Aparato de média tensão com
isolamento integral em gás SF
6até
24 kV conforme normativa IEC
Instruções Gerais
ATENÇÃO!
Durante o funcionamento de todo equipamento de média tensão, certos elementos do mesmo estão em tensão, outros podem estar em movimento, e algumas peças podem alcançar temperaturas elevadas. Como consequência, sua utilização pode trazer riscos de tipo elétrico, mecânico e térmico.
A Ormazabal, a fim de proporcionar um nível de proteção aceitável para as pessoas e os bens, e tendo em consideração as
recomendações aplicáveis de respeito ao meio ambiente, desenvolve e constrói seus produtos de acordo com o princípio de segurança integrada, baseado nos critérios a seguir:
• Eliminação dos perigos sempre que seja possível.
• Quando isto não seja técnica nem economicamente possível, a incorporação das proteções adequadas no próprio equipamento.
• Comunicação dos riscos remanescentes para facilitar o desenvolvimento dos procedimentos operativos que façam a prevenção destes riscos, a formação do pessoal de operação que os realize e o uso dos meios de proteção pessoal pertinentes.
• Utilizacão de materiais recicláveis e estabelecimento de procedimentos para o tratamento dos equipamentos e seus componentes, de modo que uma vez alcançado o fim de sua vida útil, sejam convenientemente manipulados, respeitando, na medida do possível, a normativa ambiental estabelecida pelos organismos competentes.
Como consequência, no equipamento ao que se refere este manual, e/ou em suas proximidades, deve-se ter em conta o especificado na seção 11.2 da norma IEC 62271-1. Mesmo assim, somente pessoal com a devida preparação e supervisão poderá trabalhar, de acordo com o estabelecido na norma EN 50110-1 sobre segurança em instalações elétricas e a norma EN 50110-2 aplicável a todo tipo de atividade realizada em, com ou perto de uma instalação elétrica. Este pessoal deverá estar plenamente familiarizado com as instruções e advertências presentes neste manual e com aquelas outras de ordem geral derivadas da legislação vigente aplicáveis1.
O anterior deve ser cuidadosamente levado em consideração, porque o funcionamento correto e seguro deste equipamento depende não apenas do seu design, mas também das circunstâncias em geral fora do alcance e alheias à responsabilidade do fabricante, especialmente:
• O transporte e a manipulação do equipamento, desde a saída de fábrica até o lugar de instalação, sejam adequadamente realizados.
• Qualquer armazenamento intermediário realizado em condições que não alterem ou deteriorem as características do conjunto, ou de suas peças principais.
• As condições de serviço sejam compatíveis com as características designadas do equipamento.
• As manobras e operações de exploração sejam realizadas estritamente segundo as instruções do manual, e com uma clara compreensão dos princípios de operação e segurança que aplicáveis.
• A manutenção se realize de forma adequada, tendo em conta as condições reais de serviço e as ambientais no lugar da instalação.
Por isso, o fabricante não se responsabiliza por nenhum dano indireto importante resultante de qualquer violação da garantia, sob qualquer jurisdição, incluindo a perda de beneficios, tempos de inatividade, gastos de repartições ou substituição de materiais.
Garantia
O fabricante garante este produto contra qualquer defeito dos materiais e funcionamento durante o período contratual. Caso se detecte qualquer defeito, o fabricante poderá optar por reparar ou substituir o equipamento. A manipulação de maneira inapropriada do equipamento, assim como a reparacão por parte do usuário se considerará como uma violação da garantia.
Marcas registradas e Copyrights
Todos os nomes de marcas registradas citados neste documento são propriedade de seus respectivos proprietários. A propriedade intelectual deste manual pertence à Ormazabal.
1 Por exemplo, na Espanha é obrigatório o cumprimento do "Regulamento sobre condições técnicas e garantias de segurança nas instalações elétricas de alta tensão" – Real Decreto 337/2014.
Devido à constante evolução das normas e dos novos designs, as características dos elementos contidos nestas instruções estão sujeitas a alterações sem aviso prévio. Estas características, assim como a disponibilidade dos materiais, só têm validade sob a confirmação da Ormazabal.
Índice
1 Descrição geral . . . . 6
1 .1 Modelos . . . . 6 1 .2 Normativa aplicada . . . . 7 1 .3 Elementos principais . . . . 7 1.3.1 Cuba de gás . . . 81.3.2 Compartimento de mecanismos de manobra . . . 8
1.3.3 Base. . . 9 1.3.4 Placa de características. . . 10 1 .4 Características elétricas . . . .11 1 .5 Dimensões e pesos . . . . 12 1 .6 Condições de funcionamento . . . . 13
2 Manipulação e transporte . . . . 14
2 .1 Meios de elevação . . . . 143 Armazenamento . . . . 16
4 Instalação . . . . 17
4 .1 Desembalagem do equipamento . . . . 174 .2 Localização de acessórios no transporte . . . . 17
4 .3 Distâncias mínimas de instalação . . . . 19
4 .4 Fossos de entrada de cabos recomendados . . . . 19
4.4.1 Células com arco interno em cuba até 20 kA - 0,5 s . . . 20
4.4.2 Células com classificação de arco interno IAC até 25 kA - 1 s . . . 24
4 .5 Fixação ao solo . . . . 29
4.5.1 Fixação ao solo sobre perfil. . . 29
4.5.2 Fixação através de ancoragem ao solo. . . 29
4 .6 União entre células . . . . 34
4 .7 Aterramento do conjunto de aparelhagem . . . . 34
4 .8 Conexão de cabos . . . . 35
4.8.1 Conexão frontal horizontal . . . 37
4.8.2 Conexão frontal vertical . . . 38
5 Sequência de operações recomendada . . . . 41
5 .1 Verificação da pressão de gás . . . . 41
5 .2 Indicação de presença de tensão . . . . 41
5 .3 Verificação de concordância de fases . . . . 42
5 .4 Função de linha . . . . 43
5.4.1 Esquema sinóptico . . . 43
5.4.2 Alavanca de acionamento . . . 44
5.4.3 Manobra de secionamento da posição de aterramento . . . 44
5.4.4 Manobra de conexão do interruptor da posição de secionamento . . . 45
5.4.5 Manobra de secionamento da posição de conectado . . . 45
5.4.6 Manobra de aterramento da posição de secionamento . . . 46
5.4.7 Prova de cabos . . . 47
5 .5 Função do interruptor automático . . . . 47
5.5.1 Esquema sinóptico . . . 47
5.5.2 Alavanca de acionamento . . . 48
5.5.3 Manobra de conexão do interruptor da posição de secionamento . . . 48
5.5.4 Manobra de secionamento da posição de conectado . . . 49
5 .6 Função de interruptor passante com aterramento . . . . 50
5.6.1 Esquema sinóptico . . . 50
5.6.2 Alavanca de acionamento . . . 50
5.6.3 Manobra de secionamento da posição de aterramento . . . 51
5.6.4 Manobra de conexão do interruptor-secionador da posição de secionamento . . . 51
5.6.5 Manobra de secionamento da posição de conectado . . . 52
5.6.6 Manobra de aterramento da posição de secionamento . . . 53
5 .7 Função remontagem de barras com aterramento . . . . 53
5.7.1 Esquema sinóptico . . . 53
5.7.2 Alavanca de acionamento . . . 54
5.7.3 Manobra de desconexão do secionador de aterramento . . . 54
5.7.4 Manobra conexão do secionador de aterramento . . . 55
5 .8 Função de proteção com fusíveis com mecanismo de manobra BR . . . . 55
5.8.1 Esquema sinóptico . . . 55
5.8.2 Alavanca de acionamento . . . 56
5.8.3 Manobra de secionamento da posição de aterramento . . . 56
5.8.4 Manobra de conexão do interruptor-secionador da posição de secionamento e tensão de molas. . . 57
