Relatório & Contas do 1º Semestre de 2006
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta
Capital Social: EUR 169 764 398 NIPC: 503 219 886
Matriculada na CRC da Amadora sob o nº 503 219 886 Sede: Estrada de Alfragide, nº 67 Alfragide
Amadora
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2614-519 Amadora
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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
RELATÓRIO DE GESTÃO 1º SEMESTRE DE 2006
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
De acordo com as disposições em vigor, e o Contrato Social da Sociedade, submetemos à apreciação dos Exmos. Senhores Accionistas o Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras Consolidadas do Grupo SAG referentes ao Semestre findo em 30 de Junho de 2006.
Considerações Gerais
Nota prévia: No seguimento do acordo de Joint Venture com o Santander Consumer, as Demonstrações Financeiras da Multirent, da SAG International Finance Company e da Altair Finance PLC deixaram de ser incluídas nas Demonstrações Financeiras consolidadas da SAG através do método da consolidação integral, desde 1 de Janeiro de 2006, passando a sua contribuição a ser reconhecida pelo método da equivalência patrimonial. Nessa medida, os valores referentes a 2005 foram ajustados, de forma a permitir comparações equivalentes entre períodos homólogos.
O Grupo SAG atingiu no final do 1º semestre de 2006, um resultado líquido consolidado de € 7,4 milhões, o que representa um aumento de 10,9% face a igual período no ano transacto.
Por sua vez, o EBITDA, que atingiu € 23 milhões, apresenta um crescimento de 25,3% em comparação com o primeiro semestre de 2005.
Para a melhoria dos resultados contribuiu o aumento do volume de negócios, que no semestre se situou em € 365 milhões, ou seja, um valor superior em 7,5% ao registado em igual período no ano anterior. Neste âmbito, é de assinalar o crescimento de 65,5% que se verificou na SAG do Brasil, que registou um volume de negócios de € 30,4 milhões.
É também de evidenciar a redução do endividamento líquido, que diminuiu no semestre € 70,6 milhões (-17,3%), cifrando-se em € 336,8 milhões. Esta substancial diminuição do valor da dívida líquida resultou, em grande medida, do facto de o financiamento da actividade da Multirent ter passado a ser assegurado pelo Santander Consumer, no âmbito da parceria estabelecida em 2005, sendo este valor também influenciado pelas medidas de controle do valor do capital circulante e pelas necessidades de financiamento do crescimento da carteira da Unidas.
Comércio Automóvel
Na área da distribuição automóvel, e apesar da tendência negativa que o mercado automóvel apresentou durante os primeiros seis meses de 2006, traduzida por uma redução de volumes de vendas que atingiu 6,23%, a SIVA registou um número de viaturas vendidas que ascendeu a 15 711 unidades (14 112 viaturas de passageiros e 1 599 comerciais ligeiros), o que traduz um valor próximo do verificado em igual período de 2005 (15 805 ou seja, - 0,6%).
Neste contexto, a SIVA reforçou a sua quota de mercado total para 11,03% (10,40% no 1º semestre de 2005). Nos veículos de passageiros, a quota de mercado aumentou para 12,87% (contra 12,36% em igual período no ano anterior), enquanto nos veículos comerciais ligeiros a quota de mercado passou de 3,91% para 4,88%.
Por marcas, a Volkswagen finalizou o semestre com aumentos no volume de vendas e na quota de mercado, tanto nas viaturas de passageiros como nos comerciais ligeiros, em resultado do sucesso obtido pelos novos modelos lançados pela marca durante o período final de 2005. Assim, nos veículos de passageiros foram vendidas 8 639 unidades (+ 1,01% face ao 1º semestre de 2005), tendo a quota de mercado subido para 7,88% (7,33% no ano anterior). Por sua vez, nos veículos comerciais ligeiros a Volkswagen vendeu 1 557 viaturas (+16,28%), correspondendo a uma quota de mercado de 4,75% (3,80% em 2005).
A Audi vendeu no 1º semestre deste ano 3 553 viaturas (-8,87%), reflectindo a maturidade da gama A4, enquanto que a Skoda registou vendas de 1 917 veículos de passageiros (-2,44%) e 42 veículos comerciais ligeiros (+7,69%).
As perspectivas para o 2º semestre do ano apontam para a continuação da boa performance da Volkswagen e para o reforço da quota de mercado da Skoda. Relativamente à Audi, é de esperar a inversão de ligeira quebra registada neste semestre, em resultado da introdução de um conjunto de novos modelos, de que se destacam os A6 allroad quattro, S6, S8, TT coupé e a nova motorização diesel de 170 CV no A3 e A4.
Na área do retalho automóvel, na rede de concessionários Soauto foram vendidas no semestre 2 072 viaturas novas e 663 viaturas usadas, o que representa um decréscimo de 5,5% e 0,6% face ao mesmo período em 2005.
No que diz respeito ao retalho especializado tanto a Globalcar como a Usado OK registaram crescimentos acentuados no 1º semestre de 2006, tendo vendido 927 (+42%) e 3 637 (+35%) viaturas respectivamente.
Na Globalcar, Empresa do Grupo que desenvolve a sua actividade na venda de veículos semi-novos e usados ao consumidor final, fizeram-se notar os efeitos da abertura, em Março do ano passado, do segundo Centro de semi-novos do Montijo. Na actividade da Usado OK, unidade que se centra na venda ao comércio de viaturas semi-novas e usadas, importa realçar a contribuição das exportações para o crescimento que se registou.
Serviços Automóvel
No negócio de Aluguer Operacional de Viaturas (AOV) em Portugal, a Multirent apresentou no final do semestre indicadores que sustentam um aumento do nível de actividade, em comparação com o período homólogo do ano anterior, tanto em número de contratos como em capital financiado, que atingiram os valores de 9 212 (+1,1%) e € 151 milhões (+4,7%) respectivamente.
No mercado espanhol, resultante da anunciada concretização (Maio de 2006) da parceria com o Santander Consumer, a actividade de AOV é desenvolvida através da participada Santander Consumer Iber-Rent, que no final 1º semestre de 2006 detinha uma frota de 16 958 viaturas e um total de capital financiado de € 232 milhões.
No Brasil, a Unidas, à semelhança ao já registado ao longo do ano de 2005, continua a apresentar níveis de crescimento elevados, tendo finalizado o 1º semestre deste ano com um total de 13 237 contratos, o que representa um aumento de 65% face ao período homólogo do ano anterior. Relativamente ao capital
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financiado, que ascendia a 270 milhões de Reais (aproximadamente € 96 milhões), aumentou 60,1% face ao final do mesmo semestre de 2005. O negócio de rent-a-car, também reforçou o seu crescimento com o número de dias de alugueres a aumentar 14,2%.
Serviços Financeiros
No final do 1º semestre de 2006, o Interbanco detinha uma carteira de capital financiado que totalizava € 841 milhões, para um número total de contratos que ascendia a 102 291, registando uma quebra de, respectivamente, 9,2% e 7,4% relativamente ao mesmo período do ano transacto.
Distribuição de Dividendos
O Conselho de Administração, de acordo com a política de Dividendos aprovada, irá recomendar aos Senhores Accionistas que aprovem, em Assembleia Geral a convocar, o pagamento de um dividendo intercalar referente ao 1º Semestre de 2006, no valor de EUR 0,026 (Dois Cêntimos e Seis Décimos de Cêntimo) por acção, no valor ilíquido total de EUR 4.413.874,35 (Quatro Milhões, Quatrocentos e Treze mil, Oitocentos e Setenta e Quatro Euros e Trinta e Cinco Cêntimos), através da distribuição de Resultados Transitados, valor que representa cerca de 60% dos resultados consolidados do Grupo.
Perspectivas para o 2º Semestre de 2006
No 2º semestre, apesar de as previsões para a economia portuguesa apontarem para crescimentos modestos, a SAG espera o reforço da penetração das suas marcas no mercado português, beneficiando da dinâmica de crescimento registada no final do primeiro semestre.
Em relação a economia brasileira e a Unidas, os indicadores mais recentes permitem antever um crescimento sustentado da actividade, o que deverá permitir reforçar o desempenho positivo da empresa.
