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Utilização Cosmética Preventiva ao Foto Envelhecimento na Gestação: Prenominal ao Melasma

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Academic year: 2021

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Utilização Cosmética Preventiva ao Foto Envelhecimento na Gestação:

Prenominal ao Melasma

Edneide Rodrigues dos Reis¹ Neydeestetica34@hotmail.com

Daiana Priscila Maia Mejia²

Pós-graduação em Estética e Cosmetologia – Faculdade Sul Americana/ FASAM

Resumo

A gravidez representa um período de intensas modificações para a mulher, tornando sua pele mais susceptível a mudanças fisiológicas e patológicas. Alterações pigmentares ocorrem em até 90% das gestantes e, dependendo da manifestação clínica, podem ser fisiológicas nessa fase. A exposição à radiação ultravioleta (UV) está associada a uma variedade de efeitos negativos causados no organismo humano, portanto, os efeitos bioquímicos dessas radiações sobre a pele são causados principalmente pelas radiações UVA e UVB. A radiação UVA, por ser mais penetrante, atinge a derme profunda, tornando-se a principal responsável pelo fotoenvelhecimento e hipergmentações entre outras alterações. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica qualitativa fundamentada em revisão de literatura Resultado: a utilização de vestuário adequado, chapéu e óculos de sol durante a exposição solar têm sido reconhecidas como medidas importantes de fotoproteção, em complementaridade com um protetor solar. Os últimos desenvolvimentos na área dos protetores solares sugerem filtros solares que compreendam ação sobre a radiação UVA e UVB. Neste artigo, são apresentadas as principais formas de fotoproteção com objetivo de conhecer a importância do uso de filtros solares na gestação como possibilidade de prevenir o melasma.

PALAVRAS CHAVE: Proteção UVA e UVB; Gestação; Melasma. 1. Introdução

A gravidez representa um período de intensas modificações para a mulher, tornando sua pele mais susceptível a mudanças fisiológicas e patológicas. Alterações pigmentares ocorrem em até 90% das gestantes e, dependendo da manifestação clínica, podem ser fisiológicas nessa fase. O principal representante da hiperpigmentação localizada é o melasma (cloasma, máscara ou pano gravídico) que acomete cerca de 70% das gestantes.

A necessidade do uso de protetores solares é uma realidade indiscutível isto porque as radiações ultravioleta (UV) são extremamentes energéticas divididas em radiações ultravioleta A (UVA), longas; ultravioleta B (UVB), medianas; e ultravioleta C (UVC), curtas (RANGEL; CORRÊA, 2002).

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¹ Pós Graduanda em Estética e cosmetologia

² Orientadora: Graduada em Fisioterapia. Especialista em Metodologia do Ensino Superior. Mestre em Bioética e Direito em Saúde. Doutoranda em Saúde Pública.

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A agressão do Sol é cumulativa e irreversível, capaz de produzir alterações normalmente imperceptíveis aos nossos olhos, tais como induzir a diversas alterações bioquímicas, inclusive alterações das fibras colágenas e elásticas, perda de tecido adiposo subcutâneo e fotocarcinogênese.

A proteção efetiva contra a radiação ultravioleta está disponível na forma de preparações para uso tópico, contendo filtros solares, conhecidas como fotoprotetores. Portanto, diversos produtos têm sido desenvolvidos aditivados com filtros solares.

Diante de tantos produtos contendo filtros solares disponíveis no mercado, industrializados ou manipulados, a dúvida no momento da aquisição é crucial. De acordo com os resultados de pesquisas, um terço da população escolhe essa categoria de produtos pelas informações contidas na embalagem (FERRARI, 2007). Tal afirmação leva a uma preocupação ainda maior em oferecer informações, precisas e confiáveis, principalmente no que diz respeito à proteção oferecida pelo produto. No entanto, é relevante destacar que a segurança e eficácia dos produtos que contém filtros solares não estão centrados apenas no desenvolvimento do produto, mas também na utilização correta.

