IMPOSTO DE RENDA
DA PESSOA FÍSICA
1. Quem está obrigado
a declarar?
Pessoas obrigadas a declarar
Critérios Condições
Renda - recebeu rendimentos tributáveis , sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma anual foi superior a R$ 28.559,70;
- recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00.
Ganho de capital e operações em bolsa
de valores
- obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; - optou pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja destinado à aplicação na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da celebração do contrato de venda, nos termos doart. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005. Atividade rural - relativamente à atividade rural:
a) obteve receita bruta anual em valor superior a R$ 142.798,50;
b) pretenda compensar, no ano-calendário de 2016 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2016.
Bens e direitos - teve a posse ou a propriedade, em 31 de dezembro de 2016, de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00.
Condição de residente
no Brasil - passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nessa condição seencontrava em 31 de dezembro de 2016.
Pessoas dispensadas da apresentação
da Declaração de Ajuste Anual
A pessoa física está dispensada da apresentação da declaração, desde que:
a) não se enquadre em nenhuma das hipóteses de obrigatoriedade da tabela anterior; b) conste como dependente em declaração apresentada por outra pessoa física, na qual
tenham sido informados seus rendimentos, bens e direitos caso os possua;
c) teve a posse ou a propriedade de bens e direitos, inclusive terra nua, quando os bens comuns forem declarados pelo cônjuge, desde que o valor total dos seus bens privativos não exceda R$ 300.000,00, em 31 de dezembro do ano anterior.
Mesmo que não esteja obrigada, qualquer pessoa física pode apresentar a
declaração, desde que não tenha constado em outra declaração como
dependente.
2. Cônjuges
Cônjuges
O contribuinte casado apresenta declaração em
separado ou, opcionalmente, em conjunto com o
cônjuge.
Dependendo da situação, é vantagem declarar
separadamente,
especialmente
quando
os
rendimentos tributáveis somados atingirem o
limite inicial de incidência do imposto de renda.
Declaração em Separado
Cada cônjuge deve incluir na sua declaração o total dos rendimentos
próprios e 50% dos rendimentos produzidos pelos bens comuns,
compensando 50% do imposto pago ou retido sobre esses rendimentos,
independentemente de qual dos cônjuges tenha sofrido a retenção ou
efetuado o recolhimento;
Opcionalmente, um dos cônjuges inclui na sua declaração seus rendimentos
próprios e o total dos rendimentos produzidos pelos bens comuns,
compensando
o
valor
do
imposto
pago
ou
retido
na
fonte,
independentemente de qual dos cônjuges tenha sofrido a retenção ou
efetuado o recolhimento.
Esta situação é vantajosa quando um dos cônjuges tiver menor tributação (em % do imposto) do que outro.
Os dependentes comuns não podem constar simultaneamente nas
declarações de ambos os cônjuges.
Declaração em Conjunto
É apresentada em nome de um dos cônjuges,
abrangendo todos os rendimentos, inclusive os
provenientes de bens gravados com cláusula de
incomunicabilidade
ou
inalienabilidade,
e
das
pensões de gozo privativo.
A Declaração em Conjunto supre a obrigatoriedade
da apresentação da Declaração de Ajuste Anual a
que porventura estiver sujeito o outro cônjuge.
Apesar da aparente simplificação, a opção pela
Não há tabela para casais
Aplica-se a mesma tabela progressiva aplicável aos
solteiros
Penalidade para casais?
Penalidade para a declaração em conjunto?
Há discriminação?
IRPF
Convivência de 5 formas de apuração e
recolhimento, aplicáveis de acordo com o tipo de
rendimento
IRF-A: Imposto de renda na fonte - antecipação
RMO: Recolhimento mensal obrigatório
CAO: Complementação anual obrigatória
IRF-E: Imposto de renda na fonte - exclusivo
AF: Imposto de renda por alíquota fixa
IRF-E: aplicações financeiras, 13º salário
AF: ganhos de capital
TABELA MENSAL / TABELA ANUAL
CAO
•Somatório de todos os rendimentos
•Somatório de todas as deduções
•Aplicação da tabela progressiva anual e cômputo do imposto devido
•Comparação com o imposto antecipado
•Complementação ou restituição
•É bom ter restitui
ção
?Rendimentos
de
trabalho
assalariado,
aluguel, rendimento do
exterior etc.