Alfragide, 22 de Setembro de 2006
O Conselho de Administração
João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho
Esmeralda da Silva Santos Dourado
Carlos Alexandre Antão Valente Coutinho
Fernando Jorge Cardoso Monteiro
António Carlos Romeiras de Lemos
Manuel Ferro da Silva Meneses
Rui Eduardo Ferreira Rodrigues Pena
José Maria Cabral Vozone
Pedro Roque de Pinho de Almeida
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Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa
Jun-06 Jun-05Fluxo das Actividades Operacionais
Dividendos 0 3,663,652
Recebimentos de Clientes 434,778,755 536,692,387
Pagamentos a Fornecedores -334,875,595 -465,243,685
Pagamento de Juros de depósitos à ordem 14,673 -103,155
Pagamentos ao Pessoal -20,277,337 -18,047,140
Pagamentos de Impostos sobre o rendimento 4,416,694
Outros (Pagamentos)/Recebimentos Relativos à Actividade Operacional -54,018,523 -18,974,878
Fluxos Líquidos Gerados pela Actividade Operacional 30,038,667 37,987,181
Fluxo das Actividades de Investimento
Recebimentos de venda Edifícios e Equipamentos 37,747,632 66,417,301
Recebimento de Juros 0 91,805
Recebimentos de activos Financeiros 2,950,000
Compra de Edifícios e Equipamentos -56,278,751 -95,985,625
Aquisições de empresas -6,000,000
Compra de Outros activos intangiveis -1,642,338
Pagamentos de Juros -1,356,324
Fluxos Líquidos Gerados pela Actividade de Investimento -24,579,782 -29,476,519
Fluxo das Actividades de Financiamento
Pagamentos de Empréstimos -359,706,183 -264,202,978
Pagamento de Juros e custos similares -22,317,149 -19,669,409
Pagamento de Factoring 0 -867,718
Pagamentos da compra de acções próprias -1,163,900 -2,176,509
Pagamento dividendos -15,873,389 -5,386,520
Recebimentos de Empréstimos 369,118,434 312,801,083
Recebimento de outros emprestimos 72,264,022 0
Recebimento de Factoring 1,265,742 5,667,194
Recebimento de Juros e Proveitos Similares 15,081,598 1,946,355
Recebimento de aumento de capital 19,764,400
Fluxos Líquidos Gerados pela Actividade de Financiamento 78,433,576 28,111,498
Fluxos Líquidos Totais 83,892,462 36,622,160
Variação de Caixa e Seus Equivalentes 83,892,462 36,622,160
Efeito das Diferenças de Câmbio -140,150 1,194,208
Caixa e Seus Equivalentes no Início do Período 17 7,087,785 -11,226,485
Caixa e Seus Equivalentes no Final do Período 17 90,840,097 26,589,883
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 30 DE JUNHO DE 2006
1. INFORMAÇÃO GERAL DA ACTIVIDADE DO GRUPO
As Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest referidas a 30 de Junho de 2006 foram aprovadas e autorizadas para apresentação pelo Conselho de Administração.
As contas são consolidadas em Portugal. O Grupo SAG, do qual a SAG Gest - Soluções Automóvel Globais SGPS, SA (abreviadamente SAG GEST SGPS SA) é a Empresa-Mãe, é constituído por Empresas que actuam em diferentes áreas de negócio, em Portugal e no Brasil, designadamente no comércio de distribuição e retalho das marcas Volkswagen, Audi, Skoda, Bentley e Lamborghini, na comercialização de usados multi-marca, na preparação de viaturas novas e na reparação de carroçarias, no Aluguer Operacional de Viaturas – produtos e serviços de aluguer automóvel de médio e longo prazo, contratos de manutenção, serviços de rent-a-car e na mediação de seguros.
A SAG GEST SGPS SA, cuja actividade é a gestão de participações sociais, tem sede social na Estrada de Alfragide Nº 67 – Alfragide, Amadora.
2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1 Bases de preparação
As Demonstrações Financeiras Consolidadas incluem as contas da SAG GEST SGPS, SA e das filiais em cujo Capital Social participa directamente e de modo maioritário, ou exercendo o controlo da sua gestão. As Demonstrações Financeiras destas Empresas foram integradas pelo método de consolidação integral, com a excepção do Interbanco, S.A., onde se aplicou o método da equivalência patrimonial.
Todos os valores constantes das Notas e para as quais não esteja indicada outra unidade monetária, estão expressos em EUROS.
2.2 Declaração de conformidade
As Demonstrações Financeiras Consolidadas foram preparadas em conformidade com as Internacional Financial Reporting Standards (IFRS).
As normas que não estão divulgadas não são aplicáveis.
2.3 Bases de Consolidação
As Demonstrações Financeiras Consolidadas, assim como as Demonstrações Financeiras individuais das Empresas que integram o actual perímetro de consolidação da SAG GEST SGPS, SA reportam-se ao semestre findo em 30 de Junho de 2006, e foram preparadas utilizando políticas contabilísticas
consistentes entre elas, com excepção da Globalrent - Sociedade Portuguesa de Rent-a-car, Lda. e Sag Brasil, S.A. onde, devido ao facto de a respectiva actividade ter um carácter específico que, pela sua natureza, difere da actividade das restantes Empresas englobadas na consolidação, as viaturas afectas à actividade são registadas como equipamento básico. Assim, as taxas de amortização aplicadas aos bens utilizados por estas Empresas, e incluídos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, são diferentes das que são utilizadas pelas restantes Empresas incluídas no perímetro de consolidação. No entanto, estes critérios de amortização são uniformemente aplicados em todas as Empresas do Grupo que desenvolvem actividades idênticas, como é o caso das Empresas acima referidas.
Foram eliminados, no processo de consolidação, os saldos e as transacções significativas (com os correspondentes proveitos e custos) realizadas entre Empresas incluídas no perímetro de consolidação.
As diferenças entre o valor contabilístico dos investimentos financeiros e os valores das
aquisições das Empresas objecto de consolidação através da aplicação do método integral são relevados como segue:
• Nos casos em que o valor de aquisição seja superior ao valor dos capitais próprios adquiridos, em Diferenças de Consolidação Activas;
• Quando o valor de aquisição for inferior ao valor dos capitais próprios adquiridos, as diferenças apuradas afectam os Resultados Líquidos do exercício em que ocorram.
As diferenças apuradas na data da primeira consolidação, independentemente da sua natureza positiva ou negativa, foram contabilizadas na Situação Líquida, de acordo com as normas transitórias constantes do Decreto-Lei nº 410/91, de 2 de Julho.
Do conjunto de Empresas englobadas na consolidação pelo método de consolidação integral, de acordo com o procedimento divulgado, resultaram as seguintes diferenças de consolidação: • Devedoras, reflectidas nos activos intangíveis (Nota 11), que resultam da entrada de novas
Empresas no Grupo entre 1999 e 2002:
Empresa Valor Aquisição
Proporção Capitais Próprios Diferenças de Consolidação Goodwill Interbanco Amortizações acumuladas Jun-06
Lírios & Nobre, Lda 1,711,585 880,009 831,576 0 166,323 665,253
Comepor, SA 905,318 31,863 873,455 0 174,694 698,761 Globalrent, Lda 2,992,787 -1,966,356 4,959,143 0 991,820 3,967,323 Usados OK, S A 50,000 42,693 7,307 0 1,459 5,848 Parque Laranjeiras, SA 592,312 239,497 352,815 0 70,565 282,250 Rolporto, S A 2,843,148 762,014 2,081,134 0 414,225 1,666,909 Cervag, S A 3,539,264 557,237 2,982,027 0 611,806 2,370,221 Cercascais, S A 732,570 29,479 703,091 0 105,465 597,626 SAG Brasil 72,950,203 21,076,802 51,873,401 0 13,128,624 38,744,777 SAG ESPANHA 37,500,000 37,500,000 0 0 0
Santander Consumer Iber- 36,855,692 21,896,000 14,959,692 0 0 14,959,692
Interbanco, S A 0 0 0 50,684,628 0 50,684,629
160,672,879 81,049,238 79,623,641 50,684,628 15,664,981 114,643,289
O Grupo aplicou a IFRS 3 – Business Combinations, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2004, pelo que a partir desta data deixou de ser considerada a amortização do “goodwill” gerado na aquisição das participações acima referidas, que passou a estar sujeito, numa base anual, a testes de imparidade. Considera-se que o valor evidenciado no Balanço Consolidado ajustado se aproxima do respectivo valor de mercado.