5.8.5 Manobra de secionamento da posição de conectado . . . 58
5 .9 Função de proteção com fusíveis com mecanismo de manobra AR . . . . 59
5.9.1 Esquema sinóptico . . . 59
5.9.2 Alavanca de acionamento . . . 59
5.9.3 Manobra de secionamento da posição de aterramento . . . 60
5.9.4 Manobra de tensão de molas e conexão do interruptor da posição de secionamento . . . 60
5.9.5 Manobra de secionamento da posição de conectado . . . 61
5.9.6 Manobra de aterramento da posição de secionamento . . . 61
5 .10 Sequência de reposição de fusíveis . . . . 62
5.10.1 Seleção de fusíveis recomendados. . . 65
5 .11 Função de interruptor automático com mecanismo de manobra AV / RAV . . . . 66
5.11.1 Esquema sinóptico. . . 66
5.11.2 Alavancas de acionamento e carga de molas . . . 66
5.11.3 Manobra de secionamento da posição de aterramento . . . 67
5.11.4 Manobra de conexão da posição de secionamento . . . 68
5.11.5 Manobra de secionamento da posição de conectado . . . 69
5.11.6 Manobra de aterramento da posição de secionamento. . . 71
5 .12 Função de interruptor automático com mecanismo de manobra AV3 . . . . 72
5.12.1 Esquema sinóptico . . . 72
5.12.2 Alavanca de acionamento e carga de molas . . . 72
5.12.3 Manobra de secionamento da posição de aterramento . . . 73
5.12.4 Manobra de conexão da posição de secionamento . . . 74
5.12.5 Manobra de secionamento da posição de conectado . . . 75
5.12.6 Manobra de aterramento da posição de secionamento . . . 76
6 Elementos de segurança . . . . 77
6 .1 Alarme de prevenção sonora de aterramento . . . . 77
6 .2 Intertravamentos . . . . 77
6.2.1 Condenação por cadeado . . . 78
6.2.2 Condenação por fechadura . . . 79
7 Manutenção . . . . 81
7 .1 Prova do indicador de presença de tensão . . . . 81
7 .2 Prova do alarme sonoro de prevenção de aterramento . . . . 82
7 .3 Manutenção preventiva da célula cgmcosmos-v com mecanismo de manobra AV / RAV . . . . 83
8 Peças de reposição e acessórios . . . . 84
1 Descrição geral
O sistema cgmcosmos de Ormazabal, projetado
seguindo os requerimentos indicados pela normativa do Comitê Eletrotécnico Internacional (IEC), está formado por diferentes modelos de aparelhagem unifuncional e
multifuncional, com isolamento integral em gás SF6, que
permite configurar diferentes esquemas de distribuição elétrica secundária em média tensão até 24 kV[1].
1.1 Modelos
Aparelhagem unifuncional
Função
cgmcosmos-l linhacgmcosmos-s interruptor passante
cgmcosmos-s-pt interruptor passante com aterramento pela direita (-ptd)
ou pela esquerda (-pti)
cgmcosmos-p proteção por meio de fusíveis
cgmcosmos-a alimentação de serviços auxiliares
cgmcosmos-v interruptor automático de corte em vácuo
cgmcosmos-rb remontagem de barras
cgmcosmos-rb-pt remontagem de barras com aterramento
cgmcosmos-rc/r2c remontagem de cabo/de cabo duplo
cgmcosmos-m medida
Aparelhagem
multifuncional
Funções
cgmcosmos-2l 2 funções de linha
cgmcosmos-3l 3 funções de linha
cgmcosmos-2lp 2 funções de linha e 1 de proteção com fusíveis
cgmcosmos-rlp 1 função de remontagem de barras, 1 de linha e 1 de proteção com fusíveis
cgmcosmos-2lv 2 funções de linha e 1 de interruptor automático de corte em vácuo
1.2 Normativa aplicada
Norma
Descrição
IEC 62271-1
Estipulações comuns para as normas de aparelhagem de alta tensãoIEC 62271-100
Interruptores automáticos de corrente alternada para alta tensãoIEC 62271-102
Secionadores e secionadores de aterramento de corrente alternadaIEC 62271-103
Interruptores de alta tensão para tensões designadas superiores a 1 kV e inferiores a 52 kVIEC 62271-105
Combinados interruptor fusíveis de corrente alternadaIEC 62271-200
Aparelhagem subenvolvente metálica de corrente alternada para tensões designadas superiores a 1 kV e inferiores ou iguais a 52 kVIEC 62271-206 /
IEC 61243-5
Sistemas indicadores de presença de tensãoIEC 60529
Graus de proteção para envolventesIEC 60282-1
Fusíveis limitadores de corrente1.3 Elementos principais
Fig. 1.1 Elementos principais das células cgmcosmos
1. Cuba de gás
1.1.Terminal fêmea (tulipas) de conexão lateral 2. Zona de mecanismos de manobra
2.1. Placa de características 2.2. Placa de sequência de manobras
2.3. Eixos de atuação (ver esquema sinóptico de cada modelo). 2.4.ekor.vpis / ekor.ivds*
2.5.ekor.sas* 3. Base
3.1.Tampa de acesso ao compartimento de cabos 3.2. Suporte fixação de cabos de média tensão 3.3. Compartimento de saída de gases 3.4. Coletor de aterramentos
3.5. Terminal de conexão frontal de cabos * Elementos opcionais.
1.3.1 Cuba de gás
Compartimento vedado que alberga a vedação e os elementos de corte e manobra, cujo meio isolante é o gás SF6.
Cada cuba contém um dispositivo de alívio de pressão para facilitar a saída de gases em caso de arco interno. A condição de hermeticidade da cuba de gás, com todos os elementos de média tensão em seu interior, prevê um mínimo de vida útil do equipamento de 30 anos sem reposição de gás conforme norma IEC 62272-1.
Fig. 1.2 Cuba de gás para função "l"
1.3.2 Compartimento de mecanismos de manobra
Neste compartimento é feita a atuação sobre o interruptor-secionador ou sobre o interruptor automático, dependendo do tipo de função.Na tampa deste compartimento está o esquema sinóptico do circuito principal de média tensão. Os indicadores de
posição dos elementos de manobra estão totalmente integrados no esquema sinóptico.
O sistema cgmcosmos dispõe, em função do modelo de célula, dos seguintes tipos de mecanismo de manobra:
B
Basculantel, s, s-pt, rb-pt, v, 2l, 2lp,
3l, rlp, 2lv
BM
Basculante motorizadol, s, s-pt, v, 2l, 2lp, 3l, 2lv, rlp
BR
Basculante com retençãop, a, 2lp, rlp
AR
Acumulação de energia com retençãol, p, a, rlp, 2lp
ARM
Acumulação de energia com retenção motorizadol, rlp, 2lp
AV
Interruptor automático sem reengatev
AMV
Interruptor automático sem reengate motorizadov
RAV
Interruptor automático com opção de reengatev
RAMV
Interruptor automático com opção de reengate motorizadov
AV3
Interruptor automático de três posições: em apenas uma manobra se atua sobre o interruptor automático e o seccionador v, 2lvAMV3
Interruptor automático de três posições: em apenas uma manobra motorizada se atua sobre o interruptor automático e o seccionador v, 2lvEstes elementos são de manobra independente de forma que sua velocidade de atuação não depende da velocidade de execução da manobra manual.
Os mecanismos de manobra B, BM, BR, AR e ARM têm a possibilidade de serem substituídos, por aumento de
desempenho, em qualquer das três posições nas que pode estar situado (conectado – seccionado – aterrado). Enquanto o mecanismo de manobra está retirado, estas posições do interruptor podem ser bloqueadas através de um dispositivo de acoplamento, estando ou não a função em serviço.
1.3.3 Base
Constituída pelo compartimento de cabos e o compartimento de saída de gases:
Compartimento de cabos
Localizado na zona inferior dianteira da célula e dispõem de uma tampa, interconectada com o aterramento do equipamento, que permite o acesso frontal aos cabos de média tensão.
De série, está projetado para conter até:
• Dois terminais blindados parafusáveis (reduzidos) por fase ou um terminal (reduzido) mais auto válvula (reduzida) com o espaço para a entrada dos correspondentes cabos de potência.
• Braçadeiras de sustentação para os cabos de potência.
• Sapatas de aterramento. Opcional:
• Dois terminais simétricos ou terminal simétrico mais auto válvula simétrica.
