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Director --- EDMUTOO BITTENCOURT
ANNO VI -N. 1.749
|
RIO DE JANEIRO--QÜINTA^EIRA, 26 DE ABRIL DE 1906
Redacçâo - Rua Moreira César n. 117
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»___m.)ia-.»a-«_»__-m---i»,»^--^ n-rnrnr tiimi. ¦__¦ ,,,,. _ „„,. ';• '¦*¦ ¦ - -V*" '.lr"r. " *-* •-"-"-U' i • lll -— -j -_-^-ll'^!-_!---=__T--r_____-_S_^__LI'»lL^^^ w—ma *?'*'*¦'
X
'KDIHNTI.Em serviço d.» »Sorrelo ila .t..tili . • per-corre fi-lu.ln?. nte a lh.h.i ¦ Mi.uy._i_i», uo Estado il« S. Patito,ò liú-SDo ttctlvo rtípro-_cnt_n_'<_ -ip. ".o.irctiso _*i.-.ldfj eiipn.ana, pnrn quem i-edlmn» u boa vout_.dc e c«_uliuvaç_.o ilos nossos amavciu ,is* i» Oi.ai.tva.
0 SlJllilõlllli
ll lii íi laiii"
O SEGUNDO NUMBRO
Como promettenjos, o supphn*ento
Ulas'rada So domingo sairá muilo mais
variado que o prin}o!ro numero, ,e as
reformas agcra ii*trodii3Ídas scrdo
acon*-par.hadas dc tnititas outras, tendentas.
¦tod.as a tornar aquella publicação,
gra-tiiitcfmonte distribuída aos leitores âo
õQórrein da jfai*i,â«, urna verdadeira
preciosidade,iiiaispensavètaos que
acom-pcnl/an) a vida das letras, arras,
scien-cies, iitdwsir.r o comnurcio.
Jflàm de muitos outros trabalhos, o
segundo numoro do rnpplenjcnto
con-terá :
lima entrevista conj Coelho Jfetto,
acompanhado- do diversão gravuras.
OS ARCONAUTA-3
novel!" de Virgillo Várzea, ascriofa
ts-pccòri, i-nto i.ara o ¦¦Gorraiodajifanliã".
SERENATA
pagina
'musical
do maestro francisco
$faga, escripta espacial mento para o
2' numero do ,_!-/)/<.;./(./?. o.
NBVE
AOSOÍ-peça en* 'r atr>os, da Coclijo ffetto (ir}ê~
dita) __• cre. o.
LAMENTAÇÕES
versos l/uininsticos da 3. Xiquote,
es-paciclnisiptc escriptos para esso
/j_w?a-ro do stipplemcnfài
Contcrd aióm ditso trabalhos or.*
pro-sa e verso e grande numero de
grava-ras, díi)ira cr, quaes destacamos :
Vistua tln ultima res ca
apanhadas era diversos pontos.
Festi iiiiVijyeirsftpln tio Club
BoqpcitâoiloPí.sHCto
Circuit.) Buropctí Atilomobllismo
0 actor BríizSb no "Duque
i!c V!zçtt'i
/ muitas outras da mais ¦palpitante
ac-tiid/idáõc.
J/n proxlnfi sabbado publicaremos
âelçjkàdgrri-tnts o sumrnc-rio, dc qtte c
noticia c:cin;c dá uma patlida idéa.
cstuuq de outra»;; c para; afinal, remot
tor lijòioôojjf paru tres Kst.idosass. !;:il<.s
Nocasb, pcnJni, da Bahia s. cx. liüò.sè
apressou em responder ao illustre, ilr.
José Marcellino, e dc certo nunca
lhe
responder:!, porque o domina d
despeito pelas çpntriirtcdades nuo lhe
fez experimentar, na sua politica, o
governo da.tiiliin. Tira a stja Jesf.icra
por' mais de u.iná inftuníificávçl
grosse-ria, que importa nn preterição de um
dever inilkidivel do cargo que lhe foi
confiado, para promover o bem pu-,
blicq, c nunca para a satisfação dós seus
ciiprichos, dos seus déspeitós c dos seus
oilitw. Pratica um acto que todos lhe
reprovam"; que incorre ua censura
pu-blica, que o rebaixa, que o torna
iu-di^no dn suprema magistratura a que o
guindaram os caprichosos destinos da
pr. li tica. E' iim acinte escandaloso ao
governo .Ia liatàii; que aliás não
estra-aliam on quo acompanham o
procedi-menlo üu sr. Rodrigues Alves desde
que Hio pu/erani nus mãos a vara
sym-boüca do poder.
oil. vm\L
OP1
í-s e «ias
m
üilli
•h:\XX-'¦
Até hoje o presidente da Ròpujjjlic.i
nã tm..ou fi:f)viilenciaa!g'tim;i ciu cutii
priment» uo seu dever ile «Kiccorror ;
p> piil ic*." .in região sertnpeiii da Bãliia,
,t-s hulil p.*|.is terríveis iniflídafõcs d.
ri'. S. I''i.'ino.sco. Nem siquer o sr.
Ro-ilfigíies Alves aç.dignou responder*'ii(
tèiégr.iuiimii oflicial, que iliroctnineuti
lhe dirigiu o govcriiadQr d.i Bahia, a i.
tlèiri.irÇ'. passailp; tolegranima pornie-,
nm i/.;|.!o o expressivo, cm que iniliciivü
as ni ilidas mais convenientes para
s..-ri-iii if.nia.l is, n titulo de soceorros, para
remiiüar r.s;..l,estistiaoSfOS o calamitos.»
cli it"-» da inundação que «dcsbtgiiui-i
/.ando a vida dos centros popii|..sos:
.leixarnin siui traba lim, sem
treto v
sehi pão, ui ande massa das popiil.!v'ões
devastndils, arrastatido-as .1 cnatite e
prejudicial oniigiiiç-in»'.
l-iittaiitli'U 11 governador da Bahia que
para corrigir apenosissinin sitmiçãp cm
que se debatiam as populiições-d.. víist:.
_..iia do lí.taUo, flagellada pela
encheu-te do S. lai'aticisco, piestaiukvlhe ns
soceorros prescriptos na (-oiistituiçãu
la'edc.iil para o caso de calainkl.i.le
pu-bliçn, a qii. de melhor tinha .1 f:uer o
governo 1.... i.mal era a pi.>inpta
exe-ctição da uisposic. ¦ nrçamciu.nin, que
autoriza acpf|st.ti
ã>>dn via-1'enea Ué
Carnahyba aOliien.i. Desta arte.
pro-porci.uiailo trabalho e meios de
subsis-tencia il gente valida, nno se alimentava
perigosa ociosidade; c, mediante um
melhoramento de natureza perniaticti
te, se conseguiria; na phrase do
tele-graninia iío .liguo governador da Bahia,
«a reorgaiiiiaçáo ecoiimuica e a
funda-ção dc novos centros populosos na
ex-tensa região flagellada».
