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PONTUAÇÃO E CRASE / REGÊNCIA VERBAL

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Academic year: 2021

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1. (Unifesp 2016)

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da tira. a) Por que – à – a – porquê

b) Porquê – a – a – por que c) Por que – à – à – porque d) Por quê – à – à – porque e) Por quê – a – a – porque

2. (Fatec 2016) Assinale a alternativa que apresenta o correto emprego da crase. a) Alguns atletas olímpicos irão à São Paulo fazer exames médicos periódicos. b) À um ano dos Jogos Olímpicos do Rio, é impossível adquirir alguns ingressos. c) Nossos atletas, à partir dessa semana, serão submetidos a novos treinamentos. d) Nenhum atleta dessa delegação pode comer o que deseja o tempo todo, à vontade.

e) A homenagem à João Carlos de Oliveira, o João do Pulo, resgata a nossa história olímpica.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Texto para a(s) quest(ões) a seguir. Último trem da Cantareira

Estrada de ferro que ligava o centro da cidade à zona norte foi desativada em 1964

O saudoso “'trenzinho da Cantareira”, como era carinhosamente chamado pelos paulistanos, fez sua última viagem há 50 anos, conforme noticiou, na época, o jornal O Estado.

Cantareira já não tem trem

O último trem da Cantareira saiu ontem à noite da Estação do Areal, em consequência da extinção do ramal por ato do governador do Estado. A supressão da linha foi determinada pelas obras de construção da ponte “Cruzeiro do Sul” – sobre o rio Tietê, e pela situação deficitária da Estrada.

(2)

Página 2 de 10 Depois da retirada dos trilhos, o leito do ramal deverá ser pavimentado e transformado em avenida.

O Estado de S. Paulo, 11/11/1964.

Eternizada pelo samba Trem das Onze, de Adoniran Barbosa (embora não havia trem nesse horário), a estrada de ferro conhecida como Tramway foi inaugurada em 1893 com a presença de autoridades e convidados ilustres.

O Estado de S. Paulo, 14/07/2014. Adaptado.

3. (Fgv 2016) No texto de 1964, ocorre um trocadilho e, no de 2014, um erro gramatical. a) Reescreva a frase que contém o trocadilho, de tal forma que ele seja eliminado, fazendo as

modificações necessárias.

b) Reescreva, de forma correta, o trecho que contém o erro gramatical.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES:

Instruções: Leia atentamente o texto abaixo para responder à(s) quest(ões). O tempo e suas medidas

1

O homem vive dentro do tempo, o tempo que ele preenche, mede, avalia, ama e teme. Para marcar a passagem e as medidas do tempo, inventou o relógio. A palavra vem do latim horologium, e 2se refere a um quadrante do céu que os antigos aprenderam a observar para se orientarem no tempo e no espaço. 3Os artefatos construídos para medir a passagem do tempo sofreram ao longo dos séculos uma grande evolução. No início 4o Sol era a referência natural para a separação entre o dia e a noite, mas depois os relógios solares foram seguidos de outros que vieram a utilizar o escoamento de líquidos, de areia, ou a queima de fluidos, até chegar aos dispositivos mecânicos que originaram as pêndulas. 5Com a eletrônica, surgiram os relógios de quartzo e de césio, aposentando os chamados “relógios de corda”. O mostrador digital que está no seu pulso ou no seu celular tem muita história: tudo teria começado com a haste vertical ao sol, que projetava sua sombra num plano horizontal demarcado. 6A ampulheta e a clepsidra são as simpáticas bisavós das atuais engenhocas eletrônicas, e até hoje intrigam e divertem crianças de todas as idades.

7

Mas a evolução dos maquinismos humanos 8que dividem e medem as horas não suprimiu nem diminuiu a preocupação dos homens com o Tempo, 9essa entidade implacável, sempre a lembrar a condição da nossa mortalidade. Na mitologia grega, o deus Chronos era o senhor do tempo que se podia medir, por isso chamado “cronológico”, 10a fluir incessantemente. No entanto, 11a memória e a imaginação humanas criam tempos outros: uma autobiografia recupera o passado, a ficção científica pretende vislumbrar o futuro. No Brasil, muito da força de um 12José Lins do Rego, de um Manuel Bandeira ou de um Pedro Nava vem do memorialismo artisticamente trabalhado. A própria história nacional 13sofre os efeitos de uma intervenção no passado: escritores românticos, logo depois da Independência, sentiram necessidade de emprestar ao país um passado glorioso, e recorreram às idealizações do Indianismo.