Tendo em vista aspectos abordados sabe-se que a gestante está em constantes alterações, isso significa que pode ser por um fator fisiológico ou patológico. Podendo ser as alterações fisiológicas ocasionadas por fatores hormonais, imunológicos e metabólicos. E as alterações patológicas consequentemente por alterações de dermatoses que não são exclusivas da gestação, mais sim, preexistentes ou podem ser especificamente do período gestacional (YAMADA; Sergio, FACINA; Ana Maria, 2008. Pg 561). Os fotoprotetores utilizados durante a gravidez é de grande auxilio na prevenção da hiperpigmentação facial (melasma). Portanto, um dos cuidados diários que a mulher grávida tem que ter com a pele é a utilização de fotoprotetores, sejam eles físicos ou químicos (KEDE; Maria Paulina Villarejo, SABATOVICH; Oleg, 2009).

Neste artigo, são apresentadas as principais formas de fotoproteção com objetivo de conhecer a importância do uso de filtros solares na gestação como possibilidade de prevenir o melasma.

2. Fundamentação Teórica

A pele é o principal órgão protetor do corpo humano, com função de isolar os componentes internos orgânicos do ambiente externo. Sua estrutura é composta por terminações sensitivas e nervosas, participando da regulação térmica corporal, onde promove e mantém a homeostase humana. É constituída por uma superfície externa – a epiderme – e uma parte profunda – a derme. Logo após essa camada, encontra-se um tecido celular subcutâneo, denominado de hipoderme, que une a pele aos órgãos subjacentes (JUNQUEIRA, 1999). A pele é o maior órgão do corpo humano, suas principais funções são proteção, nutrição, pigmentação, transpiração, termorregulação, defesa e absorção. Ela é composta por três camadas: epiderme, derme e hipoderme (TOFETTI et al, 2006).

A epiderme suas células constituem de um sistema dinâmico, isso quer dizer que estão em constante renovação, inicia na sua junção e termina na superfície cutânea, promovendo uma descamação permanente (LEONARDI, 2008).

Já a derme é constituída por um tecido resistente e elástico, onde proporciona resistência física ao corpo, fornece nutrientes à epiderme abriga os apêndices cutâneos, vasos linfáticos e sanguíneos, células de origem sanguínea e de natureza conjuntiva (RIBEIRO, 2010).

A hipoderme é localizada à baixo da derme, é composta por gordura a qual sua principal característica é fornecer uma fonte de energia para o corpo, nela encontramos colágeno tipo I, III e V (BAUMANM, 2004).

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O sol é a fonte de energia que nos permite a existência da vida terrestre (LUPI et, al, (2009). Os fotoprotetores utilizados durante a gravidez é de grande auxilio na prevenção da hiperpigmentação facial (melasma). Portanto, um dos cuidados diários que a mulher grávida tem que ter com a pele é a utilização de fotoprotetores, sejam eles físicos ou químicos (KEDE E SABATOVICH, 2009).

Isto porque o espectro eletromagnético da radiação solar compreende desde os curtos raios cósmicos, até as longas ondas de rádio. A radiação não ionizante compreende a ultravioleta (UV), com comprimento de onda entre 100 e 400 nm, a luz visível, de 400 a 800 nm, e a infravermelha, de 800 a 1700 nm, como mostrado na figura 1. A radiação ultravioleta é a principal responsável pelos fotodanos cutâneos. Na prática, é comum separarmos a radiação UV em três partes: UVC (100-280 nm), UVB (280-320 nm) e UVA (320-400 nm) (T. S. ARAUJO, 2008 p. 02)

Na explicação de Lupi (2004), a radiação solar possui diversos comprimentos de ondas, sendo que quase 99% são formados por radiação não-ionizante, que possuem relativamente baixa energia, e os seres humanos estão constantemente em contato com as mesmas, como por exemplo: ondas eletromagnéticas, luz, calor e ondas de rádio, na seguinte composição: 5% de raios ultravioletas; 60% de rádios infravermelhos; 35% de luz visível.

Ainda de acordo com o autor supracitado, os problemas tegumentares são, na verdade, problemas que ocorrem de modo geral em função da ação dos raios solares sobre a pele, sendo mais evidenciado na face, em função da maior exposição da mesma a esta ação. Assim, é importante ressaltar que os 5% da camada de raios ultravioletas referem-se justamente à parcela irradiada, ou seja, aquela que produz radiação ultravioleta não ionizante.