Mais conveniente em prego iiãi.poiliaiu
ter os soccorros.*que o Pacto federal
manda prestar aoS li- tados. tias circiiin
slancfhs cm qúe seencontrou o da Bahia
com asimindaçõcsdo S. Francisco. Não
se Conünha uma novidade na solicitação
dogoveiniidorda Bahia. Poriiiaisdeuni.i
Vez, o governo dõ Brasil entendeu que.
em logar de despender, iinpro._uctiv.i~
mente, em esmolas dircetas e distribui
ção dc vivesqs, as sonimas destimidas a
soceorros públicos, seria melhor
gas-tal-as eni trabalhos públicos nas zonas
soecorridns. 0 Ksta
1 cumpre assim o
dever dc prestar soceorros aos
necessi-íados de modo menos prejudicial ao
Thesouro Publico, e até benéfico. Foi
como sé"'íizeráin'.V Estrada dé Ferro
Paulo Affonso, nas Alagoas; a de Sobral,
no Ceará; cse i-olongon; tambem no
Ceará, a de Baturité. Ainda, no
gover-no do sr. Rodrignes Alves,
prestaram-se, por meio de obras publicas,
soecor-ros $s populações de alguns listados do
norte, -l.igellni.os pela.secca.
O orçamento' contém autorização
es-pecial para a Estrada de Ferro de
Car-nah-yba a Oliveira. E" uma obra de
uti-lidade reconhecida pelo Congresso. E"
uma despexa prevista e ordenada pelo
poder legislativo. Quando não o fosse,
poderia, conforme já se tom feito em
casos semel-jantes,
correr a despeza
pela verba soceorros públicos. Por qiic
nâo attende, pois, o sr. Rodrigues Alves
ao governador da Bahia, que alias não
pede nenhum favor e exige tão somente
o cumprimento dò dever
constitucio-nal, mim caso indubitavelmente
cara-Cteristico de calamidade publica ?
A indifferença do sr. Rodrigues
Al-ves, o seu silencio em relação .0
tele-gramma do governador da Bahia,
pode-ria explicar-se pelo seu tradicional
cora-modismo, pelo seu reconhecido
egois-mo. Ji não é a primeira.-y.cz<i»"» s.ex.
de-fronta, imperturbável, imp-ssi vd,
cala-niidade. que aflligem cen ir nas c
milha-r« de brasileiros.^Por occa.iã •- da secca
dõnorte, oççbrrída no primeiro anhò
do seu governo, muito custou s-ex.a
mo-Ver-,e para decretar, a titulo de soecor
0 T£fl.P0
Cfintrásthnilo com a níiUação nicdõnlia dó Atliiiit.co i|iio arremotto r.n íosmusoiiui |iela.. anoxis ,ln_ iii-aius. ti (itinospliciii tüin-sccoii-s.i.v.ulo dn iiimi (Une..Io. oiii-iiiiuiduia.
Cru iiiiiun .i.ui, -»ol brllliantoo rüMiòs fracos. oiinii.il a ii-nip. 1'iiiiini, unia (liilléliij llíljí.. Cus-U.llu 1'UglStl'OU outro ós ÜXtVOlIlO. dl! '-'•',- c ls,G .tlllllíjiUlIOS.
HONTEM
O mini. tro da f.izcndii nãq''çohipareçéu ú sua secretária,
S. ex. c-tove no Bànr.o dn RcpilbUc.T, cojiforencianrlo c..m os -respectivos directo-res.e 110 Idoy.l itrasilçlro.
PrPsidin, t imliem, a sessão da junta ,'idmitii.tr.illv.il d.i Ciiixn ile Aiuoitisição.
CAMBIO
Curso oííicial
riiHiAs
co n/v
louro l,on.li'i'.fi
15 '.'li CI
¦ • l'ati:;. iito
. ¦ !l,'i!ii!iui';:o 7iil
« linliü —
» PomiL-il
_ Nova Y.i-1; —
l.ilr.M esiórl nu >:m morda ' iun» iia.-ioniil mn valos |iõr 1$
uilioarlo ir, a.'S
::ii.\a lilitU'l_ 15 3/8 Rentln (Ut AIfiin.lo;;;i Uonilii (lo dln :.i 1
im ouro 11 .•ini jitlpfll I \ VIST». ir> r>.-u t.,J :.i. 3.'.>. 15.ií 1 i : . 17/.
tr» d.
AKSXKtli ¦rtili_HOJE__
lístá de dia íi repartição central de Poli cia o 2.' delogado auxiliar.
nnznni-8.. ns RQffillIlt.S, ror olilla d'a: ri.itll..».-.u.. Arllndo Vl"l '.. •'.- O I"-' Im.-i: ;:* oji' di> K.':iili. Alliõlilo ll'is Poli os:
In». Ki.i líUcofn tülii liui-i, /._ D lioras miriz <io Nussa HouliO"!) la (llil Im
SlttOlllú Miiiu.1'1 rto,ll'[gUC8, A.sl. I,'. lio.-as „s.i'i.-, du Caadolaria.
APOLLO — fínMmc: CAlil.ns aoilliS - O Maxixe. ... JtlSIi' /'.I/..K7. ratiiee. ¦ 11 papâa Tlll..iTlii: (o\-Casinoi A' NOIT" AltOlis iv
O ministro da fazenda roroliou lion tem um preouti.rio passado polo juiz», da 3. víi.íi ¦'ivil par.i embargo ciu Binlielni :i favor d* í úi_ Antnnio dns Síint se contra o dr. Al-fredo Burro. Madurei..., d.i quantia dc.... .8:000$, quo tom de receber, proveivictitn .Ia ie.demnização relativa ans burgos ligrl-Colos.
Rsse precatório foi mandado juntar ã(. procoss.iroforcute ii quantia ne'3,263:6l_3.-71) iá regi. Irada pelo Tribunal de Cintas, que tetu-tc haver do Tliesouro Koderal a llriini Al, n.unuam, llonold H'.
Contiiiúa muito pittoresco, conforme se ! está vendo, a historia Uos burgos.;..
A concorrência de Interessados no iis. Mimníii i:outiiuiaaa sor enorme uo TI10. ouro | *:l»y-'..,,,f*'
l»*e.lei;il. 1 "
1 D_0i;!Eí.I_ Dl fflÇi
Quem quer que por dever de officio ou por interesse se largue .iti! ao pretoria ha de se maravilhar da decadência que vae pelos tribunaes.
Não é o declínio do Fórum como centro vital,como coração da. vida .nacional que foi outr'ora o romano,quo.crys.allsòu t.iiluS' as idóíis e sentimentos du alta civiiisação do Ruína, e aonde vibravam e repercuti ui, pelas bo.cciis dos Ciceros e Hortencios, todas as einoçOes que sacudiam ,1 Republica, não è o desvaiieciniento desse esplendor antigo, esbatido em sombras, osftimiiihadti em cre-p.iMculos, que aviva iiossa curiosidade e nos provoca reparos.
Desde muito que o pretorio deixou de ser o fóe» das paixões que tumultuam a alma hn mana para ser um remaiiso de paz, abri-gado contra todos os ventos, uma enseada trutiquilla onde a agua dorme n'tima doce e mansa pacificação.
O Fórum, centro de gr.ivitação, teve sua época como a tiveram o agora no Hellade, pagode ua tudia, a mesquita na Arábia, a pyr.liiiíde 110 Eiíypto, u synagógii naJÍidéài ii ba .ilica na Roma pontilic.il, então que a religião era a suprema òccupàçãó da vida, e como tio mundo moderno, culminaiu a uni-versidade, o parlamento e a iluprensa.
Hoje o Foriiiii cí-iívcrteti-Se exclusiva-mente no asylo da lei, no refugio da jus-tiça'.
Mas nunca minguaram a Tliemis devotos que lhe enchessem o vão do templo, iiicen-sassem suas aras, aonde Sacerdote- aus-teros pontificavam a lei, dando ;V comuinu-gar aos crentes a cucharistia da Justiça, re-s-iudo.seu Evangelho no officio sublime da missa do direito.
Este culto 6 que vem se celypsando c morrendo 110 coração do povo, que 110 seu scepticisuio já começa des.rtando o templo e esquecendo o caminho dos altares.
