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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS A M A D O R A O E S T E RELATÓRIO FINAL DE AUTOAVALIAÇÃO

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RELATÓRIO FINAL DE

AUTOAVALIAÇÃO

2014-2015

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

(2)

Índice

1. Introdução ... 4

2. Recolha da informação: aspetos metodológicos ... 6

a. Recolha de informação: ... 6

b. Tratamento e representação da informação: ... 6

Parte I ... 8

1. Caraterização do Agrupamento ... 8

1.1 O corpo docente e não docente ... 8

1.2 Nº de turmas e de alunos ... 8

1.3 Idades ... 10

1.4 Nacionalidade/Naturalidade ... 10

1.5 Residência ... 10

1.6 Com quem vive o aluno? ... 11

1.7 Habilitações dos pais e encarregados de educação ... 11

1.8 Situação profissional dos pais e encarregados de educação ... 12

1.9 Serviço de Ação Social Escolar (SASE) ... 12

1.10 Alunos com necessidades educativas especiais (NEE) ... 13

1.11 Apoios educativos ... 13

1.11.1 Sala de estudo ... 14

1.12 Assiduidade ... 14

1.13 Exclusões por excesso de faltas ... 15

1.14 Anulações de matrícula ... 15

1.15 Transferências ... 16

1.16 Índice de execução do processo educativo ... 16

1.17 Contatos entre o diretor de turma e o encarregado de educação ... 16

1.18 Participação nas reuniões com encarregados de educação ... 16

1.19 Segurança e disciplina ... 17

1.20 Encaminhamento para o SPO... 17

1.21 Enriquecimento curricular... 17

1.22 Outros indicadores ... 18

Parte I I ... 19

1. Resultados escolares ... 19

(3)

1.1.3 Cursos Vocacionais ... 22

1.1.4 Ensino secundário regular ... 22

1.1.5 Ensino profissional ... 23

1.1.6 Educação e formação de adultos ... 24

1.1.7 Ensino Secundário Recorrente ... 24

1.2 Avaliação externa - Exames nacionais ... 25

1.2.1 Exames do ensino básico ... 25

1.2.2 Exames do ensino secundário ... 27

1.3 Rankings das escolas ... 28

1.4 Sucesso e insucesso ... 28

1.4.1 Ensino básico regular ... 29

1.4.2 Cursos de Educação e Formação ... 31

1.4.3 Cursos Vocacionais ... 32

1.4.4 Ensino Secundário Regular ... 32

1.4.5 Ensino Profissional ... 33

1.4.6 Ensino secundário recorrente ... 34

1.4.7 Educação e formação de adultos ... 34

1.5 As disciplinas estruturantes de Português e Matemática ... 34

1.5.1 Português ... 34

1.5.2 Matemática ... 37

2. II Jornadas de reflexão dos resultados escolares ... 39

Parte III ... 40

1. Inquirição à comunidade educativa ... 40

Parte IV ... 41

1. Planos de melhoria – Programa TEIP3... 41

Parte IV ... 43

1. Conclusões ... 43

1.1 Pontos fortes (Strengh) ... 43

1.2 Pontos fracos (Weaknesses)... 43

1.3 Oportunidades (Opportunities) ... 44

1.4 Ameaças/Constrangimentos (Threats) ... 44

(4)

Índice das tabelas

Tabela 1 – Pessoal não docente e pessoal docente ... 8

Tabela 2 - Número de alunos /turmas no Agrupamento de Escolas Amadora Oeste, anos letivos 2013-14 e 2014-15 ... 9

Tabela 3 – Distribuição das classificações de exame do 6º ano na disciplina de Português e de Matemática, 2014-15... 26

Tabela 4 – Ranking das escolas do jornal “Público” ... 28

Tabela 5 – Sucesso e insucesso no 1º ciclo do ensino básico regular, 2014-15 ... 29

Tabela 6 – Sucesso e insucesso no 2º ciclo do ensino básico regular, 2014-15 ... 30

Tabela 7 - Sucesso e insucesso no 3º ciclo do ensino básico regular, 2014-15 ... 31

Tabela 8 - Sucesso nos cursos de educação e formação - 2014-2015 ... 31

Tabela 9- Sucesso nos cursos vocacionais, 2014-2015 ... 32

Tabela 10 - Sucesso no ensino secundário regular, 2014-2015 ... 32

Tabela 11 – Sucesso nos cursos profissionais, 2014-15 ... 33

Tabela 12 – Distribuição das classificações de exame nas disciplinas de Português e Matemática, 4º, 6º e 9º anos do ensino básico regular, 2013-14 e 2014-15 ... 36

Índice das figuras

Figura 1 – Relação entre a média da classificação interna dos alunos dos 2º e 3º ciclos no 2º período letivo e as habilitações dos encarregados de educação ... 12

Figura 2 - Relação entre a média da classificação interna dos alunos dos 2º e 3º ciclos no 2º período letivo e a Ação Social Escolar ... 13

Figura 3 – Total de faltas, justificadas, injustificadas e compensadas, e taxa de absentismo, por percurso escolar, 3º período de 2014-15 ... 15

Figura 4 – Nº de alunos que concluíram todos os módulos lecionados em 2014-15... 24

Figura 5 – Evolução da média da classificação interna na disciplina de Português, 3º ciclo do ensino básico regular. ... 34

Figura 6 – Evolução da média das classificações de frequência, disciplina de Português, ensino secundário regular, 2011-12 / 2014-15 ... 35

Figura 7 – Comparação entre a média da classificação de exame a nível nacional e a média da classificação de exame no Agrupamento, disciplina de Português, ensino secundário regular, 2008-2015 ... 36

Figura 8 - Evolução da média da classificação interna na disciplina de Matemática, 3º ciclo do ensino básico regular. ... 37

Figura 9 - Evolução da média das classificações de frequência, disciplina de Matemática, ensino secundário regular, 2011-12 / 2014-15 ... 37

Figura 10 - Comparação entre a média da classificação de exame a nível nacional e a média da classificação de exame no Agrupamento, disciplina de Matemática A, ensino secundário regular, 2008-2015 ... 38

Figura 11 – Percentagem de classificações de frequência positivas por ano de escolaridade nas disciplinas de Português e Matemática. ... 38

(5)

1. Introdução

O Observatório da Qualidade tem vindo a desenvolver e a consolidar um trabalho de recolha, tratamento e divulgação de dados, por período, que permitam à comunidade educativa refletir sobre a avaliação interna do agrupamento.

Este relatório reflete o trabalho desenvolvido, ao longo do ano letivo 2014 - 2015, pela equipa do Observatório da Qualidade e a ambição central foi a de produzir uma ferramenta que pudesse contribuir para um melhor conhecimento da realidade do Agrupamento de Escolas Amadora Oeste, por forma a nortear e fundamentar as deci-sões dos seus órgãos de gestão.

O presente relatório encontra-se estruturado em 5 partes, de acordo com as áreas de intervenção do Observatório neste ano letivo: caraterização do Agrupamento; resultados escolares (avaliação interna e externa); avaliação do plano de melhoria TEIP3 e, finalmente, na sequência da análise SWOT são feitas recomendações para fu-turo.

Outra das áreas de intervenção do Observatório é a realização bianual de inquéri-to de satisfação aplicado a professores, funcionários, alunos e pais e encarregados de educação do Agrupamento. O presente ano letivo corresponde a um ano em que não foi feita a aplicação do referido inquérito.

Em anexo ao presente relatório estão diversas folhas de cálculo, utilizadas não só no tratamento, como também na análise e representação gráfica da informação reco-lhida. Nestas ferramentas de trabalho incluem-se diversas tabelas e gráficos dinâmicos que permitem consultar toda a informação recolhida desde a existência do Observató-rio, o que satisfaz as necessidades de procurar uma linha de tendência evolutiva nos vários indicadores tratados.

Na sequência dos inúmeros gráficos construídos nas folhas de cálculo referidas no parágrafo anterior, disponibilizadas em formato digital e anexas ao presente relató-rio, decidimos restringir ao mínimo a ilustração do presente texto, para não tornar o relatório excessivamente extenso.