• Transformadores de tensão metalizados. Fig. 1.3 Compartimento de cabos
Compartimento de saída de gases
O sistema cgmcosmos da Ormazabal, é projetado e
construído de forma que em caso de que um defeito permita um arco interno no compartimento de gás, sua estrutura suporta no mínimo os efeitos térmicos e dinâmicos de um arco de intensidade 16 kA durante 0,5 s. O sistema conduz os gases gerados de forma controlada para evitar possíveis danos às pessoas, que possam se encontrar na zona de manobra dos equipamentos.
Opcionalmente, pode ser colocada uma chaminé de expansão de gases na parte traseira da célula por onde se redirigem os gases para a parte superior. Consultar a Ormazabal.
1.3.4 Placa de características
Cada unidade inclui uma placa de características, com alguns dos dados a seguir:
Fig. 1.4 Detalhe da placa de características
Placa de características
Nº. Número de série da célula(*)
Tipo Sistema de células Ormazabal
Designação Modelo de célula
Norma Normativa aplicada ao equipamento
Denom. Denominação do equipamento
Ur Tensão designada do equipamento (kV)
Up Tensão suportada a impulso tipo raio (kV)
Ud Tensão suportada a frequência industrial (kV)
fr Frequência designada do equipamento (Hz)
Ir Corrente designada do equipamento (A)
Livro de
instruções Manual de Instruções Gerais (IG) correspondente ao sistema
Classe Classe do mecanismo de manobra segundo IEC 62271-103
N Número de manobras de corte de carga principalmente ativa
Ik / Ip Corrente admissível de curta duração/valor de crista admissível de curta duração
tk Tempo de corrente admissível de curta duração
Pre Pressão de gás dentro da cuba (MPa)
Pme Pressão de gás mínima de funcionamento (MPa)
SF6 Massa de fluído isolante (g)
Ano Ano de fabricação
TC Temperatura mínima de serviço
IAC Classificação do arco interno
1.4 Características elétricas
Tensão nominal [kV] 12 24
Frequência [Hz] 50 / 60
Intensidade nominal [A]
Barras e interconexão de células 400 / 630
Linha 400 / 630
Saída a transformador (Proteção com fusíveis) 200
Intensidade admissível designada de curta duração [kA]
Con tk= 1 s - 3 s 16 / 20* / 25 16 / 20* / 25
Valor de pico 40 / 52* / 62,5 40 / 52* / 62,5
Nível de isolamento designado [kV]
Tensão suportada designada à frequência industrial (1
min) 28 / 32 50 / 60
Tensão suportada designada ao impulso tipo raio 75 / 85 125 / 145
Arco interno em cuba**
Acessibilidade frontal 16 kA 0,5 s / 20* kA 0,5 s
Acessibilidade frontal e lateral 16 kA 1 s / 20* kA 1 s / 25 kA 1 s
Acessibilidade frontal, lateral e traseira*** 20* kA 1 s
Classificação de arco interno conforme a IEC 62271-200
AF / AFL 16 kA 0,5 s / 16 kA 1 s / 20* kA 1 s / 25 kA 1 s
AFLR 20 kA 1 s
Grau de proteção: Cuba de gás IPX7
Grau de proteção: Recobrimento externo IP2XD
Cor do equipamento [RAL] estândar cinza 7035 / azul 5005
Categoria de perda de continuidade de serviço [LSC] LSC2
Classe de compartimentação PM
(*)Testes realizados com intensidade 21 kA / 54,6 kA.
(**)O sistema cgmcosmos da Ormazabal, é projetado e construído de forma que em caso de que um defeito permita um arco interno no compartimento
de gás, sua estrutura suporta no mínimo os efeitos térmicos e dinâmicos de um arco de intensidade 16 kA durante 0,5 s. O sistema conduz os gases gerados de forma controlada para evitar possíveis danos às pessoas, que possam se encontrar na zona de manobra dos equipamentos.
1.5 Dimensões e pesos
Fig. 1.5 Cotas cgmcosmos
Módulo Altura (h) [mm] Largura (a) [mm] Profundidade (f) [mm] Altura terminal (g) [mm] Peso [kg]
-l[2] [3] [4] 1300 365 735 725 90 1740 1165 100 -p 1300 470 735 410 140 1740 850 150 -s /-s-pt 1300 450 735 - 110 1740 - 115 -a 1300 (SSAA) 470 875 410 195* 1740 (medida tensão em barras) 850 237** -v (AV / RAV) 1740 480 845 695 240 -v (AV3) 1300 460 845 450 205 1740 890 215 -rb /-rb-pt 1300 365 735 725 90 1740 1165 100 -rc 1740 365 735 1535 40 -r2c 1740 550 735 1535 60 -m 1740 800 1025 - 165[1] -2l[2] [3] 1300 730 735 725 210 1740 1165 -3l[2] [3] 1300 1095 750 725 320 1740 1095 750 1165 340 continua >
Módulo Altura (h) [mm] Largura (a) [mm] Profundidade (f) [mm] Altura terminal (g) [mm] Peso [kg]
-rlp 1300 1190 735
Remontagem/
Linha meio de fusíveis Proteção por
275
725 410
1740 1165 850 290
-2lp[2] [3] 1300 1190 735
Linha meio de fusíveisProteção por
290
725 410
1740 1165 850 310
-2lv[2] [3] 1300 1046 845
Linha Proteção com interruptor
automático 365
725 450
1740 1165 890 385
[2] Em caso de terminal simétrico duplo, o fundo da aparelhagem aumenta em 200 mm e o peso em 5 kg, por função da linha. [3] Em caso de terminal simétrico mais auto-válvula simétrica, o fundo da aparelhagem aumenta em 200 mm e o peso em 5 kg, por função da linha.
[4] Para dispositivo de teste de cabos exterior consulte a Ormazabal. * Com um transformador de tensão bifásico até 650 VA.
** Com três transformadores monofásicos até 350 VA.
1.6 Condições de funcionamento
Instalação Interior
Temperatura ambiente máxima + 40 ºC (a)
Temperatura ambiente mínima – 5 ºC / - 30 ºC (b)
Temperatura ambiente média máxima, medida em um período de 24 h + 35 ºC
Umidade relativa média máxima, medida em um período de 24 h < 95%
Umidade relativa média máxima, medida em um período de 1 mês < 90%
Pressão de Vapor média máxima, medida em um período de 24 h 2,2 kPa
Pressão de Vapor média máxima, medida em um período de 1 mês 1,8 kPa
Altitude máxima a cima do nível do mar 2000 m (c) (d)
Radiação solar Desprezível
Poluição por gases corrosivos e/ou inflamáveis Não significativo
Vibrações por movimentos sísmicos ou provocadas por causas externas à aparelhagem Desprezível
(a) Para condições especiais de funcionamento (temperatura ambiente máxima superior a 40 ºC) consulte a Ormazabal.
(b) Armazenamento: -40 ºC
(c) Para altitudes superiores consulte a Ormazabal.
(d) Para a célula modular de alimentação de serviços auxiliares, cgmcosmos-a, altitude máxima sobre o nível do mar 1000 m.
As especificações contempladas fazem referência à seção "Condições normais de
serviço para células de interior" da norma IEC
62271-1 "Especificações comuns às normas de
2 Manipulação e transporte
Importante: Durante o transporte, a aparelhagem deve estar perfeitamente assentada e sustentada para que não sofra deslocamentos que possam danificar o equipamento.
2.1 Meios de elevação
A aparelhagem deve estar sempre em posição vertical, diretamente sobre o solo ou sobre um palete em função do tipo de manipulação a executar.
Para conjuntos de até 4 unidades funcionais cgmcosmos, a manipulação deve ser realizada por algum dos métodos a seguir:
1. Através de carrinho ou empilhadeira [5].
Fig. 2.1 Elevação de uma célula cgmcosmos através de
carrinho palete
2. Elevação através de cabos ou correntes engatados
aos suportes laterais de elevação da parte superior da célula. Deve-se tentar que o movimento seja o mais vertical possível (com um ângulo superior a 60º com a horizontal).