A empresa Santander Comsumer Iber-Rent, SL foi incluída pela primeira vez na consolidação do Grupo SAG. A diferença de consolidação apurada no 1º Semestre poderá ainda ser alterada no decorrer do exercício de 2006.
• Credoras, reflectidas nos Capitais Próprios (Situação Líquida), e que resultam da primeira consolidação, efectuada em 1998, e da inclusão de novas Empresas durante o exercício de 2000:
Em presa Valor Aquisição
Proporção C apitais Próprios D iferenças de C onsolidação SIVA, SA 299,278,738 34,548,633 264,730,105 C arlar, SA 1,391,646 862,352 529,294 C astelim o, SA 1,697,160 1,111,591 585,569 Justocar, SA 1,534,342 398,265 1,136,077 JM Seguro, SA 1,819,899 1,474,826 345,073 R olporto SA 1,239,972 1,289,537 -49,566 Autoim por, SA 2,189,723 1,011,412 1,178,310 309,151,480 40,696,616 268,454,864 Frotarent, Lda 99,760 -320,024 419,783 LG A, SA 1,097,355 1,384,271 -286,916 G C Q , Lda 249,399 -232,320 481,719 310,597,994 41,528,543 269,069,451
O valor correspondente à participação de terceiros é apresentado no Balanço Consolidado e na Demonstração de Resultados Consolidada na rubrica “Interesses Minoritários”.
As participações que não são objecto de consolidação estão registadas através da aplicação do método da equivalência patrimonial.
Os interesses minoritários representam os interesses de terceiros não relacionados com o Grupo nas Subsidiárias Rolporto - Comércio e Indústria de Automóveis, S.A. e Inovision - Tecnologias de Informação, S.A..
2.4 Principais políticas contabilisticas Investimentos em associadas
Os investimentos do Grupo nas Empresas Associadas encontram-se registados através da aplicação do método da equivalência patrimonial. Nestes termos, os investimentos são reconhecidos pelo respectivo custo de aquisição, ajustado por eventuais alterações
subsequentes que ocorram na proporção detida pelo Grupo nos activos daquelas Empresas. O correspondente “goodwill” encontra-se registado em Activos Intangíveis, e não é amortizado, sendo sujeito a testes anuais de imparidade.
Os resultados do exercício reflectem a apropriação pelo Grupo da sua proporção nos resultados das operações das Empresas Associadas.
Transacções em moeda estrangeira
A moeda funcional e de apresentação das Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG GEST SA, assim como das suas filiais e associadas, é o EURO, com excepção da Subsidiária SAG do Brasil, SA, cuja moeda funcional é o Real, sendo as suas Demonstrações Financeiras transpostas para o Euro, de acordo com os seguintes critérios:
• O Balanço é convertido em Euros utilizando-se a taxa de câmbio em vigor no final do período;
• A Demonstração de Resultados convertida em Euros resulta da adição de todas as Demonstrações de Resultados mensais, depois de cada uma delas ser convertida em Euros utilizando a taxa de câmbio em vigor na data do final de cada mês.
As operações em moeda estrangeira (fora da zona Euro) são registadas ao câmbio da data da operação. Os valores a receber e a pagar em moeda estrangeira estão expressos em euros às taxas em vigor à data de referência do Balanço.
Todas as diferenças de câmbio que são apuradas em consequência da aplicação deste critério são reconhecidas como custos ou proveitos do exercício, com excepção das diferenças de transposição das Demonstrações Financeiras da SAG do Brasil, que são registadas na Situação Líquida Consolidada.
Edifícios e Equipamentos
Os Edifícios e Equipamentos encontram-se registados pelo respectivo custo de aquisição, ou por valor reavaliado ao abrigo de diversos diplomas legais, a última das quais efectuada em 1998 com referência a 31 de Dezembro de 1997. Contudo, todos os terrenos do Grupo são, a partir de 2001, reavaliados de 2 em 2 anos com base em reavaliações técnicas efectuadas por peritos independentes. Estas avaliações são utilizadas como base para a realização dos testes de imparidade requeridos de acordo com as IFRS.
As amortizações são calculadas sobre o valor de custo ou de reavaliação, pelo método das quotas constantes, excepto como referido abaixo, de forma a amortizar totalmente os bens no fim da sua vida útil estimada, como segue:
%
Edifícios e outras construções 2,00 a 16,66
Equipamento básico 10,00 a 31,25
Equipamento de transporte 14,28 a 25,00
Ferramentas e utensílios 10,00 a 25,00
Equipamento administrativo 10,00 a 33,33
Outras imobilizações corpóreas 10,00 a 33,33
Na SAG do Brasil, as amortizações das viaturas incluídas como equipamento básico que se encontram afectas, respectivamente, às actividades de Aluguer Operacional e de “Corporate
Fleet” são calculadas de forma a reflectir a perda de valor estimada da viatura durante a
vigência do contrato a que respeitam.
Nas Empresas Globalrent e SAG do Brasil, as amortizações das viaturas incluídas como equipamento básico que se encontram afectas, respectivamente, às actividades de “rent-a-car” e de “Daily” são calculadas por forma a reflectir, pelo método das quotas constantes, a perda de valor estimada da viatura entre a respectiva data de compra e a data de venda prevista. As despesas decorrentes da reparação e manutenção dos equipamentos são registadas como custo no exercício em que ocorrem.
Imparidade de activos
O Grupo avalia, em cada data de reporte, se existem indícios de imparidade dos seus activos. Sempre que estes se verificam, ou quando as IFRS requerem a realização de testes de imparidade, o Grupo estima o valor recuperável do activo em questão, que corresponde ao mais alto do correspondente justo valor, deduzido de eventuais custos de venda, e o seu valor de uso. Caso se verifique uma situação de imparidade, o valor do activo é reduzido por forma a reflectir o seu valor recuperável.
Custos de financiamento
Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal, sendo os seus custos reconhecidos como despesa nos períodos a que respeitam.
Activos Intangíveis
Os activos Intangíveis encontram-se valorizados pelo respectivo custo de aquisição. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, utilizando taxas que permitam a completa amortização destes activos até ao termo da sua vida útil.
Esta rubrica inclui as diferenças entre o valor contabilístico das Empresas (“goodwill”) incluídas no perímetro de consolidação através da aplicação do método integral ou do método da equivalência patrimonial, conforme seja o caso, e o respectivo valor dos capitais próprios à data da sua entrada no Grupo.
Nos termos do Apendíce B do IFRS 1 (“First Time Adption of International Financial Reporting
Standards”), optou-se por não se proceder à aplicação retroactiva do “goodwill” nos termos do
IFRS 3 (“Business Combinations”), nem à aplicação retroactiva do IAS 21 (“The Effects of
Changes in Foreign Exchange Rates”) em relação às aquisições efectuadas em períodos
anteriores a 1 de Janeiro de 2004.
Existências
As Existências encontram-se valorizadas ao custo de aquisição ou ao valor realizável líquido, dos dois o mais baixo. O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos de comercialização.
O custo é determinado da seguinte forma:
• Viaturas Novas - Custo de aquisição e outras despesas adicionais de compra;
• Viaturas Usadas - Estas existências são resultantes de retomas e estão valorizadas ao custo de aquisição encontrado na avaliação pela retoma;
• Peças e restantes mercadorias - Custo médio de aquisição e outras despesas incorridas até à respectiva entrada em armazém.
Dívidas de Terceiros
As Dívidas de terceiros são reconhecidas pelo valor facturado menos quaisquer provisões para créditos de cobrança duvidosa.
Há lugar à constituição de provisões para créditos cobrança duvidosa quando existam dúvidas quanto à cobrabilidade das dívidas, quando o recebimento deixa de ser provável ou com base na respectiva antiguidade.
Dívidas a Terceiros
As dívidas a terceiros são reconhecidas pelo valor facturado.
Caixa e seus equivalentes
Os valores das rubricas Caixa e Depósitos à Ordem que figuram no Balanço Consolidado compreendem valores com uma maturidade de 3 meses ou menos, considerados pelo valor líquido de descobertos bancários.