Outr'ora nossos tribunaes tinham o as-peolo d'mu salíio moderno de bolsa, onde borbulbava ruidosa e fremente toda uma ...Imeia humana, num lluxo de povo ipie en» trava, num refluxo de gente que sabia,
A fé iia sinceridade da justiça, a conti-ançii ua sua sabedoria, a crença tia sua ele-vação e grande sã, que irradiavani então de iodos os corações, levavam aquelles que ai-guina violência oppriuvi.r'" a correreiu no leniplarlò aonde o fogo sngriidonãodelxavií esmorecer o calor viyilfcante, e abi, em altitudes de crente, in>'oia_v.uii a guarda e defo.a daquollo glàdio .iiibliaie que, como a espada do S doma 1 só se levantava para terçar poli verdade e pelo bem, o doposít.u vum sua prece unquiiü.i balança, tio im-poecavel então,tão liei como a quo, nos céus; ad dl tuas pesa.
Mas o oráculo entrou dé mentir essa cou-fiança cntrauhada o as senfeiiçd.. dí Tlie-mis comeÇ.iraiu de ser rcebidas por entre
nu livre exame dos espíritos.
Juiião, o (ipo.tatil, quando ;i fé paga já se lii regelando uiis coraçõos, tevo uimi vi-são ua qual Um apparec >ra:u os dou-os de -»ntáo tropegos o (lolirados, cunlnliando, irrbnados em b n-.ião, tão decrépitos e ve-llios como os pobris inortaos (jiii» p peso da dado já roeurvi.u e que só esperam polo -haniaiiiento divino.
Do fundo de sua alma partiu então esta Interrogação: os densos tainbei-.i irtbrrcm '.' Morrem, sim, á minguado fé, quando o vento dii descrença cresta as almas, quan-.1. a humanidade entra a duvidar de sua divindade.
Rit.ii então os-altares, ciemos Ídolo. • dissipa-se o fumo dos Sacrilicios.
Foi ;i Incredulidade nos fl.igellm o nas sorpeutos das Euiiv.iides que de-thi-.nis.m • ¦stiis deusas estéreis da vingança o I101111-nisoii o culto da justiça, -lindando 1 nova lei -ULCuuàü-ôiicia publica,
E' taiiibcin o afròuxaiueiito da
fé.indoci-com um sorriso aó yianto dos lábios
arre-gaçados. ;
Tambom na Gre|la, qltando, Rotaa^wfbji jugou Atherias, fíill|ilas barbaras sorriam», se das bellas lliihi&f iinpetcavels daquelles modelos iitcomp.iríiíSls da estutuaria grega. Não tem taml-emJaiiior.iio trabalho esta' magistratura sem aíma.. ^As demandas arV rastam»se tardfgradas, coinrá Ic.tlidãfl das nossas uttas mariullás;'còm iargas estações n.is pastas dos. jui .cf c com grande desespe-ro dos litigantes. : '$¦ '.-'.'.
Bem longe vãp ji-çs tempos como aquelle em que Voitair^-fãtfarevlsão do processo Colas e que depois* de ter rehabilitado a memória do iufeliz' Çiudemuizado sua fanii-lia, exclauuva ao finSár sua penosa missão: Diirunl lout ce temt\s il ne tit'esl fias échappi un sourircgiieje itèiae-le sois teproclié com-me un cricom-me l •'*,' * 'í,
A justiça e' a yl-icauça. carninliaudo em perseguição do criraé sem jamais lograr attingil-o.tiaquelle irônico quadro de Prou-dlion, aiudàj (5 -o. sjõiibolo dos nossos tri-bunaos. -.' 4-*.,^vi ¦:,.*,
A descrença\ua ^lel caminhará, accenr titânio-se de mal* Jntt^.mais,
assustadora-mente. i
0 pretorio irá d(.lipovoaii.do-se até con-verter-se cm deserto", cmquanto uão se re-primír a pilliagc.il ijespudorada dos carto-rarios o uma outra 'magistratura fundada no saber, na virtude, ua probidade e na vo-cação não elevar, dignificar e cnnobrcccr a justiça, instituindo ao povo a confiança perdida. ' ., ''¦ , ''-¦'%
A. Rôçns 0 dr. Manoel Pcro'1 a;Rs|.lnlieii'a, lin Ilabia, at-tesla a òlllcücla d 1 Matricaria nutra.
-Wiíwv\-wvv"»Aiva»íVvw»-%--f»iaV>>»
Na Caixa dc Amortiüação estão sendo pagos os juros das' qjiolicea uniformizadas durante o inez de íuafço.
Estudantes
portugueses,
Está em nlaridoio Quartier Latiu. Os estudantes parisieà-è- recebem neste nio-mento muitas visitas, depois dos estuda.!-tes belgas é a delegifcão das universidades de I/isbou, Porto -{Coimbra que vae cum-piiiiioiitiir ua seus ççllc-gks da margem do
Sena. '-.
Os estudantes porwguer.es deverão pas-s ir dez diapas-s cm Pampas-s, onde pas-serão recebi-dos primeiro na s.d4da...A;.,S-'cinção>),piir;i o punch tradicional;' W^póiB assistirão a um grande banquete, f -¦Ifpafie.tambem do pro-graiiima dos festoj.i) uma visita a Veis.:• lhes, em companbiaalo velho sablo M. d>> Nothiici uniu j.iVt1. no .iBullierii; uma vi-sita aos theatros,esinmlíilmente ao uOdéonn, onde se renreseiita to Clatigny, e unia ro-cepção uo Elvseu, olfcrcclda pelo presiden» le da Rep il-lica, oiiliji tia Cuu.irji Muuici-pai, etc. Dez dias cheios.
O dr. Air:-» loT"uoi:'ii,d" S 1'iiulo, attesta a ofllcncla d 1 Matricaria Dutp.i.
Foi h niteni collooadii a ultima pedra de cantaria quo fultdyii jia construcção do pro-longainento do Palámo Miinici|iil,
Ao acto assistiram \ o prefeito e diversos eticoiiiioiros seus auxili ires.
I.) local d.l referida"' construcção foi, por esse ut.fivo, garrida,iionte oruumont.ido.
Hotel Parls--H.Ml^iusi».
A Casa da M .e.la fcjítá autorisida a im-prituir ns tii-iiios'..substitutivos dus apiili
r.e;-,'i'iic-i 11-s nW-Çi 11 S-10..Ii,, Ig. '^ivi,i'.:"0''lliid.i Pratiçn ;|l|..i Pereira Burg'..-Qxtraviaitiiii*.; iíioiro .t ('*... tl. Búpti Póiiç. o ,. Pnliii: de i.eon. • lll» ll o
111 frnin no l'iii'ii'ro
i llóstaürai
l.yrioo.Constava liontem tor chegado doS. Paulo um advogado para einba gar taes pagn-iieri» tos,.,
, Do dr. tniiz Vau Krven, inspector geral das obras publicas, o miiiistr,, da viiiçV. vecebeu, em carta, couimunicação de l:a.'.;r com .1 subsiitiiição do antigo encaniiiuçntii da run. D. l,uiza, a pressão, que era de ilia de seis metros e á noite de dezoito, pnssaclo .1 ser durante o dia e a noito de vinte edois. Accresconta o nlhidido engenheiro ter, depois da inmlauça do eücnuatiicnto e revi-são das penniis d'ngu.i da rua Gonçalves Dias, a pressão, que era de doze motros, passado a ser do dezoito ; assim como, cou. ,1 simples revisão das ponnas d'agíiia dos prédios du rua da Assoiublca, ter a respe-ctiva pressão se elevado a tres metros.