No cinema, uma das homenagens mais bonitas ao tempo passado é a do filme Amarcord (“eu me recordo”, em dialeto italiano), do cineasta Federico Fellini. São lembranças pessoais de uma época dura, quando o fascismo crescia e dominava a Itália. Já um tempo futuro terrivelmente sombrio é projetado no filme “Blade Runner, o caçador de androides”, do diretor Ridley Scott, no cenário futurista de uma metrópole caótica.

Se o relógio da História marca tempos sinistros, o tempo construído pela arte abre-se para a poesia: o tempo do sonho e da fantasia arrebatou multidões no filme O mágico de Oz estrelado por Judy Garland e eternizado pelo tema da canção Além do arco-íris. Aliás, a arte da música é, sempre, uma habitação especial do tempo: as notas combinam-se, ritmam e produzem melodias, adensando as horas com seu envolvimento.

São diferentes as qualidades do tempo e as circunstâncias de seus respectivos relógios: há o “relógio biológico”, que regula o ritmo do nosso corpo; há o “relógio de ponto”, que controla a presença do trabalhador numa empresa; e há a necessidade de “acertar os relógios”, para combinar uma ação em grupo; há o desafio de “correr contra o relógio”,

(3)

Página 3 de 10 obrigando-nos à pressa; e há quem “seja como um relógio”, quando extremamente pontual.

14

Por vezes barateamos o sentido do tempo, 15tornando-o uma espécie de vazio a preencher: é quando fazemos algo para “passar o tempo”, e apelamos para um jogo, uma brincadeira, um “passatempo” como as palavras cruzadas. Em compensação, nas horas de grande expectativa, queixamo-nos de que “o tempo não passa”. “Tempo é dinheiro” é o lema dos capitalistas e investidores e dos operadores da Bolsa; e é uma obsessão para os atletas olímpicos em busca de recordes.

Nos relógios primitivos, nos cronômetros sofisticados, nos sinos das velhas igrejas, no pulsar do coração e da pressão das artérias, a expressão do tempo se confunde com a evidência mesma do que é vivo. No tic-tac da pêndula de um relógio de sala, na casa da avó, os netinhos ouvem inconscientemente o tempo passar. O Big Ben londrino marcou horas terríveis sob o bombardeio nazista. Na passagem de um ano para outro, contamos os últimos dez segundos cantando e festejando, na esperança de um novo tempo, de um ano melhor. (Péricles Alcântara, inédito)

4. (Puccamp 2016) Sobre o que se tem no parágrafo 2, em seu contexto, é correto afirmar: a) (referência 7) O emprego da conjunção Mas sinaliza que um auxílio para que os homens

lidassem melhor com o Tempo poderia ser esperado da evolução dos citados maquinismos; essa ajuda não se efetivou .

b) (referência 8) Se o segmento que dividem e medem as horas fosse apresentado entre vírgulas, o sentido e a correção originais não seriam prejudicados.

c) (referência 11) Para provar que o tempo da autobiografia e o tempo da ficção científica são diferentes entre si, o autor usou a expressão tempos outros.

d) (referência 10) A substituição de a fluir incessantemente por “se fluísse incessantemente” não prejudica o sentido original.

e) (referência 12) O que justifica a aproximação entre José Lins do Rego, Manuel Bandeira e Pedro Nava é o fato de todos serem autores brasileiros relevantes.