IRF-A
RMO
4. Rendimentos
isentos e não
tributáveis
Rendimentos isentos e não tributáveis
Exemplos
Dividendos e bonificações
Doações e heranças
Bolsas de estudo
Caderneta de poupança
Rescisão de contrato de trabalho
Rendimentos de LCI, LH, LCA, CRA...
Ganhos de capital isentos (ver adiante)
Ver art. 39 do RIR
“CAPÍTULO II - RENDIMENTOS ISENTOS OU NÃO TRIBUTÁVEIS
Seção I -Rendimentos Diversos
5. IRF-A
IRF-A
Retenção na fonte por antecipação
Rendimentos pagos por pessoas jurídicas que não estejam
sujeitos ao IRF-E
Exceção: pensão alimentícia, que será tributada no RMO
Salário pago por pessoa física também está sujeito à retenção (IRF-A)
pela fonte pagadora
13º salário: IRF-E
6. RMO
RMO
Carnê leão
Rendimentos não sujeitos à retenção na fonte (seja por antecipação ou
exclusiva) e que não sejam isentos
Exemplos
Rendimentos pagos por pessoa física (exceto salário, que está sujeito a retenção), como aluguel
Rendimento advindos do exterior (exceto rendimentos financeiros e outros ganhos de capital, sujeitos ao AF-GCME), como alugueis, lucros, dividendos
Pensão alimentícia, ainda que pagos diretamente ao alimentado pela fonte pagadora do alimentando
Emolumentos de serventuários da justiça, mesmo no caso de fonte pagadora PJ Transporte de carga ou passageiros (parcela tributada de 40% e 60% respectivamente) Remuneração recebida de pessoa físicas por profissionais liberais (médicos, advogados
7. IRF-A, RMO e CAO:
tabela progressiva
Tabela Mensal
Base de Cálculo (R$)
Alíquota
(%)
Parcela a deduzir
do IR (R$)
Até 1.903,98
-
-De 1.903,99 até 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 até 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 até 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
Tabela Anual
Base de Cálculo (R$)
Alíquota
(%)
Parcela a deduzir
do IR (R$)
Até 22.499,13
-
-De 22.499,14 até
33.477,72
7,5
1.687,43
De 33.477,73 até
44.476,74
15
4.198,26
De 44.476,75 até
55.373,55
22,5
7.534,02
Acima de 55.373,55
27,5
10.302,70
8. IRF-E
IRF-E
Prêmios distribuídos por loterias, concursos ou
sorteios: 30%
13º salário
PLR
Juros sobre capital próprio
Aplicações financeiras
IRF-E
Aplicações de renda fixa
22,5% para aplicações com prazo de até 180 dias; 20,0% para aplicações com prazo de 181 até 360 dias; 17,5% para aplicações com prazo de 361 até 720 dias; 15,0% para aplicações com prazo acima de 720 dias;
Fundos de longo prazo e aplicações de renda fixa, em geral (come-quotas a 15%):
22,5% para aplicações com prazo de até 180 dias; 20,0% para aplicações com prazo de 181 até 360 dias; 17,5% para aplicações com prazo de 361 até 720 dias; 15,0% para aplicações com prazo acima de 720 dias;
Fundos de curto prazo (come-quotas a 20%):
22,5% para aplicações com prazo de até 180 dias; 20,0% para aplicações com prazo acima de 180 dias;
Fundos de ações:
9. Não retenção:
IRF-A vs. IRF-E
Não retenção
No caso de não retenção no IRF-A
Responsabilidade pelo principal passa a ser do contribuinte Se o não recolhimento for detectado antes do prazo da DAA
Principal, multa e juros serão exigidos da fonte Necessário gross-up (aplica o art. 725 do RIR) Se não recolhimento for detectado após o prazo da DAA
Multa isolada e juros de mora isolados pelo não recolhimento no prazo é de responsabilidade da fonte (discutível)
Principal, multa e juros pelo não recolhimento após a DAA: contribuinte
No caso de não retenção no IRF-E
Responsabilidade pelo principal, multa e juros é da fonte
Retenção e não recolhimento: imposto, multa e juros exigidos da fonte. No caso de IRF-A, contribuinte deve oferecer à tributação e compensar o imposto retido, ainda que não recolhido
10. IR-AF
AF
Ganhos de capital:
Alíquotas progressivas a partir de 2017
15% sobre a parcela dos ganhos que não ultrapassar R$5M;
17,5% sobre a parcela dos ganhos que exceder R$5M e não ultrapassar R$10M; 20% sobre a parcela dos ganhos que exceder R$10M e não ultrapassar R$30M; 22,5% sobre a parcela dos ganhos que ultrapassar R$30M.
