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Germinação. Substrato. Luminosidade

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Academic year: 2021

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Sementes

As sementes quando retirada do fruto diretamente para o plantio, não precisa mergulhar em solução alguma, caso tenha comprado sementes de terceiros, recomendamos deixar as mesmas em um copo com água sem cloro por 24 horas até que as sementes vá para o fundo do copo. Pode ser usado água mineral ou da torneira mesmo, desde que essa tenha seu cloro removido, coloque a agua em uma garrafa transparente e deixe no sol por 2 dias já é o bastante pois é pouca agua, com isso o cloro se dissipa pela ação do sol.

Caso queira evitar riscos de fungos e bactérias, você poderá usar hidrosteril na agua, chá de camomila ou agua ozonizada. O ozônio é um poderoso oxidante e muito rápido na inativação de bactérias. O ozônio tem 1,5 vezes o poder de oxidação do cloro e é 1500 vezes mais rápido na desinfecção.

Acelerando sua germinação com ácido giberélico, a giberelina é um fitormônio produzido na zona apical, nos frutos e nas sementes. Suas funções são: incrementar o crescimento dos talos, interromper o período de latência das sementes fazendo-as germinar, induzindo a brotação de gemas e promovendo o desenvolvimento dos frutos.

Clima

A faixa de temperaturas que vai de 16°C a 34°C é adequada para a maioria das espécies e cultivares. A maioria destas pimenteiras são plantas tropicais ou subtropicais e crescem melhor em clima quente, mas as pimenteiras da espécie Capsicum pubescens e alguns cultivares de outras espécies que são adaptados a regiões de clima mais ameno, crescem melhor com temperaturas abaixo de 26°C. Nenhuma destas pimenteiras pode suportar baixas temperaturas e geadas.

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Outro fator importante é a umidade relativa do ar. Algumas pimentas, como a Habanero e a Scotch bonnet preferem um clima úmido. Outras como a Jalapeño e a pimenta-de-caiena preferem um clima mais seco.

Caso sua região não seja favorável devido ao clima mais frio, o indicado é montar pequenas estufas, no youtube você encontra maneira simples e barata para montar sua estufa caseira.

Germinação

Plante cada semente em saquinhos, copinhos ou bandejas própria para germinação, evite plantar mais de uma semente por recipiente, assim você evita a sua muda de sofrer no momento do transplante ao solo ou vasos. A germinação pode variar de tempo, pois fatores como clima, umidade e qualidade do substrato pode influenciar no tempo de germinação.

O tempo médio é de 15 a 60 dias, pode acontecer de ser superior a 30 dias, espécies como a Bhut Jolokia tem um tempo grande para germinar, tenha paciência e não jogue fora achando que não germinou. Se chegar em uns 70 dias eu normalmente elimino essa semente.

As sementes devem ficar a aproximadamente 0,5 cm de profundidade no solo. As sementes também podem ser colocadas sobre papel mata-borrão ou outro papel absorvente, mantido sempre umedecido e em local de temperatura controlada até a germinação, quando são então transferidas com cuidado para o solo e cobertas com uma leve camada de terra peneirada.

Substrato

O ideal é que o solo seja leve, bem drenado, fértil e rico em matéria orgânica. Quanto ao pH do solo, as pimenteiras geralmente toleram um pH entre 5 e 8. O ideal é um pH entre 6 e 7,5 para Capsicum annuum e um pH entre 5 e 6 para Capsicum chinense. Indicamos o uso de substrato comercial, normalmente o substrato para floreiras e hortaliças são bem vindos, ao comprar seu substrato, verifique o PH do mesmo.

Luminosidade

A pimenteira cresce melhor em condições de alta luminosidade, com sol direto quando a planta já suportar, para germinação, não deixe pegar sol, pois poderá perder o controle e matar o embrião, deixe na sobra em um local com boa luminosidade. Após germinar, deixe alguns minutos ao sol da manhã.

