• Nenhum resultado encontrado

Concurso de pessoas. Prof. João de Deus

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "Concurso de pessoas. Prof. João de Deus"

Copied!
26
0
0

Texto

(1)

Concurso de pessoas

Prof. João de Deus

(2)

Concurso de pessoas

Cooperação

+ de uma pessoa

Objetivo  cometimento de infração penal

(3)

teorias

Teoria unitária (monista ou monística)  adotada pelo CP

Exposição de Motivos do CP (item 25)

Todos que tomam parte na infração criminal cometem idêntico crime.

(4)

teorias

Teoria pluralista (cumplicidade do delito distinto ou autonomia da cumplicidade) cada agente responde por um delito

Também chamado “delito de concurso”

Vários delitos ligados por uma relação de causalidade

Excepcionalmente o CP adota esta teoria. Ex. (arts. 124 e 126 – aborto) (arts. 333 e 317 – corrupção ativa e

passiva)

(5)

Coautoria e participação

Teoria formal  autor é aquele que realiza a figura típica, e partícipe é aquele que realiza ações fora do tipo.

Ex. sujeito que aponta a arma para a vítima e subtrai seus pertences é autor; aquele que espera do lado de fora com o carro é partícipe.

(6)

Coautoria e participação

Teoria normativa (do domínio do fato)  autor é

aquele que realiza a figura típica e também aquele que tem o controle sobre a conduta dos demais.

(7)

Coautoria e participação

Teoria subjetiva ou subjetivo-causal  é fruto do CP de 1940 antes da Reforma de 1984. Não deve mais ser utilizada. Não faz diferença entre autor e partícipe, pois todos teriam contribuído para produzir o resultado típico, sendo assim coautores.

(8)

Punição do partícipe

Teoria da acessoriedade limitada  para que o partícipe seja punido é preciso provar que o autor realizou um fato típico e antijurídico pelo menos. É a teoria adotada no BR.

(9)

Punição do partícipe

Acessoriedade extremada  para a punição do partícipe exige que o autor tenha praticado um fato típico, antijurídico e culpável.

Acessoriedade mínima  exige, para a punição do partícipe, que o autor tenha praticado apenas um fato típico.

(10)

Concurso de agentes e crimes plurisubjetivos

Não demandam a aplicação da norma de extensão prevista no art. 29 do CP, uma vez que a presença de dois ou mais sujeitos exigida pelo tipo penal para sua configuração.

(11)

Observação  crime plurisubjetivo (concurso necessário) é diferente de crimes de participação necessária, pois estes últimos são cometidos por um só autor, mas o tipo exige um sujeito passivo que não é punido.

Ex. corrupção de menores.

(12)

Participação de menor importância

Art. 29, §1º do CP;

Causa de diminuição de pena

(13)

Cooperação dolosamente distinta

Desejo de participação em crime menos grave;

Art. 29, §2º do CP

Pode ser aplicado tanto a coautores, quanto a partícipes (entendimento da doutrina majoritária).

(14)

Requisitos para o concurso de agentes

A) existência de dois ou mais agentes;

B) relação de causalidade material entre as condutas realizadas e o resultado;

C) vinculo psicológico ligando as condutas

D) prática da mesma infração por todos (regra)

E) fato punível.

(15)

Autoria mediata

Para realizar a conduta criminosa o sujeito se utiliza de outra pessoa não culpável ou que atua sem dolo e sem culpa.

(16)

Autoria mediata

Exemplos de autoria mediata:

A) utilizar-se de inimputável para realizar a conduta

B) coação moral irresistível

C) obediência hierárquica

(17)

Autoria mediata

D) erro de tipo escusável,provocado por terceiro;

E) erro de proibição escusável, provocado por terceiro.

(18)

Autoria colateral

Dois agentes,um desconhecendo a conduta do outro, agem atuando para o mesmo resultado.

Ex. A e B, se escondem atrás de uma moita, sem que um possa ver o outro, e sem que saibam da existência um do outro, esperando a vítima C passar. Esta ao se aproximar é alvejada pelos tiros, vindo a óbito.

(19)

Coautoria e participação em crime culposo

Para a maioria da doutrina admite-se a coautoria, mas não a participação.

(20)

Conivência

Não é punida pela lei brasileira.

É a participação por omissão quando o agente NÃO tem o dever de evitar o resultado, e NÃO aderiu à vontade criminosa do autor.

Concurso absolutamente negativo.

Ex. funcionário do banco que descobre que seu colega está desviando R$. Caso ele não ocupe funções de segurança, seja superior do colega, ou trabalhe na mesma seção, e não tiver a mínima participação, ele não é obrigado a fazer cessar a ação (maioria da doutrina –cuidado).

(21)

Participação posterior à consumação do crime

Para a maioria da doutrina é impossível.

Se após, a prática criminosa,o sujeito esconder o outro pode responder por favorecimento pessoal (art. 348, CP).

Porém se antes da consumação do crime, ele já havia prometido esconder o outro em sua casa, então ele se torna partícipe.

(22)

Incomunicabilidade de circunstâncias pessoais

Art. 30 do CP

Circunstância de caráter pessoal  envolve o agente, mas não constitui elemento de sua pessoa. Ex. confissão espontânea.

Condição de caráter pessoal  constitui elemento da pessoa. Ex. menoridade.

(23)

Elementar do crime

Integra o tipo penal incriminador.

Ex. art. 312, §1º, CP

(24)

Elementar do crime

Discussão sobre o infanticídio.

(25)

impunibilidade

Art. 31 do P

(26)

Referências Bibliográficas

BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal:

parte geral. V. 1. 18 ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

GRECO, Rogério. Curso de direito penal. 15 ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2013.

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de direito penal:

parte geral e especial. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais.

Referências

Documentos relacionados

As amostras foram encaminhadas ao laboratório, sendo estas mantidas em ambiente refrigerado até o momento de análise, onde se determinou temperatura, pH, oxigênio

A) Ênfase na dimensão grupal e nos princípios da totalidade. E) Ênfase nas condições do sistema econômico e na orientação determinista. Assinale a afirmação que caracteriza

Nesse documento, as etapas que precisam ser consi- deradas pela escola, ao elaborar sua proposta pedagógica, são: (A) reflexão dos professores para repensar a proposta peda- gógica

Essa cooperativa comercializa soja e milho em sacas padronizadas, que são vendidas de acordo com a tabela abaixo. produto kg por saca preço por

Em um colégio, há trinta professores, cinco dos quais lecionam matemática. Para constituir uma comissão de quatro professores, foi estabelecido que pelo menos um professor seria

A) “ A primavera chegará, mesmo que nós não mais soubemos seu nome, nem acreditemos no calendário, nem possuímos jardim para recebê-la”.. B) “ A primavera chegará, mesmo que

[r]

Há quem afirme que o computador irá substituir o pro- fessor, que nesta era, em que a informação chega de mui- tas maneiras, o professor perdeu sua importância. Por mais evoluída