(6)

partilhar a nossa metodologia de trabalho, principalmente no âmbito do projeto Rede de Escolas de Excelência (Escxel). De facto, primeiro com o coordenador concelhio des-ta rede e com os represendes-tantes da Câmara Municipal da Amadora no projeto e depois no XVI Seminário da Rede de Escolas de Excelência, subordinada ao tema Descentrali-zação na Educação: do planeamento estratégico à ação onde apresentámos a comu-nicação Os desafios de uma cultura de autoavaliação: o caso do Observatório da Qualidade do Agrupamento de Escolas Amadora Oeste. Na sequência desta comuni-cação, fomos solicitados a replicar a apresentação, desta feita para os agrupamentos do concelho da Amadora que integram a rede Escxel, respetivos diretores, mediadores e coordenadores das equipas de avaliação.

No presente ano letivo solidificou-se a agregação das diferentes equipas de auto-avaliação que ocorreu no ano transato na sequência da constituição do Agrupamento de Escolas Amadora Oeste. Num curto espaço de tempo foi possível implementar um modelo de autoavaliação robusto e comum a todas as escolas agregadas, tendo o Ob-servatório da Qualidade desempenhado um papel determinante nesta transição para agrupamento.

Os documentos, trimestrais e anuais, produzidos pelo Observatório da Qualidade são apresentados à comunidade docente, em reuniões gerais de professores subordi-nadas a esta temática e que ocorrem o mais tardar duas semanas depois do reinício das aulas, ou seja, de forma atempada para corrigir trajetórias, se necessário. As con-clusões apresentadas nestes documentos são, posteriormente, partilhadas e discutidas em muitos fóruns, nomeadamente, nas reuniões mensais do programa de melhoria TEIP, com a presença de equipas alargadas e diversificadas e do consultor externo. Es-tas reuniões fazem parte do modelo de autoavaliação, assim como a realização das Jornadas de Reflexão dos Resultados Escolares, com as quais se faz a abertura do ano letivo. As Jornadas vão na segunda edição e constituem um momento de partilha e de reflexão coletiva sobre um dos principais problemas do Agrupamento: os resultados escolares. Neste ano letivo, a reflexão incidiu particularmente sobre os resultados da avaliação externa, já que ao contrário da avaliação interna registaram uma evolução negativa.

(7)

re-2. Recolha da informação:

aspe-tos metodológicos

O Observatório da Qualidade do Agrupamento segue a seguinte linha metodológica de re-colha, tratamento e representação gráfica da informação estatística, no âmbito da autoavalia-ção da escola.

a. Recolha de informação:

A recolha de informação estatística é feita no final de cada período letivo;

A implementação do software de gestão para estabelecimentos de ensino INOVAR +, tor-nou-se uma ferramenta essencial de recolha de dados;

 Os dados essenciais que não são passíveis de ser obtidos através da plataforma INOVAR +, são recolhidos em formato digital através de uma folha de cálculo do Google Drive, publi-cada e partilhada na web;

 A recolha de informação envolve as componentes da caraterização da escola e dos resul-tados escolares;

 Os programas ENES, ENEB e PFEB são fundamentais na recolha de dados sobre a avaliação externa;

 A folha de cálculo é personalizada para cada turma da escola e o seu preenchimento é da responsabilidade de cada diretor de turma;

O Iink da folha de cálculo é enviado via correio eletrónico para o diretor de turma antes da realização da reunião de avaliação de final do período;

b. Tratamento e representação da informação:

 O tratamento estatístico da informação recolhida é feito com recurso à folha de cálculo Excel;

(8)

 A partir da informação recolhida são produzidos dois ficheiros Excel finais por período: um com o apuramento e tratamento da caraterização do Agrupamento escolar e outro com o apuramento e tratamento dos resultados escolares;

 O apuramento final do período e do ano é disponibilizado também em tabelas dinâmicas que permitem, de uma forma fácil e expedita, fazer comparações e monitorizar a evolu-ção dos fenómenos;

 As tabelas dinâmicas disponibilizam a informação recolhida desde a constituição do Ob-servatório da Qualidade na Escola Secundária Seomara da Costa Primo;

 A representação da informação, nomeadamente através de gráficos diversos, é feita com recurso à folha de cálculo Excel;

 Os gráficos produzidos mais relevantes, para facilitar a sua consulta, são sistematizados em apresentações eletrónicas em PowerPoint;

 Os produtos intercalares e finais produzidos pelo Observatório são alvo de apreciação em sede de Reunião Geral de Professores, Conselho Pedagógico, Conselho Geral e de Depar-tamento/Agrupamento;

(9)

Parte I

1. Caraterização do Agrupamento

1

1.1 O corpo docente e não docente

ESCOLAS TOTAL MH RG VENT. FMM SEOMA-RA Pessoal docente 8 8 23 61 132 232 Assistentes Operaci-onais 4 3 11 22 27 67 Assistentes Técnicos 0 0 0 2 10 12 Técnico Superior 1 1 2 TOTAL 12 11 34 86 170 313

Tabela 1 – Pessoal não docente e pessoal docente

 Relativamente ao pessoal docente, o Agrupamento tem um total de 232 docentes: 6 edu-cadoras de infância, 21 professores do 1º ciclo do ensino básico, 200 professores dos 2º e 3º ciclos e ensino secundário e 5 docentes de educação especial. O pessoal não docente do Agrupamento é constituído por 81 profissionais, incluindo 49 do quadro da Autarquia. Os mesmos encontram-se distribuídos da seguinte forma: 12 assistentes técnicos, 67 assisten-tes operacionais (incluindo 6 funcionários com contrato Emprego-inserção), 2 técnicas su-periores (Serviço de Psicologia e Orientação –SPO)).

1.2 Nº de turmas e de alunos

1 Os dados de caraterização da escola encontram-se no ANEXO A, um ficheiro Excel denominado

(10)

Ciclo Ano ESCOLAS TOTAL 2013/2014 Alunos TOTAL 2014/2015 Alunos/turmas MH RG VENT. FMM SEOMARA 13/14 14/15 13/14 14/15 13/14 14/15 13/14 14/15 13/14 14/15 Pré-Escolar Pré. 22 25 27 20 100 86 - - - - 149 131/6 1º ciclo 1º 21 40 24 26 76 86 - - - 121 152/7 2º 27 20 19 26 72 72 - - - 118 118/5 3º 29 22 26 20 74 68 - - - 129 110/5 4º 38 24 25 25 67 63 - - - 130 112/5 2º ciclo 5º - - - - 131 168 - - 131 168/8 6º - - - - 210 144 - - 210 144/7 3º ciclo 7º - - - - 140 158 32 17 172 175/8 8º - - - - 93 120 55 42 148 162/8 9º - - - - 59 89 99 69 158 158/7 Vocacional 2º C - - - - - - - 23 - - - 23/1 3º C - - - - - - - - - 133 - 133/6 CEF 2º T2 - - - - - 52 67 52 67/5 T3 - - - - - 32 18 32 18/1 Secundário 10º - - - - - 82 112 82 112/5 11º - - - - - 67 77 67 77/4 12º - - - - - 53 51 53 51/3 Profissio-nal 10º - - - - - 132 150 132 150/7 11º - - - - - 103 101 103 101/7 12º - - - - - 90 78 90 78/6 Recorrente 10º - - - - - 35 53 35 53/3 11º - - - - - - - - - 35 - 35/2 EFA Bás. - - - - - 29 106 29 106/4 Sec. - - - - - 86 66 86 66/5 TOTAL 137 129 121 117 389 375 633 702 1006 1175 2286 2498

Tabela 2 - Número de alunos /turmas no Agrupamento de Escolas Amadora Oeste, anos letivos 2013-14 e 2014-15

 Os dados da tabela sugerem um aumento do número de alunos no agrupamento (8%) rela-tivamente ao ano letivo anterior 2013/2014. Contudo na pré-primária e nos 1º e 2º ciclos verificou-se uma ligeira descida. O aumento mais significativo verificou-se nos vocacionais, cursos noturnos e ensino secundário regular.

 No ano letivo de 2014-15 foram avaliados no Agrupamento, no final do 3ºP, 2498 alunos: 129 na Escola 1/J1 Manuel Heleno (5,2%), 117 na Escola 1/J1 Raquel Gameiro (4,7%), 375 na Escola 1/JI da Venteira (15%), 702 na Escola Básica 2/3 D. Francisco Manuel de Melo (28,1%) e 1175 na Escola Secundária Seomara da Costa Primo (47%);

(11)

 O ensino pré-escolar representou 5,2% dos avaliados, o 1º ciclo do ensino regular, 19,7%, o 2º ciclo, 12,5%, o 3ºcilo, 19,8%, os cursos de educação e formação, 3,4%, os cursos vocaci-onais, 6,2%, o ensino secundário regular, 9,6%, o ensino profissional, 13,2%, o ensino se-cundário recorrente, 3,5% e a educação e formação de adultos, básico e sese-cundário, 6,9%.  53% dos alunos eram do sexo masculino e 47% do sexo feminino.