Empréstimos
Os Empréstimos são registados no Passivo pelo seu valor nominal. Eventuais despesas com a emissão desses empréstimos são registadas como custos nos períodos em que ocorrem.
Warrants
A SAG GEST SGPS, SA emitiu, durante o Exercício de 2003, um empréstimo obrigacionista no valor total de EUR 25.000.000, com o valor nominal por obrigação de EUR 1,00 e vencimento em 10 de Julho de 2006. A subscrição de cada obrigação conferia ao respectivo subscritor um direito de subscrição(“warrant”) de 0,8 acções da Sociedade. Após a emissão do referido empréstimo, o “warrants” foram autonomizados e são negociáveis na Euronext Lisbon.
Durante o Exercício de 2006 foram exercidos 19.773.871 “warrants”.
Provisões
São constituídas Provisões quando a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) em resultado de acções passadas, que implique uma provável uma saída de recursos económicos para fazer face a essa obrigação, e esta possa ser medida com fiabilidade.
Leasing
Os activos imobilizados adquiridos ao abrigo de contratos de locação financeira, ou de outros instrumentos contratuais que, na sua substância, configurem alugueres de natureza financeira, são contabilizados como alugueres financeiros (“financial leases”), de acordo com a IAS 17 (“Leases”) reconhecendo, por um lado, o imobilizado corpóreo deduzido das respectivas amortizações acumuladas e, por outro, as dívidas pendentes de liquidação, de acordo com o plano financeiro acordado. Os juros incluídos nas rendas e as amortizações são reconhecidos como custo no exercício em que ocorrem.
Reconhecimento dos proveitos
Os Proveitos são reconhecidos como tal, na medida em que é provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e que esses proveitos possam ser avaliados com fiabilidade.
Para que o proveito seja reconhecido é necessário também que sejam observados na íntegra os seguintes critérios:
Venda de mercadorias
O proveito é reconhecido quando os riscos e benefícios significativos resultantes da propriedade do bem tenham passado para o comprador e o mesmo possa ser medido com fiabilidade.
No caso das viaturas, o reconhecimento do proveito coincide com a transmissão da propriedade da viatura, que ocorre, na maior parte dos casos, em simultâneo com a emissão da factura de venda.
Nas transacções onde, em simultâneo com a emissão da factura de venda, sejam assumidos, pela Empresa Vendedora, ou por uma outra Empresa incluída no perímetro de consolidação, compromissos de recompra dos mesmos veículos, foram aplicados os princípios constantes do IAS 18 (“Revenue”). Desta forma, não foram reconhecidos, nem os proveitos correspondentes aos valores de facturação, nem quaisquer outros custos ou proveitos associados a este tipo de transacções, que foram especializados, numa base de duodécimos, durante o período em que se mantêm estes compromissos que, geralmente, corresponde ao período de tempo que decorre entre a data de emissão da correspondente factura de venda e a data em que o veículo volta a ser adquirido.
Prestação de Serviços
Os proveitos relativos a prestação de serviços são reconhecidos no período em que efectivamente são prestados, independentemente de ter sido, ou não, emitida a respectiva factura.
Juros
Os proveitos relativos a juros a receber são periodificados, de forma a serem reconhecidos no período a que respeitem, independentemente de ser, ou não, emitido o respectivo documento de suporte.
Dividendos
Estes proveitos são reconhecidos quando é estabelecido o direito de recebimento do Accionista.
Imposto sobre o rendimento
As Empresas incluídas na consolidação que cumprem os requisitos do artº 63º do Código do IRC optaram pelo regime especial de tributação dos grupos de sociedades, para o exercício de 2006.
O Imposto sobre o Rendimento é o resultado do somatório dos impostos referentes a cada uma das Empresas englobadas na consolidação.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das Autoridades Fiscais durante um período de quatro anos (cinco a dez anos para a Segurança Social conforme aplicação do regime de transição). Deste modo, as declarações fiscais das Empresas incluídas na consolidação referentes aos anos de 2002 a 2005 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão, embora o Grupo SAG considere que eventuais correcções resultantes de revisões fiscais àquelas declarações de imposto não terão efeito significativo nas Demonstrações Financeiras Consolidadas à data de 30 de Junho de 2006. O Grupo adopta como procedimento o reconhecimento de impostos diferidos, de acordo com o estabelecido na IAS 12 (“Income Taxes”), como forma de especializar adequadamente os efeitos fiscais das suas operações, e de excluir as distorções relacionadas com os critérios de natureza fiscal que contrariam os efeitos económicos de determinadas transacções.
O movimento ocorrido durante o exercício, a reconciliação entre o imposto do exercício e o imposto corrente e a decomposição dos impostos diferidos está apresentada na Nota 5.
Instrumentos financeiros (e instrumentos financeiros derivados)
Algumas Empresas do Grupo utilizam regularmente, no âmbito do normal desenvolvimento das suas operações, instrumentos financeiros, ou instrumentos financeiros derivados, com o único e explícito objectivo de minimizar a respectiva exposição aos riscos relacionados com flutuações de taxas de juro e de taxas de câmbio, e não para efeitos de negociação ou de especulação.
Os instrumentos de cobertura mais utilizados são registados como segue:
Cobertura do risco de flutuação de taxas de juros
Operações de “swap” de taxas de juro e “Forward Rate Agreements” – O justo valor dos instrumentos financeiros derivados são registados em Capitais Próprios e posteriormente reconhecidos em Resultados do exercício à medida que ocorrem os “cash flows” associados a essas operações, periodificando mensalmente, durante o prazo da operação, os juros pagos e/ou recebidos.
Cobertura do risco de flutuação de taxas de câmbio
• Opções cambiais ou “forwards” cambiais relativos ao investimento em Subsidiárias localizadas no estrangeiro – o justo valor dos instrumentos financeiros derivados são reconhecidos em Capitais Próprios, onde igualmente são registados os ajustamento de
transposição que decorrem da conversão para Euros das Demonstrações Financeiras dessas Subsidiárias;
• “Forwards” cambiais para cobertura dos riscos de flutuação das taxas de câmbio associados a financiamentos denominados em moeda estrangeira – os justos valores dos instrumentos financeiros derivados são registados em Capitais Próprios, e reconhecidos em Resultados do exercício numa base mensal, em simultâneo com o reconhecimento mensal do resultado das variações cambiais associado ao passivo correspondente.
Estes procedimentos foram adoptados pelo Grupo de acordo com a correspondente política escrita, que foi aprovada pelo Conselho de Administração, e que entrou em vigor com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2004.
O des-reconhecimento dos instrumentos financeiros ocorre quando o Grupo deixa de controlar os direitos contratuais que regem os instrumentos financeiros, o que acontece regularmente quando os instrumentos são vendidos ou quando todos os cash-flows atribuíveis a esses instrumentos são transmitidos para uma terceira parte.
Determinação do Valor de Mercado (“Fair Value”) dos instrumentos financeiros (e instrumentos financeiros derivados)
São integralmente adoptados os princípios e procedimentos definidos nos IAS 32 (“Financial
Instruments: Disclosure and Presentation”) e IAS 39 (“Financial Instruments: Recognition and Measurement”).
