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ESTUDO DE REVISÃO SISTEMÁTICA SOBRE CONSUMO SUSTENTÁVEL Camila Sandri 1 Daniela Althoff Philippi 2 João Bosco de Moura Filho 3 RESUMO

As relações de consumo causam impactos ambientais, sociais e econômicos, comprometendo as reservas naturais, podendo levar à escassez destes recursos. É perceptível que estes conflitos comprometem a qualidade de vida e a sobrevivência das futuras gerações. O objetivo desta pesquisa foi realizar uma revisão sistemática sobre consumo sustentável, realizando uma análise crítica, através de uma síntese dos artigos selecionados. O método adotado foi uma pesquisa de revisão sistemática. Apontam-se propostas para novas pesquisas quanto ao tema e, também, aos procedimentos metodológicos de novas revisões sistemáticas da literatura. Os resultados indicam que, dentre os oito artigos analisados, quanto as definições encontradas, que o consumo sustentável é um ato reflexivo que busca levar ao consumidor satisfação pessoal, diante do impacto em curto, médio e longo prazo, em consonância com desenvolvimento sustentável. Nesta pesquisa identificaram-se divergências quanto ao entendimento e ao emprego equivocado dos conceitos consumo verde, consumo consciente e sustentável.

Palavras-chave: sustentabilidade, relação de consumo, consumo verde, consumo consciente, práticas de consumo sustentável.

1 INTRODUÇÃO

O processo de industrialização, impulsionou uma crise, ambiental, social e econômica, de alcance mundial, uma vez que as altas demandas no consumo e crescimento exponencial da população e produção compromete a integridade e a manutenção das reservas naturais, e questionando a continuidade de vida no planeta, colocando em cheque o acesso às necessidades básicas, como acesso a comida e água (PYDD; SEVERO; CAPITANIO, 2017).

No início do Século XX a forma de vida da sociedade econômica passou por significativas transformações devido as influências das revoluções científicas e tecnológicas. As relações de consumo impactaram diretamente nas questões ambientais como, as mudanças do clima, extinção da fauna e flora, poluição, escassez dos recursos hídricos entre outros problemas gravíssimos, que alteram diretamente a

1Artigo apresentado à Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS, como requisitos para obtenção da nota da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, no Curso de Administração do CPAQ

2 Orientadora. Dra. Em Administraçãopela Universidade Nove de Julho (UNINOVE) com estágio doutoral na Norh Carolina State University. Professora Adjunta da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – do Curso de Administração da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) do CPAQ. E-mail:daniela.philippi@ufms.br

3Co-orientador Me. em Administração pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) Professor substituto do Curso de Administração da UFMS do CPAQ.

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qualidade de vida das pessoas (CARDOSO; SOUZA, 2015).

Silva et al. (2017) apontam que o consumo desenfreado da sociedade moderna, causado impactos ao meio ambiente, tornando o crescimento urbano não sustentável, sendo necessária a criação de práticas alternativas de produção e consumo, buscando o envolvimento de todos os setores.

Segundo a publicação da Organização da Nações Unidas (ONU, 2019), a população mundial passará de 7,7 bilhões de pessoas em 2019 para cerca de 9,7 bilhões em 2050. Com este crescimento populacional, haverá um aumento da demanda por recursos naturais, como água, alimentos, medicamentos, tecnologias, entre outros.

Para Instituto Akatu (2015) a parte desafiadora para uma consciência sustentável, é encontrar uma maneira de mudar o comportamento de consumo da sociedade, uma vez que, os hábitos e costumes de compra, são influenciados por questões, socioeconômicas, regionais, étnico-racial, exercem grande de consumo, sofrendo uma grande interferência do sistema de capitalismo moderno devido ao estreitamento das relações de consumo.

No início da década de 1960, o assunto foi ganhando espaço após a publicação de Rachel Carson, “Silent Spring”, apontando os riscos dos DDT’s (Dicloro-difenil-triclorometano), um dos primeiros agrotóxicos utilizados na agricultura, descoberto por Paul Muller em 1963. Desde então, surgiram inúmeros movimentos, que passaram a lutar pela causa ambiental e a consciência do consumo (VARGAS, 2015).

