as estimativas. As taxas de referência e a de refinanciamento foram cortadas em 5bp para 0% e 0,25%, respetivamente. A taxa de depósitos caiu para -0,4%. Foi também anunciado o aumento da compra de ativos para os € 80 mil milhões por mês e as obrigações de empresas não financeiras denominadas em euros e pertencentes à Zona Euro passaram a ser incluídas na lista de compras. Os bancos poderão contrair empréstimos de longo prazo (4 anos) (LTRO’s) junto do BCE, com a possibilidade das taxas cobradas virem a ser tão baixas como são, atualmente, as dos depósitos (valores negativos). A Euronext comunicou a atualização das empresas que compõe o PSI20, tendo saído a Teixeira Duarte e a Impresa, e entrado os títulos do fundo do Montepio Geral, a Sonae Capital e a Corticeira Amorim. Nos EUA, a reunião da FED manteve a sua taxa de juro (0,25%-0,50%). Janet Yellen veio diminuir ainda mais as expectativas de mais subidas a curto prazo da sua taxa de referência, fazendo dependê-las da melhoria da situação económica mundial. Consequentemente os mercados passaram a incorporar a ideia de que um novo aumento da taxa de referência da FED só deverá ocorrer a partir de Setembro de 2016.

Abril continuou a tendência de Março, tendo os principais índices bolsistas fechado em terreno positivo, numa altura de apresentação de resultados do 1º trimestre de 2016, tanto nos EUA como na Europa. O BCE manteve todas as suas “armas” ativas para combater a deflação. Nos EUA foram divulgadas as actas da FED, mas sem surpresas. Na divulgação dos resultados algumas empresas tecnológicas de renome desiludiram. No Velho Continente a atividade dos serviços da Zona Euro desacelerou em Março, pelo segundo mês consecutivo, e contra as expectativas dos mercados. As atas da reunião do BCE de 11 de Março salientam que as taxas de juro continuam a fazer parte do conjunto de ferramentas a serem utilizadas. Em Itália, foi criado um fundo (Atlante) de recapitalização no valor de € 5 mil milhões de modo a resolver os problemas de crédito malparado e as dificuldades na obtenção de capital por parte da banca italiana. Em Portugal, o BPI foi suspenso pela CMVM, após ter sido revelado um aparente acordo entre o CaixaBank e a Santoro Finance, no sentido da redução da exposição do BPI a Angola, mas cujos detalhes eram desconhecidos. Posteriormente esse acordo veio a ser dado sem efeito. Os acionistas do BCP, em Assembleia Geral Anual, aprovaram o reagrupamento de ações num lote de 75 ações numa só (“reverse stock split”), em vez das 193 inicialmente propostas. Foi promulgado um diploma, criado pelo governo português, que coloca um fim à limitação de direitos de voto na Banca. Nos EUA as atas da reunião da Fed excluíram novo aumento de juros nos em Abril e demonstraram prudência dos membros quanto ao ritmo de subida, dado que esta tende fazer a apreciar o dólar face a divisas como o Euro.

Maio foi um mês positivo, na sua maioria, para os mercados acionistas Europeus, face à forte possibilidade de que os EUA pudessem alterar a sua política monetária já em Julho. As excepções foram o FTSE100 que

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caiu 0,18%, e o índice nacional, PSI20, que registou uma descida de 1,87%, devido à desvalorização do BCP (-20,84%), face aos receios de um aumento de capital. Na Europa o EUR/USD atingiu máximos do ano, acima de 1,16; valores de Agosto de 2015, devido ao PMI da Indústria Chinês, medido pelo Caixin, que mostrou um agravamento do ritmo de contração da atividade transformadora naquele país asiático, o que acabou por reacender as preocupações quanto ao arrefecimento da economia chinesa. O crescimento do PIB da Zona Euro, no 1º trimestre de 2016, ficou abaixo do esperado, 0,5% vs 0,6% estimado. Foi confirmado o cenário de deflação em Abril, com o valor registado de -0,2% e a situar-se muito longe do pretendido pelo BCE, 2%. Segundo dados da Bloomberg, cerca de 58% dos inquiridos votaram na manutenção do Reino Unido na União Europeia, o que levou a uma diminuição dos receios de uma eventual saída do Reino Unido da EU (“Brexit”). A Bayer lançou uma OPA hostil de $ 62 mil milhões à Monsanto, oferecendo $ 122 por ação em dinheiro, um prémio de 37% face à cotação de fecho de 9 de Maio, proposta entretanto recusada pela empresa. A Comissão Europeia adiou para Julho o procedimento por défice excessivo, tanto para Portugal (injeção de capital na resolução do Banif em Dezembro de 2015) como para Espanha. O Tribunal Administrativo de Lisboa levantou a suspensão da passagem de quatro obrigações seniores do Novo Banco para o BES, sendo assim confirmada a passagem das obrigações para o "banco mau” e indo ao encontro das pretensões do Banco de Portugal. Nos EUA, a inflação em Abril foi 1,1%, uma variação de 40pb, sendo a maior variação mensal desde Fevereiro de 2013. Foram divulgadas as actas da FED de Abril, as quais demonstraram que, caso os dados económicos apontassem para um reforço do crescimento, da inflação e dos níveis de emprego firmes no 2º trimestre, havia a possibilidade de aumentar as suas taxas de juro de referência em Junho. O PIB do 1º trimestre na 2ª estimativa ficou abaixo do esperado, 0,8% vs 0,9%. No entanto foi revisto em alta, pois na anterior estimativa o valor tinha sido de apenas 0,5%.

