I
(Comunicações)
ASSEMBLEIA PARLAMENTAR PARITÁRIA DO ACORDO DE PARCERIA ENTRE OS MEMBROS DO GRUPO DOS ESTADOS DE ÁFRICA, DAS CARAÍBAS E DO PACÍFICO, POR UM LADO, E A
COMUNIDADE EUROPEIA E OS SEUS ESTADOS-MEMBROS, POR OUTRO
ROMA (República italiana)
ACTA DA SESSÃO DE SÁBADO, 11 DE OUTUBRO DE 2003 (2004/C 26/01)
(A sessão tem início às 18 h 00)
Sessão solene de abertura
Intervêm perante a Assembleia: Sr. Veltroni, Presidente do Município de Roma, Sr. Adrien Houngbedji, Co-Presidente ACP da Assembleia Parlamentar Paritária, Deputada Glenys Kinnock, Co-Presidente UE da Assembleia Parlamentar Paritária, e Sr. Fiori, Vice-Presidente da Câmara dos Deputados italiana, que declara aberta a 5.areunião da Assembleia Parlamentar Paritária.
(A sessão é suspensa às 19 h 30)
Jean-Robert GOULONGANA e Dietmar NICKEL Adrien HOUNGBEDJI e Glenys KINNOCK
ACTA DA SESSÃO DE SEGUNDA-FEIRA, 13 DE OUTUBRO DE 2003 (2004/C 26/02)
(A sessão tem início às 9 h 25)
PRESIDÊNCIA: Deputada KINNOCK
Co-Presidente Sessão da Assembleia Parlamentar Paritária
A Deputada Glenys Kinnock, Co-Presidente, dá as boas-vindas a todos os participantes.
1. Composição da Assembleia Parlamentar Paritária
A Co-Presidente comunica que a lista dos membros da Assembleia Parlamentar Paritária, tal como foi transmitida pelas autoridades dos Estados ACP e pelo Presidente do Parlamento Europeu, será anexada à acta.
2. Composição das comissões permanentes
A co-presidente comunica que os gabinetes respectivos das comissões permanentes têm a seguinte composição:
— Comissão dos Assuntos Políticos
Co-Presidentes: Sr. Prince (Haiti) e Deputado Schwaiger Vice-Presidentes: Deputados Martínez Martínez, Nabuka (Fiji) e van den Bos
— Comissão para o Desenvolvimento Económico, as Finan-ças e o Comércio
Co-Presidentes: Deputado Howitt e Sr. Lekoba (República do Congo)
Vice-Presidentes: Deputado Khanbhai, Sr. Niangadou (Mali) e Sr. Zimmerling
— Comissão dos Assuntos Sociais e do Ambiente
Co-Presidentes: Sr. Metsing (Lesoto) e Deputado Wijkman Vice-Presidentes: Sr. Denys (Ruanda), Deputadas Scheele e Schörling
A parte ACP comunicará ulteriormente os nomes do segundo Vice-Presidente para cada comissão.
A composição das três comissões figura no Anexo I.
3. Acreditação de representantes não parlamentares
A Co-Presidente comunica que as autoridades dos Estados ACP lhe transmitiram uma lista de representantes não parlamenta-res. Nos termos do n.o1 do artigo 17.odo Acordo de Parceria e do artigo 1.o do Regimento da Assembleia Parlamentar Paritária, propõe que os referidos representantes sejam regista-dos e que os seus nomes sejam anexaregista-dos à acta.
A Assembleia Parlamentar Paritária aprova a proposta.
4. Substituições
A Co-Presidente comunica as seguintes substituições: André-Léonard (em substituição de van den Bos), Bébéar (em substituição de Averoff), Bortone (em substituição de Ribeiro e Castro), Bremmer (em substituição de Wieland), Dell’Alba (em substituição de Speroni), Deva (em substituição de Cunha), Mayer (em substituição de Sudre), Perez Royo (em substituição de Valenciano Martínez-Orozco), Pomés Ruiz (em substituição de Vidal-Quadras Roca ) e Scarbonchi (em substituição de Vinci).
5. Documentos recebidos
A Co-Presidente comunica ter recebido os seguintes docu-mentos:
— relatório do Deputado Gemelli e do Sr. Kamuntu (Uganda), em nome da Comissão dos Assuntos Políticos, sobre os direitos da criança e em particular as crianças-soldados (APP/3587)
— relatório do Sr. Boureima (Níger) e do Deputado Miranda, em nome da Comissão dos Assuntos Sociais e do Ambiente, sobre a gestão sustentável e a conservação dos recursos naturais nos países ACP no quadro da programação do 9.oFundo Europeu de Desenvolvimento (APP/3590)
Propostas de resolução apresentadas à Assembleia Parlamentar Paritária pela Mesa, nos termos do n.o2 do artigo 17.o
A Co-Presidente informa os membros dos resultados das recomendações da Mesa e convida os autores das propostas de resolução sobre a mesma matéria a chegarem a acordo quanto a um texto de compromisso.
C A N C Ú N
Geral
— (APP/3611) pelos seguintes Deputados: Lucas, Lannoye, Rod, Maes, Schörling e Isler Béguin, em nome do Grupo Verts/ALE
— (APP/3617) pelos seguintes Deputados: Schwaiger e Corrie, em nome do Grupo PPE-DE, e Manders, em nome do Grupo ELDR
— (APP/3618) pelos seguintes Deputados: Kinnock e Howitt, em nome do Grupo PSE
— (APP/3619) pelos seguintes Deputados: Sjöstedt e Scar-bonchi, em nome do Grupo GUE/NGL
— (APP/3625) pelo grupo ACP.
Produtos de base
— (APP/3612) pelo Grupo ACP, sobre as bananas
— (APP/3613) pelo Grupo dos Estados ACP das Caraíbas, sobre o arroz
— (APP/3615) pelo Mali, o Burquina Faso, o Benim e o Chade, em nome do Grupo ACP, sobre o algodão — (APP/3616) pelos Estados ACP da região do Pacífico,
sobre o kava-kava
— (APP/3624) pelo grupo ACP, sobre o açúcar.
Á F R I C A O C I D E N T A L
Geral
— (APP/3620) pelos seguintes Deputados: Cornillet, Corrie e Morillon, em nome do Grupo PPE-DE, e Van Hecke, em nome do Grupo ELDR
— (APP/3621) pelos seguintes Deputados: Junker e Theorin, em nome do Grupo PSE, e Scarbonchi, em nome do Grupo GUE/NGL
— (APP/3622) pelos seguintes Deputados: Rod, Maes, Isler Beguin e Schörling, em nome do Grupo Verts/ALE.
Togo
— (APP/3614) pelo Grupo ACP, sobre o restabelecimento da cooperação entre a UE e o Togo
— (APP/3623) pelo representante do Togo, sobre o Togo.
6. Aprovação do projecto de ordem do dia (APP/3596)
A Co-Presidente recorda que a Mesa propôs acrescentar à ordem do dia uma troca de pontos de vista, sem resolução, sobre o Zimbabué e um ponto para informação sobre a preparação da «Cimeira mundial sobre a sociedade da informação», que terá lugar em Genebra em Dezembro de 2003.
Intervém: o Sr. Weldegiorgis (Eritreia) para solicitar a realização de um debate de urgência sobre as tensões entre a Etiópia e a Eritreia.
Intervêm: Theorin e Beda (Sudão) para solicitar a realização de um breve debate sobre o Tribunal Penal Internacional.
Intervêm: Corrie, a Co-Presidente e Schwaiger.
Decisão: é decidido realizar um breve debate sem resolução.
O Sr. Polisi (Ruanda) pede a palavra para fazer uma curta declaração sob o ponto «Diversos».
O prazo para a entrega de alterações é fixado da seguinte forma:
— para as propostas de resolução incluídas nos relatórios apresentados pelas comissões permanentes: segunda-feira, 13 de Outubro, às 18h00
— para as propostas de resolução de compromisso a serem submetidas a votação: segunda-feira, 13 de Outubro, às 18h00.
O projecto de ordem do dia, assim modificado, é aprovado.
7. Aprovação da acta da quinta reunião da Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE (JO C 231 de 26.9.2003)
8. Os direitos da criança e em particular as crianças-soldados (APP/3587)
— Relatório do Deputado Gemelli e do Sr. Kamuntu (Uganda) — Comissão dos Assun-tos Políticos
O Deputado Gemelli e o Sr. Kamuntu apresentam o seu projecto de relatório.
Oradores: Sr. Otunnu, Secretário-Geral Adjunto da ONU, Representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para as crianças e os conflitos armados, Sra. Boniver, Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros (Itália), Presidente em exercício do Conselho da UE e Sra. Santos Pais, Directora do Centro de Investigação «Innocenti» da UNICEF.
Intervêm: a Co-Presidente, Zimmerling e Beda (Sudão), Theo-rin, Onusumba Yemba (República Democrática do Congo), Van Hecke, Bawa Bwari (Nigéria), Sandbaek, Osei-Prempeh (Gana), Dell’Alba, Bremmer, Fofanah (Serra Leoa), Sauquillo, Metsing (Lesoto), Mayer, Safunietuuga P. Neri (Samoa), Martí-nez MartíMartí-nez, Amon Ago (Costa do Marfim), Junker, Kamotho (Quénia) e Richelle, representante da Comissão.