 Os dados da tabela sugerem um aumento do número de alunos no agrupamento (8%) rela-tivamente ao ano letivo anterior 2013/2014. Contudo, na pré-primária e nos 1º e 2º ciclos verificou-se uma ligeira descida. O aumento mais significativo verificou-se nos vocacionais, cursos noturnos e ensino secundário regular.

1.3 Idades

 A moda das idades, considerando a totalidade dos alunos que frequentaram no ano letivo de 2014-15 o Agrupamento, está na idade dos 15 anos, com 8,1% dos discentes;

 Os 16 anos, 12 anos e a classe dos 20-30 são as idades mais representadas a seguir à idade referida atrás, respetivamente com 7,8%, 7,7% e 7,6%.

1.4 Nacionalidade/Naturalidade

 Os alunos têm uma grande diversidade de nacionalidades;

 A maioria dos alunos tem nacionalidade portuguesa, ou seja, 77,1% do universo de alunos;  As nacionalidades mais representadas depois da portuguesa são: Cabo Verde (5,9%),

Guiné-Bissau (5,5%) e Brasil (3,9%);

 A nacionalidade portuguesa baixa para 66,2% quando consideramos apenas a escola se-cundária e representa um aumento de 7,1% relativamente ao ano letivo anterior;

 Em termos de naturalidade, 72,5% dos alunos tem naturalidade portuguesa; considerando apenas a escola secundária o peso percentual da naturalidade portuguesa é de 59,2% o que significa um aumento (4,9%) relativamente ao ano letivo anterior.

1.5 Residência

 O local de residência dos alunos distribui-se, no essencial, por dois concelhos: Amadora (67,7%) e Sintra (29,8%);

(12)

1.6 Com quem vive o aluno?

 A maior parte dos alunos (51,3%) vive com os pais e os irmãos ou com os pais; 33,5% dos alunos vive com apenas com um dos progenitores ou com um dos progenitores mais os ir-mãos;

 9,9% dos alunos vive numa situação não tipificada no inquérito de recolha de informação; este valor sobe para 13,4% quando consideramos apenas a escola secundária e representa um aumento de 1,3% relativamente ao ano letivo anterior.

1.7 Habilitações dos pais e encarregados de educação

 Em comparação com ano letivo 2013-2014, as habilitações escolares dos pais e encarrega-dos de educação no ano letivo 2014-2015, são mais elevadas: 6,2 % encarrega-dos pais e 8,1% das mães têm frequência ou um grau académico superior; a situação predominante, para o pai (25,9%), é ter uma habilitação correspondente à frequência ou conclusão do 3º ciclo de en-sino básico, e para a mãe (26,4%), é ter uma habilitação correspondente à frequência ou conclusão do ensino secundário;

 Em comparação com o ano letivo de 2013-2014, temos uma percentagem ligeiramente mais elevada de mães cujas habilitações é a frequência ou conclusão do ensino secundário, tendo passado a ser a habilitação predominante.

 Em relação ao analfabetismo, em comparação com 2013-2014, houve um aumento sendo mais significativo no caso das mães. No ano letivo transato 1,9% dos pais eram analfabetos, em 2014-2015 passou para 2,3 %, no caso das mães passou-se de 2,1% para 4,8%.

 No presente ano letivo, a partir dos dados fornecidos pela plataforma INOVAR para os 2º e 3º ciclos do ensino regular, foi possível correlacionar os resultados obtidos pelos alunos na classificação de frequência do 2º período e as habilitações académicas do encarregado de educação.

(13)

1.8 Situação profissional dos pais e encarregados de educação

 Em comparação com o ano letivo anterior, houve uma ligeira diminuição da percentagem de pais e mães com emprego a tempo inteiro. No caso dos pais houve uma descida de 64,1% para 63,4% e nas mães de 62,5 para 61%.

 Em comparação com o ano letivo anterior, houve um ligeiro aumento da percentagem de pais que estão desempregados ou têm uma situação incerta e uma ligeira diminuição rela-tivamente à percentagem referente às mães. No caso dos pais houve uma subida de 30% para 31%% e nas mães de 31,4% para 31,2%.

 No que concerne à escola sede mais 1,3% dos pais e menos 1,2% das mães estão emprega-dos a tempo inteiro, em comparação com o ano letivo anterior.

1.9 Serviço de Ação Social Escolar (SASE)

 Em comparação com o ano letivo anterior houve um aumento de 202 alunos que passaram a beneficiar da Ação Social Escolar. Este ano letivo, 1503 alunos beneficiaram da Ação Soci-al Escolar;

 No ano letivo de 2014-15 eram beneficiários da Ação Social Escolar 54,65% do universo dos alunos inscritos no Agrupamento. Em comparação com 2013-2014 houve um aumento de 7,66% de alunos a beneficiar da Ação Social Escolar;

2,89 2,95 2,99 3,13 3,65 0 50 100 150 200 250 300 350 400 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0

Desconhecido < 3º ciclo 3º ciclo Secundário Licenciatura /Bacherlato N º d e a lu n o s Mé d ia Habilitação do EE Média Nº de alunos

(14)

 Também foi possível correlacionar os resultados obtidos pelos alunos dos 2º e 3º ciclos do ensino regular na classificação de frequência do 2º período com escalão (escalão A e B) ou sem escalão da ação social escolar (figura 2);

 As conclusões também foram claras: os alunos que não beneficiam do ASE têm médias de classificação de frequência mais altas e dentro daqueles que beneficiam os do escalão B têm melhores classificações que os do escalão A.

1.10 Alunos com necessidades educativas especiais (NEE)

 No 1º período letivo do corrente ano escolar foram identificados 142 alunos com necessi-dades educativas especiais contra 35 (escola secundária Seomara Costa Primo) em igual período do ano letivo transato, o que representa um aumento de 405,7%, em função da recente agregação;

 A concentração destes alunos é mais elevada no 1º ciclo do ensino básico regular, com 35 alunos, no 2º ciclo do ensino básico regular, com 31 alunos e no ensino básico regular 3º ciclo com 35 alunos.

1.11 Apoios educativos

 No terceiro período letivo do presente ano letivo, foram atribuídos 1330 apoios, com par-ticular destaque para as disciplinas de Português (457 apoios, ou seja, 34,4% do total),

In-2,96 3,06 3,11 0 100 200 300 400 500 600 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0

A

B

Sem escalão

N º d e a lun os Mé d ia ASE Média Nº de alunos

(15)

glês (103 - 7,7%) e Matemática (586 - 44,1%). Comparativamente ao ano letivo anterior, houve um aumento de apoios educativos prestados aos discentes.

 O número de alunos que frequentaram efetivamente os apoios foi de 1089 (81,9%).  Dos alunos que frequentaram efetivamente os apoios, 720 (54,14%) melhoraram as

aprendizagens no final do período;

 A disciplina em que se verificou uma menor percentagem de alunos que melhoraram as aprendizagens foi MACS (5,88%). Na disciplina de Matemática, 48,8% dos alunos que fre-quentaram os apoios melhoraram as aprendizagens e em Português, 68,1%. Comparati-vamente ao ano letivo anterior, houve um ligeiro decréscimo na percentagem de alunos que melhoraram as suas aprendizagens.

 No final do 3º período, houve 843 propostas de apoio para o ano letivo seguinte, o que traduz um aumento face ao ano letivo anterior.

1.11.1 Sala de estudo

Ver relatório (em anexo E) elaborado pela equipa da Sala de Estudo

1.12 Assiduidade

 No presente ano letivo, foram registadas, no 3º período letivo, um total 86 241 faltas: 28 152 (32,6%) justificadas, 58 089 (67,4%) injustificadas.

 Os maiores contributos para o número total de faltas vieram dos cursos vocacionais, 18 415 (21,4%), e dos cursos profissionais 16 173 (18,8%).

 Apesar dos valores atingidos ainda serem bastante elevados, registou-se um decréscimo significativo face ao ano anterior.

 Muitas das faltas continuam a resultar de um conjunto de alunos que abandonaram a escola, sem anular a sua matrícula, aos quais são registadas faltas até ao final do ano, in-flacionando muito o total.