5. (Puccamp 2016) Considerado o contexto, o segmento indicado está comentado adequadamente em:

a) (referência 1) O homem vive dentro do tempo, o tempo que ele preenche, mede, avalia, ama e teme / As ações mencionadas constituem eventos que se seguem no tempo.

b) (referência 2) se refere a um quadrante do céu que os antigos aprenderam a observar para se orientarem no tempo e no espaço / Na locução destacada, o verbo auxiliar pode ser substituído por “chegaram” sem que o sentido original seja prejudicado.

c) (referência 5) Com a eletrônica (1), surgiram os relógios de quartzo e de césio (2) / Entre os segmentos 1 e 2 existe uma relação de causalidade, na medida em que o surgimento referido em (1) induziu ao referido em (2).

d) (referência 3) Os artefatos construídos para medir a passagem do tempo sofreram ao longo dos séculos uma grande evolução / A introdução de uma vírgula depois da palavra tempo não afeta a relação sintática original.

e) (referência 6) A ampulheta e a clepsidra são as simpáticas bisavós das atuais engenhocas eletrônicas / Ao conferir atributos humanos aos artefatos, o autor vale-se da ironia, com a qual expressa avaliação negativa desses objetos, apreciação reforçada pelo emprego da palavra “engenhoca”.

6. (Puccamp 2016) Por vezes barateamos o sentido do tempo, tornando-o uma espécie de vazio a preencher: é quando fazemos algo para “passar o tempo”, e apelamos para um jogo, uma brincadeira, um “passatempo” como as palavras cruzadas. Em compensação, nas horas de grande expectativa, queixamo-nos de que “o tempo não passa”.

No trecho acima transcrito,

a) a expressão Por vezes pode ser substituída por “As vezes” sem que haja prejuízo da correção gramatical, pois nada justificaria o emprego do acento indicativo da crase.

b) os dois-pontos introduzem não um esclarecimento do que foi dito antes, mas uma enumeração; no caso, enumeração dos passatempos.

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Página 4 de 10 c) a sequência e apelamos para um jogo, uma brincadeira, um “passatempo” como as palavras cruzadas poderia ter a ordem dos complementos verbais alterada sem prejuízo do sentido original.

d) a forma queixamo-nos é gramaticalmente correta, assim como o é a destacada em “Ele me fez uma gentileza, é hora de retribui-lo”.

e) o emprego das aspas, nas três ocorrências, é indicativo de palavra e expressões típicas da linguagem coloquial.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Atenção: A(s) quest(ões) a seguir refere(m)-se a A e B, trechos de capítulos da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.

A.

CAPÍTULO 2 O CORPO

Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés

Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento.

A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas.

As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão. B. CAPÍTULO 8 AS EXTREMIDADES 8.4 OS PÉS 2. O limpador de para-brisas

Posição: sentada com os braços atrás do corpo e as mãos apoiadas no chão − Gire os tornozelos para dentro e para fora;

− Levante e abaixe os calcanhares mantendo as barrigas das pernas no chão (os dois juntos; depois um de cada vez).

7. (Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho B.

a) Na frase Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés, a palavra destacada exemplifica a coesão textual por meio de pronome que antecipa a expressão a que ele se refere.

(5)

Página 5 de 10 b) Em A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis, a substituição do segmento destacado por “a totalidade das informações disponíveis” não afeta a correção original.

c) Outra formulação para o segmento destacado em A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis estaria gramaticalmente correta se fosse “a todas as informações que se disponha”.

d) Em Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas, o segmento destacado exerce a mesma função sintática do destacado em As mãos e os pés são verdadeiras antenas.

e) Em Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão, o segmento destacado pode ser substituído por “os converte em”, sem prejuízo da correção gramatical.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

A(s) questão(ões) a seguir focalizam uma passagem da comédia O juiz de paz da roça do escritor Martins Pena (1815-1848).

JUIZ (assentando-se): Sr. Escrivão, leia o outro requerimento.

ESCRIVÃO (lendo): Diz Francisco Antônio, natural de Portugal, porém brasileiro, que tendo ele casado com Rosa de Jesus, trouxe esta por dote uma égua. “Ora, acontecendo ter a égua de minha mulher um filho, o meu vizinho José da Silva diz que é dele, só porque o dito filho da égua de minha mulher saiu malhado como o seu cavalo. Ora, como os filhos pertencem às mães, e a prova disto é que a minha escrava Maria tem um filho que é meu, peço a V. Sa. mande o dito meu vizinho entregar-me o filho da égua que é de minha mulher”.

