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TÍTULO: SEGURANÇA INTERNACIONAL EUROPEIA E CIBERNÉTICA (AI) CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS

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Academic year: 2021

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TÍTULO: SEGURANÇA INTERNACIONAL EUROPEIA E CIBERNÉTICA (AI) TÍTULO:

CATEGORIA: EM ANDAMENTO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS ÁREA:

SUBÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): JOÃO VICTOR OLIVEIRA DE MORAIS SILVA AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): ALCIDES EDUARDO DOS REIS PERON ORIENTADOR(ES):

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PROPOSTA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Orientador

Alcides Eduardo dos Reis Peron

Doutor em Política Científica e Tecnológica Contato: (19) 99179-9542

E-mail: dudperon@gmail.com Escola de Administração

Vinculado ao Curso de Relações Internacionais Lattes: http://lattes.cnpq.br/1322134900075878

Candidato

João Victor Oliveira de Morais Silva RA: 20690987

Contato: (11) 99869-4356 E-mail: jvoms@hotmail.com Curso: Relações Internacionais Semestre: 6°; Campus: Paulista 1

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

INICIAÇÃO CIENTÍFICA

João Victor O. de M. Silva

Segurança Internacional Europeia e

Cibernética (AI)

Segurança, Defesa e Tecnologia

Pré-projeto de pesquisa apresentado ao Regime de Iniciação Científica do CONIC

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Resumo

O projeto consiste em analisar inicialmente o uso da Artificial Intelligence

(AI), cibernética e o ciberespaço, tal como o avanço de sistemas e programas para a segurança internacional. Watson é uma (AI) desenvolvida pela IBM, é um sistema capaz de processar dados e informações de maneira avançada, possui raciocínio automatizado, e foi desenvolvido para aprender com suas próprias experiências e com a interação humana. Recentemente ganhou versões para a segurança, por meio de programas como cibersecurity e IBM Security.

Deste modo é fundamental, considerar as políticas de defesa da Europa e o uso de novas tecnologias para a segurança internacional. Analisando a capacidade que Watson, e instrumentos como a internet possuem, e o quanto a tecnologia altera nossa relação direta com segurança e defesa, compreendendo como estão relacionadas. Identificando possíveis ameaças e problemas no sistema; o posicionamento dos países perante a (AI), o impacto das mediadas de segurança internacional; destacar interesses em comum de determinadas resoluções para os atores internacionais; maneiras de manter a paz e o bem-estar geral; perspectivas de cooperação, e como se alinham as organizações e os estados perante novos desafios no sistema internacional, como Terrorismo e a Cyber-Guerra.

Introdução

A política externa de segurança européia foi constituida com o avanço nas relações entre os estados e foi gradualmente sendo desenvolvolvida com o tempo, conferindo a Europa por meio da integração um ideal em comum. A Política Comum de Segurança e Defesa (PCSD) integra a Política Externa e de Segurança Comum (PESC), que estabelece o quadro para as estruturas políticas e militares da União Europeia (UE), assim como missões e operações no estrangeiro. Seu poder de decisão acerca de assuntos de defesa de seu territorio, deriva da capacidade de cooperação para assuntos especificos dos estados membros. São 28 países que formam a UE, tendo grande influência nas decisãoes politicas que envolvem a segurança internacional.

Os Estados tem como objetivo principal manter a paz , garantindo direitos, favorecendo a cooperação, assegurando a defesa de seu territorio e de sua

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população. Conforme Buzan (2012), após a Segunda Guerra Mundial, surge o engajamento sobre as questões de segurança internacional, que buscavam a proteção. Esse conceito ganha ainda mais proeminencia no contexto da Guerra Fria. Assim os debates propostos pela Escola de Copenhague envolvendo segurança e suas políticas são primordiais para atores internacionais, uma vez que os individuos necessitam de um meio propício para viver e se desenvolverem na sociedade, ou seja, o Estado passa a ter o objetivo de manter a paz, e o dever de adaptação para sobrevivência em um mundo globalizado.

Por consequência da globalização a as inovações capazes de ameaçar a segurança coletiva, o uso da tecnologia e o seu emprego ganham força. Torna-se um recurso indispensavel para a humanidade, em que Torna-seu deTorna-senvolvimento é uma maneira de distinção entre os atores. O que implica diretamente na organização, e na própria noção de defesa e segurança por parte dos Estados. Uma das tecnologias, capazes de influenciar o sistema internacional é o avanço da Inteligencia Artificial (AI), que por sua vez assume papel relevante no contexto politico, economico e social internacional. A Inteligencia Artificial é uma ramificação científica, que tenta criar por meio de dispositivos a capacidade humana de raciocinio, para resolver problemas.