Odr. I.uiz 1'inii. de i.a valho attesta a eflloa-cia da Matricaria Dutra
Ao Thesouro Federal foram liontem re» colhidas as seguintes quantias:
Pela Alfândega dc Corumbá Ò3:87.$790, em. moedas de ouro e pola do Paranaguá 51:431S955, cm vales e moedas dc ouro.
B nUalatoria Uo Povo -(.onllima n euni-(.rir aso-.leiisdos seus IVogiiezes e niuIÈos, i'i rua Goniíiuyos D.ns u. :is, provisoiiamcn.e.
O Tliesouro Federal resgatou houtem
apenas uma apólice do empréstimo de
1897Vno valor de'1:000.001), p.ipél.""' 0 dr. Octavlnnn 1'lme.iia. dii Unida, ntt.-sta a
.'lloa.-i.i da Uatrlc-trla Dutra. *
Ouvimos que o dr. Antônio Felix de Faria Albernaz será nomeado engenheiro do ministério de fazeuda junto a í.ijjht and Power. %
0 dr. Canino Vai, de S. Paulo, attesta a eflloa-cia da Matricaria Dutra.
0 ministro da viaçto honlem, ás 10
huras da manhã, foi visitar a nova
li-nha que se acha em construcção no
trecho couipreheiuliilo entre Lagoinha
c Tijuca.
8. ex.
percorreu
somente a parto
concluída e próxima a ser
inau^u-rada parte esta que lica situada entre
o primeiro dos ponlos mencinadose o
logar denominado Sumaré.
lira companhia .Io minislro seguiram
diversas pessoas gradas, entre cilas os
srs. generaes Francisco Marceilino de
Souza Açuinr e Dionysio de Cerqueira, e
engenheiros Manool Maria, .Van Erven,
TmM.p-.tto de Almeida, Vieira Souto e
Sérgio Sabóia.
A impressão re&ebida pelos
excursiò-nistas foi boa.
Visitem o Londres Restaurante, o mais ale gre salão para rereiçófl. — Assemb-éán».
1 0
bacharel
Adolpho
Araújo foi
nomeado delegado fiscal do governo
junto 30 Gyranasio Uydocroft, i_\o
Es-tado de S. Paulo.
ro8.aleunw8 oh«.« ««ndar procedei ao | mírõ^" U^0T k -^fuKJSío'Vc
sa e liesitatile, i o sccpticisinr) a tratar com ironia o iipostoliido du lei, (pie veni ubrlnd 1 a fallencia do culto da jiistiç.i.
Pura thíti)» os dias ;iH<;'tn<'uííi ;l i*otracçã.n, aviilta o vácuo, rare.ini os crentes, iünltipli-çani-si; ns tlyiscolna.
. Km o meio da deserção geral, ao vermos os (U'i'i'.i.loiro- sobreviventes deste náiifra-gio da fi! 11 procurarem, vaeilluntes, ocaini-nho do v.diio altar iibau.loiiiido, resurge-nos. evocada pola im igiiiíiçã.., a figitru da-(jucílé velho sacerdotç d. tempo de .fusti-ui -tio, ao li var, todo curvado, a ofForèild.i da ultima p.mtb 1 ao ultimo dous doOly^npo, cru? de Jesus ia -».o levantando bro os ¦ tvtvtiÇtiü d<> p-iy.iílií.nib. I»*..z-se mister .iliuient-ii- o ...godo tenti.o, loviiiilar e sublimar ,1 fé; erguer a.justiçil abitida. fazel-a amada, auroolal-a de um nimbo d*, esplendor >• do verdade para que dt novn nosc.ra.ões salto a cbainm 1 vivaz
Mas uiii. 11111,'islratiirii, .-ivil'. a que vem s'i'viiid . a jnsiiç.i, reerira Ia dentre òs vou-cidos da profissão, os do .illudidos da poli-tica, os canil it.irios dos governos, som le-vircmconti o morilo, sem c >nsultir > io-clinação, sem aforir do crit>ario iuridio... sftni Itttl iffíit* Eiptiçjõcs o especítilifliules ""'"> esta talhada á justa para es>a missão mos-sianioa da rodoiunção d.l justiça,
E}'o sacerdócio sem incliniiçã'. dosviciria-tos clc Deus, u tiáraVijl.iíjlft-'. sem :tm*>r, a rpnpota vestida sem cp.ivlaçãò". o escapula-rio nbraçado sçni fó quo mt!1-. v-c^i r ímíH-buiüdi para Itiutlllsar o sferillclò de Ciris-to, fazer a liiiiianidado -\ »s!-» ubrar o »¦ 1-.niuito ds Rnnn e iles\aa'i_J;-r*%a- e-ti .uno rdyel •* lind-t inyllihlõiri ¦ .'írlstâ.
esta investidura da tog > s:".i p 'n.lor, .! qu-» VÔtil ilMstaftWu-itV- a j.j^nç.i. diuiii.iiitt.f1n n valor dos arestns, esiu.i an lo a pcregrlnn ge:n ao leníplo e arrefecendo a cronçi nas abiia..
M ( (ltMitro iins«nsi juixos pr^bi-V-Hli^ iUílii!» das, espirit>>s lirilltintes, poetas. pub'icis taít, tribunos, pseriptoros t|itê pívli>nain o»»m raro fulgor .screver uni romance, tecer nm
poema, acordar nma lyra. (iosbimbrir
unm-t -tri'itt_a, mas uos qn.ics :> natnrez 1 claiidii-ou "in senso e crit.i.io jurídicos o que não podem, portanto, cobrir-se com o es-plendor «I.i toga.
Um tem os talentos de orador, nasceu para .1 Cspttera inf1amiii"i! 1 dos ptrl:.>n>>n-.tos ; trai \vm a veía ria «il va, o oonr15n> r\n^ ppigrummns, vive cimin ?! rcial p.ir 1 farpar n ridículo ; qual daria p 11 f tzer com*»dias. A 1i1atleira.de Planto ; de Iodos o governo fjiz árbitros das c*..mjib*v»a(las pendcnciis luimunas. ajusta-lhes .1 túnica preta qué vem assim se triusfo-ma..! Io em vestimenta de pobre ijite não olha o :^rpo.
Nosso mais elevado triban.il, aonde tem assento a aristocracia da '-'ga. Capitólio em que se deveria coroar de louros'a fronte dos jtiriscoiisultos, transformou-se por uma iro-nia do destino na Califóriro-nia dos politicos maiaventurados.
Aberta _uma vacância, vasia uma curtil, não se busca o meritifljara gtorifical-o, não se vie bater-4 portatido saber, da honra e da virtitd'. para hospedal-os naquelle sacra-rio da justiça, mns elege-se, "dentre os ser-vidores, aquelle qtie vive mais junto do ro-ração e para o qual, em regra, a política já fechou tod»3s os horizonte*'..
Destes tu-gi. trados sem inclinação deriva nma jurisprudência de graphica tortuosa, feita de avanços e de re>.t_os, sem critério,, sem orientação, sem nortes conhecidos, de linhas tão revezadas como as da beca que elles trazem.