Junho foi um mês negativo, na sua maioria, para os mercados acionistas Europeus, face essencialmente ao resultado do referendo sobre o “Brexit”, que determinou a saída do Reino Unido da União Europeia. A excepção foi o FTSE100 que subiu 4,39% (indiretamente devido à desvalorização da libra esterlina). Na Europa houve a reunião do BCE em que as novidades incidiram sobre a revisão em alta das projeções de inflação para o corrente ano, de 0,1% para 0,2%, devido à recuperação dos preços do petróleo, e também sobre a estimativa de crescimento da economia da Zona Euro, revista em alta, com o BCE a estimar um crescimento de 1,6% do PIB em 2016 vs 1,4% estimados em Abril. A Zona Euro em Junho voltou a ter inflação de 0,1%, aind longe do pretendido pelo BCE. O fim do mês ficou marcado pelo referendo sobre o “Brexit”. Foi criada a idei da vitória do Não, mas ganhou o SIM , o que causou grandes quedas nos mercados financeiros. As excepções foram o Ouro e os Bunds, utilizados como ativos de refúgio. No entanto, e posteriormente, os mercados reagiram positivamente, devido não só ao facto da separação do RU da zona Euro ,não ter efeitos imediatos, pois o início do processo deverá apenas começar em finais de 2016, mas também pelas possíveis intervenções dos bancos centrais (BoE, BCE, FED e BOJ), que poderão de certa forma conter os efeitos de contágio, sendo que de momento é difícil quantificar os seus reais efeitos. As eleições legislativas espanholas mostraram um reforço das intenções de voto no PP (embora ainda sem ter maioria absoluta), aumentando a expectativa de um possível entendimento para a formação de um Governo, algo que não foi possível com os resultados eleitorais de Dezembro último. Nos EUA, Janet Yellen, em declarações ao Congresso, reiterou a intenção de vir a aumentar as taxas de juro de forma

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gradual, ainda que de forma cautelosa, pois a instituição pretende ter a certeza da recuperação da economia norte-americana. A Volkswagen irá pagar mais de $15 mil milhões para fechar um acordo nos EUA sobre o escândalo das emissões dos veículos a diesel.

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Actividade do Fundo

O Fundo iniciou a sua actividade em Julho de 2000 e é um fundo de fundos com perfil conservador, uma vez que o investimento em fundos de acções pode variar entre 15% e 35%.

Os activos que integram o Fundo são seleccionados tendo em conta a diversificação a nível geográfico e sectorial e a performance, e são geridos pelas melhores casas internacionais de gestão de activos.

No final do primeiro semestre de 2016, o investimento indirecto no mercado de acções estava próximo dos 28%. A distribuição geográfica, e para o mercado acionista, no final de Junho era a seguinte: 35% para a Europa, 41% para os EUA, 9% para o Japão e 15% para o resto da Ásia e outros mercados emergentes.

A 30 de Junho de 2016, a composição do Fundo apresentava-se repartida da seguinte forma:

Volume sob Gestão, Nº Up´s em circulação e valor da UP

No final do primeiro semestre de 2016, o património líquido do Fundo era cerca de 43,65 milhões de Euros. O número de participantes a 30 de Junho de 2016 era de 2417.

O quadro seguinte apresenta o volume sob gestão, o número de unidades de participação e o respectivo valor unitário, correspondente ao final de cada período considerado.

Final Volume sob Gestão € Nº. Ups Valor UP

1º Sem 2016 43.658.350 7.378.335,33 5,9171 2015 49.282.334 8.208.582,87 6,0038 2014 37.007.271 6.201.565,52 5,9674 2013 18.289.023 3.152.098,81 5,8022 2012 4.736.757 863.453,29 5,4858 2011 7.415.190 1.471.068,90 5,0407

O valor unitário final da unidade de participação a 30 de Junho de 2016 foi 5,9171 euros.

Nos gráficos seguintes poderá ser observada a evolução do valor da UP e a evolução do Volume sob Gestão:

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Rendibilidade1e Risco

A evolução da rendibilidade e risco do Fundo, nos últimos nove anos civis e no primeiro semestre, foi a que a seguir se indica, sendo que, o valor da UP utilizado para o cálculo das rendibilidades corresponde ao valor divulgado no último dia útil dos períodos mencionados.

As rendibilidades apresentadas correspondem à rendibilidade efectiva do Fundo em cada período, e são líquidas de comissão de subscrição, uma vez que é nula. Quanto à comissão de resgate, esta é variável (0% a 2%) e decrescente com o prazo decorrido entre a data de subscrição e a data do resgate, sendo nula para períodos superiores a 181 dias.

Toda a informação relativa ao Fundo encontra-se nos respectivos prospectos, os quais se encontram disponíveis nos locais de comercialização do Fundo (balcões e site do Banco Popular) e no site da CMVM. Para um participante, estas rendibilidades, só seriam obtidas, se o investimento fosse efectuado durante a totalidade do período de referência.

Factos relevantes ocorridos durante o exercício

Não ocorreram factos relevantes após o termo do exercício.

1

As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que variava entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo) até 2012. Em 2013, em virtude da alteração do RJOIC, o nível de risco passou a variar entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo), pelo que os valores apresentados no quadro não são comparáveis entre o ano de 2013 e os anteriores.

Ano Rendibilidade Risco

1º Sem 2016 -1,44% 3 2015 0,61% 3 2014 2,85% 3 2013 5,77% 3 2012 9,19% 2 2011 -5,76% 3 2010 3,69% 2 2009 10,72% 3 2008 -17,01% 3 2007 0,86% 2

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Factos relevantes ocorridos após o termo do exercício

Não ocorreram factos relevantes após o termo do exercício.

Evolução previsível da actividade do Fundo

O crescimento económico mundial depende essencialmente dos três principais blocos económicos: EUA, Europa e China. Atualmente estas zonas encontram-se em fases económicas bastantes distintas e com diferentes desafios que têm de ser superados.

Com efeito, enquanto os Estados Unidos apresentam um crescimento de 2,1% para 2015 e estimativas de também 2,4% para 2016, a sua taxa de desemprego já está abaixo dos 5% e os indicadores avançados apontam para uma economia em crescimento. De tal forma que a FED já iniciou o processo de subida de taxas de juro em Dezembro passado, tudo indicando que essa política se mantenha.