Fig. 2.2 Elevação de células cgmcosmos através de
correntes
3. Em caso de impossibilidade através dos métodos
anteriores, é possível utilizar roletes sob a aparelhagem ou deslizá-lo sobre varetas (estas mesmas varetas podem servir para ajudar a passar o fosso de cabos).
4. Para a manipulação de conjuntos até cinco unidades
funcionais (módulos acoplados ou compactos associados com módulos), é necessário o uso de sistemas de elevação (eslingas, balancim, etc.), sendo o ângulo de tiro maior que 65º e menor que 115º, para evitar possíveis defeitos nas células no momento de sua elevação.
Fig. 2.3 Elevação de um conjunto de 5 unidades
funcionais cgmcosmos através de balancim e correntes
Fig. 2.4 Elevação de um conjunto de 5 unidades
funcionais cgmcosmos através de carrinho palete
Para conjuntos de células com gavetas de controle, é obrigatória a utilização de balancins. A única exceção, será possível usar eslingas ou correntes se todas as células do conjunto possuem instaladas gavetas de controle de altura idêntica.
3 Armazenamento
Em caso de ser armazenado, o material deve ser colocado sobre solo seco ou material isolante da umidade, sempre dentro de sua embalagem original.
Depois de uma armazenagem prolongada, se deve limpar cuidadosamente cada uma das peças isolantes antes da colocação em serviço do equipamento. A envolvente deve ser limpa com um pano limpo e seco que não deixe fiapos.
O armazenamento deve ser sempre no INTERIOR, cujas condições recomendadas sejam:
1. A temperatura do ar ambiente não deve exceder os
40 ºC e seu valor médio, medido em um período de 24 h, não deve superar 35 ºC.
2. A temperatura ambiente não irá diminuir de - 5 ºC. Se
dispõe ainda assim de células com temperatura de armazenamento até -40 ºC.
3. A aparelhagem deve ser protegida da radiação solar
direta.
4. A altitude não deve ser superior a 2000 m.
5. O ar ambiente não deve se encontrar contaminado de
forma significativa por pó, fumaça, gases corrosivos e/o inflamáveis, vapores ou sal.
6. A aparelhagem deve estar protegida da chuva e das
condições de umidade, sendo as seguintes:
a) o valor médio da umidade relativa, medido em um período de 24 h, não deve superar 95%. b) o valor médio da pressão de vapor de água,
medido em um período de 24 h, não será maior que 2,2 kPa.
c) o valor médio da umidade relativa, medido em um período de um mês, não deve superar 90%. d) o valor médio da pressão de vapor de água,
medido em um período de um mês, não será maior que 1,8 kPa.
7. Durante o transporte, as vibrações provocadas por
causas externas ou por movimentos sísmicos devem ser insignificantes.
Qualquer outro tipo de condições deve ser notificado com antecipação, já que os equipamentos devem estar adequados de fábrica à pressão atmosférica existente no lugar de destino ou durante seu transporte. Em caso contrário a agulha do manômetro pode indicar um valor errôneo, embora sendo correto o valor da pressão de gás interior do equipamento.
4 Instalação
4.1 Desembalagem do equipamento
A aparelhagem do sistema cgmcosmos é fornecida de maneira estândar protegida por uma envoltura de plástico. Uma vez recebido o equipamento, deve ser verificado se o pedido e a documentação associada correspondem com o pedido. Em caso contrário, entre em contato urgente com a Ormazabal.
O processo de desembalagem do equipamento é o seguinte:
1. Mediante estilete, cutter ou similar, cortar o celofane
que envolve a célula [6].
2. Retirar completamente o celofane.
3. Desprender as cantoneiras de rolha branca.
4. Desaparafusar os elementos de fixação da base com
o palete de assento.
5. Retirar o palete manipulando a célula como se indica
na seção 2.1.
6. Desempacotar a caixa de acessórios situada na
parte frontal ou sobre o teto da célula.
7. Retirar completamente o plástico adesivo protetor da
tampa do compartimento de cabos.
8. Desfazer-se do material sobrante, respeitando o
meio ambiente.
É recomendável realizar uma inspeção visual dos equipamentos, para comprovar se existem danos que tenham sido produzidos durante o transporte. Neste caso, deve-se contatar imediatamente a Ormazabal.
Para que o aterramento da envolvente do equipamento apresente a continuidade elétrica adequada, deve-se retirar completamente o plástico adesivo da tampa do compartimento de cabos.
4.2 Localização de acessórios no transporte
Junto com as células, se fornecem uma série de acessórios, localizados da maneira indicada nas figuras a seguir:
Fig. 4.1 Localização dos acessórios em transporte em
células cgmcosmos unifuncionais
Fig. 4.2 Localização dos acessórios em transporte em
células cgmcosmos multifuncionais
Em função do modelo de célula, a caixa de acessórios contém alguns dos elementos a seguir:
• Documento de Instruções Gerais IG-078, da Ormazabal.
• Alavanca de acionamento • Alavanca de carga de molas • Kit de união de células
• ormalink, com documento de “União de células”
RA-146
• Molas
• Graxa Syntheso
• Sapatas de união ao aterramento. • Kit de tampas finais
• Conjunto final de células • Fio de náilon
• Tampas de plástico • Cobertura lateral
4.3 Distâncias mínimas de instalação
As distâncias mínimas às paredes e teto que devem se manter na instalação são as seguintes:
Fig. 4.3 Distâncias mínimas de instalação
Distâncias mínimas [mm]
Parede lateral (a) 100
Teto (b) 1740 mm altura 560
1300 mm altura 700
Corredor frontal (c) 800
Parede traseira (d)
Células com
classificação IAC AFLR 800
cgmcosmos-m e células com chaminé de expansão
de gases 0
Células cgmcosmos-v e
cgmcosmos-2lv 50
Resto de funções 100
As medidas indicadas na tabela foram obtidas de acordo com as dimensões do habitáculo de ensaio para os módulos isolados em gás, de acordo ao anexo AA da norma IEC 62271-200.
O espaço necessário para realizar uma ampliação do conjunto com uma nova célula é de 150 mm, mais a largura da nova célula [7].
4.4 Fossos de entrada de cabos recomendados
Dimensões mínimas recomendadas em base às dimensões de fosso utilizado nos testes conforme a norma IEC 62271-200. Em função do raio de curvatura dos cabos estas dimensões podem variar [8].
[7] Em caso de dúvidas, consulte a Ormazabal.
4.4.1 Células com arco interno em cuba até 20 kA
[9]- 0,5 s
Função de linha, de remontagem de barras e de remontagem de cabos
Dimensões em mm.
Entrada ou saída de cabos frontal e traseira (D1 / D2) Entrada ou saída de cabos lateral (D3 / D4)
Fig. 4.4 Dimensões [mm] do fosso de cabos para
cgmcosmos-l, cgmcosmos-rb e cgmcosmos-rc
Fosso necessário para a função de linha, de remontagem de barras e de remontagem de cabos [Terminal "L" ou "T" 400/630 A] Dados do cabo Raio de curvatura orientativo* [mm] Profundidade mínima Isolamento cabo Tipo cabo Seção do cabo
[mm2] Diâmetro do cabo [mm] D1 D3 Altura 1300 mm Isolamento seco Unipolar 150 38 500 350 400 185 42 600 400 500 240 42 300 48 750 600 650 400 48 Tripolar 150 85 600 185 85 D2 D4 Altura 1740 mm Isolamento seco Unipolar 150 38 500 (F) 250(T) 0* 400 185 42 600 (T) 150(F) 350 500 240 42 300 48 750 (T) 250 (F) 450 650 400 48 Tripolar 150 85 (T) 300(F) 550 500 185 85
(*) Verificar com os dados do fabricante do cabo utilizado. (T) Entrada ou saída traseira de cabos.
(F) Entrada ou saída frontal de cabos.
Função de proteção com fusíveis e função de serviços auxiliares
Fig. 4.5 Dimensões [mm] do fosso de cabos para
cgmcosmos-p e cgmcosmos-a
Dimensões em mm.