A csthetica do direito, o ceremonial da justiça, o ritual sagrado que a tradição per-pet.'ui, as formulas solei .es e vetustas que nos evocam o_ pretores, cin Roma, cingido* do peptutn, fazendo o direito e qne sio .1 poesia desta arte sublime, estSo sendo relê-gados como coisas archcclc*.ca* c tratadas
O ministro da í.izonda ordenou que fõssi cumprido o silvará (6> juiz da 2' vai-ido
>»liãos d.» Uisti.étd federal, iii.uiduiidn oiilregir ao oorrotor jJ"os(5 Cláudio da Sil-va a intpõrtaiieia do 2 apólices ns 2.1.77 . 2/i74 do valor iiomiiiiil de 1:0003000 cad > moi, d. e.iiiirestiui)-ide'l'.ó8. pertencentes ao. m itoi»;s .Tnauuve .r..s._, llllios da lin.i da Pèregriilti 1-o.lrnriios Alvarcz.
--—i
| Ini 1 palavra c lauto IIj !•',' a prefel.tlirTi de policia dc Paris q'>. biteo ..recõr.l. das p,.lavras compridas. Ei.» qttl iiin> que oncfintrauio.s na lista dos produetos chi micos, julgados hin.ffensivo.s:
'l'e'r.iuirthvliliii»iitttilripliciiilctirbinol
Quatorze sj-llabaj ? Arre!
K-sti palavra glsinte designa uma sub staiicia aliás iunf-âísiva eriipregada par colorir de verde os confeitos.
R x.iumend.i se pela sua Intlõcitidadc o pelo nome iifacilimo» com que foi bapti-sada...
datos convidados para serem nomeados se-nadores por aquelle Estado, os quaes foram os seguintes: J. J. Seabra, marechal Mallet, dr. Octicica e dr. Lmiz Adolpho, os quaes rejeit.i.itin e finalmente o candidato con-)ttte.!te contra-almirante Pinheiro Guedes, qtieuccçiloii por desencargo de consciência. • i flV-.ám encerradas as discussSes, deixati-i!p"'dc comparecer ao debate não só o con-tèàtónté contra-almiiàtite Pinheiro Guedes coiutj tatubetii todos os procuradores no-meados para defender a sua causa.
Terminaram os trabalhos ás 3 horas. C.ann Vnrjcua—Alfaiataria Ouvidor 113.
0
tratamento da tísica pelo ar frio.
0 dr. Dutui experimenta-o
actual-niente 110 hospital .'órühttin, 'om Nuwr
Yòrk. Dosde o inen do novembro,
lôm-so oblitlo alguns resultados .dignos do
nota.
I_m logar de alojar os seus
doen-tes, como ó ue uso, em salas aquecidas
a iinii. Itmipera^ia elovaila, fal-os
doi-lar em umn bttWrea de campanha
alier-ta, eyilnnilo uiiicnmenlo as correntes
ile ari A barraca contem quatorze leitos
espaçados. 0 melhodo do Dunn tom
con-seguido sensíveis melhoras no estudo
dos tísicos.
CltAPELARlA MOTTA - Gonçalves Dias G3
CATA8TR0PI«lÃLIFÕe¥
Os nossos telegrammas
; Nova York, 25.— O imiti, de São
Francisco escreveu ao governador do Es'-tado pedindo-lhe que sejam revogadas as ordens que obrigam os populares aos traba-I lios de desobstrucção das ruas, pois a ci-dade não se acha mais cm estado de sitio.
Nova York, 25.— Noticias de São
Francisco da Califórnia dizem que prose-gtte.n .-letivamente os trabalhos de remoção dos entulhos e limpeza das ruas,
Ila grande entliusiasmo pela reconstru-cção da cidade.
O coniiW organizado para levar avante esse serviço, elabora um projecto qne fará surgir das iiiinasactu.ies uma nova S. Fran-cisco, que esperam será a mais bella cidade do mundo.
Conta o comi/i' para isso com o auxilio de todo- o 1 norte-americano... Os milliouarios de S. Fraucisco já promelterani concorrer cou: grandes quantias,
Washington, 35. — O presidente Roosevolt assignou o bit! que destina mais "111 milhão o meio de dòlliir. para asvioii-mas do terremoto de S. Francisco da Cali-.oriiia.
Pokim, 25. -A imperatriz viuva cn-vidti á legação nòrtc-amerlcaua nosta ci-dodo cm mil taels para as vietimas do ter-remoto de S. Francisco da Califórnia.
Desse donativo, quarenta mil taels são destinados especialmente aos subditos dó Celeste I liperio.
N» fã Yoi'k.25. Numa reunião que
¦ie effe.-i 11011 hojo uo Club Califórnia llciiil resolvido accoilar todos os donativos estratt-r;_ir_s destinados ás vietimas da catastro» phe de S Francisco.
Wí:.:hington, 25.—O presidente da Republica.enviou uma mensagem ao Con» iffe.sso reciimiuondando a votação de uni ¦re.lili. db" trezentos mil dóllars para o ini oio do eonstrucções n.ivaos uns estaleiros ¦Io Mure Island onde possam eiiipregiir-se Igtitis dos operário.* quo terremoto de 3. Francisco reduziu á miséria,
R-J55_ "-S
fr fifA
íff
NO ALTO B& Tijye^
Duplo crime - Uni homem morto e uma sen^ri
qra-vemente ferida - Como se dor&T. aè lu.uosas
scenas - Quasi lynchado ~ A prisão « Os primeiros
soceorros - Os antecedentes - O ulJmo passeio
-O que nos disse o criminoso - ^»o posto policial
e no hotel White»A câmara mortueria- A viuva
Bezanilia-Opinião do medico-A reportagem do
Correio da Jlliànhã no local dos crimes - Noticia^
minuciosa - Motas iiiversãs.^r^^t^mm-
^n
Os ninçoü, feridos nos sous corações Ao
Irmãos o InuQóR do dor, no avistarem o
A poiml.içào do nio .le Janeiro
através-sou o dia de hontom sob a impressão pun-irfiiili! da tragédia desenrolada no alto dn Boa Vista, oni cujos- recantos, ninhos for-lindos .In arvores frondosas, o passtírcdo canta melodias do amor. aos boljos do sol qun invade o coração da malta. Aquelle silio encantador e trniiqtlillo. bllS-|títú uu-oioKiinonto oomo pouso, depois das longas jornadas do espirito, foi sacudido pela cx-plosão do sentimentos ainda nun dotormi-nados, mas cujas conseqüências todos I.i-menlnin, pranteando essa existência,cheia dc promessas, quo do elio.ri> so apagou o ossa outra mergulhada agora nn Iróvii in-termiiiavel do remorso, Tanto quanto us-sis. (lovo-so lamentar a sorte triste da rn» .tura. que. talvez por ser nmito aniilda. sentiu posada a desgraça, a nnnuncinr-lhc 11111 fiilin.) do desventuras o dores.
.São dois moços, ambos diplomado.., quo desappareoenu sáo dnas vidas que cessam; parn um alii-o-so o tmnulo, pnra o outro do .oeiT.-in-so as portas do careci'».
1.' 00(1.0 ainda paru apontar o movei d.) ifto çòmniòvôntp tragédia : ò inipossivel di-v.nr si um ódio intenso, nascido du más pai-NÕes. armou 11111 lirno-o assassi/io, ou si um •iccnsso intenso, foz do um moço um allu-Cinn.do, capaz do Iodos os desv liranionto.s. Si) num periodo dn calma, ipiando as dores lioiivorom suavizado, se poderá traduzir o impulso quo foz tombai' pnrn sempro osso joven Illuslro; cujo mimo vom litiruQ. uio dosdo os bancos ila RticUldcidQ do Me-(llcina.