O Sr. Otunnu e a Sra. Santos Pais respondem às perguntas apresentadas.
O Sr. Kamuntu e o Deputado Gemelli apresentam as conclu-sões do debate.
9. Declaração do Sr. Jacques Diouf, Director-Geral da Organização para a Agricultura e a Alimentação (FAO), seguida de debate
O Sr. Diouf intervém perante a Assembleia.
Intervêm: Ramotar (Guiana), Scheele, Mounkeila (Níger), Lan-noye, Sardjoe (Suriname) e Scarbonchi.
O Sr. Diouf responde a perguntas.
A Co-Presidente conclui o debate.
(A sessão é suspensa às 13 h 15 e retomada às 15 h 15)
PRESIDÊNCIA: Sr. HOUNGBEDJI
Co-Presidente
O Sr. Houngbedji comunicou que o funeral da Irmã Annalena Tonelli, assassinada Somália, tem lugar nessa tarde. Solicita que seja observado um minuto de silêncio em sua memória.
10. Declaração da Sra. Margherita Boniver, Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros (Itália), Presidente em exercício do Conselho da UE
A Sra. Boniver faz uma declaração.
11. Declaração do Tenente-General Mompati Merafhe, Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Internacional (Botsuana), Presidente em exercício do Conselho ACP
O Sr. Mompati Merafhe faz uma declaração.
12. Período de perguntas ao Conselho
São apresentadas dez perguntas ao Conselho da UE.
A Sra. Boniver, Presidente em exercício do Conselho da UE, responde às seguintes perguntas:
Pergunta n.o 6, da Deputada Sauquillo, em substituição da Deputada Carlotti, sobre a situação na RDC e pergunta n.o15, dos Deputados Van Hecke e van den Bos, sobre a RDC e a região dos Grandes Lagos
Pergunta n.o13, do Sr. Imbarcaouane (Mali), sobre a prevenção e resolução de conflitos
Pergunta n.o7, do Sr. Weldegiorgis (Eritreia), sobre a fronteira entre a Eritreia e a Etiópia
Pergunta n.o 5, da Deputada Isler Béguin, sobre a agitação política e militar na Mauritânia
O Co-Presidente comunica que a Sra. Boniver tem de sair para assistir ao funeral da Irmã Tonelli.
O Deputado Bowis apresenta um ponto de ordem, observando que o artigo 20.o do Regimento prevê um período de duas horas para perguntas orais.
A Sra. Boniver não tem oportunidade de responder às seguintes perguntas:
Pergunta n.o8, da Deputada Sauquillo, sobre a integração do FED no orçamento (orçamentação)
Pergunta n.o12, do Sr. Osei-Prempeh (Gana), sobre a lentidão do pagamento das dotações do FED
Pergunta n.o 9, do Sr. Faure (Seicheles), sobre concessões pautais sobre as importações de atum
Pergunta n.o 10, da Deputada Karamanou, sobre segurança alimentar sustentável
O n.o7 do artigo 20.oprevê que as perguntas que não tenham obtido resposta por falta de tempo são objecto de reposta por escrito.
São apresentadas cinco perguntas ao Conselho de Ministros ACP.
O Sr. Mompati Merafhe responde às seguintes perguntas, bem como às perguntas complementares colocadas pelos seus autores:
Pergunta n.o1, do Sr. Davies (África do Sul), sobre Cancún Pergunta n.o2, do Deputado Lannoye, sobre o Fundo Europeu da Água
Pergunta n.o3, da Deputada Schörling, sobre os OGM Pergunta n.o 4, da Deputada Sauquillo, em substituição da Deputada Carlotti, sobre as eleições presidenciais na Mauritânia Pergunta n.o14, do Sr. Imbarcaouane (Mali), sobre o algodão
13. Debate sobre o Zimbabué
O Co-Presidente comunica que este é um debate sem resolução e que, nos termos do n.o3 do artigo 14.odo Regimento, será aplicado o método de Hondt para determinar o tempo de uso da palavra dos deputados da UE. Recorda os Membros de que representantes dos Estados ACP realizaram uma missão de inquérito ao Zimbabué.
(A sessão é encerrada às 19 h 05)
Jean-Robert GOULONGANA e Dietmar NICKEL Adrien HOUNGBEDJI e Glenys KINNOCK
Co-Secretários-Gerais Co-Presidentes
Intervêm: Osei-Prempeh (Gana), Khanbhai, Howitt, Metsing (Lesoto), Flesch, Ya France (Namíbia), Bawa Bwari (Nigéria), Rod, Mporogomyi (Tanzânia), Sylla, Matongo (Zâmbia), Theo-rin, Tsheole (África do Sul), Straker (São Vicente e Granadinas), Beda (Sudão), Kamuntu (Uganda), Rawiri (Gabão), Kangai (Zimbabué) e Richelle (Comissão Europeia).
O Co-Presidente agradece aos oradores.
14. Declarações pelos representantes da Eritreia e da Etiópia
O Sr. Weldegiorgis (Eritreia) faz uma declaração. O Sr. Dawit Yohannes (Etiópia) faz uma declaração.
15. Declaração pelo representante da República Demo-crática do Congo sobre a situação na RDC
O Sr. Onusumba Yemba (RDC) faz uma declaração.
16. Declaração do Sr. John Powell, Director Executivo Adjunto do Programa Alimentar Mundial
O Sr. Powell faz uma declaração.
Intervêm: Abukashawa (Sudão), Wijkman e Mounkeila Arouma (Níger).
ACTA DA SESSÃO DE TERÇA-FEIRA, 14 DE OUTUBRO DE 2003 (2004/C 26/03)
(A sessão tem início às 9 h 15)
PRESIDÊNCIA: Deputada KINNOCK
Co-Presidente 1. Substituições
A Co-Presidente comunica as seguintes substituições: Bébéar (em substitução de Averoff), Berenguer Fuster (em substitução de Menéndez del Valle), Bushill-Matthews (em substitução de Musotto) e Scarbonchi (em substitução de Vinci).
2. Declaração do Comissário Poul Nielson, responsável pelo Desenvolvimento e a Ajuda Humanitária O Comissário Nielson faz uma declaração.
Intervêm: Schwaiger, Bawa Bwari (Nigéria), Howitt, Anggo (Papuásia-Nova Guiné), Bowis, Gado Boureima (Níger), Davies (África do Sul), Beda (Sudão), Cornillet, Humphrey (Barbados), Sardjoe (Suriname), Scarbonchi, Metsing (Lesoto), Imbar-couane (Mali).
O Comissário Nielson responde às perguntas apresentadas.
3. Período de perguntas à Comissão
A Co-Presidente refere que se aplicam os n.os9 e 10 do artigo 20.odo Regimento.
O Comissário Nielson responde às seguintes perguntas: Pergunta n.o2, da Deputada Sandbaek, sobre os Documentos de Estratégia por País
Pergunta n.o11, da Deputada Schoerling, sobre a exploração ilegal das florestas
Pergunta n.o12, do Deputado Bowis, sobre a ajuda à redução da utilização dos biocombustíveis
Pergunta n.o 13, da Deputada Sauquillo, sobre migrações e desenvolvimento
Pergunta n.o14, da Deputada Maes, sobre conflitos Pergunta n.o17, do representante do Mali, sobre o FED Pergunta n.o19, da Deputada Flesch, sobre o Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED)
Pergunta n.o1, do Sr. Davies (África do Sul), sobre um acordo global possível ACP-UE
Pergunta n.o 4, do Sr. Dawit Johannes, representado pelo Deputado Haile-Kiros Gessesse (Etiópia), sobre o comércio
Pergunta n.o5, da Deputada Lucas, sobre o algodão
Pergunta n.o 3, do Deputado Souchet, sobre as políticas agrícolas dos países ACP e a OMC
Pergunta n.o 6, do Deputado Rod, sobre o acesso aos medicamentos
Pergunta n.o9, do Deputado Lannoye, sobre a liberalização da água
Pergunta n.o 15, do Sr. Weldegiorgis (Eritreia), sobre a demarcação da fronteira entre a Eritreia e a Etiópia.
Pergunta n.o18, do Deputado Busk, sobre os assassínios nas Seicheles
As perguntas n.o 7, da Deputada Karamanou, n.o 22, dos Deputados Van Hecke e van den Bos, n.o 21, da Deputada Dykbjaer, n.o 16 do Sr. Osei-Prempeh (Gana) e n.o 8 da Deputada Carlotti serão objecto de resposta por escrito.
A pergunta n.o20, da Deputada Sanders, é retirada.
No termos do n.o11 do artigo 20.odo Regimento, é autorizada a realização de um debate sobre a situação nas Seicheles.
Intervêm: Faure (Seicheles) e Corrie.
4. Seguimento dado pela Comissão às resoluções apro-vadas na quinta reunião da Assembleia Parlamentar Paritária (Brazzaville)
Intervêm: Nielson (Membro da Comissão), Tiangaye (República Centro-Africana), Sandbaek, Polisi (Ruanda), Sanga (Ilhas Salo-mão), Lucas, Imbarcaouane (Mali), Van Hecke, Natchaba (Togo), George (Santa Lúcia), Davies (África do Sul), Ramotar (Guiana), Nabuka (Fiji) e Mjorogonyi (Tanzânia).