A Europa, após ter saído de uma recessão em 2014 já apresentou um crescimento de 1,5% no seu PIB, bem como se estima uma taxa de crescimento de 1,7% para 2016. A esta inversão acresce o facto de o BCE ter iniciado uma política de injeção monetária na zona euro, o que provocou uma desvalorização muito significativa do Euro face ao USD. As empresas europeias (e principalmente as alemãs e do Norte da Europa) que são muito exportadoras já refletiram nas suas contas o aumento das margens operacionais em 2015 e continuarão a fazê-lo ao longo de 2016.

A China é o ponto de interrogação da atual conjuntura. Com efeito, o crescimento do seu PIB tem vindo a desacelerar de 14,20% no ano de 2007 para 6,9% em 2015 (de acordo com os últimos números divulgados). Contudo, os indicadores da economia chinesa estão muito longe de revelar uma recessão. O que se passa é que a China passou de um processo de crescimento essencialmente exportador para uma estrutura económica onde o consumo explodiu, fruto do surgimento da classe média que, dada a sua demografia, é tão numerosa como qualquer das zonas mais desenvolvidas. Em consequência, os maiores consumos de automóveis, bens duradouros, telemóveis, etc., vêm desta região do globo. Há um factor adicional de instabilidade que tem a ver com a passagem da moeda chinesa de um valor fixado pelas autoridades chinesas para uma progressiva determinação livre face às principais moedas mundiais. A consequência imediata tem sido a sua desvalorização, o que poderá trazer uma melhoria dos termos de troca dos produtos chineses e, por essa via, melhorar a sua balança comercial, atualmente ainda excedentária, mas que se tinha vindo a deteriorar nos últimos meses e que foi uma das principais preocupações dos mercados.

Deveremos ter um segundo semestre volátil, mas provavelmente mais positivo do que o primeiro, em que os principais factores de risco deverão ser as consequências do “Brexit”, tanto na economia britânica como na economia global e a possível subida de taxas de juros de referência por parte da FED, situação com que fará que tenhamos uma gestão ativa, tanto na parte geográfica, como na alocação entre fundos de acções e obrigações, dentro da flexibilidade que é permitida na política de investimento deste fundo.

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Custos e Proveitos do Fundo

No quadro seguinte estão indicados os custos e proveitos do Fundo, bem como as principais rubricas de comissões, com referência a 30 de Junho de 2016, comparativamente com os verificados no final dos quatro últimos anos civis.

Euros

2012 2013 2014 2015 1º Sem 2016

Custos 871.583 546.917 1.953.868 7.161.714 3.420.952

Proveitos 1.406.014 1.004.460 2.686.597 7.082.349 2.683.659

Comissão suportada pela OIC

Comissão de Gestão 42.225 62.010 197.379 339.829 163.228

Comissão de Depósito 12.064 17.717 56.394 97.094 46.636

Comissão Carteira Títulos - - -

Taxa de Supervisão 1.197 1.651 4.631 7.809 3.681

As comissões de resgate eram proveito directo da Sociedade Gestora até ao dia 7 de Setembro de 2013 e passaram a ser proveito do Fundo a partir daquela data, com excepção dos resgates para subscrição imediata dos Fundos Popular Global 50 ou Popular Global 75. Conforme definido no prospecto completo do Fundo, todas as despesas relativas à compra, venda e outras operações de activos por conta do Fundo, encargos legais e fiscais, bem como a taxa de supervisão e os relativos aos honorários do Auditor do Fundo que sejam devidos por força da legislação em vigor.

No quadro seguinte apresenta-se a demonstração do património em 30 de Junho de 2016:

Montante (Euros)

Valores Mobiliários

38.995.626

Saldos Bancários

5.250.700

Outros Activos

-

Total Activos

44.246.326

Passivo

587.976

Valor Líq. Inventário

43.658.350

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No quadro seguinte apresenta-se a demonstração dos activos por % do Activo em 30 de Junho de 2016:

Nom e ISIN Montante % Act liquido

INV.Global High Inc. IE0003561788 283.587 0,73%

Schroder Euro Corp C LU0113258742 2.947.249 7,56%

DWS Invest Convert LU0179220412 3.378.216 8,66%

DWS Eur Corp Bonds LU0300357802 1.927.234 4,94%

DWS Covered Bond DE000DWS1UN61.176.431 3,02%

POP RentaFija Corto ES0138986031 213.959 0,55%

POP Patrimonio ES0133617037 188.644 0,48%

DIT Euro Renten K DE0008475187 964.798 2,47%

ALLIANZ LIT DRAGONS LU0396102641 730.795 1,87%

THREADNEEDLE-GL E MK LU0329574395 1.821.182 4,67%

FF European High Yie LU0251130802 1.124.234 2,88%

THR-Pan Euro SM CAP LU0282719219 490.925 1,26%

THR-US Core Equities LU0757433437 1.145.808 2,94%

FF America Fund Equi LU0945775517 707.199 1,81%

Pictet ShortMid Bond LU0167158327 996.035 2,55%

Pictet Eur Bond-P LU0128490280 277.220 0,71%

Candriam High Spread LU0151325312 3.414.202 8,76%

JPMF GL STRAT B-C LU0587803247 256.208 0,66%

INVESCO Pacific Fund IE0003600388 574.010 1,47%

INVESCO Healthcare IE0003824293 92.858 0,24%

INVESCO ACT M-SCT CF LU0102737144 1.186.418 3,04%

SISF QEP Glb Emr Mkt LU0747140563 325.614 0,84%

DWS Aktien Strat Deu DE0009769869 694.872 1,78%

NN-L EUR CR SUST LU0577863615 868.402 2,23%

NN-L US CREDIT-IH LU0803997666 1.085.073 2,78%

Amex Global Energy LU0143868585 6.443 0,02%

FF Global Demograph. LU0528228074 421.860 1,08%

FF Dynamic Growth LU0261959422 458.710 1,18%

FF ASIAN-BND FDAAUSD LU0605512275 793.364 2,03%

ACM Glb GrowthTrends LU0232552355 96.556 0,25%

Pictet Security LU0270904781 556.110 1,43%

Pictet Japan Equity LU0328682405 534.871 1,37%

Pictet Timber Peur LU0340559557 382.517 0,98%

PICTET EUR SHRTRM HY LU0726357444 1.131.090 2,90%

JPMF EuropeEquity ac LU0210530746 404.972 1,04%

JPM US Equity LU0289218454 404.324 1,04%

JPM Global Healthcar LU0880062913 259.239 0,66%

Pioneer Euro Strat.B LU0190665843 2.196.101 5,63%

Pioneer US FD GR USD LU0347184235 177.694 0,46%

Pioneer EUROP-POT € LU0536709628 365.484 0,94%

Candriam TotReturn I LU0252132039 3.000.996 7,70%

Candriam Bond Eur HY LU0144746509 934.121 2,40%

Composição discriminada da carteira do Fundo:

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Lisboa, 25 de Agosto de 2016

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(e m eu ro s ) C Ó D IG O A C T IV O A C T IV O M E N O S -V A L IA S A C T IV O 3 0 .0 6 .2 0 15 C Ó D IG O P A S S IV O 3 0 .0 6 .2 0 16 3 0 .0 6 .2 0 15 B R U T O M A IS -V A L IA S E P R O V IS Õ E S L IQ U ID O C A R T E IR A D E T ÍT U L O S C A P IT A L D O O IC 2 4 U n id a d e s d e P a rti c ip a ç ã o 3 8 2 0 9 5 7 3 1 4 9 4 4 7 1 7 0 8 4 1 8 3 8 9 9 5 6 2 6 4 7 4 8 1 2 6 5 6 1 U n id a d e s d e P a rti c ip a ç ã o 3 6 8 9 1 6 7 7 4 3 2 2 3 0 0 0 T O T A L D A C A R T EI R A D E T ÍT U LO S 3 8 2 0 9 5 7 3 1 4 9 4 4 7 1 7 0 8 4 1 8 3 8 9 9 5 6 2 6 4 7 4 8 1 2 6 5 6 2 V a ri a ç õ e s P a tr im o n ia is 1 9 5 6 3 9 7 3 0 6 4 8 7 2 6 4 R e s u lta d o s T ra n s ita d o s 5 5 4 7 5 6 9 5 6 2 6 9 3 4 6 5 R e s u lta d o s D is tr ib u id o s T E R C E IR O S 6 6 R e s u lta d o s L íq u id o s d o P e rí o d o - 7 3 7 2 9 3 3 8 3 3 8 1 4 1 8 C o n ta s d e D e v e d o re s -T O T A L D O C A P IT A L D O O IC 4 3 6 5 8 3 5 0 5 2 2 9 8 1 8 7 T O T A L D O S VA LO R ES A R EC EB ER 0 0 0 0 0 P R O V IS Õ E S A C U M U L A D A S 4 8 1 P ro v is õ e s p a ra E n c a rg o s 4 2 9 3 5 4 4 7 6 9 4 9 T O T A L D A S P R O V IS Õ E S A C U M U LA D A S 4 2 9 3 5 4 4 7 6 9 4 9 D IS P O N IB IL ID A D E S T E R C E IR O S 1 2 D e p ó s ito s à O rd e m 5 2 5 0 7 0 0 -5 2 5 0 7 0 0 6 2 0 3 3 6 1 4 2 1 R e s g a te s a P a g a r 5 0 2 9 9 4 5 4 0 8 1 3 D e p ó s ito s a p ra z o e c o m P ré -A v is o 4 2 3 C o m is s õ e s a P a g a r 3 3 9 6 6 3 9 1 0 5 T O T A L D A S D ISP O N IB ILI D A D ES 5 2 5 0 7 0 0 0 0 5 2 5 0 7 0 0 6 2 0 3 3 6 1 4 2 4 + 4 2 9 O u tr a s C o n ta s d e C re d o re s 5 7 1 3 8 4 4 6 3 9 T O T A L D O S VA LO R ES A P A G A R 8 9 9 7 8 9 2 9 1 5 2 A C R É S C IM O S E D IF E R IM E N T O S A C R É S C IM O S E D IF E R IM E N T O S 5 1 A c ré s c im o s d e P ro v e ito s 5 5 A c ré s c im o s d e C u s to s 2 5 7 5 2 2 2 9 5 2 D e s p e s a s c o m C u s to D if e ri d o 5 6 R e c e ita s c o m P ro v e ito D if e ri d o 5 8 O u tr o s A c ré s c im o s e D if e ri m e n to s 0 -2 1 8 9 1 5 8 O u tr o s A c ré s c im o s e D if e ri m e n to s 6 6 0 6 9 -T O T A L D E A C R É S C IM O S E D IF E R IM E N T O S A C T IV O S 0 0 0 0 2 1 8 9 1 T O T A L D E A C R É S C IM O S E D IF E R IM E N T O S P A S S IV O S 6 8 6 4 4 2 2 2 9 T O T A L D O A C T IV O 4 3 4 6 0 2 7 3 1 4 9 4 4 7 1 7 0 8 4 1 8 4 4 2 4 6 3 2 6 5 3 7 0 6 5 1 7 T O T A L D O C A P IT A L E P A S S IV O 4 4 2 4 6 3 2 6 5 3 7 0 6 5 1 7 T o ta l d o N ú m e ro d e U n id a d e s d e P a rt ic ip a ç ã o e m c ir c u la ç ã o 7 3 7 8 3 3 5 8 6 4 4 6 0 0 V a lo r U n itá ri o d a U n id a d e d e P a rt ic ip a ç ã o 5 ,9 1 7 1 6 ,0 4 9 8 B A L A N Ç O E M 3 0 D E J U N H O D E 2 0 1 6 3 0 .0 6 .2 0 16 C O N T A B IL IS T A C E R T IF IC A D O O C O N S E L H O D E A D M IN IS T R A Ç Ã O