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Irrigação

A pimenteira deve ser irrigada com frequência para manter o solo úmido, mas este nunca deve permanecer encharcado ou poderá aparecer fungo e não germinar, a medida que sua planta for desenvolvendo você deverá regar mais, esse passo parece simples, mas é o que mais mata a planta para os iniciantes. O solo deve ser apenas úmido, muitos comemoram quando suas sementes germinam e viram mudas, e nessa empolgação você acaba colocando mais água do que deve, e ela murcha e morre. Evite fazer regar com sua água encanada se a mesma tiver cloro, armazene e espere o cloro se dissipar ou se tiver água de poço, rio ou represa.

Mudas

Quando suas mudas tiverem de 7 a 10cm ou 8 a 10 folhas, é chegou o momento de transplantar, evite ao máximo afetar as raízes, por esse motivo uso sempre copo descartável, assim você pode cortar a borda do copo e desfiar como você faz com uma banana.

Vasos ou terra

Se você for usar vasos, muitos se perguntam, qual tamanho devo usar? Tudo depende do seu objetivo, se você pretende ter vários pés de pimenta e ter só para consumo, até um vaso de 11 L vai te atender, mas se quer apenas um pé, esse será seu fornecedor de pimenta, e poderá usar vasos maiores como os de 15 L para uma produção razoável ou vasos de 25 L ou mais para uma produção maior.

Se seu caso é plantar direto na terra, e terá mais de um pé, indicamos uma distancia de 1M uma da outra.

Terra indicada para usar no transplante

Se você puder, indicamos sempre um preparo da terra que ira usar para que obtenha uma produção boa, indicamos usar 40% do seu substrato para facilitar drenagem e evitar compactação da terra. 20% de húmus de minhoca se você possuir, 30% de terra vegetal e 10% de esterco bovino ou de ave. Algumas pessoas usam pouco de areia para ajudar na drenagem e evitar compactação do solo.

Adubação extra

Indicamos o uso do Osmocote Plus, o mesmo vem com macro e micro nutrientes, por se tratar de um adubo mineral de liberação lenta você não corre o risco de matar a planta com excesso, evite usar NPK bruto e ureia , pois terá grandes chances de matar sua planta.

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Pragas e Doenças

Por se tratar de um assunto muito amplo, indicamos você participar de nosso grupo no

facebook e do whatsapp. Não espere que sua plante tenha uma doença ou praga para perguntar sobre defensivos para controle e combate. Você também poderá ver um pouco sobre esse assunto no site http://www.pocazoi.com.br/pragas.php

Produção

Se seu objetivo é frutos com sementes puras, indicamos fazer isolamento ao menos de alguns frutos para obter as sementes sem o risco de cruzamento, mesmo não sendo comum pode ocorrer eventualmente algum cruzamento da Planta X com a Planta Y. O isolamento não precisa ser X quilômetros como alguns falam, é besteira, basta usar métodos de isolamento como tecido ou cola, mas esse assunto fica pra outra oportunidade, pois não é nosso foco aqui.

Tratos culturais

Retire as ervas invasoras que estiverem concorrendo por recursos e nutrientes.

Alguns precisam de tutoramento para a planta não tombar ou quebrar. Neste caso, amarre as plantas a estacas de madeira, mas sem restringir o crescimento dos caules. Quando colhendo ou manuseando os frutos que são picantes, é muito importante usar luvas. Se pimentas picantes forem manuseadas sem luvas, não toque nos olhos, nariz, boca ou outras partes do corpo sem antes limpar muito bem as mãos. Água não é eficiente para retirar a capsaicina da pele, pois esta substância não é solúvel em água. Contudo, é solúvel em álcool e em óleo.

Dica

Uma planta X perto de uma Planta Y não interfere no frutos de nenhum das duas, ou seja você não vê o cruzamento apenas no fruto delas, pois eles serão normais. Se houver cruzamento, o mesmo só será visível se você plantar as sementes desse fruto e só após isso você saberá se teve cruzamento. Ex Planta X e Planta Y teve um fruto com sementes que teve um cruzamento, quando você plantar a semente desse fruto sairá uma uma Planta XY que chamamos de F1. Mas deixa isso para quando você tiver avançado, não queira correr se você não sabe nem andar, uma coisa de cada vez.