 O Observatório da Qualidade calcula um indicador que denomina Taxa de Absentismo2,

ou seja, o nº de alunos que em média faltam em cada uma das aulas lecionadas. A situa-ção mais preocupante está evidenciada no gráfico da figura 3: nos cursos vocacionais, fal-taram, em média, 6,39 alunos por cada aula lecionada no 3º P de 2014-15.

2 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝐴𝑏𝑠𝑒𝑛𝑡𝑖𝑠𝑚𝑜 = 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎𝑠

(16)

Figura 3 – Total de faltas, justificadas, injustificadas e compensadas, e taxa de absentismo, por percurso es-colar, 3º período de 2014-15

1.13 Exclusões por excesso de faltas

 No ano letivo 2014-15, verificaram-se 127 exclusões por excesso de faltas injustificadas; o 3º ciclo do ensino básico regular (34 | 26,8%), o ensino profissional (26 | 20,5%) e o 2º ci-clo do ensino regular (25 | 19,7%) são os percursos educativos onde se registou uma mai-or incidência deste parâmetro.

 Verificou-se uma diminuição de 43,81% nas exclusões por faltas em relação ao ano letivo anterior.

1.14 Anulações de matrícula

 No corrente ano letivo verificou-se um total de 39 anulações de matrícula (no ensino se-cundário e no profissional considerámos os alunos que anularam a matrícula a todas as disciplinas em que estavam inscritos) com particular destaque para o ensino profissional com 14 (35,9%).

 No ano letivo anterior verificaram-se 63 anulações de matrícula.

0,05 0,89 2,80 2,39 1,51 6,39 1,52 2,92 1,75 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Tax a d e ab se n ti smo Mi lh are s

(17)

1.15 Transferências

 Ao longo do ano letivo de 2014-15 registou-se um total de 140 transferências.

 O ensino básico regular (79) e o ensino profissional (24) são os percursos educativos que mais contribuíram para o total de transferências.

 No ano letivo anterior registou-se um total de 283 transferências.

1.16 Índice de execução do processo educativo

 O índice de execução do processo educativo global do agrupamento, no ano letivo pre-sente, foi de 93,92%, havendo uma discrepância de 7942 aulas entre as previstas e as efe-tivamente dadas.

 No ano letivo transato registou-se um valor do índice execução do processo educativo de 95,99%

1.17 Contatos entre o diretor de turma e o encarregado de educação

 No ano letivo de 2014-15 foram efetivados 9328 contatos entre os diretores de turma e os encarregados de educação, assim distribuídos: 2367 (25,37%) contatos presenciais; 3430 (36,77%) contatos telefónicos; 703 (7,53%) correspondência enviada; 1424 (15,27%) emails enviados e recebidos e 1404 (15,05%) outros contatos.

 Apenas 65,3% dos contatos presenciais solicitados pelo diretor de turma foram efetiva-mente realizados.

 55% (2985 alunos) dos contatos presenciais efetuados disseram respeito a alunos do en-sino básico regular.

 Registou-se um aumento de 2443 contatos efetivados relativamente ao ano letivo ante-rior, o que corresponde a um aumento de 35,48%.

1.18 Participação nas reuniões com encarregados de educação

 No ano letivo de 2014-15, realizaram-se 353 reuniões formais com os encarregados de educação. Nestas reuniões estiveram presentes 4308 encarregados de educação, o que representa uma média de 12,20 encarregados de educação por reunião.

(18)

 Os encarregados de educação do ensino regular presentes nas reuniões representam 82,8% do total.

 Num universo de alunos e turmas semelhante, registou-se, em 2014-15, um aumento de 16,18% no número de encarregados de educação presentes em reuniões formais.

1.19 Segurança e disciplina

 No presente ano letivo registaram-se 1025 comunicações/participações disciplinares, 700 expulsões da sala de aula, 70 outras medidas corretivas, 57 medidas sancionatórias, 210 casos de reincidência, 5 situações de bullying e ainda 13 outras situações.

 As comunicações/participações disciplinares envolveram um total de 643 alunos e as ex-pulsões da sala de aula 437 alunos. As medidas sancionatórias envolveram 95 alunos e re-sultaram num total de 55 dias de suspensão.

 No ano letivo de 2014-15, registou-se um acréscimo, relativamente ao ano letivo anterior, da indisciplina, materializado em menos 180 comunicações/participações disciplinares e em mais 168 expulsões da sala de aula. O número de medidas sancionatórias diminuiu (-20) e o número de alunos sobre os quais incidiram essas medidas aumentou (+18), assim como o nº de dias de suspensão (+24).

1.20 Encaminhamento para o SPO

 No ano letivo de 2014-15 registaram-se 179 casos de encaminhamento para os serviços do SPO, assim distribuídos: 47 no 1º período, 42 no 2º período e 90 no 3º período.

 38,9% dos casos verificados no 3º período registaram-se no 3º ciclo do ensino básico re-gular.

1.21 Enriquecimento curricular

 O Agrupamento disponibiliza inúmeros clubes e projetos de enriquecimento curricular.  No ano letivo de 2014-15 (1º período), 176 alunos participavam nas atividades de

(19)

1.22 Outros indicadores

 Na sequência da construção do Plano Plurianual de Melhoria, 2014-2017, foi possível re-colher e tratar, no 2º período letivo, informação estatística relevante referente a um con-junto alargado de indicadores que o Observatório não tinha tradição trabalhar. Estão nes-ta situação:

o Nº de alunos integrados no Agrupamento após o início das aulas no 1º período (a par-tir de meados do 1º período)

o Nº de alunos estrangeiros a residir há menos de um ano em Portugal o Nº de alunos estrangeiros a residir há menos de dois anos em Portugal o Nº de alunos oriundos de famílias monoparentais

o Nº de alunos que frequentaram a educação pré-escolar

o Nº de alunos que iniciaram o 1º ciclo com menos de 6 anos de idade

o Nº de alunos que até ao momento completaram os ciclos de escolaridade no nº de anos previsto Nº de alunos sinalizados à CPCJ

o Nº de alunos alvo de medidas tutelares educativas o …

(20)

Parte I I

1. Resultados escolares

1.1 Classificações da frequência

1.1.1 Ensino básico regular

1.1.1.1 Pré-escolar

 A Educação Pré-Escolar no Agrupamento de Escolas Amadora Oeste é constituído por três Jardins de Infância: Jardim de Infância da Venteira, Jardim de Infância Manuel He-leno e Jardim de Infância Raquel Gameiro.

 No ano letivo 2014 - 2015 frequentaram a educação pré-escolar 135 crianças com ida-des compreendidas entre os 4 e os 6 anos (idaida-des até 31 de dezembro).

 A avaliação neste nível de ensino tem uma dimensão marcadamente formativa e con-tínua tendo como objetivo a adequação do processo educativo, e a melhoria da quali-dade das aprendizagens.

 No final do ano letivo 2014-2015 transitaram para o 1º ano do 1º ciclo 84 crianças (62,22%). Destas 84 crianças, 5 foram para outros Agrupamentos ou para o estrangeiro e 79 (94,05%) ingressaram no 1º ano do 1º ciclo nas escolas do Ensino Básico do Agru-pamento de Escolas Amadora Oeste.

 Todas as crianças que transitaram para o 1º ano do 1º ciclo revelaram ter adquirido competências fundamentais nas três Áreas de Conteúdo das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar.

1.1.1.2 1º Ciclo

 No 1º ciclo do ensino básico, no final do terceiro período do ano letivo 2014-2015, fo-ram avaliados 488 alunos: 134 alunos do 1º ano de escolaridade, 133 do 2º ano,111 do 3º ano e 110 do 4º ano de escolaridade.

(21)

 A escola que apresentou maior percentagem de níveis positivos foi a EB1/JI Manuel Heleno com 97,5%, o que representa uma melhoria de 9,4% relativamente ao ano leti-vo anterior.

 As áreas curriculares de Português, Matemática e Estudo do Meio registaram no 3ºP, respetivamente, 89,4%, 86,5% e 92,7% de níveis positivos. Todas as áreas curriculares melhoraram, relativamente ao ano letivo transato, a percentagem de níveis positivos.  Dos 484 alunos avaliados, 382 (78,9%) registaram 0 negativas, o que representa uma

melhoria de 0,4% face ao ano letivo anterior.

1.1.1.3 2º Ciclo

 No ensino básico regular, no terceiro período do ano letivo de 2014-15, foram avalia-dos 291 alunos: 152 (52,2%) no 5º ano e 139 (47,8%) no 6º ano.

