Seminário
PMEs
-Demonstração
dos Fluxos de
Caixa
Elaborado por:
Vicente Rossetto
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CÓDIGO PENAL BRASILEIRO
ARTIGO 184.
Junho 2015
BALANÇO PATRIMONIAL
Ordem e formato dos itens no balanço patrimonial
“Este Pronunciamento não prescreve a ordem ou formato para
apresentação dos itens no balanço patrimonial, mas lembra a
necessidade do atendimento à legislação vigente [...]”
(Pronunciamento CPC PMEs (R01), item 4.9)
BALANÇO PATRIMONIAL – INFORMAÇÃO A SER APRESENTADA
“
A entidade deve divulgar, no balanço patrimonial ou nas notas explicativas, obedecida a legislação vigente, as seguintes subclassificações de contas:(a) ativo imobilizado, nas classificações apropriadas para a entidade;
(b) contas a receber e outros recebíveis, demonstrando separadamente os valores relativos a partes relacionadas, valores devidos por outras partes, e recebíveis gerados por receitas contabilizadas pela competência mas ainda não faturadas;
(c) estoques, demonstrando separadamente os valores de estoques: (i) mantidos para venda no curso normal dos negócios; (ii) que se encontram no processo produtivo para posterior venda;
(iii) na forma de materiais ou bens de consumo que serão consumidos no processo produtivo ou na prestação de serviços;
(d) fornecedores e outras contas a pagar, demonstrando separadamente os valores a pagar para fornecedores, valores a pagar a partes relacionadas, receita diferida, e encargos incorridos; (e) provisões para benefícios a empregados e outras provisões;
(f) grupos do patrimônio líquido, como por exemplo, prêmio na emissão de ações, reservas, lucros ou prejuízos acumulados e outros itens que, conforme exigido por este Pronunciamento, são reconhecidos como resultado abrangente e apresentados separadamente no patrimônio líquido”.
(Pronunciamento CPC PMEs (R01), item 4.11)
BALANÇO PATRIMONIAL
Segregação do Ativo e do Passivo
Liquidez
Exigibilidade
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO CIRCULANTE
PASSIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Realizável a Longo Prazo
Investimentos
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Imobilizado
Capital Social
Intangível
Reservas de Capital
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Ações em Tesouraria
Prejuízos Acumulados
ATIVO CIRCULANTE
As contas do ativo circulante serão classificadas em: “disponibilidades, os direitos
realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos
em despesas do exercício seguinte”;
(Lei nª 6.404/76, art. 179, I)disponibilidades
caixa, depósitos bancários à vista,numerários em trânsito, equivalentes de caixa
direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente
clientes (ajuste para perdas esperadas), estoques, instrumentos financeiros,
tributos a compensar, etc.
aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte
alugueis/seguros pagos antecipadamente
ATIVO NÃO CIRCULANTE
“composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e
intangível”
(Lei nº 6.404/76, art. 178, II)Realizável a Longo Prazo
“os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os
derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou
controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da
companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da
companhia”;
(Lei nº 6404/76, art. 179, II)Investimentos
as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer
natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à
manutenção da atividade da companhia ou da empresa;
(Lei nº 6404/76, art. 179, III)obras de arte (com valor econômico); propriedades para investimento (não destinadas às operações da empresa ou revenda); participações societárias permanentes (inclusive controladas e coligadas); ajuste para o valor recuperável
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Imobilizado
os direitos que tenham por objeto bens corpóreos (g.n.) destinados à manutenção
das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade,
inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios,
riscos e controle desses bens (g.n.);
(Lei nº 6404/76, art. 179, III)terrenos, edificações, máquinas, equipamentos, instalações, veículos, imobilizações em curso, benfeitorias em imóveis de terceiros, ativos biológicos (animais, vegetais, florestais) depreciação, amortização, exaustão acumuladas. ajuste para o valor recuperável
Intangível
“os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos (g.n.) destinados à
manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de
comércio adquirido”
(Lei nº 6404/76, art. 179, VI)marcas, softwares, licenças, franquias, direitos autorais, concessões. ajuste para o valor recuperável
PASSIVO CIRCULANTE
“As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos
do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se
vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem
vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179
desta Lei”.