2.5 Empresas Incluídas na Consolidação
As Empresas filiais incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, assim como os seus principais indicadores financeiros são os seguintes:
Empresa Sede Total Activo Capitais Próprios Resultado
Líquido % Particip. % Controle SIVA, SA Azambuja 271,179,303 49,833,735 9,748,611 100% 100% Carlar, SA Lisboa 2,867,193 729,569 (25,036) 100% 100% Castelimo, SA Lisboa 14,720,407 3,257,528 54,058 100% 100% Justocar, SA Barreiro 3,488,987 1,459,573 33,883 100% 100% JM Seguro, SA Lisboa 7,182,441 1,924,988 29,243 100% 100% AA00, SA Amadora 397,561 178,219 111,713 100% 100%
USADO OK, SA Amadora 19,578,866 (621,988) (4,638,194) 100% 100%
Cervag, SA Oeiras 5,327,707 1,642,960 244,307 100% 100%
Cercascais, S A Oeiras 5,494,302 1,272,231 186,413 100% 100%
Rolporto, SA Porto 6,890,156 2,616,410 321,330 95% 100%
Frotarent, Lda Lisboa 8,129,185 (1,108,529) (1,108,577) 100% 100%
Globalrent, Lda Amadora 19,915,233 (3,362,468) (2,408,710) 100% 100%
Autoimpor, SA Azambuja 748,182 727,735 8,786 100% 100%
LGA, SA Azambuja 298,503,928 (1,119,890) (3,143,296) 100% 100%
GCQ, Lda Azambuja 5,349,225 (111,114) (333,225) 100% 100%
Lírios & Nobre, Lda Lisboa 58,047 45,934 1,937 100% 100%
Parque Laranjeiras, SA Lisboa 330,407 322,584 2,599 100% 100%
Soauto SGPS, SA Amadora 19,731,797 13,948,567 (148,830) 100% 100%
Comepor, SA Lisboa 3,682,588 274,575 81,668 100% 100%
SAG Serviços, SA Amadora 2,782,734 325,624 228,233 100% 100%
Inovision , SA Lisboa 733,979 399,282 (5,690) 50% 50%
SIVA On Line, SA Lisboa 447,102 427,257 3,386 100% 100%
SAG DOT COM , SA Amadora 404,694 109,741 (4,837) 100% 100%
Constellation Finance, SA Luxemb. 1,570,957 913,466 0 100% 100%
SAG Espanha, SL Espanha 78,187,069 49,868,030 (50,951) 100% 100%
SAG BRASIL, Ltda Brasil 212,809,100 107,611,617 1,663,513 100% 100%
Interbanco, S A Lisboa 901,718,746 56,355,131 5,646,284 50% 50%
Santander Consumer Iber-Rent, SL(*) Madrid 336,928,000 55,114,000 374,000 40% 40%
(*) A empresa Santander Consumer Iber-Rent, SL foi incluída pela 1ª vez na consolidação do Grupo SAG.
Estas Participadas foram consolidadas pelo método integral, com excepção do Interbanco e Santander Consumer Iber-rent SL, que foram consolidadas através da aplicação do método da equivalência patrimonial.
3. RELATO POR SEGMENTOS
O formato prioritário do Grupo é o relato por segmentos de negócio, e o secundário é o relato por área geográfica.
As áreas do negócio identificadas são geridas separadamente de acordo com a natureza dos produtos e serviços prestados. Cada segmento representa uma unidade de negócio estratégica que oferece produtos diferentes e serve mercados variados.
O segmento das viaturas novas, usadas e peças corresponde designadamente ao comércio de distribuição e retalho das marcas Volkswagen, Skoda, Audi e Bentley, à comercialização de usados multimarca e à comercialização das peças e acessórios das respectivas marcas.
O segmento do serviço de aluguer de viaturas sem condutor corresponde essencialmente aos serviços de “fleet management”, “Corporate Fleet”, “rent-a-car” e ”daily” – produtos e serviços de aluguer automóvel de médio e longo prazo, contratos de manutenção, serviços de aluguer de viaturas sem condutor a curto prazo.
As outras operações compreendem nomeadamente a mediação de seguros, e a preparação e reparação de viaturas.
Os preços de transferência entre os segmentos de negócio são praticados ”on an arm’s length
basis”, de forma em tudo idêntica às transacções realizadas com terceiros não relacionados
actuando de boa fé.
Os segmentos geográficos do Grupo são reportados de acordo com a localização física dos activos e das operações.
Segmentos de negócio
O quadro a seguir representa o resultado obtido, os activos e os passivos em 31 de Dezembro de 2005 e comparativos com valores idênticos referidos a 31 de Dezembro de 2004 em relação aos diversos segmentos de negócio onde o Grupo desenvolve as suas operações:
Segmentos Geográficos
O quadro a seguir representa o resultado obtido, os activos e os passivos em 30 de Junho de 2006 e comparativos valores idênticos referidos a 30 de Junho de 2005 nos segmentos geográficos:
4. OUTROS PROVEITOS E OUTROS CUSTOS
5. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
A estimativa para Impostos Sobre o Rendimento registada na Demonstração de Resultados Consolidados acumulada até 30 de Junho de 2006 é a seguinte:
Imposto sobre o Rendimento Jun-06
Resultado antes de impostos 8,327,477
Proveitos não tributáveis
Mais Valias Contabilísticas 3,577
Resultados de associadas consolidadas pela EP 3,322,889
Benefícios Fiscais 5,531
Outros 348
3,332,344
Custos não dedutíveis para efeitos fiscais
Donativos 4,500
Multas, coimas e juros compensatórios 9,371
Despesas confidenciais 66,794
Amortização não aceites 102,646
Mais Valias Fiscais 2,094
Outros 127,130
312,535
Lucro tributável 5,307,668
Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal
Imposto calculado 1,416,159
Tributação autonoma 57,894
Efeito da existência de taxas de imposto diferentes das em vigor em Portug (435,658)
Ajustamentos Estimativas (exercícios anteriores) (86,231)
Os saldos das contas de Impostos Diferidos registaram, durante o ano de 2006, os seguintes movimentos:
Jun-06 Impostos Diferidos Activos
Saldo inicial 26,293,645
Efeito em resultados:
Homogeneização das amortizações 177,105
Movimento das provisões não aceites fiscalmente 137,500
Reclassificações -8,580,294
Ajustamentos Buy Backs 1,130,816
Margem das existencias 290,556
Sub-total -6,844,317
Efeito em reservas:
Valorização de instrumentos derivados de cobertura -256,654
Efeito de conversão cambial -433,164
Reclassificações -2,425,970
Outros 962,028
Saldo final 17,295,568
Impostos Diferidos Passivos
Saldo inicial 22,524,904
Efeito em resultados:
Anulação dos movimentos ocorridos no ano nas imobilizações incorpóreas 1,684
Homogeneização das amortizações 193,109
Reclassificações -8,580,294
Outros 1,089,271
Sub-total -7,296,230
Efeito em reservas:
Valorização de instrumentos derivados de cobertura 859,346
Efeito de conversão cambial -330,503
Reclassificações -1,127,924
Outros -285
Os ganhos e perdas em operações de “hedging” encontram-se registados nos capitais próprios pelo seu valor líquido de imposto. Os impostos correspondentes a estas operações, no valor de EUR 859.346.18, encontram-se registados em Impostos Diferidos Passivos.
7. RESULTADOS POR ACÇÃO
Em 30 de Junho de 2006, o Grupo SAG detinha 8.478 415 acções próprias. A estas acções acrescem 4.687.500 acções próprias a adquirir pela SAG Gest ao abrigo de um contrato de “sawp” estabelecido com uma instituição financeira. O valor nominal é de EUR 1 cada.
Resultado por Acção
Jun-06 Jun-05
Resultado Líquido antes de Operações Descontinuadas 7,362,149 6,636,872
Resultado da Venda de Operações descontinuadas Líquido de Imposto
Resultado Líquido do ano após Interesses Minoritários 7,362,149 6,636,872
Nº Total de Acções Emitidas 169,764,398 150,000,000
Acções Próprias -13,165,915 -9,223,939
Nº Médio ponderado de Acções Ordinárias para cálculo do Resultado por acção (Efeito Básico) 156,598,483 140,776,061
Resultado Por Acção (Antes de Efeito Diluído) 0.04337 0.04425
Warrants (25.000.000) 0 19,783,302
Nº Médio ponderado de Acções ajustado para Cálculo do resultado por Acção (Efeito Diluído) 156,598,483 160,559,363
Resultado Por Acção (Depois De Efeito Diluído) 0.04701 0.04134
9. EDIFÍCIOS E EQUIPAMENTOS
Os valores relativos a Terrenos e a Edifícios incluem EUR 7.316.338 e EUR 22.129.012, respectivamente, que respeitam a activos registados ao abrigo que um contrato que configura uma operação de “sale and lease-back”.
O Grupo considera que, em 30 de Junho de 2006, não existem quaisquer indícios de imparidade em relação aos seus Activos Tangíveis.
11. ACTIVOS INTANGÍVEIS
O IAS 38 (“Intangible Assets”) define como activo intangível um activo não monetário, identificável, sem substância física, detido para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, para arrendamento a outros, ou para finalidades administrativas. Um activo é um recurso:
• controlado pela empresa em resultado de acontecimentos passados;
• a partir do qual se espera que fluam benefícios económicos para a empresa.