5. Debate sobre o Tribunal Penal Internacional
Intervêm: Davies (África do Sul), Mayer, Tiangaye (República Centro-Africana), Theorin, Straker (São Vicente e Granadinas), Maes, Désir e Martinez Martinez.
6. Gestão sustentável e conservação dos recursos natu-rais nos países ACP no quadro da programação do 9.oFED
— Relatório do Deputado Miranda e do Sr. Bou-reima (Níger) – Comissão dos Assuntos Sociais e do Ambiente
Intervêm: os co-relatores Boureima (Níger) e Sjoestedt (em substituição de Miranda), Wijkman, Rawiri (Gabão), Schoerling e Metsing (Lesoto).
A Co-Presidente comunica que os restantes oradores usarão da palavra durante a tarde.
(A sessão é suspensa às 13 h 15 e retomada às 15 h 12)
PRESIDÊNCIA: Deputada KINNOCK
Co-Presidente
A Co-Presidente convida os Membros a continuarem o debate do relatório.
Intervêm: Bowis, Isler Béguin, Thomas (São Cristóvão e Neves), Scheele, Masalila (Botsuana), Bushill-Matthews, Metsing (Lesoto), os co-relatores Boureima (Níger) e Sjoestedt (em substituição de Miranda) e a Co-Presidente.
7. Utilização do Fundo Europeu de Desenvolvimento — Relatório do Deputado Cornillet e do
Sr. Matongo (Zâmbia) — Comissão para o Des-envolvimento Económico, as Finanças e o Comércio
Intervêm: os co-relatores, Cornillet e Matongo (Zâmbia), Maproop (Trindade e Tobago), Gunness (Maurícia), Bébéar, Amon Ago (Costa do Marfim), Goebbels, Makawangwala (Malavi), Sanders-ten Holte e Metsing (Lesoto).
(A sessão é encerrada às 19 h 12)
Jean-Robert GOULONGANA e Dietmar NICKEL Adrien HOUNGBEDJI e Glenys KINNOCK
Co-Secretários-Gerais Co-Presidentes
PRESIDÊNCIA: Sr. HOUNGBEDJI Co-Presidente
Intervêm: Rod, Bullen (Santa Lúcia), Kinnock, o Co-Presidente, Kamuntu (Uganda), Souchet, Fofanah (Serra Leoa), Howitt, Sithole (Moçambique), Rawiri (Gabão), Sardjoe (Suriname), Michel (em representação da Comissão), os co-relatores Cor-nillet e Matongo (Zâmbia) e o Co-Presidente.
8. Debate sobre questões urgentes 1: os resultados da 5.a Conferência Ministerial da OMC realizada em
Cancún (México), os Acordos Económicos de Parceria e os produtos de base
Declarações dos seguintes oradores:
— Sr. Jacob Nkate, Ministro do Comércio e da Indústria (Botsuana), Presidente em exercício do Conselho ACP — Sr. Adolfo Urso, Ministro Delegado da Produção,
respon-sável pelo Comércio Externo (Itália), Presidente em exercí-cio do Conselho da UE
— Sr. Sukhdev Sharma, membro do Comité Económico e Social Europeu, sobre o acompanhamento da aplicação do Acordo de Cotonu do ponto de vista dos parceiros económicos e sociais
Intervêm: Lucas, Bawa Bwari (Nigéria), Metsing (Lesoto), Schwaiger e Rawiri (Gabão).
O Sr. Nkate e o Sr. Urso respondem às questões colocadas no debate. Intervenção do Sr. Falkenberg (em representação da Comissão).
O Co-Presidente adia o debate sobre questões urgentes — 1 e comunica que os restantes oradores usarão da palavra na manhã seguinte.
9. Preparação da Cimeira Mundial sobre a Sociedade da Informação, Genebra, Dezembro de 2003
A Deputada Junker faz uma declaração relativa à próxima Cimeira Mundial sobre a Sociedade da Informação.
ACTA DA SESSÃO DE QUARTA-FEIRA, 15 DE OUTUBRO DE 2003 (2004/C 26/04)
(A sessão tem início às 9 h 15)
PRESIDÊNCIA: Deputada KINNOCK
Co-Presidente 1. Substituições
A Co-Presidente comunica as seguintes substituições: Bébéar (em substituição de Averoff), Berenguer Fuster (em substituição de Menéndez del Valle), Bushill-Matthews (em substituição de Musotto), Deva (em substituição de Cunha), Gawronski (em substituição de Ferrer), Mayer (em substituição de Sudre), Nobilia (em substituição de Andrews), Perez Royo (em substi-tuição de Valenciano Martínez-Orozco), Pomés Ruiz (em substituição de Vidal-Quadras Roca), Scarbonchi (em substi-tuição de Vinci) e Turchi (em substisubsti-tuição de Ribeiro e Castro).
2. Debate sobre questões urgentes 1: os resultados da 5.a Conferência Ministerial da OMC realizada em
Cancún (México) e o estado das negociações sobre os Acordos Económicos de Parceria (continuação do debate)
Intervêm: Gunnes (Maurícia), Davies (África do Sul), Safunie-tuuga (Samoa), Sandbaek, Straker (São Vicente e Granadinas), Berenguer, Bullen (Santa Lúcia), Lannoye, Humphrey (Barba-dos) e Wijkman.
O Sr. Davies (África do Sul) intervém para um ponto de ordem relativo ao tempo de uso da palavra. A Co-Presidente explica as modalidades de atribuição do tempo de uso da palavra nos termos do n.o3 do artigo 14.odo Regimento.
Intervêm: Howitt, Nabuka (Fiji), Lulling, Imbarcaouane (Mali), Sjöstedt, Boureïma (Níger), Busk, Anggo (Papuásia-Nova Guiné), Mswane (Suazilândia) e Mporogomyi (Tanzânia).
3. Debate sobre questões urgentes 2: a situação na África Ocidental
Intervêm: Morillon, Tapsoba (Burquina Faso), Van Hecke, Imbarcaouane (Mali), Bawa Bwari (Nigéria), Maes, Akpovi (Benim), Osei-Prempeh (Gana), Scarbonchi, Natchaba (Togo), Schwaiger, Isler Beguin, Fofanah (Serra Leoa), Junker, Beda (Sudão), Corrie, Malin (em representação da Comissão) e a Co-Presidente.
(A sessão é suspensa às 10 h 53 retomada às 11 h 05)
PRESIDÊNCIA: Deputada KINNOCK
Co-Presidente
4. Votação das propostas de resolução
— APP/3587, sobre os direitos da criança e em particular as crianças-soldados: aprovada por unanimidade com 12 alterações.
— APP/3590, sobre a gestão sustentável e a conservação dos recursos naturais nos países ACP no quadro da 9.aprogramação do FED: aprovada por unanimidade com 7 alterações.
— APP/3602, sobre a utilização do Fundo Europeu de Desenvolvimento: aprovada por unanimidade.
— APP/3626/COMP, sobre os resultados da 5.aConferência Ministerial da OMC realizada em Cancún (México), os Acordos Económicos de Parceria: rejeitada.
— APP/3627/COMP, sobre a situação na África Ocidental: aprovada por unanimidade com 3 alterações.
5. Diversos
O Deputado Gemelli comunica que irá fazer uma declaração de voto por escrito, nos termos do artigo 16.odo Regimento. A Deputada Kinnock, Co-Presidente, agradece ao Co-Presidente cessante, Sr. Houngbedji, o importante trabalho realizado. O Presidente Houngbedji anuncia o nome dos próximos Co-Presidentes ACP: Sr. Ramdien Sardjoe (Suriname) no primeiro ano e Sra. Hay-Webster (Jamaica) no segundo ano.
A nova composição da Mesa, do lado ACP, é a seguinte: Sr. Sardjoe (Suriname), Co-presidente
África do Sul Barbados Congo Fiji Gabão Jibuti (A sessão é encerrada às 12 h 45)
Jean-Robert GOULONGANA e Dietmar NICKEL Adrien HOUNGBEDJI e Glenys KINNOCK
Co-Secretários-Gerais Co-Presidentes Namíbia Salomão, Ilhas Santa Lúcia Serra Leoa Togo Uganda
O Deputado Straker (São Vicente e Granadinas) agradece aos dois Co-Presidentes o trabalho realizado.