Alienação de imóveis sujeita a fatores de redução e isenções específicas (veremos adiante)
Retenção na fonte em aplicações em renda variável:
0,005%
11. Deduções
Pagamentos informados
A pessoa física deve informar, na Declaração de Ajustes:
Todos os pagamentos realizados para pessoas físicas
E.g.:
Pensão
Médicos
Advogados, engenheiros etc.
Nem todos serão dedutíveis, mas ainda assim devem ser
informados, mesmo na declaração simplificada (há multa para
omissão: 20% sobre valor não declarado)
Pagamentos efetuados a pessoas jurídicas: ônus (não obrigação)
de informar para deduzi-los, caso sejam dedutíveis
Deduções
Desconto simplificado:
20% sobre os rendimentos tributáveis Limitado a R$16.754,34
Deduções específicas:
Contribuição previdenciária oficial Contribuição previdenciária privada Dependentes (R$2.275,08 ao ano) Médicas
Instrução (R$3.561,50 ao ano; recentes ações para não aplicação do limite) Pensão alimentícia
Livro caixa
Declaração completa vs. Simplificada
Opção
Qual sistemática é melhor?
Deduções na fonte
Na sistemática IRF-A, a fonte pagadora pode realizar as
seguintes deduções da base do IRF-A
Dependentes a ela informados (cada dependente só pode ser
deduzido de uma fonte pagadora por vez), na quantia de R$189,59
por dependente
Previdência oficial
Contribuições
para
as
entidades
de
previdência
privada
domiciliadas no Brasil e as contribuições para o Fapi, cujo ônus
tenha sido do contribuinte
Pensão alimentícia
Despesas serão informadas na CAO para cômputo da
Previdência complementar
Planos PGBL
Limite da dedução em 12% dos rendimentos tributáveis
(IRF-A e RMO)
Sistemática de tributação no momento da retirada
Tabela progressiva sobre o valor integral
Tabela regressiva sobre o valor integral
Planos VGBL
Não dedutível
Tributável apenas o rendimento quando do resgate
Tabelas progressiva ou regressiva
Previdência complementar: tabela
regressiva
Prazo de
investimento/recebimento
de Renda (anos) Alíquota de IR na fonte
Até 2 anos 35% 2 a 4 anos 30% 4 a 6 anos 25% 6 a 8 anos 20% 8 a 10 anos 15% Acima de 10 anos 10%
Dependentes
Relação com o titularda declaração
Condições necessárias para que possam ser declarados como dependentes Cônjuge ou
companheiro - companheiro com quem o contribuinte tenha filho ou viva há mais de 5 anos, oucônjuge. Filhos e enteados - filho ou enteado, de até 21 anos de idade, ou, em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho; - filho ou enteado, de até 24 anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau.
Irmãos, netos e bisnetos - irmão, neto ou bisneto, sem arrimo dos pais, de quem o contribuinte detenha a guarda judicial, de até 21 anos, ou em qualquer idade, quando incapacitado física
e/ou mentalmente para o trabalho;
- irmão, neto ou bisneto, sem arrimo dos pais, de até 24 anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau, desde que o contribuinte tenha detido sua guarda judicial até os 21 anos. Pais, avós e bisavós - na Declaração de Ajuste Anual: pais, avós e bisavós que, em 2015, tenham
recebido rendimentos, tributáveis ou não, até R$ 22.499,13. - na Declaração de Saída Definitiva do Pais: pais, avós e bisavós que, em 2015, receberam rendimentos, tributáveis ou não, não superiores à soma do limite de isenção mensal de RS 1.787,77 (de Janeiro a Março) e de R$ 1.903,98 (de Abril a Dezembro) correspondente aos meses abrangidos pela declaração.