Dentre inúmeros estudos e propostas para trazer equilíbrio nas relações de mercado, meio ambiente, produção e consumo. O surgimento das discussões sobre sustentabilidade trouxe debates e discussões em várias esferas, de modo que, se criem alternativas para solucionar a crise de alcance mundial (RATTNER, 1977).

Diante ao exposto, identificou-se uma grande quantidade definições e termos derivados relacionados a consumo sustentável. No entanto esta pesquisa busca compreender como a literatura aborda o consumo sustentável e quais as suas variáveis conceituais?

O presente estudo tem como objetivo proceder uma revisão sistemática da literatura sobre consumo sustentável e suas variações. Na busca da compreensão a pesquisa busca classificar quais os fatores que influenciam as práticas de consumo. Realizou-se uma análise sistemática das pesquisas publicadas nos últimos 5 anos. Será realizada uma síntese dos artigos, referente aos os conceitos e definições selecionados, abordando temas, como sustentabilidade, consumo sustentável, consumo verde, consumo consciente e consumismo na sociedade moderna. O método empregado para a revisão sistemática foi o de Sampaio e Mancini (2011) e Cassundé, Barbosa e Mendonça (2018), que inclui a definição do objeto de pesquisa e consequente escolha dos descritores, a definição do tipo dos artigos a serem buscados e o critério de seleção para a inclusão e exclusão dos artigos (filtros), leitura dos títulos e resumos para conferência se tem a relação com o tema escolhido e, os artigos selecionados cuja leitura deve ocorrer na íntegra. Ao final, elabora-se um quadro síntese onde se identificam os objetivos da pesquisa, a sua classificação quanto aos aspectos metodológicos e contribuições.

Este artigo é composto por 4 capítulos, sendo este o de número 1, que corresponde à introdução. O capítulo 2 traz o referencial teórico, o capítulo 3 apresenta a metodologia e o último capítulo 4 expõe os resultados e discussões e, por fim, o de número 5 apresenta as considerações finais seguido pelas referências.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Comportamento do Consumidor

Desde a década de 1970, várias ciências analisam o comportamento do consumidor e buscam compreender as razões que motivam a atitude de compra (SANTANA, et al. 2016). O mercado passou a investigar o que causa a atração ou afastam o consumidor (decisão de compra), assim como o nível de satisfação.

Para Ferreira et al. (2017) apud Blessa (2006) o comportamento do consumidor pode ser definido como um conjunto de ações que impactam a procura, ou seja, busca, compra, no uso ou avaliação de serviços e produtos. Tal comportamento pode ser descrito como uma atividade, física mental ou emocional, sendo objetivada por uma necessidade ou desejo.

A definição de comportamento do consumidor apresentada por Binotto (2014), diz que as atividades físicas, emocionais e mentais, promovidas pelos clientes de produtos e serviços, resultam diretamente no ato de compra.

O conceito de consumo, tem uma forte relação com economia, produção, negócios, interligando estes conceitos às perspectivas de grupos sociais distintos, dando origem à ideia de sociedade de consumo, onde o fator insatisfação é o responsável pelo aumento do desejo. Compreender quais as motivações dos consumidores e a efetivação da compra é um dos principais fatores da existência das empresas do mundo moderno (SANTANA, et al. 2016).

2.1.1. Decisão de Compra (fatores)

Segundo Kotler e Armstrong (1995), o comportamento de consumo é influenciado por fatores, sociais, psicológicos, pessoais e culturais, tendo relação direta com o ambiente no qual o consumidor está inserido. Outros fatores que influenciam a decisão de compra são de natureza, política, econômica, ambiental, tecnológica e mercadológica (BINOTTO et al., 2015).

Binotto et al. (2015) apud Mowen e Minor (2006) aditam que o processo decisório e composto pela reconhecimento do problema antes da realização da compra, tomada de decisão, decisão de compra, podendo ser influênciado pela dificuldade do problema.

Samara e Morsch (2006), apresentaram um modelo do processo decisório envolve 6 etapas, reconhecimento da necessidade, busca por informação, alternativas de produtos, decisão de compra, comportamento pós compra e avaliação de compra do produto ou serviço.