6. Data e local da próxima reunião
ANEXO I
LISTA ALFABÉTICA DOS MEMBROS DA ASSEMBLEIA PARLAMENTAR PARITÁRIA ACP-UE
Representantes dos países ACP Representantes do PE
HOUNGBEDJI (BENIM), Co-Presidente KINNOCK, Co-Presidente
CONGO, VP BRIENZA, VP
COOK, ILHAS VP BUSK, VP
GABÃO, VP CARLOTTI, VP
HAITI VP CORNILLET, VP
JIBUTI, VP CORRIE, VP
MOÇAMBIQUE, VP FERRER, VP
NAMÍBIA, VP JUNKER, VP
NIGÉRIA, VP MARTÍNEZ MARTÍNEZ, VP
SAMOA, VP ROD, VP
SANTA LÚCIA, VP SCHWAIGER, VP
SENEGAL, VP SYLLA, VP
SUDÃO, VP THEORIN, VP
ÁFRICA DO SUL ANDREWS
ANGOLA AVEROFF
ANTÍGUA e BARBUDA AYUSO GONZÁLEZ
BAAMAS BALFE
BARBADOS BEREND
BELIZE van den BERG
BOTSUANA van den BOS
BURQUINA FASO BOWIS
BURUNDI BULLMANN
CABO VERDE CALLANAN
CAMARÕES COÛTEAUX
CHADE CUNHA
COMORES DÉSIR
CONGO, (REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO) DYBKJÆR
COSTA DO MARFIM FAVA
DOMÍNICA FERNÁNDEZ MARTÍN
ERITREIA FLESCH ETIÓPIA FOSTER FIJI FRUTEAU GÂMBIA GEMELLI GANA GHILARDOTTI GRANADA GLASE GUIANA GOEBBELS GUINÉ HAUG GUINÉ-BISSAU HOWITT
GUINÉ EQUATORIAL ISLER BEGUIN
ILHAS SALOMÃO KARAMANOU
JAMAICA KEPPELHOFF-WIECHERT LESOTO KHANBHAI LIBÉRIA LANNOYE MADAGÁSCAR LUCAS MALAVI LULLING MALI McCARTHY
MARSHALL (REPÚBLICA DAS ILHAS) MAES
MAURÍCIA MANDERS
MAURITÂNIA MARTENS
MICRONÉSIA (ESTADOS FEDERADOS DA) MAURO
NAURU (REPÚBLICA DE) MENDILUCE PEREIRO
NÍGER MENÉNDEZ del VALLE
NIUE MIRANDA
PALAU MORILLON
PAPUÁSIA-NOVA GUINÉ MUSOTTO
QUÉNIA PANNELLA
REPÚBLICA CENTRO-AFRICANA SANDBÆK
REPÚBLICA DOMINICANA SANDERS-TEN HOLTE
RUANDA SAUQUILLO PÉREZ DEL ARCO
SÃO CRISTÓVÃO E NEVES SCHEELE
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE SCHNELLHARDT
SÃO VICENTE E GRANADINAS SCHÖRLING
SEICHELES SJÖSTEDT
SERRA LEOA SOUCHET
SOMÁLIA SPERONI
SUAZILÂNDIA SUDRE
SURINAME TORRES MARQUES
TANZÂNIA VAIRINHOS
TOGO VALENCIANO MARTÍNEZ-OROZCO
TONGA VAN HECKE
TRINDADE E TOBAGO VIDAL-QUARDRA ROCA
TUVALU VINCI
UGANDA WIELAND
VANUATU WIJKMAN
ZÂMBIA WURTZ
ZIMBABUÉ ZIMMERLING
COMISSÃO DOS ASSUNTOS POLÍTICOS
Representantes dos países ACP Representantes do PE
PRINCE (HAITI), Co-Presidente SCHWAIGER, Co-Presidente
FIJI, VP van den BOS, VP
ANGOLA MARTÍNEZ MARTÍNEZ, VP
BAAMAS van den BERG
BENIM BRIENZA
BURUNDI CALLANAN
DOMÍNICA CARLOTTI
ILHAS COOK DYBKJÆR
GUINÉ FAVA
GUINÉ-EQUATORIAL FERNÁNDEZ MARTÍN
JIBUTI GEMELLI LIBÉRIA JUNKER MAURITÂNIA KARAMANOU NAMÍBIA MAES NIGÉRIA MAURO NIUE MORILLON
PAPUÁSIA-NOVA GUINÉ MUSOTTO
REPÚBLICA CENTRO-AFRICANA RIBEIRO E CASTRO
REPÚBLICA DOMINICANA ROD
SANTA LÚCIA SAUQUILLO PÉREZ DEL ARCO
SUDÃO SYLLA
TOGO THEORIN
TRINDADE E TOBAGO VAN HECKE
TUVALU VIDAL-QUADRAS ROCA
UGANDA VINCI
ZIMBABUÉ WIELAND
COMISSÃO PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO, AS FINANÇAS E O COMÉRCIO
Representantes dos países ACP Representantes do PE
LEKOBA (REPÚBLICA DO CONGO), Co-Presidente HOWITT, Co-Presidente
MALI, VP KHANBHAI, VP
ÁFRICA DO SUL ZIMMERLING, VP
BARBADOS AVEROFF
BOTSUANA BULLMANN
CAMARÕES CORNILLET
CONGO (REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO) CORRIE
ERITREIA CUNHA ETIÓPIA DÉSIR GABÃO FLESCH GANA FOSTER JAMAICA FRUTEAU MAURÍCIA GHILARDOTTI
MICRONÉSIA (ESTADOS FEDERADOS DA) GOEBBELS
PALAU KINNOCK
QUÉNIA LANNOYE
SAMOA LUCAS
SENEGAL LULLING
SERRA LEOA MANDERS
SÃO VICENTE E GRANADINAS MARTENS
SURINAME MIRANDA
SUAZILÂNDIA SANDBÆK
TANZÂNIA SOUCHET
TONGA SUDRE
ZÂMBIA TORRES MARQUES
COMISSÃO DOS ASSUNTOS SOCIAIS E DO AMBIENTE
Representantes dos países ACP Representantes do PE
METSING (LESOTO), Co-Presidente WIJKMAN, Co-Presidente
RUANDA, VP SCHEELE , VP
ANTÍGUA E BARBUDA SCHÖRLING, VP
BELIZE ANDREWS
BURQUINA FASO AYUSO GONZÁLEZ
CABO VERDE BALFE
CHADE BEREND COMORES BOWIS GÂMBIA BUSK GRANADA FERRER GUIANA GLASE GUINÉ-BISSAU HAUG
ILHAS SALOMÃO ISLER BEGUIN
MADAGÁSCAR KEPPELHOFF-WIECHERT
MALAVI McCARTHY
MARSHALL (REPÚBLICA DAS ILHAS) MENDILUCE PEREIRO
MOÇAMBIQUE MENÉNDEZ DEL VALLE
NAURU PANNELLA
NÍGER SANDERS-TEN HOLTE
QUIRIBATI SCHNELLHARDT
SÃO CRISTÓVÃO E NEVES SJÖSTEDT
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE SPERONI
SEICHELES VAIRINHOS
SOMÁLIA VALENCIANO MARTÍNEZ-OROZCO
ANEXO II
LISTA DE PRESENÇAS NA REUNIÃO DE 13 A 15 DE OUTUBRO DE 2003, EM ROMA
HOUNGBEDJI (Benim), Co-Presidente KINNOCK, Co-Presidente
DE SOUSA (Angola) ANDRÉ-LÉONARD (em substituição de van den BOS) (1) (2)
NGUEMA (Guiné-Equatorial) AYUSO GONZÁLEZ (2) (3)
DAWIT YOHANNES (Etiópia) BALFE (3)
HUMPHREY (Barbados) (*) BÉBÉAR (em substituição de AVEROFF)
MASALILA (Botsuana) BEREND (2)
KABORE (Burquina Faso) BERENGUER FUSTER (em substituição de MENENDEZ del
VALLE) NAHIMANA (Burundi)
McCLAY (Ilhas Cook) (*) BOWIS
AMON AGO (Costa do Marfim) BRIENZA, VP (1) (3)
RIVIERE (Domínica) BREMMER (em substituição de WIELAND) (1) (2)
GOMEZ MARTINEZ (República Dominicana) BULLMANN
DAWALEH (Jibuti, Vp) BUSHILL-MATTHEWS (em substituição de
MUSOTTO) (2) (3)
WELDEGIORGIS (Eritreia)
NABUKA (Fiji) BUSK, VP
RAWIRI (Gabão, Vp) CALLANAN (2) (3)
OSEI-PREMPEH (Gana) CORNILLET, VP
BARRY (Guiné) CORRIE, VP
RAMOTAR (Guiana) COÛTEAUX
PRINCE (Haiti, Vp) DELL’ALBA (em substituição de SPERONI) (1)
HAY-WEBSTER (Jamaica) DÉSIR (1) (2)
NYASSA (Camarões) DEVA (em substituição de CUNHA)
KAMOTHO (Quénia) FAVA (1)
BOUNKOULOU (Congo, Vp) FERNÁNDEZ MARTÍN (2) (3)
ONUSUMBA YEMBA (Congo, (República Democrática FLESCH (1) (2)
do)) FOSTER (1) (2)
METSING (Lesoto) FRUTEAU
WILLIAMS (Libéria) GAWRONSKI (em substituição de FERRER) (2) (3)
BETKOU (Madagáscar) GEMELLI
JANA (Malavi) (*) GLASE
IMBARCAOUANE (Mali) GOEBBELS
SITHOLE (Moçambique, Vp) HOWITT
OULD GUELAYE (Mauritânia) ISLER BEGUIN
GUNNESS (Maurícia) JUNKER, VP
YA FRANCE (Namíbia, Vp) KARAMANOU (3)
AROUNA MOUNKEILA (Níger) KEPPELHOFF-WIECHERT (2) (3)
BAWA BWARI (Nigéria, Vp) KHANBHAI (1) (2)
TAUFITU (Niue) LANNOYE
ANGGO (Papuásia-Nova Guiné) LUCAS (2)
POLISI (Ruanda) LULLING
MATONGO (Zâmbia) MAES
FAYE (Senegal) MANDERS (1) (2)
SANGA (Ilhas Salomão) MARTENS (2) (3)
SAFUNIETUUGA (Samoa, Vp) MARTÍNEZ MARTÍNEZ, VP
FAURE (Seicheles) MAURO (2) (3)
FOFANAH (Serra Leoa) Hans-Peter MAYER (em substituição de SUDRE)
KANGAI (Zimbabué) MORILLON
THOMAS (São Cristóvão e Neves) (*) NOBILIA (em substituição de ANDREWS) (3)
BULLEN (Santa Lúcia, Vp) PANNELLA
STRAKER (São Vicente e Granadinas) PÉREZ ROYO (em substituição de VALENCIANO MARTÍ-NEZ-OROZCO)
DAVIES (África do Sul)
BEDA (Sudão, Vp) POMÉS RUIZ (em substituição de VIDAL-QUADRAS)
SARDJOE (Suriname) ROD, VP
MSWANE (Suazilândia) SANDBÆK
MPOROGOMYI (Tanzânia) SANDERS-TEN HOLTE
NATCHABA (Togo) SAUQUILLO PÉREZ DEL ARCO
RAMROOP (Trindade e Tobago) SCHEELE
KAMUNTU (Uganda) SCHNELLHARDT (2) (3)
TIANGAYE (República Centro-Africana) SCHÖRLING
(*) País representado por um não parlamentar. (1) Presente em 13.10.2003.