JUIZ: É verdade que o senhor tem o filho da égua preso?

JOSÉ DA SILVA: É verdade; porém o filho me pertence, pois é meu, que é do cavalo. JUIZ: Terá a bondade de entregar o filho a seu dono, pois é aqui da mulher do senhor. JOSÉ DA SILVA: Mas, Sr. Juiz...

JUIZ: Nem mais nem meios mais; entregue o filho, senão, cadeia. (Martins Pena. Comédias (1833-1844), 2007.)

8. (Unifesp 2016) O emprego das aspas no interior da fala do escrivão indica que tal trecho a) reproduz a solicitação de Francisco Antônio.

b) recorre a jargão próprio da área jurídica.

c) reproduz a fala da mulher de Francisco Antônio. d) é desacreditado pelo próprio escrivão.

e) deve ser interpretado em chave irônica.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Leia o texto para responder à(s) questão(ões).

Havia já quatro anos que Eugênio se achava no seminário sem visitar sua família. Seu pai já por vezes tinha escrito aos padres pedindo-lhes que permitissem que o menino viesse passar as férias em casa. Estes porém, já de posse dos segredos da consciência de Eugênio, receando que as seduções do mundo o arredassem do santo propósito em que ia tão bem encaminhado, opuseram-se formalmente, e responderam-lhe, fazendo ver que aquela interrupção na idade em que se achava o menino era extremamente perigosa, e podia ter péssimas consequências, desviando-o para sempre de sua natural vocação.

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Página 6 de 10 Uma ausência, porém de quatro anos já era excessiva para um coração de mãe, e a de Eugênio, principalmente depois que seu filho andava mofino e adoentado, não pôde mais por modo nenhum conformar-se com a vontade dos padres. Estes portanto, muito de seu mau grado, não tiveram remédio senão deixá-lo partir.

(Bernardo Guimarães. O Seminarista, 1995)

9. (FGV 2016) Observe as reescritas do texto e responda conforme solicitado entre parênteses.

a) Seu pai já por vezes tinha escrito aos padres pedindo-lhes à permissão para que o menino viesse passar as férias em casa. / ... opuseram-se formalmente à ideia, e responderam de forma negativa inicialmente. (Justifique se os usos do acento indicativo da crase estão ou não de acordo com a norma-padrão.)

b) Para um coração de mãe porém uma ausência de quatro anos já era excessiva... (Pontue o texto e justifique a pontuação realizada.)

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Leia o texto a seguir para responder à(s) questão(ões) abaixo. O charme de Madureira

Bailes suingados na terra do samba por João Carvalho

Faltavam poucos minutos para as oito e meia da noite de uma segunda-feira, em julho, quando umas três dezenas de pessoas caminharam apressadas para baixo do viaduto Prefeito Negrão de Lima, em Madureira, no subúrbio carioca. Ia à frente um rapaz de cabelos curtos, tingidos de castanho-claro e raspados nas laterais. Tão logo atravessou o portão que dá acesso a uma extensa pista de dança sob o elevado, Eduardo Gonçalves, de 30 anos, tratou de ir até a área aos fundos, onde ficam os banheiros. Espetou uma das pontas de um fio desencapado na tomada e emendou a outra a cabos elétricos que saíam da parede. Estava ligada a caixa de som que – conectada a um celular – embalaria mais uma oficina de charme do Viaduto de Madureira.

Ao notar que a instalação improvisada por Gonçalves fora bem-sucedida, Lucas Leiroz não perdeu tempo. O baixinho de 18 anos com piercing no nariz e a cabeça coberta por um boné de tamanho exagerado organizou os alunos da turma de iniciantes em pequenas fileiras. Disponível em: <http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-108/esquina/o-charme-de-madureira>. Acesso em: 20/09/2015, às 17h (excerto).