Entrada ou saída de cabos frontal e traseira com terminal reto (D1 / D2) Entrada ou saída de cabos lateral com terminal reto (D3 / D4)
Fosso necessário para a função de proteção com fusíveis de serviços auxiliares
Dados do cabo
Raio de curvatura orientativo*
[mm]
Profundidade mínima Isolamento cabo Tipo cabo Seção do cabo
[mm2] Diâmetro do cabo [mm] D1 D3 Altura 1300 mm Isolamento seco Unipolar ≤ 50 38 500 550 c. 70 38 95 38 150 38 ≤95 38 c. Tripolar 150 85 750 185 85 D2 D4 Altura 1740 mm Isolamento seco Unipolar ≤ 50 38 500 (T) 100 (F) 300 (L) 300 c. 70 38 95 38 150 38 ≤ 95 38 c. Tripolar 150 85 750 185 85
(*) Verificar com os dados do fabricante do cabo utilizado. (T) Entrada ou saída traseira de cabos
(F) Entrada ou saída frontal de cabos (L) Entrada ou saída lateral de cabos (c.) Consulte a Ormazabal.
Função de interruptor automático com mecanismo de manobra AV / RAV
Fig. 4.6 Dimensões [mm] do fosso de cabos para
cgmcosmos-v com mecanismo de manobra AV / RAV
Dimensões em mm.
Entrada ou saída de cabos frontal e traseira com terminal reto (D2). Entrada ou saída de cabos lateral (D4).
Fosso necessário para a função de interruptor automático com mecanismo de manobra AV / RAV
Isolamento cabo Tipo cabo Seção do cabo [mm2] Diâmetro do cabo [mm] Raio de curvatura orientativo* [mm] Profundidade mínima D2 D4 1740 mm Isolamento seco Unipolar < 150 38 500 300 350 185 42 600 400 450 240 42 600 300 48 750 550 600 400 48 750 Isolamento seco Tripolar < 150 85 750 550 185 85 750
Função de interruptor automático com mecanismo de manobra AV3
Fig. 4.7 Dimensões [mm] do fosso de cabos para
cgmcosmos-v com mecanismo de manobra AV3
Dimensões em mm.
Entrada ou saída de cabos frontal e traseira (D1 / D2). Entrada ou saída de cabos lateral (D3 / D4).
Fosso necessário para a função de interruptor automático com mecanismo de manobra AV3
Isolamento cabo Tipo cabo Seção do cabo [mm2] Diâmetro do cabo [mm] Raio de curvatura orientativo* [mm] Profundidade mínima D1 D3 1300 mm Isolamento seco Unipolar 150 38 500 550 400 185 42 600 650 650 240 42 300 48 750 800 800 400 48 Tripolar 150 85 850 850 185 85 D2 D4 1740 mm Isolamento seco Unipolar 150 38 500 100 400 185 42 600 200 650 240 42 300 48 750 800 800 400 48 Tripolar 150 85 600 850 185 85
4.4.2 Células com classificação de arco interno IAC até 25 kA - 1 s
Função de linha, remontagem de barras e de remontagem de cabos
Dimensões em mm.
Entrada ou saída de cabos frontal e traseira (D1 / D2) Entrada ou saída de cabos lateral (D3 / D4)
Fig. 4.8 Dimensões [mm] do fosso de cabos para
cgmcosmos-l, cgmcosmos-rb e cgmcosmos-rc
Fosso necessário para a função de linha, de remontagem de barras e de remontagem de cabos [Terminal "L" ou "T" 400/630 A] Dados do cabo Raio de curvatura orientativo* [mm] Profundidade mínima Isolamento cabo Tipo cabo do cabo Seção
[mm2] [12] Diâmetro do cabo [mm] D1 D3 Altura 1300 mm Isolamento seco Unipolar 150** 38 500 350 400 185 42 600 400 500 240 42 300 48 750 600 650 400 48 Tripolar 150 85 600 185 85 D2 D4 Altura 1740 mm Isolamento seco Unipolar 150 38 500 (T) 370 (F) 370 400 185 42 600 (T) 370(F) 370 500 240 42 300 48 750 (T) 370 (F) 450 650 400 48 Tripolar 150 85 (T) 370(F) 550 500 185 85
(T) Entrada ou saída traseira de cabos (F) Entrada ou saída frontal de cabos
(*) Verificar com os dados do fabricante do cabo utilizado.
(**) Válido exclusivamente para funções com Icc 21 kA 1s.
Função de proteção com fusíveis
Fig. 4.9 Dimensões [mm] do fosso de cabos para
cgmcosmos-p
Dimensões em mm.
Entrada ou saída de cabos frontal e traseira com terminal reto (D1 / D2) Entrada ou saída de cabos lateral com terminal reto (D3 / D4)
Fosso necessário para a função de proteção com fusíveis
Dados do cabo Raio de curvatura
orientativo* [mm]
Profundidade mínima Terminais Isolamento cabo Tipo cabo Seção do cabo [mm2] Diâmetro do cabo[mm]
Reta 250 A Reta 630 A D1 D3 Altura 1300 mm Isolamento seco Unipolar ≤50 38 500 550 c. 70 38 95 38 150 38 Isolamento seco Tripolar ≤95 38 c. 150 85 750 185 85 D2 D4 Altura 1740 mm Isolamento seco Unipolar ≤50 38 500 370 c. 70 38 95 38 150 38 Isolamento seco Tripolar ≤95 38 c. 150 85 750 185 85
(*) Verificar com os dados do fabricante do cabo utilizado. (c.) Consulte a Ormazabal.
Função de interruptor automático com mecanismo de manobra AV / RAV
Fig. 4.10 Dimensões [mm] do fosso de cabos para
cgmcosmos-v com mecanismo de manobra AV/RAV
Dimensões em mm.
Entrada ou saída de cabos frontal e traseira (D2) Entrada ou saída de cabos lateral (D4)
Fosso necessário para a função de interruptor automático com mecanismo de manobra AV / RAV
Isolamento cabo Tipo cabo Seção do cabo [mm2] Diâmetro do cabo [mm] Raio de curvatura orientativo* [mm] Profundidade mínima D2 D4 1740 mm Isolamento seco Unipolar 150* 38 500 370 370 185 42 600 400 450 240 600 300 48 750 550 600 400 750 Tripolar 150 85 750 550 185 750
(*) Verificar com os dados do fabricante do cabo utilizado. (**) Válido exclusivamente para funções com Icc 21 kA 1 s.
Função de interruptor automático com mecanismo de manobra AV3
Fig. 4.11 Dimensões [mm] do fosso de cabos para
cgmcosmos-v com mecanismo de manobra AV3
Dimensões em mm.
Entrada ou saída de cabos frontal e traseira (D1 / D2) Entrada ou saída de cabos lateral (D3 / D4)
Fosso necessário para a função de interruptor automático com mecanismo de manobra AV3
Isolamento cabo Tipo cabo Seção do cabo [mm2] Diâmetro do cabo [mm] Raio de curvatura orientativo* [mm] Profundidade mínima D1 D3 1300 mm Isolamento seco Unipolar 150** 38 500 550 400 185 42 600 650 650 240 42 300 48 750 800 800 400 48 Tripolar 150 85 850 850 185 85 D2 D4 1740 mm Isolamento seco Unipolar 150 38 500 370 400 185 42 600 370 650 240 42 300 48 750 370 800 400 48 Tripolar 150 85 600 850 185 85
(*) Verificar com os dados do fabricante do cabo utilizado. (**) Válido exclusivamente para funções com Icc 21 kA 1 s.
Função de medida
Fig. 4.12 Dimensões [mm] do fosso de cabos para
cgmcosmos-m
Dimensões em mm.
Fosso necessário para a função medida
Isolamento cabo Tipo cabo Seção do cabo[mm2] Diâmetro do cabo[mm] Raio de curvatura orientativo* [mm] Profundidade mínima D2 1740 mm Isolamento seco Unipolar < 150 41 555 600 185 43 590 650 240 45,2 640 700 300 47,5 685 750 400 50,5 745 800
4.5 Fixação ao solo
Para a montagem das células é necessário um bom nivelamento do solo com o fim de evitar deformações que dificultem a união com o resto de células.