Demonstrações financeiras

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(e m e u ro s ) C Ó D IG O C U S T O S E P E R D A S 3 0 .0 6 .2 0 1 6 3 0 .0 6 .2 0 1 5 C Ó D IG O P R O V E IT O S E G A N H O S 3 0 .0 6 .2 0 1 6 3 0 .0 6 .2 0 1 5 C U S T O S E P E R D A S C O R R E N T E S P R O V E IT O S E G A N H O S C O R R E N T E S J U R O S E C U S T O S E Q U IP A R A D O S J U R O S E P R O V E IT O S E Q U IP A R A D O S 7 1 1 D e O p e ra ç õ e s C o rr e n te s -812 D a C a rte ir a d e T ítu lo s e O u tr o s A c ti v o s 7 1 2 O p e ra ç õ e s E x tr a p a tr im o n ia is -811 O u tr o s , d e O p e ra ç õ e s C o rr e n te s 1 2 0 819 O p e ra ç õ e s E x tr a p a tr im o n ia is C O M IS S Õ E S E T A X A S 7 2 2 D a C a rte ir a d e T ítu lo s e O u tr o s A c ti v o s R E N D IM E N T O D E T ÍT U L O S 7 2 4 + …+ 7 2 8 O u tr a s , d e O p e ra ç õ e s C o rr e n te s 2 1 3 8 5 8 2 0 7 9 6 7 822 D a C a rte ir a d e T ítu lo s e O u tr o s A c ti v o s 5 1 1 3 0 5 9 6 0 2 P E R D A S E M O P E R A Ç Õ E S F IN A N C E IR A S 7 3 2 + 7 3 3 N a C a rte ir a d e T ítu lo s e O u tr o s A c ti v o s 3 1 6 8 1 0 5 2 5 7 4 5 4 5 G A N H O S E M O P E R A Ç Õ E S F IN A N C E IR A S 7 3 9 O p e ra ç õ e s E x tr a p a tr im o n ia is 2 4 8 0 9 8 1 2 0 5 8 3 2 + 8 3 3 N a C a rte ir a d e T ítu lo s e O u tr o s A c ti v o s 2 5 8 4 7 2 7 3 4 8 8 5 0 2 IM P O S T O S 839 O p e ra ç õ e s E x tr a p a tr im o n ia is 8 0 9 6 4 7 4 1 1 + 7 4 1 2 I m p o s to S o b re o R e n d im e n to -2 3 9 0 5 1 7 4 1 2 + 7 4 2 2 I m p o s to s I n d ir e c to s 1 1 6 0 5 4 R E P O S . E A N U L A Ç Ã O P R O V IS Õ E S P R O V IS Õ E S D O E X E R C IC IO 851 D e P ro v is õ e s p / E n c a rg o s 3 1 1 5 6 8 7 5 1 P ro v is õ e s p a ra e n c a rg o s -4 9 4 1 6 4 7 7 O U T R O S C U S T O S E P E R D A S C O R R E N T E S 2 5 7 5 5 0 7 2 87 O U T R O S P R O V E IT O S E G A N H O S C O R R E N T E S 4 7 8 0 2 4 4 6 3 3 T O T A L D O S C U S T O S E P E R D A S C O R R E N T E S 3 4 2 0 9 5 2 3 6 0 2 0 0 8 T O T A L D O S P R O V E IT O S E G A N H O S C O R R E N T E S 2 6 8 3 6 5 9 3 9 8 5 3 8 9 C U S T O S E P E R D A S E V E N T U A IS P R O V E IT O S E G A N H O S E V E N T U A IS 7 8 3 P e rd a s I m p u tá v e is a E x e rc íc io s A n te ri o re s 7 8 3 G a n h o s I m p u tá v e is a E x e rc íc io s A n te ri o re s 7 8 8 O u tr o s C u s to s E v e n tu a is 7 8 8 O u tr o s P ro v e ito s E v e n tu a is 0 0 0 0 R E S U L T A D O L ÍQ U ID O D O P E R ÍO D O 0 3 8 3 3 8 1 R E S U L T A D O L ÍQ U ID O D O P E R ÍO D O 7 3 7 2 9 3 0 T O T A L 3 4 2 0 9 5 2 3 9 8 5 3 8 9 T O T A L 3 4 2 0 9 5 2 3 9 8 5 3 8 9 R e s u lt a d o s d a C a rt e ir a d e T ít u lo s e O u tr o s A c ti v o s - 5 3 2 2 4 8 9 7 3 5 5 9 R e s u lt a d o s E v e n tu a is R e s u lt a d o s d a s O p e ra ç õ e s E x tr a p a tr im o n ia is - 2 4 8 0 9 - 2 4 1 R e s u lt a d o s A n te s d e I m p o s to s /o R e n d im e n to - 7 2 5 6 8 8 6 2 2 4 3 6 R e s u lt a d o s C o rr e n te s - 7 3 7 2 9 3 3 8 3 3 8 1 R e s u lt a d o L íq u id o d o P e rí o d o - 7 3 7 2 9 3 3 8 3 3 8 1 O C O N S E L H O D E A D M IN IS T R A Ç Ã O D E M O N S T R A Ç Ã O D E R E S U L T A D O S D O P E R ÍO D O F IN D O E M 3 0 D E J U N H O D E 2 0 1 6 C O N T A B IL IS T A C E R T IF IC A D O T O T A L D O S C U S T O S E P E R D A S E V E N T U A IS T O T A L D O S C U S T O S E P E R D A S E V E N T U A IS