 A média da percentagem de níveis igual ou superior a três por disciplina no 5º ano é de 86,7% verificando-se uma subida de 7,6% comparativamente ao ano transato 2013-14.  A média da classificação interna é de 3,24 o que representa uma melhoria de 0,13

re-lativamente a 2013-14.

 A média da percentagem de níveis igual ou superior a três por disciplina no 6º ano é de 84,97% verificando-se uma subida de 3,17% comparativamente ao ano transato 2013-14

 A média da classificação interna é de 3,2, tendo registado uma melhoria de 0,07.  83 alunos do 5º ano (55,3%) não tiveram negativas no 3º período (subiu 17,1% em

re-lação ao ano letivo 2013-14).

 49 alunos do 6º ano (35,8%) não tiveram negativas no 3º período (desceu 9,4% em re-lação ao ano 2013-14).

 Considerando do 2º ciclo do ensino básico regular, as disciplinas que registaram uma maior percentagem de classificações inferiores a três, no 3º período do corrente ano letivo, são: a Matemática com 41,1%, o PLNM com 30%, a Educação Musical com 17,7%, a História e Geografia de Portugal com 17,5% e a disciplina de Inglês com 16,7%.

(22)

1.1.1.4 3º ciclo

 No ensino básico regular, no terceiro período do ano letivo de 2014-15, foram avaliados 463 alunos: no 7º ano, 153 (137 na Francisco Manuel de Melo, 16 na Seomara da Costa Primo); no 8º ano, 157 (116 na Francisco Manuel de Melo, 41 na Seomara da Costa Primo); no 9º ano, 153 (90 na Francisco Manuel de Melo, 63 na Seomara da Costa Primo).

 No 3º ciclo do ensino básico regular, no 3º período do ano letivo de 2014-15, a média da percentagem de níveis superiores a três por disciplina foi de 87,3% (87,9%, no 7º ano, 87%, no 8º ano e 83%, no 9º ano) o que representa uma melhoria de 3,4% relativamente ao ano letivo transato.

 No 3º ciclo do ensino básico regular, no 3º período do ano letivo de 2014-15, a classificação média da frequência foi de 3,31 (3,32, no 7º ano; 3,27, no 8º ano e 3,32 no 9º ano), o que representa uma melhoria de 0,06 relativamente ao ano letivo transato.

 Considerando o total de níveis atribuídos a todas as disciplinas, verifica-se uma distribuição normal: 0,2% são níveis 1; 14,8% são níveis 2; 53,4 % são níveis 3; 23,4% são níveis 4 e 8,2% são níveis 5.

 182 alunos (39,3%) não tiveram negativas no 3º período. Verifica-se uma ligeira descida face ao ano anterior (204 – 44,1%).

 No 3º ciclo do ensino básico regular, as disciplinas que registam uma maior percentagem de classificações inferiores a três, no 3º período do corrente ano letivo, foram: a Matemática com 40,1%, o Inglês com 26,0% e a História com 16,5%.

1.1.2 Cursos de educação e formação

 Nos Cursos de Educação e Formação de Jovens, no terceiro período do ano letivo de 2014-15, foram avaliados 73 alunos: 17 alunos do curso tipo 3 e 56 alunos dos cursos tipo 2. Menos 85 alunos quando comparado com o ano letivo de 2013-2014.

 33 alunos não tiveram negativas no 3º período e 40 tiveram 1 ou mais negativas.  Em relação à percentagem de níveis superiores ou iguais ao nível três, nos cursos do

(23)

 A média da classificação de frequência, no 3º perído de 2014-15, nos cursos de tipo 2, foi de 3,30, o que representa uma melhoria de 0,02 relativamente ao ano transato. No curso de tipo 3, a média da classificação de frequência foi de 3,06, o que representa uma descida de 0,04 relativamente ao ano anterior.

 As disciplinas que registam uma maior percentagem de classificações inferiores a três, no 3º período do ano letivo 2014-2015, foram: Técnicas de Atendimento do Curso Empregado Comercial, Tipo 2, com 60% e Língua Portuguesa do Curso Operador de informática, tipo 3, com 41,2%.

 Em 73 alunos que frequentaram os Cursos de Educação e Formação de Jovens 64 obtiveram certificação escolar de 9º ano e 50 obtiveram certificação escolar de 9º ano e certificado profissional. Em comparação com o ano letivo 2013-2014, o número de alunos que obtiveram certificação escolar foi superior.

 Analisando no global as várias turmas dos CEF, conclui-se que a turma com a percentagem mais elevada de classificações de frequência iguais ou superiores a três é a turma do 2º ano de Práticas de Ação Educativa com 98,6% e a turma com percentagem mais baixa de classificações de frequência iguais ou superiores a três, é a turma do 1º ano de Operador de informática – tipo 3 com 82,8%.

1.1.3 Cursos Vocacionais

 No ano letivo de 2014-15 foram avaliados, no final do 3º perído, 90 alunos dos Cursos Vocianais do 3º ciclo – 2 anos, 17 alunos dos Cursos Vocacionais do 3º ciclo – 1 ano e 19 alunos dos Cursos Vocacionais do 2º ciclo.

 Dos 107 alunos dos Cursos Vocacionais do 3º ciclo, 28 (26,2%) não tinham nenhum módulo em atraso.

 10 alunos (52,6%) dos Cursos Vocacionais do 2º ciclo terminaram o ano sem qualquer módulo em atraso.

1.1.4 Ensino secundário regular

 No ensino secundário regular, no 3ºP do ano letivo 2014-15, foram avaliados 226 alunos: 107 (47,3%) no 10º ano, 72 (31,9%) no 11º ano e 47 (20,8%) no 12ºano.  A média da percentagem de classificações positivas por disciplina no ensino

(24)

média da frequência foi de 11,0 (10,7 no 10º ano, 10,4 no 11º ano e 13,0 no 12º ano), contra 9,7 em 2013/2014, registando-se, assim, uma melhoria bastante acentuada (1,4%) relativamente ao ano letivo anterior.

 98 alunos (43,4%) não tiveram negativas no 3º período e 85 tiveram 1 ou 2 negativas.  No ensino secundário regular, as disciplinas que registaram uma maior percentagem

de classificações inferiores a dez, no 3º período do corrente ano letivo, foram: MACS com 44,8%, Matemática A com 42,8% e História e Cultura das Artes com 42,1%. As disciplinas de Biologia, Economia C, Educação Física e Psicologia B obtiveram 100% de positivas.

1.1.5 Ensino profissional

 Fazendo uma análise global do aproveitamento das turmas dos cursos do ensino profissional, de acordo com a complexidade da sua estrutura curricular organizada por módulos, e considerando que esta não determina condições de transição de ano em termos do número de módulos em atraso, podemos concluir que:

 No terceiro período do ano letivo de 2014-15, foram avaliados 288 formandos: 125 (43,4%) no 10º ano, 86 (29,8 %) no 11º ano e 77 (26,8%) no 12º ano. No mesmo perío-do perío-do ano letivo 2013/2014, foram avaliaperío-dos 301 formanperío-dos: 125 (41,5%) no 10º ano, 90 (29,9%) no 11º ano e 86 (28,6%) no 12º ano.

(25)

1.1.6 Educação e formação de adultos

 Das 11 turmas dos cursos EFA, 8 turmas (2 de nível básico e 6 do secundário) estão em ano de conclusão.

 No EFA de nível básico, estavam matriculados 137 alunos dos quais 15 excluíram por excesso de faltas e 2 anularam a matrícula.

 No EFA de nível secundário, estavam 81 alunos matriculados dos quais excluíram por faltas 4 e 1 anulou a matrícula.

1.1.7 Ensino Secundário Recorrente

 No ensino secundário recorrente, no 3º período do ano letivo 2014-15, foram avalia-dos 39 alunos, 25 do 10º ano e 14 do 11º ano.

 A média da percentagem de classificações positivas por disciplina no 10º ano, do mó-dulo 1 é de 69,16%, do mómó-dulo 2 é de 79,06% e no mómó-dulo 3 é de 87,26%. A média da classificação da frequência do módulo 1 é de 10,75, do módulo 2 é de 12,09 e do mó-dulo 3 é de 12,41.