Desta forma, e como ajustamento relativo à primeira adopção dos IFRS / IAS, a SAG anulou do seu Balanço Consolidado os valores registados até 31 de Dezembro de 2003 a título de despesas de instalação e de despesas de investigação.
Grupo considera que, em 30 de Junho de 2006, não existem quaisquer indícios de O
12. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS
ompostos como segue:
4. OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS
s outros activos financeiros dizem respeito a outros títulos e aplicações de tesouraria.
5. EXISTÊNCIAS
s existências estão representadas como segue: Os investimentos em associadas estão dec
1
O
1
16. DÍVIDAS DE TERCEIROS
s dívidas de terceiros são detalhadas como segue: A
Dividas de Terceiros - Saldo em 30 de Junho
Jun-06 Dez-05
Clientes 133,602,884 105,511,493
Clientes Cobrança Duvidosa 3,160,051 7,711,772
Ajustamentos de Clientes -4,390,036 -4,509,867
Sub-Total Clientes 132,372,899 108,713,398
Estado e outros entes públicos
Imposto sobre o rendimento 17,273,961 5,298,797
IVA 3,015,202 8,371,550
Restantes Impostos 15,273 20,416
Sub-Total Estado e Outros Entes Públicos 20,304,436 13,690,763
Outros Devedores
Adiantamentos a Fornecedores 0 -72,839
Outros Devedores 17,393,555 163,457,812
Ajustamentos de Outros Devedores -51,158 -51,158
Sub-Total Outros Devedores 17,342,397 163,333,815
Acréscimos de Proveitos Juros 194,328 1,208,063 Bónus 1,390,873 763,770 Créditos VAG 451,723 2,696,792 Garantias 424,960 433,321 Indemnizações Seguradoras 111,666 119,233
Coberturas de Instrumentos Financeiros 6,325,006 3,446,674
Outros Acréscimos de Proveitos 2,975,267 4,535,837
Comissões de Financiamento
Sub-Total Acréscimos de Proveitos 11,873,822 13,203,688
Custos Diferidos
Juros e Comissões Financiamento 2,632,009 3,052,121
Comissões Bancárias 161,224 70,644
Securitização 212,058 187,898
Pagamentos por Intermediação 0 -5,714
Rendas de edifícios 283,082 335,477
Seguros 154,872 10,165
Custos com Pessoal 141,250 11,302
Buy-Back 2,429,146 901,353
Outros Custos diferidos 6,534,642 4,601,375
Sub-Total Custos Diferidos 12,548,284 9,164,621
Accionistas
Accionistas - empréstimos concedidos 56,029,529 18,542,243
Accionistas - outros 0 19,773,871
Sub-Total Accionistas 56,029,529 38,316,114
Total Dívidas de Terceiros 250,471,366 346,422,400
17. CAIXA E EQUIVALENTES
O saldo de Caixa e Equivalente tem a seguinte composição:
Caixa e Equivalentes - Detalhe do Saldo em 30 de Junho Jun-06 Dez-05
Outros Aplicações de Tesouraria 67,450,000
Depósitos à Ordem 23,984,845 16,764,430
Caixa 128,761 52,149
91,563,606 16,816,580
Decomposição da Caixa e Equivalentes da Demonstração dos Fluxos de Caixa
Outros Aplicações de Tesouraria 67,450,000 0
Depósitos à Ordem 23,984,846 16,764,430
Descobertos bancários -723,509 -9,728,793
Caixa 128,761 52,149
90,840,097 7,087,786
Os valores incluídos na rubrica de Caixa e Equivalentes são determinados por forma a incluir apenas os valores cuja realização é possível num período inferior a três meses contados a partir da data do Balanço, e incluem os valores dos saldos credores que, na mesma data, se verificam nas contas bancárias.
Em 30 de Junho de 2006 as Empresas do Grupo dispunham de linhas de financiamento no valor de EUR 51.312.368,19 disponíveis para futuras utilizações na satisfação das suas necessidades operacionais.
18. EMISSÃO DE CAPITAL E RESERVAS
Em 30 de Junho de 2006, o Capital Social encontrava-se representado por 169.764.698 acções ordinárias com o valor nominal de 1 Euro cada, e estava integralmente realizado.
As acções próprias são detidas pela “holding” do Grupo, que em 30 de Junho de 2006 tinha em carteira 8.473.315 acções, e pela Participada Rolporto S.A. que, na mesma data, detinha 5.100 acções da SAG SGPS.
A estas acções acrescem 4.687.500 acções próprias a adquirir pela SAG Gest, pelo preço unitário de EUR 1,71, nos termos de um compromisso assumido ao abrigo de um contrato de “swap” estabelecido com uma Instituição Financeira. O impacto desta transacção encontra-se conhecido, de acordo com a IAS 39 (“Financial Instruments: Recognition and Measurement”) ção Líquida Consolidada, nos termos descritos na Nota 2.4 – Alteração nas políticas contabilísticas.
re na Situa
Emissão Capital Jun-06 Dez-05
Autorizado
Acções ordinárias a EUR 1 150,000,000 150,000,000
Warrant Convertíveis 19,773,871 19,773,871
Warrant exercidos -19,773,871
Acções emitidas a EUR 1 19,764,398
169,764,398 169,773,871
Reservas
Reservas
Reavaliação Reservas Legais
Outras Reservas TOTAL A 1 de Janeiro 2006 2,586,243 15,693,554 7,965,245 26,245,041 24,040 2,066,457 8,335,538 Aplicação de resultados 24,040 Outros 280,228 -422,339 2,208,568 A 30 de Junho 2006 2,866,471 15,295,255 10,173,813 2 Reservas Reservas
Reavaliação Reservas Legais
Outras Reservas TOTAL de Janeiro 2005 2,586,243 14,024,835 7,210,263 23,821,340 1,678,681 1,678,681 -9,962 754,982 745,020 0 6,245,041 A 1 Aplicação de resultados Outros A 31 de Dezembro 2005 2,586,243 15,693,554 7,965,245 2
O valor de EUR 3 387 361 registado como Ajustamentos de Conversão de Moeda corresponde
usto valor, nos termos da IAS 39 (“Financial Instruments: Recognition and
easurement”), dos instrumentos financeiros derivados de cobertura do risco de flutuação de
taxa de juro (considerados como “Cash Flow Hedging Instruments”) originou um acréscimo na brica de Outras Reservas no valor de EUR 3 510.530.
nstrumentos foram contratados de acordo com a Política de Coberturas de Risco de o aprovada pelo Conselho de Administração, conforme especificado na Nota 23.
à variação negativa que se verificou, durante o ano de 2006, na conversão do investimento do Grupo na Subsidiária SAG do Brasil.
O valor de EUR 745.868 relativo a Perdas em Operações de “Hedging” resultou do registo dos ganhos e perdas que se verificaram nos instrumentos financeiros de cobertura do risco de flutuação da taxa de câmbio em relação ao investimento do Grupo na mesma Subsidiária. O registo pelo j
M
ru Estes i Câmbi
19. EMPRÉSTIMOS
O saldo da rubrica de Empréstimos é composta como segue:
Taxa Efectiva % Maturidade Jun-06
Correntes (Curto Prazo)
Descobertos Bancários Imediata 187,432 723,509
Papel Comercial 2.793% Ago-10 50,000,000 50,000,000
Papel Comercial 2.916% Mai-08 38,700,000 38,700,000
Papel Comercial 3.063% Jan-09 37,500,000 37,500,000
Papel Comercial 3.179% Mai-10 50,000,000 50,000,000
BCP 3.120% 84 meses 133,514
Itau 3,910,527
Mezanino 1,251,369
Outros emprestimos bancários 42,800,525
Empréstimos por obrigações - BIG 2.123% Jul-06 25,000,000 25,000,000
TOTAL 250,019,444
Não Correntes (médio e longo prazo)
Empréstimos por obrigações - BCP 3.816% Nov-08 90,000,000 90,000,000
Empréstimos por obrigações - BCP 3.240% Jun-09 35,000,000 35,000,000
Empréstimos por obrigações - BCP 3.093% Jun-09 23,000,000
Mezanino 11,262,318
BES 7,821,053
Outros emprestimos bancários 11,226,172
TOTAL 178,309,543
Empréstimos Bancários
Taxa Efectiva % Maturidade Dez-05
Correntes (Curto Prazo)
2.227% Mai-08 38,700,000
0
237,262,049
0,000
P 781,047
réstimos por obrigações - BCP 3.093% 29-Jun-09 23,000,000
Mezanino) 11,244,260
S 8,457,017
Outros Emprestimos 18,417,014
L 186,899,338
Descobertos Bancários Imediata 9,728,793
Papel Comercial 2.202% Ago-10 50,000,000
Papel Comercial
Papel Comercial 2.477% Jan-09 37,500,000
Papel Comercial 2.828% Mai-10 30,000,000
Banco Itaú 4,323,063
Empréstimos por obrigações - BIG 1.622% Jul-06 25,000,00
BCP 1,562,084
(Mezanino) 2,546,255
BES 180,896
Outros Emprestimos 37,720,960
TOTAL
Não Correntes (médio e longo prazo)
Empréstimos por obrigações - BCP 3.322% Nov-08 90,00
Empréstimos por obrigações - BCP 3.514% Jun-09 35,000,000
BC Emp ( BE
20. PROVISÕES PARA OUTROS RISCOS E ENCARGOS
identificados, sendo objecto de
reapreciação anual.