Segundo Longdon Winner (1986), a tecnologia influencia a sociedade, atravez de qualidadas politicas e pode incorporar poder e autoridade no sistema.

“Sistemas feitos pelo homem que parecem exigir ou ser fortemente compatíveis com tipos particulares de relações políticas”. (WINNER, 1986: 3). Para Winner deve-se levar em conta a participação humana nos arranjos técnicos e politicos, bem como as consequencias e circunstancias sociais ao qual se insere a tecnologia. De modo que a tecnologia constituiriam ordem no mundo, por vevez de maneira democratica, e por vezes de maneira autoritaria.

A empresa International Business Machines (IBM) criadora do Watson uma (AI), em que conforme a desenvolvedora, é uma tecnologia capaz de pensar e interagir com as pessoas através de nossa própria linguagem, Watson pode entender a escrita e a leitura, por exemplo, artigos, tweets, estudos, relatórios e consequentemente grande parte dos dados mundiais. De acordo com a IBM o sistema tem capacidade para gerar hipóteses e respostas confiáveis, ou seja,

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com raciocínio cognitivo, interações e experiências próprias pode aprender e evoluir de maneira autônoma, ao realizar um trabalho ou tarefa, deixa o Watson mais veloz e inteligente.

São diversas possibilidades e campos de atuação, como, medicina, economia, planejamentos de negócios, acesso a nuvem, resolução de problemas simples e complexos. Porém o que interessa é nosso objeto de estudos que é a segurança. Recentemente Watson adquiriu versões para a segurança, por meio de programas como IBM Security e Watson for Cybersecurity, utilizando o potencial analítico e de aprendizagem, para desenvolver o que a própria IBM chama de Segurança Cognitiva, sistemas de (AI) passam a entender os paradigmas da segurança, inteligência sobre ameaças, estratégias criminosas identificando o perigo e possíveis problemas de maneira mais eficaz.

Watson é portanto uma tecnologia em desenvolvimento que poderá mudar os panoramas de segurança, que deve ser ordena para promover a paz e garantir o bem estar em geral. A UE tem problemas que estão diretamente ligados a segurança, por exemplo, o terrorismo com os ataques ocorridos em Paris (2015) e em Londres (2017). Será que com o uso da (AI) e dos programas de segurança envolvendo o Watson, esses ataques poderiam ser evitados?

Se torna necessário balancear os riscos que essa tecnologia pode trazer futuramente, além do impacto financeiro global, e da própria acessibilidade possível para os indivíduos. A (AI) traz consigo grande poder para quem a possui, por ser uma forma de consciência autônoma programada voltada a algum campo especifico, tem capacidade de ligar informações. Se pensarmos em como o mundo é interdependente de maneira complexa, se faz necessário a preocupação com o impacto na política, econômica e na social. Ainda nas relações de poder, tendências globais, analises de cenários.

O campo da (AI) está em constante evolução, nesse sentido obriga o Estado a sempre se atualizar, inclusive de forma legislativa, por exemplo, existem propostas da Comissão dos Assuntos Jurídicos e do Parlamento Europeu (PE) que sugerem regras para a utilização da Inteligencia Artificial conferindo responsabilidade civil, regulando seus principios eticos e o impacto na sociedade, como a segurança e a privacidade.

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Portanto o campo tecnológico acupa total atenção para segurança, é crucial situar sua relevância, e considerar as tranformações que o Watson pode propiciar ao mundo, em questão de melhorias e dependencia tecnolgica, compreender em certa medida as influencias das teorias nas politicas de defesa UE e ações internas e externas que repercutem nas relações internacionais. Justificativa

O projeto possui relevância para compreendermos como se desenvolvem as políticas de segurança Europeia, observando o impacto que a inteligência artificial e o ciberespaço possuem no posicionamento dos Estados. A capacidade que novas formas do uso de tecnologias possuem de influenciar o cenário internacional em termos de defesa e ainda possíveis de ameaça, consequentemente como uso tecnológico influencia diretamente o contexto internacional de segurança, securitização e proteção.

Objetivos da pesquisa

O objetivo é analisar o a cibernética e o terrorismo, dando enfoque as políticas de defesa contida nos documentos oficiais da UE, levando em consideração o desenvolvimento de (AI) e outras tecnologia para a cibersegurança, como por exemplo, o projeto da “IBM QRadar Advisor with Watson” e sua integração nos Centros de Operações de Segurança (SOC) cognitivos. Com base em estudos da área de segurança e defesa, avaliar o uso da internet como uma ferramenta militar, social, econômica. Identificando possíveis ameaças (terrorismo, ciberterrorismo, hackers, cibermedo), capazes de comprometer a União Europeia, tornando a estrutura internacional vulnerável. Compreender o papel da cibernética, e o crescimento do ciberterrorismo e como, estão inseridas no planejamento de segurança, aspectos necessários para melhorar as políticas de vigilância e controle. Uma vez que a evolução tecnológica é constante torna-se vital lidar com debater as políticas de segurança europeia no ciberespaço. Como a Europa se organiza, e lida com as inovações para a securitização, especialmente o seu posicionamento no sistema internacional acerca da segurança, estabelecendo paralelos com diferentes políticas de segurança e defesa atuais.