 A média da percentagem de classificações positivas por disciplina no 11º ano, do mó-dulo 4 é de 91,11%, do mómó-dulo 5 é de 82,03% e no mómó-dulo 6 é de 93,66%. A

classifica-0 50 100 150

10º ANO 11º ANO 12º ANO

125 86 77 52 29 39 N º d e al u n o s

Número de alunos que concluíram

todos os módulos 2014-15

Alunos matriculados

Alunos que concluíram todos os módulos

(26)

ção média da frequência do módulo 4 é de 12,20, do módulo 5 é de 11,81 e do módulo 6 é de 12,88.

 A disciplina que regista uma maior percentagem de classificações inferiores a dez é Fi-losofia e no módulo 6 (11º ano) é Matemática A.

 4 alunos concluíram todos os módulos no 10º ano e 2 no 11º ano.

1.2 Avaliação externa - Exames nacionais

1.2.1 Exames do ensino básico

1.2.1.1 4º ano de escolaridade

 No que respeita aos resultados dos exames nacionais do 4º ano de escolaridade, no ano letivo 2014-2015, foram avaliados 109 alunos.

 A percentagem de níveis inferiores a 3 à disciplina de Português foi de 24,8%, o que representa uma melhoria de 1,9% relativamente ao ano letivo transato.

 A média da classificação de exame na disciplina de Português foi de 3,12, o que repre-senta um afastamento de 0,27 relativamente à média nacional, mas uma melhoria de 0,09 relativamente ao ano letivo de 2013-14.

 A escola onde se registou o melhor resultado do Agrupamento na área curricular do Português foi a EB1/JI Manuel Heleno com uma média de 3,46, ou seja, 0,07 melhor que a média nacional.

 No que respeita à disciplina de Matemática, a média de percentagem de níveis negati-vos foi de 46,8%, 1,5% melhor que no ano letivo de 2013-14.

 A média da classificação de exame na disciplina de Matemática foi de 2,75, o que re-presenta um afastamento de 0,35 relativamente à média nacional, mas uma melhoria de 0,07 relativamente ao ano letivo de 2013-14.

(27)

1.2.1.2 6º ano de escolaridade

 No presente ano letivo realizaram os exames nacionais do 6º ano de escolaridade 133 alunos.

 A distribuição das classificações reflete o peso dos níveis negativos:

Nível Língua Portuguesa Matemática

1 2 1,5% 35 26,32%

2 33 24,8% 60 45,11%

3 71 53,4% 26 19,55%

4 26 19,5% 12 9,02%

5 1 0,8% 0 0%

Tabela 3 – Distribuição das classificações de exame do 6º ano na disciplina de Português e de Matemática, 2014-15

 Portanto, no exame de Língua Portuguesa, 26,3% das classificações foram inferiores a 3 e no exame de Matemática este valor sobe para 71,43%, o que significa, comparati-vamente ao ano letivo transato, um aumento de 0,54% na disciplina de Português e uma melhoria de 1,94% na disciplina de Matemática.

 A média do exame de Língua Portuguesa foi de 2,93 (piorou 0,03 relativamente a 2013-14) e a média do exame de Matemática foi de 2,11 (piorou 0,1 relativamente a 2013-14). Em termos nacionais, a classificação média do exame de Português foi de 3,12 e do exame de Matemática 2,78.

1.2.1.3 9º ano de escolaridade

 No exame nacional de Português, no Agrupamento, a percentagem de níveis inferiores a 3 foi de 37,1%, ou seja, registou-se uma melhoria de 2,7% relativamente ao ano leti-vo transato.

 A média da classificação de exame dos alunos do Agrupamento na disciplina de Portu-guês foi de 2,77 (2,87 na FMM e 2,64 na Seomara) em 2014-15, o que representa uma variação nula relativamente ao ano letivo anterior. No presente ano, esta média signi-fica um afastamento de 0,29 relativamente à média nacional.

(28)

 A média do exame de Matemática foi de 2,37 na escola Francisco Manuel de Melo, 1,58 na escola Seomara da Costa Primo e de 2,04 no Agrupamento. Em termos nacio-nais, a classificação média do exame de Matemática foi de 2,69.

1.2.2 Exames do ensino secundário

1.2.2.1 1ª Fase

 Relativamente ao ensino secundário, realizaram-se na 1ª fase de exames do corrente ano letivo 158 provas (148 no ano letivo anterior) de exames de alunos internos. Os exames de código 639 – Português, 719 – Geografia A e 714 – Filosofia, foram aqueles que registaram maior número de provas realizadas, respetivamente, 19,2%, 16,4 e 10,8%.

 98 (68 no ano anterior) das provas realizadas pelos alunos (62,0%), obtiveram classifi-cações inferiores a 95 pontos e a média da escola foi de 83 pontos3 (91 no ano letivo

anterior). Apenas 4 códigos de exames nacionais (623, 719, 835, e 839) dos 13 realiza-dos registaram médias superiores a 95 pontos. Estes 4 códigos representam apenas 39 provas.

 Verifica-se um afastamento de 28,9 pontos da média das classificações de exame obti-das na 1ª fase pelos alunos internos e a média nacional. No ano letivo transato este afastamento era de 19,8 pontos.

 O exame que registou melhor média de escola, considerando os alunos internos, foi MACS, com 140 pontos (realizado apenas por 1 aluno) e História A, com 124 pontos (realizado por 9 alunos), com médias superiores à nacional.

 A média da classificação interna final (CIF) foi de 12,5 valores e a nacional, nos códigos de exame realizados pelos alunos internos na escola, de 11,19 valores. A média da per-centagem de reprovações foi de 17%, registando-se uma melhoria relativamente ao ano anterior que foi de 18,6%.

(29)

1.3 Rankings das escolas

 A tabela seguinte apresenta a posição das diferentes escolas do Agrupamento nos ran-kings das escolas construídos a partir dos resultados dos exames nacionais, 4º, 6º, 9º e ensino secundário. De entre as opções existentes, optamos pelos rankings das escolas

Tabela 4 – Ranking das escolas do jornal “Público”

construídos pelo jornal “Público”4|5 e num primeiro momento interessa perceber os

critérios que estão na base da sua construção. Os rankings para o ano de 2015 ainda não estão publicados, mas as perspetivas não são boas atendendo aos resultados obti-dos pelos alunos internos do Agrupamento nos exames de nível nacional. A informa-ção de contexto fornecida pelos autores ajuda a interpretar a posiinforma-ção das diferentes escolas do Agrupamento nos rankings nacionais.

1.4 Sucesso e insucesso

 Em termos de sucesso educativo temos de explicitar dois conceitos distintos que ge-ram resultados distintos: o Observatório da Qualidade do Agrupamento calcula as ta-xas de sucesso considerando o número de alunos aprovados face ao número total de alunos avaliados. Na exportação MISI o sucesso é calculado de forma distinta pois

con-sidera o absentismo (exclusão por excesso de faltas) e o abandono (anulação de matrí-cula) neste cálculo.

 Verificámos que não há uma coincidência absoluta entre a o programa de gestão de alunos que utilizamos no Agrupamento, a plataforma INOVAR, e os dados recolhidos da exportação MISI. Provavelmente, a razão para este facto prende-se com a data da

4 2013: https://www.publico.pt/rankings-das-escolas/2013/secundario 5 2014: https://www.publico.pt/ranking-das-escolas-2014/listas

Ano Escola Nº de provas Média Ranking nacional

(30)

consulta ao INOVAR, realizada pelo Observatório da Qualidade, ser posterior à da ex-portação MISI.

 Quando os dados constantes da plataforma MISI eram manifestamente insuficientes, recorremos ao ficheiro online preenchido pelos Diretores de Turma e às pautas de ava-liação finais.

1.4.1 Ensino básico regular

1.4.1.1 1ºciclo

 Comparativamente ao ano letivo 2013-2014, verificamos que a taxa de sucesso global do 1º ciclo do ensino básico registou uma melhoria: de uma taxa de sucesso de 87,7% passámos para uma taxa global de sucesso de 92,2%. Esse aumento do sucesso é mais notório nos 2º, 3º e 4º anos de escolaridade. O primeiro ano de escolaridade registou uma relativa estabilidade no que concerne ao sucesso.

 Verifica-se um certo alinhamento entre as taxas de sucesso registadas no Agrupamen-to e as taxas de sucesso nacionais.

 Atribuímos a melhoria no sucesso escolar ao facto de ter sido possível prestar mais apoios aos alunos, bem como ao trabalho colaborativo desenvolvido entre os docentes do 1º ciclo.