Menor Pobre - menor pobre, de até 21 anos, que o contribuinte crie e eduque, desde que detenha sua guarda judicial.
Tutelados e curatelados - pessoa absolutamente incapaz da qual o contribuinte seja tutor ou curador.
Dependentes
Podem ser consideradas dependentes as pessoas que, de acordo com a tabela acima, mantiveram relação de dependência com o declarante, mesmo que por menos de doze meses no ano-calendário de 2016, como nos casos de nascimento e falecimento. O valor da dedução anual é de R$ 2.275,08 por dependente (R$189,59 por mês). No caso de dependentes comuns e declarações em separado, cada titular pode deduzir os valores relativos a qualquer dos dependentes comuns, desde que cada dependente conste em apenas uma declaração.
É obrigatório informar o número de inscrição no CPF de dependentes relacionados na declaração com 12 (doze) anos ou mais, completados até 31/12/2016.
Os rendimentos, bens e direitos dos dependentes devem ser relacionados na declaração em que constem como dependentes.
Despesas médicas
Sem limitação em valor para dedução
Tipos de despesas médicas
Planos de saúde
Reembolso
Despesas com educação
Limitadas em valor para dedução
Limites para o contribuinte e por dependente
Excesso de um não pode ser aproveitado pelo outro
Tipos: EF, EM, ES, Especialização ou profissionalizantes.
Creche é admitida
Não são dedutíveis
Cursos de línguas
Cursos preparatórios para concursos e vestibulares
Música
Pilotagem
Pensão alimentícia
Alimentando deduz as despesas com alimentos
Fonte pode deduzir diretamente no cálculo do
IRF-A do alimentando
Alimentado tributará rendimento sempre na
sistemática RMO
Livro Caixa
Despesas escrituradas em livro caixa podem ser
deduzidas de contribuinte que receber rendimentos de
trabalho não assalariado, titular de serviços notariais e de
registro e o leiloeiro
Despesas que podem ser escrituradas no livro caixa
Remuneração paga a terceiros com vínculo empregatício
Emolumentos pagos a terceiros (serventuários, cartórios etc.)
Despesas de custeio pagas, necessárias à percepção da receita e
manutenção da fonte pagadora
Considera-se despesa de custeio aquela indispensável à percepção
da receita e à manutenção da fonte produtora, como aluguel,
água, luz, telefone, material de expediente ou de consumo
Livro Caixa
Não são dedutíveis
Depreciação e despesas de leasing
Transporte e locomoção, exceto para representante comercial autônomo
Despesas relacionadas à prestação de serviços de transporte e aos rendimentos auferidos pelos garimpeiros
As despesas de custeio escrituradas em livro-caixa podem ser deduzidas das receitas oriundas de serviços prestados como autônomo tanto a pessoa física quanto a jurídica O valor das despesas dedutíveis, escrituradas em livro-caixa, está limitado ao valor da
receita mensal recebida de pessoa física ou jurídica.
No caso de as despesas escrituradas no livro-caixa excederem as receitas recebidas por serviços prestados como autônomo a pessoa física e jurídica em determinado mês, o excesso pode ser somado às despesas dos meses subsequentes até dezembro do ano-calendário. O excesso de despesas existente em dezembro não deve ser informado nesse mês nem transposto para o próximo ano-calendário.
Abatimentos do IR devido
FUNCAD (Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente) Fundos dos Direitos do Idoso
Projetos culturais (Lei Rouanet) Lei do Audiovisual
Lei do Esporte
Incentivo ao Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD)
Incentivo ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon).
CPP paga pelo empregador doméstico
Um empregado por declaração Limitado ao IR devido Declaração completa
Limitado ao valor da CPP calculada sobre 1 salário mínimo mensal + férias, adicional e 13º
Abatimento
(somatório)
limitado a 6%
do IRPF devido
pela tabela
progressiva
12. Ganhos de
capital e declaração
de bens e direitos
Declaração de bens e direitos
Declaração de bens e direitos
Custo de aquisição dos bens
Controle de “reais já tributados”
Custo de aquisição se atualiza?
Inflação?
Valor de mercado dos bens?
Declaração de bens e direitos
Que bens devem ser declarados?