As contingências associadas com estas provisões respeitam, nomeadamente, a riscos de natureza operacional relacionados com a possibilidade de o Grupo vir a incorrer em perdas, em consequência de:
• processos judiciais em curso, incluindo os de natureza fiscal; • situações de apropriação indevida de activos;
• perda de valor de viaturas.
As Provisões constituídas referem-se a riscos específicos
Provisões para Riscos e Encargos - Movimento 2006 Outros Riscos e
Encargos TOTAL Jun-06 Jun-06 A 1 Janeiro 2006 9,417,624 9,417,624 Aumentos 588,150 588,150 Reduções -6,281,016 -6,281,016 A 30 Junho 2006 3,724,758 3,724,758 Não Correntes 2006 3,724,758 3,724,758 Total 3,724,758 3,724,758
Provisões para Riscos e Encargos - Movimento 2005 Outros Riscos e
Encargos TOTAL 2005 2005 A 1 Janeiro 2005 61,466 61,466 Aumentos 9,356,158 9,356,158 A 31 Dezembro 2005 9,417,624 9,417,624 Não Correntes 2005 9,417,624 9,417,624 Total 9,417,624 9,417,624
21. DÍVIDAS A TERCEIROS
As dívidas a terceiros são analisadas como segue:
Dívidas a Terceiros - Saldo em 30 de Junho Jun-06 Dez-05
Dívidas a Terceiros não correntes
Fornecedores de imobilizado 29.309.852 29.318.074
Outros Credores 0 0
Total Dívidas a Terceiros (não correntes) 29.309.852 29.318.074
Dívidas a Terceiros correntes
Fornecedores 166.289.948 145.440.587
Fornecedores de imobilizado 672.121 808.136
Adiantamento de Clientes 115.943 103.723
Outros Credores 11.644.222 29.521.561
Sub-Total 178.722.234 175.874.007
Estado e Outros Entes Públicos
Imposto sobre o rendimento 4.744.252 -10.712.957
Imposto Automóvel 13.743.689 12.067.570
IVA 29.782.278 30.332.323
Segurança Social 908.987 537.187
Retenções Imposto sobre Rendimento 588.097 353.585
Restantes Impostos -69.356 31.641
Sub-Total Estado e Outros Entes Públicos 49.697.947 32.609.349
Accionistas
Accionistas - empréstimos obtidos 12.000.000 0
Sub-Total Accionistas 12.000.000 0 Acréscimos de Custos Remunerações a Liquidar 3.836.930 3.532.717 Juros 617.198 704.318 Incentivos de Qualidade 6.652.872 6.032.579 Apoios Buy-Back 2.273.126 2.265.810 Apoios Venda 29.561 845.170 Cobertura de câmbio 3.793.829 3.183.241
Outros Acréscimos de Custos 7.050.096 8.944.474
Sub-Total Acréscimos de Custos 24.253.611 25.508.309
Proveitos Diferidos
Securitização 199.430 0
Viaturas 140.590 168.825
Buy-Back 0 2.030.879
Mais valia Imóvel Azambuja 4.578.994 4.865.182
Outros Proveitos Diferidos 13.746.729 5.179.268
Sub-Total Proveitos Diferidos 18.665.742 12.244.154
Total Dívidas a Terceiros (correntes) 312.649.386 275.553.893
22. DIVULGAÇÕES DE PARTES RELACIONADAS
as Empresas incluídas no perímetro de consolidação, referidas na Nota 2 deste Anexo, que foram anulados no processo de Para além dos saldos e das transacções com
preparação das Demonstrações Financeiras Consolidadas, existem outros saldos e transacções com partes relacionadas como segue:
Entidade Natureza da Transacção
Montante das transacções relizadas no período Saldos no final do período SGC – S.G.P.S., S.A. Operações de Tesouraria
(financiamentos de curto prazo) 25.487.286 44.029.529 SGC – S.G.P.S.,
S.A. Juros relacionados 1.042.106 337.910
Os custos com pessoal discriminam-se como segue:
Jun-06 Jun-05
Órgãos Sociais 2.224.633 1.449.514
Trabalhadores 12.266.438 12.528.354
Prémios e Remunerações Variáveis 722.482 854.876
Contribuições para a Segurança Social 2.991.497 3.164.471
Outros Custos com Pessoal 661.452 1.235.064
Total 18.866.502 19.232.279
23. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
No decorrer da actividade normal das Empresas do Grupo SAG são geradas exposições às variações de taxas de juro e de taxas de câmbio, que são controladas de forma dinâmica, de rma a garantir o cumprimento das politicas estabelecidas para gestão desses riscos financeiros.
A definição das politicas de gestão de riscos finan responsabilidade do ALCO (“Assets and Liabiliti
ceiros do Grupo SAG são da
es Committee”), que tem também a
s taxas de juro ou das taxas de câmbio ou que, alternativamente, limitem o intervalo de flutuação destas variáveis. Os derivados habitualmente utilizados nestas operações de “Hedging” são os seg
• Cobertura do risco de flutuação de taxas de juro – “Inte ate S ;
e Agreem
• Cobertura do risco de flutuação de taxa de câmbio – “Forw s C
mb
ocumenta adequ 9 (“Financ ts:
and Measurement”):
erta (“Hedged Item cobertura (“Hedgin
• os objectivos a alcançar com esta cobertura;
“Hedge”; e • a forma de contabilização da operação.
O Grupo tem três tipos de posições que geram exposição ao risco de variação das taxas de e câmbio, em relação a que se encontram definid .
1. Investimento em Moeda Estrangeira
responsabilidade de acompanhar e avaliar a implementação das estratégias de cobertura recomendadas, numa base mensal.
Para implementação das estratégias de cobertura de risco são negociados Instrumentos Financeiros Derivados que permitam fixar o nível da
uintes:
rest R
ards” e Opçõe
waps” (IRS)
ambiais. “Forward Rat ents” (FRA)
Para as exposições ao SAG d
risco de flutuação das taxas de juro ou das adamente, de acordo com o IAS 3
taxas de câ
ial Instrumen
io, o Grupo
Recognition
• a relação existente entre a posição cob
g Item”);
”) e o instrumento de
• o método utilizado para avaliar a eficiência do
juro e das taxas d as politicas
Em cada período de Reporting, as Demonstrações Financeiras da SAG do Brasil, Empresa do da funcional é o Real Br conve
emonstrações Financeir rdo co
referido na Nota 2 – Resumo das Principais Políticas Contabilisticas (Transacções em Moeda A utilização de taxas de câmbio diferentes em cada período de reporting origina diferenças
is que são registados em Capitais Próprios (Ajustam rans “Cummulative Translation Adjustments”).
cto de não existir um mercado líquido onde se tansacione activamente o Real contra o uro, a SAG analisa e gere o risco cambial originado por este Investimento em duas vertentes istintas, já que representam riscos diferentes e não relacionados que, em conjunto,
rupo:
• risco da variação do Real contra o Dólar Americano; e
a, são contratados instrumentos financeiros distintos para cobertura dos riscos erentes a cada uma destas vertentes.