Combate as principais pragas e doenças

Existem pragas que, se não forem controladas, podem afetar a produtividade. Os grupos que atacam quando a planta ainda é pequena podem causar danos significativos na produção e até mesmo a morte da pimenteira. Entre eles, estão os

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ácaros, os pulgões e as moscas brancas, existem diversos, mas vamos focar somente esses.

Ácaros

Ácaros: São de tamanho pequeno (para visualiza-los é necessário o uso de lupa com aumento de pelo menos 10 vezes), quatro pares de pernas. Os principais grupos de ácaros-pragas de plantas são:

• Ácaro Vermelho • Ácaro Branco • Microácaro • Ácaro Rajado

Ácaro Branco: Esta espécie de ácaro causa danos a várias espécies de plantas. Esta espécie ocorre em várias culturas de importância econômica, como abóbora, algodão, amendoim, berinjela, crisântemo, feijão, maçã, mamão, mamona, melancia, melão, morango, pepino, pêra, pêssego, rosa, tomate, pimentão e Pimenteiras.

O ácaro ataca tornando-as cloróticas, coriáceas e encarquilhadas. Praticamente, não é visto a olho nu, sendo notado somente quando as plantas atacadas já apresentam os sintomas típicos.

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Esse ácaro provoca deformações, paralisação do crescimento e morte da planta. Pelo fato de destruir as folhas da parte apical em sucessivas brotações até a planta deixar de brotar, pode acarretar queda na produção. O ataque é maior no período chuvoso e quente.Possuem corpo em formato de pera, coloração clara e não produzem teia. Duas de suas pernas estão no inicio de seu corpo e as outras duas no meio de seu corpo. Ácaro Rajado: O ácaro rajado é uma espécie cosmopolita e polífaga, sendo considerada praga primária em diversas culturas. Como todas as espécies de tetraniquídeos, ocorrem na superfície inferior das folhas. As folhas infestadas por este ácaro inicialmente tornam-se amareladas, na face oposta a colônia. Posteriormente, estas áreas ficam necrosadas, ocorrendo perfurações nas folhas. Sob infestações severas, ocasionam a desfolha precoce afetando a produtividade.

Os danos causados pelo ácaro-rajado se devem as injúrias provocadas quando a praga se alimenta do conteúdo celular das folhas, onde o aparelho sugador do ácaro rompe os tecidos do limbo foliar gerando lesões em sua superfície caracterizadas inicialmente por clorose que evoluem para necrose (aspecto bronzeado), e por fim ocorre a queda das folhas. A intensa infestação do ácaro-rajado no pode resultar, em alguns casos, na morte da planta.

A diminuição do número de folhas acarreta em uma redução na taxa de fotossíntese, resultando no decréscimo dos índices de produção e da qualidade dos frutos gerados, uma vez que as infestações ocorrem principalmente nos períodos de frutificação e colheita dos frutos.

O Tetranychus urticae é um aracnídeo da família Tetranychidae, que mede na média 1 mm de comprimento e 0,6 mm de largura, além disso, o ácaro-rajado caracteriza-se por possuir duas manchas no dorso e coloração que varia do verde claro ao verde escuro dependendo da sua fase de desenvolvimento.

Os ácaros-rajados são encontrados nas partes inferiores das folhas em diferentes estádios de crescimento, formando teias típicas da espécie, onde são fixados seus ovos caracterizados pelo aspecto translúcido e esférico. Quando em altas infestações as teias podem ser estendidas por toda a planta.

Ácaro Vermelho: Possuem corpo ovalado, coloração avermelhada, produzem teia e geralmente possuem duas manchas escuras de cada lado da parte dorsal de seu corpo. O ataque tem início geralmente nas folhas mais velhas para depois generalizar-se por toda a planta, inclusive nas folhas do ponteiro. As folhas atacadas apresentam, de início, pequenas manchas avermelhadas entre as nervuras das folhas, as quais coalescem, tomando toda a folha que, posteriormente, seca e cai.

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O aranhiço vermelho é um ácaro da família Tetranychidae e originário da Europa. Os adultos apresentam dimorfismo sexual, tornando-se possível identificar os dois sexos. As fêmeas de cor vermelha escura, apresentam 0,6 mm a 0,8 mm de comprimento e 0,25 mm de largura do corpo. Os machos, de cor amarela-rosado a vermelho claro, apresentam o corpo piriforme, mais pequeno e estreito do que as fêmeas, com o gnatossoma mais alongado e patas mais compridas. Nos dois sexos é característico surgirem filas de pêlos esbranquiçados sobre o corpo dos adultos.