SCHWAIGER, VP
SCARBONCHI (em substituição de VINCI) SJÖSTEDT (2) (3)
SOUCHET SYLLA, VP THEORIN, VP
TORRES MARQUES (2) (3)
TURCHI (em substituição de RIBEIRO E CASTRO) (3)
VAN HECKE WIJKMAN ZIMMERLING Observadores:
Cuba: CASTRO, POLANCO, RAMOS, SERRANO Antilhas Holandesas: LUCIA, MONTE
Estiveram também presentes na reunião:
ANGOLA CONGO (REPÚBLICA DEMO- GABÃO
CRÁTICA DO)
BARRADAS MAKONGO
BIE
CADETE MILEBOU AUBUSSON
ILUNGA
CANDONGO OBIANG NDONG
KANYEGERE LWABOSHI DE OLIVEIRA
LUTUNDULA APALA FAUSTO PAIVA
LWABOSHI
NETO MOKOSA MANDENDE GANA
PAIVA MUCHANGA MUDIMAR AGYEMAN
ZOMBO CONGO NKANGA BOONGO
AWIAGA DSANE-SELBY
GUINÉ EQUATORIAL COSTA DO MARFIM WUDU
EVUNA GBAOU DIOMANDE
MBA BELA GOSSET
HAITI
MEKONG TANOU KONE
NKA OBIANG YAPOBI-RICCI ANGERVIL
AZOR-CHARLES CLONES
BENIM REPÚBLICA DOMINICANA
LAMOUR
AKPOVI GARCIA MAGLOIRE
HINVI GARCIA DUVERGE MONDESIR
PAREDES PERODIN
RODRIGUEZ BOTSUANA
VALERA
GEORGE VIALIERA JAMAICA
MERAFHE
COYE NKATE
JIBUTI
MOUSSA CHEHEM
BURQUINA FASO CAMARÕES
KERE AWUDU MBAYA
ERITREIA
LANKOANDE BAH OUMAROU SANDA
KASSA TEKLE PITROIPA BASSONG TSEGGAI SISSOKO DANATA TAPSOBA YAMEOGO ETIÓPIA QUÉNIA GESSESSE CHANGWONY GHEBRE CHRISTOS BURUNDI KAHENDE WORKIE BRIYE BIKOMAGU KEMAMA BIKORIHOMA LESRIMA FIJI NIYUHIRE MADETE
NYABENDA MATAITOGA MUTHIGANI
CONGO NÍGER PELLE SHOPE
AMBERO ABDOURHAMANE TSHEOLE
DIMI ASSA
ESSEMA BALARABE
KAMARA DEKAMO MAMADOU BOUREIMA
SUAZILÂNDIA LEKOBA
LOUBOTA T.A. DLAMINI
MABOUNDOU NIGÉRIA ZEEMAN
MBOUMBA
MUDOY GABASAWA
NOTE GARBA
TANZÂNIA
A. OBA-APOUNOU JAGANA
G. OBA-APOUNOU UGOKWE HINGI
OBAMBI MGWAM OBIA ZOKA OKUALATSONGO PAPUÁSIA-NOVA GUINÉ MARO TOGO LESOTO ATI ATCHA
MATLANYANE DJIBRIL S. BAGOUDOU
RUANDA MAFURA
KORGA
RAMMOMENG BIHOZAGARA KLUTSE
KAYITANA MADAGÁSCAR TRINDADE E TOBAGO SANTA LÚCIA BETKOU KING-ROUSSEAU JAOSOA GEORGE ROUSSEAU
MALI SERRA LEOA
UGANDA BA GOODWYLL DAGA MWANDHA NIANGADOU RWABITA SANGARE WONEKHA SUDÃO SIDIBE TOURE ABUKASHAWA ZÂMBIA ALIM AHMED BADRI NYIRONGO MAURITÂNIA ELMUGHIRA LUAL LUAL OULD BELLAL MAKUR REPÚBLICA CENTRO-AFRICANA MAURÍCIA SURINAME NGAISSIO CANGY BLEAU GUNESSEE BRADLEY HIWAT ZIMBABUÉ KRUISLAND
MOÇAMBIQUE RAMKHELAWAN CHINENERE
SARDJOE DOKORA MATE MABHIZA MUCAVI MAKUWAZA MANGWANA ÁFRICA DO SUL MUCHADA NAMÍBIA EGLIN NYAKOTYO
NGAKARE KIESEWETTER PUNUNGWE
PHILEMON MATJILA RUKOBO
CONSELHO DOS MINISTROS ACP-UE
BONIVER Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros (Itália), Presidente
em exercício do Conselho da UE
MERAPHE Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Internacional
(Botsuana), Presidente em exercício do Conselho ACP
NKATE Ministro do Comércio e da Indústria (Botsuana), Presidente em
exercício do Conselho ACP
URSO Ministro Delegado da Produção (Itália), responsável pelo Comércio
COMITÉ DOS EMBAIXADORES
S.E.M. GEORGE (Botsuana) Presidente em exercício
COMISSÃO EUROPEIA
NIELSON Comissário responsável pelo desenvolvimento e a ajuda humanitária
PARCEIROS ECONÓMICOS E SOCIAIS (CES)
SHARMA Presidente do Comité de Acompanhamento ACP-UE (Comité
Económico e Social)
FLORIO, ST HILL Membros do Comité de Acompanhamento ACP-UE (CES)
MEYER, MUKANDAMUTSA, KIRIRO Membros do Comité de Acompanhamento ACP-UE (Representando os meios económicos e sociais ACP)
CENTRO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EMPRESA (CDE)
MATOS ROSA Director
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU)
OTTUNU Geral Adjunto, Representante Especial do
Secretário-Geral das Nações Unidas para as crianças e os conflitos armados
UNICEF
SANTOS PAIS Directora do Centro de Investigação «Innocenti»
PROGRAMA ALIMENTAR MUNDIAL (PAM)
POWELL Director Executivo Adjunto
ORGANIZAÇÃO PARA A AGRICULTURA E A ALIMENTAÇÃO (FAO)
DIOUF Director-Geral
SECRETARIADO GERAL ACP
GOULONGANA Co-Secretário-Geral
SECRETARIADO UE
ANEXO III
RESOLUÇÕES APROVADAS
Página
— sobre os direitos da criança e em particular as crianças-soldados (ACP-UE 3587/03/def) 17 — sobre a gestão sustentável e a conservação dos recursos naturais nos países ACP no quadro da
programação do 9.oFED (ACP-UE 3590/03/def) 26
— sobre a utilização do Fundo Europeu de Desenvolvimento (ACP3602/03/def) 32
— sobre a situação na África Ocidental (ACP-UE 3627/03/def). 36
RESOLUÇÃO (1)
sobre os direitos da criança e, em particular, as crianças-soldados
A Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE,
— reunida em Roma (Itália), de 11 a 15 de Outubro de 2003, — Tendo em conta o n.o1 do artigo 17.odo seu Regimento,
— Tendo em conta a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, adoptada em 1989, que entrou em vigor em 1990 e foi ratificada por todos os Estados-Membros da Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE e pelos países candidatos à adesão à União Europeia,
— Tendo em conta a entrada em vigor em 18 de Janeiro de 2002 do Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo à venda de crianças, à prostituição infantil e à pornografia infantil,
— Tendo em conta a entrada em vigor em 12 de Fevereiro de 2002 do Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo à participação de crianças em conflitos armados,
— Tendo em conta as novas normas e instrumentos internacionais que visam reforçar a protecção das crianças, tais como a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança e seus protocolos, a Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, a Convenção de Otava sobre a Proibição do Uso, Armazenamento, Produção e Transferência das Minas Antipessoais e sobre a sua Destruição, o Estatuto do Tribunal Penal Internacional e as Convenções n.os182 e 138 da OIT sobre as Piores
Formas de Trabalho Infantil e à acção imediata com vista à sua eliminação, o protocolo adicional à Convenção das Nações Unidas contra a criminalidade organizada transnacional que se destina a prevenir, reprimir e punir o tráfico de seres humanos, em especial de mulheres e crianças, a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres, as quatro Convenções de Genebra (12 de Agosto de 1949) e os protocolos adicionais (8 de Junho de 1977), a Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados, a Convenção relativa ao Estatuto dos Apátridas,
— Tendo em conta a Carta Africana sobre os Direitos e o Bem-Estar da Criança Africana, que entrou em vigor em 1999,
— Tendo em conta o Acordo de Associação ACP-CE, assinado em Cotonu, que entrou em vigor em 1 de Abril de 2003,
— Tendo em conta as suas anteriores resoluções, bem como as resoluções do Parlamento Europeu (1),
— Tendo em conta as conclusões do Conselho de 10 de Dezembro de 2002, que aprovam o relatório do grupo de trabalho do Conselho sobre Direitos do Homem (COHOM) sobre a aplicação de uma estratégia comum para as crianças-soldados,
— Tendo em conta as resoluções 1261, 1314, 1379 e 1460 e o relatório do Representante Especial das Nações Unidas para as crianças e os conflitos armados à Assembleia Geral, sobre a protecção das crianças afectadas pelo conflitos armados,
— Tendo em conta a Decisão-quadro do Conselho relativa à luta contra o tráfico de seres humanos, de 19 de Julho de 2002, e a Declaração de Bruxelas sobre a prevenção e o combate ao tráfico de seres humanos, adoptada pelo Conselho em Novembro de 2002,
— Tendo em conta a Sessão Extraordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas consagrada às crianças e o seu documento final: «Um mundo digno das crianças» (10 de Maio de 2002),
— Tendo em conta a Declaração do Milénio, das Nações Unidas (2000), e os objectivos de desenvolvimento do Milénio, aprovados na Cimeira do Milénio e subscritos por todos os Estados-Membros das Nações Unidas, — Tendo em conta o Fórum Mundial de Educação, realizado em Dacar, e o seu documento final «Educação para
todos: cumprir os nossos compromissos colectivos (2000)»,
— Tendo em conta a Declaração de Libreville relativa à harmonização das legislações nacionais em matéria de luta contra o tráfico de crianças na África Ocidental e Central, adoptada em Libreville em 2002 por 7 países africanos, bem como as resoluções correlatas, aprovadas por 21 países africanos em 2002,
— Tendo em conta o Protocolo à Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos, relativo aos direitos das mulheres, aprovado na Cimeira de Maputo em Julho de 2003 (segunda sessão ordinária da Conferência da União Africana), bem como a Declaração do Cairo sobre a Eliminação das Mutilações Genitais Femininas, adoptada em 23 de Junho de 2003 por representantes de 28 países africanos e árabes que participam na Consulta de Peritos afro-árabes,
— Tendo em conta a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, em especial os seus artigos 5.o
(proibição da escravatura e do trabalho forçado), 6.o(direito à liberdade e à segurança), 7.o(respeito pela vida
privada e familiar), 14.o(direito à educação), 18.o(direito de asilo), 24.o(direitos das crianças) e 32.o(proibição
do trabalho infantil e protecção dos jovens no trabalho),
— Tendo em conta o relatório da Comissão dos Assuntos Políticos (ACP-UE 3587/03),