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(e m e u ro s ) C ó d ig o 3 0 .0 6 .2 0 16 3 0 .0 6 .2 0 15 C ó d ig o 3 0 .0 6 .2 0 16 3 0 .0 6 .2 0 15 O P E R A Ç Õ E S C A M B IA IS O P E R A Ç Õ E S C A M B IA IS 911 À v is ta -911 À v is ta -912 A p ra z o ( F o rw a rd s c a m b ia is ) 2 9 5 2 1 2 0 3 5 1 4 6 5 7 912 A p ra z o ( F o rw a rd s c a m b ia is ) 3 0 1 7 4 7 4 3 4 8 5 5 6 6 913 S w a p s c a m b ia is -913 S w a p s c a m b ia is -914 O p ç õ e s -914 O p ç õ e s -915 F u tu ro s -915 F u tu ro s -T O T A L 2 9 5 2 1 2 0 3 5 1 4 6 5 7 T O T A L 3 0 1 7 4 7 4 3 4 8 5 5 6 6 T O T A L D O S D IR E IT O S 2 9 5 2 1 2 0 3 5 1 4 6 5 7 T O T A L D A S R E S P O N S A B IL ID A D E S 3 0 1 7 4 7 4 3 4 8 5 5 6 6 D IR E IT O S S O B R E T E R C E IR O S R E S P O N S A B IL ID A D E S P E R A N T E T E R C E IR O S C O N T A B IL IS T A C E R T IF IC A D O O C O N S E L H O D E A D M IN IS T R A Ç Ã O C O N T A S E X T R A P A T R IM O N IA IS E M 3 0 D E J U N H O D E 2 0 1 6

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO PERÍODO FINDO em 30 de JUNHO DE 2016

(em euros)

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 30-06-2016 30-06-2015

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC

RECEBIMENTOS: 3 257 743 19 277 238

Subscrição de unidades de participação 3 257 743 19 277 238

PAGAMENTOS: -8 164 941 -4 370 962

Resgates de unidades de participação -8 164 941 -4 370 962

Fluxo das operações sobre as unidades do OIC -4 907 198 14 906 276

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS

RECEBIMENTOS: 9 433 661 8 629 189

Venda de títulos e outros activos 9 369 965 8 559 060 Resgates UP´s OIC 12 070 8 792 Rendimento Titulos e Outros Activos 51 626 61 337

PAGAMENTOS: -2 052 073 -21 087 659

Compra de títulos e outros activos -2 048 188 -21 084 015 Outras taxas e comissões - 3 885 - 3 644

Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos 7 381 588 -12 458 470

OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS

RECEBIMENTOS: 12 596 178 10 415 729

Operações Cambiais 12 596 178 10 415 729

PAGAMENTOS: -12 625 162 -10 882 489

Operações Cambiais -12 625 162 -10 882 489

- 28 984 - 466 760

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS: 55 732 512 975

Juros de depósitos bancários 0 135 Outros recebimentos correntes 55 732 512 840

PAGAMENTOS: - 296 123 - 724 441

Comissão de gestão - 166 705 - 149 542 Comissão de depósito - 47 630 - 42 726 Impostos e taxas - 59 760 - 50 225 Outros pagamentos correntes - 22 028 - 481 948

Fluxo das operações de gestão corrente - 240 391 - 211 466

Saldo dos fluxos de caixa do período (A) 2 205 015 1 769 580

Disponibilidades no início do período (C) 3 045 685 4 433 781

Disponibilidades no fim do período (D)=(C)+/-(A)+/-(B) 5 250 700 6 203 361

CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Fluxo das operações a prazo e de divisas

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016

(Valores expressos em euros)

INTRODUÇÃO

A constituição do Fundo de Investimento Mobiliário POPULAR GLOBAL 25 foi autorizada por deliberação do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, de 29 de Junho de 2000, tendo iniciado a sua actividade em 17 de Julho de 2000 como um fundo de fundos, constituído por tempo indeterminado.

Na prossecução do objectivo do Fundo enquanto fundo de fundos o seu património poderá ser constituído por depósitos bancários e/ou composto exclusivamente por unidades de participação de fundos de investimento nacionais e internacionais, incluindo unidades de participação de fundos geridos pela própria Sociedade Gestora.

O Fundo é adequado a investidores conservadores que terão acesso aos mercados de capitais, beneficiando da diversificação geográfica dos mercados como também da classe de activos em que investe. Os mercados onde as aplicações são realizadas são os mercados de origem dos próprios fundos participados, de acordo com a política de investimento de cada um.

O Fundo, adiante designado OIC, é administrado, gerido e representado pela POPULAR GESTÃO DE ACTIVOS, Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A., sendo as funções de banco depositário exercidas pelo Banco Popular Portugal, S.A..

A actividade do Fundo encontra-se regulamentada pela Lei nº 16/2015 de 24 de Fevereiro, o regime geral dos organismos de investimento colectivo.

As notas às contas respeitam a numeração sequencial estabelecida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, pelo que os números não identificados neste Anexo não têm aplicação por inexistência de situações a reportar.

BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do OIC, processados de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários através do regulamento nº06/2013.

O regulamento nº 1/2013 veio introduzir o reconhecimento do montante de imposto diferido passivo incidente sobre o saldo positivo entre as mais e menos-valias potenciais geradas a partir de 1 de Abril de 2013 pela carteira de títulos. Até à data de introdução desta alteração, apenas era registado o montante de imposto apurado incidente sobre o saldo positivo entre as mais e menos-valias efectivas, quando não isentas de imposto (ver nota i)).

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Com as alterações ao regime fiscal dos organismos de investimento colectivo previsto no Decreto-Lei nº 7/2015, o impacto fiscal sobre o saldo positivo das mais e menos-valias apurado até 31 de Março de 2013 foi considerado no âmbito do apuramento do imposto a efectuar, com referência a 30 de Junho de 2015. As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:

a) Especialização de exercícios

O OIC regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento.

b) Aplicações em títulos

Os títulos são registados pelo respectivo valor de aquisição sendo valorizados, de acordo com as regras estabelecidas no prospecto completo do Fundo, que têm por base o disposto no Regulamento nº 15/2003 da CMVM.

Com excepção dos meios líquidos necessários para fazer face à actividade normal de resgates e a uma gestão adequada do Fundo, as aplicações de um Fundo de Fundos concentram-se exclusivamente em unidades de participação de outros fundos de investimento mobiliário, nacionais e estrangeiros, que se encontram valorizadas de acordo com o último valor disponível e divulgado dos mesmos.

As mais e menos-valias assim apuradas são registadas nas rubricas de mais e menos-valias no activo a acrescer e a deduzir, respectivamente, ao valor bruto da carteira de títulos por contrapartida de resultados.