O ciclo de vida da praga compreende quatro estados: ovo, larva, ninfa e adulto. Os ovos de Inverno são vermelhos escuros, com aspecto de cebola e um pêlo na parte superior. Estas posturas efectuam-se a partir do fim do Verão, nas zonas de inserção dos ramos e dos gomos. Na Primavera do ano seguinte, verifica-se o aparecimento das larvas, com três pares de patas e corpo com comprimento de 0,3 mm a 0,4 mm e forma globosa sem pelos dorsais. As ninfas têm quatro pares de patas e pêlos dorsais mais ou menos desenvolvidos. A protoninfa é globosa, semelhante à larva, enquanto a deutoninfa apresenta forma mais larga e tamanho superior. Os adultos originados nos ovos de Inverno dão início à primeira geração, através das posturas. No nosso país, podem verificar-se seis a dez gerações por ano. O ciclo de vida varia entre 15 e 35 dias, de acordo com as condições ambientais.

A atividade alimentar da praga ocorre sobre as folhas, através de uma armadura bucal do tipo picador-sugador, onde é extraído o conteúdo das células da epiderme, o que provoca a entrada de ar pelo orifício de perfuração. Quando ocorrem fortes ataques da praga, as folhas adquirem um aspecto prateado, que após a morte das células, se transforma em tonalidade bronzeada ou acastanhada. Esta sintomatologia, provocada pela morte das células da epiderme, vai condicionar a eficiência fotossintética e a transpiração da planta, conduzindo a estragos ou prejuízos de difícil avaliação.

Microácaro: Eles possuem corpo em formato de alongado e apenas dois pares de pernas aparentes.

O microácaro é o ácaro mais prejudicial à mangueira. Habita as gemas florais e vegetativas. Ocorre principalmente em época quente e seca. Causa a morte das gemas terminais e laterais e superbrotamento, dificultando o desenvolvimento das plantas novas que ficam raquíticas e de copa mal formada. Sua maior importância na mangueira é por ser vetor do fungo Fusarium spp., agente etiológico da malformação da mangueira, que é uma das sérias doenças desta frutífera em São Paulo e na região semi-árida, provocando drástica redução na produção

Danos e Sintomas: Sugam o conteúdo das células das plantas. As folhas atacadas por ácaros ficam retorcidas (“encarquilhadas”), com coloração alterada e com pontuações esbranquiçadas. Em situações de elevada infestação, as folhas ficam coriáceas e quebradiças podendo ocorrer a queda das mesmas. Como consequência, a área foliar e a taxa fotossintética são reduzidas. O ataque é mais importante em plantas novas, visto que a praga reduz o desenvolvimento, atrasando a formação da planta.

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Formas de dispersão: Podem ser dispersados pela ação involuntária do homem e dos animais e pelo vento, sendo este último o meio mais importante. Outro meio de dispersão é o transporte de material vegetativo infestado.

Controle do Ácaro: recomenda-se aplicação de produtos como o enxofre, na formulação pó molhável, Calda sulfocálcica, Calda Bordalesa e produtos químicos a base de abamectina como Abamectin, ABAMEC QL/LUCATINA 1.8, AKAROIL, ARQUÍA 18 CE, ENVIDOR SPEED, KRAFT, PROTECTIN, ROTAMIK 1.8 CE. Não aplicar nas horas mais quentes do dia. Direcionar a aplicação de modo a atingir o ápice da planta.

Identificar as plantas infestadas e nelas retirar as partes danificadas e/ou deformadas, procedendo-se em seguida a queima desses materiais.

Plantar e efetuar uma adubação equilibrada conforme análise de solo ou foliar, evitando-se excesso de nitrogênio. A menor incidência de ácaros nas plantas submetidas à adubação orgânica se deve ao fato da mesma proporcionar uma liberação gradual de nutrientes que resulta em plantas mais equilibradas fisiologicamente, incrementando a microbiota do solo, o que também é benéfico para a resistência das plantas às pragas.