De acordo com Binotto et al. (2015) apud Engel, Blackwell e Miniard (2000), o processo de compra é representado por 4 etapas conforme a Figura 01, estímulos, (inputs), processamento das informações, processo decisório e as variáveis que influenciam o processo de tomada de decisão.

A compreensão das etapas de decisão de compra é impresssíndível para a elaboração de estratégias do mercado que busca atender e satisfazer as necessidades e desejos do consumidor.

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Figura 2 - Modelo do processo decisório de compra

Fonte: Binotto et al. (2015) apud Engel, Blackwell e Miniard (2000, p. 101). 2.2 Sociedade de Consumo

Após a III Revolução Industrial e com o surgimento de novos moldes da economia mundial, iniciou-se uma intensa reestruturação nos processos de produção, e com estas mudanças surgiram novas estratégias competitivas em busca de novos mercados consumidores, mudando o perfil da sociedade para uma sociedade capitalista, distanciando- se da produção artesanal e do feudalismo (LIMA, 2010)

O consumo é um meio coletivo da sociedade se relacionar, explicado por valores culturais, vivências, experiências e perfil de consumo (CRUZ et al., 2007).

Entretanto, houve uma mudança no perfil de economia industrial para economia voltada para conhecimento, uma vez que o mercado produtivo passou a avaliar o comportamento do consumidor, assim como as necessidades e desejos. Rosini et al. (2015) definem economia do conhecimento, como economia do saber, economia intangível ou economia da informação. A imagem e o conhecimento passaram a ter mais importância do que os produtos, as matérias-primas e os maquinários. Neste ambiente intensificou-se a valorização da tecnologia da informação, comunicação, propriedade intelectual, jogos e biotecnologia.

Conforme McCracken (2003) pontuou, a revolução no consumo tornou evidente o surgimento de novos mercadores, ou seja, profissionais do marketing e através dos novos estudos de comportamento de consumo, foram se ampliando as opções e o número de bens de consumo, assim como o surgimento das famosas lojas de departamentos.

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define sociedade de consumo como a expansão da cultura do “ter” e como a perda de identidade. Nessa perspectiva, o ato de consumir estaria relacionado, sobretudo, com a satisfação, a realização e as sensações que os bens simbólicos provocam nos indivíduos (MMA, 2014).

O comportamento consumo da sociedade contemporânea trouxe a iniciativa de se repensar, em um modelo de produção e consumo, no tocante ao meio ambiente (COSTA; IGNÁCIO, 2013).

A produção não atende o que realmente as pessoas precisam, ou seja, a produção e o consumo em massa utilizam uma enorme quantidade de recursos naturais, sendo o precursor da crise social e ambiental no planeta (DOWBOR, 2011)

Segundo a ONU (2019), cerca de 20% da população mundial consome 80% dos recursos naturais e energia do planeta, sendo responsável por 80% da poluição e degradação dos ecossistemas. Em oposto a isto, 80% população mundial, utiliza apenas 20% dos recursos naturais.

No decurso do consumismo, seriam necessários dois planetas para suprir as explorações de recursos naturais, ficando evidente a escassez dos recursos. Diante dessa nova abordagem, Valentim et al. (2012) argumentam que a da crise ambiental deu-se justamente devido, à globalização e a intensificação do apoio ao consumo.

A Conferência Rio-92 trouxe uma proposta para mudança de paradigma em torno da crise ambiental, assim como novas discussões, como o estilo de vida da sociedade de consumo, as práticas de consumo e os problemas ambientais (AGENDA 21, 1992; LIMA, 2010).

A Rio-92 promovida pela ONU trouxe para o centro das discussões, a intenção de introduzir o conceito de desenvolvimento sustentável, promovendo debates no mundo todo para a criação de um modelo econômico (menos consumo) e equilíbrio ecológico. O conjunto de iniciativas propostas pela ONU trouxe um alerta para a redução do número de pessoas vivendo em extrema pobreza, convivendo com menos de 1 dólar por dia, além da falta de saneamento básico e a falta de acesso a água potável.

2.3 Consumo Sustentável

O consumo sustentável, diante comportamento do consumidor, interliga as ações sociais desde a cadeia produtiva (uso e consumo) até o descarte (SILVA, 2012).