A fixação das células ao solo pode ser realizada de duas formas:
4.5.1 Fixação ao solo sobre perfil
Se o piso da instalação carece de uniformidade suficiente, recomenda-se instalar o conjunto de células de média tensão sobre um perfil auxiliar que facilite sua conexão. Este perfil, que pode ser fornecido sob pedido, deve ser ancorado ao piso por meio de parafusos de expansão.
a: Parafuso M10 x 25 b: Perfil de 66 x 65 mm c: Suporte de ancoragem
Fig. 4.13 Fixação de células sobre perfil
4.5.2 Fixação através de ancoragem ao solo
Se o solo da instalação apresenta um nivelamento suficientemente correto, é recomendado instalar o conjunto de células de média tensão diretamente ancorado ao solo.A sequência de fixação das células ao solo é a seguinte:
1. O interruptor da célula deve estar na posição de
aterramento[10].
As células são entregues com o interruptor colocado na posição de aterramento de fábrica, exceto a função de interruptor automático com mecanismo de manobra AV / RAV.
2. Retirar a tampa do compartimento de cabos,
puxando-a para cima e para a frente através da maneta central da própria tampa.
Fig. 4.14 Retirada da tampa do compartimento de cabos
3. Ancorar a primeira célula ao solo da instalação
através dos parafusos nos pontos preparados da base. Desta maneira, são evitados deslocamentos ou vibrações devidos a causas como curto-circuítos, possível inundação da instalação, etc. Ter em conta as cotas indicadas e as figuras:
Cotas de ancoragem Módulo b [mm] c [mm] d [mm] e [mm] -l(*) 325 - - --2l 325 - - --s / --s-pt 410 - - --p, -a 430 - - --v (AV / RAV) 430 - - --v (AV3) 430 - - --m 730 - - --rb / --rb-pt 325 - - --rc -rci 325 20 150 --rcd 175 -r2c 510 25 - --2pl(*) 317 - - 510 -rpl 317 - - 510 -3l 325 - - 405 -2lv 293 - - 420
(*) Valores idênticos para o caso de cabo duplo
Fig. 4.15 Projeto de ancoragens cgmcosmos –l, -s, -p, -a ,-rb,
-2l 1300 mm de altura
Fig. 4.16 Projeto de ancoragens cgmcosmos-l cabo duplo
1300 mm de altura
Fig. 4.17 Projeto de ancoragens cgmcosmos -l, -s, -p, -a , -rb,
-2l 1740 mm de altura
Fig. 4.18 Projeto de ancoragens cgmcosmos-l cabo duplo
Fig. 4.19 Projeto de ancoragens cgmcosmos-v com
mecanismo de manobra AV / RAV 1740 mm de altura
Fig. 4.20 Projeto de ancoragem cgmcosmos-v com
mecanismo de manobra AV3 1300 mm de altura
Fig. 4.21 Projeto de ancoragem cgmcosmos-v com
Fig. 4.22 Projeto de ancoragens cgmcosmos-m
Fig. 4.23 Projeto de ancoragens cgmcosmos-rc 1740 mm
de altura
Fig. 4.25 Projeto de ancoragens cgmcosmos -2lp, -rlp 1300
mm de altura
Fig. 4.26 Projeto de ancoragens cgmcosmos-2lp, -rlp 1740
mm de altura
Fig. 4.27 Projeto de ancoragens cgmcosmos-2lp cabo
duplo 1300 mm de altura
Fig. 4.28 Projeto de ancoragens cgmcosmos-2lp cabo
duplo 1740 mm de altura
Fig. 4.29 Projeto de ancoragens cgmcosmos-3l 1300 mm
de altura
Fig. 4.30 Projeto de ancoragens cgmcosmos-3l 1740 mm
Fig. 4.31 Projeto de ancoragens cgmcosmos-2lv 1300 mm
de altura
Fig. 4.32 Projeto de ancoragem cgmcosmos-2lv 1740 mm
de altura
• Para células de 1740 mm, utilizar os seguintes
quatro pontos de ancoragem:
Fig. 4.33 Localização pontos de ancoragem em células
cgmcosmos de 1740 mm de altura
• Para células de 1300 mm, fora as ancoragens
frontais, colocar e fixar ao solo os angulares fornecidos com o equipamento de tal forma que, uma vez completado o processo de ancoragem, fiquem aproximadamente no meio da saída de gases traseira. Se coloca um angular por cada função e dois em células compactas.
Fig. 4.34 Empurrar a partir do frontal da célula
• Outra possibilidade para células de 1300 mm, além das ancoragens frontais, consiste em fixar a célula ao solo através dos dois orifícios de ancoragem laterais.
Fig. 4.36 Fixação da célula através do "L" lateral.
Equipamentos à prova de terremotos O sistema cgmcosmos dispõe opcionalmente de equipamentos à prova de terremotos. A resistência aos movimentos sísmicos deste tipo de aparelhagem não depende apenas do solo da construção e projeto do equipamento, mas também de sua instalação.
Para ancorar este tipo de células de forma adequada, utilizar os seis pontos que se indicam na figura a seguir.
Para mais informação, entre em contato com a Ormazabal.
Fig. 4.37 Pontos de ancoragem para equipamentos à prova
de terremotos
4.6 União entre células
A união entre células deve ser realizada conforme se indica
no documento de Instruções de Peças de Reposição e Acessórios materiais para realizar a união entre células.RA-146 da Ormazabal, fornecido com o kit de
4.7 Aterramento do conjunto de aparelhagem
Para unir o coletor geral de terras se deve basear na
figura a seguir. 1. Parafusar a platina de união de terras entre cada 2 células de média tensão, na parte traseira do compartimento de cabos, através dos 2 parafusos sextavados M8 x 20. Aplicar um valor de de 15 Nm. Conectar a platina final de terras, marcada com o símbolo
, à tomada geral de aterramentos da instalação.
O aterramento do equipamento é uma condição essencial para a segurança.
4.8 Conexão de cabos
As entradas de média tensão e as saídas ao transformador ou, em alguns casos, à outras células são realizadas com cabos. As uniões destes cabos com os terminais correspondentes nas células do sistema cgmcosmos podem ser realizadas com terminais de conexão simples (conectáveis) ou reforçados (parafusáveis), de tipo IEC ou conforme IEEE-386.
Nunca se devem tocar os conectores com tensão, incluso em caso de conectores blindados. A blindagem não constitui uma proteção contra contatos diretos.
Quando o equipamento está em serviço e se deixa uma célula de reserva com tensão na vedação superior e sem os cabos em que os terminais inferiores, é necessário colocar tampas isolantes nos terminais (EUROMOLD) ou posicionar o secionador em aterramento e bloquear esta posição com cadeado.
A seguir detalhamos os terminais recomendados.