Corroborando Flor e Davolos (2007) afirmam que a radiação UVB atinge toda a superfície terrestre após atravessar a atmosfera. Possui alta energia e, com grande freqüência, ocasiona queimaduras solares. Consequentemente induz o bronzeamento da pele, sendo responsável pela transformação do ergosterol epidérmico em vitamina D, e causa o envelhecimento precoce das células (FLOR E DAVOLOS, 2007 p. 154). A exposição freqüente e intensa à radiação UVB pode causar lesões no DNA, além de suprimir a resposta imunológica da pele. Desta forma, além de aumentar o risco de mutações fatais, manifestado sob a forma de câncer de pele, sua atividade reduz a chance de uma célula maligna ser reconhecida e destruída pelo organismo (T. S. ARAUJO, 2008 p. 02)

A radiação UVC é portadora de elevadas energias, característica que a torna extremamente lesiva aos seres vivos. Devido à absorção pelo oxigênio e pelo ozônio na estratosfera, nenhuma radiação UVC, e pequena fração de UVB, chega à superfície da Terra (Flor e Davolos , 2007 p. 154). Devido a fatores ambientais, a redução na camada de ozônio tem levado a um aumento da radiação UVB na superfície da Terra, ocasionando maior incidência de queimaduras e, consequentemente, câncer de pele.

Com relação a radiação UVA não causa eritema dependendo da pele e da intensidade da radiação recebida, o eritema causado é mínimo. Quando comparada à radiação UVB, sua capacidade em induzir eritema na pele humana é aproximadamente mil vezes menor, porém penetra mais profundamente na derme. Induz pigmentação da pele promovendo o bronzeamento por meio do escurecimento da melanina pela fotoxidação da leucomelanina, localizada nas células das camadas externas da epiderme. É mais abundante que a radiação UVB na superfície terrestre (UVA 95%, UVB 5%). Histologicamente, causa danos ao sistema vascular periférico e induz o câncer de pele, dependendo do tipo de pele e do tempo, freqüência e intensidade de exposição. A radiação UVA também pode agir de maneira indireta, formando radicais livres (FLOR E DAVOLOS, 2007 p. 154).

De acordo com estudo supracitado os efeitos bioquímicos dessas radiações sobre a pele são causados principalmente pelas radiações UVA e UVB. A radiação UVA, por ser mais penetrante, atinge a derme profunda, tornando-se a principal responsável pelo

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fotoenvelhecimento, tem ação fotosensibilizante e é o responsável pelo bronzeamento direto. Já a radiação UVB, apesar da penetração na pele ser menor, tem ação eritematosa, é responsável pelo bronzeamento indireto e tem ação carcinogênica.

Esse tipo de radiação, conforme explicitam Araújo e Souza (2008), possui três classificações distintas, a saber: UVC, que corresponde a uma medida de 100 a 280nm; a UVB, entre 280 a 320nm; e a UVA, entre 320 a 400nm. Na opinião de especialistas, retratada por esses autores, a UVC é também conhecida como “curta” ou “germicida”, lesando ao ser humano através de efeitos carcinogênicos e mutagênicos. No entanto, em sua grande maioria, este tipo de radiação é absorvida pela camada de ozônio, sendo muito pequena a quantidade dessa radiação que alcança o ambiente terrestre.

Por sua vez, a UVB é representada como uma radiação com menor poder de penetração cutânea, sendo absorvidas de modo intenso pela epiderme, e cujos resultados energéticos produzem danos agudos e crônicos à pele, na forma de manchas, queimaduras, vermelhidão e bolhas, além de descamação e câncer de pele (MENDONÇA, 1996).

Quanto às radiações UVA, seu potencial energético faz com que haja a penetração de forma mais profunda na camada cutânea, atingindo a derme, e provocando a liberação de radicais livres oxidativos, a que são atribuídos o envelhecimento cutâneo precoce – também denominado de fotoenvelhecimento ou envelhecimento actínico, doenças de fotossensibilidade e, de forma mais recorrente, o desenvolvimento de agentes cancerígenos (MENDONÇA, 1996).