Sustentabilidade pressupõe o conceito de que o futuro das sociedades será influenciado pelas ações realizadas atualmente e refletirá as transformações ocorridas no tempo e espaço em prol dos princípios sociais, econômicos e ambientais (WAQUIL, 2014)

A produção e o consumo sustentável têm sido destaque dentre as iniciativas de gestão ambiental, uma vez contribuem para a utilização dos recursos naturais de forma consciente (MMA, 2014).

O termo sustentabilidade tem uma definição ainda muito abrangente, de uma forma resumida, pode-se dizer que sustentabilidade é a utilização dos recursos da natureza, da maneira eficiente, buscando um ponto de equilíbrio entre a sociedade e o meio ambiente (VARGAS, 2017)

Produzir e consumir de maneira sustentável pode contribuir com a redução dos custos, elevando a eficiência no consumo dos recursos hídricos, combustíveis fósseis, matérias-primas, energia, reaproveitando materiais e eliminando desperdícios (MMA, 2014)

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apontando como uma questão política impacto social e ambiental causado pelo consumo. Para Lorek e Spangenberg (2014), as mudanças propostas, acontecem por grupos, e torna-se limitadas, não abrange o consumo sustentável em sua totalidade, uma vez que o consumo sustentável convoca o indivíduo a ter atitudes “corretas” dentro de estruturas “erradas”

De acordo com Cardoso e Souza (2013), consumo sustentável não possui foco apenas nas escolhas do indivíduo, mas dos atores sociais envolvidos e na real aplicação do conceito de desenvolvimento sustentável desde o início da cadeia produtiva, passando pelo uso/consumo até o descarte.

É fundamental conscientizar os consumidores a adotarem hábitos que privilegiem soluções ecologicamente responsáveis no processo de consumo pode ser um meio de harmonizar a relação entre consumo e meio ambiente (GONÇALVES; CESCON, 2013).

Consumo sustentável é um padrão de consumo resultante da inter-relação social, ambiental e econômica (SILVA, 2012), este panorama está numa perspectiva de interação política, direcionado ao alcance do desenvolvimento sustentável e corroborando para ações voltadas por exemplo às ações ambientais, como mobilidade, tecnologias sociais, e cooperativismo.

2.4 Consumo verde e Consumo Consciente

Portilho (2005) e Silva (2012) definem consumo verde com a relação que o consumidor tem com as questões ambientais, o preço e a qualidade do produto ou serviço no processo de decisão de compra. Para Kumar, Manrai e Manrai (2017), consumo verde está mais voltado para a percepção e o poder de decisão de compra do consumidor, que passou a incluir em suas escolhas questões “ecologicamente corretos”.

O consumo verde ataca pontualmente questões de influência tecnológica, econômica, e a reponsabilidade ambiental dos indivíduos. (DIAS; MOURA, 2007). O consumo verde trouxe uma limitação aos produtos considerados “verdes”, uma vez que, apresentavam altos valores, tornando o acesso restrito, ficando no alcance de uma pequena parte da sociedade.

A Figura 01 apresenta as motivações para o consumo verde.

Figura 02 – Motivações de consumo verde Fonte: Arruda Filho, Cardoso e Barboza (2017, p. 418)

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As motivações de consumo verde, apresenta 2 grupos de consumidores, os apresentavam intenção de compra egoísta subdividido por perspectiva social, e racionalidade econômica. O grupo formado por consumidores individualistas que se preocupavam apenas com o ganho pessoal, vantagens ou status na sociedade, enquanto os consumidores com o perfil Altruísta, que tinham apenas preocupações ambientais (ARRUDA FILHO; CARDOSO; BARBOZA, 2017).

Estudos apontam que o consumo consciente é o reflexo do comportamento do consumidor. Fazendo o com que surgissem maior proximidade ao coletivo, ou seja, ações de consumo sustentável, partindo da relação “consumo x produção” (ARRUDA FILHO, CARDOSO e BARBOZA, 2017; KUMAR; MANRAI; MANRAI, 2017).