A. Considerando que todos os Estados ACP e todos os Estados-Membros da UE, bem como os países candidatos à adesão, ratificaram a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança e que, por conseguinte, estão a ela vinculados,
B. Considerando que por «criança» se deve entender todo o ser humano menor de 18 anos,
C. Considerando a situação das crianças descrita na exposição de motivos do presente relatório; considerando, além disso, que 40 % da população mundial tem hoje menos de 20 anos, que a quase totalidade dessa população (98 %) vive no hemisfério sul do planeta e que qualquer processo ou estratégia de desenvolvimento com um carácter verdadeiramente humano e sustentável exige, por conseguinte, que uma maior atenção seja consagrada às necessidades da infância no mundo,
(1) As resoluções da Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE, em especial as resoluções sobre as crianças-soldados de 1 de Abril de 1999 e de 23 de Março de 2000, a resolução sobre os direitos das pessoas com deficiência nos países ACP de 1 de Novembro de 2001, e a resolução sobre as questões de saúde de 21 de Março de 2002, bem como oworkshop«Direitos da criança»
D. Considerando que é objectivo das Nações Unidas que todos os Estados do Mundo se comprometam a fixar em 18 anos a idade mínima para prestação de serviço militar, obrigatório ou voluntário; considerando, no entanto, que tal não foi ainda subscrito por todos os Estados-Membros da União Europeia,
E. Considerando que em 2001 a Comissão Europeia atribuiu à educação apenas 4,1 % do orçamento geral da União Europeia, em evidente contradição com os seus compromissos formais,
F. Considerando que a impunidade constitui um enorme problema em matéria de violações dos direitos humanos das crianças, uma vez que estas têm poucos instrumentos para denunciar a violência de que são vítimas e considerando que a prevenção constituiria a melhor forma de impedir as violações,
G. Considerando que, em todas as regiões do mundo, crianças são vítimas de violências sem escrúpulos, de abandono físico, maus tratos, tortura e abusos sexuais, frequentemente exercidos pelas próprias pessoas que as têm a cargo e que são responsáveis pelo seu bem-estar,
H. Considerando que é necessário criar um instrumento legislativo específico que preveja a condenação de todas as formas de violência ou danos causados às crianças, mediante, designadamente, a marginalização social, as violências físicas, as mutilações e violações da integridade física, incluindo a mutilação genital feminina, o abuso e a exploração sexual de crianças, incluindo a prostituição infantil, o turismo sexual com crianças, a pornografia infantil na Internet, o tráfico de crianças, o tráfico de órgãos humanos, a negligência no seio da família ou por parte dos tutores legais da criança, a restrição do direito ao reagrupamento familiar,
I. Considerando que é necessário conceber a reorganização da vida social e económica de modo a permitir às crianças gozar de um ambiente familiar e um quadro de vida que as proteja e que permita que os valores éticos, culturais e sociais da sociedade a que pertencem não prejudiquem o direito da criança a um ambiente familiar afectuoso,
J. Considerando que importa desenvolver medidas específicas a nível da UE e no quadro da parceria ACP-UE visando garantir o respeito pelos direitos das crianças nos campos de refugiados nos países ACP e no âmbito do processo de asilo na UE,
K. Considerando que o acesso aos cuidados de saúde nos Estados-Membros da União Europeia e em outros Estados de acolhimento é demasiadas vezes limitado por barreiras culturais e geográficas, que as minorias étnicas se contam entre os grupos mais excluídos e que, devido nomeadamente a discriminações históricas, o acesso à educação das crianças que pertencem a minorias étnicas é frequentemente difícil,
L. Considerando que as crianças com deficiência constituem um grupo particularmente vulnerável e estão entre os mais desfavorecidos e que, para um grande número de rapazes e raparigas com deficiência, as discriminações, os maus tratos e a ausência de acesso à educação fazem parte da realidade quotidiana,
Os direitos da criança na cooperação para o desenvolvimento da UE
1. Insta todos os Estados membros da Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE e os países candidatos à adesão a assinarem, ratificarem e aplicarem imediatamente a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança e seus Protocolos, em particular o Protocolo Facultativo relativo à participação em conflitos armados, e a assinarem, ratificarem e aplicarem os instrumentos legais internacionais de salvaguarda dos direitos das crianças, incluindo a Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, a Convenção de Otava sobre a Proibição do Uso, Armazenamento, Produção e Transferência das Minas Antipessoais, o Estatuto do Tribunal Penal Internacional, as Convenções n.os182 e 138 da OIT, o protocolo adicional à Convenção das Nações
Unidas contra a criminalidade organizada transnacional que se destina a prevenir, reprimir e punir o tráfico de seres humanos, em especial de mulheres e crianças, a Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres, as quatro Convenções de Genebra (12 de Agosto de 1949) e os protocolos adicionais (8 de Junho de 1977), a Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados e a Convenção relativa ao Estatuto dos Apátridas; 2. Convida a Comissão Europeia e o Conselho da União Europeia a empenharem-se no sentido de garantir a ratificação universal dos referidos instrumentos no contexto do seu diálogo político com os países ACP;
4. Exorta à criação de um sistema de indicadores de alerta precoce relevante, em particular, para a situação das crianças e o respeito pelos seus direitos fundamentais;
5. Insta a Conferência Intergovernamental sobre o futuro da Europa a incluir no Tratado uma base jurídica para a promoção e protecção dos direitos da criança, conforme disposto pelo direito internacional, e para a promoção e protecção dos interesses das crianças em todas as políticas, programas e legislação da UE;
6. Insta a Comissão Europeia a assegurar que todas as legislações e políticas da UE sejam plenamente compatíveis com a Convenção sobre os Direitos da Criança e que todas as propostas de directivas, políticas e programas da UE sejam objecto de análise de impacto sobre as crianças, que permita avaliar as suas potenciais implicações para estas; solicita aos Governos dos países ACP que adoptem a mesma abordagem;
7. Insta a Comissão Europeia e o Conselho da União Europeia a cumprirem os seus compromissos de integrarem uma perspectiva dos direitos da criança nos instrumentos da cooperação para o desenvolvimento, adoptando uma dupla abordagem, tanto de integração geral desta perspectiva (mainstreaming) como de acções especificamente
focalizadas nos direitos das crianças; convida-os a traçar sem demora orientações estratégicas de execução e a informar a Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE dos progressos realizados neste domínio;
8. Salienta que a promoção dos direitos da criança, designadamente, a luta contra o tráfico de crianças e a utilização de crianças-soldados, deve constituir uma prioridade política para a União Europeia e os países ACP, que deve traduzir-se, nas arbitragens orçamentais, numa dotação orçamental adequada, bem como no quadro do FED e, nomeadamente, dos seus programas regionais de financiamento;
9. Convida a Comissão Europeia e o Conselho da União Europeia a criarem um cargo de alto nível para um responsável pelos direitos das crianças na Comissão Europeia e no Conselho da União Europeia, a fim de assegurar a coordenação global, o acompanhamento dos resultados e a visibilidade dos direitos da criança, bem como uma maior tomada em consideração da dimensão relativa à criança em todas as políticas da UE; propõe aos Governos ACP que criem também este tipo de função, a fim de garantir uma coordenação global e de incorporar uma dimensão mais forte nas políticas relevantes;
10. Convida a Comissão Europeia a apresentar e executar uma estratégia para o seguimento dado à Sessão Extraordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas consagrada às crianças, de Maio de 2002, e a informar regularmente a Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE sobre os seus progressos; solicita igualmente aos Estados ACP e aos Estados-Membros da UE que apliquem os compromissos assumidos durante esta Sessão Extraordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas consagrada às crianças e exorta a APP a criar um mecanismo de acompanhamento da implementação das suas recomendações;