Okuno e Vilela (2005) reforçam que a UVA é conhecida também pela denominação de “luz negra” – mesma caracterização apontada por Guirro e Guirro (2004) - em função do mesmo efeito da radiação solar que é provocado pelo uso em casas noturnas ou em espetáculos, onde, sub sua ação, objetos como roupas brancas e dentes naturais fosforecem.

Referida radiação possui capacidade eritematogênica, isto é, tem a propriedade de causar queimaduras de pele, ou de alterar o sistema imunológico, podendo provocar estados cancerosos de pele. Essa constatação se justifica pelo fato da UVA atingir as camadas mais profundas da epiderme e da derme, alcançando até estruturas vasculares (OKUNO e VILELA, 2005).

Como salientam Guirro e Guirro (2004), a pele, através de sua pigmentação, funciona de forma adequada contra a ação da UV, só manifestando-se os efeitos negativos desta quando a irradiação ultrapassa o eritema que, por sua vez, é produzido logo após a exposição da pele aos raios ultravioletas, e que resulta da liberação de substâncias com efeitos similares à histamina, dilatando os vasos capilares e as arteríolas, responsáveis pela permeabilidade dos capilares.

A luz solar, no entanto – e, em particular a radiação UV – nem sempre são os vilões dos problemas de pele. A literatura é bastante vasta em relação aos efeitos fisiológicos considerados benéficos para o organismo. Como exemplo, Matheus e Kurebayashi (2002) citam a produção de vitamina D, ocasionada pela transformação do ergosterol, e cuja falta no organismo pode aumentar o risco de patologias ósseas, fraqueza muscular e determinados tipos de câncer. Alguns achados literários apontam, inclusive, a possibilidade da deficiência dessa vitamina levar a casos de diabetes mellitus e hipertensão arterial.

Ainda relacionando os efeitos benéficos da luz solar, Flor et al. (2007) indicam: sensação de bem-estar físico e mental, estímulo à produção de melanina com consequente bronzeamento da pele, tratamento de icterícia (cor amarela da pele e do branco dos olhos de bebês, causada pelo excesso de bilirrubina no sangue.

Todavia, Guirro e Guirro (2004) registram uma série de patologias que podem ser causadas pela exposição à UV, notadamente aquelas executadas em excesso à luz solar. São as seguintes: efeitos agudos (queimadura solar e fototoxicidade); riscos a longo prazo (com modificações actínicas ou dermatohelioses, estas últimas caracterizadas pelo aparecimento de

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rugas, envelhecimento precoce da pele, adelgaçamento irregular da epiderme, telangiectasias, máculas hiperpigmentadas); lesões pré-malignas (ceratoses solares) e malignas (carcinonabasocelular, espinocelular e melanomas). Também são relatados danos celulares, na forma de melasma; efélides (sardas); urticária solar; e erupção poliforme.

Os perigos à saúde, relacionados à radiação UV, podem ser minimizados pelo emprego de protetores solares. Existem duas classes de filtros solares: orgânicos e inorgânicos, classificados rotineira e respectivamente como filtros de efeito químico (filtros químicos) e filtros de efeito físico (filtros físicos).

De acordo com Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) Nº 47 de 2006, filtros solares são substâncias que, quando adicionadas aos produtos para proteção solar, tem a finalidade de filtrar certos raios ultravioletas visando proteger a pele de certos efeitos danosos causados por estes raios (LONNI A.A.S.G, 2008 p. 662). Além disso, no Brasil, enquadra-se na categoria de cosméticos, como grau de risco 2, conforme RDC n° 211, pois são produtos com indicações específicas, cujas características exigem comprovação de segurança e/ou eficácia, bem como informações e cuidados quanto ao modo e restrições de uso.

O valor do FPS consiste na razão entre o tempo de exposição a radiação ultravioleta necessário para produzir eritema na pele protegida pelo protetor solar e o tempo, para o mesmo efeito, com a pele desprotegida (LONNI A.A.S.G, 2008 p. 662).

A eficácia dos filtros é dependente da sua capacidade de absorção da energia radiante, que é proporcional à concentração dos compostos absorvedores e/ou refletores de radiação eletromagnética que o compõe, intervalo de absorção e comprimento de onda onde ocorre absorção máxima. A associação de diferentes filtros, químicos e físicos em formulações é um recurso para melhorar a eficácia e potencializar o fator de proteção solar.