Evitar, se possível, que a poeira se deposite nas folhas da planta, pois afeta negativamente os inimigos naturais dos ácaros

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Cultivo em volta ou dentro do canteiro, em fileiras ou em covas alternadas de coentro ( Coriandrum sativum), tagetes ou cravo-de-defunto (Tagetes sp.), hortelã (Mentha spp.), calêndula (Calendula officinalis), mastruz (Chenopodium ambrosioides), artemisia (Artemisia sp.) e arruda (Ruta graveolens). Estas plantas liberam substâncias voláteis que repelem os adultos,mantendo-os afastados das plantas.

Os principais inimigos naturais dos ácaros pragas são os ácaros predadores, que no geral são maiores e possuem movimentos muito rápidos sobre as folhas, o que serve para diferenciá-los dos demais ácaros, que são lentos.

O uso de ácaros predadores da família Phytoseiidae é considerado uma alternativa viável, uma vez que essa tática tem sido empregada com sucesso. Das espécies mais comumente encontradas, destacam-se o Neoseiulus californicus e o Phytoseiulus macropilis, que poderão ser criados e utilizados através de liberações inundativas. Antes de utilizar um defensivo, embora este seja um defensivo natural, devemos adotar práticas que desfavoreçam o aumento da praga nas lavouras.

Deve se sempre aplicar a dose recomendada do acaricida, realizando um programa de rotação de acaricidas, aplicando princípios ativos com modos de ação diferentes, para retardar o aparecimento de insetos resistentes.

Pode-se efetuar o controle desses ácaros-praga por meio da pulverização de calda Viçosa, de calda sulfocálcica, de óleo mineral, de óleo vegetal emulsionável ou de inseticida à base de extrato de semente de nim

Verificar o modo de uso de cada um, pois existem produtos mais concentrados e com isso e com tempo de espera maior ou menor.

Lembramos que esse documento tem objetivo de tirar dúvidas, antes de usar qualquer produto é aconselhado a procurar um profissional, de preferencia um Eng. Agrônomo de sua confiança, pois não nos responsabilizamos pelo uso indevido de qualquer forma de combate.

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Também conhecidos como piolhos-das-plantas, os pulgões são pertencentes da família dos afidoídeos, insetos diminutos que se alimentam da seiva de plantas, acabando com a alegria de qualquer horta e jardim. Seu jardim tem pulgões? Então, que tal aplicar um dos antigos remédios caseiros? É fácil e barato para além de ser saudável e não conter qualquer produto químico.

Estas pequenas pragas também podem transmitir doenças virais que prejudicam bastante as produções agrícolas. São atualmente conhecidas cerca de 250 espécies de afidoídeos, de ocorrência mais freqüente nas regiões temperadas, mas com incidência também em zonas tropicais. A joaninha, um coleóptero muito conhecido, é o seu principal predador, mas os pulgões são defendidos delas pelas formigas. As formigas, por seu lado, usam a gosma adocicada excretada pelos pulgões, numa simbiose tão bonita que, até chegam a transportá-los para plantas mais saudáveis, quando as hospedeiras já estão muito danificadas. São as formigas-pastoras, que usam os pulgões como “vaquinhas de ordenha”.

As plantas atacadas por pulgões sofrem engruvinhamento das folhas, provocado pela sucção que ocorre na face debaixo da mesma. Essa lesão nas folhas acaba por reduzir o crescimento da planta e sua produtividade, afeta flores e frutos. Outro fator importante para você ter em conta é que os pulgões são vetores de metade dos 600 vírus conhecidos das plantas. Também com os vírus, os pulgões tem uma simbiose, mas essa é intermediada por uma bactéria que habita no seu interior. É um caso de mutualismo triplo muito interessante.

Também conhecidos como piolhos-das-plantas, os pulgões são pertencentes da família dos afidoídeos, insetos diminutos que se alimentam da seiva de plantas, acabando com a alegria de qualquer horta e jardim. Seu jardim tem pulgões? Então, que tal aplicar um dos antigos remédios caseiros? É fácil e barato para além de ser saudável e não conter qualquer produto químico.