Ia.m dcmiuidu tl.i Tljucni íRocohldaá ultima hora. conforme salion-tinins. na nossa edição do h.ml.em. a noli-ria do lutiioso caso, oceorrido na Tijuca, (losluoámns iniinoili.it.inionto. ilnisdos nos-so-. ropOVlors par.i syntllcilr do doloroso raolu.
l.ram duas 2 da nianliã, quando os nossos ooinpanlioiros pqrllraiH do largo lio S. Kr.moisori. 110 honrl chapa 11. 271, dn li-ji).-! (Ia Tijuca
A mailrtignda, fria, bnunosa. não arrofe-cou os ânimos dos nossos collogns, qno. '•osoliitainenti! .upporinrain os rigorcs.ilo Içfnpo.
Mas. líòsli. vida do colluir inforniaçiipfi oio 1 o publico, nom sempre so anda oni innrô do rosas.
oram :t horns da innnhã, mnis , quando chegámos ao termino os
Ti-fiflEiOrôA.
•os maritimose tor
O prefeito, acioiopinliiulo dos drs. Jor." nyoio Coelho e Alfredo Rangel, visiim-ííònteiii á tarde, eiit- automóvel, as obra* que estão sendo exec-ítadas no districto d
LOug.iilio Velho.
D »svi visita resultaram medidas tendeu tes á execução de outros melboraiuentos 11. referido districto.
lli'.U- osso
ronso Sio ,v1'auio lio.iivi.ii de i:.i...iiii1ii'i o dr. AP
Ao juiz foderal da primeira vara do Dis-tricto Federal çoiuiuunicoti o ministro du fl!?.C!l(!n lor deixado de cumprir a preca toria expedida 0111 23 de novembro do
nino passado para seqüestro da fiança do •»bi.i.i..i- da Fazenda Nacional dc Santa Cruz; Adalberto Gomes Macliado, por uão -o terem apresentado para tal lim os olli* ¦i.ie . de justiça referidos na mesma.
Reuuc-sc hoje em
in.titulo da Ordem dos
iilciros*
sess10 ordinária o Advogados
Tira-MAR
ENAH A TUNFS
Movo - o ..ipeoaria a preços som còmnòlenc - Una do Ouvidor5:1.
Deixou de sor cumprido polo minu.tro da íozonda o alvará referente ao resgate do apólices averbadas em nome dos menores ilhos de Rayiuiindo Fonseca Marques -isto não ter o requerimento do corretor losi! Cláudio da Silva os numeros das toes-mas.
Piihllcamos 111 secção cõinpoíonlo dois
anl--os lii dr. Osi-.n-da llooli.-i Cardoso, para i»s mios oliainauios a nttCllção dos nossos lo;-Síiheinba quó poi» estos dias, esse nUvO(?'ído 'iivia.á ,10 i'i.pros(iiii,*iiuo dd inlnlstorlo punlluo ni-, i"p-o.siini.'ioâo iiooiiinontada, denunciando i.idVogiUlo.Aiigusto Pinto I.ima como oslolllo iiiario.
visita Su
vo ll rt-.s,
arcliiopiscup il, 111 .Vío.iiid.i Central 'li|T\ I,•»;*.> Xti.-^p) i-'i.lit 's.'i'iii'..i'i... de ii>lv>i(!iVi-ia paru
:.iii.ii'.ca o. lis sol.ral.ii.
em:nciic|a o 'cardeal Arcoverde <»st> ti.em. aciiup ulll ido dc sons secre-. ¦¦ .so'ira. do novo palaci mudou so-1 roa so-1I.so-1 Aso-1
¦ní) S"_:n\s>o
Presidência d» sr. T. Catuilda. Pressutos-21 senn-I....---S, foi i'..!a'e uppivvail.i a acta da se.,s'io. i.oí.'_'.'i._.'. Tiii.i iram posse de su;.* oadei.as, i»ai»i ÍJalita, cuselliciro Ruy Dar bosa. i ** io. Co a ri, sr. Francisco Sá.
(1 presidente iyarc."ü reunião da 9? sessão preparatória boje.
K'ouniii-se a conunissão de poderes como ç,.ndo os sous trabalhos pelo parecer íiuani me reconhecendo senador pelo Estado .1 P.Lraliyl... ao sr. Álvaro Machado e pelo IJs. lado de Pcruaiflbuco.àosr. Gonçalves For reira.
Ro/.rando em discúsíião a eleição de Ala goas foi dada a palavra ao sr. Araújo GiVs. qne prodiiiltt a defesii dp seu diploma tra, -íotido documetitos ctVniprnb<iiorios <la lega-lidade da data de «Ji'aposentadoria.
Respondendo,o cínjida.. conleslante.dr. Moreira Meudonça,. rez Uies cousider.iç5es na.e trouxe sempreii>:*uJitorio ein hilari-dade.
S.-gutuse a disíussão da eleição de Goyaz. O senador» Pires Fcrnira leu a de» fesa do candidato dlploniadogetieral Abran-ohes, Hnda a qual um tios membros da com-missão, senador por aquelle listado, pediu vista dds papeis para estudo c o prazo de tres dias, o que foi concedido pela com-missão.
Seguindo se a eleição de Matto Gr.sso, recebeu a commissão unia contestação cs-cripta c um -equeriinjuto em que se pede que a commissão . mijude buscar todos os documentos que se aciani; na Caamr.-, quer dos candidatos conteifrartos. quer dos con-testante», o qüe foi jfibmettido a volos e resolvida a requisição .L-_.se.». .lucutneutos in-dependente do estado do relator e Ai referi-do parecer.
Pedindo a p_.l_.vra,o ca_intii1.it.. diplomado, sr. Antônio A_:er«Io,^K« nma exposição tão miujciosa da efçiçaae dos racios em* pregados para irgoífjrrttf.do íjstado ar.-in-jar os ceut nerociog. out até citou os
candi-l___£?k'.-__
- •
-^_i.->,.---_>^..;.a^a^gb-, --A- ^ _
¦_-_!--*«-¦¦¦¦ - -.-
.,-MMMÍM_-«B_-Mi-O minislro da fazen ta indeferiu o rc-inerimento om que o Asylo de Orpbãosde S.. Vicente dc Paula, no Estado de Santa'atliarina, pede unia parte da quota do .'louoiioio de loterias distribuído aos es-"ilvVcimcntos
pies ali existentes, visto si. terem direito a elle as institiilçSes men-•ioiindas na lei n. 'JS,. de 29 dc dezembro lo 1902;
PEQUENAS NOTICIAS^.'
Acha-se gravemente enfermo o sr.
Fnns-o d,.-.; SantFnns-os PFnns-ortFnns-o, antigFnns-o negFnns-ociante
osta praça o actualmento negociante em
Manaus.
—Pnrtl.il hontem pnra a Europa o sr.
loão Faiisiino da silveira,
interessado do
üstiiheleclmonfo
denominado—Chnrutarío
llnVnnozn. -•
- ingos e Respingos
O Riippleincnto do Correio do domingo pro--imo lliu :i plioiograplilaa o.-collontes da resacu .e milo tioutou).
Um chuva ao s.ilwr disto coinnienta: ora l.ol is! si o Correio começa com n mania de ptioiugi-.-.pliiir rcs.ioas mio saio mais de casa de inanliiieedo••.
*
*
MONÓLOGO DE UM CONTESTANTB Ser_m mioser... reconhecido 1 indago Dos cíõs, ila terra c céos e terra mudos Nada medzem ! Qie. viver presago Passo entregue das actas aos estudos! Si entrar na coisa dou-mo pc -.* Pcm pago Grato aúscliofóes poll.leosg.au Ios. Hei dc fu.?!' o niais completo estrago Nos meus adversários lopottidos. Mas depurado, ob céos .pie grande apuroí Vejo estragado os plano, de fuluio D.o.ati.lò .1 miiila trágica desd-ta. E maldizendo o fado atroz, nefando. Aos iwlrios lares voltarei camando: ¦ Minha alma é triste como a rola afllicta...»