A classificação de filtros orgânicos e inorgânicos torna-se mais sensata, uma vez que nos filtros orgânicos temos a presença de compostos orgânicos e nos inorgânicos temos a presença de óxidos metálicos. Geralmente, os compostos orgânicos protegem a pele pela absorção da radiação e os inorgânicos, pela reflexão da radiação. Existem no mercado, atualmente, filtros orgânicos que além de absorver, refletem a radiação UV(Flor e Davolos , 2007 p. 154).

Conforme (Lonni A, 2008) filtros inorgânicos ou físicos e orgânicos ou químicos. Os filtros inorgânicos, como o dióxido de titânio (TiO2) micronizado usados em muitos protetores solares, são pós inertes e opacos, insolúveis em água e materiais graxos, apresentam alto índice de refração de partícula e, portanto, alta capacidade de refletir a luz. Formam uma barreira sobre a pele, refletindo, dispersando e absorvendo a luz UVA e principalmente a UVB. Além disso, apresentam baixo potencial alergênico.

A gravidez representa um período de intensas modificações para a mulher. Praticamente todos os sistemas do organismo são afetados, entre eles a pele. A maioria das mudanças no corpo feminino decorre de alterações hormonais e/ou mecânicas.

As primeiras caracterizam-se por grandes elevações de estrogênio, progesterona, beta HCG, prolactina e uma variedade de hormônios e mediadores que alteram completamente as funções do organismo.

Durante a gestação numerosas alterações ocorrem na pele, desde aquelas consideradas fisiológicas, próprias da gravidez, até aquelas que representam agravamento ou melhora de outras dermatoses preexistentes. “Ocorrem mudanças imunológicas, endócrinas, metabólicas e vasculares que predispõem a gestante a alterações fisiológicas ou patogênicas da pele ( FIGUEIRÓ et al, 2008 p. 512). Essas mudanças de freqüência muito alta, ocorrem em consequência da produção de várias proteínas e hormônios esteróides pela unidade feto-placentária e, também, em razão do aumento da atividade das glândulas tireóide, adrenais e hipófise (FIGUEIRÓ et al, 2008 p. 512). Em relação à pele, as alterações gestacionais são divididas em alterações fisiológicas da gravidez, dermatoses específicas da gravidez e

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dermatoses alteradas da gravidez em alguns casos resultando em melasma considerada como discromia.

O melasma ou mancha gravídica é a mais evidente alteração de pigmentação na gravidez. Apresenta-se como uma mancha acastanhada que afeta, sobretudo os latinos em, asiáticos(SABATOVICH, 2010).

Tanto em mulheres de pele clara como escura pode haver regressão parcial ou completa do escurecimento que ocorre, gradualmente, logo após a gravidez. Entretanto, alguns autores comentam que o quadro tende a regredir no pós-parto, mas a pele, geralmente, não retorna à coloração inicial, o que pode ser motivo de angústia para muitas gestantes (VARELLA, 2005).

As discromias se referem às modificações patológicas da cor da pele podendo ocorrer por hiperpigmentação ou por hipopigmentação, admitindo diferentes classificações, conforme fig. 1 (AZULAY-ABULAFIA , 2003 p. 595 ).

Fonte: Azulay-Abulafia, 2003). Figura 1 – Classificação Tipos de Discromias

O melasma é representado por mácula hiperpigmentada que ocorre com maior freqüencia na face de mulheres, com possível relação inicial com a gravidez ou quando da utilização de contraceptivos e tendo na exposição ao sol seu principal fator desencadeante AZULAY-ABULAFIA , 2003).

Alterações pigmentares ocorrem em até 90% das gestantes e, dependendo da manifestação clínica, podem ser fisiológicas nessa fase. O principal representante da hiperpigmentação localizada é o melasma (cloasma, máscara ou pano gravídico) que acomete cerca de 70% das gestantes. A prevalência geral do melasma nas mulheres latino-americanas varia de 1,5–33,3% e a estimativa de prevalência entre mulheres latinas grávidas situa-se entre 50 e 80% (PURIM, K; AVELAR, M, 2012 p.229).