Estas pequenas pragas também podem transmitir doenças virais que prejudicam bastante as produções agrícolas. São atualmente conhecidas cerca de 250 espécies de afidoídeos, de ocorrência mais freqüente nas regiões temperadas, mas com incidência também em zonas tropicais. A joaninha, um coleóptero muito conhecido, é o seu principal predador, mas os pulgões são defendidos delas pelas formigas. As formigas, por seu lado, usam a gosma adocicada excretada pelos pulgões, numa simbiose tão bonita que, até chegam a transportá-los para plantas mais saudáveis, quando as hospedeiras já estão muito danificadas. São as formigas-pastoras, que usam os pulgões como “vaquinhas de ordenha”.

As plantas atacadas por pulgões sofrem engruvinhamento das folhas, provocado pela sucção que ocorre na face debaixo da mesma. Essa lesão nas folhas acaba por reduzir o crescimento da planta e sua produtividade, afeta flores e frutos. Outro fator importante para você ter em conta é que os pulgões são vetores de metade dos 600 vírus conhecidos das plantas. Também com os vírus, os pulgões tem uma simbiose, mas

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essa é intermediada por uma bactéria que habita no seu interior. É um caso de mutualismo triplo muito interessante.

Bom, por todas essas razões, você deve tentar controlar a infestação de pulgões no seu jardim, horta ou vaso. E isso se pode conseguir pela aplicação de alguns remédios naturais fáceis de fazer em casa. Porém, se a planta infetada estiver muito gosmenta, é bom lavar antes as suas folhas e caules com água e sabão em barra, esfregando levemente, pois a gosma excretada pelos pulgões e que permanece nos caules e folhas, é local propício para o desenvolvimento de fungos.

Controle do Pulgão

1. Folha de mamão vs Pulgão

Para muitos a Folha do mamão não serve para nada, e no meu tempo de criança a única utilidade era eu arrancar o talo com a folha só para usar o talo para fazer bolas de sabão, já para muitos índios, durante a caça os mesmos copriam as carnes com a folha do mamão para amaciar a carne. Há também os mais antigos como nossos avós que usavam o suco da folha do mamão como alvejante para clarear as roupas.

Ingredientes

2 a 3 folhas de mamão Pedaços do talo do mamão 1 Litro de água

3 gramas de sabão de coco Modo de fazer

Reserve uns 300 ml para dissolver o sabão, não bata o sabão junto no liquidificador para não espumar, espere uns 10 minutos para que a folha do mamão com os pedaços do talo e espere uns 10 minutos para que libere as substâncias na água, agora basta coar em um pano, e depois adicionar os 300ml da água com sabão, vale lembrar que sem o sabão tb resolve, porem como o sãbão ajuda a fixar o suco no pulgão, agora basta colocar no borrifador e mandar fogo nos pulgões.

2. Água de fumo com sabão, que deve ser pulverizada em toda a planta, dias seguidos, até o total extermínio dos pulgões. Não há uma receita específica para esse remédio popular, mas você pode testar assim:

· 1 litro de água

· 10 cm de fumo de rolo, ralado · ½ sabão em barra, ralado

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Faça um macerado com os componentes e deixe descansar por 24 horas depois do que pode começar a pulverizar sua planta. No caso, o sabão é usado para facilitar a permanência da água de fumo nas folhas e caules.

3. Decocto de alho e decocto de cebola são remédios caseiros fáceis de preparar. Você deverá cozinhar o alho inteiro, ou as cascas de cebola, em 500 ml de água. Deixe ferver, esfriar e filtrar, depois do que pode ser pulverizado nas plantas.

4. Infusão de ervas diversas: Neste caso você pode usar, por exemplo, cavalinha, anis, coentro á razão de um punhado de ervas secas para 1 l de água fervente. Deixe descansar, esfriar, coe e pulverize.

5. Água de pimenta: bata no liquidificador algumas pimentas em 2 copos de água. Deixe repousar durante a noite toda. Na manhã seguinte, coe a mistura e dilua em ais um copo de água. Pulverize à noite, 1 a 2 vezes por semana.