Os valores relativos a operações de compra e venda de títulos realizadas, mas cuja liquidação ainda não ocorreu à data do balanço, encontram-se registados nas rubricas de Contas de devedores, do Activo, e Outras contas de credores, do Passivo.

Na venda de títulos, o método utilizado no custeio das saídas é o FIFO, independentemente da sua natureza.

c) Operações em moeda estrangeira

Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para euros com base nos câmbios indicativos à vista divulgados pelo Banco Central Europeu, vulgarmente designados por “fixing”. As diferenças de câmbio assim apuradas são registadas em resultados.

No que se refere às operações cambiais a prazo, a valorização é feita comparando o câmbio da transacção com o câmbio diário “forward” para o prazo remanescente.

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d) Valorização das unidades de participação

O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do património do OIC pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do OIC, nomeadamente, unidades de participação, variações patrimoniais, resultados transitados e resultado líquido do exercício.

A rubrica “Variações patrimoniais” resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate face ao valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate.

e) Comissão de gestão

A comissão de gestão corresponde à remuneração da sociedade responsável pela gestão do património do OIC. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada diariamente por aplicação de uma taxa anual de 0,7% sobre o valor patrimonial do OIC. Este custo é registado na rubrica “Comissões”, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.

f) Comissão de depositário

A comissão de depositário corresponde à remuneração do Banco Popular Portugal, S.A., pelo exercício dos seus serviços de banco depositário. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada diariamente por aplicação de uma taxa anual de 0,2% sobre o valor do património líquido do OIC. Este custo é registado na rubrica “Comissões”, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.

g) Taxa de supervisão

É devido à CMVM uma taxa de supervisão, calculada diariamente por aplicação da taxa de 0,0133 ‰ sobre o património líquido do fundo. Este custo é registado na rubrica “Comissões", sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.

h) Outros encargos

Constituem encargo do OIC, para além dos referidos nas alíneas d), e) e f), as despesas relativas à compra e venda de valores por conta do OIC, bem como os relativos aos honorários do Auditor do OIC, os quais são devidos por força da legislação em vigor.

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i) Impostos sobre o Rendimento

O Decreto-Lei n.º 7/2015 procedeu à reforma do regime de tributação dos OIC – Organismos de Investimento Colectivo.

À semelhança do regime de tributação aplicável às sociedades, sobre o lucro tributável apurado pelos OIC incide a taxa geral de IRC (actualmente 21%). Para efeitos de apuramento do lucro tributável, não são considerados os rendimentos de capitais, rendimentos prediais e mais-valias (exceto se provenientes de jurisdição sujeita a regime fiscal claramente mais favorável), assim como os gastos ligados àqueles rendimentos.

Os prejuízos fiscais apurados pelos OIC são reportáveis por 12 anos com o limite de 70% do lucro tributável apurado em cada exercício. Os OIC encontram-se isentos de derrama municipal e de derrama estadual, sendo-lhes no entanto aplicáveis as regras de tributação autónoma previstas no Código do IRC.

Com o novo regime, passa a incidir Imposto do Selo sobre o valor líquido global dos OIC, trimestralmente, à taxa de:

 0,0025% - para os OIC que invistam, exclusivamente, em instrumentos do mercado monetário e depósitos;

 0,0125% - para os outros OIC.

Os rendimentos resultantes da distribuição ou resgate são sujeitos a retenção na fonte, podendo esta não ser aplicada em função da natureza do participante ou da sua residência fiscal.

Regime transitório

O regime de tributação dos OIC consagra um regime transitório.

As mais-valias e menos-valias de elementos patrimoniais adquiridos na vigência do regime anterior foram apuradas e tributadas de acordo com as regras do anterior regime, em que era tributada em 25% a diferença entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano, considerando-se como valor de realização o seu valor de mercado a 30 de Junho de 2015 e entregue o imposto através da Declaração Modelo 22 do ano em que os elementos patrimoniais sejam realizados.

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NOTA 1 – SALDOS E MOVIMENTOS NAS CONTAS DE CAPITAL DO OIC

Quadro 1 – Número de unidades de participação emitidas, resgatadas e em circulação no 1º Semestre de 2016. Comparação do valor líquido global do OIC e da unidade de participação no início de 2016 e a 30 de Junho 2016, bem como dos factos geradores das variações ocorridas.

No Início Subscr. Resgates Dist. res. Outros Res. Per. No Fim

Valor base 41 042 915 2 767 321 6 918 559 - - - 36 891 677 Diferença p/ Valor base 2 691 849 490 422 1 225 874 - - - 1 956 397 Resultados distribuídos - - - 0 Resultados acumulados 5 626 934 - - - - 79 365 - 5 547 569 Resultados do exercício - 79 365 - - - 79 365 - 737 293 - 737 293

Soma 49 282 333 3 257 743 8 144 433 0 0 - 737 293 43 658 350

Nº unidades participação 8 208 583 553 464 1 383 712 7 378 335 Valor unidade participação 6,0038 5,8861 5,8859 5,9171

Quadro 2 – Número de participantes por escalão

ESCALÕES UPs ≥ 25% 10% ≤ UPs < 25% 5% ≤ UPs < 10% 2% ≤ UPs < 5% 0,5% ≤ UPs < 2% UPs < 0,5% 2 399 18

-Quadro 3 – Evolução do valor da unidade de participação, do valor global e do número de UP’s em circulação do OIC nos últimos exercícios.