Bens móveis e imóveis e direitos que, no País ou no exterior,
constituam o patrimônio do declarante e de seus dependentes, em
31 de dezembro do ano-calendário, bem como os bens e direitos
adquiridos e alienados nesse período:
os bens imóveis, os veículos automotores, as embarcações e as aeronaves, independentemente do valor de aquisição;
os demais bens móveis, tais como antiguidades, obras de arte, objetos de uso pessoal e utensílios, bem como os direitos cujo valor de aquisição unitário seja igual ou superior a R$ 5.000,00;
os saldos de aplicações financeiras e de conta-corrente bancária cujo valor individual, em 31 de dezembro do ano-calendário, exceda a R$ 140,00;
os investimentos em participações societárias, em ações negociadas ou não em bolsa de valores e em ouro, ativo financeiro, cujo valor unitário de aquisição seja igual ou superior a R$ 1.000,00
Tributação do Ganho
Ganhos de capital
Regra de tributação alterada pela Lei n° 13.259/16 Novas regras aplicáveis a partir de 2017 Alíquotas progressivas:
15% sobre a parcela dos ganhos que não ultrapassar R$5M;
17,5% sobre a parcela dos ganhos que exceder R$5M e não ultrapassar R$10M;
20% sobre a parcela dos ganhos que exceder R$10M e não ultrapassar R$30M;
22,5% sobre a parcela dos ganhos que ultrapassar R$30M.
Alienação em partes, se feita até o final do segundo ano após a primeira operação, deverá considerar o ganho auferido nas operações anteriores.
Alienação de imóveis sujeita a fatores de redução e isenções específicas Isenção do ganho na alienação de bens de pequeno valor
Ações negociadas em mercado de balcão R$20.000,00 por mês Outros bens: R$35.000 por mês
Valor unitário ou do conjunto de bens de mesma natureza Aplica-se para GCME
12.2. Ganhos de
capital: Isenções
Isenções
1 - Indenização da terra nua por desapropriação
para fins de reforma agrária, conforme o disposto
no § 5º do art. 184 da Constituição Federal de
1988;
2 - Indenização por liquidação de sinistro, furto
ou roubo, relativo ao objeto segurado;
Isenções
3 - Alienação, por valor igual ou inferior a R$ 440.000,00,
do
único
bem
imóvel
que
o
titular
possua,
individualmente, em condomínio ou em comunhão,
independentemente de se tratar de terreno, terra nua,
casa
ou
apartamento,
ser
residencial,
comercial,
industrial ou de lazer, e estar localizado em zona urbana
ou rural, desde que não tenha efetuado, nos últimos
cinco anos, outra alienação de imóvel a qualquer título,
tributada ou não, sendo o limite considerado em relação:
à parte de cada condômino ou coproprietário, no caso de
bens possuídos em condomínio; ao imóvel possuído em
comunhão, no caso de sociedade conjugal ou união
estável (salvo contrato escrito entre os companheiros)
Isenções
4 - Ganho apurado na alienação de imóveis adquiridos até
1969;
5 - O valor da redução do ganho de capital para imóveis
adquiridos entre 1969 e 1988;
6 – O fator de redução calculado a partir de 1996, na forma da
Lei nº 11.196/05
7 - A partir de 16/06/2005, o ganho auferido por pessoa física
residente no Brasil na venda de imóveis residenciais, desde
que o alienante, no prazo de 180 dias contado da celebração
do contrato, aplique o produto da venda na aquisição de
imóveis residenciais localizados no País;
Isenções
8 - Alienação de bens ou direitos de pequeno valor
(R$35.000, ou R$20.000 no caso de ações), considerado
em relação:
ao valor do bem ou do conjunto dos bens ou direitos da mesma
natureza, alienados em um mesmo mês, tais como automóveis e
motocicletas, imóvel urbano e terra nua, quadros e esculturas;
à parte de cada condômino ou coproprietário, no caso de bens
possuídos em condomínio;
ao valor de cada um dos bens ou direitos possuídos em comunhão
e ao valor do conjunto dos bens ou direitos da mesma natureza,
alienados em um mesmo mês, no caso de sociedade conjugal ou
união estável (salvo contrato escrito entre os companheiros).