#
O Quo Vadls lendo a exposição demographlca domez passado, publicada pela Repartição da Sn.id? t**ut.l!c__ acha o serviço
incompleto-.— Ora. dão uollcia do nuinsio da ralo» mor-ios e esquecem do dar o do» mosquitos:
Oywun At Ç).
————".--
-_._,,.,___..
Assim ui mom lii lillll'1
Unia (lócèpq.iO so nos deparou logo : .'ooiricos. qui» dão accesso ao nilo da iiua. n/Io fiiiiooionani toda noilo. •
Kstn conlralompo, ilecKliiJiis como ostn-ramas a cumprir a í.óHPHriSssSíi.v.o
r)o consoífuiu ,ili,'ii.»i'-nos o ..'iivorodáinos u'1'1 lislrndn Nova dn Tijuca. em demanda .Io ali»da piltorcsca 111.11.t.init.-i.
Havia minutos que seguíamos n nossa 1-0P1. qinndo um nulomovcl passou, vol
¦/.-monto, quebrando ,1 íhnnnlnnln nncliirnn.
Depois. ". náo sero sussurro dngita acn-iiiiulo, nada niais porlürbnva õ siloneto da noito.
lí assim ohminhiimos metade da estrada, som encontrar viva nlmn.
Umn hora já era decorrida.dosde quo 0.0-in.varanins.i g-ilgfl.r asorrnictiiandric rumor liiiiginqiindo rodardo um vohíeulo dou nos 1 sonsaçáo do disportar da vida naquellas iliiir.is.
Logo dopois, mm carroça, pnx.ad.1 a oin.co niilmios. desola vagnrosamonto, con-'i.'a
pola travo, a oslr.ida.
Vinha (fvòliiéiilo clieiò do hortaliça,
des-linail.i no nioroado. »
Dahi cm dennlo, dou-se 001110 que o açor-d.ir ila mnnlnnha.
On g-illos siiulnvam o dln quo so appro-xlmnvn: nos fundos das vastas chácaras, iiis|s|,.|iii» o latir dos caos do guarda, dos-confiados da nossa passagem.
Outras eniToens passaram o, em uma g.rgnntn da montanha, avistava-so já a .id nlo. oiivnlin 0111 fliícbá do neblina.
I"*.nte.. nos domoninios 1111 contomplação d . estupendo ospectneuJo, porquo a orno-ionnnto tragédia quo iniuos reconstruir uos absorvia, conóenlrnnilo toda a nossa lonsão nervosa nas pesqulzns quo tinha-mos em nionlo omprchoilder.
Atinai, apiis ligeiro descanso nn Hiquoir.i do Mniiloiro, ondo um copo do cr,vst:illinn o gelad 1 agua nos rncoiifortott, seguimos
ivanlo. ao nosso destino.'A
-im-i dobra do caminho, surgiu o bollo iiirdim .Io AU» da nôn \'ista o, atravessado
nulo, eni brove chegávamos ao hoiol
White. ponto do inicio do nossa reporta-_;om o onde repousava a principal victima do drama passional.
Vio hotel .Vl.lt...
corpo do infeliz, aliriiriim-so a nilo, ei
abra-çndos, educavam auiarganiunio.
exolaiuan-do:
— Oh I nosso pobro Irmfto, tão bom qut,
tu orna I
Assim tlciirain p.ir longo espaço do
tom-po, ale que pessoas do osphito mais forte;
nfto som sentirem umn corta e.imuiorfto,
rotlrnram.nos dali, loviindo-os oarii unia
sala contígua, ondo Ihos dispeiisiirain
pala-vias dc conforto.
Om nntocoilontoá
/ila coroa do tros annos, estando o dt.
João Antônio dn Moraos em Vlllôglntura na
oidado do Kriburgo, foi convidado para uma
[osta intima', em casn do dr. Francisco
Fajardo.
i
Cursava, eiilfto, as aulas da Faculdade do
Medicina,
Entre as muitas possoas, qno so achavam presentes, nltr.hiu-lho n nttonçíio uma sn-Ijlioru, em toda n íort-a da inocidiulo o do deslumbrante formosura.'
A impressão foi fortíssima o, dosdo aquello inoinonto. o dr. Mornos t.r.ivou ro-Inçoos 00111 nquolln senhora.
Era d. (lymnno 1'hillpps do lloznnilla, viuva do saudoso diplomata chileno dr. I.ui/ do Hoznnilla, fallccido nosta capilal em 1899.
Depois do um flirl do unia noite, o dr. .loão Moraos sentiu-se apaixonado pola ror-mosa viuva c, com o ardor dós sous vinte e cinco nnnos, procurou estreitar, por todos os meios, as suas rolnçüo,..
Náo procuraremos seguir, nestes (roa annos, as ràlaçõos dos dois jovens.
Formado o nnno passado, om medicina, o dr. João Ferreira do Moraos esperava n liquidação do uma hiiraiiyn, da qual devia receber qunritta supoior a (rosemos con-(os. parn, então, ronlizar o son enlace oom a viuva lloziiuilla.
lista residia, com sua familia, om pllto-rosca vivonda, sita a um Visconde Forrei-ra do Almeida.
Fura tioar mais porto dn sua noiva, o dr, Moraos resolveu, iia moz o meio, tomar nposoiito no hotel Wliilo.
A' lardo, o dr. Moraes salda do boto! o, seguindo polu lioa Vista, ia so encon-Irar com sua ninada 11:1 esquina du rua ondo ella residia o passoiavani toda a tardo pelos arredores.
Ia". 111 pouco tempo, já nfto ora estranhado o passeio dos dois jovens, quo em longos iilyllios aiTliitoclnvam venturas som Mui, sonhos du amor eterno.. .
lí todos ns plnnos osl.iivwjj^-Itjftos. llieos. ns.sim quo recebessem n herança do que ncimu f; Y.,nnos, o dr. Mnraos so ensnrin o iria gozar na Kuropa, om com-pnnlii.i da osposa adorada, n lua do inol.
l-tljròtjinío, cóm a felicidade dos dois jo-vous havia um ento quo solTria em si-Idnciò,
Ura o tir. Lui/. Faria do Lacerda, advo-gado, quo lia inuiln alimentava voraz
pai-xfto pola formosa viuva, pousando-so
ninado.
Infelizmente, o dr. Lacerda aguardava uma posição condigna para realizar o qut
sonhava.
,Ii emprolicr.,lnr,i diversas vingons, oon-tando esquecer o objecto dos sous póllsn» niontiis. Ma cada voz mais, so enraizava nn aiiiago do sou cortiçfto 11 linagoin dá-(jnollii por quom so apaixonam.
listavam pa nossos personagens nesta situação, quando so desenrolou a terrível tragédia.
O ultimo|m.H.si_io
O antigo p.ilaoolo di marqiiozi do ll.am.i-raty. bojo Iransforiivulo om hotel, tinha ns .1 uiellns dn fronto aliortas, ainda llhiinjnn-d'>s pelos múltiplos bicos do gaz. dando uma noln dostoanto no concerto irmíqiilllò dn 11'ilurozn.