Tabela 5 – Sucesso e insucesso no 1º ciclo do ensino básico regular, 2014-15

1º ciclo 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano Total

Nº de alunos avaliados 134 133 111 110 488

Transitaram 125 115 106 104 450

Retidos 9 18 5 6 38

EF - - - 3 3

Taxa de sucesso avaliados 93,3% 86,5% 95,5% 94,5% 92,2%

Taxa de sucesso 93,3% 86,5% 95,5% 92,04% 91,6%

Taxa de sucesso nacional 100% 89,4% 95,4% 97,3% 95,525%6

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1.4.1.2 2ºciclo

 No 2º ciclo tivemos 44 retenções (23 do 5º ano e 21 do 6º ano) e 247 progressões (129 no 5º ano e 118 do 6º ano).

 A percentagem de sucesso foi de 84,88%, o que significa uma melhoria 10,2% relati-vamente ao ano letivo de 2013-14. Tanto o 5º como o 6º ano melhoraram a taxa de progressão.

 Regista-se um afastamento negativo entre as taxas de progressão registadas no Agru-pamento e as taxas de sucesso nacional.

Tabela 6 –Sucesso e insucesso no 2º ciclo do ensino básico regular, 2014-15

1.4.1.3 3ºciclo

 Os três anos de escolaridade referentes ao 3º ciclo do ensino básico regular registaram uma melhoria na taxa de progressão relativamente ao ano letivo de 2013-14.

 Consequentemente, a taxa de sucesso dos alunos avaliados passou de 80,9% para 81,2%.

 A taxa de sucesso, considerando o abandono e o absentismo, diminui para 75,7% em virtude dos 34 alunos que excluíram por excesso de faltas injustificadas; de qualquer forma, melhor que no ano letivo transato onde se registou uma taxa de sucesso de 73,7%.

 Regista-se, ainda, um afastamento entre as taxas de progressão registadas no Agru-pamento e as taxas de sucesso nacional, principalmente nos 8º e 9º anos.

7 Calculada a partir da média da taxa de sucesso nacional dos 2 anos de escolaridade do 2º ciclo do

ensi-no básico

2º ciclo 5º ano 6º ano Total

Nº de alunos avaliados 152 139 291

Transitaram 129 118 247

Não transitaram 23 21 44

Excluídos por faltas 15 10 25

AM - - -

Taxa de sucesso avaliados 84,7% 84,9% 84,88%

Taxa de sucesso 77,2% 79,2% 78,2%

Taxa de sucesso nacional 90,7% 89,7% 90,20%7

(32)

Tabela 7 - Sucesso e insucesso no 3º ciclo do ensino básico regular, 2014-15

1.4.2 Cursos de Educação e Formação

 Nos cursos de educação e formação, as percentagens de sucesso são as seguintes:

Tabela 8 - Sucesso nos cursos de educação e formação - 2014-2015

 Será feita a análise do sucesso e insucesso somente em relação ao 9º ano de escolaridade, uma vez que em 2014-2015 só existiram cursos de educação e formação deste ano de es-colaridade.

3º ciclo 7º ano 8º ano 9º ano Total

Nº de alunos avaliados 153 157 153 463

Transitaram 126 128 122 376

Não transitaram 27 29 31 87

Excluídos por faltas 24 5 5 34

AM - - - -

Taxa de sucesso avaliados 82,4% 81,5% 79,7% 81,2%

Taxa de sucesso 71,2% 79,0% 77,2% 75,7%

Taxa de sucesso nacional 83,6% 89,1% 87,4% 86,70%8

Taxa de sucesso avaliados 2013-14 80,4% 84,9% 77,6% 80,9%

CEF T2 (9ºano) T3 (9º ano) Total Nº de alunos avaliados 56 17 74 Transitaram 47 17 64 Não transitaram 9 0 9

Excluídos por faltas 8 1 9

AM 1 0 1

Taxa de sucesso avaliados 83,9% 100% 86,5%

Taxa de sucesso 72,3% 94,44% 76,2%

Taxa de sucesso nacional 85,9% 87,9% -

(33)

 Comparativamente com o ano letivo anterior, registou-se um aumento do sucesso de 6,7%. Se considerarmos apenas os alunos avaliados, o sucesso aumentou ligeiramente em 0,6%.

 Comparativamente com o ano letivo anterior, houve uma diminuição do número de alu-nos que obtiveram a certificação profissional, isto é, mealu-nos oito alualu-nos.

1.4.3 Cursos Vocacionais

 O ano de 2014-15 foi o ano de arranque dos Cursos Vocacionais.

 As taxas de sucesso destacam-se, no Agrupamento, pela negativa, já que são significati-vamente mais baixas, principalmente nos Cursos Vocacionais do 3º ciclo.

Tabela 9- Sucesso nos cursos vocacionais, 2014-2015

1.4.4 Ensino Secundário Regular

Tabela 10 - Sucesso no ensino secundário regular, 2014-2015

Cursos Vocacionais Voca. 2 Voca. 3 Voca. 3

1º ano Total

Nº de alunos avaliados 19 17 90 126

Transitaram 18 11 63 92

Não transitaram 1 6 27 34

Excluídos por faltas 3 - 13 16

AM - 1 2 3

Taxa de sucesso avaliados 94,7% 64,7% 70,0% 73,0%

Taxa de sucesso 81,8% 61,1% 60,0% 63,4%

3º ciclo 10º ano 11º ano 12º ano Total

Nº de alunos avaliados 107 71 47 225

Transitaram 82 55 16 153

Não transitaram 25 16 31 72

Excluídos por faltas 8 2 1 11

AM 2 3 0 5

Taxa de sucesso avaliados 76,6% 77,5% 34,04% 68,0%

Taxa de sucesso 70,1% 71,4% 33,33% 63,5%

Taxa de sucesso nacional 83,0% 85,7% 64,7% 78,24%

(34)

 No ensino secundário regular, considerando apenas os alunos avaliados, registou-se uma melhoria na taxa de sucesso global deste ciclo de ensino: de 53,7%, registado no ano leti-vo de 2013-14, passou para 68%.

 Todos os anos de escolaridade registaram uma melhoria nas taxas de progressão relati-vamente ao ano letivo transato.

 A taxa de sucesso do Agrupamento é inferior à taxa de sucesso nacional para os três anos do ensino secundário, verificando-se um maior afastamento no 12º ano. Ainda de referir que a taxa de sucesso nacional registou uma ligeira descida do ano letivo 2013/2014 para 2014/2015, nos 10º e 11º anos, enquanto na escola se registou um aumento significativo.

1.4.5 Ensino Profissional

 No caso do ensino profissional, as percentagens de sucesso são as seguintes:

Profissionais 10º 11º 12º Total

Nº de alunos avaliados 125 86 77 288

Transitaram 104 85 39 224

Não transitaram 21 1 38 64

Excluídos por faltas 13 5 8 26

AM 6 2 1 9

Taxa de sucesso 72,2% 91,4% 45,3% 69,3%

Taxa de sucesso avaliados 83,2% 98,8% 50,6% 77,8%

Tabela 11 – Sucesso nos cursos profissionais, 2014-15

 No ano letivo de 2014-15, no 10º ano, a percentagem de formandos que concluiu com sucesso todos os módulos lecionados nas diferentes disciplinas foi de 41,6% (52 forman-dos); 33,7% no 11º ano (29 formandos) e 50,6% no 12º ano (39 formandos).

(35)

1.4.6 Ensino secundário recorrente

 No Ensino Secundário Recorrente a taxa de sucesso foi de 100%, registando uma grande subida em relação a 2013/2014 com uma taxa de sucesso de 44,1%. A taxa de sucesso na-cional é de 77%, pelo que estamos muito acima. De registar também que a nível nana-cional houve uma descida da referida taxa, enquanto nós registamos uma melhoria muito signi-ficativa.

1.4.7 Educação e formação de adultos

 Das 11 turmas dos cursos EFA, 8 turmas (2 de nível básico e 6 do secundário) estão em ano de conclusão.

 Nos cursos EFA de nível básico registou-se uma grande subida da taxa de sucesso em rela-ção a 2013/2014, passando de 65,5% para 81,1%. Relativamente ao nível secundário re-gistou-se uma descida, passando de 90,4% para 85,5%.

 Comparando com os valores a nível nacional, apresentamos valores acima da média naci-onal, quer no nível básico, quer no nível secundário.

1.5 As disciplinas estruturantes de Português e Matemática

 As disciplinas de Português e de Matemática, pelo seu carácter estruturante, têm uma análise mais específica.