O consumo consciente, além das preocupações com o meio ambiente, traz a discussão, o impacto causado pelo consumo e os efeitos na sociedade (SILVA, 2012).

Figura 3 – Abrangência do consumo “verde” e do consumo sustentável Fonte: Dias e Moura (2007, p. 5).

Devido à limitação de alcance, o consumo verde influenciava o consumidor apenas preocupações ambientais. Contudo, com esta baixa adesão da sociedade, a Conferência da ONU Rio -92 remeteu ao tema consumo sustentável, entrelaçando ações voltadas ao meio ambiente e desenvolvimento sustentável (DIAS; MOURA, 2007).

3 METODOLOGIA

Esta pesquisa utilizou como procedimento metodológico, o estudo de revisão da literatura para elaboração do referencial teórico, e subsequentemente estudo de revisão sistemática, método este escolhido para resolução do problema de pesquisa “como a literatura aborda o consumo sustentável e quais as suas variáveis conceituais?”

O estudo de revisão sistemática traz uma base de critérios pré-selecionados e evidências científicas consistentes, contribuindo na escolha de estudos e ferramentas de pesquisas utilizando informações originais (SCHÜTZ; SANTANA; SANTOS, 2011).

Nas palavras de Sampaio e Mancini (2007, p. 84) “Métodos sistemáticos são

usados para evitar viés e possibilitar uma análise mais objetiva dos resultados, facilitando uma síntese conclusiva"

Diante o exposto, diversos autores apontam definições diferentes sobre os estudos de revisão sistemática, que se apresenta como ferramenta de grande valor, embora ainda pouco explorada nas áreas de ciências humanas, apresentando

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resultados em síntese e abordando novos direcionamentos

A revisão sistemática pode estar fundamentada em pesquisas do tipo qualitativas ou quantitativas, de acordo com o objetivo e pergunta de pesquisa. Os resultados podem ser expostos na forma de conclusão, análise ou síntese. Para essa pesquisa os resultados foram apresentados de forma sucinta, o que significa apresentar os resultados de maneira clara e objetiva em tabela ou quadro.

A revisão da literatura foi dividida em duas etapas. Sendo a primeira a consulta dos bancos de dados do periódico eletrônico escolhido. E a segunda etapa se fez através de critérios de inclusões e exclusões, assim como análise crítica dos artigos selecionados quanto ao tema, objetivo e tipo de pesquisa.

A ferramenta de busca utilizada foi o site Periódicos Capes onde foram consultadas as bases de dados no período de 2014 até outubro de 2019.

Foi selecionada a busca avançada por assunto com os descritores utilizados para a pesquisa: “Consumo sustentável” entre aspas e consumo verde sem aspas, e o conector de busca and que relaciona os dois assuntos em um único estudo.

A Figura 3 elaborada por Sampaio (2007) exemplifica a descrição de uma forma geral sobre as etapas de um estudo de revisão sistemática.

Figura 4 - Descrição geral sobre o processo de revisão sistemática da literatura Fonte: Sampaio e Mancini (2007, p. 84)

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encontrados oitenta e quatro (84) resultados, em seguida aplicou-se os seguintes filtros: período que foram publicados nos últimos 5 anos, sendo selecionados cinquenta e seis (56) artigos; revisão por pares ou peer review, alcançando o resultado de quarenta e oito (48) artigos.

Figura 05 – Desenho de Pesquisa

Figura 05 – Desenho de Pesquisa Fonte: Elaborado pela autora (2019)

Após a seleção os trabalhos científicos selecionados, que foram submetidos a leitura do título e resumo, foram escolhidos artigos que tivessem relação com tema e as palavras-chaves. Após a leitura, foram identificados 13 artigos, para realizar a leitura na íntegra. Foram selecionadas oito publicações que atenderam os critérios de seleção proposto por esta autora.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

O resultado obtido após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão foi de oito artigos. A síntese dos resultados apresentada no Quadro 1, traz os artigos organizados da seguinte forma, autor, ano de publicação, periódico, Tipo de pesquisa, objetivo e contribuições.