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Metodologia

Partiremos do levantamento de dados em documentos oficias, em conjunto as teorias de relações internacionais, debates e analises acerca do tema em conjunto. Unindo o decorrer do avanço histórico e tecnológico dos instrumentos de defesa dos Estados da União Europeia, para que seja possível delimitar parâmetros no que se refere a segurança e seus complementos. Dentre os materiais a serem utilizados destacamos, documentos oficiais, livros teóricos e específicos de segurança e defesa interacional, artigos científicos, pesquisas voltadas o segurança internacional europeia, pesquisas voltadas ao avanço tecnológico e dados referentes a situação europeia.

A partir dos estudos de segurança e defesa, inicialmente o método será voltado aos conceitos e práticas de securitização de acordo com a Escola de Copenhague, e em seguida de voltará para levantamento de informações e especificidades, em primeiro momento sobre a relação do projeto da IBM ligados a Inteligência Artificial (Watson), cibernética, ciberespaço e os problemas que englobam o terrorismo para a segurança internacional.

Resultados e impactos esperados

Almejamos como resultados, uma análise detalhada da Política de Segurança Europeia, destacando suas principais percepções de ameaças e instrumentos para o seu combate. Acreditamos que poderemos, a partir de nossa analise, estabelecer parâmetros de comparação entre distintas políticas de segurança de diferentes Estados, compreendendo seus limites e suas particularidades. Cronograma Jul-Ago Set-Out Nov- Dez Jan- Fev Mar- Abr Jun- Jul Leituras X X X X X Pesquisa e Levantamento de Dados X X X X X Redação de Relatório Final X X X Redação de Artigo X X

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Bibliografia

BUZAN e HENSEN, et al. A evolução dos estudos de segurança internacional: Cap. 1. Definindo os estudos de segurança internacional. São Paulo: Unesp, 2012. 33-50 p.

BUZAN, et al. Regions and powers: the structure of international security: Cambridge: Cambridge University Press, Cap. 11. EU-Europe: The European Union and its “near abroad”. 2003.

CEPIK, CANABARRO, BORNE, et al. Do 11 de Setembro de 2001 à Guerra ao Terror: Cap. 7. A securitização do ciberespaço e o terrorismo: Uma abordagem crítica. IPEA Instituto de pesquisa avançada: 2014.

EUROPEAN UNION. Política externa e de segurança. Disponível em: <https://europa.eu/european-union/topics/foreign-security-policy_pt>. Acesso em: 06 mar. 2017.

IBM. Ibm security. Disponível em: <https://www.ibm.com/security/cognitive/>. Acesso em: 15 jun. 2017.

IBM. Watson. Disponível em: <https://www.ibm.com/watson/>. Acesso em: 15 jun. 2017

JACKSON SORENSEN, Robert E; HEORG, .Introdução às relações internacionais. 2 ed. [S.L.]: Zahar, 2013. 480 p.

MIYAMOTO, Shiguenoli. GEOPOLÍTICA, CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS. ACTA Geográfica, Geopolítica, Ciência Política e Relações Internacionais, [S.L], p. 11-32, 2001.

MORAN, Daniel. Strategic Theory and the History of War. In Strategy in the Contemporary World, [S.L], 2003

OLHAR DIGITAL. O bê-a-bá da inteligência artificial; entenda os detalhes dessa tecnologia. Disponível em: < https://olhardigital.com.br/video/-o-be-a-ba-da-inteligencia-artificial-entenda-os-detalhes-dessa-tecnologia/68935>. Acesso em: 15 jun. 2017.

PARLAMENTO EUROPEU. Política comum de segurança e defesa. Disponívelem:<http://www.europarl.europa.eu/atyourservice/pt/displayftu.html?f tuid=ftu_6.1.2.html>. Acesso em: 09 mar. 2017.

TANNO, G, A Contribuição da Escola de Copenhague aos Estudos de Segurança Internacional. In: Contexto Internacional, [S.L], v. 25, n. 1, p. 47-80, 2003

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WINNER, Logdon. Artefatos têm política? .The whale and the reactor – a search for limits in an age of high technology, Chicago - the university of chicago press, p. 19-39, 1986.Acesso em: 15 jun. 2017.

Referências

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