1.5.1 Português

 Relativamente às classificações de frequência e no que diz respeito ao 3º ciclo do ensino bá-sico regular, podemos concluir, a partir da ob-servação do gráfico da figura 5, que a evolu-ção das médias de frequência, desde o ano le-tivo de 2010-11, tem sido sistematicamente positiva, havendo uma diferença de 0,43 entre a média de 2014-15 e o primeiro ano desta

sé-2,32 2,57 2,66 2,74 2,84 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 Mé d ia Ano letivo

(36)

rie9.

 Do mesmo modo, existe claramente uma tendência positiva no que diz respeito à média da classificação de frequência na disciplina de Português do ensino secundário regular, desde 2011-12 até ao corrente ano letivo (Figura 6).

 No que diz respeito às classificações de exame e considerando os dois últimos anos, podemos verificar a partir da tabela 12 que a média das classificações de exa-me, na disciplina de Português, aumentou no 4º, diminuiu no 6º e manteve-se no exame nacional do 9º ano. As médias verifi-cadas no Agrupamento são sempre inferio-res às médias nacionais, assim como a taxa de sucesso, com exceção do exame de Portu-guês do 6º ano realizado em 2014.

 De salientar os resultados obtidos pelos alunos da EB1/JI Manuel Heleno que apesar de todas as condicionantes são claramente superiores às médias nacionais dos exames de 2014 e 2015 na disciplina de Português (e também de Matemática).

 No ensino secundário, realizaram o exame de Português, na 1ª fase, em 2014 e 2015, pre-cisamente o mesmo nº de alunos internos: 30. A média obtida por estes alunos internos diminuiu e passou de 104 para 89 pontos, com um maior afastamento relativamente à média nacional. A diferença entre CIF-CE passou de 1,1 para 2,7 (figura 7).

(37)

Figura 7 – Comparação entre a média da classificação de exame a nível nacional e a média da classificação de exame no Agrupamento, disciplina de Português, ensino secundário regular,

2008-2015

Tabela 12 – Distribuição das classificações de exame nas disciplinas de Português e Matemática, 4º, 6º e 9º anos do ensino básico regular, 2013-14 e 2014-15

8,93 10,19 7,84 7,58 8,03 6,34 10,4 8,9 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Português

Média CE nacional Média CE Agrupamento Média CIF Agrupamento

Nível

4º ano 6º ano 9º ano

POR MAT POR MAT POR MAT

(38)

1.5.2 Matemática

 Relativamente às classificações de fre-quência e no que diz respeito ao 3º ciclo do ensino básico regular, podemos concluir, a partir da observação do gráfico da figura 8, que a evolução das médias de frequência, desde o ano letivo de 2010-11, tem sido sistematicamente positiva, havendo uma diferença de 0,43 entre a média de 2014-15 e o primeiro ano desta série10

 Do mesmo modo, existe uma tendência

positiva no que diz respeito à média da classificação de frequência na disciplina de Mate-mática do ensino secundário regular, desde 2011-12 até ao corrente ano letivo (figura 9).  No que diz respeito às classificações de

exame e considerando os dois últimos anos letivos, podemos verificar a partir da tabela 12 que a média das classificações de exame, na disciplina de Matemática, aumentou no 4º, diminuiu nos 6º e 9º anos. As médias verificadas no Agrupa-mento são sempre inferiores às médias nacionais, assim como a taxa de suces-so, onde existe um grande afastamento.  No ensino secundário, realizaram o

exame de Matemática A (código 635),

na 1ª fase, em 2014 e 2015, 10 e 12 alunos internos, respetivamente. A média obtida por estes alunos foi muito baixa: 5,8 em 2014 e 7,7 em 2015. A diferença entre CIF-CE passou de 5,9 valores para 4,0 valores. Na figura 10 percebe-se claramente uma tendência de-crescente nas classificações de exame obtidas pelos alunos do Agrupamento, desde 2008 até ao exame realizado em 2015.

2,32 2,57 2,66 2,74 2,84 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 Mé d ia Ano letivo

Figura 8 - Evolução da média da classificação interna na disciplina de Matemática, 3º ciclo do ensino básico regular.

9,4 8,9 9,1 9,9 0 5 10 15 20 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 Mé d ia Ano letivo

Figura 9 - Evolução da média das classificações de frequência, disciplina de Matemática, ensino secundário regular, 2011-12 /

(39)

Figura 10 - Comparação entre a média da classificação de exame a nível nacional e a média da classificação de exame no Agrupamento, disciplina de Matemática A, ensino secundário

regu-lar, 2008-2015

 Na figura 11 mostra-se a comparação entre as percentagens de classificações positivas, por ano de escolaridade, nas disciplinas de Português e Matemática.

12,32 8,96 10,1 7,14 6,1 6,45 5,8 7,7 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Matemática A

Média CE Média CE Média CIF Linear (Média CE)

87,9% 79,1% 85,3% 94,5% 66,7% 50,4% 62,7% 53,8% 63,2% 47,4% 48,5% 40,7% 84,8% 84,5% 95,4% 94,5% 84,1% 86,4% 90,7% 81,1% 80,7% 68,2% 79,7% 59,1% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano 10º ano 11º ano 12º ano

% Positivas MAT % Positivas POR

(40)

2. II Jornadas de reflexão dos resultados escolares

 Em 2014-15 o Observatório da Qualidade participou ativamente e, uma vez mais, na or-ganização das II Jornadas de Reflexão Sobre os Resultados Escolares. As Jornadas têm a participação de toda a comunidade docente do Agrupamento e organizam-se em dois momentos: um, da parte da manhã, onde são apresentadas várias comunicações, e outra, da parte da tarde, em que são reunidos os departamentos curriculares para debater os resultados escolares e registar possíveis soluções para mitigar os problemas detetados.  No presente ano, as comunicações incidiram tematicamente sobre os resultados

escola-res do ano letivo 2014-15, da escola-responsabilidade do Observatório (ANEXO B), sobre o Plano de Melhoria TEIP3, da responsabilidade do consultor externo, Dr. José de Almeida e sobre a Rede de Escolas Escxel, da responsabilidade do coordenador concelhio, Dr. João Malta Coelho. No 2º momento das Jornadas, os docentes, reunidos em sede de departamento curricular, debaterem especificamente a avaliação externa, atendendo a que a linha geral de evolução dos resultados escolares aponta para uma melhoria generalizada da avalia-ção interna, mas um retrocesso na avaliaavalia-ção externa.

(41)

Parte III

1. Inquirição à comunidade

educati-va

 O Observatório da Qualidade realiza, bianualmente, um processo de inquirição aplicado à comunidade educativa, ou seja, a todos os professores, alunos e funcionários e a uma amostra estratificada dos pais e encarregados de educação. Já foram realizados dois pro-cessos: um antes da agregação, no ano letivo de 2012-13, e outro no primeiro ano do Agrupamento, no ano letivo seguinte, cujo relatório produzido na altura se encontra em anexo (ANEXO H).

 Os inquéritos de satisfação são realizados online11 e estão estruturados em 11 domínios12

distintos. As perguntas são afirmações relativamente às quais o inquirido se posiciona numa escala que vai de Concordo totalmente a Discordo totalmente, sendo todas de ca-racter obrigatório. Existe uma única pergunta aberta onde o inquirido pode fazer observa-ções sobre qualquer tema.

 O processo de inquirição é um dos eixos do modelo de autoavaliação implementado no Agrupamento e é essencial para os órgãos de gestão no processo de tomada de decisão. No próximo ano letivo, 2015-16, será realizado novamente, previsivelmente no mês de maio.

11 Inquérito ao Pessoal docente: https://goo.gl/t7tilY

Inquérito ao Pessoal Não Docente: https://goo.gl/QcwKa8

Inquérito aos Discentes: https://goo.gl/DwEGJs

Inquérito aos Pais e Encarregados de Educação: https://goo.gl/7u2CdZ

12

3. Interrupção precoce do percurso escolar 4. Indisciplina

5. Prestação do serviço educativo 6. Práticas pedagógicas

7. Envolvimento dos EE no acompanhamento dos alunos 8. Avaliação do PAA e impacto nas aprendizagens dos alunos 9. Níveis de satisfação dos EE, alunos e colaboradores 10. Balanço do plano de formação do PD e não docente 11. Reconhecimento do agrupamento pelo serviço prestado 12. Organização do processo de exames

Referências

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