Grupo SAG sediada no Brasil e cuja moe base na taxa de câmbio da data das D
asileiro, são as, de aco
rtidas com m o que é Estrangeira).
cambia entos de T posição, ou
Pelo fa E d
representam a totalidade da exposição cambial do G
• risco de variação do Dólar Americano face ao Euro. Em consequênci
Os resultados obtidos com estas coberturas são registados em Capitais Próprios.
Por outro lado, e de acordo com as políticas definidas, os custos de transacção associados à contratação de instrumentos de cobertura podem implicar que, em certos momentos, não se
inal de 132,5 milhões de USD, com um valor de mercado nessa data avaliado em EUR 1.144.134,29;
d cambial no montante de 132,5 milhões de USD. Esta operação tinha, em 30 de Junho de 2006 um valor de mercado de EUR 1.355.126,83.
rtura cambial BRL / USD que vigoraram durante o primeiro semestre de 200 e
ope õ positivo
Por outr rificadas durante o mesmo período,
o va r a perda total de EUR 3.335.686,00 no
proc sso de seguinte forma:
• EUR 3.013.021,24 – ganho resultante da valorização do BRL face ao USD;
a com a desvalorização do USD face ao
. Financiamentos em Moeda Estrangeira
encontrem cobertas, ou se encontrem apenas parcialmente cobertas, determinadas exposições.
Em 30 de Junho de 2006 o Grupo tinha as seguintes coberturas activas para as duas vertentes de exposição cambial identificadas:
• A exposição cambial BRL / USD encontrava-se coberta através de opções cambiais, pelo montante nom
• A exposição cambial USD / EUR encontrava-se coberta através de um forwar
As operações de cobe
6 r gistaram um resultado desfavorável total de EUR 6.050.118,54, enquanto que nas raç es contratadas para cobertura do risco cambial USD / EUR se registou um resultado
de EUR 5.021.335,42.
o lado, em consequência das variações cambiais ve lo do referido investimento do Grupo registou um
e conversão de Reais para Euros, que se decompõe da
• EUR 6.348.707,24 – perda relacionad Euro.
2
Exis nte de exposição ao risco cambial e que está
relacionada com operações de financiamento em moeda estrangeira entre Empresas do
m moedas funcionais distintas, os efeitos cambiais não se anulam no processo
operação origina um risco cambial pois o valor em
Para eli a ital do empréstimo foi
negociado um “Forward” cambial que permite a venda de USD 1.600.000,00 para a data de
vencime com o IAS 39 (“Financial
Instruments: Re ica-se como um “Cash
te no Grupo SAG um uma outra fo Grupo.
Em 30 de Junho de 2006 encontrava-se activo um financiamento de USD 1.600.000,00 concedido pela SAG Gest à SAG do Brasil, alvo de cobertura cambial por parte da SAG Gest. Apesar de se tratar de uma operação entre Empresas do Grupo, como as duas Empresas tê
de consolidação. Desta forma, e de acordo com o IAS 39, esta operação pode ser alvo de cobertura de risco, devendo ser classificada como um ‘Cash Flow Hedge’.
Do ponto de vista da SAG Gest, esta
Euros a receber pela liquidação do empréstimo na respectiva data de vencimento depende do câmbio EUR / USD nessa data. Mensalmente, o activo em USD é reavaliado com base na taxa de câmbio EUR / USD e as respectivas diferenças de câmbio são registadas na Demonstração de Resultados.
min r este risco cambial associado ao reembolso de cap nto do empréstimo, a uma taxa de câmbio fixa. De acordo
cognition and Measurement”), esta cobertura classif
resultados,
3.
Capitais Próprios, sendo as variações apuradas recicladas mensalmente para tal como o resultado da reavaliação mensal do activo coberto.
Em resumo, as principais características e resultados desta operação são como segue: Esta operação financeira, e respectivo instrumento de cobertura, originou, no primeiro semestre de 2006 os seguintes registos referentes aos resultados cambiais associados:
• Perda total de EUR 101.754,07 como consequência da desvalorização do câmbio EUR/USD sobre o activo; e
• Ganho total de EUR 101.754,07 que representa o efeito da mesma evolução cambial sobre o Instrumento de Cobertura.
Passivos a Taxa de Juro Variável
uns dos passivos de financiamento do Grupo SAG que seja
Para alg m remunerados com
base numa taxa de juro variável e que não se destinem a financiar Activos directamente
contravam-se em vigor algumas coberturas efectuadas através
Esta c or dos
derivado que é
prog
de juros os é reconhecida no Resultado Financeiro.
s operações objecto de cobertura, que são todas objecto de “re-pricing” semestral, tinham as
Pa
sensiveis a variações das taxas de juro, foram contratados instrumentos financeiros para cobertura do risco de taxa de juro. A decisão de efectuar este tipo de coberturas é casuística e depende das expectativas de evolução das taxas de juro de mercado.
Em 30 de Junho de 2006 en
de “Interest Rate Swaps” (IRS), através dos quais o Grupo SAG pretendeu cobrir a parcela dos juros que depende do valor futuro da Euribor 6 meses, que incide sobre os empréstimos obrigacionistas emitidos.
s oberturas são consideradas como “Cash Flow Hedges” e o justo val s de cobertura afecta os Fundos Próprios do Grupo SAG, valor esse ressivamente transferido para a Demonstração de Resultados à medida que a parcela
cobert A
seguintes características:
ssivos Cobertos Vencimentos Taxas de Juro
Encargos Financeiros do Período Objecto de Cobertura EUR 90.000.000 25-11-2008 Euribor 6 M (1.548.900,00) EUR 58.000.000 29-06-2009 Euribor 6 M (1.026.658,00)
Os instrumentos de cobertura associados a estes passivos, que são objecto de “re-pricing” sem
V
estral, eram os seguintes:
alor do Data de Início Data de Vencimento Taxa Contratada Justo Valor do Instrumento Financeiro Valor Reciclado para Resultado Instrumento Financeiro s Derivado em 30 de Junho durante o Derivad o Período de 2005
“Interest Rate Swaps”
EUR 45.000.000 25-05-2005 25-05-2007 3,10% EU 45.000.000 25-05-2005 25-05-200 R 7 3,15% EUR 90.000.000 25-05-2007 25-11-2008 3.746% EUR 58.000.000 29-12-2005 29-06-2009 3,040% 3.124.895,21 (319.537,02) 24. Gar
Em resas do Grupo, prestadas por
rantias bancárias prestadas é de EUR 254.441.459.
Contingências
al Por , à SAG s E
perímetro de consolidação, notas de liquidação adicional em relação a I re o ssoas Cole com referê rcícios de 19
otalizam EU ,80.
As Empresas relevantes, por discordarem dos fundamentos que presidiram à emissão das feridas notas de liquidação adicional instauraram com respeito pelos prazos legais aplicáveis, processos de impugnação judicial em relação a cada uma delas, pelo que estes custos não se
ncontram reflectidos nas Demonstrações Financeiras referidas a 30 de Junho de 2006.
opinião da Administração, suportada em pareceres emitidos por entidades independentes e reconhecida competência, as probabilidades de sucesso dos processos de impugnação
rados são elevadas.
Correm em tribunal algumas acções ordinárias contra uma Empresa do Grupo, no montante proximado de EUR 9.200.000, sobre as quais o parecer jurídico do Advogado que a patrocina fundamenta a convicção da Administração de virem a merecer decisão favorável ao Grupo,
zão pela qual não foi constituída qualquer provisão
COMPROMISSOS E CONTINGÊNCIAS antias
30 de Junho de 2006, existiam garantias a favor de Emp
entidades bancárias, no montante aproximado de EUR 47.057.027. A responsabilidade das Empresas do Grupo por ga
A Administração Fisc tuguesa emitiu Gest e a outra mpresas incluídas no mposto Sob 9 Rendimento de Pe 2000 e 2001 que t ctivas devido R 4.937.924
ncia aos exe 7, 1998, 1999,
re e Na d instau a ra
25. EVENTOS SUBSEQUENTES
Não existem eventos subsequentes à data do Balanço que poss acto s ivo na ações financeiras.
Alfragide, 8 de Setembro de 2006
am ter um imp ignificat s demonstr