11. Solicita à Comissão Europeia e ao Conselho da União Europeia que desenvolvam uma acção de incentivo nos Estados-Membros da UE, para que estes providenciem no sentido de que seja alcançado, tão rapidamente quanto possível e em conformidade com o estabelecido a nível internacional, o objectivo de consagrar 0,7 % do seu Produto Nacional Bruto à ajuda pública ao desenvolvimento (APD), bem como o objectivo de utilizar 0,15 % a 0,20 % do seu PNB a título de ajuda pública ao desenvolvimento a favor dos países menos desenvolvidos, atendendo à urgência e à gravidade das exigências particulares da infância;
12. Insta a Comissão Europeia, os Estados ACP e os Estados-Membros da UE a promoverem a consciencialização das crianças nos seus programas de assistência, a fim de que as crianças conheçam e compreendam os seus direitos humanos e a promoverem a sua participação de maneira a influenciar a política e a prática dos Estados ACP, dos Estados-Membros da UE, dos países candidatos à adesão e das Instituições da UE;
13. Salienta que uma abordagem integrada, completa e equilibrada no combate às próprias raízes da pobreza deve continuar a ser o objectivo permanente e a longo prazo da União Europeia; tendo esta orientação presente, sublinha a necessidade de uma cooperação económica mais estreita, do desenvolvimento do comércio, da assistência ao desenvolvimento e da prevenção de conflitos como formas de promover a boa governação, a protecção social, a educação e o desenvolvimento económico sustentável nos países em questão;
16. Solicita à Comissão dos Orçamentos do Parlamento Europeu e à Comissão Europeia que prossigam o seu estudo das possibilidades de simplificação dos procedimentos de acesso às subvenções europeias para as ONG locais de desenvolvimento e defesa dos direitos da criança, num quadro de transparência e responsabilidade;
17. Solicita às delegações da Comissão Europeia, no âmbito do processo de desconcentração, que tenham em conta as questões relacionadas com os direitos das crianças e em particular das crianças autóctones e com deficiência, nos seus Documentos de Estratégia por País, incluindo os Programas Indicativos Nacionais;
18. Exorta a que seja considerada a criação de registos gratuitos de população em todos os países em causa, tendo em vista proteger as crianças do risco de serem vendidas, traficadas ou recrutadas compulsivamente para o mercado de trabalho ou para as forças armadas, facilitando o seu acesso aos cuidados médicos, aos serviços de assistência social e à escolarização;
Saúde e nutrição
19. Convida a Comissão Europeia a agir de acordo com as conclusões do seu relatório intitulado «Actualização do programa de acção da Comunidade — Aceleração da luta contra o VIH/SIDA, a malária e a tuberculose no contexto da redução da pobreza» (26 de Fevereiro de 2003), onde se afirma que os desafios continuam a ser importantes e a mobilização continua a ser essencial e se apela à autoridade orçamental para que assegure um aumento de financiamento do Fundo Mundial de Luta contra o VIH/SIDA, a Tuberculose e o Paludismo, da campanha «Visão 2020» que visa erradicar a cegueira prevenível e das suas próprias políticas no domínio da saúde, da SIDA e da demografia;
20. Considera que os governos devem encorajar os seus cidadãos a usarem preservativos, tendo em conta que a utilização correcta e permanente de preservativos reduz em 90 % o risco de infecção pelo vírus VIH;
21. Insta a Comissão Europeia e os Estados-Membros a darem prioridade às crianças e aos jovens em todas as políticas de saúde e a dar-lhes apoio enquanto elementos essenciais na luta contra os riscos de doença e as próprias doenças em todo o mundo;
Educação
22. Convida o Conselho da União Europeia e os países membros da APP ACP-UE a aumentarem a ajuda concedida à educação de base acessível gratuitamente a todas as crianças nos países ACP por intermédio do Fundo Europeu de Desenvolvimento e a apoiarem a «Fast Track Initiative» bem como o programa «Educação para Todos»; convida os países ACP-UE a votarem uma maior atenção à questão da educação e escolarização das crianças, o mais eficaz meio de combate ao tráfico de crianças e ao seu recrutamento para as forças armadas, e, não perdendo de vista esse objectivo, insta a que seja votada uma maior atenção às oportunidades de educação e formação dos grupos mais vulneráveis, designadamente, as raparigas e os órfãos ou crianças atingidas pela sida;
23. Convida a Comissão Europeia a consagrar recursos adequados à educação das crianças, em conformidade com as disposições sobre desenvolvimento social e humano (artigos 25.oa 27.o) do Acordo de Cotonu; convida a
Comissão Europeia e os Estados-Membros a orientarem a sua ajuda ao desenvolvimento para o objectivo de um ensino gratuito e de qualidade, acessível a todas as crianças;
24. Exorta a Comissão Europeia a pôr em evidência o papel fulcral da educação nos seus documentos de programação, tais como os Documentos de Estratégia de Redução da Pobreza e os Documentos de Estratégia por País, incluindo os Programas Indicativos Nacionais, e em particular a garantir o acesso das crianças autóctones à educação numa língua que compreendam, bem como o ensino de uma língua nacional a estas crianças, e o acesso à educação das crianças com deficiência, como o sublinha o programa «bandeira» da UNESCO «Educação para Todos e Direito das Pessoas com Deficiência à Educação»;
As crianças e os conflitos armados
26. Convida as partes em conflito (1) no Uganda setentrional, na Libéria, na RDC, no Burundi, na Somália, na
Costa do Marfim e no Sudão a porem termo imediatamente ao recrutamento e utilização de crianças-soldados;
27. Convida o Conselho da União Europeia e os Estados-Membros a ponderarem tomar medidas dirigidas contra as partes, quando se constate que não fizeram progressos substanciais para pôr termo ao recrutamento e utilização de crianças-soldados; essas medidas deveriam incluir:
(a) a imposição de restrições de viagem aos líderes e sua exclusão de qualquer estrutura de governo e disposições de amnistia, a proibição da exportação ou fornecimento de armas e o congelamento do fluxo de recursos financeiros para as partes implicadas;
(b) pressões sobre as partes em conflito que violem os direitos das crianças mediante o corte ou limitação das suas fontes de apoio. Tal pode ser feito impondo sanções ao comércio dos recursos naturais provenientes de zonas de conflito, cortando o apoio económico das comunidades da diáspora, impondo restrições às deslocações ou às sociedades financeiras estrangeiras de violadores e negando o reconhecimento aos particulares e aos grupos que tenham cometido crimes contra as crianças e que ascendam posteriormente ao poder;
(c) a garantia de que os responsáveis por genocídios, crimes de guerra, crimes contra a humanidade e outros crimes perpetrados contra crianças serão processados por esses crimes e excluídos de qualquer disposição de amnistia contemplada durante negociações de paz;
(d) reivindicar uma vez mais dos Estados-Membros que previnam, combatam e erradiquem o comércio ilícito de pequenas armas e de armas ligeiras, relativamente às quais se requer a rastreabilidade obrigatória, prevendo o respectivo registo e os meios de identificar — mesmo anos mais tarde — o país de fabrico e de proveniência; (e) a formação em matéria de direitos da criança e protecção das crianças, a fim de desenvolver as competências
necessárias no seio das Instituições da UE e dos países ACP, bem como entre todo o pessoal, militar, policial, humanitário e civil envolvido nas operações de restabelecimento, manutenção e consolidação da paz conduzidas pela UE, integrando esse pessoal em todas as operações de gestão de crise;
28. Condena todos os raptos de crianças, como os raptos em massa de crianças pelo LRA no Uganda Setentrional, para sua utilização como soldados e escravos sexuais, e exorta à imediata investigação, por parte da ONU, de alegada renovação dos fornecimentos de armas e munições ao LRA por parte do Sudão;
29. Exorta os Estados-Membros a tomarem medidas concretas para investigar, processar e sancionar os particulares e as empresas implicados no tráfico de divisas, armas, recursos naturais, ou outros recursos que exacerbem os conflitos armados e o abuso e brutalização de crianças, bem como a responsabilizarem as sociedades sob sua jurisdição pelas actividades directas que desenvolvam em países afectados por conflitos, bem como pelo apoio indirecto que concedam aos países que violem os direitos das crianças em situações de conflito;
30. Salienta que é nas situações de conflito e de pós-conflito que a proliferação e o agravamento de fenómenos como o tráfico, a exploração sexual, a ausência de educação e de cuidados de saúde se tornam particularmente graves e recorda que as crianças são as mais afectadas;
31. Solicita ao Conselho da União Europeia que inicie sem demora a elaboração de uma estratégia comum sobre as crianças e os conflitos armados, tal como decidiu em 10 de Dezembro de 2002, e que informe regularmente a Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE; recorda que é essencial, na elaboração desta estratégia comum relativa às crianças e aos conflitos armados, que a UE prossiga o que já foi desenvolvido, tentando evitar os erros cometidos e expandir as experiências positivas (2) realizadas pelas Nações Unidas e, em particular, pelo Representante Especial da