(Lei nº 6.404/76, art. 180)fornecedores , tributos e contribuições a recolher, obrigações previdenciárias , contas a pagar, IR/CSLL, empréstimos, duplicatas descontadas, debêntures, provisões
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
As obrigações da companhia, inclusive financiamentos, quando vencerem após o
exercício seguinte (ou após o ciclo operacional) e não se caracterizem como
passivo circulante.
empréstimos e financiamentos de longo prazo, debêntures, contas a pagar de longo prazo, provisões de longo prazo, passivos fiscais diferidos
(Adaptado de IUDÍCIBUS, S. et al. Manual de Contabilidade Societária. FIPECAFI. São Paulo. Atlas. 2010. p. 277-278)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
corresponde à diferença entre o ativo e passivo (capital próprio) e compreende:
Capital
Reservas de Capital
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Ações em Tesouraria
Prejuízos Acumulados
(Adaptado do art. 182 da Lei nº 6.404/76)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
“Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.
§ 1º Serão classificadas como reservas de capital (g.n.) as contas que registrarem:
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;
§ 3o Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial (g.n.), enquanto não computadas no
resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com
base na competência conferida pelo § 3odo art. 177 desta Lei.
§ 4º Serão classificados como reservas de lucros (g.n.) as contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia.
§ 5º As ações em tesouraria (g.n.) deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do
patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição”.(Lei nº 6.404/76)
DEMONSTRAÇÃO
DO
RESULTADO
DO
EXERCÍCIO (DRE)
“O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros
eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente
do recebimento ou pagamento”
(Res. CFC nº 1282/10)A Lei das S/A determina a adoção da competência de exercícios
(Lei nº 6.404/76, art. 187,§1º):“ § 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados:
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente
da sua realização em moeda; e
b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos,
correspondentes a essas receitas e rendimentos”.
Confrontação entre Receitas e Despesas
“O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de
receitas e despesas correlatas”
(Res. CFC nº 1282/10)DRE – ESTRUTURA BÁSICA
A DRE evidencia a formação do resultado líquido das transações
efetuadas pela empresa no exercício social, mediante o confronto das
receitas e despesas referentes a esse período.
Receita Operacional Bruta
(-) Deduções de Vendas
(=) Receita Operacional Líquida
(-) Custo das Vendas
(=) Lucro Bruto
(+/-) Despesas/Receitas Operacionais
(+/-) Receitas/despesas Financeiras
(=) Lucro Operacional
(+/-) Outras receitas e despesas
Resultado antes dos Tributos
(-) Tributos s/o Lucro
(-) Participações no Lucro
Lucro (prejuízo líquido) do exercício
(Adaptado de IUDÍCIBUS, S. et al. Manual de Contabilidade Societária. FIPECAFI. São Paulo. Atlas. 2010. p. 478-479)
DRE – INFORMAÇÕES MÍNIMAS
Complementarmente à legislação societária, a DRE da entidade deverá contemplar, no mínimo, as contas relacionadas abaixo
(a) receitas;
(b) custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos; (c) lucro bruto;
(d) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas operacionais; (e) resultado da equivalência patrimonial;
(f) resultado antes das receitas e despesas financeiras;
(g) despesas e receitas financeiras; (h) resultado antes dos tributos sobre o lucro;
(i) despesa com tributos sobre o lucro excluindo o tributo alocado nos itens (k) deste item e os de
“outros resultados abrangentes”;
(j) resultado líquido das operações continuadas;
(k) valor líquido dos seguintes itens:
(i) resultado líquido após tributos das operações descontinuadas;
(ii) resultado após os tributos decorrente da mensuração ao valor justo menos despesas de venda ou na baixa dos ativos ou do grupo de ativos à disposição para venda que constituem a unidade operacional descontinuada;
(l) resultado líquido do período;
(adaptado do Pronunciamento CPC PMEs (R01), item 5.7)
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE
Outros Resultados Abrangentes
“receitas, despesas e outras mutações que afetam o PL, mas que não são reconhecidas (ou não foram reconhecidas ainda) na demonstração do resultado do exercício”. (Iudícibus, S. et al. Manual
de Contabilidade Societária. FIPECAFI. São Paulo. Atlas. 2010. p. 480)
Estrutura da DRA
A demonstração do resultado abrangente deve começar com o resultado do período como primeira linha, transposto da demonstração do resultado, e evidenciar, no mínimo, as contas que apresentem valores nos itens a seguir:
(a) cada item de outros resultados abrangentes (ganhos e perdas derivados de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior; ganhos e perdas atuariais em planos de pensão com benefício definido; algumas mudanças nos valores justos de instrumentos de hedge) classificado por natureza;
(b) parcela dos outros resultados abrangentes de coligadas, controladas e controladas em conjunto, contabilizada pelo método de equivalência patrimonial;
(c) resultado abrangente total. (adaptado Pronunciamento CPC PME (R01), itens 5.4 e 5.7 A)
DEMOSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)
OBJETIVOS
análise da capacidade de geração de caixa de uma entidade e de suas
necessidades para utilizar esses fluxos entre duas datas.