O melasma caracteriza-se pela pigmentação melânica irregular, preferencialmente da face, em mulheres na idade fértil e de pele mais pigmentada. Pode iniciar no primeiro ou segundo trimestre da gestação, porém, acomete, também, pacientes usuárias de anticoncepcionais hormonais e homens, não sendo exclusivo do ciclo gravídico-puerperal (PURIM, K; AVELAR, M, 2012 p.229).

A luz solar e a predisposição genética são os fatores etiológicos considerados mais importantes para a etiologia do melasma. Altos níveis de hormônio estimulante dos melanócitos (MSH) parecem estar envolvidos no desenvolvimento do melasma, bem como, características raciais, medicações, cosméticos e endocrinopatias (PURIM, K; AVELAR, M, 2012 p.229).

A literatura descreve três tipos de melasma: epidérmico, dérmico e misto, conforme o local de depósito deste pigmento. A maioria dos casos possui padrão misto.

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No epidérmico, a concentração maior de melanócitos e melanina ocorre na camada basal e epiderme, proporciona uma coloração castanha à pele, com um aumento da melanina nos melanócitos e queratinócitos da epiderme. No melasma dérmico o pigmento encontra-se na derme dentro dos melanófagos. Possui nuanças variando do castanho ao azulado, às vezes até acinzentado, em razão do aumento de melanina nos macrófagos da derme (SOUZA e GARCEZ, 2005)

A hiperpigmentação facial (melasma ou cloasma) pode ser prevenida restringindo-se a exposição solar excessiva e utilizando-se filtros solares potentes.

A proteção artificial se faz com a utilização de roupas e objetos que ajudam a refletir os raios solares, como, por exemplo, chapéu, guarda-sol e sombrinha, lembrando que tais produtos de material sintético protegem mais contra a radiação ultravioleta do que os de tecido de algodão. (Figueiró T, et al. 2008 p. 512). Além disso, o uso de fotoprotetores químicos ou físicos durante a gravidez é de grande auxílio na prevenção da hiperpigmentação facial. Atualmente, são empregados filtros solares dos grupos: salicilatos, antranilatos, cinamatos, benzofenonas e outros, os quais absorvem as radiações UVA e UVB, conferindo grande proteção à gestante (FIGUEIRÓ T, et al. 2008 p. 512).

Assim, utilizam-se substâncias contra UVA e UVB e fator de proteção solar (FPS) número 15, diariamente, em duas aplicações quando da permanência em recintos fechados a maior parte do dia e várias aplicações quando em atividades de exposição mais direta aos raios solares.

Vale lembrar que os protetores com valores de FPS maiores que 30 representam, na gravidez, exposição desnecessária e imprudente, pois possuem mais quantidade de substâncias químicas, sem aumento proporcional da proteção solar (FIGUEIRÓ T, et al. 2008 p. 512). Conforme estudos abordados deve-se ainda recomendar à gestante quanto à aplicação do protetor solar meia hora antes de se expor ao sol, para que o filtro tenha tempo de contato com a pele, a fim de proporcionar a proteção adequada (FLOR E DAVOLOS, 2007 FIGUEIRÓ T, et al. 2008). É importante orientar também que evite a exposição solar entre 10 e 16 horas, pois nesse horário queima-se mais rápido e a mulher que já tem melasma, mesmo com todo o cuidado do filtro, pode manchar a pele ainda mais.

Metodologia

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica qualitativa fundamentada em revisão de literatura cujo aporte teórico, constitui de livros, artigos de revistas, trabalho de conclusão de curso sobre o referido assunto. Assim, este trabalho baseia-se em um estudo conceitual sobre Proteção UVA e UVB, Gestação e Melasma.

As etapas foram desenvolvidas da seguinte forma: busca de informações sobre Radiações Ultravioleta, filtros solares com proteção UVA e UVB. De acordo com Cruz (2004) é desenvolvida a partir de materiais já elaborados constituídos de artigos científicos encontrados nas bases de dados Medline, Lilacs e Scielo, segundo o ano de publicação e autores de 2003 a 2012 no período de 15/10/2012 a 15/03/2014.