ONU para as crianças e os conflitos armados;
(1) Mencionadas no terceiro relatório do Secretário-Geral das Nações Unidas ao Conselho de Segurança e respectivo Anexo. (2) Conselheiros para a protecção de crianças, material de orientação elaborado pelo grupo de trabalho encarregado da integração
32. Recomenda a designação de um Enviado Especial da UE para as crianças vítimas de conflitos armados, a fim de conferir liderança à UE no quadro da sua política externa e de segurança comum (PESC), da política europeia de segurança e de defesa (PESD) e das estruturas comunitárias, de manter a atenção do mundo sobre a situação das crianças vítimas de conflitos armados e de informar regularmente o Parlamento Europeu e a Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE sobre a implementação da estratégia comum da UE;
33. Insta a Comissão Europeia e o Conselho da União Europeia a examinarem o papel da UE, enquanto organização regional, no estabelecimento de procedimentos e mecanismos de protecção das crianças no contexto de conflitos armados, em conformidade com o previsto nas alíneas a) e b) do artigo 13.oda Resolução n.o1379 do
Conselho de Segurança;
34. Convida o Conselho da União Europeia a assegurar, no quadro dos seus esforços de reforço das capacidades (PESD), a criação de processos e cursos obrigatórios de formação em matéria de direitos das crianças para todas as forças armadas e policiais, funcionários judiciais e prisionais e outros agentes relevantes;
35. Insta o Conselho da União Europeia a adoptar as mesmas normas de idade mínima para as polícias civis e militares que foram anunciadas para o pessoal da ONU pelo seu Secretário-Geral em 29 de Outubro de 1998, nomeadamente a regra que fixa em 25 anos a idade mínima absoluta para a polícia civil e os observadores militares e em mais de 21 anos de preferência, e em caso algum menos de 18, a idade dos militares envolvidos em operações de manutenção da paz;
36. Convida o Conselho da União Europeia a desenvolver e publicitar, no contexto dos seus esforços de gestão de crises, uma lista completa de indicadores de alerta precoce igualmente respeitantes às crianças, incorporando esta lista nas actividades de observação da UE e assegurando que os resultados desta observação sejam integralmente transmitidos aos órgãos de decisão a todos os níveis da UE;
37. Insta os Estados-Membros da UE e o Conselho da União Europeia a assegurarem que as crianças afectadas por conflitos armados sejam incluídas nos processos de desarmamento, desmobilização, reabilitação e reintegração (DDRR), tendo em conta as necessidades e capacidades específicas das raparigas, e que a duração desses processos seja suficiente para uma transição bem sucedida para a vida normal, com ênfase particular na educação, incluindo a supervisão através, nomeadamente, das escolas, de crianças desmobilizadas para prevenir um novo recrutamento; solicita à Comissão que continue a apoiar projectos específicos deste tipo; condena veementemente os governos e as forças de oposição armada que continuam a recrutar crianças ou que fornecem armas e prestam apoio militar a movimentos rebeldes que recrutam crianças-soldados; insta o Conselho ACP-UE a considerar o recrutamento e utilização de crianças-soldados como violação grave dos elementos essenciais do Acordo de Cotonu;
38. Convida os Estados-Membros da UE, os Governos ACP e o Conselho da União Europeia a assegurarem a adopção de medidas específicas de promoção e salvaguarda dos direitos e a responderem às necessidades específicas das raparigas afectadas por conflitos armados, que são frequentemente alvo de violação, rapto e tráfico, tanto durante o conflito, como nos campos de refugiados, quando as raparigas podem ser vulneráveis à exploração sexual e de outra natureza; considera, por conseguinte, que tais programas deveriam ser desenvolvidos visando solucionar os problemas ocorrentes nos campos de refugiados e no contexto da reconstrução pós-conflito, situação em que tais programas são frequentemente negligenciados;
39. Convida a Comissão Europeia a reforçar a coordenação e a complementaridade das suas políticas e programas de apoio à educação para a paz, à educação escolar e não escolar, à formação profissional, ao apoio psicológico e às medidas de reabilitação de ex-crianças-soldados, bem como de outras crianças e suas famílias na comunidade de acolhimento, de forma a evitar potenciais segregações e tensões sociais indesejáveis; a saúde mental deveria ser um problema a abordar e a reabilitação psicossocial das crianças deveria ser assegurada, especialmente nas zonas onde as populações locais foram afectadas por conflitos;
40. Insta o Conselho da União Europeia e o Conselho ACP-UE a atribuírem recursos financeiros acrescidos à prevenção da participação de crianças em conflitos, bem como à reinserção a longo prazo de ex-crianças-soldados na sociedade;
42. Solicita a todas as partes que assegurem mecanismos mais fortes de cumprimento e de supervisão e construam um sistema eficaz que inclua os seguintes componentes:
— investigação imediata sobre as violações reportadas que ameaçam a sobrevivência ou infligem danos permanentes às crianças durante um conflito armado, incluindo possibilidades de recurso aos membros do Conselho de Segurança da ONU, bem como outros órgãos que poderiam tomar medidas;
— recurso a observadores dos direitos da criança e a conselheiros para a protecção das crianças antes, durante e depois de conflitos, e melhoramento dos mecanismos de acompanhamento dos seus relatórios;
— formação rápida de grupos de trabalho interinstitucionais sobre situações específicas, incluindo as ONG, as crianças e os jovens, a fim de proceder a análises centradas nas crianças, identificar possíveis pontos de influência e desenvolver estratégias coordenadas de protecção das crianças;
— vias para que as crianças e os jovens, as ONG e as comunidades locais apresentem informações ao Conselho de Segurança, de modo que este esteja bem informado, por diversas fontes, sobre situações concretas;
43. Decide estabelecer um mecanismo de avaliação da situação de crianças envolvidas em conflitos armados, com a participação das Nações Unidas, e em particular do Representante Especial das Nações Unidas para as crianças e os conflitos armados, a fim de que a Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE possa propor a adopção de pressões concertadas e medidas dirigidas contra os violadores;
44. Solicita a todos os Estados ACP e Estados-Membros da UE que tenham em consideração os interesses das crianças em todas as negociações de paz e todos os acordos de paz;
Violência e abuso
45. Insta os países ACP, os Estados-Membros da UE e os países candidatos à adesão a alterarem ou adoptarem a legislação necessária para proibir todas as formas de violência contra as crianças e, em particular, o comércio de crianças para fins sexuais, e a fazê-la respeitar, velando por que os responsáveis por abusos sejam presentes à justiça; 46. Convida a Comissão Europeia e os Estados-Membros da UE a apoiarem o estudo das Nações Unidas sobre a violência exercida sobre crianças, nomeadamente através de contribuições financeiras;
47. Insta os Estados-Membros da UE e os países ACP a aplicarem a legislação referida no n.o45, mediante uma
cabal e pronta investigação de casos de violência contra crianças, garantindo que os responsáveis sejam levados a tribunal;
48. Exorta os países ACP signatários do Protocolo adicional à Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos, relativo aos direitos das mulheres, a ratificarem-no sem demora e exorta as instituições do Acordo de Cotonu a promoverem campanhas de informação e de sensibilização sobre esta matéria;
Tráfico de crianças
49. Convida a Comissão Europeia e o Conselho da União Europeia a porem em prática uma vasta parceria com as organizações internacionais e regionais, nomeadamente a União Africana, para que o tráfico e a escravatura de crianças, assim como o alistamento de crianças em unidades de combate, sejam combatidos de forma eficaz; considera que uma tal parceria deveria ter igualmente por objectivo a eliminação das causas profundas do tráfico de crianças;
50. Solicita que, com base nesta parceria, se preveja a criação de recenseamentos gratuitos em todos os países em questão, o que permitiria garantir uma protecção das crianças contra os riscos de venda, tráfico e recrutamento forçado para o mercado de trabalho ou as forças armadas, facilitaria o seu acesso aos cuidados médicos, às prestações sociais, ao ensino e constituiria um instrumento de transparência e de democracia, nomeadamente no que respeita à organização das eleições;