Isenções
9 - Restituição de participação no capital social
mediante a entrega à pessoa física, pela pessoa
jurídica, de bens e direitos de seu ativo avaliados por
valor de mercado;
10 - Transferência a pessoas jurídicas, a título de
integralização de capital, de bens ou direitos pelo
valor constante na declaração de rendimentos;
11 - Permuta de unidades imobiliárias, sem
recebimento de torna (diferença recebida em
dinheiro);
Isenções
12 - Permuta, caracterizada com a entrega, por valor não superior ao de
face, pelo licitante vencedor, de títulos da dívida pública federal, estadual,
do Distrito Federal ou municipal, ou de outros créditos contra a União, o
Estado, o Distrito Federal ou o Município, como contrapartida à aquisição
das ações ou quotas leiloadas, no âmbito dos respectivos programas de
desestatização;
13 - Alienação de bens localizados no exterior ou representativos de direitos
no exterior, bem como a liquidação ou o resgate de aplicações financeiras,
adquiridos a qualquer título, na condição de não residente (Medida
Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, art. 24, § 6º, I; Instrução
Normativa SRF nº 118, de 27 de dezembro de 2000, art. 14, inciso I);
14 - A variação cambial decorrente das alienações de bens ou direitos
adquiridos e das liquidações ou resgates de aplicações financeiras realizadas
com rendimentos auferidos originariamente em moeda estrangeira
(Instrução Normativa SRF nº 118, de 27 de dezembro de 2000, art. 14, inciso
II);
Isenções
15 - A variação cambial dos saldos dos depósitos mantidos em instituições
financeiras no exterior (Instrução Normativa SRF nº 118, de 27 de dezembro
de 2000, art. 11, § 1º);
16 - Alienação de moeda estrangeira mantida em espécie, cujo total de
alienações, no ano-calendário, seja igual ou inferior ao equivalente a cinco
mil dólares dos Estados Unidos da América (Medida Provisória nº 2.158-35,
de 24 de agosto de 2001, art. 24, § 6º, inciso II; Instrução Normativa SRF nº
118, de 27 de dezembro de 2000, art. 14, inciso III);
17 - A partir de 01/01/2002, na hipótese de doação de livros, objetos
fonográficos ou iconográficos, obras audiovisuais e obras de arte, para os
quais seja atribuído valor de mercado, efetuada por pessoa física a órgãos
públicos, autarquias, fundações públicas ou entidades civis sem fins
lucrativos, desde que os bens doados sejam incorporados ao acervo de
museus, bibliotecas ou centros de pesquisa ou ensino, no Brasil, com acesso
franqueado ao público em geral: I - o doador deve considerar como valor de
alienação o constante em sua declaração de bens; II - o donatário registra os
bens recebidos pelo valor atribuído no documento de doação.
12.3. Fatores de
redução para
imóveis
Fator de Redução: 1969 a 1988
PERCENTUAIS DE REDUÇÃO DO GANHO DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BEM IMÓVEL (ano de aquisição / % de redução)
ANO % ANO % ANO % ANO % ANO %
até 1969 100 1973 80 1977 60 1981 40 1985 20 1970 95 1974 75 1978 55 1982 35 1986 15 1971 90 1975 70 1979 50 1983 30 1987 10 1972 85 1976 65 1980 45 1984 25 1988 5
Fator de Redução da Lei 11.196/05
Na alienação, a qualquer título, de bens imóveis, realizada por pessoa física
residente no Brasil, podem ser aplicados fatores de redução (FR1 e FR2) do
ganho de capital apurado.
A base de cálculo do imposto corresponde à multiplicação do ganho de
capital pelos fatores de redução, que são determinados pelas seguintes
fórmulas:
a) FR1 = 1/1,0060m1, onde "m1" corresponde ao número de meses-calendário, ou fração, decorridos entre o mês de janeiro de 1996 ou a data de aquisição do imóvel, se posterior, e o mês de novembro de 2005, para imóveis adquiridos até o mês de novembro de 2005; e
b) FR2 = 1/1,0035m2, onde "m2" corresponde ao número de meses-calendário, ou fração, decorridos entre o mês de dezembro de 2005, ou o mês da aquisição do imóvel, se posterior, e o de sua alienação.
Fatores de Redução
Cálculo para alienações ocorridas a partir de
1º/12/2005:
Redução 1: BC1 – redução da Lei nº 7.713, de 1988 = BC2;
Redução 2: BC2 x FR1 = BC3;