avaliação da capacidade da empresa honrar seus compromissos.
a liquidez, a solvência (estrutura financeira)
flexibilidade financeira da empresa em alterar valores e prazos (adaptar os
fluxos de caixa às circunstâncias e oportunidades)
comparação do desempenho operacional de diversas entidades (atenua
diferenças de tratamentos contábeis para as mesmas transações e eventos)
(Adaptado de IUDÍCIBUS, S. et al. Manual de Contabilidade Societária. FIPECAFI. São Paulo. Atlas. 2010. p. 565-566)
OBRIGATORIEDADE
“Art. 176.Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na
escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações
financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio
da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
[...]
IV – demonstração dos fluxos de caixa;”
(Lei nª 6.404/76)“3.17
O
conjunto
completo
de
demonstrações
contábeis
da
entidade
deve incluir todas as seguintes demonstrações:
[...]
e) demonstração dos fluxos de caixa para o período de
divulgação;”
(Pronunciamento CPC PME’s (R01))DFC - FLUXOS DAS ATIVIDADES
CONCEITOS DE CAIXA E DE EQUIVALENTE DE CAIXA
Caixa
Para fins da DFC o conceito de “caixa” abrange também os “equivalentes de
caixa”)
Equivalentes de Caixa
Aplicações financeiras (com risco insignificante de perda de valor) de curto prazo
(três meses ou menos da data de aquisição), de alta liquidez (conversibilidade
imediata), que são mantidas com a finalidade de atender a compromissos de
caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins.
(adaptado do Pronunciamento CPC PMEs (R01), item 7.2 e de IUDÍCIBUS, S. et al. Manual de Contabilidade Societária. FIPECAFI. São Paulo. Atlas. 2010. p. 50-53)
FLUXOS DAS ATIVIDADES
ATIVIDADES OPERACIONAIS
São as principais atividades geradoras de receita da entidade e os fluxos de
caixa decorrentes dessas atividades geralmente resultam de transações e de
outros eventos e condições que entram na apuração do resultado.
recebimentos de caixa pela venda de mercadoria, prestação de serviços; royalties, honorários,
comissões e outras receitas.
pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços; salários, pagamentos ou restituição de tributos sobre o lucro (exceto se especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento)
(Adaptado do Pronunciamento CPC PMEs ( R01, item 7.4)
O fluxo dessas atividades indica como a empresa gera caixa (sem recorrer a
financiamentos externos) para manter sua capacidade operacional, amortizar
empréstimos,
fazer
novos
investimentos,
pagar
dividendos
e
outros
compromissos.
(Adaptado de IUDÍCIBUS, S. et al. Manual de Contabilidade Societária. FIPECAFI. São Paulo. Atlas. 2010. p. 567)
FLUXOS DAS ATIVIDADES
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Compreendem a aquisição ou alienação de ativos de longo prazo e outros
investimentos não incluídos em equivalentes de caixa.
desembolsos para a aquisição de ativo imobilizado (incluindo os ativos imobilizados construídos internamente), ativos intangíveis e outros ativos de longo prazo; instrumentos de dívida ou patrimoniais de outras entidades e participações societárias em empreendimentos controlados em conjunto
recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo; recebimentos de caixa resultantes da venda de instrumentos de dívida ou
patrimoniais de outras entidades e participações societárias em empreendimentos
controlados em conjunto
(Adaptado do Pronunciamento CPC PMEs (R01), item 7.5).
FLUXOS DAS ATIVIDADES
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
“são as atividades que resultam das alterações no tamanho e na composição do
patrimônio líquido e dos empréstimos da entidade”
(Pronunciamento CPC PMEs (R01), item 7.6).emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais, obtenção de empréstimos
pagamento de dividendos, juros sobre o capital próprio, resgate de ações, pagamento de empréstimos
Fluxos de caixa das atividades de financiamento são úteis dimensionar o serviço
da dívida e a capacidade da entidade financiar suas atividades operacionais e de
investimento por meio de recursos externos
.(Adaptado de IUDÍCIBUS, S. et al. Manual de Contabilidade Societária. FIPECAFI. São Paulo. Atlas. 2010. p. 569)DIVULGAÇÃO DOS FLUXOS DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
MÉTODO INDIRETO
“Pelo método indireto, o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais é
determinado ajustando-se o resultado (g.n.) quanto aos efeitos de:
a) mudanças ocorridas nos estoques e nas contas operacionais a
receber e a pagar durante o período;
b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões,
tributos diferidos, receitas (despesas) contabilizadas pela
competência, mas ainda não recebidas (pagas), ganhos e perdas de
variações cambiais não realizadas, lucros de coligadas e controladas
não distribuídos, participação de não controladores; e
c) todos os outros itens cujos efeitos sobre o caixa sejam decorrentes
das atividades de investimento ou de financiamento”.