Não foi som vivn omoçãn qno trnnspnzõ. mns o nniplo norláo .ló jnrilirn. Fôrn nn-quelie retiro calmo quo convalescera ovo-nora ndo imperador Podro II, antes do par-tir pnrn _m ultima vingom n Kpar-tiropn.
Vencida nsln emoção do pnssndo. dirigi-mo-nos pnra n sala de bilhar do hotol.
O silencio, nuo so obsorvavn. «ra sd-mi.nle qnobr.t.in pelo murmúrio do mvsto-riosns vnzos. Enir »mos o. antes que tives-somos folio qunlqiior signnl que arinun-clvsso n nossa presença, fomos rooobldos poln sr. M-irtlm Cifro H^rmnrnr, proprieta-ri» do bolol. u outras pessoas.
Começámos, então, n oollieil.i do infor-nrioões.
. Aát_8i.pón_m; do inic.wr-c.ta tarefai fo-mos visil-.r o morto.
Atriivi-ssindo n snln do bilhar o nm ouli*o s.lào. ponotrimos om o quarto, con-vnrlidn om o-.mara nrderilfl.
Abi, sobra uma cama repousava o corpo do dr. .loão Forreira do Moraes. Bstiyíi oomo viera do local do crimo, vestido com nm torno do cisimira cinzento, gravata branei com ramagens .izuo.s, botinas pro» tas.
De umn ferida do lado direito salii - um fllole do sanguo quo alagara toda n camisa om cntisonuoncii da gt-imlo homorrhagia. Um cnlCÍflxo á oabocoira. o quatro vclns do oí»iaa ardiim oni tnrrn- do morto. ,
Contemplámos alguns insbuiles n victima .'v/ Tez mnrcnn. ensombraijii por nspossn ' birb.i negra, corttidi a Anda. olhos uo-gros. scniicorrndos, bocefi com um (lloto do s.11 guo. om consoqunncia do nm fori-monio do bala do queixo, rtnpousnya o po-bro. moco sem um rictus na physlonomi.i svinontliloti.
Velavam .1 corpo ns drs. Eduardo Xavier, Mollo Tamh-irlm. ilelpgndo da li» circum-scripção. inspector M.igilháos Couto, da 2' Milinrlviiin e oulras jicssoás.
Monientos dopr.ls. comi.rirccia o escrivão "nodolpfin
ilo. Oílvoirn. di XI oirciimscri-pção, ncómp.irihado "do diversos inspo-ctores. que vendo que ns primeiras pm-vi.lencj.afl estavam tomadas, retiraram so. Entáó. deixámos o lugubro sitio parn continuar a nnssi Ingrata tarefa.
Ji esl.iv.imos oom todns ns notas colhi-s colhi-sobre o fhfctn, quando fomocolhi-s colhi- surpre-beadidos pelo desenrolar da seguinto
¥*
Antc-liontmn, asiii horas da tardo, o dr MIiimos voiu á cidade o nliiioçmi no res-Inurant Pahna, (los mesmos proprietários do hotel Wlillõs, tondo cliogiido.ao segundo dosios ostaholociniontos á hora do juntar.
Findo o ropasto, o dn Moraos saiu ,1 dat o sou passeio hnhilual, alim do so encon -trar com ,1 noivn.
F.nlrotnnto, dosdo n.s4 horas da tardo ipie o sr. I.ui/. Faria do Lacerda chogAra ao Alto da Hoa Vista.
Possuído da mais viva dxcltnçftò nervosa, indagou polo dr. Moraos no hotel e, reco-bondo rosposlu negativa, saiu.
Não abandonou, porém, ns iiiiincdiuoões do hotel ;>ns..einnd» agil.idaniorit.e.
liram procisumoutí! o Ii2 horas da lardo, quando, mjma (tostas idas o voltas, o dr. Ijacordrt encontrou so com o sou rival, no lim do gr.ulit do jardim da casa ri. 10 da rna Boa Vista.
Nervosamente, o dr. Lacerda abordou o sou rival.
Na rhfto esquerda, agitava, febrilmonto uma cnrtn, traçada porTotra Una o ologtinto do mulher.
Insliiiolivamente, o dr. Moraos fez um gost» do rooiio, surpreso, sondo então In torpel1" :lo: :
Gonhocfl osta loira ?
sim. rospoiiiloii o rir. Moraes, aguar-(Jand» iiitorriigativamoiito ondo o SOU rival quori;. ehogar.
- JFnlãn pretende sompro casnr-so com
Scena pungente
A's 6 horas da manha, alguns hospedes e oulras pessoas vel.ivnm o cadáver do Ciei-fitoso nr- _o.áo Moraes, quando all chpga-jam òs srs,-, Vicente Ferreira de.Moraes Afilho, Henrique Ferreira do Moraes «
Al-{varo Ferreira de Moraes.-irmftosjfi morto, até «a mrgo da Dia Vista, sempre
persç-Scena pungente se passou nessa occasU?»$t_ii$ajH»_- --ta assino, Qtte, eada vo? mais
XÈ
estu
"sèiiTiora
?
O dr. JOáo FoiToira do Moraos respondeu
nfllrmatlviimonte..
Knláó'; dando um rnpido pnsso atrás o
dr. Lncordii sacou do um rovólver o
doto-liou-o Vfirins vezes.
O dr. Moraes, scnr-flltnr um ai, caiu do
bruco, morto, na sargeta.
*
A soona pnssoii-so mnls rnpida do oue o
tempo nocossnrlo para descrovol-a.
Ailrai.lo pola deiinaç.ílo dos tiros, o
nn-spoC.i.la do policia 11. 27!). da _¦ companliiii
dO f: batalhão do 1-- regimento, du ronda
110 largo da lioa Vista, correu pnra o local.
A» sou onnont.ro. foi o dr. Lacerda, quo
.luiilnomiiunlmva a arma funiegnnte.
Não deixou quo o anspoçiuln formulasse
uma palavra o, iminodintamente,
intorro-goit-o:
— Ondo fica o posto policial ? Quero me
entregar A prisão.
0 policial prompllllcou-so a
acompa-nhal-o até o posto.
Mas, n suipros.i quo sn apoderou do
anspeçadii, fol-o náo desarmar o criminoso,
o ambos seguiram pela rua Viscondo
Fer-reira do Almoida.
. Ma! . suiuque !
Náo ostava lerminada, porém, a terrível
tragédia.
A vos.ini.i de sanguo quo so apoderara
do sou protagonista não havia cessado.
Fnlnl destino determinara, num dos seus
desígnios irrfivognveis. qno mnls snngue
fosso derrnnm do: o Moloch insaciável do
cíump reclamava mais viclima.
IC o acaso, o eterno protector dos
amnn-tes. fa dosta voz, talvez, unir no Além
duas creaturas qun so omavnm na terra.
Oiminhívnm nnspeçnda e criminoso, st- i
lonciosamontc, em direcçáo no posto
poli-ciai
Súbito, surgiu o vulto de uma senhora.
O dr. Lncorda, vondo-n. r>conhecondo-âi,
tnvo uma violonta commoçío c. abrindo 0
tambor do revólver, que ainda empunhava,
carregou-o rapidamente o, num accesso
do loucura, furioso, defcfechou-lhe um tiro,
á queima-roupa. O projectil íqí attinglr a
moça no solo esquerdo, ferindo o braço,
tambem esquerdo.
* ,-«
A senhora era d. Clymeno PlíilÍRps <U
Bflüanilln, a nolvatúo dr. Moraes.
Apavorada, sentindo próxima »"., ríiorte,
percebendo a attitude sinistra
" »
Joven
ft.lvogndo, d.1 Q**"-iene conscguiM «órre*
... - jj