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Resultados e Discussão

A alteração pigmentar ocorre em até 75% das gestantes. Geralmente tem inicio no segundo trimestre da gestação, sendo mais comum o acometimento centro facial (63%), seguindo-se o malar e o mandibular(AZULAY, 2009).

O melasma é uma hipermelanose adquirida comum, decorrente de vários fatores etiológicos, incluindo a gravidez e contraceptivos orais. A expressão de receptores para estrógeno, na pele afetada, ainda não foi investigada.

A melanina é produzida pelos melanócitos e armazenada nos melanossomas, que se localizam dentro dos queratinócitos. Estas células com melanina são responsáveis pelas diferentes cores de pele. Os melanossomas contêm uma enzima chamada tirosinase que contém cobre e é responsável pela conversão da L-tirosina em L-dopa e desta em L-dopa-quinona, no mecanismo de síntese da melanina. É sabido que o melasma é uma alteração funcional do melanócito, em que uma disfunção nesta cadeia enzimática leva a hipermelanose(14). Estudos mais recentes questionam se há ou não alteração do número de melanócitos e o papel do fotoenvelhecimento dérmico na patogênese do melasma (AZULAY-ABULAFIA, 2003). Estas costumam desaparecer completamente em prazo de um ano após o parto, mas cerca de30% das mulheres evoluem com alguma sequela da mancha. O quadro é mais persistente em mulheres que fizeram uso de anticoncepcionais orais, o que reforça a teoria sobre a influência dos níveis de progesterona e estrógeno e em mulheres susceptíveis, expostas à radiação solar(ALAM, 2012).

No pós-parto, em razão do período de amamentação, dermatologistas preferem manter as mesmas medidas do período gestacional e não intervir com despigmentantes mais potentes ou em concentrações mais altas(REIS, 2008).

O melasma ocupa uma posição de destaque nas entidades clínicas em dermatologia por seu envolvimento de natureza visível, refletindo sobre os aspectos psicológicos da qualidade de vida dos pacientes (AZULAY-ABULAFIA, 2003). É uma condição clínica frequente caracterizada pela hiperpigmentação simétrica progressiva com coloração irregular, que vai do cinza ao marrom-escuro, em geral na face ou em áreas fotoexpostas, podendo ocorrer em ambos os sexos, sendo mais freqüente em mulheres.

Ressalte-se, também que o melasma tem um profundo impacto na qualidade de vida de seu portador gerando frustação, constrangimento, ansiedade (PURIM e AVELAR, 2012; IKINO, 2013).

O uso da lâmpada de Wood’s antes de iniciar o tratamento ajuda na classificação do melasma em epidérmico, dérmico, misto e indefinido (MATOS e CAVALCANTI, 2009). O o melasma pode ser considerado em epidérmico, quando o depósito de melanina está localizado ne epiderme; melasma dérmico, quando o pigmento se encontra na derme e, principalmente, no interior de melanófagos; e, misto. Para visualizar a profundidade do pigmento melânico, a lâmpada de Wood é utilizada emitindo a fluorescência (SEELIG et al., 2012).

Tendo em vista que a radiação UV tem um efeito significativo sobre a patogenia do melasma. A exposição ao sol deve ser minimizada. Protetores solares que bloqueiam os raios UVA e UVB devem ser usados. O dióxido de titânio e óxido de zinco contém filtros solares que refletem UVA e UVB (HABIF, 2012).

Mediante estudos realizados observou-se que a radiação UV é absorvida por diversos cromóforos na pele, tais como: melanina, DNA, RNA, proteínas, aminoácidos entre outros. A absorção da radiação UV pelos cromóforos gera reações fotoquímicas diferentes, envolvendo espécies reativas do oxigênio, que resulta em efeitos prejudiciais quando da exposição em excesso (FLOR E DAVOLOS, 2007).

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O DNA é um dos principais alvos da radiação UV. As pirimidinas sofrem modificações fotoquímicas, resultando em dímeros de ciclobutano e demais subprodutos que são reparados, fisiologicamente, por enzimas específicas. ABC excinuclease, DNA polimerase I e DNA ligase são exemplos de enzimas que participam do sistema de reparo do DNA. Este sistema é eficaz; entretanto, o excesso de exposição solar pode tornar a reparação menos eficiente. Assim, o uso de protetores solares é fundamental para diminuir os efeitos danosos da radiação UV sobre o material genético (FIGUEIRÓ T, et al. 2008).