Anos 2016 Março Junho 2015 Março Junho Setembro Dezembro 2014 Março Junho Setembro Dezembro 49 282 334 6,0038 8 208 583 43 658 350 52 298 187 6,0498 8 644 600 49 774 166 47 698 698 5,9257 8 049 435 5,9171 7 378 335 VLGF Valor da UP 5,8211 46 252 651 6,1298 25 110 466 5,8689 37 007 271 5,9674 29 133 439 5,9574 31 693 940 5,9345 Nº de U.Ps e m Circulação 4 278 594 6 201 566 4 890 307 5 340 623 8 550 608 7 545 485

(21)

NOTA 3 – INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS

Preço de Mais Menos Valor da Juros

aquisição valias valias carteira corridos

UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO OIC

OIC domiciliados Estado-membro UE 38 209 573 1 494 471 708 418 38 995 626 0 38 995 626

INV.Global High Inc. 303 317 - 19 729 283 588 - 283 588 Schroder Euro Corp C 2 613 963 333 286 - 2 947 249 - 2 947 249 DWS Invest Convert 3 449 223 - 71 007 3 378 216 - 3 378 216 DWS Eur Corp Bonds 1 750 786 176 448 - 1 927 234 - 1 927 234 DWS Covered Bond 1 162 256 14 175 - 1 176 431 - 1 176 431 POP RentaFija Corto 172 065 41 894 - 213 959 - 213 959 POP Patrimonio 153 338 35 306 - 188 644 - 188 644 DIT Euro Renten K 985 008 - 20 209 964 799 - 964 799 ALLIANZ LIT DRAGONS 757 623 - 26 828 730 795 - 730 795 THREADNEEDLE-GL E MK 1 800 603 20 579 - 1 821 182 - 1 821 182 FF European High Yie 1 054 722 69 512 - 1 124 234 - 1 124 234 THR-Pan Euro SM CAP 494 193 - 3 268 490 925 - 490 925 THR-US Core Equities 995 549 150 260 - 1 145 809 - 1 145 809 FF America Fund Equi 611 646 95 554 - 707 200 - 707 200 Pictet ShortMid Bond 979 838 16 197 - 996 035 - 996 035 Pictet Eur Bond-P 237 148 40 072 - 277 220 - 277 220 Candriam High Spread 3 274 173 140 029 - 3 414 202 - 3 414 202 JPMF GL STRAT B-C 250 387 5 821 - 256 208 - 256 208 INVESCO Pacific Fund 583 040 - 9 030 574 010 - 574 010 INVESCO Healthcare 75 472 17 386 - 92 858 - 92 858 INVESCO ACT M-SCT CF 1 198 885 - 12 467 1 186 418 - 1 186 418 SISF QEP Glb Emr Mkt 344 863 - 19 249 325 614 - 325 614 DWS Aktien Strat Deu 758 153 - 63 282 694 871 - 694 871 NN-L EUR CR SUST 859 480 8 922 - 868 402 - 868 402 NN-L US CREDIT-IH 1 064 147 20 926 - 1 085 073 - 1 085 073 Amex Global Energy 6 661 - 218 6 443 - 6 443 FF Global Demograph. 338 007 83 853 - 421 860 - 421 860 FF Dynamic Grow th 469 655 - 10 945 458 710 - 458 710 FF ASIAN-BND FDAAUSD 746 915 46 449 - 793 364 - 793 364 ACM Glb Grow thTrends 85 329 11 226 - 96 555 - 96 555 Pictet Security 505 655 50 455 - 556 110 - 556 110 Pictet Japan Equity 730 646 - 195 775 534 871 - 534 871 Pictet Timber Peur 452 126 - 69 609 382 517 - 382 517 PICTET EUR SHRTRM HY 1 105 852 25 238 - 1 131 090 - 1 131 090 JPMF EuropeEquity ac 401 237 3 734 - 404 971 - 404 971 JPM US Equity 354 027 50 297 - 404 324 - 404 324 JPM Global Healthcar 286 654 - 27 415 259 239 - 259 239 Pioneer Euro Strat.B 2 231 758 - 35 657 2 196 101 - 2 196 101 Pioneer US FD GR USD 183 488 - 5 794 177 694 - 177 694 Pioneer EUROP-POT € 430 184 - 64 700 365 484 - 365 484 Candriam TotReturn I 3 054 232 - 53 236 3 000 996 - 3 000 996 Candriam Bond Eur HY 897 270 36 852 - 934 122 - 934 122

Total 38 209 573 1 494 471 708 418 38 995 626 0 38 995 626

Som a Descrição dos títulos

(22)

DISCRIMINAÇÃO DA LIQUIDEZ DO OIC

Contas Saldo inicial Saldo final

Depósitos à ordem 3 045 685 5 250 700 Total 3 045 685 5 250 700

NOTA 4 – CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO DOS ACTIVOS

Os critérios utilizados na valorização dos activos integrantes da carteira do Fundo encontram-se explicitados no capítulo “Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas” deste Anexo. Durante o período não foram utilizados critérios diferentes dos previstos no prospecto do Fundo.

NOTA 10 – RESPONSABILIDADES COM E DE TERCEIROS

Em 30 de Junho de 2016, o OIC detinha as seguintes responsabilidades referentes a operações forward (contravalor em euros):

No início No fim No início No fim

Operações a prazo de compra - - 2 795 031 2 952 120 Operações a prazo de venda 2 818 861 3 017 474 -

-Total 2 818 861 3 017 474 2 795 031 2 952 120

Prestadas pelo OIC Prestadas por terceiros

Tipo de responsabilidade

NOTA 11 – COBERTURA DO RISCO CAMBIAL

Em 30 de Junho de 2016, o OIC mantinha as seguintes operações para cobertura do risco cambial:

À TOTAL A POSIÇÃO

VISTA FUTUROS FORWARD SWAPS OPÇÕES PRAZO GLOBAL

USD 3 677 597 - -3 350 000 - - -3 350 000 327 597

Contravalor Euro * 3 312 554 - -3 017 474 - - -3 017 474 295 080

* A o câmbio "fixing" do B CE de 30 de Junho de 2016

MOEDAS A PRAZO

(23)

NOTA 15 – INDICAÇÃO DOS CUSTOS IMPUTADOS AO OIC NO PERÍODO Comissão de Gestão Componente Fixa 163 228 0,3492% Componente Variável - -Comissão de Depósito 46 636 0,0998% Taxa de Supervisão 3 681 0,0079% Custos de Auditoria 2 575 0,0055% Outros Custos 313 0,0007% Total 216 433

Taxa Global de Custos(TGC) 0,4630%

(1) M édia relativa ao perío do de referência

% VLGF ( 1)

Valor Custos

(24)
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