Quadro 1 - Síntese de Revisão Sistemática

Artigo Tipo de

Pesquisa

Objetivo Contribuições dos

artigos Sanches et al. (2018) Revista Metropolitana de Sustentabilide Estudo de caso

Quais fatores possuíam correlações significantes entre a gestão ambiental do Walmart da cidade de Campo Grande/MS e a percepção dos consumidores. Percepção do consumidor, fornecedores, comunicação e ações internas e perfil de consumo. Andreoli, Lima e Prearo (2017) Revista Eletrônica Administrativa Experimento

Analisar a percepção dos consumidores acerca dos selos verdes de acordo com quão conhecidos esses selos são e segundo seu próprio perfil de consumo verde.

A ineficácia da prática de adoção de selos verdes Pelas empresas, que enfrenta para conseguir comunicar seu diferencial atrelado à causa

Oliveira, Correia e Gomez (2018)

Discutir como inovações sociais podem contribuir para a promoção do consumo

Inovação social, influenciando na promoção do consumo

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Fonte: Elaborado pela autora (2019)

O estudo realizado por Sanches et al. (2018) buscou identificar a percepção dos consumidores de um hipermercado de Campo Grande – MS, através das práticas de gestão ambiental, identificando o nível de consciência ambiental do consumidor. Os resultados foram obtidos através da aplicação de um questionário que abordou as dimensões e as respectivas variáveis percepção do Consumidor, Fornecedores, Comunicação, Ações Internas e Perfil.

Desenvolvimento em questão

Ensaio teórico sustentável, analisando as possibilidades e os desafios inerentes a este processo. Para tanto, em termos metodológicos, foi realizado um ensaio teórico.

sustentável, provocando novas relações sociais de

produção e trabalho.

Silva et al. (2017) Pretexto

Estudo de caso

Como uma organização socialmente responsável desenvolve ações para o consumo sustentável junto a sua comunidade?

Ações voltadas da produção à entrega do produto, conscientização da população por meio de

mídias sociais, engajamento com a comunidade local, promovendo mudança de comportamento através da comunicação Pastore et al. (2015) Mostra de Iniciação Científica, Pós-graduação, Pesquisa e Extensão - UCS Pesquisa de levantamento Estudar o comportamento dos alunos frente a questões relacionadas ao consumo consciente, ao meio ambiente e à sustentabilidade.

Os alunos em sua maioria, realizam práticas sustentáveis, como coleta

seletiva, redução no consumo de energia, buscam por produtos com

propostas sustentáveis. Braga Junior et al.

(2016) Revista Brasileira

de Marketing

Survey

O objetivo deste estudo foi analisar a influência do

greenwshing (maquiagem

verde) na percepção do consumidor para o consumo verde no varejo.

A principal contribuição do estudo para a academia foi comprovar que o consumidor ainda

não está sendo convencido com as práticas de marketing

verde e que seus produtos podem não estar

refletindo as reais condições de produção. Baccaro, Caldana e

Shinyashiki (2015)

Revista de Gestão Survey

objetivo analisar a influencia do treinamento ambiental na consciencia ambiental dos profissionais de recursos humanos Relação da consciência ambiental com treinamento ambiental. A importância da informação sobre a influência consumo sustentável. Flores e Trevizan (2015) Revista de estudo feminista

Estudo de caso investigar se, na organização e dinâmica da ecovila, os princípios do ecofeminismo estão presentes e se contribuem para a sustentabilidade ambiental da comunidade nas dimensões social, econômica e dos componentes naturais.

Os valores e os princípios norteiam o ecofemismo,

surgindo como uma organização social alternativa, de baixo impacto ambiental na comunidade a partir da criação de novos valores

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Sanches et al. (2018) destacaram que os consumidores que tiveram a percepção das práticas sustentáveis e entendem o papel do consumidor sobre consumo sustentável apresentadas pelo hipermercado possuíam um maior nível de escolaridade.

Andreoli et al. (2017) e Braga Júnior et al. (2016), em suas respectivas pesquisas, destacaram a influência do greenwashing (maquiagem verde) nos resultados. As empresas que possuem produtos com selo verde, enfrentam dificuldades quanto proposta na mudança nos hábitos de consumo.