A epiderme e a derme sofrem alterações químicas e histológicas após exposição solar persistente, o que favorece o surgimento acelerado de foto envelhecimento, rugas, aspereza, ressecamento, teleangectasias, pigmentação irregular, imunossupressão e lesões, que podem ser benignas, pré-malignas ou malignas.

Os fotoprotetores utilizados durante a gravidez é de grande auxilio na prevenção da hiperpigmentação facial (melasma). Portanto, um dos cuidados diários que a mulher grávida tem que ter com a pele é a utilização de fotoprotetores, sejam eles físicos ou químicos.

O sol associado à fotossensibilização decorrente das alterações hormonais na gestação torna imprescindível a indicação do uso de protetor solar. Os estudos demonstraram a eficácia do protetor solar de amplo espectro na prevenção do melasma em gestantes.

Existem no mercado produtos com fatores de proteção solar (FPS) variáveis. A partir do FPS 20, que protege a pele cerca de 95% dos raios UVB, os benefícios aumentam muito pouco e mesmo o mais alto índice não consegue bloquear totalmente a penetração dos raios UVB na epiderme. Os dermatologistas costumam recomendar FPS de 15 a 30, mais do que isso é muita química para pouca proteção. Para atividades ao ar livre como praia, piscinas, clubes o fator deve ser aumentado.

Vale ressaltar que os dermatologistas recomendam protetores com nível de proteção declarado para UVA e UVB; veículo adequado para a pele da gestante, menos comedogênicos, com menos substâncias químicas, menos alérgenos (corantes ou fragrâncias que possam irritar a pele) e que tenham eficácia de proteção contra eritema e pigmentação. A reaplicação é necessária a cada duas horas ou após imersão em água. Se as pessoas aplicassem os protetores solares de maneira uniforme e adequada não haveria necessidade de fatores de proteção solar superior a 15. A espessura de aplicação acordada internacionalmente é de 2 mg/cm2. Estudos têm mostrado que os consumidores aplicam-se normalmente entre 0,5 a 1,3 mg/cm2 menos que o recomendado.

Durante a gestação, nenhum tratamento específico é indicado, porque em muitos casos o melasma desaparece após um ano do parto, e também porque os tratamentos tópicos não são indicados (NEUMANN et al, 2011).

Conclusão

Os resultados evidenciaram a importância do uso de fotoprotetores tendo em vista que a gravidez é um período fisiológico na vida reprodutiva da mulher que se caracteriza por modificações físicas, psíquicas e sociais num curto espaço de tempo. Ao engravidar e se Tornar mãe, a mulher vivencia momentos de dúvidas inseguranças e medos. A mulher durante a gestação está vulnerável, exposta a múltiplas exigências, vivenciando um período de adaptação ou reorganização corporal, bioquímica, hormonal, familiar e social.

O uso de protetor solar associados a creme constitui a base principal no tratamento e na prevenção de melasma. A utilização de vestuário adequado, chapéu e óculos de sol durante a exposição solar também têm sido reconhecidas como medidas importantes de fotoproteção. Os últimos desenvolvimentos na área dos protetores solares sugerem filtros solares que compreendam ação sobre a radiação UVA e UVB.

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Diante desses resultados pode-se concluir:

1) O melasma afeta todos os tipos de pele e possui no seu quadro etiológico predisposição genética, exposição solar e aos estrogênios.

2) As terapias combinadas e associações medicamentosas tendem a ser mais eficazes no tratamento do melasma.

3) A despeito dos tratamentos utilizados, todos irão falhar se a exposição à luz solar não for estritamente evitada, associado aos cuidados adequados com a pele.

4) O uso de fotoprotetores responde por grande porcentagem do sucesso do tratamento do melasma e de todas as desordens que curam com hiperpigmentação. Todos os protocolos de tratamento de melasma publicados reforçam o uso dos fotoprotetores para a manutenção do sucesso terapêutico.

5) Assim, deve-se orientar o paciente a incluir nos seus cuidados diários com o corpo, o uso de fotoproteção, que deve incluir o uso de filtros solares de amplo espectro.

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