(Pronunciamento CPC PMEs (R01), item 7.8)
DIVULGAÇÃO DOS FLUXOS DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
MÉTODO DIRETO
“Pelo método direto, o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais é
apresentado por meio da divulgação das principais classes de recebimentos e
pagamentos brutos de caixa (g.n.). Tal informação pode ser obtida:
a) dos registros contábeis da entidade; ou
b) ajustando-se as vendas, os custos dos produtos e serviços vendidos e outros itens da demonstração do resultado e do resultado abrangente referentes a: (i) mudanças ocorridas nos estoques e nas contas operacionais a receber e a
pagar durante o período;
(ii) outros itens que não envolvem caixa; e
(iii) outros itens cujos efeitos no caixa sejam decorrentes dos fluxos de caixa de financiamento ou investimento”. (Pronunciamento CPC PMEs (R01), item 7.9)
“É incentivada a apresentação da conciliação entre o resultado líquido e o fluxo
de caixa das atividades operacionais”.
(Pronunciamento CPC PMEs (R01), item 7.9 A)DFC - OBSERVAÇÕES
Juros e dividendos
“A entidade pode classificar os juros pagos e os juros e dividendos e outras distribuições de lucro recebidos como fluxos de caixa operacionais porque eles estão incluídos no resultado. Alternativamente, a entidade pode classificar os juros pagos e os juros e dividendos e outras distribuições de lucro recebidos como fluxos de caixa de financiamento e fluxos de caixa de investimento respectivamente, porque são custos de obtenção de recursos financeiros ou retorno sobre investimentos”.(Pronunciamento CPC PMEs (R01), item 7.15)
Tributos sobre o Lucro
“A entidade deve apresentar separadamente os fluxos de caixa derivados dos tributos sobre o lucro e deve classificá-los como fluxos de caixa das atividades operacionais a não ser que eles possam ser especificamente identificados com as atividades de investimento e financiamento. Quando os fluxos de caixa derivados dos tributos forem alocados para mais de uma classe de atividade, a entidade deve evidenciar o valor total de tributos pagos”.
(Pronunciamento CPC PMEs (R01), item 7.17)
DFC - OBSERVAÇÕES
Transações que não envolvem caixa (caixa virtual)
“A entidade deve excluir as transações de investimento e financiamento que não envolvam o uso de caixa ou equivalentes de caixa da demonstração dos fluxos de caixa. A entidade deve evidenciar tais transações em outra parte das demonstrações contábeis de maneira a fornecer todas as informações relevantes acerca dessas atividades de investimento e financiamento”
.
(Pronunciamento CPC PME (R1), item 18).“
Muitas atividades de investimento e de financiamento não possuem impacto direto nos fluxos de caixa correntes, embora elas afetem a estrutura de capital e de ativos da entidade. A exclusão das transações que não envolvem caixa é consistente com o objetivo dessa demonstração porque esses itens não envolvem fluxos de caixa no período corrente”
(Pronunciamento CPC PMEs (R1), item 7.19)aquisição de ativos assumindo diretamente o passivo relacionado ou por meio de arrendamento financeiro (leasing);
aquisição de entidade por meio de emissão de ações; conversão de dívida em capital.