Tipo Cabo Intensidade nominal [A] Fabricante Conector 12 kV 24 kV Tipo Conector Seção [mm2] Tipo Conector Seção [mm2] Cabo seco 250 EUROMOLD(*) Blindado 158LR 16-150 K-158LR 16-150 152SR 16-120 K-152SR 25-120
3M Blindado 93-EE-8XX-2 25-95 93-EE-8XX-2 25-95
93-EE-8XX-2 25-95 93-EE-8XX-2 25-95
F&G Blindado ASW 10/250 25-120 ASW20/250 25-120
KABELDON Blindado - - -
-KABEL-DRAHT Blindado SEHDW11 25-150 SEHDW21 25-250
SEHDG11 25-150 SEHDW21 25-250
PFISTERER Blindado CAW 20/250 35-70 CAW 20/250 35-70
PIRELLI Blindado
PMA-1-250/25 25-95 PMA-1-250/25 25-95
PMR-1-250/25 25-95 PMR-1-250/25 25-95
RAYCHEM Blindado RSES 16-120 RSES 16-120
RSSS 16-95 RSSS 16-95
400
3M Não blindado 93-EE-8XX-2 25-95 93-EE-8XX-2 25-95
EUROMOLD(*) Blindado 400LR 70-300 K-400LR 25-300 70-300 K-400TE 25-300 F&G Blindado AST 10/400 25-240 AST 20/400 25-240 ASW 10/400 25-240 ASW 20/400 25-240 ASTS 10/630 120-240 ASTS 20/630 25-240 Não blindado AGL 10/630 120-240 - -AGLS 10/630 120-240 - -AWK 10/630 25-240 ASGS 10/630 25-240 25-240 AWKS 20/630 25-240
Tipo Cabo Intensidade nominal [A] Fabricante Conector 12 kV 24 kV Tipo Conector Seção [mm2] Tipo Conector Seção [mm2] Cabo seco 400
KABELDON Não blindado KAP 300 10-300 -
-KABEL-DRAHT Blindado
SEHDW12 35-185 SEHDW22 25-250
SEHDT12 35-150 SEHDT22 35-150
SEHDW12 35-185 SEHDW22 25-250
Não blindado - 25-150 SEHDG23 185-240
PIRELLI Blindado PMA-2-400/24 25-95 PMA-2-400/24 25-95 PMR-2-400/24 50-300 PMR-2-400/24 50-300 PMA-3-400/24 25-240 PMA-3-400/24 25-240
RAYCHEM Não blindado UHGK+RICS 120-300 UHGK+RICS 95-240
16-800 IXSU+RICS 16-800 630 EUROMOLD(*) Blindado 450SR 70-300 K450SR 35-300 400LB 25-300 K-400LB 25-300 400TB 35-300 K-400TB 35-300
Não blindado 15TS 35-630 UC412L 50-240
F&G Blindado AST 10/630 25-240 AST 20/630 25-240
KABEL-DRAHT Blindado SEHDT13 185-240 SEHDT23 185-240
Não blindado SEHDG12 35-185 SEHDG22 35-185
PFISTERER Blindado - - CAT 20/630 95-240
RAYCHEM Não blindado UHGK+RICS 120-300 UHGK+RICS 95-240
IXSU+RICS 16-800 IXSU+RICS 16-800
1250 EUROMOLD (*) Blindado 440TB 185-630 K440TB 185-630
Cabo impregnado
400
F&G Não blindado
- - 20/400+GKV20AGM 25-150
F&G 25-240 20/400+GKV20AWM 25-150
KABELDON Não blindado KAP 300 U 10-300 -
-PIRELLI Blindado
PMA-3-400/24+CPI 25-240 PMA3-CPI 25-240
PIRELLI 25-95 400/24 + CPIPMA-2- 25-95
PMR-2-400/24+CPI 50-300 PMR-2-400/24 + CPI 50-300
RAYCHEM Não blindado UHGK+RICS 120-300 UHGK+RICS 95-240
RAYCHEM 16-800 IXSU+RICS 16-800
630
EUROMOLD
(*) Blindado K-400TB-MIND 25-240 K-400TB-MIND 25-240
RAYCHEM Não blindado UHGK+RICS 120-300 UHGK+RICS 95-240
16-800 IXSU+RICS 16-800
[1] Recomendamos o uso de dispositivos de conectores totalmente isolados, para tensões de 24 kV e 17,5 kV, conforme HD 629.
4.8.1 Conexão frontal horizontal
1. Conectar o secionador de aterramento.
2. Retirar a tampa para acessar o compartimento de
cabos.
Fig. 4.39 Detalhe do compartimento de cabos
3. Conectar os terminais sobre os terminais frontais e
fixar os cabos através do suporte de cabos com sua braçadeira.
A braçadeira de cabos tem duas posições em função do diâmetro do cabo.
Fig. 4.40 Detalhe da conexão de terminais
4. Conectar as tranças de terra tanto dos terminais,
se as tivesse, como das blindagens dos cabos ao coletor de terras.
Fig. 4.41 Conexão de trança de terra
5. Colocar a tampa do compartimento de cabos em sua
4.8.2 Conexão frontal vertical
Conexão saída inferior: terminal reto 1. Conectar o secionador de aterramento.
2. Retirar a tampa para acessar o compartimento de
cabos e colocar os garfos de fixação dos terminais nos terminais. Girar as mesmas para permitir a colocação dos terminais.
Fig. 4.42 Detalhe do compartimento de cabos
3. Conectar os terminais sobre os terminais e ajustar os
garfos através do tensor. Assim mesmo, fixar os cabos através do suporte de cabos com sua braçadeira.
Fig. 4.43 Detalhe do compartimento de cabos
Fig. 4.44 Conexão frontal em funções de proteção de
células
A braçadeira de cabos tem duas posições em função do diâmetro do cabo.
1. Conectar as tranças de terra tanto dos terminais, se
as tivesse, como das blindagens dos cabos.
Fig. 4.45 Conexão de trança de terra
2. Colocar a tampa do compartimento de cabos em sua
Conexão saída traseira: terminal acotovelado[11]
1. Conectar o secionador de aterramento.
2. Retirar a tampa frontal para acessar o compartimento
de cabos.
3. Retirar a tampa de fechamento intermediário (b) e
sacar o suporte de cabos (a).
Fig. 4.46 Conexão traseira de células modulares de altura
1300 mm
4. Fixar o suporte sobre a parte traseira, nos parafusos
pare esse efeito (c).
Fig. 4.47 Conexão traseira de células modulares de altura
1300 mm
5. Colocar os garfos de fixação dos terminais (d).
Fig. 4.48 Conexão traseira de células modulares de altura
1300 mm
6. Conectar os terminais sobre os terminais (e).
Fig. 4.49 Conexão traseira de células modulares de altura
1300 mm
7. Ajustar os garfos aos terminais por meio do tensor.
Assim mesmo, fixar os cabos através do suporte de cabos (f).
Fig. 4.50 Conexão traseira de células modulares de altura
1300 mm
8. Conectar as tranças de terra tanto dos terminais, se
as tivesse, como das blindagens dos cabos.
9. Colocar a tampa do compartimento de cabos em sua
posição inicial.
4.9 Montagem e conexão de transformadores de medida em cgmcosmos-m
Os transformadores de medida de tensão e intensidade se alojam em uns trilhos de sustentação instalados na célula modular de medida cgmcosmos-m de Ormazabal.
A disposição e conexão de tais transformadores (máximo de três transformadores de tensão e três de intensidade por célula de medida) se corresponderá com o esquema solicitado e o tipo de transformadores a montar.
Para mais informação sobre a montagem e conexão dos transformadores de medida nas células de medida cgmcosmos-m, consultar
o manual de operações MO-081 "Montagem
de transformadores e vedações em célula de medida" de Ormazabal.
5 Sequência de operações recomendada
Antes de realizar algum tipo de manobra com tensão, é aconselhável comprovar a pressão
de gás SF6 através do manômetro.
5.1 Verificação da pressão de gás
Para a comprovação da pressão de gás, em cada cuba existe um manômetro indicador, visualizável facilmente a partir do exterior da célula. A escala do manômetro se divide em diferentes cores: vermelho, cinza e verde. Para uma operação segura, a agulha deve estar na zona verde da faixa de temperatura correspondente.
Fig. 5.1 Manômetro
5.2 Indicação de presença de tensão
A Ormazabal dispõe de duas opções para a indicação de
presença de tensão:
• A unidade ekor.vpis para a indicação de presença de tensão foi projetada conforme a norma IEC 62271-206. Assim, a indicação de “presença de tensão” aparece quando a tensão fase-terra é maior ou igual a 45% da tensão nominal e não aparece quando a tensão fase-terra é menor que 10% da tensão nominal.
• A unidade ekor.vpis para a detecção de presença de tensão foi projetada conforme a norma IEC 61243-5. Assim, a detecção de "presença de tensão" aparece quando a tensão fase-terra está entre 45% e 120% da tensão nominal e não aparece quando a tensão fase-terra é menor que 10% da tensão nominal.
Ambas unidades proporcionam uma indicação visual clara para o usuário, sem necessidade de empregar uma fonte de alimentação auxiliar para o seu funcionamento.
A indicação de presença de tensão para cada uma das três fases é feita através das luzes intermitentes dos indicadores luminosos.