10. (USF 2016) Assinale a opção em que o último parágrafo do texto aparece pontuado corretamente, de acordo com as normas que a prescrição gramatical da nossa língua prevê. a) Ao notar que a instalação improvisada por Gonçalves fora bem-sucedida, Lucas Leiroz não

perdeu tempo: o baixinho de 18 anos, com piercing no nariz e a cabeça coberta por um boné de tamanho exagerado, organizou os alunos da turma de iniciantes em pequenas fileiras. b) Ao notar que a instalação, improvisada por Gonçalves, fora bem-sucedida Lucas Leiroz não

perdeu tempo; o baixinho de 18 anos com piercing no nariz e a cabeça coberta por um boné de tamanho exagerado, organizou os alunos da turma de iniciantes em pequenas fileiras. c) Ao notar que, a instalação improvisada por Gonçalves, fora bem-sucedida Lucas Leiroz não

perdeu tempo: o baixinho de 18 anos com piercing no nariz e a cabeça coberta por um boné de tamanho exagerado organizou, os alunos da turma de iniciantes, em pequenas fileiras. d) Ao notar que a instalação improvisada por Gonçalves fora bem-sucedida, Lucas Leiroz não

perdeu tempo – o baixinho de 18 anos com piercing no nariz e a cabeça coberta por um boné de tamanho exagerado, organizou os alunos da turma de iniciantes em pequenas fileiras.

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Página 7 de 10 e) Ao notar que a instalação improvisada, por Gonçalves, fora bem-sucedida, Lucas Leiroz não perdeu tempo; o baixinho de 18 anos com piercing no nariz – e a cabeça coberta por um boné de tamanho exagerado –, organizou os alunos da turma de iniciantes em pequenas fileiras.

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Gabarito:

Resposta da questão 1: [D]

Em final de oração, “Por quê” deverá vir acentuado e separado, com o significado de “por qual motivo”, diferente do que acontece quando é conjunção subordinativa causal, função que apresenta na última lacuna do terceiro quadro da tirinha. Nas expressões “resistir à ideia” e “seja doado à igreja”, o uso de acento grave é obrigatório para assinalar a crase da preposição “a”, exigida pela regência dos verbos, e o artigo definido “a” dos substantivos a que se referem. Resposta da questão 2:

[D]

[A] Antes de São Paulo não tem crase por tratar-se daqueles casos em que nem todos os nomes de cidades e regiões, sobretudo as masculinas, admitem crase.

[B] À um ano, esse a jamais seria craseado. Neste caso, por tratar-se de referência a um tempo passado, deve-se usar o verbo haver: Há um ano...

[C] Não se admite crase antes de verbos no infinitivo.

[D] Alternativa correta. À vontade é uma locução adverbial de modo. Neste caso, a preposição a virá craseada, por anteceder a palavra feminina vontade.

[E] Não se admite crase antes de nome masculino. Resposta da questão 3:

a) Cantareira já não tem trem. O trocadilho ocorre pela proximidade sonora das palavras tem e trem. Para eliminá-lo, deve-se substituir o verbo a fim de evitar a proximidade entre essas palavras ou distanciar o verbo (ter) do seu complemento (trem), a saber: Cantareira já não possui mais trem ou Cantareira já não tem mais seu velho trem.

b) Eternizada pelo samba Trem das Onze, de Adoniran Barbosa (embora não havia trem nesse horário) (…) O erro gramatical está na conjugação do verbo haver: embora não houvesse trem nesse horário.

Resposta da questão 4: [A]

As opções [B], [C], [D] e [E] são incorretas, pois

[B] Se o segmento que dividem e medem as horas fosse apresentado entre vírgulas, o sentido e a correção originais seriam prejudicados, pois a oração adjetiva restritiva passaria a explicativa, atribuindo à expressão “mecanismos humanos” um caráter genérico;

[C] o autor usou a expressão tempos outros para se referir a outro tipo de medição do tempo que não a cronológica, ou seja, a que pode ser medida subjetivamente;

[D] a introdução da conjunção subordinativa “se” emprestaria à oração uma ideia de condição, alterando o sentido original;

[E] o que justifica a aproximação entre os escritores José Lins do Rego, Manuel Bandeira e Pedro Nava é o fato de todos terem desenvolvido narrativas literárias baseadas em suas recordações pessoais ou em memórias de uma época.