6. Macerado de urtiga: apanhar um molho grande de urtigas verdes, novas, que se devem por de molho durante 10 dias. Mexe-se esse molho diariamente, com uma varinha, até as folhas se separarem do caule. Com esse preparado pode-se regar as plantas infestadas ou pulverizá-las

Uma recomendação interessante é de que você plante dentes de alho em volta das plantas que atraem pulgões. O alho é um repelente natural desses insetos.

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A mosca branca, também conhecida como piolho-das-plantas ou piolho-farinhento, não se trata de uma mosca propriamente dita, pois é da ordem hemíptera, a mesma dos pulgões e percevejos.

Os adultos são pequenos (1 – 2 mm de comprimento), possuem dois pares de asas, apresentam coloração de branca a amarelo-pálido e olhos negros. Seu aparelho bucal é picador-sugador. Já suas formas jovens (ninfas), são esverdeadas, parecem com cochonilhas das escamas e ficam fixadas na face inferior das partes baixeiras e medianas das plantas. Os ovos têm um formato de pêra, coloração amarela que torna-se marrom quando próximos à eclosão. Cada mosca pode colocar até 200 ovos que demoram de 6 a 15 dias para eclodirem.

Sua capacidade de voo é muito limitada, mas pode ser dispersada a grandes distancias de maneira passiva numa corrente de ar. Períodos secos e quentes favorecem o desenvolvimento e a dispersão da praga, sendo observados maiores picos populacionais na estação seca.

A mosca branca é polífaga e explora um grande número de plantas hospedeiras como melancia, brócolis, pepino, berinjela, pimenta, tomate, pimentão, uva, algodão, couve-flor, repolho, abobrinha, melão, chuchu, fumo, entre outros. Tem sido detectada também em plantas ornamentais e em plantas daninhas como o picão, joá-de-capote, amendoim-bravo e datura.

A mosca branca suga a seiva das plantas, provocando alterações no desenvolvimento vegetativo e reprodutivo, debilitando-a pudendo em infeções muito intensas ocasionar murcha, queda de folhas e perda de frutos. Ainda, assim como os pulgões, a mosca branca libera também excreções açucaradas que favorecem o desenvolvimento de fumagina nas folhas, reduzindo o processo fotosintético. Provoca também amadurecimento irregular dos frutos causado pela injeção de toxinas durante a alimentação do inseto.

Por outro lado, a mosca branca é um inseto vetor de vários tipos de vírus, infectando a planta quando se alimenta dela.

Controle da Mosca Branca a) Controle cultural

Plantio de mudas sadias: Selecionar mudas sadias e vigorosas para o transplante. Produzir as mudas longe de campos contaminados pelos vírus e pela mosca-branca, de preferência afastado do local definitivo do plantio. Aplicar inseticidas nas mudas, antes do transplante.

Uso de barreiras vivas: Plantar barreiras vegetais perpendiculares à direção predominante do vento e, quando possível, rodear a lavoura para dificultar a entrada da mosca-branca.

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Armadilhas: Colocar armadilhas entre as linhas do plantio na mesma altura das plantas. Podem ser usadas lonas, plásticos, garrafas Pet de coloração amarela (cor que atrai o inseto), untadas com óleo.

Eliminar as plantas daninhas hospedeiras. Eliminar os restos culturais.

Plantar cultivares resistentes aos vírus transmitidos pela mosca-branca. b) Controle biológico

O uso racional de inseticidas, a adoção de práticas culturais adequadas e o uso de cultivares resistentes favorecem o aumento dos inimigos naturais.

Entre as espécies de inimigos naturais da mosca-branca temos vários predadores das ordens Hemiptera, Neuroptera, Coleoptera e Diptera. Entre os parasitoides, os gêneros Encarsia, Eretmocerus e Amitus são os mais comumente encontrados.

C) Defensivos

Inseticida microbiológico formulado a partir de esporos do fungo Beauveria bassiana Os esporos do fungo atingem o inseto e penetram na sua cutícula, colonizando o hospedeiro que para de se alimentar e morre.

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Óleo de Neem é um composto natural extraído ao frio das sementes da árvore do Neem (Azadirachta Indica). É um inseticida natural, eficiente no combate da mosca-branca. Uso de óleos vegetais

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Referências

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