A unidade de detecção de tensão apresenta as indicações a seguir:
1. L1, L2, L3 marcam cada uma das fases do indicador
A numeração corresponde com a ordem das fases, da esquerda para a direita, vistas da frente da célula. Cada fase apresenta um ponto de teste para realizar a concordância de fases entre células.
2. Sinalização de presença de tensão. A iluminação intermitente corresponde com a presença de tensão em tal fase.
3. Pontos de teste das fases. Cada fase tem um ponto
de teste para comprovar a concordância de fases entre células.
4. Ponto de teste conectado ao aterramento. Sua utilização é exclusiva para realizar a comparação de fases.
Fig. 5.2 Unidade de indicação de presença de tensão
Os pontos de teste das três fases e de aterramento, têm como objetivo facilitar a realização da concordância de fases[12] entre células. Para isso, é possível utilizar o
comparador de fases específico ekor.spc da Ormazabal.
No caso da unidade ekor.vpis, se os indicadores não acendem, utilizar outros meios para comprovar a ausência de tensão.
5.3 Verificação de concordância de fases
Para verificar a conexão correta dos cabos de média tensão com as células de entrada da instalação, deve ser utilizado o comparador de fases ekor.spc[13] da Ormazabal.
Em primeiro lugar, conectar os cabos vermelhos da unidade
ekor.spc aos pontos de teste das fases correspondentes nas unidades de indicação de presença de tensão[14],
e o cabo negro ao ponto de teste de aterramento. Esta operação deve ser repetida para todas as fases: L1, L2 e L3.
Fig. 5.3 Detalhe ekor.spc
Fig. 5.4 Detalhe ekor.spc
[12] Ver seção “5.3 Verificação de concordância de fases”.
[13] Opcionalmente é possível utilizar outros dispositivos de comparação que cumpram com a norma IEC 62271-206
Comparação de fases em concordância
Fig. 5.5 NÃO existe indicação no comparador.
Comparação de fases em discordância
Fig. 5.6 Caso exista indicação no comparador.
5.4 Função de linha
5.4.1 Esquema sinóptico
a ekor.sas, alarme sonoro de prevenção de aterramento
b Indicador do manômetro
c Indicador de presença tensão ekor.vpis ou ekor.ivds
d Zona de manobras: • CINZA para interruptor - secionador • AMARELA para o secionador de aterramento f Indicadores de estado• PRETO para interruptor - secionador
• VERMELHO para O secionador de aterramento
g Condenações por cadeado
5.4.2 Alavanca de acionamento
A alavanca de acionamento a ser utilizada para acionar o interruptor-secionador – secionador de aterramento da função de linha com mecanismos de manobra B ou BM é:
Fig. 5.8 Alavanca para mecanismos de manobra B e BM
5.4.3 Manobra de secionamento da posição de aterramento
1. Levar a corredeira amarela a sua posição direita
(desta forma se libera o acesso para realizar a desconexão do secionador de aterramento).
2. Introduzir a alavanca no acesso do secionador de
aterramento, levar o braço de acionamento para um extremo e girar 90º em sentido anti-horário.
Fig. 5.9 Processo giro da alavanca
Fig. 5.10 Secionador de aterramento desconectado
3. Verificar que a célula se encontra em posição de
5.4.4 Manobra de conexão do interruptor da posição de secionamento
1. Levar a corredeira cinza para sua posição esquerda
(desta maneira se libera o acesso da alavanca para realizar a conexão do interruptor-secionador).
2. Manobra de conexão:
a) Manobra manual (mecanismo de manobra B).
Introduzir a alavanca no acesso do interruptor (zona cinza), levar o braço de acionamento até o extremo e girar 90º em sentido horário.
Fig. 5.11 Processo giro da alavanca
b) Manobra motorizada (mecanismo de manobra
BM). Ativar a ordem correspondente de manobra.
Quando, por qualquer motivo, em meio a uma manobra motorizada se produza uma parada do motor, antes de voltar a colocá-lo em funcionamento de novo, é imprescindível terminar de realizar tal manobra de maneira manual, de modo que todo o mecanismo: sensores, controladores, etc., estejam em uma posição confiável, efetiva e lógica para o sistema de controle da motorização no momento de reconectá-lo.
3. Verificar que a função se encontra em posição de
conectado.
Fig. 5.12 Interruptor-secionador conectado
5.4.5 Manobra de secionamento da posição de conectado
1. Levar a corredeira preta da zona cinza para sua
posição à esquerda, como na situação anterior (desta maneira se libera o acesso para realizar a desconexão do interruptor-secionador).
2. Manobra de desconexão
a) Manobra manual (mecanismo de manobra B.
Introduzir a alavanca no acesso do interruptor (zona cinza), levar o braço de acionamento até o extremo e girar 90º em sentido anti-horário.
b) Manobra motorizada (mecanismo de manobra
BM). Ativar a ordem correspondente de manobra.
Quando, por qualquer motivo, em meio a uma manobra motorizada se produza uma parada do motor, antes de voltar a colocá-lo em funcionamento de novo, é imprescindível terminar de realizar tal manobra de
maneira manual, de modo que todo o mecanismo: sensores, controladores, etc., estejam em uma posição confiável, efetiva e lógica
para o sistema de controle da motorização no momento de reconectá-lo.
3. Verificar que a célula se encontra em posição de
secionamento.
Fig. 5.14 Interruptor-secionador desconectado
5.4.6 Manobra de aterramento da posição de secionamento
1. Levar a corredeira de cor amarela, para sua posição
à direita (desta maneira se libera o acesso de alavanca para realizar a conexão do secionador de aterramento).
2. Introduzir a alavanca no acesso do secionador
de aterramento (zona amarela), levar o braço de acionamento até o extremo e girar 90º em sentido horário.
Fig. 5.15 Processo de giro da alavanca
3. Verificar que a função se encontra em posição de
aterramento.
5.4.7 Prova de cabos
Estes mecanismos de manobra permitem realizar a manobra de passo de secionador de aterramento conectado ao interruptor-secionador secionado, inclusive tendo a tampa do compartimento de cabos aberta, impedindo o passo para a posição de interruptor-secionador conectado, até que tal tampa seja colocada.
Unicamente pode ser realizado o teste de prova de cabos em funções de linha cgmcosmos-l que incluam mecanismos de manobra B / BM com esta característica.
Consultar a Ormazabal.
1. Seguir os passos da seção “5.4.6 Manobra de aterramento da posição de secionamento”. 2. Deixar a alavanca alojada no acesso do secionador
de aterramento (zona amarela).
3. Abrir a tampa de acesso ao compartimento de cabos. 4. Com a alavanca alojada no acesso do secionador
de aterramento, seguir os passos da seção “5.4.3
Manobra de secionamento da posição de aterramento”.
5. Realizar a prova dos cabos.
6. Para voltar à posição de aterramento seguir os
passos da seção “5.4.3 Manobra de secionamento da posição de aterramento”.
7. Fechar a tampa inferior de acesso ao compartimento
de cabos.
8. Seguir os passos da seção “5.4.6 Manobra de aterramento da posição de secionamento”.
5.5 Função do interruptor automático
5.5.1 Esquema sinóptico
b Indicador do manômetro
d Zona de manobras: • CINZA para interruptor - secionador f Indicador de estado• PRETO para interruptor - secionador
g Condenação por cadeado
5.5.2 Alavanca de acionamento
A alavanca de acionamento que deve ser utilizada para acionar o interruptor-secionador da função de interruptor passante com mecanismos de manobra B ou BM é:
Fig. 5.18 Alavanca para mecanismos de manobra B e BM
5.5.3 Manobra de conexão do interruptor da posição de secionamento
1. Levar a corredeira preta da zona cinza para sua
posição esquerda (desta maneira se libera o acesso da alavanca para realizar a conexão do interruptor-secionador).
2. Manobra de conexão:
a) Manobra manual (mecanismo de manobra B).
Introduzir a alavanca no acesso do Interruptor e girar 90º em sentido horário.
Fig. 5.19 Processo de giro da alavanca
b) Manobra motorizada (mecanismo de manobra