Balanços Patrimoniais x1 x2 X1 X2 Disponível 200 400 Fornecedores 200 300 Clientes 400 600 Estoques 300 200 Empréstimos LP 500 Real. LP 500 Imobilizado 1000 1000 Capital 1700 1700 (-) D. Ac. (50) L/P Acum. 150 ATIVO 1900 2650 PASSIVO + PL 1900 2650 Demonstração do Resultado X2 Vendas 1000 (-) CMV (600) Lucro Bruto 400 (-) despesas gerais* (200) (-) despesa de depreciação (50) Lucro Líquido 150 (*) pagas no período
Caixa Operacional - Método Direto
recebimento de clientes 800
pagamento de fornecedores (400)
pagamento despesas (200)
Caixa Operacional 200
Caixa Operacional - Método Indireto
Lucro Líquido 150 (+) depreciação 50 (-) aumento clientes -200 (+) redução estoques 100 (+) aumento fornecedores 100 Caixa Operacional 200 Conciliação Lucro Líquido Cx das Operações
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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
MÉTODO DIRETO MÉTODO INDIRETO
recebimento de clientes 800 Lucro Líquido 150
pagamento de fornecedores (400) (+) depreciação 50
pagamento despesas (200) (-) aumento clientes (200)
(+) redução estoques 100
(+) aumento fornecedores 100
Fluxo de caixa das atividades
operacionais 200
Fluxo de caixa das atividades
operacionais 200
Fluxo de caixa das atividades de investimentos
Fluxo de caixa das atividades de investimentos
Fluxo de caixa das atividades de financiamento
Fluxo de caixa das atividades de financiamento
Variação do Disponível 200 Variação do Disponível 200
Início Período 200 Início Período 200
Fim do Período 400 Fim do Período 400
Balanços Patrimoniais ($) 31-12-Xo 31-12-X1
Caixa e Equivalentes 5.600 12.300
Duplicatas a Receber 10.000 20.000
(-) Perdas ECLD (1.000) (1.500)
Estoques 12.000 15.000
Seguros Pagos Antecip. 3.000 5.000
Imobilizado 30.000 35.000 (-) Depreciação Acumulada (6.000) (4.500) TOTAL DO ATIVO 53.600 81.300 Fornecedores 10.000 23.000 IR s CSLL a Pagar 2.000 1.300 Salários a Pagar 15.000 8.000
Empréstimo Curto Prazo 20.000 30.000
Capital 5.000 15.000 Reservas de Lucros 1.600 4.000 TOTAL DO PASSIVO + PL 53.600 81.300 Demonstração do Resultado ($) X1 Vendas 40.000 CMV (20.000) Lucro Bruto 20.000 Despesa de Salários (14.000) Depreciação (1.500) Receitas Financeiras 300 Despesas Financeiras (1.000) Despesa PECLD (1.000) Despesas Seguros (600)
Lucro na venda de Imobilizado 3.000
Lucro antes IR/CS 5.200
(-) IR/CS (1.300)
Lucro Líquido 3.900
(Adaptado de IUDÍCIBUS, S. et al. Manual de Contabilidade Societária. FIPECAFI. São Paulo. Atlas. 2010. p. 575-578)
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PL X1 Capital Reservas Lucros TOTAL Saldo em 31-12-Xo 5.000 1.600 6.600 Aumento de Capital 10.000 10.000 Lucro Líquido 3.900 3.900 Dividendos pagos (1.500) (1.500) Saldo em 31-12-X1 15.000 4.000 19.000 INFORMAÇÕES ADICIONAIS
a) custo do imobilizado vendido = $ 15.000, já depreciado em $ 3.000 b) as despesas financeiras foram pagas
(Adaptado de IUDÍCIBUS, S. et al. Manual de Contabilidade Societária. FIPECAFI. São Paulo. Atlas. 2010. p. 575-578)
MÉTODO DIRETO MÉTODO INDIRETO
Atividades Operacionais
Lucro Líquido 3.900
(+) depreciação 1.500
Atividades Operacionais
(+) lucro venda imobilizado (3.000)
Recebimento de Clientes 29.500 Lucro Ajustado 2.400
Recebimento de Juros 300 aumento em duplicatas a receber (10.000)
Pagamentos aumento em Perdas Est. Cred. Liq. Duvidosa 500
a fornecedores de mercadorias (10.000) aumento em estoques (3.000)
de impostos (2.000) aumento em seguros pagos antecipadamente (2.000)
de salários (21.000) aumento em fornecedores 13.000
de juros (1.000) redução na Prov. para IR a Pagar (700)
de seguros pagos antecipadamente (2.600) redução em salários a pagar (7.000)
Caixa Líquido Consumido nas
Atividades Operacionais (6.800)
Caixa Líquido Consumido nas
Atividades Operacionais (6.800)
(Adaptado de IUDÍCIBUS, S. et al. Manual de Contabilidade Societária. FIPECAFI. São Paulo. Atlas. 2010. p. 575-578)
Atividades de Investimento
Recebimento pela venda de imobilizado 15.000
Pagamento para compra de imobilizado (20.000)
Caixa Líquido Consumido nas
Atividades de Investimento (5.000)
Atividades de Financiamento
Aumento de Capital 10.000
Empréstimo de curto prazo 10.000
Pagamento de dividendos (1.500)
Caixa Líquido Gerado nas
Atividades de Financiamento 18.500
Aumento Líquido no Caixa e Equivalentes 6.700
Saldo de Caixa e Equivalentes em Xo 5.600
Saldo de Caixa e Equivalentes em X1 12.300
(Adaptado de IUDÍCIBUS, S. et al. Manual de Contabilidade Societária. FIPECAFI. São Paulo. Atlas. 2010. p. 575-578)