Assim, é correta apenas [A]. Resposta da questão 5: [C]

(9)

Página 9 de 10 [A] as ações expressas pelos termos verbais indicam concomitância, ou seja, acontecem

simultaneamente;

[B] a substituição sugerida alteraria o sentido original da frase, já que o verbo “chegar” apresenta noção de alcançar ou atingir;

[D] a introdução de uma vírgula depois da palavra tempo é indevida, já que, na oração, não se deve separar sujeito do predicado;

[E] ao conferir atributos humanos aos artefatos, o autor vale-se da personificação ou prosopopeia, figura de linguagem usada para tornar a informação mais viva e intensa. Resposta da questão 6:

[C]

As opções [A], [B], [D] e [E] são incorretas, pois

[A] a expressão adverbial “às vezes” deve ser acentuada com acento grave; [B] os dois pontos acrescentam e esclarecem o segmento anterior no período;

[D] por constituir um hiato com a sílaba anterior e por não ser seguida de “nh”, a vogal “i” deve ser acentuada na palavra “retribuí-lo;

[E] a ocorrência de aspas deve-se à intenção do autor em enfatizar as expressões associadas à passagem do tempo.

Resposta da questão 7: [A]

As opções [B], [C], [D] e [E] são incorretas, pois

[B] a substituição do segmento destacado por “a totalidade das informações disponíveis” apresenta desvio às normas gramaticais, por não estar assinalado com acento grave indicador de crase. O correto seria: à totalidade das informações disponíveis;

[C] a sugestão sugerida apresenta incorreção relativamente à regência verbal. O correto seria: “a todas as informações de que se disponha”;

[D] o segmento destacado, “Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo”, exerce função de aposto, enquanto que a expressão “As mãos e os pés” funciona como sujeito;

[E] a expressão “os converte” apresenta incorreção gramatical e deveria ser substituída por “os convertem”.

Assim, é correta a opção [A]. Resposta da questão 8: [A]

As aspas foram usadas como recurso gráfico para atribuir a autoria da fala a outrem, que não o produtor do texto, ou seja, reproduzir a solicitação de Francisco Antônio, como assinala a opção [A].

Resposta da questão 9:

a) Em “Seu pai já por vezes tinha escrito aos padres pedindo-lhes à permissão para que o menino viesse passar as férias em casa”, o uso do acento indicativo de crase não está de acordo com a norma-padrão, uma vez que o verbo “pedir”, em tal ocorrência, apresenta bitransitividade: seu objeto indireto é o pronome oblíquo “lhes”, em referência a “aos padres”, e o objeto direto é “a permissão”. Desse modo, não há acento indicativo de crase, posto ocorrer apenas artigo antes do substantivo “permissão”; o correto é “pedindo-lhes a permissão”.

Em “... opuseram-se formalmente à ideia, e responderam de forma negativa inicialmente.”, o emprego do acento indicativo de crase está de acordo com a norma-padrão, uma vez que o verbo “opor-se” é transitivo indireto, cujo termo regido apresenta preposição “a”;

considerando que o núcleo do objeto indireto é um substantivo feminino acompanhado por artigo, há ocorrência de acento indicativo de crase: “opuseram-se (...) à ideia”.

(10)

Página 10 de 10 b) O texto pontuado é “Para um coração de mãe, porém, uma ausência de quatro anos já era excessiva...”. A primeira vírgula é justificada pela inversão dos termos da oração: o

complemento nominal “para um coração de mãe” antecede o sujeito e o predicado; já a segunda vírgula é justificada pelo emprego da conjunção “porém”, coordenada adversativa, que requer tal pontuação logo em seguida a ela.

Resposta da questão 10: [A]

A alternativa [A] é a única correta. A alteração da pontuação original tornou o trecho mais claro. O emprego de dois pontos em vez de ponto-final após “tempo” ajuda a dar um caráter de enunciação das características e ações do personagem. Além disso, as vírgulas antes e depois do trecho “com piercing no nariz e a cabeça coberta por um boné de tamanho exagerado” corretamente expõem seu caráter explicativo.

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