De Oliveira, et al. (2018) identificaram que as inovações sociais podem contribuir com a promoção e a orientação do consumo sustentável, através da influência de ambientes sociais (comunidades) alternativos, devido à aplicação de valores e princípios, como por exemplo o solidarismo e cooperativismo. Aproximar a prática de consumo individual para o consumo coletivo, devido a criação de produtos alternativos, a elaboração de novas de cadeias de valores, infraestruturas de uso compartilhados. Os obstáculos intangíveis para a criação de inovações sociais no consumo sustentáveis, são os próprios atores sociais, devido às influências culturais e relações de poder.

Flores e Trevizan, (2015) investigaram assim como De Oliveira, et al. (2018), a dominância social na criação de novas práticas de consumo sustentável, em comunidades, mais precisamente na Ecovila de Piracanga. Os autores observaram que movimento ecofeminista, apresenta uma organização social alternativa de baixo impacto ambiental, promovendo valores e princípios na promoção do bem-estar da comunidade local. O movimento ecofeminista, de forma positiva, tem contribuído com soluções inovadores para a construção de uma comunidade sustentável, fundamentada através do cooperativismo e da solidariedade.

Ainda sobre as propostas de consumo sustentável, Silva, et al. (2017) identificaram a influência das causas sociais, e valores adotados pela na promoção do consumo sustentável, melhoria na qualidade de vida dos colaboradores e clientes. A empresa do ramo têxtil, objeto de estudo dos autores, através de comportamento e compromisso adotados na produção e consumo. Os autores destacaram a cultura organizacional na adoção de valores e atitudes de consumo. Dentre os principais pontos destacados pelos entrevistados está o engajamento da empresa com as causas sociais e ambientais, construindo um novo ambiente de consumo sustentável. E, por fim, a pesquisa realizada por Pastor et al. (2015), destacou um alto índice de alunos que realizavam práticas de consumo sustentável, como coleta seletiva, consumo consciente de energia e água, preocupação na escolha de produtos sustentáveis, a redução do uso de sacolas plásticas. Um fator influenciador no comportamento, está relacionado às orientações de educação ambiental, destacados pelos respondentes, critério este apresentado por Baccaro et al. (2015), que reforça a importância da educação ambiental como agente criador da consciência de consumo sustentável.

Ficou evidente nos resultados apresentados por Baccaro et al. (2015), que os colaboradores que recebiam treinamento de consumo ambiental, se destacavam no tocante a conhecimentos e práticas de consumo sustentáveis em relação aos que não receberam nenhum tipo de treinamento. A proposta do autor foi de estreitar a relação entre treinamento e consciência ambiental.

5 CONCLUSÃO

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o tema e os critérios de inclusão para o estudo de revisão sistemática. Diante dos resultados obtidos, faz-se necessário pontuar os seguintes aspectos: A quantidade de pesquisas submetidas nos últimos cinco anos apresentou um resultado com pouca expressão, ou seja, poucos resultados encontrados, considerando que alguns resultados encontrados não se enquadravam na área afim. É importante ressaltar que há muito espaço para realização de pesquisas neste tema, uma vez que, há poucas publicações sobre o assunto, embora sejam assuntos pertinentes.

Quanto as definições apresentadas pelos autores consumo sustentável é um ato reflexivo que busca traz ao consumidor satisfação pessoal, diante do impacto de curto, médio e longo prazo, em consonância com desenvolvimento sustentável.

Os resultados indicaram que o consumo consciente se ocupa não apenas com os hábitos e comportamentos no consumo, mas com as percepções e fatores que influenciam consumo consciente, como as questões sociais, ambientais, econômicas.

Embora os estudos tratassem do mesmo assunto, identificou-se nos resultados, sendo divergentes ao entendimento do tema, assim como o emprego equivocado dos temas consumo verde e consumo consciente ou sustentável.

Sugestões para novas revisões, havendo tempo suficiente para a sua consecução para a realização de outras bases de dados, aumentando o número de resultados, além de incluir nos critérios de seleção a escolha das pesquisas de acordo com o método, na intenção de diminuir o viés.

Como proposta de trabalho futuro sugere-se um estudo de levantamento sobre como as organizações sociais que estão influenciando as suas comunidades quanto à prática do consumo sustentável.

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